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“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 Jo 1:7
Introdução
Segundo por que Jesus ensinou aos seus discípulos que a união entre eles testificaria da
presença do próprio Cristo na Igreja: “a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai,
em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me
enviaste”. Jo 17:21
E em terceiro, por uma questão lógica: Uma Igreja desunida terá dificuldade de crescer,
pois, não passará uma boa mensagem para os de fora. Sobre esse assunto, o escritor
Loweel Bailey, em seu livro 25 segredos para derrotar a crise da comunhão, diz: “...
a desunião e a falta de amor entre os cristãos podem levar os perdidos a duvida de que
essa gente realmente esteja seguindo a Jesus. Pior ainda, por notar que os cristãos não
se salvaram do seu egoísmo, eles podem duvidar que Jesus seja “verdadeiramente o
salvador do mundo” (Jo 4:42)
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
auxiliadora que lhe seja idônea.” Gn 2:18
Em Gênesis 1 e 2 até o verso 17 Deus cria todas as coisas e as sustenta pelo poder da
Sua palavra. No processo de criação, por várias vezes, nós vemos Deus criando e
dizendo que aquilo que Ele havia criado era bom. Porém, em Gênesis 2:18, Deus diz
que algo não estava certo, Deus vê algo que não o agrada, e pela primeira vez Deus vê
algo que não era bom. Não era bom que o homem vivesse solitário ou sozinho.
Deus não nos fez para vivermos isolados como ilhas, a vida que Ele nos deu precisa ser
compartilhada.
Baseado no texto de Genesis 2:18, podemos dizer que fomos feitos para o outro. Deus
viu que Adão não poderia estar sozinho porque ele foi criado para alguém. Eva também
foi criada no mesmo propósito para o outro.
1. O conceito de comunhão
“1 Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! 2 É como o óleo precioso
sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de
suas vestes. 3 É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali,
ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre.” Sl 133:1-3
Comunhão é a tradução portuguesa mais comum para a palavra grega koinomia. Essa
palavra traz a ideia de fraternidade, associação, participação conjunta, relação íntima.
De acordo com o Novo Testamento, a comunhão tem a ver com aquela relação pessoal
que os cristãos gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos com
Jesus Cristo.
Quem estabeleceu essa relação foi o Espírito Santo, que habita em todo cristão, unindo-
o a Cristo e a todos que são de Cristo. Essa associação pode ser percebida nos seguintes
aspectos:
O texto de Atos 2:41-47 reflete bem a ideia bíblica de comunhão. Esse texto também
nos ensina que a responsabilidade da comunhão na Igreja não é apenas dos líderes, mas
de toda a Igreja, isto é, você é responsável por fazer a comunhão da sua Igreja dar certo.
“41 Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo
de cerca de três mil pessoas. 42 Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à
comunhão, ao partir do pão e às orações. 43 Todos estavam cheios de temor, e muitas
maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Todos os que criam mantinham-se
unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam
a cada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no
pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições,
com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o
povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.” At 2:41-47
A comunhão pode ser classificada como uma experiência subjetiva, ela precisa de um
mecanismo prático para que seja percebida. Um exemplo do que estou falado se refere a
comunhão dos crentes com Cristo. Existem laços que nos unem a Cristo, fazemos parte
do seu corpo místico, entretanto, essa relação é invisível, não pode ser vista, somente
percebida.
A mutualidade faz da comunhão uma via de mão dupla. Um irmão se dispondo a fazer o
bem a outro irmão, que por sua vez corresponde fazendo a mesma coisa. A relação é
recíproca.
Entretanto, a mutualidade não está limitada ao que eu faço de bom pelo outro, mas
também o que eu deixo de fazer de prejudicial pelo outro. Nesse caso existem dois
aspectos, um positivo (eu faço o bem) e outro negativo (eu deixo de fazer o que é ruim).
Você ajuda a sua Igreja a ser mútua? 6
“É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e
desce para a gola de suas vestes.” Sl 133:2
O Espírito Santo é o poder de Deus e este poder está em você. O Espírito Santo é a
unção de Deus sobre nós. Mas, quando estamos juntos em comunhão, essa unção é
potencializada e este poder pode ser liberado de forma explosiva sobre nós. Gn 11:9
O óleo representa a unção na Palavra de Deus. O azeite era um elemento muito versátil
no mundo antigo, ele servia para virtualmente qualquer coisa e simboliza a provisão
completa da unção do Espírito. O fato de o Salmo 133 nos dizer que a comunhão libera
o óleo é algo muito precioso. Quando estamos unidos aos nossos irmãos, esse óleo
desce da cabeça, que é Cristo, e alcança todos os membros.
O uso do óleo entre o povo de Israel é um retrato claro da provisão completa da unção
para o povo de Deus hoje. Todas essas coisas vêm sobre nós porque estamos unidos aos
irmãos na agradável comunhão do Corpo de Cristo.
a. O óleo é Alimento
A primeira utilidade do azeite estava na preparação dos alimentos, sendo ele mesmo, na
verdade, um alimento. No mesmo princípio, nós precisamos receber periodicamente
uma porção da unção de azeite do céu como alimento. Quando deixamos de nos
alimentar dessa unção, somos enfraquecidos e nos sentimos incapazes de fazer a
vontade de Deus. A unção, portanto, é alimento.
Você sabia que a comunhão nos alimenta? Sim, a comunhão libera o óleo que nos nutre.
A segunda utilidade do azeite nos dias antigos estava na feitura de sabão. A unção do
azeite também tem a função de limpar e purificar as nossas vidas. Quando digo
purificar, não me refiro propriamente à purificação do pecado, mas à purificação da
sujeira do mundo. A morte do mundo nos contamina e nos faz ficar insensíveis a Deus.
A unção, então, nos purifica da poeira da carne que nos contamina. Todos nós
testificamos que, quando estamos na comunhão dos irmãos, nossos pés são lavados da
poeira do mundo.
c. O óleo é combustível
O azeite também era usado pelo sacerdote para ungir e consagrar pessoas e coisas a
Deus, como também era usado pelo médico como remédio. A unção é também para
consagração. O propósito de Deus somente pode ser cumprido por meio da unção. O
suprimento de Deus para nossas vidas vem somente pela unção e todo jugo do pecado
pode ser quebrado e destruído pelo poder da unção. Quando estamos em comunhão, os
jugos do pecado e do diabo são quebrados e experimentamos o refrigério de Deus.
e. O óleo cura
Um aspecto importante da unção está em Tiago 5:14, em que o autor nos manda ungir
os enfermos para serem curados. Há cura disponível para o povo de Deus na comunhão
dos irmãos. O óleo da cura é liberado quando estamos juntos e ministramos uns aos
outros. Sabemos que o óleo do Espírito é o suprimento completo de Deus, mas ele é
liberado quando os irmãos vivem unidos em comunhão.
A comunhão é algo realmente poderoso. Paulo chega a dizer que a igreja de Corinto
estava doente porque seus membros não entendiam a comunhão:
“Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão
por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” 1Co 11:29-
30
Quando não temos discernimento do corpo experimentamos morte e enfermidade. Se a
falta de comunhão traz doenças sabemos que a comunhão produz tudo o que já
mencionamos: alimento, purificação, combustível, libertação e, principalmente, cura.
Nesta seção vou disponibilizar uma lista de ações que podem ser desenvolvidas na
Igreja para fortalecer a comunhão entre os crentes.
O que está relacionado acima são atitudes práticas que contribuem para o bom
desenvolvimento da mutualidade dentro da Igreja. Essas atitudes são bilaterais, não
sendo responsabilidade de um pequeno grupo ou de uma só parte. Comunhão e
mutualidade é um dever de todos. Todos os membros da Igreja de igual
responsabilidade de construir um ambiente favorável ao bom relacionamento
Você faz ou deixa de fazer alguma dessas ações descritas acima?
Não consigo desvincular a vontade de Deus de ações praticas que me levam a amar meu
próximo. Também não acredito ser possível agir de acordo com a vontade de Deus sem
amor. Por essa razão, aos Romanos Paulo também escreveu: “8 A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem
ama o próximo tem cumprido a lei. 9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não
furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se
resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Rm 13:8-9
O apóstolo João também observou: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu
irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a
Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama
a Deus ame também a seu irmão.” 1Jo 4:20-21. E o próprio Cristo declarou que se
conhecerá os seus seguidores por aqueles que se amarem mutuamente (Jo 13:34). Até o
precursor de Jesus Cristo, João Batista, já mostrava que o único caminho para o Reino,
era o amor. Dizia ele ao povo: “8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não
comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que
destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado
à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao
fogo. 10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer?
Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver
comida, faça o mesmo.” Lucas 3:8-11
Repartir a túnica e dar de comer aos necessitados só pode acontecer por uma atitude de
amor. Portanto, podemos parafrasear Tiago 1:27 dizendo que a religião cristã, pura e
verdadeira, é a que pratica e ensina o amor com o seu próprio exemplo, e não
simplesmente apenas apontando para o exemplo de Cristo. Esse papo carnal de alguns
irmãos que dizem: "Olhe para Jesus, não olhe para mim", é ilegítimo e luciferiano. As
pessoas só podem contemplar Jesus e o seu agir através de homens. O amor de Deus só
pode ser manifesto através de homens. Essa é a principal razão porque devemos ser
generosos, solidários, sabendo repartir com o outro, esses são os sacrifícios que
verdadeiramente agradam a Deus e manifestam o seu amor. Hb 13:16
Conclusão
Chegamos ao fim dessa lição. Você deve ter percebido que esse tema é muito vasto e
que nossa abordagem foi bem singela. Para caminharmos com mais propriedade
teríamos que escrever uma série de muitas lições.
Mesmo sendo o nosso estudo pequeno e não abarcando todos os temas, tenho certeza de
que podemos torna-lo prático. Peço a você que sugira ao seu professor para juntos com
a classe, desenvolverem uma atividade de mutualidade. Tenho certeza que isso ajudará
você e outras pessoas a aprimorarem a comunhão da sua Igreja. Paz a todos!
“Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
auxiliadora que lhe seja idônea.” Gn 2:18
“1 Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então,
disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR. 2 Depois, deu à luz a Abel, seu
irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. 3 Aconteceu que no fim de uns
tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4 Abel, por sua vez,
trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de
Abel e de sua oferta; 5 ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-
se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. 6 Então, lhe disse o
SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? 7 Se procederes
bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz
à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. 8 Disse Caim a Abel,
seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim
contra Abel, seu irmão, e o matou. 9 Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu
irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão? 10 E disse
Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. 11 És agora,
pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o
sangue de teu irmão. 12 Quando lavrares o solo, não te dará ele a sua força;
serás fugitivo e errante pela terra. 13 Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o
meu castigo, que já não posso suportá-lo. 14 Eis que hoje me lanças da face da terra,
e da tua presença hei de esconder-me; serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo
se encontrar me matará. 15 O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar
a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não
ferisse de morte quem quer que o encontrasse. 16 Retirou-se Caim da presença do
SENHOR e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden.” Gn 4: 1-16
Caim foi o primeiro em tudo. Primeiro a ser agricultor, primeiro a ofertar mas não quis
ser o primeiro a cuidar do seu irmão.
2. A Bíblia usa 52 vezes a expressão uns aos outros. Divida isso dentro do ano e você
tem uma vez para cada semana.
A vida cristã não existe sem o outro.
COMUNHÃO E MUTUALIDADE
2 de 3
14/05/17 - Celebra Palavra 2017 VENCENDO A DESUNIÃO Fábio Guimarães
mutualidade. Mas esta vida recíproca, para ser totalmente bíblica, precisa ser
praticada pelo grupo inteiro. Além, disso, as melhores coisas da vida não
esforçado. Para que obedeçamos aos mandamentos de Deus (no caso, aos
Comunhão e Mutualidade
Estas duas palavras trazem idéias pouco distintas, mas é interessante diferenciá-las para uma
melhor compreensão. Comunhão diz respeito ao estado de um grupo e mutualidade a ação do
grupo. É uma simples relação de causa e efeito.
Comunhão significa ter em comum com o outro, no que somos e temos. É se encontrar
exatamente no estado que os cristãos primitivos se encontravam: “Todos os que criam
estavam juntos e tinham tudo em comum.” Atos 2:44
Se tivermos algo em comum, temos algum nível de comunhão. Por exemplo: temos o Espírito
em comum... uma visão em comum... um sonho em comum... temos o céu como destino em
comum... temos a vontade de Deus como alvo em comum, etc. Quanto mais termos em
comum, mais comunhão. A prática que nos leva a termos mais em comum é a mutualidade.
Quanto mais mutualidade mais comunhão.
Mutualidade é uma palavra latina que quer dizer troca um com outro, reciprocidade. No Novo
Testamento grego existem os imperativos de mutualidade, assim chamados, por terem como
característica o pronome recíproco, derivado da palavra allos (outro).
Sua função é indicar uma relação de reciprocidade, troca, intercâmbio. A tradução comum
para ele é “uns aos outros”. Chama-se imperativo de mutualidade, pois a forma do verbo que
acompanha este pronome no texto, sempre indica ordem, mandamento.
A Mutualidade Cristã é a prática do “uns aos outros”. Logo, se existe comunhão na Igreja, ela
deve se exteriorizar através da mutualidade, se não, não há verdadeira comunhão. E se os
irmãos querem que a Igreja chegue a viver a real comunhão e precisam querer, pois é um
mandamento do Altíssimo, é necessário se esforçarem para praticar a mutualidade, o “uns aos
outros”. Tal a importância desta prática que somente no Novo Testamento há a repetição por
mais de 50 vezes da expressão “uns aos outros”, ou suas variantes. Tais como:
João 17:20 e 26
1. Amai uns aos outros: (Jo 13:34-35; 15:12,17; Rm 12:10; 13:8; ITs 3:12; 4:9; IITs 1:3);
2. Ensinai uns aos outros: (Rm 14:19; 15:14; Cl 3:16; ITs 5:11; Hb 3:13; 10:25);
3. Saudai uns aos outros: (Rm 16:16; ICo 16:20; IICo 13:12; IPe 5:14);
4. Servir uns aos outros: (Gl 5:13; Jo 13:14);
5. Sujeitai-vos uns aos outros: (Ef 5:21; IPe 5:5);
6. Dê presentes uns aos outros: (Et 9:19, 22);
7. Não Julguemos uns aos outros: (Rm 14:13; Tg 4:11; 5:9);
8. O mesmo sentimento uns para com os outros: (Rm 15:5);
9. Ser hospitaleiro e receber uns aos outros: (Rm 15:7; IPe 4:9);
10. Consolar e ter cuidado uns dos outros: (ICo 12:25; ITs 4:18);
11. Não irritar, mentir ou ter inveja uns dos outros: (Gl 5:26; Cl 3:9);
12. Levai as cargas uns dos outros: (Gl 6:2);
13. Suportando e perdoando uns aos outros: (Ef 4:2,32; Cl 3:13);
14. Confessai e orai uns pelos outros: (Tg 5:16);
A Mutualidade Cristã é a prática do “uns aos outros”. Logo, se existe comunhão na Igreja, ela
deve se exteriorizar através da mutualidade, se não, não há verdadeira comunhão. E se os
irmãos querem que a Igreja chegue a viver a real comunhão e precisam querer, pois é um
mandamento do Altíssimo, é necessário se esforçarem para praticar a mutualidade, o “uns aos
outros”. Tal a importância desta prática que somente no Novo Testamento há a repetição por
mais de 50 vezes da expressão “uns aos outros”, ou suas variantes.
Todos somos mais constantes em nossa fé, quando outras pessoas caminham conosco e
nos incentivam. A Bíblia ordena que haja prestação de contas, incentivo recíproco,
mútuo atendimento e honra recíproca. Você não é responsável por todos no corpo de
Cristo, mas é responsável para com eles. Deus espera que você faça tudo que puder para
ajudá-los.” Rick Warren “Uma Vida com Propósitos” – Pg 123)
COMUNHÃO E MUTUALIDADE
A Igreja e a comunhão
Obviamente que o amor entre os membros de uma Igreja deve ser entendido a luz da
Bíblia e não do senso comum. Embora não seja o foco do nosso estudo de hoje, vale a
pena lembrar que Jesus ao expulsar os cambistas e vendedores de animais no templo
(João 2.15), não deixou de ensinar, pregar e ser o amor.
A Igreja primitiva em sua primeira assembleia foi marcada por discussões e contendas,
mas, não há informações que essa Igreja havia sido negligente quanto à comunhão.
“Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com
eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos
apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão”. (Atos 15:2). 4