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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ENGRENAGENS ....................................................................................................... 3

1.1 - TRANSMISSÃO DO MOVIMENTO .................................................................................... 3

1.2 - TIPOS DE ENGRENAGENS ................................................................................................. 4

1.2.1 - Cilíndricas de dentes retos.................................................................................................. 5

1.2.2 - Cilíndricas de dentes helicoidais ......................................................................................... 5

1.2.3 - Engrenagens Cônicas .......................................................................................................... 6

1.2.4 - Engrenagens Sem-fim ......................................................................................................... 6

1.3 - ENGRENAGENS DE DENTES RETOS ............................................................................... 7

1.3.1 - Geometria do contato ........................................................................................................ 7

1.3.2 - Nomenclatura do dente...................................................................................................... 7

1.4 - RAZÃO DE ENGRENAMENTO ........................................................................................... 9

1.5 - TRENS DE ENGRENAGENS .............................................................................................. 10

1.5.1 - Trens de engrenagens simples ......................................................................................... 10

1.5.2 - Trens de engrenagens composto ..................................................................................... 11

CAPÍTULO 2 MOLAS...................................................................................................................... 12

2.1 - CONCEITOS INICIAIS ........................................................................................................ 12

2.1.1 - Aplicações ......................................................................................................................... 12

2.1.2 - Parâmetros geométricos .................................................................................................. 12

Apostila de Elementos de Máquinas 1


2.1.3 - Deflexão ............................................................................................................................ 13

2.2 - TIPOS DE MOLAS ............................................................................................................... 13

2.2.1 - Helicoidais de compressão ............................................................................................... 14

2.2.2 - Helicoidais de tração e torção .......................................................................................... 14

2.2.3 - Molas arruela ou de prato ................................................................................................ 15

2.2.4 - Molas diversas .................................................................................................................. 15

CAPÍTULO 3 ELEMENTOS DIVERSOS...................................................................................... 16

3.1 - PARAFUSOS ........................................................................................................................ 16

3.2 - ACOPLAMENTOS ............................................................................................................... 19

CAPÍTULO 4 QUESTÕES DE CONCURSOS .............................................................................. 22

Apostila de Elementos de Máquinas 2


Capítulo 1
ENGRENAGENS

1.1 - TRANSMISSÃO DO MOVIMENTO

• As rodas de atrito, que são um par de cilindros rodando,


são o meio mais fácil de transmitir movimento entre eixos e
podem ser internas e externas.
• Possuem as seguintes limitações: torque máximo
depende da força de atrito máxima, capacidade relativamente
baixa de torque e possibilidade de escorregamento.

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• Para haver sintonia é necessária a adição de dentes,
criando as engrenagens.
• Os círculos primitivos rolam uns sobre os outros, sem
escorregamento.
• Círculo primitivo, ou de passo, é o círculo teórico sobre o
qual todos os cálculos são geralmente baseados e o diâmetro
primitivo é o diâmetro da circunferência primitiva.
• É costumeiro referir-se à menor das duas engrenagens
como pinhão e a outra como engrenagem, ou coroa.

1.2 - TIPOS DE ENGRENAGENS


Existem várias opções de engrenagens de acordo com o uso a qual ela se destina:

• Engrenagens cilíndricas de dentes retos.


• Engrenagens helicoidais.
• Engrenagens cônicas.
• Parafuso-coroa-sem-fim.

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1.2.1 - Cilíndricas de dentes retos

• Possuem a forma de cilindros.


• Os dentes são paralelos ao eixo de
rotação.
• Utilizadas para transmitir movimento
entre dois eixos paralelos.
• Dimensionamento, fabricação, montagem
e manutenção são os mais simples.
• Geram carregamentos apenas radiais
sobre os mancais.

1.2.2 - Cilíndricas de dentes helicoidais

• Possuem a forma de cilindros.


• Os dentes são inclinados em relação ao
eixo de rotação.
• São utilizadas nas mesmas aplicações que
as de dentes retos.
• São apropriadas para cargas e velocidades
elevadas e trabalham de modo mais suave que
as de dentes retos.
• Geram carregamentos radiais e axiais
sobre os mancais.

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1.2.3 - Engrenagens Cônicas

• Possuem a forma de superfícies cônicas.


• Os dentes podem ser oblíquos ou retos.
• Utilizadas para transmitir movimento
entre eixos ortogonais ou concorrentes com
distintos ângulos entre eles.
• Exigem precisão na montagem.

1.2.4 - Engrenagens Sem-fim

• Engrenamentos entre eixos não-paralelos,


sem interseção, usualmente em ângulos retos
entre eles.

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1.3 - ENGRENAGENS DE DENTES RETOS
1.3.1 - Geometria do contato

1.3.2 - Nomenclatura do dente

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Passo circular (primitivo) 𝑝𝑐 é o comprimento de arco ao longo da circunferência do círculo
de referência medido de um ponto em um dente ao mesmo ponto no próximo dente.

𝜋𝑑
𝑝𝑐 =
𝑁

• 𝑑 é o diâmetro de referência
• 𝑁 é o número de dentes

Passo base 𝑝𝑏 é medido ao longo da circunferência de base.

𝑝𝑏 = 𝑝𝑐 cos 𝜙

Passo diametral 𝑝𝑑 é a relação entre o número de dentes e o diâmetro primitivo em


polegadas, ou número de dentes por polegada. É usado em especificações de engrenagens nos
Estados Unidos.

𝑁 𝜋
𝑝𝑑 = =
𝑑 𝑝𝑐

Módulo ( 𝑚 ) é a relação entre o diâmetro primitivo e o número de dentes de uma


engrenagem. O módulo é a base do dimensionamento de engrenagens no sistema internacional.
Deve ser expresso em milímetros.

𝑑 25,4
𝑚= =
𝑁 𝑝𝑑

Duas engrenagens acopladas possuem o mesmo módulo ou passo diametral.

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A figura ao lado mostra os tamanhos
reais dos dentes padronizados de altura
completa e de ângulo de pressão de 20° para
𝑝𝑑 = 4 a 𝑝𝑑 = 80 . Há uma relação inversa
entre 𝑝𝑑 e o tamanho do dente.

Não existe restrição teórica aos valores


possíveis do passo diametral, porém, um
conjunto de valores-padrão está definido com
base na disponibilidade de ferramentas de
corte de engrenagem.

1.4 - RAZÃO DE ENGRENAMENTO


Razão da velocidade angular 𝑚𝑉 :

𝜔𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑖𝑛𝑡
𝑚𝑉 = =±
𝜔𝑖𝑛𝑡 𝑟𝑒𝑥𝑡

Razão de torque ou ganho mecânico 𝑚A :

1 𝜔𝑖𝑛𝑡 𝑟𝑒𝑥𝑡
𝑚𝐴 = = =±
𝑚𝑉 𝜔𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑖𝑛𝑡

O sinal menos implica um engrenamento externo, e um sinal positivo, um engrenamento


interno.

Razão de engrenamento 𝑚𝐺 :

𝑚𝐺 = |𝑚𝑉 | 𝑜𝑢 𝑚𝐺 = |𝑚𝐴 |

𝑚𝐺 ≥ 1

A razão de velocidades pode ser calculada a partir do número de dentes das engrenagens
engrenadas, e estes são inteiros.

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𝜔𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑖𝑛𝑡 𝑑𝑖𝑛𝑡 𝑁𝑖𝑛𝑡
𝑚𝑉 = =± =± =±
𝜔𝑖𝑛𝑡 𝑟𝑒𝑥𝑡 𝑑𝑒𝑥𝑡 𝑁𝑒𝑥𝑡

A razão de engrenamento 𝑚𝐺 pode ser expressa como o número de dentes na engrenagem


𝑁𝑔 sobre o número de dentes no pinhão 𝑁𝑝 .

𝑁𝑔
𝑚𝑉 =
𝑁𝑝

1.5 - TRENS DE ENGRENAGENS


Um trem de engrenagens é qualquer coleção de duas ou mais engrenagens acopladas. A sua
forma mais simples é um par de engrenagens, caso em que a razão de engrenamento geralmente
está limitada a 10:1. Podem ser: Simples, Compostos ou epicíclicos.

1.5.1 - Trens de engrenagens simples


Cada eixo carrega somente uma engrenagem. A
expressão para a razão de velocidades do trem ao lado é:

𝑁2 𝑁3 𝑁4 𝑁5 𝑁2
𝑚𝑉 = (− ) (− ) (− ) (− ) = +
𝑁3 𝑁4 𝑁5 𝑁6 𝑁6

A razão de velocidades do trem simples é sempre apenas


a razão da primeira engrenagem sobre a última.

Somente o sinal da razão global de velocidades do trem é


afetada pelas engrenagens intermediárias, que são chamadas de
“vazias ou sem carga”.

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1.5.2 - Trens de engrenagens composto

Pelo menos um eixo tem mais do que


uma engrenagem.

Usada para obter uma razão de


velocidades maior que cerca de 10:1.

A razão de velocidades global do trem


é o produto das razões de pares de
engrenagens paralelas:

𝑁2 𝑁4
𝑚𝑉 = (− ) (− )
𝑁3 𝑁5

Na figura (a) tem-se um trem composto não revertido e na Figura (b) tem-se um trem
composto revertido.

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Capítulo 2
MOLAS

2.1 - CONCEITOS INICIAIS


2.1.1 - Aplicações

• Fornecer flexibilidade para permitir


distorção temporária para acesso e restauração
imediata da função.
• Fornecer aplicação controlada de força de
tração ou compressão.
• Fornecer aplicação controlada torque;
• O armazenamento e liberação de energia
pode ser um outro propósito.

2.1.2 - Parâmetros geométricos


As dimensões utilizadas para definir a geometria da mola para fins de cálculo e fabricação são:

• Diâmetro do fio d;
• Diâmetro médio da espira D;
• Comprimento livre Lf;
• Número de espiras Nt; e
• Passo de espiras p.

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O índice de mola é definido como:

𝐷
𝐶=
𝑑

O intervalo preferido para C está entre 4 e 12:

• quando C < 4, a mola é de difícil fabricação;


• quando C > 12, tem propensão à flambagem e também se entrelaça facilmente
quando manipulada em quantidades.

2.1.3 - Deflexão
Deflexão de molas helicoidais:

8𝐹𝐷 3 𝑁𝑎
𝑦=
𝑑4𝐺

Constante de mola:

𝑑4𝐺
𝑘=
8𝐷 3 𝑁𝑎

Onde:

• 𝐹 é a força axial aplicada; e


• 𝐺 é o módulo de cisalhamento do material.

2.2 - TIPOS DE MOLAS


A molas podem ser classificadas de diferentes maneiras. Quanto ao tipo de carga aplicada,
elas podem ser classificadas em:

• Molas de tração
• Molas de compressão
• Molas de torção.

Podem ser feitas de fio redondo ou fio retangular e podem estar na forma de espira ou barra
plana carregada como uma viga.

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2.2.1 - Helicoidais de compressão

• A mola helicoidal de compressão é formada por espirais.


Quando esta mola é comprimida por alguma força, o espaço
entre as espiras diminui, tornando menor o comprimento da
mola.
• Possuem intervalo amplo de carga e deflexão – fio
redondo ou retangular.
• A mola padrão possui diâmetro, passo e constante de
mola constantes.
• Molas tipo barril, em forma de ampulheta e molas de
passo variável são utilizadas para minimizar sobressalto
ressonante e vibração.
• Molas cônicas podem ser construídas com altura sólida
mínima e com constante de mola constante ou crescente.

2.2.2 - Helicoidais de tração e torção

• Molas helicoidais de tração possuem sua forma


helicoidal em que as voltas são encostadas. Além das
espiras, possui ganchos nas extremidades, também
chamados de olhais
• Molas helicoidais de tração são fabricadas para fazer
força à torção, quase sempre trabalhando em torno de um
eixo e as suas hastes podem ser direitas ou curvas.

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2.2.3 - Molas arruela ou de prato

• A figura ao lado mostra cinco variedades comuns


de mola arruela, ou de prato.
• Todas proveem uma força de compressão e são
normalmente utilizadas para carregar algo
axialmente, como por exemplo fazer a terminação
de curso em um mancal.
• Normalmente possuem pouca deflexão e, exceto
no caso da Belleville, podem fornecer apenas
pequenas forças.

2.2.4 - Molas diversas

• A mola voluta fornece uma força de compressão,


porém possui uma quantidade significativa de atrito
e histerese.
• Molas vigas são, em geral, vigas engastadas e
biapoiadas.
• Mola de potência, também chamada de mola
motor ou mola de relógio, é utilizada
primordialmente para guardar energia e fornecer
torção. Ex. em relógios de corda e brinquedos.

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Capítulo 3
ELEMENTOS DIVERSOS

3.1 - PARAFUSOS
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é,
as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os
parafusos que as mantêm unidas. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da
haste e do tipo de acionamento.

A figura acima mostra a geometria padronizada dos filetes de rosca utilizados nos elementos
de fixação. Este padrão é, basicamente, o mesmo tanto para roscas unificadas (séries em polegadas)
quanto para as roscas padrão ISO (International Standards Organization, métricas).

As roscas métricas são especificadas escrevendo-se o diâmetro e o passo em milímetros,


nessa ordem. Assim, M12x1,75 é uma rosca com diâmetro nominal maio de 12mm e um passo de
1,75mm. Note que a letra M, que precede o diâmetro, é o indicativo para a designação métrica.

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As roscas ACME e quadrada são usadas quando se deve transmitir potência através de
parafusos.

Os parafusos de potência, algumas vezes denominados atuadores lineares ou parafusos de


translação, são utilizados para converter o movimento de rotação, tanto da porca quanto do
parafuso, em um movimento relativamente lento, linear, do componente acoplado ao longo do eixo
do parafuso.

𝐿
tan 𝜆 =
𝜋𝑑𝑚

• 𝜆 ângulo de avanço
• 𝐿 avanço
• 𝑑𝑚 diâmetro médio de contato da rosca

O torque necessário para elevar o peso 𝑊 é:

𝑊𝑑𝑚 𝑓𝜋𝑑𝑚 + 𝐿 cos 𝛼𝑛


𝑇=
2 𝜋𝑑𝑚 cos 𝛼𝑛 − 𝑓𝐿

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Muitas das aplicações dos parafusos de potência requerem uma superfície de encosto ou anel
de escora entre os componentes girantes e fixos. Neste caso, o torque total necessário para elevar o
peso 𝑊 é:

𝑊𝑑𝑚 𝑓𝜋𝑑𝑚 + 𝐿 cos 𝛼𝑛 𝑊𝑓𝑐 𝑑𝑐


𝑇= +
2 𝜋𝑑𝑚 cos 𝛼𝑛 − 𝑓𝐿 2

O torque total necessário para o abaixamento do peso 𝑊 é:

𝑊𝑑𝑚 𝑓𝜋𝑑𝑚 − 𝐿 cos 𝛼𝑛 𝑊𝑓𝑐 𝑑𝑐


𝑇= +
2 𝜋𝑑𝑚 cos 𝛼𝑛 + 𝑓𝐿 2

Um parafuso autotravante é aquele que requer um torque positivo para abaixar a carga, caso
contrário ele apresenta um atrito suficientemente baixo, permitindo que a carga abaixe sozinha sob
o efeito de seu próprio peso; isto é, um torque de abaixamento externo negativo deve ser aplicado
para manter a carga durante o abaixamento. Se o atrito no colar puder ser desprezado um parafuso
será autotravante se:

𝐿 cos 𝛼𝑛
𝑓≥
𝜋𝑑𝑚

Para uma rosca quadrada, essa expressão é simplificada para:

𝐿
𝑓≥ = tan 𝜆
𝜋𝑑𝑚

A eficiência é dada por:

𝐿 𝜋𝑑𝑚 cos 𝛼𝑛 − 𝑓𝐿
𝑒=
𝜋𝑑𝑚 𝜋𝑓𝑑𝑚 + 𝐿 cos 𝛼𝑛

Para uma rosca quadrada, essa expressão é simplificada para:

𝐿 𝜋𝑑𝑚 − 𝑓𝐿
𝑒=
𝜋𝑑𝑚 𝜋𝑓𝑑𝑚 + 𝐿

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3.2 - ACOPLAMENTOS
Os acoplamentos de mandíbula têm dois
cubos (frequentemente idênticos) com
mandíbulas salientes. Estas mandíbulas
se sobrepõem axialmente e se
entrelaçam torcionalmente através de
um separador complacente de borracha
ou material metálico brando.

As folgas permitem desalinhamento axial, angular e paralelo, mas podem também permitir golpes
indesejáveis.

Os acoplamentos de disco flexível são similares aos


acoplamentos de mandíbula porque seus dois cubos são
conectados por um membro complacente (disco) de
material elastomérico ou metálico-mola. Permitem
desalinhamento axial, angular e paralelo com alguma
complacência torcional, mas pouco ou nenhum golpe.

Os acoplamentos de engrenagem ou estrias usam


dentes externos curvos ou retos de engrenagens em
malha com dentes internos. Eles podem permitir
movimento axial entre eixos e, dependendo das formas
do dente e das folgas, podem absorver
desalinhamentos angulares pequenos ou paralelos
também. Eles têm capacidade para torques elevados
devido ao número de dentes na malha.

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Os acoplamentos de espiral e sanfonados são
componentes em uma peça que usam suas deflexões
elásticas para permitir desalinhamento axial, angular ou
paralelo com pouco ou nenhum golpe. Acoplamentos
de espiral (hélice) são feitos de um metal cilíndrico
sólido cortado com uma fenda helicoidal para aumentar
sua complacência.

Acoplamentos metálicos sanfonados são feitos de


lâminas finas de metais soldados em uma série de
arruelas aglomeradas, produzindo hidraulicamente a
forma de um tubo, ou por eletrorrecobrimento de
camada espessa em um mandril. Esses acoplamentos
têm capacidade de torque limitada se comparado a
outros, mas oferecem zero golpe e alta rigidez torcional
em combinação com desalinhamento axial, angular e
paralelo.

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Os acoplamentos de elo ou de Schmidt conectam dois
eixos através de uma rede de elos que permitem
desalinhamentos paralelos significativos sem cargas
laterais ou perdas de torque e sem golpes. Algumas
versões permitem quantidades pequenas de
desalinhamento angular e axial também. Esses
acoplamentos são frequentemente usados onde ajustes
paralelos grandes ou movimentos dinâmicos são necessários entre os eixos.

As juntas universais são de dois tipos comuns, o acoplamento de Hooke,


que não tem velocidade constante (CV), e o acoplamento de Rzeppa, que
tem. Os acoplamentos de Hooke são geralmente usados aos pares para
cancelar seu erro de velocidade. Ambos os tipos podem lidar com
desalinhamentos angulares bastante grandes e, em pares, permitem
desalinhamentos paralelos grandes também. Eles são usados em eixos
motores em automóveis, um par de acoplamentos de Hooke no eixo motor
da tração traseira e Rzeppas (chamado de juntas CV) em automóveis de
tração dianteira.

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Capítulo 4
QUESTÕES DE CONCURSOS

TÉCNICO(A) DE MANUNTENÇÃO JÚNIOR – MECÂNICA

• 2008

Letra A

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• 2010

Letra A Letra D

Apostila de Elementos de Máquinas 23


• 2011

Letra D Letra E

Letra C

Letra B

• 2012

Apostila de Elementos de Máquinas 24


Letra B Letra C

Letra B

Apostila de Elementos de Máquinas 25


• 2014

Letra C

Apostila de Elementos de Máquinas 26


Letra D

Letra C

Apostila de Elementos de Máquinas 27

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