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Émile Durkheim, influenciado por Augusto Comte, buscou distinguir a Sociologia das ciências

naturais, estabelecendo-a como ciência social. Segundo ele, a divisão do trabalho deve ter um
caráter moral, pois ela determina os traços essenciais de constituição da sociedade.

Durkheim foi influenciado pelos desdobramentos históricos dos séculos XVIII e XIX. Um deles foi a
Revolução Industrial, que alterou muito o cenário da Europa, com muita produção de mercadorias e
a Inglaterra se tornando o centro de organização da vida social. Outro foi a Revolução Francesa,
marcada por grandes transformações político sociais estruturais. O Feudalismo e todas as suas
características foram destruídas e instaurou-se a sociedade capitalista. O que era da igreja passou a
ser do estado, e ideias de liberdade foram elaboradas.

Com tantas transformações, Durkheim tentou entender como uma sociedade com divisões de
trabalho tão explícitas se integravam socialmente. Ele concluiu que quanto mais divisão de trabalho
houver, mais os indivíduos d sociedade são diferentes entre si

Com isso Durkheim observa a coesão social. Quando a divisão de trabalho é grande em uma
sociedade, há uma dependência recíproca entre os indivíduos, e é essa dependência q forma a
coesão social nessa sociedade.

Um exemplo de sociedade com baixa divisão de trabalho é uma sociedade feudal. Como o que é
produzido em parte vai para o Senhor Feudal e o restante é para a subsistência, quase não há divisão
de trabalho, havendo assim muita semelhança entre os indivíduos. Já uma sociedade industrial, por
haver muita divisão de trabalho, os indivíduos são bem diferentes entre si.

Para refletir sobre a divisão de trabalho, Durkheim desenvolveu outros conceitos importantes, como
o fato social, fundamental para determinar o que é da Sociologia ou não. Os fatos sociais seriam,
então, formas de pensar, sentir e agir que exercem uma força externa sobre os indivíduos.

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