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ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO E
DESEMPENHO DE UMA USINA SOLAR
FOTOVOLTAICA – ESTUDO DE CASO
USINA SOLAR DA ARENA
PERNAMBUCO
por
por
___________________________________________________________________
_______
Prof. Luciano Rodrigues Lins
Professor da disciplina Projeto de Final de Curso
___________________________________________________________________
_______
Prof. Reive Barros dos Santos, MSc.
Professor Orientador
___________________________________________________________________
_______
Prof. Alcides Codeceira Neto, DSc.
Professor Convidado
Dedico este trabalho as pessoas mais
importantes de minha vida, meus pais, Sr.
Sergio Walter e Sra. Cândida Ribeiro.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais Sergio e Cândida e ao meu irmão Felipe
jornada.
“Não sei, só sei que foi assim.” (Ariano
Suassuna, O Auto da Compadecida)
Resumo da Monografia apresentada ao curso de Engenharia Elétrica da Escola
Politécnica de Pernambuco.
06/2014
YF – Produtividade do Sistema
PR – Performance Ratio
PRSTC – Desempenho Global Padrão
GW – gigawatt
kW – quilowatt
kWh – quilowatt.hora
Wp – Watt pico
VMP – Tensão de Máxima Potência de um gerador Fotovoltaico
IMP – Corrente de Máxima Potência de um Gerador Fotovoltaico
PMP – Potência Máxima de um Gerador Fotovoltaico
ISC - Corrente de Curto-Circuito de um Gerador Fotovoltaico
VOC – Tensão de Circuito Aberto de um Gerador Fotovoltaico
PSaída – Potência de Saída do Módulo Fotovoltaico
PFV – Potência Nominal do Módulo Fotovoltaico
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO _________________________________________________ 13
1.1 Contextualização ___________________________________________ 13
1.2 Motivação do trabalho _______________________________________ 15
1.3 Objetivos__________________________________________________ 15
1.3.1 Objetivo Geral_____________________________________________ 15
1.3.2 Objetivos específicos _______________________________________ 15
1.4 Metodologia utilizada ________________________________________ 15
1.5 Estrutura da monografia _____________________________________ 16
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES ______________________________________ 17
2.1 Histórico __________________________________________________ 17
2.2 Gerador Fotovoltaico ________________________________________ 17
2.2.1 Células Fotovoltaicas _______________________________________ 17
2.2.2 Módulos Fotovoltaicos ______________________________________ 19
2.2.3 Fatores externos que modificam as características elétricas _________ 22
2.3 Inversor ___________________________________________________ 24
2.4 Sistemas fotovoltaicos ______________________________________ 25
2.4.1 Produtividade do Sistema (YF) ________________________________ 26
2.4.2 Desempenho global (PR) do sistema; __________________________ 27
2.5 Sistema de supervisão e aquisição de dados ____________________ 27
2.6 Projeto Estratégico: Chamada nº 013/2011 ______________________ 28
3. ESTUDO DE CASO _____________________________________________ 31
3.1 Modelo Econômico e Arranjo Comercial ________________________ 32
3.1.1 Modelo econômico _________________________________________ 32
3.1.2 Arranjo Comercial __________________________________________ 33
3.2 Especificação Técnica da Usina _______________________________ 34
3.2.1 Layout___________________________________________________ 34
3.2.2 Gerador Fotovoltaico _______________________________________ 36
3.2.3 Estrutura _________________________________________________ 40
3.2.4 Inversores e Transformadores ________________________________ 40
3.2.5 Linha de Distribuição e Ponto de Conexão ______________________ 42
3.2.6 Estação Solarimétrica _______________________________________ 42
3.3 Implantação _______________________________________________ 43
3.3.1 Cronograma e Pontos Críticos ________________________________ 44
3.3.2 Produtividade _____________________________________________ 46
3.4 Avaliação de Desempenho ___________________________________ 49
3.4.1 Produtividade dos Sistemas __________________________________ 49
3.4.2 Desempenho global padrão (PRSTC) ___________________________ 51
3.4.3 Desempenho Comercial _____________________________________ 53
3.5 Procedimentos de Operação e Manutenção _____________________ 54
CONCLUSÃO _____________________________________________________ 56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 57
ANEXO A – MODELO DE CONTA DE ENERGIA (COMPENSAÇÃO DE ENERGIA)
_________________________________________________________________ 59
ANEXO B – DATA SHEET (MÓDULOS FOTOVOLTAICOS) _________________ 60
13
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1
As abreviaturas: ROW vem do inglês Rest of World; MEA vem do inglês Middle East and Africa;
APAC cem do inglês Asia Pacific.
14
1.3 Objetivos
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
2.1 Histórico
2
Corrente de Curto-Circuito, ISC: medida do fluxo dos portadores de corrente quando os terminais da
célula estão no mesmo nível de referência, ou seja, curto-circuitados. (ZILLES, et. al., 2012)
3
Tensão de Circuito Aberto, VOC: É a tensão quando não a carga conectada à célula. (ZILLES, et. al.,
2012)
19
4
O espectro solar da radiação é alterado pela interação com atmosfera. Fora desta a Massa de Ar
(AM, do inglês Air Mass) é nula, por isso denominado de AM0. O espectro da radiação solar
perpendicular à superfície terrestre com raios solares atravessando uma atmosfera é denotado AM1.
AM1,5 é o espectro da radiação solar que interage com uma espessura de 1,5 atmosferas, o que
equivale a um ângulo zênite de 48 graus. (COGEN, 2012)
20
5
Há módulos de filmes finos sem molduras, em sanduíche vidro-vidro
21
a) Intensidade de irradiância;
6
O termo “radiação solar” é usado de forma genérica e pode ser referenciado em termos de fluxo de
potência, quando é especificamente denominado de irradiância solar, ou em termos de energia por
unidade de área, denominado, então de irradiação solar. (PINHO; GALDINO,2014)
23
Figura 2.6 - Curva I-V para diferentes níveis de irradiação com temperatura constante.
Fonte: (ALMEIDA, 2012)
Figura 2.7 - Razão entre potência máxima real e potência máxima calculado considerando uma
relação linear de irradiância.
Fonte: (ALMEIDA, 2012)
24
b) Influência da temperatura;
2.3 Inversor
7
Do inglês Pulse Width Modulation
26
Zilles et. al. (2012) define que o fato de um SFCR ser conectado diretamente
à rede elétrica dispensa a necessidade do uso de armazenadores de energia,
conhecidos como baterias. Os sistemas que possuem armazenadores de energia,
dependendo do dimensionamento realizado, podem desperdiçar capacidade de
geração nos momentos em que os acumuladores estiverem carregados, porque o
controlador de carga desconecta os geradores nesses momentos. Isso não ocorre
nos sistemas conectados à rede, pois esta pode ser encarada como um acumulador
infinito de energia. Como consequência, além de economizar na compra de baterias
o desempenho do sistema aumenta.
As grandes centrais fotovoltaicas seguem o mesmo princípio das plantas de
geração convencionais: envolvem a produção de energia em larga escala, em
grandes plantas solares, de acordo com a disponibilidade do recurso solar.
Experiências demonstram que o custo da energia produzida em centrais
fotovoltaicas não diminui em função da maior capacidade de produção, a exemplo
do que ocorre, por exemplo, nas centrais hidrelétricas. Nota-se que a queda do
preço da energia fotogerada está mais ligada à melhoria da eficiência das células e
aos ganhos de economia de escala no processo de fabricação dos módulos (LISITA,
2005 apud BENEDITO, 2009).
Com o objetivo de avaliar o desempenho da Usina Solar Fotovoltaica da
Arena Pernambuco, será apresentado dois indicadores de desempenho.
(2.1)
onde:
Psaída representa a potência de saída (entregue) pelo sistema no instante t, em
kW;
PFV representa a potência nominal do sistema, em kW P.
27
(2.2)
onde:
Ht representa a irradiação no plano do arranjo, em kW/m²;
Href representa a irradiação nas condições-padrão, 1 kW/m²
b) Todas as caixas de conexão dos geradores, para monitorar o estado dos fusíveis,
dos interruptores e das características elétricas (tensão e corrente) das caixas de
junção (strings boxes);
f) O sistema de segurança.
O SCADA ainda inclui medição e registro em memória de massa de
grandezas elétricas, além de transmissão dos dados via internet.
3. ESTUDO DE CASO
3.2.1 Layout
Esta usina tem uma característica peculiar, como pode ser visto na Figura 3.3,
pois sistemas solares geralmente possuem ângulo de azimute 8 de 0º, porém esta
planta possui um ângulo de azimute de -29º este ângulo foi escolhido para uma
melhor adequação do sistema de drenagem e aproveitamento da área. Este arranjo
(Figura 3.4) permite a USF uma geração anual estimada de 1.666,2 MWh. Caso a
planta obtivesse o ângulo de azimute 0º a geração anual estimada seria de 1.671,1
MWh, ou seja, houve uma redução de geração de 0,29%, quase desprezível,
quando comparado com o arranjo atual da planta fotovoltaica.
8
É o ângulo entre a projeção da normal à superfície no plano horizontal e a direção Norte-Sul. O
deslocamento angular é tomado a partir do Norte (0º) geográfico, sendo, por convenção positivo
quando a projeção se encontra à direita do Sul (a Leste) e negativo quando se encontra à esquerda
(a Oeste). (PINHO; GALDINO, 2014)
36
Inversor 840 kW
comparativa das diferentes tecnologias, com suas interfaces com o estudo do estado
da arte e análise de viabilidade comparativa.
a) Sistema Central;
b) Sistema Campo;
3.2.3 Estrutura
kWh
TRANSFORMADOR
TRIFÁSICO 50 kVA
13,8 kV 13,8 kV
Carga do Estádio
1 termômetro;
1 medidor de umidade relativa;
1 medidor de pressão atmosférica;
1 pluviômetro, 1 anemômetro (velocidade do vento);
1 veleta (direção do vento).
3.3 Implantação
b) Licença de importação;
c) Reposição florestal;
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Sistema Integrado de Comércio Exterior
46
3.3.2 Produtividade
140
120
120 108
94 95 97 97
100
80 66 79 71
63
54 Quantidade de Bases
60 43
34 Média
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Dias
400
350 306 317
Quantidade
instalados
b) Resultados;
a) Procedimentos do ensaio;
(3.1)
c) Resultados;
10
Da sigla em inglês EPC (Engineering, Procurement, Construction). Na qual o contratado tem a
responsabilidade de entregar ao contratante o produto pronto para ser utilizado.
55
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINHO, J.T. et. al.; 2014. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. 1. Ed.
Rio de Janeiro.
ZILLES, R. et. al.; 2012. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica. 1. Ed.
São Paulo: Oficina de Textos.
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