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Rodrigo R. Gonçalez
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AGRADECIMENTOS
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 7
CAPÍTULO I: A IRA SANTA DE DEUS REVELA A SUA GLÓRIA........................................................ 29
1.1. O Princípio do Pecado. ................................................................................................................. 34
1.2. O Pecado é Culpa Nossa.................................................................................................................... 39
1.3. A Depravação Total. .......................................................................................................................... 43
1.4. Um Deus Irado e Misericordioso..................................................................................................... 46
1.5. Deus Dispara as Flechas de Sua Ira................................................................................................. 49
1.5.1. A glória de Deus é exaltada no grande dilúvio, quando Deus derramou a Sua ira sobre
uma Terra corrompida e maculada por tanta devassidão. .............................................................. 49
1.5.2. A glória de Deus é exaltada na destruição total das cidades de Sodoma e Gomorra, as
quais eram prósperas e belas, mas que estavam contaminadas pela depravação humana........ 50
1.5.3. A glória de Deus é exaltada na libertação dos cativos hebreus que pereciam há 400 anos
sob o governo escravista de Faraó no Egito Antigo - nação que conheceu a ira de Deus por sua
desobediência. ....................................................................................................................................... 53
1.5.4. Deus é glorificado por punir os pecados de Israel, usando os assírios como vara de Sua
santa ira. ................................................................................................................................................. 57
1.5.5. Deus é glorificado por punir os pecados da Assíria, usando outros povos para destruí-la
por completo, por ela ser uma nação sedenta por sangue e idolatria. .......................................... 62
1.6. O Pecado Nos Torna Inescusáveis. .................................................................................................. 64
1.7. A Sede Pelo Cálice da Ira Divina. ..................................................................................................... 69
CAPÍTULO II: A SALVAÇÃO RESPLANDECE A GLÓRIA DE DEUS. ................................................. 71
2.1. A Salvação Predeterminada – O Decreto da Eleição Incondicional. .......................................... 73
2.1.1. Deus é o autor do Pecado? ......................................................................................................... 77
2.2. A História da Salvação é a Glória da Soberania de Deus. ............................................................ 79
2.2.1. Deus na Berlinda? ...................................................................................................................... 81
2.3. A Soberania de Deus na Salvação. .................................................................................................. 83
2.3.1. A Eleição Expressa a Soberania de Deus................................................................................. 85
2.3.2. E a salvação para todos? ........................................................................................................... 95
2.3.3. A Eleição e a Responsabilidade Humana. .............................................................................. 98
2.4. Deus é o Único e Soberano Autor da Salvação. ........................................................................... 102
2.4.1. A Deus Aprouve Realizar a Salvação Segundo os Seus Propósitos Eternos. .................... 104
2.4.2. Os Planos de Deus São Perfeitos e Infalíveis. ...................................................................... 107
CAPÍTULO III: A CRUZ DE CRISTO É O REFLEXO DA GLÓRIA DE DEUS. ................................. 112
3.1. O Preço da Redenção....................................................................................................................... 112
3.2. A Substituição na Cruz. .................................................................................................................. 116
3.5. Uma Vida Perfeita e Substitutiva. ................................................................................................. 120
3.4. Expiação e Propiciação. .................................................................................................................. 127
3.5. A Justificação Pregada na Cruz. .................................................................................................... 134
3.6. Adotados pela Cruz. ........................................................................................................................ 141
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INTRODUÇÃO
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vai funcionar, tudo vai dar certo, ainda que tudo esteja em ruínas,
caindo aos pedaços.
Esse deuszinho domesticável nos leva a negar a realidade
corrompida pelo pecado, de que a criação geme profundamente com
terríveis dores de parto, clamando por redenção. Mas, isso não
importa, deveras. Para esses adestradores de deuses, basta pensar
no sucesso e na plenitude que a realidade será transformada por um
poder que é inerente a você. É muito comum nesses modelos
filosóficos crer-se que o universo trabalha a seu favor se você
conhecer as suas leis e aplica-las à sua vida.
Quanta bobagem!
Essa blasfêmia humanista, antropocêntrica e reducionista,
incentivou-me a escrever este livro.
O apóstolo Paulo deixou bem claro que existe um único
Evangelho, uma única Boa Nova, propagada por ele e os demais
apóstolos, que constitui o alicerce doutrinário sobre o qual o edifício
da Igreja é construído durante a história. Qualquer outro que pregar
uma outra notícia que não seja a Boa Notícia, ainda que seja um
anjo do céu, ou seja, um Evangelho diferente daquele que eles
foram solenemente incumbidos, estes são chamados de malditos
(Gl. 1:8,9). Não há espaço para novas revelações, novas
admoestações, novas escatologias. A Boa e Velha Notícia da
salvação é sobre o que Deus fez, por amor do seu santo Nome,
exclusivamente para o louvor da sua glória e a alegria dos seus
eleitos.
Busco, portanto, em fraquezas, discorrer um pouco sobre essa
glória explanada nas Santas Escrituras, por meio de um de um
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Tais pessoas não têm muito tempo, ou tempo algum, para refletirem
sobre o Eterno Deus, o único Deus verdadeiro, criador dos céus e da
terra, O qual estendeu deliberadamente Sua graça salvífica sobre os
eleitos a fim de salvá-los e livrá-los da ira vindoura. Por amor, o Pai
nos transportou das trevas para a maravilhosa luz do Reino de Seu
Filho, em amor.
“Mas, esse é um assunto antigo. Precário. Desatualizado.
Despido de interesse, por estar nu em poder ou benefícios pessoais”.
Em verdade, Ele nunca foi tão atual como o momento a que
chamamos já! Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. A
verdade absoluta de Deus não sofre as corrosões da “oxigeneidade”
da brevidade do tempo. O Soli Deo Gloria (somente a Deus seja a
Glória) ecoa desde o princípio do cosmos, ou como os físicos
teóricos dizem atualmente, desde a Grande Explosão, ou do Big
Bang. Seja lá como eles queiram chamar, em Gênesis 1:1, “No
princípio, Deus...”, é uma verdade imutável e destruidora de
filosofias que buscam enterrar de uma vez por todas o Deus
Soberano.
Com o avanço tecnológico, o antigo passou a ser considerado
relíquia, descartável e não-usual, digno de um museu ou de um
colecionador. O novo é sempre mais atraente, belo, dinâmico, veloz,
multifuncional e eficiente. O antigo é usado, feio, lento, possui
funções limitadas e ineficientes para suprir as necessidades do
mundo globalizado. Não diferente dos aparatos eletrônicos,
automóveis e computadores pessoais, a humanidade descartou a
Verdade das Santas Escrituras por considerá-las frágeis ante uma
época tão avançada e evoluída. Prova disso é que as próprias igrejas
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igreja que se diz evangélica hoje, é sentar-se para ouvir uma palestra
motivacional de como ser um vencedor e utilizar-se do santo nome
de Cristo como uma fórmula mágica para vencer suas debilidades
emocionais e de preparo. Ao sair de tal culto, a pessoa deve estar
plenamente feliz, curada e satisfeita consigo mesma. E, ai se não
estiver feliz! Ai se não for curada! Ai se tal culto não lhe atendeu em
todas as suas expectativas! Vai falar mal do pastor, do ministério de
louvor, da irmã ou irmão que se sentou ao lado e não deixou que
assistisse ao culto, ou mesmo do som que parecia estar muito alto,
ou baixo demais. Plena insatisfação pela não aplicabilidade urgente
do sermão em suas breves necessidades.
Esse tipo de religiosidade gira em torno do que o homem é
capaz de fazer, os quais quantificam sua magra justiça de forma
mensurável com o objetivo de obter ou não o louvor de Deus. Esse
tipo de religião diz respeito a obter coisas de Deus. Como
consequência, esse pseudo evangelho da religiosidade oferece aos
seus fregueses um jesus que o tornará sempre saudável, rico, feliz e
bem-sucedido em tudo o que você fizer. Nesse tipo de religiosidade,
deus mais se parece com um mordomo pronto a servi-lo naquilo que
você entende ser a sua necessidade imediata. Porém, o Evangelho
bíblico é sobre Deus, o nosso único e verdadeiro tesouro, e afirma
que por Ele devemos anelar, a Ele devemos ansiar, em toda e
qualquer circunstância, que sejamos pobres ou ricos, saudáveis ou
enfermos, saltitantes de alegria ou em rios de lágrimas. Deus, o
nosso maior e mais belo objeto de amor, louvor e ações de graças.
Mas, no cenário atual, muitos pastores e líderes cristãos estão
engajados no sucesso de seus ministérios e de suas mega-igrejas ao
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Deus! Que orgulho de sua beleza e de seu poder! Como era altiva
sua influência do louvor a Deus nos céus! Adorava a Deus com o
coração corroendo-se de inveja! Seu anseio era sentar-se no trono
do Eterno e tomar o lugar exclusivo da adoração! Foi banido de uma
vez por todas diante da face de Deus, sendo arrebatado
violentamente para longe da glória divina! Amor tornou-se ódio e
louvor em palavras de desprezo e idolatria. Como eras belo, e
tornar-te tão vil e desprezível, ao ponto culminante da mais alta e
inflamada ira de Deus e do fogo eterno (Isaías 14:12-15)!
Assim, tomado por inveja e ira, tentaste o homem feito da
essência que sempre almejara, a imagem e semelhança do Pai.
Comercializou com esse a glória que pensavas ser para ti devida,
mas que nunca a receberás. Aliás, parecia ser um comércio justo, de
algumas moedas por toda uma glória. Mal sabia o homem que
estava trocando as mais elevadas riquezas de sua existência, a glória
de Deus, por um “prato frio de lentilhas” que lhe saciou a fome
apenas quando ingerido! Na realidade, esta fome também não
existia, mas foi audaciosamente manipulada ao ponto de tornar-se a
fome do conhecimento do bem e do mal.
Em nossa era pós-moderna ele conseguiu enganar a muitos
dizendo a bilhões de pessoas, primeiro, que ele não existe. Talvez,
ele argumente assim: “Eu sou uma invenção da carente mente
humana. Vocês não precisam de mim. Sou irrelevante quanto à
miséria de suas vidas. Vocês mesmos são responsáveis por isso.
Deixem-me fora dessa”. Em segundo lugar, a astuta serpente
convence as pessoas de que o pecado é muito normal, intrínseco a
elas, que “não tem jeito de resolver esse probleminha”. Devemos,
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Porém, Adão e Eva não são culpados do nosso pecado. Eles são
culpados dos pecados deles. O casal primordial é a semente de toda
a humanidade. Uma vez corrompidas a sementes, toda a plantação
fica comprometida. Portanto, nós somos os culpados dos nossos
próprios pecados. Nosso pecado é exclusivamente nosso. Isso
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parece ser redundante, mas o nosso próprio pecado nos faz lançar a
culpa dele nos outros, o que é pecado.
Escreveu João Calvino: “Ao vermos nossa condição
miserável desde a queda de Adão, toda a confiança e vanglória
desmoronam, e nos coroamos de vergonha e nos sentimos
verdadeiramente humildes”. Assim, assumindo a culpa e não a
lançando ao jazigo de mortos, devemos ter a plena consciência que
estamos mortos espiritualmente e necessitamos com urgência do
poder de Deus a fim de sermos ressuscitados de nossas iniquidades!
Sobre isso, Charles Spurgeon diz que a “queda de Adão é nossa
queda; caímos nele e com ele; sofremos da mesma maneira;
lamentamos a ruína de nossa própria casa, deploramos a
destruição de nossa própria cidade, quando nos detemos para
captar estas palavras escritas de forma tão clara que não podem
ser mal interpretadas: ‘A inclinação da carne’ (esses mesmos
desígnios que uma vez foram santos, e que passaram a ser
carnais), ‘é inimizade contra Deus’ (Romanos 8:7)”.
Essa inimizade não é apenas uma característica
intrínseca da carne, mas é a própria carne. Sua inclinação
constitui o desejo único de pecar e desobedecer a Deus.
Assim, nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos
porque somos pecadores e estamos destituídos da glória de Deus. É
a natureza humana pecar e odiar a Deus. Por isso, o homem pecador
será penalizado por seu crime (pecado) justamente. E, no dia do
julgamento do grande trono branco, todos os pecadores não
arrependidos de suas maldades serão julgados segundo as suas más
obras, que praticaram de forma acintosa e proposital contra Deus.
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que não consegue fazer o bem. Você pode amar o orgulho de tal
forma, que não consegue ser humilde. Você pode amar a si mesmo
de tal forma, que não consegue amar a Deus. Não há como você ser
pior do que já é. Você é mal ao extremo, mas a graça de Deus que
está sobre você o impede de cometer atrocidades ainda piores. Sem
a graça de Deus, seus pensamentos são trevas, e suas atitudes e suas
palavras são totalmente depravadas e rebeldes. Por isso, mesmo que
uma pessoa não conheça a Cristo, ainda assim ela não pode ser tão
má quanto desejaria que fosse, pois a graça de Deus a impede disso.
Essa é a chamada graça comum, estendida a todos.
Importa então que concordemos com Piper e que até mesmo
nossa falsa bondade está condenada pela nossa transgressão contra
Deus. Logo, a depravação é total no sentido de que estamos
totalmente mortos em nossas transgressões e ofensas, em todas as
coisas. A palavra transgressão vem do hebraico peshá, derivada do
verbo pashá, que faz referências aos verbos revoltar (2 Reis 8:20),
ofender (Provérbios 18:19) ou no sentido de ultrapassar um
limite (Jeremias 3:13). Transgredir é o ato de violar a lei de Deus
e transpor os seus limites, desobedecendo-lhe os mandamentos. E
foi assim desde o princípio. Todos se rebelaram e ofenderam a Deus
distanciando-se Dele cometendo os mais diversos tipos de torpezas
e iniquidades.
Por muitas vezes pergunto-me como um homem totalmente
caído e distante de Deus, como descrito nos versículos acima de
Romanos, pode servir de motivos para glorificar o nome de Deus.
Ou como as coisas por ele criadas e adquiridas podem glorificar a
Deus. Ou ainda como sua vida pode glorificar a Deus. Penso, dessa
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Muitos alegam que Deus não pode ser irado, mas apenas
bondoso e misericordioso. Mas Deus é o Grande Juiz, justo e fiel. Se
Ele é justo, deve punir o pecado com severidade conforme a Sua
Palavra. Assim como Satanás está condenado por toda eternidade
por sua desobediência, mentira e assassinato, os filhos do diabo
também estão. E quem são os filhos do diabo? São todos aqueles
que fazem a vontade dele e praticam seus anseios. O pecado é como
um arreio ou um cabresto que guia o homem a realizar todos os
anseios de seu coração perverso. O pecado praticado é morte
espiritual e total separação de Deus. O Senhor é amor, bondade e
misericórdia. O Senhor é juiz, pratica o juízo e é irado contra o
pecado. A balança de Deus não pende com prioridade para um em
detrimento do outro. Deus é em sua essência. Esses são os atributos
de Deus.
Interessante que quando a polícia prende e a justiça humana
condena ao encarceramento um pedófilo, um assassino ou um
detrator qualquer, todos compreendem que foi feita justiça pela
condenação do crime praticado. Um juiz que é justo e bom
obviamente condenará o criminoso culpado a uma sentença justa –
nem todas as vezes, porém, isso ocorre, por causa do pecado
intrincado nos sistemas humanos – e todos nós, com o nosso fraco
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Por fim, a nação grita com dores de parto pela morte de todos
os seus primogênitos. Inclusive Faraó, que contempla o falecimento
de seu filho amado. O imperador egípcio, enfim, cede ao clamor da
ira santa de Deus. Seus deuses, os quais eram dezenas, nada
puderam fazer, pois são todos falsos. Meras imagens de escultura de
madeira e gesso. Porém, mesmo em meio ao clamor da angústia, ele
não reconhece o Senhor de Moisés como o Deus de toda a Terra. E
perece por isso, sem que haja cura. Um coração inquebrantável,
idólatra e profano, sem arrependimento, que contemplou e não se
rendeu à fúria do Eterno, pois, segundo as Santas Escrituras, Deus
soberanamente quis demonstrar a sua glória e a força do seu poder
endurecendo o coração de um rei ímpio e profano (Romanos
9:17,18).
O povo hebreu saiu triunfante a peregrinar no deserto, com
todas as riquezas do Egito, para a glória do seu Deus. E ainda que
um mar ousado se atreveu a deter a marcha desse povo rumo à
Canaã, o Senhor lhe cerrou ao meio, e fez os filhos de Israel
passarem em terra seca no seu interior. Porém, para o exército
pagão, as muralhas de água ruíram sobre eles, exterminando a
todos, para a glória de Deus e alegria de seu povo.
Para os filósofos humanistas pós-modernos, os próprios
egípcios se autocondenaram; a parede de toneladas de água
simplesmente ruiu sobre eles, por qual motivo for; gravidade,
talvez; Faraó e todo o seu exército subjugaram-se por erros de
estratégia, afobação, acaso ou outra interpelação humana falível.
Mas, não é isso que relatam as Escrituras. A narrativa histórica, e
posteriormente a sua interpretação, como na carta de Paulo aos
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como a lama das ruas. Ainda que ele não cuide assim,
nem o seu coração assim o imagine; antes no seu
coração intenta destruir e desarraigar não poucas
nações. Porque diz: Não são meus príncipes todos eles
reis? Por isso acontecerá que, havendo o Senhor
acabado toda a sua obra no monte Sião e em
Jerusalém, então castigarei o fruto da arrogante
grandeza do coração do rei da Assíria e a pompa da
altivez dos seus olhos. Porquanto disse: Com a força da
minha mão o fiz, e com a minha sabedoria, porque sou
prudente; e removi os limites dos povos, e roubei os
seus tesouros, e como valente abati aos habitantes.
Porventura gloriar-se-á o machado contra o que corta
com ele, ou presumirá a serra contra o que puxa por
ela, como se o bordão movesse aos que o levantam, ou
a vara levantasse como não sendo pau? (Isaías 10:5-
8; 12, 13, 15).
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Por isso, cuidemos para que a ira de Deus não se inflame ainda
mais contra nós, e não nos achemos culpados, aptos a recebermos
essa terrível ira!
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Cristo deseja salvar a todos, afirma que ele morreu por muitos.
“Muitos” não são “todos”. A vontade de Deus seria salvar todos, mas
a Sua vontade implica em ter misericórdia de uns e não de outros.
A vontade revelada de Deus expressa o Seu amor para com
todos os homens e o Seu desejo de salvar a todos da escravidão do
pecado. Porém, sua vontade oculta (Deuteronômio 29:29)
demonstra que apesar do desejo de salvar a todos, Deus escolheu
muitos eleitos para a salvação, porém não todos.
Precisamos compreender que, no contexto bíblico, a povo que
era chamado “de Deus” eram os judeus, aos quais, desde o
princípio, Deus teve um relacionamento especial durante toda a
antiga revelação. Nesse contexto, eles pensavam que a salvação
pertencia somente a eles; uma vez que a eles foram dadas as leis e o
conhecimento messiânico; a circuncisão; a Páscoa; o próprio Cristo,
sendo judeu, descendente de Davi, chamado de a raiz de Jessé.
Portanto, na mente judaica, a eficácia da salvação ou de um
relacionamento salvífico com o Deus criador seria exclusividade
unicamente deles.
Quando as Escrituras referem-se a “todos”, então, ela traz a
revelação divina de que a salvação não é pertencente apenas a um só
povo - o povo judeu. Ela é extensível a todos os povos, de todas as
línguas, tribos, raças, nações e etnias. Os eleitos de Deus estão
espalhados em todas as nações do mundo. Mas não é o mundo todo.
Compreenda.
O apóstolo Pedro obteve essa revelação divina por meio de
uma visão, como relatada em Atos 10:11-16. Pedro, então um
legítimo judeu, era um dos cristãos que pensava na exclusividade da
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Não entender a eleição não significa que ela não seja bíblica.
Ela o é ainda que não a compreendamos perfeitamente. Senão o
apóstolo Paulo, cheio do Espírito Santo, não escreveria versículos
como esses na carta aos Romanos, talvez o maior compêndio da
síntese teológica de toda a Bíblia.
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Ainda que você afirme que nunca vai aceitar a salvação dessa
forma, se acaso Deus lhe escolheu para aceitá-la, um dia ela lhe será
irresistível. Caso a graça divina ainda lhe seja resistível, é porque o
Senhor predeterminou que assim o fosse, cobrindo-lhe os olhos com
escamas por período de tempo indeterminado até que elas lhes
sejam tiradas e caiam por terra. Pois, quando você a enxergar sem
as escamas, ela será tão irresistível a você que não haverá como
rejeitá-la. De forma alguma! Ainda que você pense querer fazê-lo,
não conseguirá. Aliás, você nem mesmo pensará sobre isso.
Pensar que o Cristo Verbo é o próprio Deus, em quem foram
realizadas e sonhadas todas as coisas, as quais Nele subsistem; o
qual estava com Deus na eternidade, antes da fundação do mundo,
entregou-se a si mesmo em favor dos escolhidos numa morte
terrível de cruz, em favor dos nossos pecados, ressuscitando dos
mortos ao terceiro dia pelo poder do Espírito Santo e sendo assunto
aos céus após o quadragésimo dia; o qual agora está assentado à
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Dizer que o pecado foi expiado implica afirmar que ele foi
eliminado – removido - da vida de todo aquele que recebe a Cristo
pela fé, segundo os propósitos de Deus. O verbo expiar possui a raiz
hebraica do verbo kaphar, o qual pode significar basicamente
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