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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Eletrônica Digital - Lógica Combinacional e


Seqüencial

11/08/2009 17:46 Prof. Douglas Bressan Riffel 1


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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Conceitos elementares

• O que é um sistema digital?


– “Circuito eletrônico que processa informação usando
apenas dígitos (números) para implementar suas
operações e cálculos”. (Uyemura, 2000)
– “Combinação
“C bi ã d de di
dispositivos
iti projetados
j t d para manipular
i l
informação lógica ou quantidades físicas que são
representadas no formato digital
digital”. (Tocci – Widmer,
Widmer 2001)
– “Função de transformação de um alfabeto finito de
entrada em outro alfabeto finito de saída”. ((Carro,, 2001))

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Circuitos Digitais
g

• Representação
R ã Numérica
N éi
– Analógica
– Uma quantidade é representada por outra que lhe é proporcional.
proporcional
– A quantidade pode variar de modo contínuo.
• Sistemas Analógicos - São sistemas que manipulam quantidade
fí i
físicas (
(peso, massa, etc))
– Digital
– A quantidade é representada por símbolos.
– A quantidade varia de modo discreto.
• Sistemas Digitais - São sistemas que manipulam informações (bits,
bytes etc)
bytes,

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Vantagens
g dos sistemas digitais
g

• Vantagens
– Facilidade de p
projeto,
j , armazenamento e
integração
– Operações Programadas
– Pouca sensibilidade ao ruído, à var. na fonte, ao
envelhecimento e à temperatura
• Desvantagens
– Conversão
• AD (Analógica ->> Digital)
• DA (Digital -> Analógica)

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Exemplos
p de sistemas digitais
g

• Últimas
Últi d
duas dé
décadas:
d
– Câmeras fotográficas
– Aramazenamento de áudio e vídeo (CD
(CD, DVD)
– Carburadores de automóveis
– Telefonia
– Controle de semáforos
– Efeitos em filmes
• Presente e futuro
f
– TV e rádio
– Redes de objetos: um endereço IP por objeto!
– Redes de sensores: monitoração ubíqua

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Eletrônica Digital
g

• O campo da Eletrônica Digital é basicamente


dividido em:
– Lógica
ó i Combinacional
bi i l
• Saídas dependentes única e exclusivamente das
variáveis de entrada
– Lógica Seqüencial
• Saídas dependentes das variáveis de entrada e e/ou de
seus estados anteriores que permanecem
armazenados, sendo, geralmente sistemas pulsados, ou
seja, dependem de um sinal de clock

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Lógica Combinacional

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Definição
ç
“É um sistema digital no qual o valor da saída em
qualquer instante depende somente do valor da
entrada nesse mesmo instante ((e não dos
valores anteriores).”
ERCEGOVAC

z(t ) = f ( x (t ))
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Desenho Geral

Controle

Entradas Circuito Digital Saídas

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Etapas
p de sistema

• O estudo de qualquer sistema envolve sua


especificação,
ifi ã implementação,
i l ã análise
áli e
projeto.

Especificação
(função e outras
características)
Análise Projeto
j

Implementação (rede
de módulos)

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Especificação
p ç de um sistema

• R
Refere-se
f a uma descrição
d i ã dde sua ffunção
ã ed de outras
características, necessárias para seu uso, como:
velocidade tecnologia e consumo de energia
velocidade, energia.
• A especificação está relaciona com o que o sistema faz
sem referir-se a como ele executa a operação
p ç
• A especificação deve ser a mais completa e a mais
simples possível
• Todos os detalhes necessários devem ser inclusos, mas
não aqueles que são irrelevantes.

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Implementação
p ç do Sistema

• P
Por outro lado,
l d uma iimplementação
l ã dde um sistema
i
refere-se como o sistema é construído a partir de
componentes mais simples
simples.
• Em sistemas digitais a implementação é uma rede
digital que consiste na interconexão de módulos
digitais. Esta rede depende da complexidade dos
módulos primitivos que pode variar de portas lógicas
a processadores complexos.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Análise e projeto de um
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA sistema

• Tem como objetivo a determinação de sua especificação


a partir de uma implementação
• Por outro lado o projeto consiste na obtenção de uma
implementação que satisfaça a especificação de um
sistema.
it

Especificação
(função e outras
características)
Análise Projeto

Implementação (rede
de módulos)
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Sistema Complexo?
p

• Q
Quandod o sistema
i ffor complexo,
l também
bé seráá necessário
á i usar
uma abordagem de múltiplos níveis:
– Abordagem TopTop-Down:
Down: decompõe o sistema em
subsistemas, que são eles próprios decompostos em
sistemas mais simples, e assim sucessivamente até que um
nível
í l seja
j alcançado,
l d no quall o subsistema
bi possa ser
realizado diretamente com módulos disponíveis
– Abordagem Bottom
Bottom-Up:
Up: conecta módulos disponíveis para
formar subsistemas, e esses conectados a outros
subsistemas até que a especificação funcional necessária
seja
j preenchida.
hid

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Implementação
p ç Hierárquica
q

Top Down Botton Up

sistema

Módulos

Portas
Lógicas

A C D A C D
Transistores
B B
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Projetos
j de Circuitos Digitais
g

• Metodologia
– Descrição da operação que o circuito realiza
– Desenvolvimento da representação matemática das
operações lógicas a serem realizadas pela lógica
combinacional
– Implementação do circuito a partir de um conjunto
particular de componentes

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole: operações
p ç

• São definidas algumas operações elementares na


álgebra boleana:
– Operação “Não” (NOT)
– Operação
p ç “E” ((AND))
– Operação “Ou” (OR)
– NAND
– NOR
– O
Operação
ã “O
“Ou-Exclusivo”
E l i ” (E (Exclusive-Or
l i O ou XOR)
– XNOR

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica NOT


–Éapporta Inversora
– Operador: Barra, Apóstrofo
CI 7404

A , A’ Tabela da Verdade

– Símbolo A F = A’
0 1
1 0

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica OR
– Necessita de duas ou + entradas
– Operador: +
CI 7432
F=A+B
Tabela da Verdade

– Símbolo A B F = (A+B)
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica AND


– Necessita de duas ou mais entradas
– Operador: .
CI 7408
F=A.B
Tabela da Verdade

– Símbolo A B F = (A.B)
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica NAND


– Equivalente
q a uma p
porta AND
seguido de uma NOT
– Operador: CI 7400

Tabela da Verdade
F = (A . B)’
A B F = (A.B)’
– Símbolo 0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica NOR


– Equivalente
q a uma p
porta OR seguido
g de uma NOT
– Operador:

F = (A + B)’
Tabela da Verdade

– Símbolo A B F = (A+B)’
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica XOR


– É o OU Exclusivo
– Operador:
F = (A ⊕ B)
Tabela da Verdade

– Símbolo A B F = (A⊕B)
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Álgebra
g de Boole

• Porta Lógica XNOR


– É o complemento
p da Função
ç XOR
– Operador:

F = (A ⊕ B)’
Tabela da Verdade

– Símbolo A B F = (A⊕B)’
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1

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Álgebra de Boole:
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA propriedades
p p

• Sendo
S d A A, B e C variáveis
iá i b boleanas
l
– Propriedade Comutativa
• A. B=B. A
• A+B=B+A
• A⊕B=B⊕A
– Propriedade Associativa
• (A.B).C=A.(B.C)=A.B.C
• (A+B)+C=A+(B+C)=A+B+C
• (A⊕B)⊕C=A⊕(B⊕C)=A⊕B⊕C
– Propriedade
p Distributiva
• A . (B + C ) = A . B + A . C
• A + B . C = (A + B) . (A + C)

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Álgebra de Boole:
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA propriedades
p p

– Propriedades (Leis) de Absorção


• A + A.B = A
• A + A.B = A + B
• (A + B).B = A.B
– Identidades
Id id d iimportantes
• A.B + A.B = A
• (A + B) . (A + B) = A
• A.(A + B) = A
• A (A + B) = AB
A.(A
• A.B + A.C = (A + C) . (A + B)

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Teorema de “De Morgan”
g

• Primeira
P i i LeiL i

– A.B=A+B

• Segu
Segunda
da Lei
e

– A+B=A.B

• Estes teoremas fornecem expressões alternativas


que relacionam as operações NOR e NAND.
NAND
• Ambas as leis podem ser estendidas para n variáveis.

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Mapa
p de Karnaugh
g

• Diagrama utilizado para minimizar funções


booleanas.
A B C D f
0. 0 0 0 0 0
1
1. 0 0 0 1 0
2. 0 0 1 0 0
3. 0 0 1 1 0
4. 0 1 0 0 0
5
5. 0 1 0 1 0
6. 0 1 1 0 1
7. 0 1 1 1 0
8. 1 0 0 0 1
9
9. 1 0 0 1 1
10. 1 0 1 0 1
11. 1 0 1 1 1
12. 1 1 0 0 1
13
13. 1 1 0 1 0
14. 1 1 1 0 1
15. 1 1 1 1 1
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Mapa
p de Karnaugh
g

• Diagrama utilizado para minimizar funções


booleanas.
A B C D f
0. 0 0 0 0 0
1
1. 0 0 0 1 0
2. 0 0 1 0 0
3. 0 0 1 1 0
4. 0 1 0 0 0
5
5. 0 1 0 1 0
6. 0 1 1 0 1
7. 0 1 1 1 0
8. 1 0 0 0 1
9
9. 1 0 0 1 1
10. 1 0 1 0 1
11. 1 0 1 1 1
12. 1 1 0 0 1
13
13. 1 1 0 1 0
14.
15.
1
1
1
1
1
1
0
1
1
1 F = A.C’ + A.B’ + B.C.D´
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Lógica Seqüencial

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Sistema Sequencial
q

• São circuitos capazes de armazenar informações sobre o


comportamento passado das entradas
• Os
O circuitos
i it seqüenciais,
ü i i a saída íd no tempo
t t depende
d d dad
entrada no tempo t e possivelmente também depende da
entrada no tempo anterior a t
• Existem diferentes tipos de dispositivos que podem ser
usados p
para o armazenamento a p partir de uma célula básica
de memória
x

t
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Sistemas
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Síncronos/Assíncronos
/

• De acordo com os instantes de tempo em que as entradas e


saídas são consideradas, os sistemas sequencias são
classificados em sistemas sincronos e assíncronos.
assíncronos
• Sistema Síncrono
– As entradas e saídas são consideradas em instantes no tempo
discretos que são definidos por pulsos de um sinal de sincronização
chamado relógio (clock).

X(t)

clock 1 2 3 4 5 6 7
11/08/2009 17:46 Prof. Douglas Bressan Riffel tempo
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Sistemas
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Síncronos/Assíncronos
/
• Sistema Assíncrono
– A variável tempo é contínua, de forma que os sinais de entrada e
saída são definidos em cada valor de t.

X(t)

tempo

„ Obs: os sistemas assíncronos são mais difíceis de descrever,


analizar projetar do que os sistemas síncronos.
analizar, síncronos

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Latch SR

• Elemento biestável, transparente, ou seja, sensível às


variações das entradas.
• Nome
N -> operações
õ bá básicas:
i
– Set (S), saída alta, Q=1
– Reset
R (R)
(R), saída
íd bbaixa,
i Q Q=00
• Devido aos dois possíveis estados estáveis, o bit Q=0 ou Q=1
pode ser armazenado na célula.
célula S R Q
0 0 0/1
Q’ 0 1 0
1 0 1
Q 1 1 X
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Latch D

• Um latch tipo D tem uma única entrada;


• Mantêm a saída com o mesmo valor de D.
• Latch SR + Não.

D Q
S Q
R \Q 0 0
entradas saídas 1 1

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p

• U
Um flip-flop
fli fl é um latch
l h não
ã transparente, controlado
l d pelo
l
clock. Isto significa que o valor atual da saída Q do elemento
de memória não é relacionado com o valor atual da entrada.
• Circuitos biestáveis:
– Flip = atirar ao alto ou movimento rápido
Circuito assume estado lógico alto
– Flop = queda brusca ou repentina
Circuito assume estado lógico baixo
• Um flip-flop é um circuito digital básico que armazena um bit
de informação.
• A saída de um flip-flop só muda de estado durante a transição
do sinal de clock.

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p

• EExistem
i vários
á i tipos:
i
– Flip-Flop D, Flip-Flop D com reset assíncrono
– Flip-Flop
Flip Flop D com reset síncrono
síncrono, Flip
Flip-Flop
Flop D com clock
enable
– Flip
Flip-Flop
Flop T, SR, JK
– outros.....

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flops
p SR

• Atualização pelo pulso de controle (clock);


• CK = 0, mantém as saídas;
R Q
• CK = 1, funciona = Latch SR; CK
S Q’

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p JK

• Tipo de flip
flip-flop
flop SR aprimorado,
aprimorado onde o erro
lógico foi eliminado.

J
Q

clk

K Q’

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p JK

• Tabela da Verdade
J K QA Q’A S R Qf
0 0 0 1 0 0 QA QA
0 0 1 0 0 0 QA
0 1 0 1 0 0 QA =0
0
0 1 1 0 0 1 0
1 0 0 1 1 0 1 1
1 0 1 0 0 0 QA =1

1 1 0 1 1 0 1 = Q’A
Q’A
1 1 1 0 0 1 0 = Q’A

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p JK Mestre-
Mestre-Escravo

• Para eliminar a oscilação do flip


flip-flop
flop JK, foram combinados
dois flip-flops RS como no circuito a seguir, denominado
flip-flop JK Mestre-Escravo.

A Mestre A Q
(Ativo) Escravo

Mestre ativo

B Mestre A Escravo Q=A


(Ativo)

Escravo ativo

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p JK Mestre-
Mestre-Escravo

• Tabela da verdade:
J K Q Note qque este é um circuito
sensível à descida do clock.
0 0 QA
Para continuarmos um que
0 1 0 seja sensível à subida do clock,
1 0 1 basta colocarmos um inversor
na entrada do clock.
clock
1 1 Q’A

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p JK Mestre-
Mestre-Escravo

• Com entrada Preset e Clear CL PR Q


0 0 Não permitido
0 1 0
1 0 1
1 1 Funcionamento normal

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p D ((JK tipo
p D))

• A partir de um flip
flip-flop
flop JK
JK, podemos
construir um tipo particular de flip-flop
através
é da conexão ilustrada abaixo,
obtendo um flip-flop tipo D.

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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Flip-
Flip
p-Flop
p T ((JK tipo
p T))

• A partir de um flip-flop JK
JK, podemos
construir um outro tipo particular de flip-
flop através da união de suas entradas J e K
(ilustrada abaixo), obtendo um flip-flop tipo
T.

Alterado!
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Aplicações
p ç dos Flip-
Flip
p-Flops
p

• Com a utilização
ili ã d dos flip-flops,
fli fl pode-se
d
construir circuitos:
– divisores de freqüência;
– registradores
g de deslocamento unidirecionais e
bidirecionais e
– contadores assíncronos e síncronos.
• Comercialmente temos os CIs:
– TTL 7476 (dual JK FF /sensível a borda 1->0)
– CMOS 4027 (dual JK FF/sensível a borda 0->1)

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