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CARLITO VIEIRA DE MORAES

APLICAÇÃO DO AJUSTAMENTO ÀS POLIGONAIS

D issertação apresentada como requisito


parcial à obtenção do grau de M es tre .
Curso de Pós-Graduação em C iências Geo­
désicas. U niversidade Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Dr. Sílvio Rogério C orreia de Freitas.

Co-orientador: Prof. Dr. Cam il G em ael.

CURITIBA
1997
APLICAÇÃO DO AJUSTAMENTO ÀS POLIGONAIS

POR

CARLITO VIEIRA DE MORAES

Tese aprovada como requisito parcial do grau de Mestre no Curso de


Pós-Graduação em Ciências Geodésicas da Universidade Federal do
Paraná, pela Comisão formada pelos professores:

l L u jo d b
Prof. Dr. SELVT OGERIO CORREIA DE FREITAS - Orientador
Presidente

■/

Prof. DrrCANGL GEMAEU^Co-Orientador

Prof. MSc ROMUALDO WANDRESEN- Membro

Prof. Dr. QUINTINO DAL MOLIN


Para Platão .... As Idéias são os modelos das coisas empíricas, as quais
devem a sua maneira de ser, a sua essência peculiar, à sua "participação"
nas idéias.
Johannes Hessen

iii
AGRADECIMENTOS

O autor deseja externar seus agradecimentos aos seguintes professores,


instituições e colaboradores, abaixo relacionados:

Prof. Dr. Sílvio Rogério Correia de Freitas, coordenador do Curso de Pós-


Graduação em Ciências Geodésicas da Universidade Federal do Paraná,
pela orientação desta dissertação;

Prof. Dr. Camil Gemael, professor do Curso de Pós-Graduação em


Ciências Geodésicas da Universidade Federal do Paraná, pela co-orientação
desta dissertação;

ProP Lúcia Peixoto Cherem, professora de língua francesa no


Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Federal
do Paraná, revisora do resumo desta dissertação no idioma francês;

ProP Leimin Kou, professora de língua inglesa no Departamento de Letras


Estrangeiras Modernas da Universidade Federal do Paraná, revisora do
resumo desta dissertação no idioma inglês;

Prof. Jandir Qeveha, professor de língua alemã, redator do resumo desta


dissertação para o idioma alemão;

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que forneceu dados de


medições de poligonal geodésica;

Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-


CAPES, pela bolsa de estudos concedida;

Universidade Federal do Paraná, pelo apoio logítico;

Rui N. Ferreira, Marcelo Costa e Rogério Strojsa pelos trabalhos de


edição.

iv
SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................x

LISTA DE QUADROS.......................................................................................... xi

LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS................................ xiii

RESUMO.................................................................................................................xx

RÉSUMÉ..................................................................................................................xxi

ABSTRACT...........................................................................................................xxii

ZUSAMMENFASSUNG.....................................................................................xxii

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1

2 TESTE QUI-QUADRADO DA FORMA QUADRÁTICA DO ERRO DE

FECHAMENTO................................................................................................... 9

2.1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 9

2.2 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO DO TESTE..........................................................10

2.3 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 2.2............................................................ 13

3 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO DE VARIAÇÃO DE COORDENADAS........................................ 19

3.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................19

3.2 PRIMEIRA DEDUÇÃO........................................................................................ 20

3.2.1 Equação Diferencial No Plano Para A Distância Sy............................................. 21

3 .2.2 Equação Diferencial No Plano Para O Azimute AM.............................................22

3 .2.3 Equação Diferencial No Plano Para O Ângulo aj*............................................... 23

v
3.3 SEGUNDA DEDUÇÃO........................................................................................ 24

3.3.1 Equação De Distância Observada Sit.................................................................... 24

3.3.2 Equação De Ângulo Observado aj&...................................................................... 27

3.4 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO PARA O AJUSTAMENTO...............................32

3.4.1 Primeira Etapa..........................................................................................................32

3.4.2 Iteração.................................................................................................................... 35

3.5 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 3.4.1........................................................ 36

3.5.1 Primeira Etapa..........................................................................................................36

4 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO.............................................. 44

4.1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 44

42 DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO NO PLANO. . 45

4.3 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO PARA O AJUSTAMENTO.............................. 46

4.3.1 Primeira Etapa..........................................................................................................46

4.3.2 Iteração.....................................................................................................................52

4.4 SIMULAÇÃO COM SEQÜÊNCIA 4.3 1 ............................................................53

4.4.1 Primeira Etapa..........................................................................................................53

5 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO COMBINADO.................................................................................... 62

5.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................62

5.2 DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES....................................................... 62

5.3 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO PARA O AJUSTAMENTO...............................64

5.3.1 Primeira Etapa..........................................................................................................64

5.3.2 Iteração.....................................................................................................................67
5.4 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 5.3.1.........................................................69

5.4.1 Primeira Etapa.......................................................................................................... 69

5.4.2 Iteração..................................................................................................................... 78

6 VARIÂNCIA DA ÁREA DEFINIDA PELA POLIGONALNO PLANO

TOPOGRÁFICO................................................................................................... 79

6.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................79

6.2 FÓRMULA GERAL PARA O CÁLCULO DE ÁREA EM FUNÇÃO DE

COORDENADAS RETANGULARES................................................................. 79

6.3 VARIÂNCIA DA ÁREA....................................................................................... 80

6.4 SIMULAÇÃO.......................................................................................................... 81

7 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS GEODÉSICAS PELO MÉTODO DAS

EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO............................................................................ 82

7.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................82

7.2 TRANSPORTE DE COORDENADAS E DE AZIMUTE NO ELIPSÓIDE. .. 83

7.2.1 Cálculo da Latitude................................................................................................. 84

7.2.2 Cálculo da Longitude.............................................................................................. 86

7.2.3 Cálculo do Azimute................................................................................................. 87

7.3 TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA.......................................... 89

7.3.1 Redução Dos Ângulos ao Solo...............................................................................89

7.3.2 Cálculo da Altitude Ortométrica............................................................................ 90

7.3.3 Ajustamento do Nivelamento Trigonométrico por Equações de Condição.......91

7.3 .3.1 Primeira etapa...........................................................................................................91

7.3.3.2 Iterações................................................................................................................. 94

7.3.4 Cálculo da Altitude Geométrica............................................................................. 94


7.4 REDUÇÃO DOS VALORES OBSERVADOS.................................................... 94

7.4.1 Redução Geométrica da Distância.......................................................................... 95

7.4.2 Redução Geométrica de Ângulos Horizontais....................................................... 96

7.4.3 Redução Física de Ângulos Horizontais..................................................................100

7.5 AJUSTAMENTO DA POLIGONAL GEODÉSICA............................................101

7.5.1 Primeira Etapa............................................................................................................101

7.6 APLICAÇÃO.............................................................................................................107

7.6.1 Ajustamento do Nivelamento Trigonométrico........................................................111

7.6.1.1 Primeira etapa............................................................................................................111

7.6.1.2 Iteração...................................................................................................................... 117

7.6.2 Cálculo da Altitude Geométrica............................................................................... 121

7.6.3 Cálculo do Ajustamento da Poligonal..................................................................... 122

7.6.3.1 Primeira etapa............................................................................................................127

7.6.3.2 Iteração...................................................................................................................... 141

8 ANÁLISE DOS RESULTADOS..........................................................................147

8.1 TESTE QU1-QUADRADO DO ERRO DE FECHAMENTO E OS MÉTODOS

DE AJUSTAMENTO APLICADOS À POLIGONAL TOPOGRÁFICA 147

8.2 MÉTODO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO APLICADO À POLIGONAL

GEODÉSICA............................................................................................................148

8.3 ANÁLISE MEDIANTE APLICAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TESTE

DATA SNOOPING....................................................................................................149

8.3.1 Fundamentação Teórica do Teste............................................................................151

8.3.1.1 Contribuição do erro observacional para o resíduo...............................................151

8.3.1.2Número-redundância.................................................................................................152
8.3.1.3 Resíduo padronizado.................................................................................................153

8.3.1.4Teste de hipóteses..................................................................................................... 153

8.3 .2 Exemplo Numérico da Aplicação do T este..............................................................154

9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES............................................................157

9.1 CONCLUSÕES.......................................................................................................... 157

9.2 RECOMENDAÇÕES................................................................................................ 158

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................159

IX
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

F IG U R A 1 . 1 - P o l ig o n a l f e c h a d a d e s e n v o l v i d a n o p l a n o t o p o g r á f i c o .................2

F IG U R A 1 . 2 - P o l ig o n a l a b e r t a d e s e n v o l v i d a n o p l a n o t o p o g r á f i c o ....................3

F IG U R A 1 . 3 - P o l ig o n a l g e o d é s i c a ..................................................................................................... 4

F I G U R A 2 . 1 - P o l ig o n a l t o p o g r á f ic a f e c h a d a c o m d a d o s o b s e r v a d o s ................. 14

F IG U R A 2 .2 - G r á f ic o d a d is t r ib u iç ã o d e p r o b a b i l i d a d e q u i - q u a d r a d o

PARA v = 2 ................................................................................................................................. 18

F IG U R A 3 . 1 - D i s t â n c i a s , â n g u l o s e a z im u t e s n o p l a n o ..................................................... 21

F IG U R A 3 .2 - D i s t â n c i a o b s e r v a d a ....................................................................................................2 4

F IG U R A 3 . 3 - Â n g u l o o b s e r v a d o ......................................................................................................... 2 8

F IG U R A 7 . 1 - T r a n s p o r t e d e c o o r d e n a d a s n o e l i p s ó i d e .................................................... 83

F IG U R A 7 .2 - P o l ig o n a l g e o d é s i c a ..................................................................................................... 88

F IG U R A 7 .3 - R e d u ç ã o g e o m é t r ic a d e d i s t â n c i a ...................................................................... 95

F IG U R A 7 .4 - Â n g u l o s e c ç ã o n o r m a i - g e o d é s i c a .....................................................................9 7

F IG U R A 7 . 5 - E f e it o d a a l t u r a d o s i n a l .......................................................................................... 9 9

F IG U R A 7 . 6 - E s b o ç o d a p o l ig o n a l o b s e r v a d a p e l o I B G E ................................................ 109

x
LISTA DE QUADROS

Q U A D R O 2 .1 - D a d o s o b s e r v a d o s e c a l c u l a d o s p r o v i s o r i a m e n t e ................... 14

Q U A D R O 7.1 - D a d o s d a s o b s e r v a ç õ e s d e u m a p o l ig o n a l d o I B G E 108

Q U A D R O 7 .2 - R e s u m o DAS MONOGRAFIAS d o s v é r t ic e s p a r a o a p o io d a

POLIGONAL NO S G R ................................................................................................. 1 0 9

Q U A D R O 7 .3 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS PARA O NIVELAMENTO

TRIGONOMÉTRICO...................................................................................................... 1 1 0

Q U A D R O 7 .4 - Â n g u l o s v e r t ic a is r e d u z i d o s a o s o l o .....................................................111

Q U A D R O 7 .5 - T r a n s p o r t e d a a l t it u d e o r t o m é t r ic a u s a n d o v a l o r e s

OBSERVADOS REDUZIDOS...................................................................................... 113

Q U A D R O 7 .6 - ELEMENTOS DA MATRIZ B DA Ia ETA PA ........................................................... 114

Q U A D R O 7 .7 - TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA USANDO VALORES

AJUSTADOS DA Ia ETAPA......................................................................................... 117

Q U A D R O 7 .8 - ELEMENTOS DA MATRIZ B DA Ia ITERAÇÃO............................................. 117

Q U A D R O 7 .9 - TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA USANDO VALORES

AJUSTADOS DA Ia ITERAÇÃO................................................................................ 121

QUADRO 7.10 - A l t it u d e g e o m é t r i c a ........................................................................................ 121

Q U A D R O 7. 11 - D is t â n c ia s r e d u z i d a s a o e l i p s ó i d e ....................................................... 123

Q U A D R O 7 . 1 2 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO A DISTÂNCIA

REDUZIDA AO ELIPSÓIDE........................................................................................ 124

Q U A D R O 7 . 1 3 - REDUÇÃO ANGULAR (CÁLCULO DO ÂNGULO ELIPSÓIDICO).................. 125


Q U A D R O 7 .1 4 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO ÂNGULOS

E DISTÂNCIAS ELIPSÓIDICOS................................................................................. 126

QUADRO 7. 1 5 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO VALORES

AJUSTADOS DA Ia ETAPA........................................................................................ 140

QUADRO 7.16 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO VALORES

AJUSTADOS DA Ia ITERAÇÃO.................................................................................. 146

QUADRO 8.1 - D if e r e n ç a e n t r e v a l o r e s a j u s t a d o s n a 1a e t a p a e

Ia ITERAÇÃO.................................................................................................................. 148

QUADRO 8.2 - COMPARAÇÃO ENTRE VALORES AJUSTADOS DA Ia ITERAÇÃO E VALORES

OBTIDOS A PARTIR DAS COORDENADAS AJUSTADAS................................ 149

QUADRO 8.3 - TlPOS DE ERROS GROSSEIROS............................................................................... 150

QUADRO 8.4 - NÍVEIS DE c o n f i a n ç a e v a l o r e s c r ít ic o s p a r a o t e s t e

DATASNOOPING..................................................................................... 154
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS

a - S e m i - e ix o e q u a t o r ia l d o e l ip s ó id e d e r e f e r ê n c ia

a, -ÂNGULO HORIZONTAL

a'jac - Â n g u l o h o r iz o n t a l s o b r e a s e c ç ã o n o r m a l p a r a a s p o l ig o n a is

GEODÉSICAS

ajík - ÂNGULO HORIZONTAL PARA O MÉTODO VARIAÇÃO DE COORDENADAS;

ÂNGULO ELIPSÓIDICO PARA AS POLIGONAIS GEODÉSICAS

d iag - D ia g o n a l ( r e f e r e n t e à m a t r iz d o s p e s o s d a s o b s e r v a ç õ e s )

d x, d y - C o r r e ç õ e s ( in c ó g n it a s d a s e q u a ç õ e s n o r m a i s n o m é t o d o v a r i a ç ã o

DE COORDENADAS)

e2 - Q u a d r a d o d a e x e n t r i c i d a d e d o e l ip s ó id e d e r e f e r ê n c ia

f - A c h a t a m e n t o d o e l ip s ó id e d e r e f e r ê n c ia

ín d ice a - A ju st a d o

ín d ice o - A p r o x im a d o

ín d ice c - Calculado

ín d ice i - V é r t ic e o c u p a d o d a p o l ig o n a l

ín d ice j - VÉRTICE ANTERIOR

ín d ice k - V é r t ic e p o s t e r io r

ín d ice n - NÚMERO DE OBSERVAÇÕES (ÂNGULOS E DISTÂNCIAS)

ín d ice r - NÚMERO DE EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO = NÚMERO DE OBSERVAÇÕES

SUPERABUNDANTES = NUMERO DE GRAU DE LIBERDADE


ín d ice U - NÚMERO DE INCÓGNITAS (x , y )

ín d ice T - T r a n s p o s t a d a m a t r iz

li - O bser v a ç ã o

mi - M e r i d i a n o g e o d é s ic o

p - L a d o d e p o l ig o n a l t o p o g r á f ic a

Pí - P e s o d a o b s e r v a ç ã o lj

rad - R a d ia n o s

r, - N ú m e r o r e d u n d â n c i a o u r e d u n d â n c i a p a r c i a l n o t e s t e d a ta s n o o p in g

S - ÁREA DA SUPERFÍCIE DEFINIDA PELA POLIGONAL FECHADA

t - Tangente

Wj - R e s í d u o p a d r o n i z a d o n o t e s t e d a ta s n o o p in g

x, y - C o o r d e n a d a s fix a s d e um p o n to p d a p o lig o n a l

- C o o r d e n a d a s p r o v i s ó r i a s d e u m p o n t o p d a p o l ig o n a l , o b t i d a s c o m

VALORES OBSERVADOS

z' - ÂNGULO VERTICAL OBSERVADO

z - Â n g u l o v e r t ic a l r e d u z i d o a o s o l o

za - Â n g u l o v e r t ic a l a j u s t a d o

a - N ív e l d e s ig n if ic â n c ia ( p r o b a b i l i d a d e d e r e j e it a r a h ip ó t e s e n u l a

SENDO ESTA VERDADEIRA)

ao - A z im u t e g e o d é s ic o in ic ia l ( i . e ., d a b a s e d e p a r t i d a )

ctf - A z im u t e g e o d é s ic o f in a l (i. e ., d a b a s e d e c h e g a d a )

aik . A z im u t e g e o d é s ic o d a l in h a g e o d é s i c a S ik ( n e s t a d is s e r t a ç ã o t e m

ORIGEM CONVENCIONADA A PARTIR DO SUL E SENTIDO HORÁRIO)

XIV
aid - A z im u t e g e o d é s ic o r e c ip r o c o d a l in h a g e o d é s ic a Sik

X2 - E s t a t ís t ic a d a d i s t r ib u iç ã o d e q u i - q u a d r a d o

.2
X - E s t a t ís t ic a c a l c u l a d a d a d is t r i b u i ç ã o d e q u i - q u a d r a d o

ô - C o r r e ç ã o a o â n g u l o h o r iz o n t a l , n o c a s o d a p o l ig o n a l g e o d é s i c a ,

DEVIDO À ALTITUDE GEOMÉTRICA

Ej . ERRO OBSERVACIONAL

Eh - E r r o d e f e c h a m e n t o e m a l t it u d e o r t o m é t r ic a

Ex - E r r o d e f e c h a m e n t o em c o o r d e n a d a x

Ey - E r r o d e f e c h a m e n t o em c o o r d e n a d a y

ea - E r r o d e f e c h a m e n t o em a z im u t e t o p o g r á f i c o

Ea - E r r o d e f e c h a m e n t o em a z im u t e g e o d é s i c o

e<
p - E r r o d e f e c h a m e n t o e m l a t it u d e

e *. - E r r o d e f e c h a m e n t o em l o n g i t u d e

r| - C o m p o n e n t e 1° v e r t ic a l d o d e s v i o d a v e r t ic a l

cp - L a t it u d e

X - L o n g it u d e

V - N ú m e r o d e g r a u s d e l ib e r d a d e d a d is t r ib u iç ã o d e q u i - q u a d r a d o

0 - Â n g u l o en t r e a s se c ç õ e s n o r m a is

648000f m 1 ( « '
p = ------------------ = --------------------- Fa t o r q u e t r a n s f o r m a q u a n t id a d e s d a d a s e m
7t vrad/ sai l"Vrad/
RADIANOS PARA QUANTIDADES EM SEGUNDOS DE ARCO

aã2 - V a r iâ n c ia t o â n g u l o a

cts2 - V a r iâ n c ia d a d is t â n c ia S

XV
- V a r iâ n c ia d a á r e a S

- V a r iâ n c ia d a s c o o r d e n a d a s x e y

- D e s v i o - p a d r ã o d a o b s e r v a ç ã o li

- D e s v io - p a d r ã o d o s r e s í d u o s v ,

- COVARIÂNCIA DAS COORDENADAS X e y

- V a r i â n c i a d a u n i d a d e d e p e s o a p r io r i

- V a r i â n c i a d a u n i d a d e d e p e s o a p o s t e r io r i

- C o r r e ç ã o a o â n g u l o h o r iz o n t a l , n o c a s o d a p o l ig o n a l g e o d é s ic a ,

DEVIDO AO ÂNGULO SECÇÃO NORMAL-GEODÉSICA

- C o m p o n e n t e m e r i d i a n a d o d e s v i o d a v e r t ic a l

- A z im u t e t o p o g r á f ic o in ic ia l (i. e ., d a b a s e d e p a r t i d a )

- A s s o c i a ç ã o B r a s il e ir a d e N o r m a s T é c n i c a s

- A z im u t e t o p o g r á f ic o f in a l (i. e ., d a b a s e d e c h e g a d a )

- A z im u t e t o p o g r á f ic o , c o n t a d o n o s e n t i d o h o r á r io a p a r t ir d o

NORTE

- A l t u r a d o in s t r u m e n t o n a e s t a ç ã o d e o b s e r v a ç ã o

- A l t u r a d o a l v o d e v i s a d a r e l a t iv a à e s t a ç ã o d e o b s e r v a ç ã o

- M a t r iz d a s d e r i v a d a s p a r c ia is d a s e q u a ç õ e s d e o b s e r v a ç ã o

- M a t r iz d a s d e r i v a d a s p a r c ia is d a s e q u a ç õ e s d e c o n d i ç ã o

- C o r r e ç ã o a o â n g u l o v e r t ic a l o b s e r v a d o p a r a r e d u z i - l o a o s o l o

- Co r d a en tr e o s po n to s i e k (n a r e d u ç ã o d e d is t â n c ia )

- V e t o r e r r o d e f e c h a m e n t o d a s c o o r d e n a d a s x e y d o p -é sim o p o n t o

- A l t it u d e g e o m é t r ic a
Ho, H i - H ip ó t e s e n u l a e h ip ó t e s e a l t e r n a t i v a n o t e s t e d e h ip ó t e s e s

IB G E - In s t it u t o B r a s il e ir o d e G e o g r a f i a e E s t a t ís t ic a

rK i - V e t o r d o s c o r r e l a t o s ( m u l t ip l ic a d o r e s d e L a g r a n g e ) n o m é t o d o

DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO OU DOS CORRELATOS E NO MÉTODO

COMBINADO

„Li - V e t o r d o s t e r m o s in d e p e n d e n t e s d a s e q u a ç õ e s d e o b s e r v a ç ã o

„Lai - V etor d o s v a l o r e s o b se r v a d o s a ju st a d o s

nL bi - V etor d o s v a lo r es o b se r v a d o s

rM r - M a t r iz d o s c o e f ic ie n t e s d a s e q u a ç õ e s n o r m a i s n o m é t o d o d a s

EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO OU DOS CORRELATOS E NO MÉTODO COMBINADO

Mj - Ra i o d e c u r v a t u r a d a s e c ç ã o m e r i d i a n a

MVC - M a t r iz v a r i â n c i a - c o v a r i â n c i a

NBR - N o r m a B r a s il e ir a

UN U - M a t r iz d o s c o e f ic ie n t e s d a s e q u a ç õ e s n o r m a i s n o m é t o d o

VARIAÇÃO DE COORDENADAS

Nj - G r a n d e n o r m a l o u o n d u l a ç ã o g e o id a l

„P„ - M a t r iz d o s p e s o s d a s o b s e r v a ç õ e s

Rik - R a io d e c u r v a t u r a d e u m a s e c ç ã o n o r m a l ( d a d o p e l o t e o r e m a d e

Euler)

Sjj, Sik.dik - D is t â n c ia

SA D - S o u t h A m e r ic a n D a t u m

SG B - S is t e m a G e o d é s ic o B r a s il e ir o

SG R - S is t e m a G e o d é s ic o d e R e f e r ê n c ia

UU i - V eto r d o s t e r m o s in d e p e n d e n t e s d a s e q u a ç õ e s n o r m a is n o m é t o d o

x v ii
VARIAÇÃO DE COORDENADAS

Vs, Va - Re s íd u o d a d is t â n c ia , r e s íd u o d o â n g u l o

nV i - V e t o r d o s r e s í d u o s , o b t id o d o a j u s t a m e n t o , p a r a a c o r r e ç ã o d a s

OBSERVAÇÕES

uX, - V etor d a s c o r r eç õ es ( so l u ç ã o d a s e q u a ç õ e s n o r m a is : v a l o r e s d e

dx E dy NO MÉTODO VARIAÇÃO DE COORDENADAS)

uX i a - V eto r d o s p a r â m e t r o s a j u s t a d o s n o m é t o d o v a r ia ç ã o d e

COORDENADAS

rW i - V e t o r "e r r o d e f e c h a m e n t o " n o m é t o d o d a s e q u a ç õ e s d e c o n d i ç ã o

o u DOS CORRELATOS E NO MÉTODO COMBINADO

Ahik - D if e r e n ç a d e a l t it u d e o r t o m é t r ic a e n t r e o s p o n t o s i e k

AM - C o r r e ç ã o d e n a t u r e z a f ís ic a a o â n g u l o h o r iz o n t a l

Aaik - C o n v e r g ê n c ia m e r id ia n a r e l a t iv a a o s p o n t o s i e k

A(pik - D i f e r e n ç a d e l a t it u d e e n t r e o s p o n t o s i e k

A/W - D if e r e n ç a d e l o n g it u d e e n t r e o s p o n t o s i e k

Ia - MVC DOS ÂNGULOS

ly x - MVC DAS COORDENADAS X E y DE UM PONTO DA POLIGONAL

Ia - MVC DOS AZIMUTES

IL a - MVC DOS VALORES OBSERVADOS AJUSTADOS

IL b - MVC DOS VALORES OBSERVADOS

Is - MVC DAS DISTÂNCIAS

Is, a - MVC DAS DISTÂNCIAS E AZIMUTES

IV - MVC DOS RESÍDUOS

x v iii
C o in c id e n t e

A p r o x im a d a m e n t e

D if e r e n t e

Pertence

D if e r e n ç a
RESUMO

Dadas as necessidades do controle da propagação de erros e da unicidade de


solução nos levantamentos por poligonais, nesta dissertação realiza-se uma pesquisa que
sistematiza os procedimentos de cálculo mediante a aplicação dos seguintes métodos de
ajustamento fundamentado no princípio dos mínimos quadrados: variação de coordenadas,
equações de condição ou dos correlatos e combinado às poligonais topográficas precedidos do
teste qui-quadrado (x2) da forma quadrática do erro de fechamento e sucedidos do cálculo da
variância da área para as poligonais fechadas. Às poligonais geodésicas estuda-se a aplicação
do método das equações de condição ou dos correlatos utilizando a fórmula do transporte de
azimute e as fórmulas do transporte de coordenadas geodésicas para estabelecer tais equações.
É verificada a unicidade de resultado entre os métodos mediante valores numéricos simulados
para as poligonais topográficas. Dados de observações resultantes das medições de uma
poligonal pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Estado de Santa
Catarina, Brasil, são utilizados para exemplificar o ajustamento pelo método das equações de
condição ou dos correlatos. Verifica-se também aplicações decorrentes da teoria do teste data
snooping para as poligonais topográficas.

XX
RÉSUMÉ

Puisqu’ il y a la nécessité du contrôle de la propagation des erreurs et de l’unicité


de résoudre dans les levés de terrains par les polygonales, dans cette dissertation a été
effectuée une recherche qui systématise les procédures de calcul à travers de l’application des
méthodes de compensation basées sur le principe des moindres carrés, c’est-à-dire, la méthode
des variations de coordonnées, la méthode des équations de condition et la méthode combinée
pour les polygonales topographiques précédées du test chi-carré (X2) de la forme quadratique
de l’erreur de fermeture et succédées du calcul de la variance de l’aire pour les polygonales
fermées. Sur les polygonales géodésiques a été étudiée l’application de la méthode des
équations de condition en utilisant la formule du transport de azimut géodésique et les
formules du transport de coordonnées géodésiques pour l’établissement de telles équations. On
vérifie l’unicité de résultats entre les méthodes à travers des valeurs numériques simulées pour
les polygonales topographiques. Les données d’observations en resultants des mensurations
d’une polygonal faites par YIBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dans l’État
de Santa Catarina, Brésil, sont utilisées pour exemplifier la compensation pour la méthode des
équations de condition. Pareillement on fait la vérification des applications retirée de la théorie
du test data snooping pour les polygonales topographiques.

xxi
ABSTRACT

Due to the requirements of the control o f error propagation and of the singleness in
solution in the surveyings by methods of traverses, a research is described in this dissertation
which systmatizes the procedures of calculus through the use of following adjustment methods
by the least-squares principle, i. e., variation of coordinates method, also known as differential
displacements method, condition equations method, also known as correlates method and
combined method. The chi-square (X2) test of the quadratic form of misclosures is applied
before the adjustment for the topographical traverses and in relation to the closed traverses it is
provided the estimation of area variance after the adjustment. For the geodetic traverses, the
method of condition equations (or correlates method) is applied using the geodetic azimuth
transport formula and the godetic coordinate transport formulae in order to set up its
equations. The unvarying of results is examined among the above methods through the
numerical values provided in the case of the topographical traverses. The observed data of
surveying measurements by the IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) in the
State of Santa Catarina, Brazil, are employed to illustrate the adjustment by the method of
condition equations (or correlates method). There is an evaluation applications of the theory in
the data snooping test for the topographical traverses.

XXtl
ZUSAMMENFASSUNG

Durch die Notwendigkeit der Kontrolle der Fehlerfortpflanzung und der


Einheitlichkeit der Lösung in den Vermessungen durch Polygone, wird in dieser Dissertation
eine Forschung gemacht, die das Verfahren der Berechnung durch die Verwendung der
Ausgleichungsmethoden kraft der Methode der kleinsten Quadrate systematisiert: Koordinaten
Variation, Equationen der Kondition oder der Korrelaten und Kombiniert zu den vorgängigen
topografischen Polygonen vom Test Chi-Quadrate (X2) der quadratischen Form des
Fehlerabschlusses und gefolgt von den Varianzrechnungen der Fläche zu den geschlossenen
Polygonen. Zu den geodätischen Polygonen überlegt man sich die Verwendung der Equationen
oder der Korrelaten, und benutzt dafür die Azimut transport Formel und die geodätisch
Koordinierten transport Formel um solche Equationen herzustellen. Die Einheitlichkeit der
Ergebnisse wird unter den Methoden durch den numerisch simulierten Werte zu den
topografischen Polygonen festgestellt. Daten der Beobachtung der Messungsergebnisse des
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica) einer geodätischen Polygonen werden
im Bundesstaat Santa Catarina, Brasilien, verwendet um die Ausgleichung durch der Methode
der Konditionsequationen oder Korrelaten darzustellen. Man Beobachtet auch Verwendungen
die die Theorie des Data Snooping Tests folgen zu den topografischen Polygonen.
1

1 INTRODUÇÃO

As poligonais são objeto de estudo em duas das três divisões de Torge1 para a

Geodésia. Trata-se de o mais simples tipo de levantamento que permite a obtenção das

coordenadas horizontais de pontos sendo aplicada, por exemplo, nos levantamentos cadastrais,

no fornecimento do controle sobre uma base local de apoio a levantamentos topográficos por

métodos terrestres ou fotogramétricos, a projetos de engenharia civil, e até mesmo nos

levantamentos geodésicos (TESKEY and GRUENDIG, 1985).

Existem muitas situações geométricas distintas que representam uma poligonal

conforme são tratadas nas seguintes publicações: JORDAN (1944, p. 454, 457); ASHKENAZI

et al. (1972); FAIG (1972, p. 27); BLAHA (1973); SCHENK (1975); PAPO and

PERLMUTTER (1977); PAPO atui PELED (1977); BRAND ST ÄTTER (1987); TESKEY

and MACLEOD (1988) e ABNT (1994, p. 18, item 6.5.1).

Nesta dissertação o objeto de estudo ficará restrito às poligonais representadas

pelas figuras (1.1), (1.2) e (1.3). Estas poligonais possuem as seguintes características

fundamentais.

a) forma geométrica (JORDAN 1944, p. 454, 457, ASHKENAZI et a i, 1972;

FAIG, 1972, p. 27; TESKEY and MACLEOD, 1988), dividindo-se em

poligonais fechadas (figura 1.1) e em poligonais abertas (figuras 1.2 e 1.3);

1 A Geodésia pode ser dividida em: (a) Geodésia Global, responsável pela determinação da forma da Terra
incluindo o campo da gravidade extemo completo; (b) Levantamento Geodésico, que leva em consideração a curvatura da
Terra, responsável pela definição da superfície de uma região por coordenadas de pontos de controle e (c) Levantamento
Plano (levantamento topográfico, levantamento cadastral, levantamento de engenharia) onde se obtém os detalhes da
superfície do terreno referenciados, em geral, a um plano horizontal (TORGE, 1980, p. 1).
2

b) superfície sobre a qual se desenvolvem, dividindo-se em poligonais topográficas

(figuras 1.1 e 1.2) e em poligonais geodésicas (figura 1.3);

c) sistema de referência no qual se apoiam ou são controladas (figuras 1.1, 1.2 e

1.3); e

d) p distâncias medidas e (p+1) ângulos medidos, sendo p o número total de

segmentos ou de lados (PAPO and PERLMUTTER, 1977).

A poligonal fechada desenvolvida no plano topográfico (figura 1.1) é o caso

particular das poligonais abertas desenvolvidas nesse mesmo plano. Os pontos 1 e (p+1) são

respectivamente os pontos de inicio e de término do desenvolvimento; ai, ..., ap+i são os

ângulos horizontais observados no sentido horário; S 12, ..., Sp> p+i são os comprimentos das

linhas definidoras dos lados; os pontos A e 1 têm coordenadas fixas (são pontos que definem

uma base da rede de controle); Ao e Af são respectivamente os azimutes2 topográficos inicial e

final.

FIGURA 1 . 1 - P o l ig o n a l f e c h a d a d e s e n v o l v i d a n o p l a n o t o p o g r á f i c o .

2 O azimute topográfico A* da linha de extremos i e k é definido como o ângulo entre as projeções do


meridiano e da linha ik no plano tangente em i. A* tem origem na direção norte, tem sentido horário e situa-se no intervalo
0 ^ A* < 360°
3

A poligonal aberta desenvolvida no plano topográfico (figura 1.2) possui todos os

elementos da poligonal fechada acrescentando uma outra base da rede de controle

representada pela linha definida pelos pontos C e D

FIGURA 1 . 2 - P o l ig o n a l a b e r t a d e s e n v o l v i d a n o p l a n o t o p o g r á f ic o .

A poligonal geodésica desenvolvida na superfície do elipsóide (figura 1.3) está

apoiada em duas bases distintas do Sistema Geodésico de Referência (SGR) definidas pelos

pontos A, B e C, D. Os pontos 1 e (p+1) são, respectivamente, os pontos de início e de

término do desenvolvimento da poligonal coincidentes, respectivamente com os pontos B e C;

ai, ..., ap+i são os ângulos elipsóidicos obtidos dos ângulos horizontais horários medidos na

superfície física da Terra após as reduções de natureza geométrica que compreendem as

reduções denominadas de ângulo secção normal-geodésica e efeito da altura do sinal, e a

redução de natureza física (devido à inclinação da linha vertical); S 12, ..., Sp, p+i são os

comprimentos das geodésicas3; cto e o r são respectivamente os azimutes4 geodésicos inicial e

final; ti é a projeção do meridiano5 geodésico do ponto B=1 no plano tangente neste ponto e

tp+i é a projeção do meridiano geodésico do ponto C=(p+1) no plano tangente neste ponto.

3 A geodésica está definida na seção 7.2.


4 O azimute geodésico está definido na seção 7.2.3
5 O meridiano geodésico está definido na seção 7.2.3
4

FIGURA 1.3 - P o l ig o n a l g e o d é s i c a .

O plano sobre o qual a poligonal topográfica se desenvolve é perpendicular à

vertical em um ponto de altitude ortométrica h (situado acima, sobre ou abaixo da superfície

física da Terra) e possui pontos genéricos i e k cuja convergência meridiana (Aa*) representa,

em valor absoluto, o maior valor desprezível.

A altitude ortométrica de um ponto i (hj) é a distância contada ao longo da vertical

desde o ponto i até o geóide.

A superfície física da Terra é a borda entre as massas sólidas ou líquida e a

atmosfera (TORGE, 1980, p. 2).

A convergência meridiana relativa aos pontos i e k (Aa*) é a diferença entre o

azimute da linha ik no ponto k e o azimute dessa mesma linha no ponto i. A sua expressão é

dada por:
5

Acta = f((pi,cpkA i , K ) = ^ i k sencpms e c ^ - + s e n ^ cos2<p8,

onde: <pi e (pk são as latitudes dos pontos i e k;

e Xk são as longitudes dos pontos i e k;

AX* = \ k - X it Atp* = <pk -<Pi e (pm = ^(<Pi+<Pk) ,

sen tpme sen <p; são negativos no hemisfério sul.

Esta expressão resulta valores no intervalo 0 > Aa* > 0.

Verifica-se que Aa* = 0 quando <p; = (pk = 0 ou quando Xi = A,k = 0. Portanto, em

outras situações Aa,k * 0.

Limita-se um plano topográfico por pontos i e k quando o maior valor para |Aajk|

possa ser considerado nulo.

As poligonais geodésicas são aquelas cujos valores observados são calculados

sobre a superfície do modelo geométrico mediante reduções de natureza geométrica e física, e

a convergência meridiana relativa a dois pontos i e k é considerada.

As poligonais abertas e fechadas recebem um único tratamento matemático.

O que se busca com esta dissertação é sistematizar os procedimentos de cálculo

dos dados de poligonal de modo que haja unicidade de solução com estimativas, mediante a

aplicação dos métodos de ajustamento:

a) variação de coordenadas;

b) equações de condição ou dos correlatos; e

c) combinado.

Enfatiza-se a aplicação do teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento

antes do ajustamento a fim de estimar a variância das coordenadas do último ponto mediante a
6

propagação das variâncias pré-estabelecidas e dos erros decorrentes do processo de medição

(presentes nos valores observados) para o último ponto e após a i-ésima iteração do

ajustamento, aplica-se o teste X2 da forma quadrática dos resíduos. Espera-se que o nível de

significância (a) adotado para o teste antes do ajustamento se mantenha para o teste após a i-

ésima iteração do ajustamento.

Tendo em vista a utilização das poligonais fechadas para levantamentos destinados

à regularização fundiária, procede-se ao estudo do cálculo da variância da área, estimativa não

menos importante que, junto com as demais estimativas de acurácia obtidas no processo do

ajustamento podem ser integradas nas documentações que dependam desses levantamentos.

A acurácia é uma palavra usada para descrever quanto o valor experimental está

próximo do valor verdadeiro da grandeza; quanto menor for a soma de todos os erros

sistemáticos e estatísticos, tanto maior é a acurácia do resultado (VUOLO, 1992, p. 69). Os

erros sistemáticos estão relacionados a equipamentos incorretamente ajustados e/ou calibrados,

ao uso de um procedimento incorreto pelo experimentador ou a uma falha conceituai, erros

estatísticos, também chamados "erros aleatórios" ou "erros acidentais", são aqueles causados

por variações incontroláveis e aleatórias dos instrumentos de medida, e de condições externas

tais como temperatura, umidade do ar, etc. (HELENE e VANIN, 1991, p. 1-2). A precisão,

palavra utilizada sempre com relação aos erros estatísticos, indica de quanto as medidas são

reprodutíveis; quanto menor for o erro estatístico, tanto maior é a precisão da medida

(VUOLO, 1992, p. 69).

Introduz-se a aplicação do teste data snooping ao cálculo das poligonais

topográficas.

Cada etapa desta dissertação é exemplificada com dados simulados (figuras 2.1 e

quadro 2.1) referente aos métodos de ajustamento aplicado às poligonais topográficas e com
7

dados reais fornecidos pelo IBGE para exemplificar o cálculo do ajustamento de poligonal

geodésica pelo método das equações de condição ou dos correlatos.

Uma preocupação constante nesta dissertação é expor com objetividade e clareza a

fim de que haja contribuição também à formação dos alunos dos cursos de engenharia afins

com as ciências geodésicas.

No capítulo 2 é estudado o teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento e

sua aplicação às poligonais topográficas. A exemplificação com dados simulados encontra-se

no final do capítulo.

No capítulo 3 é estudado o ajustamento de poligonais no plano topográfico pelo

método de variação de coordenadas.

No capítulo 4 é estudado o ajustamento de poligonais no plano topográfico pelo

método das equações de condição.

No capítulo 5 é estudado o ajustamento de poligonais no plano topográfico pelo

método combinado.

Desenvolveu-se as equações que caracterizam cada um destes métodos aplicados a

uma poligonal topográfica e sistematizou-se as iterações. A exemplificação com dados

simulados para cada método encontra-se no final dos respectivos capítulos.

No capitulo 6 é estudada a variância da área definida pela poligonal no plano

topográfico. A exemplificação numérica com dados simulados encontra-se no final do capítulo.

No capitulo 7 é estudado o ajustamento de poligonais geodésicas pelo método das

equações de condição utilizando as coordenadas e azimute geodésicos. A exemplificação com

dados reais de uma poligonal geodésica observada pelo IBGE no Estado de Santa Catarina

encontra-se no final do capítulo.


8

No capítulo 8 é feita a análise de resultados compreendendo o teste qui-quadrado

do erro de fechamento e os métodos de ajustamento aplicados à poligonal topográfica, o

método das equações de condição aplicado à poligonal geodésica e a análise mediante a

aplicação do teste data snooping às poligonais topográficas.

No capítulo 9 são feitas as conclusões e as recomendações decorrentes desta

pesquisa.
9

2 TESTE QUI-QUADRADO DA FORMA QUADRATICA DO ERRO DE

FECHAMENTO

2.1 INTRODUÇÃO

O teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento permite levar em conta os

erros acidentais e por isso é adequado para as poligonais que se apoiam nas redes de controle

(TESKEY and MACLEOD, 1988) como uma maneira segura de avaliá-la, dado um nível de

significância (a).

O teste X2 da forma quadrática de erro de fechamento (JONES, 1970;

KRAKTWSKY and THOMSON, 1978, p. 30; VANICEK and KRAKIWSKY, 1986, p. 237;

TESKEY and MACLEOD, 1988) aplicado ao último ponto de uma poligonal (figura 2.1) é

definido pela expressão:

(21)

sendo:

Et = ex
( 2 .2 )

onde: sy e ex são, respectivamente, os "erros de fechamento" em coordenada y e

em coordenada x, expressos por:

s>= y~y ( 2 .3 )
10

ex = x -x
(2.4)

onde: y e x são as coordenadas fixas do último ponto da poligonal, y e x são as

coordenadas provisórias do último ponto da poligonal, obtidas com valores observados.

A matriz variância-covariância das coordenadas (y, x) é dada pela expressão:

y*
(2.5)
_2
*y

onde: c ty ,a x são, respectivamente, as variâncias das coordenadas y e x, e

yx xy
é a covariância das coordenadas y e x.
j

Os elementos de S y ;X podem ser calculados (GEMAEL, 1994, p.56-58) conforme

exposto na seqüência.

2.2 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO DO TESTE

a) MVC dos azimutes:

Esta matriz é obtida mediante a aplicação da lei de propagação das covariâncias:

£ a = G I.G t (2.6)

Onde.

I Aé a matriz variância-covariância dos azimutes;

Ia é a matriz variância-covariância dos ângulos;

G é a matriz das derivadas parciais da função: A* = f(aO


11

õA 12 dA,2 dA,
da, õa2 5ap
ô a 23 ÕAn õA 2
da, da2 da „ ; i = l,...,p;k = i + l (2.7)
da;

ÔAp^. dA PJH-1
da, ôa2 da„

Onde: Ak é o azimute de qualquer lado da poligonal, definido pelos pontos i e k,

dado pela expressão:

Afc = A 0 + Xaj —(i —l)l 80° j = l,2 ,...,i;k = i + 1 (2 .8)


M

onde: aj são os ângulos horizontais horários observados nas estações.

A matriz variância-covariância dos ângulos horizontais, cujos valores numéricos

são obtidos das especificações do instrumento, é expressa em sua forma geral por:

ai 0 0
_2
0 0
I. - (2.9)

.2
0 0 ap+l (")

I a é uma matriz diagonal se as medições forem não correlacionadas.

b) MVC das distâncias:

A matriz variância-covariância das distâncias, cujos valores numéricos são

obtidos das especificações do instrumento, é expressa em sua forma geral por:


12

S 12
0 0

0 hi 0
(»■) ( 2 . 10)

0 0 òp.p+l

c) MVC das distâncias e azimutes:

A matriz variância-covariância das distâncias e azimutes consiste em reunir as

matrizes variância-covariâncias da distância e do azimute em uma única matriz. A sua forma

geral é expressa por:

£s i 0
1 (2 .11)
1
>

.0 ! 2 a_

d) MVC das coordenadas do último ponto:

Aplicando ainda a lei de propagação das covariâncias (2.6) para as coordenadas do

último ponto, a matriz variância-covariância das coordenadas do último ponto resulta a forma:

^y, x “ D I SjÍL D ( 2 . 12)

Onde:

dyP+i õy p+1 õy p+i 1 dyP+i 1 dy p+1 1 dyP+i


ôS12 dS23 5Sp,p+1 p õ A l2 P 3A23 P aA p,p+i
D= (2.13)
^V i ÕK p+1 ÕK p+1 1 ÕK P+1 1 dxp+i 1 ÕKr
‘P+i
ÕS12 ôS23 ÕSp-p+i p <3A12 p ÕA 23 p ÕA p.p+i
13

y P+i = yi + s s ikcosA ik
i=l
i = 1,...,p ; k = i + 1 (2.14)
Xp+1 =X l + ^ SücSenAik
i—
1

^rad^
O fator —= K foi introduzido na (2.13) para que os valores de I A
p 648000 V y

expressos em (")2 se convertam em radianos, quando for calculada a (2.12).

e) Aplicação do teste:

A poligonal será aceita, se:

y2 < q* < Y2
v; 0,5a ^v; 1-0,5a (2.15)

Onde:

v = 2 graus de liberdade;

a = nível de significância adotado.

2.3 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 2 2

Uma poligonal, representada por sua caderneta de campo (quadro 2.1) e por seu

esboço (figura 2.1) é apresentada para exemplificar a aplicação do teste, adotando a = 1%

As coordenadas fixas do ponto 1= (p+1) valem x = y = 10000,00 m

O azimute fixo da linha 1-A vale 315o00' 00,0"

Os desvios-padrão das distâncias S* são dados por as = (5 mm + 5E-6xS)


14

Os desvios-padrão dos ângulos a* valem a a = 0,8".

QUADRO 2.1 - D a d o s o b s e r v a d o s e c a l c u l a d o s p r o v is o r ia m e n t e .

Ponto Angulo ai ? Distância Azimute Aik Ponto Coordenadas


<*S
Si

i Observado c? Linha Observada (m2) Provisório i X y


ik ( m)

1 90°00'01,0" 0,64

2 300o0m)0,l" 0,64 1-2 1000,000 0,0001 45°00'01,0" 2 10707,11021 10707,10335

3 300°00t)0,8" 0,64 2-3 1000,005 0,0001 165°00'01,1" 3 10965,92540 9741,17132

4 210°00'00,0" 0,64 3-4 1000,010 0,0001 285°00’01,9" 4 9999,99230 10000,00185

4-A 315°00'01,9"

ca = +1,9" ex = -0,00770 cy = 0,00185

FIGURA 2.1 - P o l ig o n a l t o p o g r á f ic a f e c h a d a c o m d a d o s o b s e r v a d o s .

a2

Para uma poligonal fechada as coordenadas do último ponto (p+1) são iguais às do

primeiro (1), o que não ocorre calculando-as com os valores observados. O ajustamento das

observações fornecerá essa igualdade.


15

a) Matriz ZA:

xa =g s . gt

5a, 5a,

A . = A , + Í a J-(i-l)1 8 0 ' j= ; k = i+1


j=l

A 12 —Ao + ai 0x180° = 45° 00'01,0"

A 23 = Ao + ai + a2 1 x 180° = 165° 00' 01,1"

A3i = Ao + ai + a2 + a3 2 x 180° = 285° 00'01,9"

Logo:

1 0 0“
G= 1 1 0
1 1 1

Do quadro (2.1), obtém-se:

'0,64 0 0

2 .= 0 0,64 0 o 2
0 0 0,64

Substituindo as matrizes G e Ea na (2.6), obtém-se:

'1 0 0" "0,64 0 0 "1 1 f '0 ,6 4 0 ,6 4 0 ,6 4 '

m\2
£a = 1 1 0 0 0 ,6 4 0 0 1 1 = 0 ,6 4 1,28 1,28

1 1 1 0 0 0 ,6 4 0 0 1 0 ,6 4 1,28 1,92
16

b) Matriz I s:

Do quadro (2.1), obtém-se:

"0,0001 0 0

Xs = 0 0,0001 0 (m)2

0 0 0,0001

c) Matriz Is, a:

Substituindo I s e I Ana (2.11):

,0001 0 0 0 0 0

0 0,0001 0 0 0 0

0 0 0,0001 0 0 0

0 0 0 0,64 0,64 0,64

0 0 0 0,64 1,28 1,28

0 0 0 0,64 1,28 1,92

d) Matriz I y,s:

Derivando a (2.14), substituindo na (2.13) e fazendo a transposta da matriz D,

obtém-se.

cosA12 sen A,

cos A, sen A,

cosA 31 senA3l

Sl2senA12 —S12cosAl2
P P
— S2 senA23 —S23cosA23
P P
— S3. senA3, —S31cosA3,
P P
17

Substituindo os correspondentes valores numéricos, a matriz DT resultante será.

7,071033 53028E-1 7,07110209329E -1 "

-9,6592720654E - 1 2,58813893857E-1

2,58827942682E - 1 -9,65923442146E - 1
.D i =
-3,42816703534E- 3 3,42813379505E - 3

-1,25477143985E - 3 -4,68297066162E - 3

4,68297582584E - 3 1,25484582499E - 3

Efetuando produto (2.12), obtém-se:

0,000172 -0,000004
Zy..=
-0,000004 0,000159

e) Aplicação do Teste:

q = E T S ’1 E
y.*

E=
V ' 0,00185 '
(m)
-0,00770

-1
’ 0,000172 -0,000004' ' 0,00185 ‘
q = [0,00185 -0,00770]
-0,000004 0,000159 -0,00770

q = 0,390214 = 0,39

Para o nível de significância a = 1%.

X2 teórico com a = 1%

0,5 a = 0,005

1- 0,5a = 0,995
18

v = 2 graus de liberdade

x2 = 0 ,0 1
2; 0.003

X2;0,995 = 1 0 , 6 0

X v; 0,5a < q < X v ;1- 0, 5 a

0,01 <0,39 <10,60

A poligonal será aceita ao nível de significância de 1%. Este nível de significância

é mantido no teste X2 da forma quadrática dos resíduos que compara a variância da unidade de

peso a priori com a variância da unidade de peso a posteriori no ajustamento.

FIGURA 2.2 - G r á f ic o d a d is t r i b u i ç ã o d e p r o b a b i l i d a d e q u i - q i j a d r a d o p a r a v = 2.
19

3 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO DE VARIAÇÃO DE COORDENADAS

3.1 INTRODUÇÃO

O método de variação de coordenadas é uma aplicação do método paramétrico ao

ajustamento de triangulação, trilateração, poligonal ou combinação de tais processos de

levantamento permitindo obter as coordenadas finais dos vértices mediante as correções (dxj e

dyO que são adicionadas às coordenadas provisórias, calculadas com os valores observados

(GEMAEL, 1994, p. 213).

Em uma poligonal desenvolvida no plano topográfico são observados ângulos e

distâncias. Isto requer que equações de observação de distância e de ângulo sejam

estabelecidas a fim de propiciar o ajustamento tanto das coordenadas (x e y) como dos valores

observados. O estabelecimento das equações de observação no plano topográfico, uma para

cada observação, se fundamenta nas fórmulas diferenciais que exprimem a variação do azimute

ou do comprimento do lado quando variam as coordenadas dos pontos extremos.

Essas equações de observação no plano (BLACHUT et a i, 1979, p. 123-126;

SHEPHERD, 1981, p. 43-45; GEMAEL, 1994, p. 214-215) são desenvolvidas com base na

figura (3.1)

Ao final do ajustamento, o teste X2 da forma quadrática dos resíduos (VANICEK

and KRAKIWSKY, 1986, p. 237) é aplicado para fazer a comparação entre a variância de
20

unidade de peso a priori e a variância de unidade de peso a posteriori. Esta comparação é um

indicador da qualidade do ajustamento.

Estuda-se neste capítulo duas deduções matemáticas que conduzem ao modelo

linearizado.

A exemplificação numérica é feita com dados simulados oriundos da poligonal

apresentada pela figura (2.1) e dados numéricos apresentados pelo quadro (2.1).

3.2 PRIMEIRA DEDUÇÃO

A figura (3.1) apresenta as estações genéricas (j, i, k) de um levantamento no

plano topográfico, em cujo ponto (i) considera-se os instrumentos medidores de distância e de

ângulo estacionados, observando o ponto situado atrás (j) por uma distância (Sy), e

observando o ponto situado a frente (k) por uma distância (S*) e ângulo horizontal horário

(ajik); observa-se também a orientação6 da linha (ij) mediante o azimute ( A j) e a orientação da

linha (ik) mediante o azimute (A k ). Sobre esta geometria se estabelecem as equações de

observação fundamentais para o ajustamento pelo método de variação de coordenadas

desenvolvidas a seguir.

6 A orientação de uma linha mediante o azimute pode ser feita transportando o azimute fixo da base de
apoio da poligonal que é calculado utilizando as coordenadas dos pontos extremos dessa base.
21

FIGURA 3 . 1 - D i s t â n c i a s , â n g u l o s e a z im u t e s n o p l a n o .

3 .2.1 Equação De Observação No Plano Para A Distância Sij

A equação de observação da distância Sl}, é dada por:

s « = ( x j - x *)2 + ( yj - y i ) 2 <3 1 )

Diferenciando a (3.1):

2S;j dSjj = 2(Xj - x ^ d x j - d Xi) + 2(yj - y ^ d y j - d yi)

(xj - x i)(dxj - d x i) (yj —yiXdyj —dyt)


ij à ij
s ij

= senA^dXj - d x ^ + cosA ^dyj - d yi)

dSjj = -senA y dx; -cosA^j dy; +senAy dXj +cosA ;j dyj (3.2)

mas,

ds, = s; -s$ + v „ (3.3)


22

Substituindo (3.3) na (3.2) e fazendo a simplificação (SHEPHERD, 1981, p. 44):

Xj-X,
= sen A ;j = K y
(3.4)
yj-y,
= cosAy = L..

a equação de observação da distância se toma:

fi = -K y dx, - Ly dy, + Ky dXj + U dYj + S j - S y = V Sj (3.5)

3 .2.2 Equação De Observação No Plano Para O Azimute Aÿ

A equação para o azimute Aj é dada por:

Xj-Xj
(3.6)
Yj-Yi

Diferenciando a (3 .6):

1 dA.. (Yj~ y^ dXj~ dXi) ~ ( xJ ~ XiXdy j ~ dyj)


cos'Ay J (Y j-Y i)2

cos2Ay(yj -y ^ d X j - d Xi) - c o s 2Ay(Xj - x ^ d y y - d Yi)


dAy (3.7)
(yj - y ,) 1

mas:

cos Ay _ 1
2 ~ çT (3.8)
(yj-y.) A

e:

Yj-Y i =SyCOsAy
(3.9)
Xj-X j =SySenAy
23

Substituindo a (3 .8) e a (3 .9) na (3 .7) e simplificando:

dAy = ^ - [ cosAij(dxj -d X iJ -s e n A ^ d y j-d y j)] (3.10)


Ü

Exprimindo a (3.10) em segundos de arco:

648000r
d"Aij = -----— [cosA^dXj - dxj) - sen A , ^ - dy,)] (3.11)
7t O"

d„A - 648000/-cosA-.dx, + cosA ijdxj + senA ijdyi -senA ydy , (3.12)


U S;; '

mas:

d ”A ;j = Ay - Ay” + V"„ (3.13)

Substituindo a (3 .4) e a (3 .13) na (3.12) e fazendo a simplificação (op. cit, p. 44):

648000 Y j-y , _ 648000


cos A,, = P.
n Stt 7t S,
(3.14)
648000 Xj-X; 648000
-sen A . = Q„
K S;; TC S

a equação de observação no plano para o azimute Ay resulta:

f, = -P.dx. +P„dx, +Q„dy, -Q ijdy, + A J - A j = V" (3.15)

3. 2. 3 Equação De Observação No Plano Para O Ângulo a ^

É obtida pela diferença entre as equações dos azimutes Aik e Ay, considerando a

partir de um vértice ocupado i, como vértice atrás, j e como vértice à frente, k.

Conforme a (3.15), exprime-se a equação de observação para o azimute Aik:

-P ikdxi + P*dxk + Qikdyi -Q ^ d y , + A * - A£ = (3.16)


24

Efetuando a diferença: (3.16) menos (3.15) encontra-se a equação de observação

para o ângulo aj*:

fi = ( pij- pik)dxi + (Q í - Q j d y , -P.jdXj + Qijdyj + Pikdxt


(3.17)
Qik^Yv + a ^ -a°jk = V"ïk

3.3 SEGUNDA DEDUÇÃO

3.3.1 Equação De Observação De Distância

A equação de observação de distância dada a seguir, é escrita uma para cada lado

p de uma poligonal. Na figura (3.2), Sy é o comprimento observado da linha ij e Vs. é o

residuo na observação.

FIGURA 3.2 - D is t â n c ia o b s e r v a d a .

(S°t +VsJ = [(xk - x , ) 2 + (y t - y , ) 2]2 (3.18)


25

então:

(SL+VSi) = F(xi,y 1,x k,y k) = [(xk - x , ) 2 + (yk - y i ) 2]2 (3.19)

A (3 .19) é uma equação não-linear e pode ser linearizada por expansões das séries

de Taylor, desprezando todos os termos de 2a ordem e maior (WOLF, 1969), resultando:

onde:

x i = x- +dx;

yi = y- + dy;
(3.21)
xk =x°k + dxk

y k = y k +dxk

Observações:

a) x°,y°,xk,y k são as coordenadas provisórias dos vértices, obtidas mediante o

transporte e valores observados.

b) dxj, dy;, dxk, dyk são as incógnitas e representam as correções a serem

adicionadas às coordenadas provisórias dos vértices para a obtenção das

coordenadas finais.

0F
c) é a derivada parcial de F com relação a x, avaliada para x?, analogamente
dX;

para as outras derivadas.

Calculando as derivadas parciais da (3 .19):

ÕF
[(xk - x , ) 2+ (y k - y , ) 2] 22(x k - x .) (3.22)
dx, 2
26

ÕF = y t - Yi
(3.23)
dy> s ik

dF X; - x k
(3.24)
dxk S4

dF _ Yi-Yk (3.25)
dyk S,

Substituindo a (3.22), a (3.23), a (3.24) e a (3.25) na (3.20):

F(xi,y i,x k,y k)= F (x ;,y ° ,x ;,y ;) + ^ 7^ dx, + y io/ k dy,


s :ik

+Ü L
SOZ ^ dXk + Z ^ d y k (3.26)
K QO JK
ik ik

mas F(x°,y°,x°,y°) = S£ (3.27)

Substituindo a (3 .19) e a (3.27) na (3 .26):

-dx. + k-dv, + ' k_ . ' 1 d x t +- dyk (3.28)


Ordenando os termos:

X —X V —V X —X V —V
——
Oo — d x ii + >l — dv
> : + 1 ^—
ço d x t& rio — dv
*• * + S ^dc - s ;ix = V.ojfc
(3.29)
^ik ^ik ik ik

Matricialmente, as equações de observação de distância podem ser expressas por:

.A . .X , + „L = „V, (3.30)

onde:

0A u é a matriz de tamanho (n x u) dos coeficientes das incógnitas, dada por:

ÕF y j-y °k y k -y °
A. =■ (3.31)
f3X* L s* s; SL SL J
x;
27

DX, é o vetor de tamanho (u x 1) das incógnitas dado por:

dx;

„X, (3.32)
dxk

dyt

nL, é o vetor de tamanho (n x 1) dos termos independentes das equações de

observação de distância, dado por.

(3.33)

nV, é o vetor de tamanho ( n x 1) dos resíduos das distâncias observadas, dado

por:

•V. = K ] (3.34)

3 .3 .2 Equação De Observação De Angulo

A equação de observação de ângulo dada a seguir, é escrita uma para cada ângulo

(ajDc) de uma poligonal. Na figura (3.3), a°ík é o ângulo observado entre as linhas ij e ik e Vajik

é o resíduo na observação.
28

FIGURA 3.3 - Â n g u l o o bser v a d o .

Desta forma, a equação de observação do ângulo aj* é dada por:

a + Vaj;fc = F(xj,y p xi,y i,x k,y k) = arctg---^ -Xi- - a r c tg ^ -— - (3.35)


y k Yi Yj Yi

Da mesma maneira que a (3.19), a (3.35) é uma equação não-linear e pode ser

linearizada por expansões das séries de Taylor, desprezando todos os termos de 2a ordem e

maior (op. cit ), resultando:

F(xj-yj"xi-yi- x>.yi) = F(xi . y j . x: - y : .xí> y :)+ J | r dxj + ^ dyi

A x + s l +_ ^
-v O i - v o * 7 ' -V o k o ^ k V /
õxi õyt üxk õyk

Calculando as derivadas parciais:


29

~ ■

ÕF 1 1 1

1
1
f \ 2

1
;<
Õ *i
1+
X j - X i (y í ~ y ) 2+ ( ^ ~ x) 2

r-í
l y j - Y i V

>T
1
_

1
Yj-Yi = y j —y » Yi-yj
(3.37)
S?8 Sf;
(yj -Y i) + (xj - xi)

ÕF_
f \ 2
X j - Xi
1+
k y j-y j

X j - Xi
xi ~ xj
= +-
2
_

C 2
(3.38)
s y2.
\2
/
(yj-y*)
\2
+( ( Xj “ Xi )
(r (y j-y .)
í

(yj-y*)

_5F 1 ' 1 ' 1


ÖX: f , v í \ 2
X ^ -X : V y ^ - y j V y j-y J
1+ xj - xi
1+
^Y j-yJ

( yv ~ y j ) 2+ ( xk ~ xi)2 (Yk Yi) ( y j - y i ^ + Í X j - X i ) 2 ( y j —y*)


( yk - y ;) 2
(y i-y .j
y^-yj + j j - y;
(yk -Y i) + ( x k - xi) (yj-Yi) + ( x j - x i)2

Yi-Yk Yi ~ Yj (3.39)
Sv S 2y
30

ÕF
-[(yk - y i ) " 2 ( x k - X i ) ] — " \*
ô y .t f x k -Xi
xj ~ xi
1+ i+
v y k -yi> ^ y j-y j

x, -X,
[ (y j-y i)" 2 (xj - xi)]=
( y l - y l ) * + í X‘ - X' ) ( y ‘ - y ‘>
( y .- y .)

xj - x i _ xk ~ xi xj ~ xi
(3.40)
s s y2.
/ x2 ( Xj - Xi) l V2
(yj-yO +)— H y j_ y *)
(yj-y*)

ÕF r i
õxv \2
Xt — X; vyk - y J (yk - y i ) 2 + ( xk - xi)2 v y k - y J
1+
Vyk - y i 7 ( y k - y i )2

_ yj-y k (3.41)

ÕF
- [ - ( y . - y . n * , -*,)] =
dyk f xk- xi
l+
v y .-y ^

xi _ x k
■= + —— k (3.42)
(yk - y i ) + ( x k - x i) sa

Substituindo a (3.27), a (3.38), a (3.39), a (3.40), a (3.41) e a (3.42) na (3.36)

/ \

p ( xj, y J, x j, y I, x k, y k) = F ( x ° , y 0j , x ; , y ; , x ; , y ; ) + yi Y) yi - yk tf-y j dx,


(si) (s;) /

X: - X . X: - X .
y. - y k J „ . xi - xk (3.43)
dyk
(s-,)' (*;)’ ,dy- - W " ‘ w
31

mas,

F (/ xj
o O O O O OI C
, y . , x . , y i , x k, y k) = a jík (3.44)

substituindo a (3.35) e a (3.44) na (3.43):

(
a;ík+ V a j;k= a 5k + ^ d x J- ^ - d y J+
y ;-y ; y , - y , dx,
(s;)2 J (s0 U s;)2 (s;)

o o O O O 0
y - yt x -x .
+ ~ + - 7 Zi~dyt (3.45)
(si ) ! (s 0 ! ( S i) (S i)

ordenando:

y° - y°
T ~ v ±dxj + /
x° - x°
X2' d y j +
y ;- y ; y 'rh dX; +
X - x
1 J
X -X
i k
dy*
(s;) (s 0 KY ' (s:,)'. ft) (s;)

yi - y . x. - x . _
+ 2 ^xk + ^ r ^ d y k + a% - a * = Vajík (3.46)
(S i) (S i)'

Nesta expressão a^k, a°5k e Vajik são medidos em radianos; para converter em

segundos de arco, os coeficientes das incógnitas são multiplicados por

648000 f « 1
P = --------- 1 -
7t Vrady senl" vrai

Matricialmente, as equações de observação de ângulo podem se expressas por:

.A . ,X,+ „L, = „V, (3.47)

onde:

nA u é a matriz de tamanho (n x u) dos coeficientes das incógnitas dada por:


UX, é o vetor de tamanho (u x 1) das incógnitas dado por:

dXj

dYj

dx;
»X, (3.49)
dYi

dxk

_dYk.

,L, é o vetor de tamanho (n x 1) dos termos independentes das equações de

observação de ângulo, dado por:

, L , = a jik
... - a jik
... (3.50)

, V, é o vetor de tamanho ( n x l ) dos resíduos dos ângulos observados, dado por:

,V,= Va-J*k (3.51)

3 .4 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO PARA O AJUSTAMENTO

3 .4.1 Primeira Etapa

As expressões matriciais utilizadas nesta secção tem suas deduções em GEMAEL

(1994, cap. 7).


33

a) Modelo matemático natural:

F(xa) = La (3 52)

Os valores observados ajustados são função explícita das coordenadas

ajustadas.

x =
(3.53)
Vi

b) Modelo matemático linearizado.

ttA u -X .+ .L ^ .V , (3 54)

ÔF
A= (3.55)
ÕX'
x:

c) Equações Normais:

UA I n P n n A u u X 1 + uA I n P n n L l = u 0 l
(3.56)

x = - ( a tp a )_1 a tp l , (3.57)

fazendo:

N '1 = (a tPA)"’ (3.58)

U = A tPL, (3.59)

então:

X = - N -1U (3.60)

d) Coordenadas ajustadas:

X* = x ° + x (3.61)
34

e) Variância da unidade de peso a posteriori .

.2 VTPV x tu+ ltp l


(3.62)
n -u n -u

V = AX + L (3.63)

f) MVC das coordenadas ajustadas:

IX* = ô o N _I (3.64)

g) Valores observados ajustados:

L* = Lb + V (3.65)

h) MVC dos valores observados ajustados:

IL* = âoAN-IAT (3.66)

i) MVC dos resíduos:

IV = ò] P '1- IL a (3.67)

j) Teste X2 da forma quadrática dos resíduos:

A comparação entre a j e ô j se baseia no fato de que a forma quadrática VTPV

tem distribuição X2 com (n - u) graus de liberdade (GEMAEL, 1994, p. 123) e tem por

finalidade verificar se estatisticamente a 2 é igual a , esta última é obtida do ajustamento.

Estabelece-se o teste de hipótese:

Hipótese básica (Ho) ► Ho: a o = ô 2

Hipótese alternativa (Hi) -----►Hi: a 02 * ò 02


35

Calcula-se.

^*2 - ^ ; que comparado com os valores teóricos:


<*0

Xv. 0,5 a e Xv; í-o, 5a »fornece o resultado final do teste.

Ho é aceita, ao nível de significância a , se:

3 .4.2 Iteração

Em virtude de ter feito a linearização (3.20) e (3.36), far-se-ão necessárias as

iterações (GEMAEL, 1994, p. 179-180) e são calculadas até que o vetor das correções se

anule, fixado um dado número de decimais.

A seqüência de cálculo é mostrada a seguir:

a) I a iteração:

X* = XIo

UI = A1t P Ll VI = Al Xl + Ll
X Io
V1T P VI
n -u
36

b) 2a Iteração:

XI* = X2° N 2“1 = (A2 t PA2)-' X2* = X2° + X2

ÔF
A2 = U2 = A2T P L2 V2 = A2 X2 + L2
ÔX'
X2°

V2t P V2
L2 = f ( x 2 ° ) - Lb X2 = - N 2 “1 U2 <*0
-

n -u

c) i-ésima iteração:

X,., = Xi° N i-1 = ( a ít PAi) ' Xi* = Xi° + Xi

a- = ^
Ai Ui = AiT P Li Vi = Ai Xi + Li
ÕX‘
x;
ViT P Vi
Li = F ( x i° ) - L b Xi = -N i Ui
n -u

3.5 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 3 4 1

Na poligonal apresentada pela figura (2.1) e dados de observação do quadro (2.1),

há 7 observações (3 distâncias e 4 ângulos) o que implica a existência de 7 equações de

observação, compreendendo 3 equações de observação de distância e 4 equações de

observação de ângulo.

3.5.1 Primeira Etapa

Inicialmente se estabelecem essas 7 equações de observação.


37

As equações de observação de distância são obtidas da (3.5):

Vértice 2: f, = - K 21dx2 - L21dy2 + K 21dx, + L 2Idy, + S21 - S21 =

Vértices 3: f2 = - K 32dx3 - L32dy3 + K 32dx2 + L 32dy2 + S 32 - S32 = V ^

Vértice 1=4: f3 = -K ^dx, - L13dy| + K 13dx3 + L13dy3 + Sf3- S°3 = VSj

As equações de observação de ângulo são obtidas da (3.17):

Vértice 1 = 4 : f4 = (P1A- P12)dx, + (Q 12 - Q 1A)dy, - P 1AdxA + Q 1AdyA

+Pndx2 - Q 12dy2 + a A;2 _ a Al2 = V "í2

Vértice 2: f, = (P21 - P 23)dx2 + (Q23 - Q 21)dy2 - P 2,dx, + Q21dy,

+Pa dx3- Q J,dy3+ a S - a r sj = V ^

Vértice 3: f6 = (P32 - P31)dx3 +(Q3i “ 032)^3 - p32<&2 + Q 32dY2

+PsldxI - Q 31dy1+a ^ - a S 1= V 4

Vértice 1=4: f7 = (P13 - PIA)dx, + (Q 1A - Q 13)dy, - P 13dx3 + Q 13dy3

+ ^ AdxA- Q , AdyA + a - - a;;A = \c;!A

Nos vértices fixos as correções são nulas e considerando as identidades:

K- = -K - , Ls = —Ljj , Ps = -Pji , Q13 = —Qji , Pa, = - P ki e Q , = - Q ki, as equações de

observação, finalmente, resultam:

f, = K,2dx2 +L, 2dy2 + 0 + 0 + Sf2 -S °2 = VS]j

f2 = - K 23dx2 - L23dy2 + K 23dx3+ L23dy 3 + S23 - S23 = VSjj

f3 = 0 + 0 - K 3,dx3- L 31dy3+S^, -S ;, = VSji


38

f4 = P,:dx2 - Q ndy2 +0 + 0 + acAh -a °;i2 = V .^

f5 = ( - P,2 - p 23 ) d x 2 + ( Q 23 + Q n ) d y 2 + P 23d x 3 - Q 23d y 3 + a7h ~ a “h = V 4

f6 = P 23d X 2 ^ ^ 2 3 d y 2 + ( - P 23 - P 3 , ) d X 3 + ( Q 3 1 + Q 23) d y 3 + » J . “ * 4 = V -",

f7 = 0 + 0 + P31dx3 - Q31dy3 + a£A- a°jA = V " a

a) Matriz „A«:

Os elementos desta matriz são os coeficientes das incógnitas dx2, dy2, dx3 e dy3.
d x 2 dy 2 d x 3 dy 3

K I2 ^12 0 0

- k 23 - L 23 k 23 ^ 23

0 0 - k 3I - l 3,

p ,z -Q.2 0 0

(-P.2-P„) ( Q 23 + Qu) P 23 — Q 23

P!3 ~ Q 23 ( P 23 P 31) ( Q 31 +Q23)


0 0 P 31 - Q 3.

Introduzindo os valores observados (ângulos e distâncias):

7.0711 02 09329E -1 7.0710335302E - 1 0 0

-2.58813893857E - 1 9.65927206547E - 1 2.58813893857E - 1 -9,65927206547E - 1

0 0 9,659234421 4 6 E -1 -2.58827942682E - 1

7A 4 = 145,850536109 -145.851950323 0 0

53.38525582 199,235881074 -199,235791928 -53,3839307507

-199,235791928 -53,3839307507 145,849230345 -145,850088553

0 0 53,3865615831 199.234019304
39

b) Matriz dos pesos:

Os elementos são obtidos do quadro (2.1):

-1
0,0001 0 0 0 0 0 0 'lOOOO 0 0 0 0 0 0
0 0,0001 0 0 0 0 0 0 10000 0 0 0 0 0
0 0 0,0001 0 0 0 0 0 0 10000 0 0 0 0
7P7 - cio(7EL7j - 0 0 0 0,64 0 0 0 = 0 0 0 1,5625 0 0 0
0 0 0 0 0,64 0 0 0 0 0 0 1,5625 0 0
0 0 0 0 0 0,64 0 0 0 0 0 0 1,5625 0
0 0 0 0 0 0 0,64 0 0 0 0 0 0 1,5625

Com a l = 1

c) Vetor dos termos independentes:

riC ço
12 _ 12 999,99999833 -1000,000' -0,000001667m"
r*C ço
23 _ ö 23 1000,004995-1000,005 -0 ,000005440m
o€ ço
31 ~ Ô 31 1000,00208198-1000,010 -0,007918020m

ac-
A 12
—a°-
A 12
= 90°00'01,00054" -90°00'01,0" - 0,00054”

<23 " < 2 3


300°00'00,09872" - 300°00'00,1" -0,00128"

a 2 3 , - a 23,
300°00'00,84311" - 300°00'00,8" 0,04311"

_
â - -- ^
31A 31A _
209°59'58,05763" - 210°00'00,0" -1,94237"

d) Vetor das incógnitas (correções às coordenadas provisórias):

dx2 ' 0,00112 '

dy2 0,00439

dx3 0,00585

.dy 3. 0,00579
e) Vetor das coordenadas ajustadas:

X2 dx2 10707,11021 '0,00112' '10707,11133'

y°2 10707,10335 0,00439 10707,10774


+ = +
X3 dx3 10965,92540 0,00585 10965,93125

9741,17132 0,00579 9741,7711

>>
y\

co1
i
f) Vetor dos resíduos:

r v sSI2i ' 0,00389m


VsS23 -0,00013m

VS„ -0,003 76m

\ -- -0,47675"

-0,54183"

-0,40467"

.V -0,47675"

g) Variância da unidade de peso a posteriori:

. 2 VTPV 1,71825
o: = ---------= = 0,57275
° n -u 7 -4

h) MVC das coordenadas ajustadas:

al a. CTx2
Vx3
v ° x2y3

CTy: a y2x3 a
-i >2X3
n
a 23 *3*3
simetnca
0,000014876 0,000007408 0,0000134142 -0,000004362'

0,000012562 0,000012405 -0,000000790


4I X a4 =
0,000020713 -0,000002702

simétrica 0,000006726

i) Vetor dos valores observados ajustados:

1000,000 0,00389 ' 1000,004m ‘

1000,005 -0,00013 1000,005m

1000,010 -0,00376 1000,006m

Ta1 L + V =
7L 90°00'01,0" + -0,47675" -
90°00'00,5"

300°00'00,1" -0,54183" 299°59'59,6"

300°00'00,8" -0,40467" 300°00'00,4"

210°00'00,0"_ -0,47675" _ 209°59'59,5"_

j) MVC dos valores observados ajustados:

Ge Oco
oj 12 cts,s3 a CTS12
blal a CTcla3
a <*Sa
14
o a s 2s 3 b2 1 CTS2a2 2a3 <*S
b2a4

< ° S 3a, 3a2 CTS3a3 CTS3a4


7 £L 7 = Cg AN-1A t = al Gn a
ala2 ° ala3 ° ala4

^ a2a3 CTa3
a a4


° aa3 O,a3a4

Simétrica ° a4
42

0,000021 0,000018 0,000018 0,000239 0,000250 -0,000727 0,000239'

0,000022 0,000018 -0,000477 0,000477 0,000477 -0,000477

0,000021 0,000239 -0,000727 0,000250 0,000239


TT a -~
7^ 7 0,268510 -0,085230 -0,085230 -0,098051

0,259759 -0,089299 -0,085230

0,259758 -0,085230

Simétrica 0,268510

k) MVC dos resíduos:

'0,000036 -0,000018 -0,000018 -0,000239 -0,000250 0,000727 -0,000239'


0,000036 -0,000018 0,000477 -0,000477 -0,000477 0,000477
0,000036 -0,000239 0,000727 -0,000250 -0,000239
0,098051 0,085230 0,085230 0,098051
0,106802 0,089299 0,085230
0,106802 0,085230
Simétrica 0,098051

1) Teste X2 da forma quadrática dos resíduos:

2 2
/v
Hipótese básica: H 0: c 0 = ct0

Hipótese alternativa: H t: a 2 ^ ô 2

â2
X2 calculado: x*2 = ^ r ( n - u) = ô j(n - u) = 0,57275(7-4) - 1,71825 = 1,72
CTo

X2 teórico com a = 1%

0,5 a = 0,005

1 - 0,5 a = 0,995
43

X^; 0,005 = 0,07

X23; 0,995 = 12,84

0,07 < 1,72 < 12,84

Logo, Ho é aceita ao nível de significância de 1%.

Verifica-se que o nível de significância adotado para o teste X2 da forma quadrática

do erro de fechamento é mantido no teste X2 da forma quadrática dos resíduos que compara

o 2 com 61.
44

4 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO

4.1 INTRODUÇÃO

O modelo matemático deste método envolve apenas os valores observados

ajustados. As coordenadas (x, y) ajustadas são obtidas pelas fórmulas de transporte utilizando

os valores observados ajustados. Diferentemente do método variação de coordenadas, a matriz

variância-covariância das coordenadas não é fornecida no processo do ajustamento; ela é

obtida aplicando-se a lei de propagação de covariâncias.

O modelo matemático da propagação de covariâncias segue os princípios expostos

em BLACHUT et al. (1979, p. 59), MUCHAIL aw/GRACIE (1981, cap. 6), GEMAEL (1994,

p.44-45) e SURACE (1995).

A exemplificação numérica é feita para poligonal fechada utilizando os dados

simulados apresentados pela figura (2.1) e quadro (2.1).

As poligonais de p lados da forma das figuras (1.1) e (1.2) satisfazem a (r=3)

equações de condição ligando (n=2p+l) incógnitas (os valores observados ajustados).

Para estabelecer as equações de condição, utiliza-se as fórmulas do transporte de

azimute e do transporte de coordenadas.


45

4.2 DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO NO PLANO

As poligonais desenvolvidas no plano, ilustradas pelas figuras (1.1) e (1.2),

satisfazem a três equações de condição (ASHKENAZI et al., 1972): uma de transporte de

azimute, uma de transporte de coordenada y e uma de transporte de coordenada x .

As equações de condição não envolvem as coordenadas (x, y) mas tão-somente as

observações que para as poligonais são observações angulares e lineares.

O ajustamento fornece as correções a serem adicionadas às observações. Essas


*T
correções devem minimizar a forma quadrática fundamental V PV e as observações ajustadas

devem satisfazer as equações de condição a seguir.

As equações que caracterizam o método para as poligonais de p lados,

compreendendo um conjunto de observações composto de p distâncias e (p+1) ângulos,

apoiadas nos pontos fixos 1 e (p+1) e nas direções fixas Ao e Af, são dadas por:

a) Ia equação: equação de condição do transporte do azimute:

(4.1)

b) 2a equação: equação de condição do transporte da coordenada y.

f, = y, + S;2 cos(A0 + a;) + S\3 cos(A0 + a; + -180°) + ...

+ Spp^ cos[A0 + a; + aa2 + ... + a“p - (p -1)180° ] ■- y p+1 = 0 (4.2)


46

c) 3a equação: equação de condição do transporte da coordenada x:

f3 = x, + S ‘2 sen(A0 + a‘)+ S 23sen(A0 + a “ +a* -180°) + ...

+ S p.^ i sen[A0 + a‘ + a ” + ...+ a “p - ( p - 1)180°]-x p = 0 (4.3)

Generalizando, as (4.1), (4.2) e (4.3) podem ser reescritas como:

fi = A 0 + PS a ? - p l 8 0 ° - A f = 0 i= 1, ...,p+ l (4.4)
i=l

f2 = y i + S S ; c o s A0 + Z a ; -0 -1 )1 8 0 * ■yP+i = 0 (4.5)
i=l V j=l

f3 = x, + l X s e n A0 + I a - - ( i - l ) 1 8 0 o - xp+i = 0 (4.6)
i= l V j= l

para a (4.5) e a (4.6): i = l , ..., p; j = l ,. .. , i; k = i+l

4.3 SEQÜENCIA DE CALCULO PARA O AJUSTAMENTO

As expressões resolutivas para o método das equações de condição apresentadas a

seguir sem dedução, estão deduzidas em GEMAEL (1994, cap.8).

4.3.1 Primeira Etapa

a) Modelo matemático natural:

F(L*) = 0 (4.7)

Esta expressão informa que os valores observados ajustados ligam-se através de

equações de condição.
47

b) Modelo matemático linearizado:

r B n nV, + rW , = ,0 , , (4.8)

dF
onde: r® n ~ a (4.9)
ÔL

rW, = F(Lb)= "erro de fechamento" (4.10)

c) Vetor "Erro de Fechamento".

Este vetor mostra o "erro de fechamento" em azimute, o "erro de fechamento" em

coordenada y e o "erro de fechamento" em coordenada x obtidos quando os valores

observados (ângulos e distâncias) são substituídos nas (4.4), (4.5) e (4.6). A expressão geral

do vetor é dada por:

A 0 + Z a i - p l 8 0 ° - A f ’ e A "
i=l

,W .= F (L ‘) t ( S ik c o s A j - f y ^ - y , ) =
£ y
( 4 1 1 )
i=l

| ( S l k s e n A ilt) - ( x p+1 - x 1)
_ e x .

d) Equações Normais:

As equações normais na forma matricial são dadas por:

rM, K, + W ^ O , (412)

, K , = - M r" tW, (413)

r M r = r B n n Pn '1 BT a r
(4.14)
48

e) Matriz rB„.

A (4.9) pode ser generalizada, assumindo a seguinte forma:

af, 5f, 5f, 5f, ff, ff, "


da, da2 a s ,2 «P.P4,
ÕF ôf2 ôf2 df2 df2 ôf2 ff, (4.15)
ÕU ôa , da2 ôap a s ,2 5 S P,P+1
x , df3 df3 ff, 5f3 5f3
5a, da2 ôap 0S12 5S p, ^ J

que calculados seus elementos resulta:

1 1 1 1 0 0
P
(4.16)
ca

- Í S ,, sen Aik -E S * sen • -£ s* se n A * 0 cosA*


II

A * • •
u>

i=l i= 2 l=p

P P P
ES* cosA* ES* cosA* • ES*cosA* 0 sen A* •
” S e n A p ,^ l
i=l i=2 i=P

Para que os resíduos a serem adicionados aos ângulos do vetor Lb resulte na

unidade de segundos de arco, as derivadas de f2 e f3 com relação aos ângulos devem ser

648000 f .. ^
divididas por p = --------- — .
7t v rad /

f) Matriz dos pesos:

A matriz dos pesos das observações é dada por:

nP„ =CTo ( n^“Lbn) ' —>„Pn"' = n£Lbn

com 0 o= 1, que se reduz a uma matriz diagonal quando as observações são não-

correlacionadas entre si.

nPB
-' = diag{<j’ - o ^ i o l |2 (4.17)
49

g) Vetor dos resíduos:

n V l,=n Pn “1n Br Tr K
l , (4.18)
v /

h) Variância da unidade de peso a posteriori.

a ; = . V A ^ . = - , K L .w l

i) Teste X2 da forma quadrática dos resíduos:

A comparação entre a 2 e â 2 se fundamenta no princípio de que a forma

quadrática tem distribuição X2 com r graus de liberdade.

Estabelece-se, então, o teste de hipótese:

Hipótese básica (Ho) —>H0: o 2 = â 2


(4.20)
Hipótese alternativa (Hi) —> H,: a 2 ^ â 2

, * âl VTPV - K TW
Calcula-se: x = _ T r = ---- ;— ~ -----;— (4 21)
°0 °0 CTÕ
2 2
Que comparado com os valores teóricos x V; o,5a e Xv,i-o,5a fornece o resultado

final do teste.

Ho é aceita ao nível de significância a , se:

X v;0,5a< X *2 <X v, l - 0 ,5 a (4 2 2 )
50

j) Vetor dos valores observados ajustados:

" ■ a r ' " V a [ ' '

a r V a ?

V a ; +,
c

n
I a1 = nTb1 + nv I = + ( 4 .2 3 )

S 12 V S ,

S 23
V S ,

_ s p ,p + i_
v s ,p + ._

k) Azimutes ajustados:

O azimute s[0°; 360o], de qualquer lado definido pelos pontos i e k, é dado

pela expressão:

A i = A 0+ Í a ; - ( i - l ) l 8 0 ° , j = 1, 2 i
j=i
ou
(4.24)
A“k = At_, , + a“ ±180°

onde: +180°, se (A m i+ a ^ c lS O 0

1) Coordenadas ajustadas:

x* = x,a +SI sen A*


(4.25)
y: = y : + s ; cosA^
51

m) MVC dos valores observados ajustados:

. E L - , = e : ( „ p , , - ' - np ; ' X , m ; ‘ ,b „ , p ; ' ) (4 26)

n) MVC dos resíduos:

= ò \ np ; X ,m ;' A nPn-‘ = a \ (4.27)

Esta matriz é fundamental para o estudo do teste data snooping.

o) MVC das coordenadas ajustadas:

É obtida pela aplicação da lei de propagação de covariâncias.

u Ex*u = u D n n EL*n n D tu (4.28)


V '

Onde D é uma matriz cujos elementos são as derivadas parciais das (4.25) com

relação aos valores observados ajustados (MÔNICO, 1989), expressa por.

5x, 5x, 5x, 5x, 5x, 5x,


5a, 5a 2 5a p+, 5 s ,2 5 s 23 5Sp,P+1
5y, 5y, 5y, 5y , 5y, 5y,
5a, 5a 2 5a P+, 5 s ,2 5 s23 5Sp.P+1
5x2 5x2 5x 2 5x2 5x2 5 x2
5a, 5a2 5 a p+1 5 s 12 5 s23 5Sp,P+l
D (4.29)
5y2 5y2 5y2 5y2 5y2 5y2
5a, 5a2 5a P+, 5 s ,2 5 s 23 5 sP.P*.
5 * p.i 5 * p+, 5x p-fi 5 x p+, 5 x p+, 5 x p+1
5a, 5a j 5 a ..,
p+1 5 s 12 5 s 23 5 sp.p+1
5 y p+, 5 y P+, 5 y p+1 5 y p+1 5 y p+, 5 y p+,
5a, 5a 2 5 a p+, 5 s ,2 5 s 23 5Sp.P+1
52

4.3.2 Iteração

As iterações (GEMAEL, 1994, p. 181-182) são necessárias até que o vetor dos

resíduos nVi se estabilize, visto que o vetor dos valores observados ajustados nL* depende de

nVi, e os azimutes ajustados e coordenadas ajustadas dependem do vetor nL*.

a) Ia iteração:

L* = Ll° M l = BI P “1 B f

Kl = - M l ’1 W1
L l°
VI = P-1 B1t Kl

LI* = Lb + VI
„2 V1T PV1 K1TW1
W1 = Bl(Lb - Ll° ) + F(L1° ) a = = --------

b) 2a iteração:

L* = L2° M2 - B2 P '1 B2 t

K2 = -M 2~' W2

L2°
V2 = P “1 B2t K2

L2* = Lb + V2
.2 V2 t PV2 K2 t W2
W2 = B2(Lb - L2° ) + F(L2° )
53

c) i-ésima iteração:

L*_, = Li° Mi = Bi P“1 BiT


ÕF
Bi = Ki = - M i '1 Wi
ÕL‘
Li° Vi = P"1 BiTKi

Li* = L b +Vi
- 2 ViT PVi KiTWi
Wi = Bi(Lb -L i° ) + F(Li°) <y0 = ----------- = ------------

4.4 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 4.3.1

Utilizar-se-á a poligonal apresentada pela figura (2.1) e dados numéricos do

quadro (2.1), onde se tem 4 observações angulares e 3 observações lineares, e portanto n = 7.

4.4.1 Primeira Etapa

a) Equações de condição:

Conforme as (4.4), (4.5) e (4.6), as equações de condição para a poligonal são:

f, = A 0+ a í+ a ;+ a ;+ a * 4- 3 x l8 0 ° - A f = 0

Ê = y >+ s n cosA*, + Sa23cosAa3 + Sa34cosA a34 - y 4 = 0

f3 = x, + S “2senAa2 + S23senA23 + S 34 senA 34 - x 4 = 0

onde:

^•12 = A0 + ai

A *3 = A 0 + af + a,*-180°

A 34 —A0 +3] + a 2 + a 3 -2 x 1 8 0 °
54

b) Vetor erro de fechamento:

Calculando a (4.11), obtém-se:

V ' 01,9"

, w , = f ( l 1)= £y
- 0,0018478 m

e* -0,007704125 m

c) Matriz dos pesos:

Substituindo os dados do quadro (2.1) na (4.17), obtém-se a inversa da matriz dos

pesos:

7P7“] =diag{0,64 0,64 0,64 0,64 ! 0,0001 0,0001 0,0001}

d) Matriz rBn:

A (4.16) adequada para que o vetor dos resíduos resulte correções aos ângulos na

unidade de segundos de arco é escrita na forma:

1 1 1 1 0 0 0

1 3
3b 7 = - - I S * sen A * “ I S * sen A * — I S * sen A * 0 cosA 12 cos A 23 cosA^
pi-i p.=2 P .=3

1 3 1 3
- I S * cos A * - Í s ^ cosA^ -!S *c o s A * 0 senA12 senAB senAj,
Pw P ,=2 P i=3

Lb

resultando.
55
2,58827942682E-

W
no
Tf
04
tt
Tf
m
04
on
u->
vo
on"
-9,65927206547E -1

W
r-
noi
oo
m
ON
oo
ro
00
00
04"
0 7,07103353028E -1

I
w
ON
(N
ro
ON
0
01
O
o
ro
4,68297582586E-3

I
w
On
On
Tf
04
00
IO
Tf
00
Tf
m
04
3,428204386E-3

W
UI
NO
m
NO
oo
Tf
04
00
04
Tf^
ro"
On
3/73506520098E-8

I
W
o~
<t->
oo
oo
04
NO
Tf
OO
0\
U">
oo"
CQ
56

e) Equações normais:

3M 3 3k , + 3W, = 0

5M3 - 3 b 7 7p;‘ b ,]
2,56 5,19117924001E-3 -l,39089283408E-3

1.71557265068E-4 -3,76091184466E-6

simétrica 1,5852883147E-4

k = - 3 ivr1
3 3 W1

-7,44921221978E—l"

3k ,= 12,6986379057
42,3631323454

f) Vetor dos resíduos:

Calculando a (4.18), obtém-se:

"Va," 0.4767"

Va2 -0,5418"

Va3 -0,4047"

Va4 -0,4767"

Vs12 +0,003 893 m

Vs23 -0,000130 m

_Vs31_ -0,003 763 m

g) Variância ó 20 :

Calculando a (4.19), obtém-se:

a« = 0,572752
57

h) Tese X2 da forma quadrática dos resíduos:

Ho: o0
2=êl

H,: o„ * ò 02

t L ^ - X ' = 4 r = ^ p x 3 ='.7182 = 1,72


1

xL c.com a = 1% : 0,5a = 0,005; l - 0 ,5 a = 0,995

X,; 0,005 = 0>07> Xl. 0,995 = 12,84

0,07 <1,72 < 12,84

Portanto, Ho é aceita ao nível de significância de 1%.

i) Vetor dos valores observados ajustados:

Da (4.23), obtém-se:
1_>__

a ,' ' 90“00'01,0"' '-0,4767" ‘ 90“00'00,523"


CG

a2 V a2 300“00'00,1" -0,5418" 299”59'59,5582"

a3 Va3 300“00'00,8" -0,4047" 300“00'00,3953"

a4 + Va4 = 210”00'00,0" + -0,4767" = 209”59'59,5233"

S„ v s<»12 1000,000 m + 0,003 893 m 1000,003 893 m

S23 Vs* 1000,005 m -0,000130 m 1000,004870 m

_S3._ 1000,010m -0,003763 m 1000,006237 m


_ V
J) Valores observados, azimutes e coordenadas ajustados:

3
35/5 w
O

C/3

*
1
Ponto Linha Ponto Coordenadas

E
a
O
0

o p-
P5

c E
a
i ik i x(m ) y (m)
000 00001

— CN cr
10000,000

<
— <N cr ’t

cr
«r>
o"

O
O
c

<N
cr

o
c
m
cr

i
10707,107739

o
o
O
cr
00
Cs
10707,111326

O
1-2

oo

<N
cr
*n
o
o
©
cr
CN cr
our oo
Cs o
ur
cs o
ur cr
VT OS

•1'
Cs o
Os

00
ÍN cr
9741,177106,

-*•
r-
10965,931250

c
o
o'
o
00
O
o

oo

00
úr
2-3

ur
o

o
SO
o
666666 6666
3-4 1000,006239 9999,999996
O
o«/->
Cs
O
C
cr
<N

o
vrN
285°00'00,4768"
Cs

cr

<1
3 15°00'01,0001"
t-00000‘0- = x3
eA = + 0,0001" Ey = -0.000001

58
59

k) MVC dos valores observados ajustados.

Da (4.26), obtém-se:

-0,098051 0,000239 -0,000477 0,000239

-0,085230 0,000250 0,000477 -0,000727

-0,085230 -0,000727 0,000477 0,000250

7l l -7 = 0,268510 0,000239 -0,000477 0,000239

0,000021 0,000018 0,000018

0,000022 0,000018

simétrica 0,000021

1) MVC dos resíduos:

Da (4.27), obtém-se:

'0,098051 0,085230 0,085230 0,098051 -0,000239 0,000477 -0,000239

0,106802 0,089299 0,085230 -0,000250 -0,000477 0,000727

0,106802 0,085230 0,000727 -0,000477 -0,000250

0,098051 -0,000239 0,000477 -0,000239

0,000036 -0,000018 -0,000018

0,000036 -0,000018

simétrica 0,000036

m) MVC das coordenadas ajustadas:

As coordenadas incógnitas são x2, y2, x3 e y3, portanto u = 4.

Então a matriz uDn na (4.29) tem as dimensões 4 x 7 .


60

5x2 5x 2 5x 2 5x 2 5x2 5x 2 5x 2
ca, 5a2 5a 3 5a4 ^12 5sb 5 s 3,
^y2 dy 2 ^2 õy2 ^2 5y2
5a, 5a2 5a 3 5a4 5 S i 2 5S23 5 s 3,
4Ü7 5x3 5x 3 5x3 5x 3 5x3 5x 3 5x 3
5a, 5a2 5a 3 5a4 ^12 5 s 23 5 s 3,
dy3 dy3 dy3 dy3 dy3 ^y3 dy3
5a, 5a2 5a 3 5a4 5S]2 5S23 5 s 3,

As expressões de x e y em função dos valores observados ajustados são:

x* = x* +SJ2senAJ2

y 2~ y i ^i2 c ° s A I2

x* = x\ + SJ2sen A‘2 + S23sen A 23

y* = y* + s |2cosa*2+ s*3cosA23

Derivando com relação aos valores observados ajustados e introduzindo o fator

1
— para a conversão da unidade da variância dos ângulos que está em (")
P

- ( s ; 2 c o s a ; 2) 0 0 0 senA 12 0
pv ’
“(s*2senA*2) 0 0 0 cosA 12 0
Pv '
(SI2 cos A 12 + S23 cosA23) —(S 23c o s A 23) 0 0 senA]2 senA23 0

— (S‘2senA*2+ S 23senA23) —-(S 23senA23) 0 0 cosA12 cosA23 0

que calculados seus elementos, resulta:

3,42815506369E-3 0 0 0 7,07108575135E-1 0 0

-3,42817245881E - 3 0 0 0 7.07104987233E-1 0 0
,D 7=
-1,2548087951 E -3 -4,6829638588E -3 0 0 7,07108575135E-1 2,58818663441E-1 0

-4,68296685979E-3 -U 5479440099E -3 0 0 7,07104987233E-1 -9.65925928555E-1 0


61

Efetuando o produto (4.28):

0,000014876 0,000007408 0,000013142 -0,000004362

0,000012562 0,000012405 -0,000000790

0,000020713 -0,000002702

simetiica 0,000006726
62

5 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS NO PLANO TOPOGRÁFICO PELO

MÉTODO COMBINADO

5.1 INTRODUÇÃO

O método combinado é um caso mais geral que os dois métodos anteriores

estudados. Permite obter, no próprio processo do ajustamento as coordenadas ajustadas e a

matriz variância-covariância (MVC) das coordenadas ajustadas, facilitando a obtenção da

variância da área delimitada por uma poligonal fechada.

O número de graus de liberdade no método combinado (S = r - u) e a condição

necessária (n > r - u) são relacionados com o número de lados (p) de poligonal. Isto permite

verificar a existência ou não de uma poligonal quando os dados são fornecidos.

É dada a seqüência de cálculo cujas fórmulas (GEMAEL, 1994, cap. 10) são

apresentadas sem dedução, e é dada uma sistematização para as iterações necessárias.

A simulação da Ia etapa do ajustamento utiliza os dados do quadro (2.1) e a figura

(2.1).

5.2 DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES

As equações que caracterizam o método combinado em uma poligonal topográfica

são obtidas das expressões do transporte de azimute e do transporte de coordenadas.


63

Utilizando as figuras (1.1) e (1.2), as equações que caracterizam o método

combinado para uma poligonal de p lados que se apóia nos pontos fixos 1 e (p+1) e nas

direções fixas Ao e Af são escritas da seguinte forma:

a) Equação do transporte de azimute:

f, —A0 + a* + a° + a3 + ■*■+&p.,.i —p x 180 —A f —0 (51)

b) Equações do transporte de coordenadas:

f2 = x, + S ‘2 sen(A0 + a “) - x ‘ = 0

f3 = + S Í2 cos(A0 + a “) - y ‘ = 0
f 4 = x‘ + S“3sen(A0 + a ’ +a° -1 8 0 ’) - x “ = 0
(5.2)
fj = y | +S;3cos(A0 + a ; + a; - 1 8 0 ° ) - y ; = 0
f6 = x ;+ S ;4sen(A0+ a ; + a ; + a ; - 2 x l 8 0 ° ) - x : = 0
f7 = y; + s ;4cos(A0 + a: + a; + a; - 2 X 180“) - y\ = 0

f 2p = XP+ SP,^. sen[A0 + a “ + a “ + a3+...+a“( p - l ) l8 0 ° ] - x i>tl = 0


(5.3)
fjp+i = y? + SpP+i c o s [ a o + a* + a 3 + a ‘+ ...+ a‘( p -l) 1 8 0 ° J - yp+1 = 0

Generalizando a (5.1) e a (5.3):

f, - A0 + I a ; -p 180°-Af = 0 (i = 1, ..., p+1) (5.4)

f2, = X!+S;k sen A 0+ 2 a ; - 0 - 1 ) 1 8 0 ’ •xk = 0 (5.5)

i= 1,..., p; j = 1,..., i; k = i+l

4 +i = y;+SL cos A0+ 2 a * - 0 -1 ) 1 8 0 ' yk = o (5.6)


2=1

i= 1,..., p; j = 1,..., i; k = i+l

As poligonais de p lados da forma das figuras (1.1) e (1.2) apresentam:


64

n = (2p + 1) observações (ângulos e distâncias)

u = (2p - 2) coordenadas (x, y) a serem determinadas (5.7)

r = (2p + 1) equações

No método combinado, tem-se S = r - u graus de liberdade, sendo necessário que

n > r - u (GEMAEL, 1994, p. 166). Isto aplicado às poligonais resulta S = 3, sendo necessário

que p > 1.

5.3 SEQÜÊNCIA DE CÁLCULO PARA O AJUSTAMENTO

5 .3 .1 Primeira Etapa

a) Modelo matemático natural:

F (Xa, La) = 0 (5.8)

Esta expressão mostra que as coordenadas ajustadas Xa e os valores observados

ajustados La estão ligados por uma função não explícita.

b) Modelo matemático linearizado:

rA„ uX i + rB„ nV l + rW l - rOl (5.9)

onde:

(5.10)
Xo

(5.11)
65

Xo é o vetor de tamanho (u x 1) das coordenadas provisórias, obtido mediante o

transporte de coordenadas utilizando os valores observados.

Lb é o vetor de tamanho (n x 1) das observações, que compreende ângulos e

distâncias.

uX, é o vetor das correções às coordenadas provisórias;

nVi é o vetor dos resíduos;

rWi é o vetor "erro de fechamento".

c) Vetor "erro de fechamento":

Este vetor mostra o "erro de fechamento"em azimute, o "erro de fechamento" em

coordenada x e o "erro de fechamento" em coordenada y, obtidos quando os valores (ângulos

e distâncias) são substituídos nas (5.4), (5.5) e (5.6). A expressão geral do vetor é dada por:

(5.12)

d) Equações normais.

rAu UX] + rMr rK i + rWi - rOl (5.13)

onde:

(5.14)

(5.15)

(5.16)

OBS: uXi é chamado de vetor das correções;

rKi é chamado de vetor dos correlatos.


66

e) Matriz dos pesos:

n n = o \0 ( n
„p„ n/ nn = nJ L nbn ' ( 5 1 7 )'

com CTo = 1 (adimensional)

„1 Lbn é a matriz variância-covariância dos valores observados.

Admitindo que as observações sejam não-correlacionadas, a matriz dos pesos será

diagonal.

• „P"1 =diag{oí, < +i j < - a l^ } (5.18)

f) Vetor dos resíduos:

nVi = np ;' X rK, (5.19)

g) Variância da unidade de peso a posteriori .

VT P V KT W
ò\ = 1 ■ n ° n 1 (5.20)
r-u r-u

h) Teste X2 da forma quadrática dos resíduos:

A comparação entre a* e ò 20 segue os procedimentos estudados nos dois

létodos anteriores.

i) Vetor das coordenadas ajustadas:

. X ^ .X J + .X, (5.21)
67

j) MVC das coordenadas ajustadas:

,s x ;= < } $ (X ,m;‘ ,a„)" (5.22)

k) MVC dos valores observados ajustados:

.EL; = ò \ P_1 + P _1Bt M -1a ( a t M 1a ) 1At M _,BP_1 - P " ,Bt M"1BP“1


IV (5.23)

1) MVC dos resíduos:

0 a a n
SL* (5.24)

5.3.2 Iteração

A iteração no método combinado (GEMAEL, 1994, p. 182-183) sistematizada

abaixo é necessária até que, sob um dado número de decimais, o vetor uXi se anule, e se

estabilize o vetor das coordenadas uX*.

a) Ia iteração:

L* = L1°;X* = XIo Ml =B1 P '1 B1t

XI = -(A1 t M1t A l) '1A1t M r ' W1

Kl = -M l“1(A1X1 + W1)

XI* = XP+X1

VI = p -‘ B1t Kl

LI* = Lb + VI
68

W1 = B l(Lb - L1°) + F(X1°,L1°) V1TPVI -K 1TW1


àl =
r-u r-u

x i = -(A iTM r ' a i )~‘ a i t M r 1w i

b) 2a iteração:

LI* = L2°;X1* = X2° M2 = B2 P‘1B2 t

oF X2 = - (A2 t M 2 '1 A2)~' A2T M 2“1W2


A2 =
a x *

K2 = - M 2 '1(A 2X 2+W 2)
X2°, L2°

aF X2* = X2°+X2
B2 =
aL*
V2 = P '1 B2 t K2
X2°, L2°
L2* = Lb +V 2

W2 = B2 (Lb - L2° ) + F(L2°, X2° ) V2 t PV2 -K 2 t W2


* l= -
r-u r-u

c) i-ésima iteração:

L-_1 = q , x ^ = x b Mi = B; F 1 B*

aF Xi = - (A [ M :1 A j) '1A ^M r’ W;
Ai
a x *

Ki = - M r ' i A j X i + W , )
X?, L°i
X* = x°i +x i
aF Vi = F 1 B* K,
B,
aL*

L* = Lb + V
X j, L;
69

W; = B i(L b - L °) + F (X ? ,L °)
r-u r-u
Xi = - ( A [Mj"1A j)'1A [M r' W(

5.4 SIMULAÇÃO COM A SEQÜÊNCIA 5.3.1

Para exemplificar o ajustamento de uma poligonal pelo método combinado,

utilizar-se-á a poligonal apresentada pela figura (2.1) e quadro (2.1).

Há 3 lados (p = 3) e 7 observações (n = 7), o que implica, conforme a (5.7), na

existência de 7 equações (r = 7) e 4 coordenadas (u = 4).

5.4.1 Primeira Etapa

Inicialmente se estabelecem as 7 equações:

a) Equações:

Ç — A0 + a * + a * + a j+ a 4 —3x180 —A j. — 0

f2 = x, +S[2 senA |2 -x * = 0 , com AJ = A 0 +aj

f3 = y ,+ s ; 2 cosA;2- y ; = 0

f4 = x* + S 23 senA23 -x * = 0 ,com A23 = A 0 +a[ +a* -180'

f ? = y * + S ; 3 c o s A 23 - y \ = 0

f6 = x“ + S‘, sen A", - x, = 0 ,com A*, = A 0 + a* + a a2 + a“ - 2 x 180”

f7 = yâ +S 3i cosA*, - y , = 0
70

b) Vetor "erro de fechamento":

A obtenção do vetor rWi consiste em calcular as equações com os valores

observados (nLb, ).

Então,

1,9"

0 m

f3( , L í ) 0 m

tW, = F(7L‘ ) = 0 m

0 m

-0,007704125 m

0,0018478 m
1

c) Matriz .A,:
te" £

3f, 5f,
'0 0 0 0'
dy2 õx3 ày3
af2 õf2 ôf2 õ f2
-1 0 0 0
õk2 ^y2 ôx3 dy3
af3 af3 ^3 âf3
0 -1 0 0
dx2 õx3 õy3
oF df4 af, ff4 df4
7a 4 = = 1 0 -1 0
ÔX* dx2 dy2 ôx3 ^3
Xo
ar3 af3 df,
0 1 0 -1
õx2 dy2 õx3 5y3
Sf« àf6 af. 0 0 1 0
õx2 dy2 õx3 ^3
df7 af7 Õfy ôf7
0 0 0 1
5x 2 ^y2 õx3 ^3_
71

d) Matriz rBn:

ôf. 5f, 5f, 5f, af, af, af,


5a, 5a 2 5a 3 5a 4 5S,2 as 23 as3,
õf2 5f2 5f2 5f2 5f2 af, af,
5a, 5a 2 5a 3 5a 4 as 12 as 23 as3,
5f3 5f3 5f3 5f3 af3 af. af3
5a, 5a 2 5a 3 5a 4 5S,2 as 23 as3,
5F 5f4 aC, SC, ac, ac, ac, ac,
7B7 =
ÔV 5a, 5a 2 5a 3 5a 4 5 s ,2 as 23 as3,
5f, 5f? 5fs 5fj af, af, af,
5a, 5a j 5a 3 5a 4 5 s 12 as 23 as3I
Sf. Sf. Sf. af. Xe af6 af«
5a, 5a 2 5a 3 5a 4 5S,2 as 23 as 31
ôf7 5f7 ôf7 af7 Sf7 5f7 af,
5a, 5a 2 5a 3 5a 4 5S,2 as 23 as3I

Para obter os resíduos dos ângulos em segundos de arco, as derivadas com relação

648000/
aos ângulos são divididas por p = para as (5.5) e as (5.6).
n vrad>

1 1 1 1 0 0 0
Sl2 cosA,,
0 0 0 sen A 0 0

- S ]2 senA,,
0 0 0 cos A 0 0

S23cosA23 S2cosA23
7B7 0 0 0 sen A 0

-S 23sen A 23 -S 23sen A 23
0 0 0 cosA 23
0

S31c o s A 31 S31c o s A 31 S31c o s A 3


0 0 0 sen A,

- S 3, sen A3, - S 3, senA3, - S 3,sen A 3, Q Q


0 cosA,
72
I
I
tu tu
NO
Tf fN
00
NO
fN
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5
m On
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»n 00
00
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1 I
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NO ro fN fN
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r*-*
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00 n
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fN NO
1 7
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tu tu tu UJ
tu in TT tu
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ON
in m NO m Tf in
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r- O o NO Tf fN
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fN
fN
OO n
oo
Tf
On
fN
fN Tf NO in 00
fN
fN N°„
rn
r*\ rr — ' Tf
CD
73

e) Matriz dos pesos:

7P7- '= d i a g { < < < < < < < }

Do quadro 2.1, retira-se:

o ] - a] = a ] = a ] = 0,64nz
*1 *2 *3 4 5

° sal2 = a d2
l 3 = ° sÒ31 = 0,0001 m2

logo,

7P7_1 =diag{0,64 0,64 0,64 0,64 0,0001 0,0001 0,0001}

f) Equações normais:

7M 7= 7B7 7P7' x
74
CO VN VN VN VN VN
11 1 11 11 NO 11 11
UJ tu UJ UJ 1 UJ UJ
VN CO UJ oo NO
NO 1—* NO Tf Tf p** VN
VN CN VN On f-4 VN
00 CO ON CN Tf VN
VN VN Tf VN CO VN Tf
CO r-* r*- o <N 00 Os
F-M Tf VN NO O CN
co Tf Tf o CO OO VN
1— 4 r- r*' F-4 1—4 O
Os CN CN o (N r-'* OO
ON C0 °°« VN^ co^ 00^
oo" CN Tf
7 1 1 7
CO NO NO NO NO VN
11 11 11 1 »» 11
UJ tu UJ UJ UJ UJ
00 VN r- Tf vO
Os CO NO 'O ro Tf
CO CO 00 Tf o\ VN
00 o ON NO
On 00 Tf 7 CN Tf
CO 00 VN Os r- 44
O CO N-M
O Os ^4 F-4
CO «
— 4 F r- Tf Tf
Os CO CO F— 4 V N CN
O V} VN CN (““4 CO
Tf v\ NO
CN CN CN r-**" CN Q\
1 1 1
CO NO NO VN VN
11 11 1\ 11 1i
tu tu UJ UJ UJ
CN NO Os 00 NO
O Os NO V-4
N CO
CO VN F 00
o ON ^•4 VN
NO CN Tf Tf
r*- VN CN 00 co
o r- O F“4 00
F—4 On o 00 NO
NO (N CO r- ^4
o VN VN Tf CO
N°* VN
cn" <N oT
7 i 7
VN VN VN
CO i 1 1
I tu
tu tu oo tu
Os co
sO
V N Tf
GFs sO CNOO
Tf Os
fN ro
Tf
co
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O N O
Tf
V
Tf
N co
CN
Tf
Tf
r**. r-* NO
Os
Os <n
CN
O r-
Tf^
On o
vn" co1
I
CO VN VN
11 1
1 11
UJ UJ tu
CN VN NO
NO VN 00
CN CN 00
O CN 00
ON CN VN
NO 00 O
CN VN o
4-*
O 00
Tf P-* CN
Os Tf VN
CN
CN Tf vT
1
CO VN
1 1
1 1
UJ UJ
Tf VN
00 NO
00 VN
CN NO
NO Ov
VN CN
o 00
o —
CN
Tf
Os VN
r^- CS
CN v f O
'u
NO -'S
VN 6
n

2
75

4x , = - ( X 7m ;' 7a 4)-' X 7m 7-' 7w ,

Cx2 '0,001119'

Cy2 0,004387
» x ,= (m)
Cx3 0,005855

C y 3, 0,005791_

7k , = - 7m ; ' ( 7a 4 4x , + 7W,)

-7,4492122199 I E - 1

42,3631323431

12,6986379085

7K ,= 42,3631323435
12,6986379048

42,3631323462

12,6986379092

g) Vetor dos resíduos:

7b " 7k ,

X ' -0,4767"

v., -0,5418"

V, -0,4047"

\ = -0,4767"

V S,3
+0,003893 m

v asy -0,000130 m

v sí*- -0,003763 m
76

h) Variância da unidade de peso a posteriori .

^ .2 _ VT 7 P7 7 V1__
1 v7 1 KT
7 7 W1
° 0 -
r u r-u

. 2 1,718257 1,718257 „ IX
o 0 = ---------------- =0,572752(adimensional)

O valor de è 20 resultou equivalente aos dois métodos anteriores, o que implica no

mesmo resultado para o teste X2 da forma quadrática dos resíduos visto que o„ também é o

mesmo.

i) Vetor das coordenadas ajustados:

4x ; = 4x? + 4x ,

4X° são as coordenadas calculadas com valores observados do quadro (2.1).


1

1
N> O

o
X

X
Si

X 2

Yz Cy2 Yz
+ —

x? Cx3 X 3

0
U

_y3_ _y*.
j

'10707,11021' '0,001119' '10707,111329'

10707,10335 0,004387 10707,107737


+
10965,92540 0,005855 10965,931255

9741,17132 0,005791 9741,177111

j) Vetor dos valores observados ajustados:

7
I *1 = 7 T b+
1 7
v 1
77

J
a ,'

<
a i

a 2 Va2 a 2

Va3 a 3

a 4 + Va4 -
a “

S„ V S12 s;a

Su V s»
___ 23
s„ <

.V _ 31 .
L
1

" 90°00'01,0" ’ n -0,4767" r 90W 00,5233" '

300°00'00,1" -0,5418" 299°59'59,5582"

300°00'00,8" -0,4047" 300°00'00,3953"

210°00'00,0" + -0,4767" = 209°59'59,5233"

1000,000 m +0,003893 m 1000,003 893 m

1000,005 m -0,000130 m 1000,004870 m

1000,010m -0,003763 m 1000,006237 m

k) MVC das coordenadas ajustadas:

0,000014876 0,000007408 0,000013142 -0,000004362

0,000012562 0,000012405 -0,000000790


,zx; = (m) ’
0,000020713 -0,000002702

simétrica 0,000006726

1) MVC dos valores observados ajustados:

Calculando a (5.23), obtém-se:


78

0,268511 -0,085230 -0,085230 -0,098051 0,000239 -0,000477 0,000239*


0,259759 -0,089299 -0,085230 0,000250 0,000477 -0,000727
0,259759 -0,085230 -0,000727 0,000477 0,000250

7EI*
^ 7 ~- 0,268510 0,000239 -0,000477 0,000239
0,000021 0,000018 0,000018
0,000022 0,000018
simetnca 0,000021

m) MVC dos resíduos:

7s v 7 = ô : np ; - 7sL a7

-0,000239 0,000477 -0,000239


-0,000250 -0,000477 0,000727
0,000727 -0,000477 -0,000250
7IV 7 -0,000239 0,000477 -0,000239
0,000036 -0,000018 -0,000018
0,000036 -0,000018
simetncà 0,000036

5.4.2 Iteração

A rigor, considerar-se-á ajustada uma poligonal quando os valores finais obtidos

dos cálculos são aqueles da i-ésima iteração necessária, conforme exposto na secção (5.3.2).

Havendo a necessidade de concisão neste trabalho de dissertação, os resultados

numéricos das iterações não são apresentados.


79

6 VARIÂNCIA DA ÁREA DEFINIDA PELA POLIGONAL

NO PLANO TOPOGRÁFICO

6.1 INTRODUÇÃO

Em qualquer um dos métodos de ajustamento estudado neste trabalho, o vetor dos

valores observados ajustados ( a L*) é fornecido no próprio processo do ajustamento, isto é, na

última iteração necessária à estabilização do vetor dos resíduos („Vi). Desta forma, a poligonal

fica geometricamente definida e, no caso das poligonais fechadas, obtém-se a área com a

unicidade de resultado quando empregadas as fórmulas exatas. A variância da área ( a 2s) é

calculada mediante a fórmula da lei de propagação de covariâncias, utilizando a fórmula geral

para o cálculo de área em função de coordenadas retangulares e a matriz variância-covariância

das coordenadas ajustadas advinda do ajustamento.

6.2 FÓRMULA GERAL PARA O CÁLCULO DE ÁREA EM FUNÇÃO

DE COORDENADAS RETANGULARES

A poligonal fechada de (p+1) pontos tem sua área (s) expressa em função das

coordenadas retangulares de seus vértices (CICCONETTI, 1938, p.464) dada por:

s = f ( x ,y ) = ^ | l x iy k - Í x l y i | , i = U ,...,p ; k = i + l (6.1)
80

Desenvolvendo os somatórios:

s= f(x, y) = ^ { |x ,y 2 + x 2y 3+ ...+ xpy p+1 - x 2y, - x 3y 2 - - V p (6.2)

6.3 VARIANCIA DA AREA

A variância da área é dada pela lei de propagação de covariâncias:

=, D u uZx* UD[ (6.3)

onde:

õs õs õs õs õs õs õs
(6.4)
1 “ “ ÕF õx, õy, õx2 õy2 õxp õyp

X;
F= (6.5)
.y ; .

uZXua é a matriz variância-covariância das coordenadas obtida no processo do

ajustamento pelos métodos variação de coordenadas e combinado e, por propagação de

covariâncias, no método das equações de condição.


81

6.4 SIMULAÇÃO

Para exemplificar o cálculo da variância da área ( o j) , utilizar-se-á a poligonal

apresentada pela figura (2.1), o vetor de coordenadas ajustadas ( UX‘) e a matriz variância-

covariância das coordenadas ajustadas (uIX ua), ambos da secção (5.4.1), supondo que o vetor

dos resíduos (nVi) está estabilizado.

Para a poligonal da figura (2.1), a (6.2) resulta.

s = ^ { l x i y 2 + x : y 3 + X 3 y i - x * y i - x 3 y 2 - x i y 3 | } ( m Z )

Derivando s= f(x, y) com relação às coordenadas ajustadas (x2, y2, x3, y3), a (6.4)

resulta:

ôs ôs ôs ôs
.D 4 =
ôx2 õy2 5x3 5y3
=^[yi-y^ x. ~ x3 y, ~y2 x2- x.](m)

Introduzindo os valores das coordenadas ajustadas retiradas da seção 5.4.1 (item

i):

,D 4 =-^[-258,822889 -965,931255 -707,107737 707,111329](m)

Efetuando o produto (6.3), obtém-se o valor numérico procurado para a variância

da área :

37,053875
■= 9,263469(m4)
4
A área (s) calculada a partir da (6.1) utilizando as coordenadas ajustadas resulta:

s = 433017,0305 (m2)

O desvio-padrão da área obtido a partir de c 2s é crs = 3,043594(m2) o que

representa 0,001% sobre a área calculada com as coordenadas ajustadas.


82

7 AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS GEODÉSICAS PELO MÉTODO DAS

EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO

7.1 INTRODUÇÃO

Antes de ajustar uma poligonal geodésica é necessário conhecer a altitude

ortométrica das estações novas mediante o transporte da altitude ortométrica do vértice de

apoio da poligonal no Sistema Geodésico de Referência (SGR). Essas altitudes são ajustadas.

O conhecimento das altitudes ortométricas ajustadas das estações novas e o

conhecimento da ondulação geoidal na posição desses pontos permitem obter as respectivas

altitudes geométricas necessárias para a redução das distâncias à superfície do elipsóide de

referência, isto é, conhecer o comprimento das linhas geodésicas correspondente às distâncias

observadas na superfície física da Terra após minimizados os erros devido ao operador, à

imperfeição dos equipamentos e aos efeitos do ambiente.

Os ângulos horizontais observados são reduzidos à superfície do elipsóide

mediante duas reduções de natureza geométrica (ângulo seção normal-geodésica e efeito da

altura do sinal) e uma redução de natureza física (estudados nas secções 7.4.2 e 7.4.3),

permitindo conhecer os ângulos elipsódicos correspondentes.

Conhecidos os comprimentos das linhas geodésicas e os ângulos elipsóidicos, as

coordenadas do vértice de uma base do SGR e o azimute correspondente são transportados

para as estações novas até atingir uma outra base do SGR a fim de obter os "erros de

fechamento" em coordenadas e em azimute.


83

O ajustamento de poligonal geodésica pelo método das equações de condição

utiliza as fórmulas de transporte de coordenadas e de transporte de azimute como equações de

condição.

7.2 TRANSPORTE DE COORDENADAS E DE AZIMUTE NO ELIPSÓIDE

O estudo do transporte de coordenadas e de azimute no elipsóide pode ser

verificado nas seguintes publicações: CICCONETTI (1938, cap.VII); GEMAEL (1959, cap.

11); MINISTÉRIO DO EXÉRCITO ( 1976a, cap. 4); MINISTÉRIO DO EXÉRCITO (1976b,

cap. 12); TORGE (1980, p. 218-220) e GEMAEL (1988, cap. 8). Consiste em calcular as

coordenadas do ponto k (cpk, A*) conhecendo-se:

a) as coordenadas do ponto i (<p;, A^);

b) o comprimento da geodésica Sik; a geodésica emuma superfície é a curva na

qual a normal principal de cada um de seuspontos coincidecom a normal à

superfície (ZAKATOV, 1981, p. 63); e

c) o azimute a,k da geodésica Sik.

Após efetuados os cálculos das coordenadas do ponto k obtém-se os elementos

necessários para calcular o azimute recíproco conforme mostra a figura (7.1).

FIGURA 7.1 - T r a n s p o r t e d e c o o r d e n a d a s n o e l ip s ó id e . norte


84

Para calcular as coordenadas (cpk, A*) e o azimute recíproco (aid) conforme mostra

a figura (7.1), utilizar-se-ão, neste trabalho, as clássicas fórmulas de Puissant (GEMAEL,

1959, cap. 11; MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1976a, cap. 4; MINISTÉRIO DO

EXÉRCITO, 1976b, cap. 12; GEMAEL, 1988, cap. 8).

7.2.1 Cálculo da Latitude

(pk = cpi + A(pik (7.1)

=5(pii+D(ô(pik)2 (7.2)

ôtPij. = BSfc coso^ + CS* se^oCfl. -h E S ^ sen2^ + ... (7.3)

Acpik = BSikc o s a;k + CS^ sen2a ik+(Ô(pik)2D -h E S ^ s e n 2a ik+... (7.4)

onde:

B= — (7.5)
M:

C = _tgcpi_ (76)
2M.N.

_ 3e2 sen^jCOStPi ^ ^
l{\ - e 2 sen2cp;)

1+ 3tg tPj
2N2

^ _ Sá cosa^ ^7 ^
Mi

M ,= a<1' eÍ-)- (710)


h
( l - e 2 sen2 (P;)7
85

(7.11)

Observação:

a) C e D são negativos no hemisfério sul;

b) Mj é o raio de curvatura da seção meridiana;

c) Nj é a grande normal.

Para as poligonais cujos lados não excedem 25 km, isto é, Sik < 25 km, (5(pik)2

pode ser substituido por h2 (MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1976b, cap. 12).

Substituindo as (7.5), (7.6), (7.7), (7.8) e (7.9) na (7.4), obtém-se:

p n c fv c t o í n r n c ín r'r'c ^GCjj.

(l + 3tg2(Pi)Sa cosaft sen2a t


(7.12)
6NfM;

A unidade de Acpik é radiano; a expressão para transformá-la em segundos de arco

é dada por:

(7.13)

Foi visto o transporte da latitude (cpO conhecida, de um extremo i da linha

geodésica para o seu outro extremo k.

Mas como se exprime uma fórmula matemática do transporte de (p para várias

linhas geodésicas sequencialmente ligadas, como é o caso das poligonais geodésicas?

A expressão do transporte da latitude para o ponto extremo da última geodésica é

dada por:
86

<PP+, = 9 , + I A < p ik ; i = l , P ; k = i+ l ( 7 .1 4 )
i=l

onde (pi é a latitude conhecida do Io ponto.

7.2.2 Cálculo da Longitude

+ (7.15)

AA,* = A seccpk Sjj. senttjj. + sen3 - 4, 095E- 15

xS ^co s^^sen a* ] (7.16)

onde: A = — (7. 17)


Nk

Substituindo a (7.17), (7.6) e a (7.5) na (7.16), obtém-se:

f 0 3 _______ 3
S* sena* + tg V>S* sen a * _ 4 095E -1 5
111 N kcoscpk V 111 6N,2

xS^sena^cos^ai,.) (7.18)

A unidade de AA^k é radiano.

Analogamente a (7.14), a expressão do transporte da longitude para o último

ponto de uma poligonal geodésica é dada por:

Ap+1=A,+Í;AAi,k ; i = l , . . . , p , k = i+l (7.19)


i=l

onde A, é a latitude conhecida do Io ponto.


87

7.2.3 Cálculo do Azimute

O azimute geodésico a * da linha geodésica de extremos i e k (figuras 7.1, 7.2, 7.4

e 7.5) é definido como o ângulo entre duas linhas: a projeção do meridiano geodésico (m;) no

plano tangente ao elipsóide de referência em i e a tangente à projeção da linha geodésica ik no

mesmo plano tangente (VANICEK, 1975, p.147).

O meridiano geodésico m; é alinha geodésica no elipsóide de referência que

contém os pólos elipsoidais e o ponto i (op. cit., p. 147).

Devido à convergência meridiana relativa aos pontos i e k (Aa;k), o azimute a± da

linha geodésica ik e o azimute recíproco não diferem de 180°, exceto para quaisquer dois

pontos da linha equatorial e quaisquer dois pontos de um mesmo meridiano; nestes dois casos,

tem-se, portanto Aciik= 0.

Desta forma a expressão que relaciona o azimute a * e seu recíproco é dada

por:

ciki= oiik+ 180° + Aciik (7.20)

onde:

A aik = A ^ sen<pmsec (7.21)

onde (pm é a latitude média dos pontos extremos i e k.

A unidade de Actik é radiano.

Para obter a expressão do transporte do azimute em uma poligonal geodésica,

recorrer-se-á à figura 7.2.


88

F IG U R A 7 .2 - P o l ig o n a l g e o d é s ic a

Na figura (7.2), para o efeito da dedução da expressão geral do transporte do

azimute em uma poligonal geodésica, todos os elementos (azimutes a , ângulos a e

comprimentos das geodésicas S) são considerados conhecidos.

Então,

t t 12 = cto + a i

a 23 = a 2! + a 2 =0t12 +180° + À a 12 + a 2

= a 0 +a, +180° + A a12 + a 2

a 34 = a 32 + a, = a 23
73 + 180° + A a23 + a3 j- (7.22)

=a21 + a 2 +180° + Aoc23 + a 3

a 4, = a 43 + a 4 = a 34 +180° + A a34 + a 4

= a 32 + a 3 +180° + A a34 + a 4
89

Considerando o intervalo [0o < a;k < 360o], a (7.22) é reescrita como:

<x12 = a 0 + a,

ot23 = a 0 + a, + A a12+ a 2 -180°

a 34 = a 0 +a, + A a12 + a 2 + A a 23 + a 3 - 2 x 180° (7.23)

a 43 = a 0 +a, + A a]2 + a 2 + A a 23 + a 3 + A a34 + a 4

-3x180°

Da expressão (7.23) infere-se que a expressão para o azimute da última linha

geodésica de uma poligonal é dada por:

a p.p+, =o c o + l a , + S A ctlk - ( p - 1 ) x 180° (7.24)


i=t i=l

« P , P +1 e
[o°; 360°]

7.3 TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMETRICA

7.3.1 Redução Dos Ângulos Verticais ao Solo

As expressões que reduzem os ângulos verticais recíprocos e simultâneos

(MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1975, cap. 2; GEMAEL, 1988, cap. 9) observadas em duas

estações genéricas i e k são dadas por:

z^zr +Q (7.25)

z t = zk + Ck (7.26)

onde:
Zj, zk são ângulos verticais reduzidos;

z[, z'k são ângulos verticais observados;

C j , C k são as correções a serem adicionadas, respectivamente aos ângulos

observados z\ e zk ;

ASk, AS; são as alturas dos alvos em relação ao topo dos marcos,

respectivamente das estações k e i;

AI;, Alk são as alturas do teodolito em relação ao topo dos marcos,

respectivamente estacionados em i e k .

7.3 .2 Cálculo da Altitude Ortométrica

A diferença de altitude ou desnível (Ah) no modelo esférico (GEMAEL, 1959, p.

216; GEMAEL, 1988, cap. 9) é dada por:

S„ S?

(7.29)

2R 4 ° 2

onde:

Rik é o raio de curvatura de uma secção normal ik de azimute a k e é obtido

mediante o teorema de Euler expresso por:


91

O índice m indica a utilização da latitude média dos extremos da geodésica S* e h;

é a altitude ortométrica conhecida do extremo i da linha geodésica S&.

A expressão genérica do transporte de altitude ortométrica para o último ponto de

uma poligonal godésica é dada por:

h p+1= h , + I A h ik ; i = l , . . . , p ; k = i+l (7.31)


i=l

7.3.3 Ajustamento do Nivelamento Trigonométrico por Equações de Condição

7.3 .3.1 Primeira etapa

a) Modelo matemático:

natural: F(La) = O (7.32)

linearizado: rBn nVi + rW i = rOi (7.33)

onde: r = número de equações

n = número de observações

b) Equações de condição:

A equação de condição para uma linha de nivelamento trigonométrico que inicia e

termina em pontos de altitude ortométrica conhecidos 1 e (p+1) em cujo trecho encontram-se

os pontos aos quais serão transportadas a altitude do ponto inicial (1), é dada por:

f —h , + X Ah*t - hp+1 = 0 ; i= 1 , p ; k = i+l (7.34)


i=l

onde, Ahit é substituído pela (7.29).


92

c) Vetor erro de fechamento:

rWi = F(Lb) (7.35)

Lb representa o vetor de tamanho nxl das observações depuradas dos erros

sistemáticos (ângulos verticais reduzidos ao solo e distâncias observadas); rWt é obtido

substituindo em (7.34) os valores de Lb.

d) Equações normais:

rMr rK , + rW , = rO, (7.36)

rK i = - rM ;1 rW, (7.37)

rM r = rBn X X (7.38)

e) Matriz r Bn:

B = ÍL (7.39)
r n ÕV

df_ Õf
B„ (7.40)
ôz, SS.,

Derivando a (7.29):

z.
6Aha sec 2 Zk
S
= -2 ( R t +h,)
ÕZ; 2R :l 24R'ik'
* tg ^ -^
2 R :,

ik 2 Z|j Zj Zk Z;
-sec — tg
4R.t
+- (7.41)
i S, z. Z-
1----- — t g - 15-----L
2R„
93

dÁhft _ dAh±
(7.42)
dzt õz.

1 S2
5Ah zk - zi 2R ;v 8R1
—= 2(Rik + h,)tg
5S; zk - Zj
tg
2R.,

zk - z; s ;„ s3 A
tg •+ -
UR* / V2Rilc 24R ity
+ (7.43)
\•

V 2R ;t

f) Matriz dos pesos:

Como Ah = f(z, S), a inversa da matriz dos pesos é obtida analogamente a (4.17),

substituindo os elementos diagonais da variância do ângulo horizonal pela variância do ângulo

vertical.

g) Vetor dos resíduos:

X fK, (7.44)

h) Variância da unidade de peso a posteriori.

Kt W VT P V
ò 20 = - ' = 1 B "..s- s 1 (7.45)

i) Vetor dos valores observados reduzidos ajustados:

d L*.=
I QLb
.+
I QV.I
(7.46)
94

1 3 3 .2 Iterações

As iterações, que precisam ser calculadas, seguem a seqüência exposta no capítulo

4, secção (4.3 .2).

7.3 .4 Cálculo da Altitude Geométrica

A altitude geométrica (H;) de um ponto i na superfície física da Terra é a distância

sobre a normal desde o elipsóide até o ponto i, e pode ser obtida (GEMAEL, 1987, cap. 1;

GEMAEL, 1988, cap. 9) aproximadamente por:

H ^N j+h, (7.47)

onde:

Ni é a ondulação do geóide;

hj é a altitude ortométrica; e o sinal de aproximação é devido a não colinearidade

entre as altitudes geométrica e ortométrica.

Pode-se assumir essa colinearidade, quando o desvio da vertical possui valor de até

5", isto não causa erro significativo (cerca de 0,01 m) na altitude para distâncias entre pontos

de até 30 km (ZAKATOV, 1981, p. 380).

7.4 REDUÇÃO DOS VALORES OBSERVADOS

As observações se processam na superfície física da Terra, enquanto que os

cálculos são efetuados sobre a superfície do elipsóide. Esta transferência, denominada redução,
95

de uma dada grandeza de uma superfície para outra implica correções. Há as reduções de

naturezas geométrica e física.

7.4.1 Redução Geométrica da Distância

Para esta redução é necessário conhecer a altitude geométrica dos pontos extremos

da distância observada.

FIGURA 7 .3 - R e d u ç ã o g e o m é t r ic a d a d i s t â n c i a .

Na figura (7.3), (H, +1,) e (H 2 + I 2)são as altitudes geométricas aproximadas dos

pontos extremos da distância observada dJ2; Ci2 e Si2 são, respectivamente o comprimento da

corda e do arco na esfera de raio Ri correspondente à distância observada di2.

As expressões de Ci2e Si2 (BLACHUT eí al., 1979, p. 116; ZAKATOV, 1981, p.

445) são dadas por:


96

2
diz - ( H , - H j )
12 ~ f TT \ / (7.48)
i+^
. R, R,.
onde:

Hi - H, +1,

H2 = h 2+ i 2

R i é calculado pela (7.30) e

C3 3C5
S,2 = C u + ^ 12 +| — ^ (7.49)
24R3 640R?

7.4.2 Redução Geométrica de Ângulos Horizontais

a) Ângulo secção normal-geodésica:

O conhecimento do ângulo secção normal-geodésica permite que as

observações angulares efetuadas sobre a normal se transformem em observações angulares da

correspondente linha geodésica.

Na figura (7.4), tuj e ti* são as direções das visadas de um suposto teodolito de

eixo normalizado na estação i, em alvos situados, respectivamente, nas estações j e k; ty e Uk

são as direções correspondentes às linhas geodésicas Sy e S;k.


97

FIGURA 7.4 - ÂNGULO SECÇÃO NORMAL-GEODÉSICA.

NORTE

lik

No ponto i, o ângulo compreendido entre as direções tiik e t* é chamado de ângulo

secção normal-geodésica (x) e vale -j do ângulo (0) entre duas secções normais recíprocas.

Analogamente se aplica para as direções tuj e ty.

Desta maneira, o ângulo da estação i ( a ' ík) definido pelas direções tnk e tiy sobre

as respectivas secções normais ik e ij se transforma no ângulo a J«K


- definido pelas direções tik e

0
tjj sobre as respectivas linhas geodésicas S* e Sy mediante o conhecimento do ângulo —.

A expressão que calcula x (BOMFORD, 1983, p. 109; GEMAEL, 1987, cap. 4) é

dada por:
98

0 / , % e2S i [ 2 _ sen2cp; sena^^


x = - = (a^ - a ik) = ^ cos <pi sen 2 aik - — -------—------- - (7.50)
3 v * * ' 12Nf V 2N ; ) K ’

onde:

a ác e a ik sã°, respectivamente, os azimutes geodésicos (com origem no norte) da

secção normal e da linha geodésica. Quando se considera o azimute geodésico com origem no

sul, o sinal (-) que antecede a parcela ^ ik S-—^ ' -S-e n a ^ precisa ser trocado.

Esta correção é positiva se k estiver a noroeste ou sudeste de i (BOMFORD,

1983, p. 109).

Se cpi = 23° sul, S = 15000 m e a * - 45° tem-se t = 0,001".

Ao longo do meridiano, x = 0.

b) Efeito da altura do sinal:

Esta correção é devido à altitude geométrica (Hk) do ponto visado; a altitude

geométrica (H,) da estação não exerce influência, pois a secção normal da estação independe

da altitude deste ponto.

Na figura (7.5), a estação i' da superfície física da Terra se projeta, segundo a

normal ni, em i na superfície do elipsóide; o ponto visado k' da superfície física da Terra se

projeta, segundo a normal n^ em k na superfície do elipsóide; a visada ik' é feita pela tangente

tüc" ao plano inik".


99

Mas, considerando k na superfície do elipsóide, isto é, Hk = 0, a visada será dada

pela tangente tik ao plano in;k.

Nestas condições o azimute aik' deve receber uma correção 8 para se transformar

no azimute a ik da linha geodésica Sik.

A expressão de ô (GEMAEL, 1987, cap. 4) é dada por:

e2H v SiKsen2<pi sena,,


8= cos2 (Pj sen 2a, (7.51)
2N. 2N.

A mesma consideração quanto a origem de a * para a (7.50) é aplicada na (7.51).

A correção 5 é positiva se k está a sudoeste ou nordeste de i (BOMFORD, 1983,

p. 107).

Se cp, =23° sul, HJ. =900 m, Sik = 15000 m tem-se 8 = 0,083".

Ao longo do meridiano, 8 = 0.
100

7.4.3 Redução Física de Ângulos Horizontais

O ângulo observado na superfície física da Terra é determinado por um ângulo

diedro, cuja aresta é a linha que coincide com o eixo vertical do instrumento, isto é, com a

vertical; o ângulo no ponto correspondente na superfície do elipsóide é medido com um ângulo

diedro cujos lados são planos normais e sua aresta é a normal à superfície do elipsóide e, desta

forma, devido à inclinação da vertical com relação à normal há a necessidade de introduzir a

correção AM na direção observada (ZAKATOV, 1981, p. 440) dada por:

AM = i ç o » « . s e n « , (? 52)
tgz,

onde:

r| é a componente (projeção) do desvio total da linha vertical no primeiro vertical;

Ç é a componente (projeção) do desvio total da linha vertical no meridiano, e

a* é o azimute geodésico (origem no norte).

O valor numérico de AM é da ordem de centésimos de segundos e deve ser

considerado, sobretudo, nas regiões montanhosas onde a inclinação da linha vertical alcança

algumas dezenas de segundos (op. cit., p. 441-442).

Para o valor máximo de cos ctik, com z; = 89° 00' e z; = 89° 30' em um ponto i onde

t| = 3", tem-se respectivamente AM = 0,052" e AM = 0,026".

Na secção (7.6), quadro (7.13) os valores de AM não serão considerados por não

dispor de r| e ^ como dados para calcular a poligonal.


101

7.5 AJUSTAMENTO DA POLIGONAL GEODÉSICA

7.5 .1 Primeira Etapa

a) Modelo matemático:

natural: F(La) = O (7.53)

linearizado: rB„ nVi + rWi = rOi (7.54)

La representa o vetor dos valores observados reduzidos ajustados que são os

ângulos elipsóidicos e os comprimentos das geodésicas.

b) Equações de condição:

De acordo com a figura (7.2), estabelece-se três equações de condição:

■ Ia equação: equação de condição de azimute:

f, = Za* - ( a f -oc0) - p 180“ =0 ; i = l , . . . , p ; k = i+l (7.55)


i=l i=l

• 2a equação, equação de condição de diferença de latitude.

f 2 =SAcp^-(<pp+I -<p,) = 0 ; i =l , p ; k = i+l (7.56)


i=l

■ 3a equação: equação de condição de diferença de longitude:

(7.57)
i—1 '

c) Vetor "erro de fechamento":

rW , = F ( L b) = (7.58)
102

rW, é obtido substituindo o vetor dos valores observados reduzidos (Lb) que

compreende os ângulos elipsóidicos e os comprimentos das geodésicas, nas equações de

condição (7.55), (7.56) e (7.57).

d) Equações normais:

A (7.36) são as equações normais em sua forma matricial.

e) Matriz rB„:

B = *■ (7.59)
r 0 ÕV

Para r = 3:

5f, 5f, 5f, 5f, 5f, 5f,


5a, 5a 2 < ?aP 5a p+1 5S ,2 Õ S p . p +.

5f 2 5f 2 5f 2 5f 2 5f 2
3Bn = 0 (7.60)
5a, 5a 2 õap 5S ,2

5f 3 5f 3 5f 3 5f 3 5f 3
0
5a, 5a 2 5a p 5S,2 a S P.P+> .

5f, , 5A a 12 5Aa p.p+i


— L = 1 + ------—+ ••• +
5a, 5a, 5a,

( 7 .6 1 )
3 _ = l + ÕAap ^
o a„ 5a„

= 1
5a p+1

onde:
103

5A cc,2 ,
é a derivada parcial da convergência meridiana relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
5a,

linha geodésica) com relação ao ângulo da estação inicial, obtida derivando a (7.21),

resultando:

5Aa ,2 _ ôAXn Acp,2 ( a x )2 2


sen(pmsec -^- + v ^ sencp, cos (p,
5a, 5a,

5A<p., AX A©,, Acp„


+— — sen© sec—— tg—— (7.62)
5a, 2 2 2

5f, _ 5A a ,2 5Aa p.p+i


5S ,2 5S ,2 5S ,2

(7.63)

5f, 5Aa p.p+>


5 Sp,P+1 ^p,p+i

onde:

5Aa
— é a derivada parcial da convergência meridiana relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
5AS 12

linha geodésica) com relação ao comprimento da respectiva geodésica, obtida derivando a

(7.21), resultando:

5A a ,2 _ 5AA.,2 Acp,2 (a ^)2 2


sen cpmsec sen (p, cos cp,
5S ,2 5S,2

5A©,, AX Acp,, Acp,2


+— — sencpm sec—!Í1L tg—!112. ( 7 .6 4 )
5S,2 2 2 2
104

^ _ dA(Pii | | gA(Pp,P+i
5a, 5a, 5a,

5f 2 _5A(p p.p+i (7.65)


5a „ 5a„

5f,
=0
5a p+1

onde:

5A(p,2
é a derivada parcial da diferença de latitude relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
5a,

linha geodésica) com relação ao ângulo da estação inicial, obtida derivando a (7.12),

resultando:

5Acp12 _ S)2 sen(a 0 + a,) ^ S,2 sen(a 0 + a,)cos(a 0 + a,)tgcp.


5a, M, N,M ,

3e2S22 sen(a 0 + a,)co s(a 0 +a,)sencp, coscp,


( l - e 2 sen 2 cp, ) M 2

S,2(l + 3tg 2cpi)[2cosz( a 0+ a ,)se n (a 0 - f a ,) - s e n 3(oc0 + a ,)|


(7.66)
ón; m ,

5f2 _ 5A(p12 | | 5Acp p.p+i


5S 12 5S 12 5S I2

( 7 .6 7 )

5f 2 _ 5A(p„ p+,
5S„p , _p+i 5S 0 _
p,p+i

onde:
105

ôAcpu
é a derivada parcial da diferença de latitude relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
ÔS 12

linha geodésica) com relação ao comprimento da respectiva geodésica, obtida derivando a

(7.12), resultando:

dAcp,2 _ cos(a 0 + a ,) + S12 sen 2( a 0 +a,)tg(p, ^ 3 e 2 S12 cos2( a 0 + a ,) sentp, costp,


as 12 M, N, M, ( l - e 2 sen 2 (p,^M 2

Sf2(l + 3tg 2(p,)cos(a 0 + a,)sen 2( a 0 + a ,)


(7.68)
2NÍ M,

da, da, õa,

af 3 dAX p , p + i (7.69)
<9a„ <3a„

df,3 - 1
5a p+1

onde:

dAXu ,
é a derivada parcial da diferença de longitude relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
da,

linha geodésica) com relação ao ângulo da estação inicial, obtida derivando a (7.18),

resultando:

dAX 1 [ S 22 sen 2( a 0 + a ,)c o s (a 0 + a 1)tg 2cp1


^ r; S12cos(a 0 + a 1) + ----------- *------- -------------------------
da, N 2 cos(p2 [ 2N,

-4 ,0 9 5 E - 15xS32jcos3( a 0 + a ,) - 2 s e n 2( a 0 + a,)co s(a 0 + ai)]| (7.70)


106

_ dAXn | | dAa.pp+,
ôS ]2 oS 12 ÔS 12

(7.71)

ôf3 ôAÀ. P.P+1


ÔSp.p+1 ôS p .p +1

onde:

ÕAX
— é a derivada parcial da diferença de longitude relativa aos pontos 1 e 2 (Ia
ÔS12

linha geodésica) com relação ao comprimento da respectiva geodésica, obtida derivando a

(7.18), resultando:

ôAXI2 _ 1 S?2 sen 3( a 0+ a ,)tg 2(p,


sen(a 0 + a,)+
ôS 12 N 2 cos(p2 2NÍ

-1,2285E -14 x S22 sen(a 0 + a,)cos 2( a 0+ a,)j (7.72)

Para a 2a linha geodésica da poligonal, junta-se ao argumento a*, a expressão da

convergência meridiana relativa aos pontos das extremidades da linha geodésica imediatamente

anterior e assim sucessivamente para as demais linhas, conforme mostra a (7.23).

f) Matriz dos pesos:

A inversa da matriz dos pesos é dada pela (4.17).

g) Vetor dos resíduos:

É dado pela (7.44).

h) Variância da unidade de peso a posteriori.

É dada pela (7.45).


107

i) Vetor dos valores observados reduzidos ajustados:

É dado pela (7.46).

j) MVC dos valores observados ajustados, MVC dos resíduos e MVC das

coordenadas ajustadas:

Estas matrizes podem se obtidas, respectivamente pelas (4.26), (4.27) e (4.28).

7.6 APLICAÇÃO

A fim de exemplificar o ajustamento de poligonal geodésica, utilizar-se-á uma

poligonal observada pelo IBGE apresentada pelos quadros (7.1) e (7.2), e pela figura (7.6).
108
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7.2 - RESUMO DAS MONOGRAFIAS DOS VÉRTICES PARA O APOIO DA POLIGONAL NO S G R

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§
1 - 3?
- TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS PARA O NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO.

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QUADRO 7.3 2 <
111

7.6.1 Ajustamento do Nivelamento Trigonométrico

A poligonal geodésica ilustrada pela figura (7.6) e dados numéricos do quadro

(7.1) apresenta o conjunto de observações, compreendendo 14 ângulos verticais e 7 distâncias.

Isto representa no ajustamento a existência da matriz rBn de tamanho 1 x 21; a

matriz „P,,, 21 x 21; o vetor rWi, l x l e o vetor nVi, 2 1 x 1 .

7.6.1.1 Primeira etapa

a) Desenvolvimento da equação de condição:

Desenvolvendo a (7.34):

f = Ah;2 + Ah23 + Áh'4 + Àh45 + Ah;e + Ah*7 + Ah}g - (h, - h,) = 0

b) Vetor das observações reduzidas:

Compreendem os ângulos verticais reduzidos ao solo pelas (7.25) e (7.26) e das

distâncias observadas reduzidas aos topos dos respectivos marcos (que para esta poligonal não

apresenta alteração na quarta decimal). Esses valores calculados estão no quadro (7.4).

QUADRO 7 .4 - ÂNGULOS VERTICAIS REDUZIDOS AO SOLO.

LINHA Zl z2
Mono Azul - 1000 90°53'44,46" 89°12’21,37"

1000 - 1005 89°54'55.96" 90° 15'15,04"

1005 - 1002 90oH ’12.28" 89°57'05,30"

1002 - 1003 89°52'39.26" 90°13'28,32"

1003 - 1004 89°56'17,14" 90° 1475,64"

1004 - 1048 90°2874,86" 89°38'54,90"

1048 - Base Aérea 90°01’12.27" 90°09'10,76"


112

Portanto, o vetor 21IJJ assume a seguinte forma:

' zi " ~ 9 0 °5 3 '4 4 ,4 6 "

z2 8 9 °1 2 '2 1 ,3 7 "

z. 8 9 °5 4 '5 5 ,9 6 "

Z2 9 0 °1 5 '1 5 ,0 4 "

z. 9 0 ° 1 1 ' 12 ,2 8 "

Z2 8 9 °5 7 '0 5 ,3 0 "

z. 8 9 °5 2 '39 ,2 6 "

Z2 9 0 °1 3 '2 8 ,3 2 "

Z. 8 9 °5 6 ' 1 7 ,1 4 "

Z2 9 0 ° 14 '2 5 ,6 4 "

Z. 9 0 °2 8 '2 4 ,8 6 "

Z2 8 9 °3 8 '5 4 ,9 0 "

Z, 9 0 ° 0 1 ' 1 2 ,2 7 "

Z2 9 0 °0 9 ' 10 ,7 6 "

S„ 13 4 9 3 ,3 6 9 m

S 23 22 4 6 3 ,9 0 2 6 m

S 34 1 8 1 1 2 ,9 9 2 m

s„ 1 3 2 8 4 ,7 8 8 1m

s* 2 3 6 0 7 ,6 2 3 3 m

S„ 16 0 0 2 ,5 9 4 5 m

_S78_ 2 2 6 9 3 ,0 5 7 9 m
113

c) Vetor "erro de fechamento":

Introduzindo os ângulos verticais reduzidos e distâncias (vetor Lb), os azimutes e

coordenadas do quadro (7.2) na (7.29), e em seguida utilizando as altitudes do quadro (7.2) e

aplicando na (7.34), obtém-se o "erro de fechamento" (Sh) mostrado no quadro (7.5).

QUADRO 7.5 - TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA USANDO VALORES OBSERVADOS

REDUZIDOS.

Ponto Morro Azul 1000 1005 1002 1003 1004 1048 Base Aérea Base Aárea Gh
h(m) 227,58 28,546 94,931 57.742 97,966 160,258 45,045 71,366 70,66 0,706

O valor £h - 0,706 m se enquadra nas especificações para poligonação (IBGE,

1996, p. 6), segundo as quais o valor máximo é de 0,5 m por estação para o erro de

fechamento em pontos de altitude conhecida.

d) Matriz dos pesos:

A variância do ângulo vertical, neste trabalho, foi tomada como sendo igual à

variância do ângulo horizontal.

Há 14 elementos da diagonal correspondente à variância do ângulo vertical, dados

por: a { = 1,60000300589E-11 rad 2

Há 7 elementos da diagonal correspondente às variâncias das distâncias, dados por:

a lSj2 = 1,36846266474E
7 - 3 m2 = 3,2735844435E - 3 m 2

a l*23 = 3,01706378409E
7 - 3 m2 a l - l,76443590293E-3 m 2
s 67 ’

a iSj4 = 2,13684159677E-3
7 m2 a l = 3,06762182341 E - 3 m 2
s 78 ’

a lb43 = l,33733390345E-3
7 m2
114

e) Matriz B:

Os elementos da matriz B, calculados pelas (7.41), (7.42) e (7.43) estão no quadro

(7.6).

QUADRO 7 .6 - ELEMENTOS DA MATRIZ B DA I a ETAPA.

dAh* aA h* ôAh*
LINHA ik ÕZi õzk dS*

Morro Azul - 1000 -6749,68473663 -1,47469805129E-2


1000 - 1005 -11232,2283148 2,95518858933E-3
1005 - 1002 -9056,62263582 -2,05317032874E-3
dAhfc dAhfc
1002 - 1003 -6642,55975476 3,02784452537E-3
õzv õzi
1003 - 1004 -11804,2053427 2,63 867499804E-3

1004 - 1048 -8001,77295298 -7,19957348775E-3

1048 - Base Aérea -11346,6838211 l,15989329419E-3

f) Equações normais:

rM r rK, + rW, = rO,

M = B P “1 Bt

,M, =[0,02015991686536]

K = -M ~‘ W

,K, -[-35,01998568323513]

g) Vetor dos resíduos:

v, = np ; X K,
115

0 ,7 8 "

-0,78"

1,30"

-1,30"

1,05"

-1,05"

0,77"

-0,77"

1,36"

-1,36"

0,92"

-0,92"

1,31"

-1,31"

0,0007 m

-0,0003 m

0,0002 m

- 0,0001 m

-0,0003 m

0,0004 m

- 0,0001 m

h) Variância da unidade de peso a posteriori:

~2 - K t W Vt PV 25 „
a o = ---------
r = ----------
r = T1 = 25

O teste X2 da forma quadrática dos resíduos resulta falho.


i) Valores observados reduzidos ajustados:

nL* = nLb, + nV1

1
00
Vi
'90°53'44,46"' ~90°53'45,24"

o
00
89°12'21,37" 89°12'20,59"

1
o
89°54'55,96" 1,30" 89°54'57,26"


O
90° 15'15,04" 90°15' 13,74"

1
90° 11' 12,28" 1,05" 90°11'13,33"

89°57'05,30" -1,05" 89°57'04,25"

89°52'39,26" 0,77" 89°52'40,03"

90°13'28,32" -0,77" 90°13'27,55"

89°56'17,14" 1,36" 89°56'18,50"

90° 14'25,64" -1,36" 90°14'24,28"

90°28'24,86" 0,92" 90°28'25,78"


21
L*1 -
— + =
89°38'54,90" -0,92" 89°38'53,98"

90°01' 12,27" 1,31" 90°01' 13,58"

90°09'10,76" -1,31" 90°09'09,45"

13496,3690m 0,0007 m 13496,3697 m

22463,9026 m -0,0003 m 22463,9023 m

18112,9920m 0,0002 m 18112,9922 m

13284,7881m - 0,0001 m 13284,7880m

23607,6233 m -0,0003 m 23607,6230m

16002,5945 m 0,0004 m 16002,5949 m

22693,0579 m - 0,000 lm_ 22693,0578m


117

j) Obtenção das altitudes ortométricas ajustadas da Ia etapa:

QUADRO 7 .7 - TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA USANDO VALORES AJUSTADOS DA Ia

ETAPA.

Ponto Morro Azul 1000 1005 1002 1003 1004 1048 Base Aérea Base Aárea Eh
h, 227,58 28,495 94.738 57,457 97,632 159,769 44,485 70,663 70,66 0,003

7.6.1.2 Iteração

■ Ia iteração. L*=L1°.

a) Na Ia iteração os elementos da matriz ,B 21, apresentados pelo quadro (7.8), são

calculados substituindo os valores de 21L* da Ia etapa nas (7.41), (7.42) e (7.43).

QUADRO 7.8 - ELEMENTOS DA MATRIZ B DA Ia ITERAÇÃO.

õAh* dAhfc oAhik


LINHA ik Õ ít õzí

Morro Azul - 1000 -6749,68578507 -l,47507598549E-2

1000 - 1005 -11232,2274072 2,94889227297E-3

1005 - 1002 -9056,62251859 -2,058253 70802E-3


5Ah k (9Ah i.
1002 - 1003 -6642,55920611 3,02413279522E-3
õzk õzi
1003 - 1004 -11804,2038727 2,6320863927E-3

1004 - 1048 -8001,77296118 -7,20403298307E-3

1048 - Base Aérea -11346,682674 l,15355850849E-3

b) Vetor "erro de fechamento":

W1 = Bl(Lb - Ll°) + F(L1°)


118

F(L1°) é o valor 6h - 0,003 m do quadro (7.7)

W1 = [0,70900015212472] m

c) Equações normais:

rM l, fK lI + rW l ,= fOI

Ml = B1P"1 B1T

M l = [0,02015992555378]

K1 = -M 1_IW1

Kl = [-35,16878820972505]

d) Vetor dos resíduos:


119

0 ,7 8 "

-0,78"

1,30"

-1,30"

1,05"

-1,05"

0,77"

-0,77"

1,37"

-1,37"

0,93"

-0,93"

1,32"

-1,32"

0,0007 m

-0,0003 m

0,0001 m

- 0,0001 m

-0,0003 m

0,0004 m

- 0,0001 m

e) Variância da unidade de peso a posteriori:

- 2 V1TPV1 K1t W1 25 „
o l = ----------- = ------------- = — = 25
r r 1
f) Valores observados reduzidos ajustados:

„Ll* —nL*J +nVll

90°53'44,46" 0,78" ~90°53'45,24"

89°12'21,37" -0,78" 89°12'20,59"

89°54'55,96" 1,30" 89°54'57,26"

90°15' 15,04" -1,30" 90°15'13,74"

90°11'12,28" 1,05" 90°11'13,33"

89°57'05,30" -1,05" 89°57'04,25"

89°52'39,26" 0,77" 89°52'40,03"

90°13'28,32" -0,77" 90°13'27,55"

89°56'17,14" 1,37" 89°56'18,51"

90°14'25,64" -1,37" 90°14'24,27"

90°28'24,86" 0,93" 90°28'25,79"


+ =
89°38'54,90" -0,93" 89°38'53,97"

90°01'12,27" 1,32" 90°01'13,59"

90°09'10,76" -1,32" 90°09'09,44"

13496,3690 m 0,0007 m 13496,3697 m

22463,9026 m -0,0003 m 22463,9023 m

18112,9920 m 0,000 lm 18112,9921m

13284,7881m - 0,0001 m 13284,7880m

23607,6233 m -0,0003 m 23607,6230 m

16002,5945 m 0,0004 m 16002,5949 m

22693,0579 m _ - 0,000 lm 22693,0578m


g) Obtenção das altitudes ortométricas ajustadas da Ia iteração.

QUADRO 7.9 - TRANSPORTE DA ALTITUDE ORTOMÉTRICA USANDO VALORES AJUSTADOS DA Ia


ITERAÇÃO.

Ponto Morro Azul 1000 1005 1002 1003 1004 1048 Base Aérea Base Aárea eu
h, 227,58 28,50 94,74 57,46 97,63 159,77 44,48 70,66 70,66 0,00

7.6.2 Cálculo da Altitude Geométrica

Ajustado o nivelamento trigonométrico e conhecendo a ondulação geoidal para

cada ponto, a altitude geométrica H i é, então, obtida aplicando a ( 7 . 4 7 ) .

O quadro (7.10) mostra a ondulação geoidal Ni, obtida pelo programa MAPGEO-

V1.0 do IBGE, que calcula a interpolação de ondulações geoidais do mapa geoidal (versão

1992) obtido a partir de alturas geoidais por satélites e do modelo geopotencial (GEMT2), no

sistema de referência SAD-69. A precisão esperada de Ni é 3,0 m (absoluta) e 1,0 cm/km

(relativa).

QUADRO 7 .1 0 - A l t i t u d e g e o m é t r i c a .

PONTOi <P>(sul) L, (oeste) Ni h, H,


Marco Norte 28°40'55H 49°13'53" -0,83 70,55 69,72
Morro Azul 28°36’30" 49°05'06" -1,10 227,58 226,48
1000 28°36'30" 48°56'49" -1,39 28.50 27,11
1005 28°29’56" 48°45'14" -1,59 94,74 93,15
1002 28°20'30" 48°42'12" -1,41 57,46 56,05
1003 28°13'56" 48°38'52" -1,32 97,63 96,31
1004 28°01'11" 48°38'07M -0,89 159,77 158,88
1048 27052'55H 4 8 °3 5 'ir -0.66 44,48 43,82
Base Aérea 27°40'41" 48°33'49" -0,21 70.66 70,45
Biguaçu 27°31'23" 48°40'40H 0,31 539,95 540,26
122

7.6.3 Cálculo do Ajustamento da Poligonal

Tendo sido calculadas as altitudes geométricas (H;) das estações, segue-se o

cálculo das distâncias reduzidas ao elipsóide empregando-se a (7.48) e a (7.49) obtendo-se os

comprimentos das geodésicas Sik cujos resultados estão no quadro (7.11). Com estes valores

de Sik calcula-se o transporte obtendo novos azimutes e novas coordenadas (cp;, Xt) cujos

resultados estão no quadro (7.12). Com estes valores de ciik e (<p,, A.,) são calculados o ângulo

secção normal-geodésica (r) pela (7.50) e o efeito da altura do sinal (6) pela (7.51) cujos

resultados estão no quadro (7.13), os quais são utilizados para calcular os ângulos elipsóidicos

ajik cujos resultados estão na última coluna deste quadro.

A fim de obter os "erros de fechamento" em azimute (ea) e em coordenadas (s<p,

£â), componentes do vetor rWi do ajustamento, efetua-se outro transporte conforme é

apresentado no quadro (7.14). Na última linha deste quadro são encontrados os resultados

destes erros. O "erro de fechamento" em azimute sa = -2,7681" se enquadra nas especificações

para poligonação (IBGE, 1996, p. 6), segundo as quais o "erro de fechamento" em azimute,

valor máximo (em módulo) permitido, entre direções de controle é 0, 8" por estação ou 1 "V n ,

sendo N igual ao númeo de estações. A poligonal apresenta 8 estações o que resulta o valor de

2,8284".
123
16001,9304

22692,8447
13494,6292

13284,5670
22463,6022

23607,0749
18112,7435

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270°00'51,9780"

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Morro Azul

Base Aérea

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1000

1048

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28°01'11,0026"

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reduzidas
QUADRO 7.11- D istâncias

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A DISTÂNCIA REDUZIDA AO ELIPSÓIDE.

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TRANSPORTE 1X3 AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO

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Rl-DUÇÃO ANGULAR (CÁLCULO To ÂNGULO ELIPSÓIDICO).

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QUADRO 7.13-

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QUADRO 7.14- TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO ÂNGULOS E DISTÂNCIAS ELIPSÓIDICOS.

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c
03
127

A poligonal cujos dados numéricos estão nos quadros (7.1) e (7.2) e cujo esboço é

apresentado pela figura (7.6) apresenta um conjunto de observações compreendendo 8 ângulos

e 7 distâncias.

Isto representa no ajustamento a existência da matriz rBn de tamanho 3 x 15; a

matriz „Pn, 15 x 15; o vetor rWi, 3 x 1 e o vetor nVi, 15 x 1.

7.6.3.1 Primeira etapa

a) Desenvolvimento das equações de condição:

Desenvolvendo a (7.55),

fj = a* + A a |2 + a* + A a *3 + a^ + Acc^ +a^ + A a‘, + a, + A a ;6+ a* + A a *7

+ a* + A a‘, + a 8 - ( 7 x 1 8 0 ° )-(a f - a 0) = 0

Desenvolvendo a (7.56),

f2 = A c p ; 2 + a < p ; 3 + a<p*3 4 + A ( p ; 5 + A t p ; 6 + A q > ; 7 + A < p ; g - ( < p g - ( p , ) = o

Desenvolvendo a (7.57),

f 3 = a à *12 + aà*23+ a à *34 + a x 45 + a x *56+ AÀ*67+ AX*78 - (A.g - A.,) = 0

b) Vetor das observações reduzidas:

Do quadro (7.13) retiram-se os ângulos elipsóidicos e do quadro (7.11), os

comprimentos das geodésicas.


128

209°39'02,5155"

147°22'55,7061"

138°34'13,2909"

188°29'46,5021"

158°44'03,4180"

194°33'48,7411"

168°07'41,4935"

141°04'32,0424"

13494,6292 m

22463,6022 m

18112,7435m

13284,5670

23607,0749 m

16001,9304 m

22692,8447 m

c) Vetor "erro de fechamento":

Na (7.58), £a representa a diferença entre o azimute (ao) da base "Morro Azul -

Marco Norte" transportado para a base "Base Aérea - Biguaçu" e o azimute (cif) desta última

base; representa a diferença entre a latitude (cpi) do vértice "Morro Azul" transportado para

o vértice "Base Aérea" e a latitude (ipg) deste último vértice; Ex representa a diferença entre a

longitude (A.j) do vértice "Morro Azul" transportado para o vértice "Base Aérea" e a longitude

(Xg) deste último vértice.

Estes valores são retirados da última linha do quadro (7.14).


129

V '-2,7681"' -l,34201275068E -5
3W ,= % = 0,0073" = 3,5391398721E -8
.V 0,0504" 2,44346095279E - 7

d) Matriz dos pesos:

Aplicando a (4.17) para o tamanho 15 x 15, sendo 8 variâncias de ângulos e 7

variâncias de distância, e a partir dos desvios-padrão do quadro (7.1), o a =0,82506" e

o . = ( 0,01 + 2SE —6) m , obtém-se os seguintes elementos diagonais da inversa da matriz dos

pesos:

< =< =< = < =< = < = < = < = 1.60000300589E-11 rad 2

a*Sn = 1,36820510382E- 3 m 2

a l^23 = 3,01699784911 E - 3 m 2

a S2>34 = 2,1367956299E-3m2
9

a l^45 - l,33730160539E-3m
’ 2

o ^256 = 3,27345905177E
9 - 3m2

o *267 = 1,7643242549E-3m2
9

a l =3,06757461247E-3m
9
*78
2

e) Matriz rBn:

a> a: a 3 a. a5 a6 37 as S,: sa S34 S45 s56 S67 $78

5Í l 5^ 5^ 5^ 5f, 5f, 5f, 5f, 5f, 5f, 5f,


Êk i l gfl
5a, 5a2 5a 3 oa, 5a, ca6 5a7 5a„ 5S,j 3S» <?s34 5S.„ 5S * õS67 5S 78
<Xj_ ÊLl Ê k Õfj 5f, 5^_ 5f2 5f2 5f2 5f2 5f2 5f2 5f2
ÊL 0
5a, 5a2 5a, 5a., 5a, 5a6 5a7 5SP 5S23 5S 4, 3S67 õSn
5^ ÊLl «L dfs 5^ ÍL 5f3 0f3 5f3 5f3 5f3 5f3 ôf3
0
5a2 5a3 5a, 5a, ca6 5a7 5S,2 5S23 5 Sm 5S45 ÕSX 5S67 5S 78
130

f) Cálculo dos elementos da matriz 3B 15:

5f, , A a„ 5Aa 78
1= 1 + — - + • • • + - 78
5a, 5a, 5a

5ag

Generalizando:

5 a j i= j õ a j

Para as demais derivadas tem-se:

iü + l

1^ =1 = 8) ,
oa; h oa.

df >=7 5A(p. ,
— ; (j = i , - . . , 7) ;

5aj i=j õaj

5f i=7 5AÀ. ■, . .
5 =1 - ^ i Ü = 1>->7)
5sJJ+1 - asAjrt

5Aa, i+1 5A(p, i+1


As expressões das derivadas dos argumentos a, para ------ :— , — ----- e
5aj 5aj

á U ,,i+1
, onde i = 1, ... , 7 e j = 1, ... , 8, são:
oaj
131

Quando j = 1:

i = 2 —» \ , gActi2^
^ ôa, J

r õA an ôAaL23 ^
i = 3-> 1 + - +-
ôa, 5a,

ôAa 12 ôAa„23 ôAa" 3 4


1+ +- +-
ôa, ôa, ôa,

^ ôAa,2 ( ôAa23 , ôAa34 i ôAa^''


ôa, ôa, ôa, ôa, /

ôAa,j ôAa„ ôAa 34,d ôAad, ôAa


i = 6 -> 1 + + - '2 3 + ' +' 45
+ - '■56
ôa, ôa, ôa, ôa, ôa,

ôAa,2 ôAa,, 23 ôAa,d ôAad, 43 ôAa,fi . ôAa 67


i = 7 —» 1 + +- +- ■+ ' + - '-56 + -
V ôa Oã, ôa, ôa, ôa, ôa 1 y

Quando j = 2:

i = 2 -> (!)

1 + 5Ao21
i=3
ôa, ,

ôAa,, ôAa 34
1+ —+ ------
ôa, ôa,

í ôAa 23 ôAa,d ôAaM5


34
i = 5 —» 1 + +-
V ôa ôa, ôa

\ ôAa23+ ------
1 + ------« ôAa,, ÔAa,,—h -----
H. + ----- ôA a,,A
56
V ôa, ôa. c a , ôa 2 y

ôAa23 ôAa,,
“34 ôAa,, ôAa,*?6 + -ôAa"67
i = 7 —>• 1 +- +- +-
ôa, ôa, ôa, oa. ôa, y
132

Q u a n d o j = 3:

i = 3 -> (l)

i = 4 —» \ I
V 0a 3 )
f
1 + ôAo 3± + ôAa 43
i = 5 —» 1
V 0a 3 0a 3 j

í 0 Aa,, ôAa„ ôAa 36


0a, 5a, 0a

1 + r0 rAa,^
r 2 31 + ^0 Aa„,
4 3 . + 0 A a 36 0 A a 67
0a 3 0a 3 0a, 0a

Quando j = 4:

i = 4 —» (l)

^ 1 + 0A a43A
i = 5->
V 0a 4 y

f 0 A a43 0 Aa 56 N
1+ - +-
0a 4 0a 4 y

0 Aa43 0 A a, 0 Aa
i = 7 -> 1+ +- 56
+ - u67
0a, 0a, 5a

Quando j = 5:

i = 5 -+ (l)

f . 0A a,6^
i = 6 -» 1 + ------Î5-
V 0a, )

^ 0 Aa,, 0 A a«. A
i = 7 -> 1+ - •+ -
V 0a, oa 3 y
133

Q u a n d o j = 6:

i = 6 -> (l)

, 5Aa S7
1+ 6-
V da6 j

Quando j = 7:

i = 7 - > ( l)

5Aa 5A(p
As expressões das derivadas dos argumentos Sjj+i para 1,1+ , __ 1,1+ e
ÕS j .j + i as.j,j+i
õAki j .
---■ ' , onde i = 1,... , 7 e j = 1 ,..., 7, são:

Quando j = 1 :

'=1 0)

^ ôA au ^
i = 2 ->
ÔS,

5Aa_,j ôA a:}
ÔS, ÔS,

õA au ôA a:} õAa
•+ +-
ÔS,. as, as

ôA an ôA an õ A a 34 ôAa 15
as,. as, as, as

aAa,,
--- ôAa,, + ------
12. + ---------íl ÔAa,, ôAa,.± +-----
—+ ------ ôAa
. as,, õa,, as,, as„ as„

a A a ,2 | a A a „ | õA a^ | a A a 4i | a A c ^ | ÔAa61
i = 7 ->
as,. as, as, as, as,
134

Q u a n d o j = 2:

1 = 2 -> 0 )

' ôA an '
i = 3 —»
V 0 S23 y

^ ôA an õAa 34
i=4 +-
V 0 S23 0 S

^0 Acx23 | 0 A a34 t ô A a ^
i = 5 —»
V 0 S23 ÕS23 ÕS23 y

i=6 — a 23 i 0A
^õA a 34 i1-----------
I--------- 0Acc43 i 1-0A a36^
-------
V 0a 23 0 S 0 S 0S23 y
23 23

0 A a23 é-----------------
0 A a34 i 0 Aa4 3 §0A a 36 r 0 A a67
i = 7 —» -j----------------;---- j . 1

0 S 0 S 0 S 0 S 0 S
23 23 23 23 23

Quando j = 3 :

i = 3 - > ( l)

^ 0A a34A
i=4
0 S
34

r 0 Aa 34 0 A a4,^
i = 5 ->
V S34 0 S
0
34 y

^0 A a34 0 A a45 0 A a56^


0 S 0 S 0 S
34 34 34

r ÕAa 34 0 A a4, 0 A a36 0 A a 67''


H--------—H------- 1—h
S34 0 S 0S 34 0 S
V 0 34 34 y
135

Q u a n d o j = 4:

i = 4 -> (l)

AõÀa43A
i = 5->
ÕS45

r õAa4} + ô A a ^
\ ÔS45 ÕS45 y

õAa 43 | õAa 36 | õAa 67


i = 7 ->
K ÔS4i ÔS45 ÕS45 y

Quando j = 5:

i = 5 - » ( l)

r ôAaS6^
i=6
ÕS56

õAcc 56 õAcl^7
ÕS56 ÕS56

Quando j = 6:

i = 6 -> (l)

^õA a67A
ÕS67

Quando j = 7:

i = 7 - > ( l)

Mediante as (7.62), (7.64), (7.66), (7.68), (7.70) e (7.72), aplicada a cada uma das

linhas (derivando com relação às incógnitas a, e S,k das respectivas linhas), auxiliado pelas
136

expressões das derivadas dos argumentos e utilizando dados numéricos do quadro (7.14), os

elementos da matriz 3B 15 são:

5f,
9,91398776734E -1 = -8,54468583757E-8
5a, 5S,
5f,
= 9,91398488682E -1 —= -7,17289499905E - 8
da 2 5S2j
K = 9,92423 8772E-1 5f,
-2,30795041 4 7 9 E -8
5a 3 5S 34
K = 9,93891304839E-1 i L = -3,46519734624E - 8
5a 4 dS 45
5f, _^L = -4,36220984345E - 9
9,94906545498E-1
5a 5 dS*
= 9,96872714447E -1 -2,50463042432E - 8
5a 6 dS 67
E 1 —= 9,98137908584E-1 A = -8,12043936408E-9
5a 7 5S,„
K
5a„

= 8,02877361342E - 3 - ^ _ = -l,41831564168E-10
5a, dS ,2
= 5,90366111123E- 3 = -8,52204339589E - 8
5a 2 dS 23
PW
— = 2,93183944388E- 3 - ^ - = -l,51546058748E -7
5a 3 dS 34
= 2,15909239656E - 3 = -1,43585742207E - 7
da 4 dS 45
- ^ - = 1,30098672034E-3 = -157278676064E - 7
5a, dS56
- 1- = 1,10970550327E - 3 = -1,50186454942E - 7
da 6 dS 67
p\c
—2- = 3,51321711191E —4 = -1,56737112096E - 7
5a, dS 78
137

5f.3
ÊL -1.8234737355E-2 _
= -l,78451614567E -7
5a, 5S,
H L = -1,82353388475E - 2
5f.3 _
-1,50065253794E - 7
5a j 5S2-
5f; _5f,
= -1,60903489822E- 2 = -4,8492634381 2 E - 8
5a 3 553.
5 f,
= -L3007366541E - 2 A -7,31222882523E - 8
5a 4 554.
5 f,
= -l,08651316752E-2 ■= -9,25341763 895E - 9
5a,
_5^_
-6,69446489731 E - 3 = -5,34360297085E - 8
5a6 àS67
5^ õ^_
-3,99521053253E - 3 = -L74227542873E - 8
5a 7 5S„
K
5a „

g) Equações normais:

fM r rK, + rW, = rO,

M = B P -' BT

1,26693725298E-10 3,45956271479E-13 -1,38432231122E —12“

3M 3 = 2,14459701171E -1 5 -5,54089544486E -1 5

simetnca 2,04812258701E -1 4

K = - M “1 W

-238002,650658

3k , -167739958,097

-73396390,1374

h) Vetor dos resíduos:

V = P-' BT K
138

-0,8064"

0,3702"

1,4950"

1,1748"

1,1301"

0,2243"

-0,0107"

-0,7855"
,5v,

0,0180 m

0,0764 m

0,0619 m

0,0394 m

0,0886m

0,0514 m

0,0846 m

i) Variância da unidade de peso a posteriori:

~2 VTPV - K t W 21 „
° 0 = ---------=
r -----------=
r ~T
3

O teste X2 da forma quadrática dos resíduos resulta falho.

j) Vetor dos valores observados reduzidos ajustados:

La= n Lb1 +
+ nV
V1
139

~209°39'02,5155" ’-0,8064"' 209°39'01,7091"


147°22'55,7061" 0,3702" 147°22'56,0763"
13 8°34'13,2909" 1,4950" 138°34'14,7859"
188°29'46,5021" 1,1748" 188°29'47,6769"
158°44'03,4180" 1,1301" 158°44'04,5481"
194°33'48,7411" 0,2243" 194°33'48,9654"
168°07'41,4935" -0,0107" 168°07'41,4828"
141°04'32,0424" -0,7855" 141°04'31,2569"
+ =

13494,6292 m 0,0180 m 13494,6472 m


22463,6022 m 0,0764 m 22463,6786 m
18112,7435m 0,0619 m 18112,8054m
13284,5670m 0,0394 m 13284,6064 m
23607,0749 m 0,0886m 23607,1635m
16001,93 04 m 0,0514 m 16001,9818 m
22692,8447 m 0,0846 m 22692,9293 m

O quadro (7.15) apresenta os valores dos azimutes ctik e das coordenadas (tpi, X\)

obtidos mediante o transporte utilizando os valores observados ajustados (vetor 15L‘ ). Na

última linha deste quadro estão os "erros de fechamento" em azimute (ea) e em coordenadas

(e<p, £*.). O maior "erro de fechamento" em coordenadas é t 9 = 0,0002" que corresponde ao

comprimento linear menor que 0,010 m. Este comprimento linear se enquadra nas

especificações para poligonação (IBGE, 1996, p. 6), segundo as quais o valor máximo para o

erro-padrão em coordenadas após a compensação em azimute é 0,04 m V l , sendo L dado

pelo comprimento da poligonal em quilômetros. A poligonal em estudo tem L =

129661,3274E-3 km, o que resulta em 0,455 m para o valor máximo.


140
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7 . 1 5 -
Q U A D R O
2
141

7.6.3 .2 Iteração

■ Ia iteração L* = Ll° :

a) Elementos da matriz 3B1I5 obtida com dados numéricos do quadro (7.15):

dfL 5f,1 _
= 9,91398758633E- 1 = -8,54468574377E - 8
5a, 5S,2
ôf,1 _ A = -7,17288499339E-8
9,91398475054E- 1
5a, 5S„
5f,1 — 5f,1 —
9,92423870399E -1 = -2,3079920858E - 8
5a, 5S 34
5f,1 __ ü
9,9389130083E-1 = -3,465280223 5 E - 8
5a, 5S,<
5f, ôf,1 _ -4,36356985904E - 9
■L= 9.94906539178E- 1 =
5a 5 5S<
ôf, 5f,l _ -2,50476757474E - 8
■= 9,968727137E-1
5a 6 5S 67
5f,1 _ ôf,I _
= 9,98137904871E- 1 = -8,1218555932E-9
5a 7 5S,
ôL = 1
5a„

5f.2 _ -1,42447472157E - 10
K = 8,0289887851E - 3 =
5a, 5S„
ôf, A -8,52207146521E -8
= 5,90387348221E - 3
5a, 5S„
ôf, ôf.2 _
2,93204598771E - 3 -1,51545839469E - 7
5a 3 ôS3/
5f.2 _ A -L43585043367E - 7
= 2,15928252301 E - 3
5a, 5S„
ôf.2 _ ôf.
= 1,30115411877E- 3 -L57278542917E - 7
5a, 5SV
ôf, _ôf, -I5 0 185633939E -7
= 1,10981206108E - 3
5a „ 5S,
ôf; A -156736845384E -7
—= 3,513843013E - 4
ôa 7 5S„
ôf,
5a „
142

— = -1,82347761699E- 2 — —= -l,78451613944E -7
Ôa, ô s 12
rW -Np
—^- = -l,82353683308E-2 = -1.50065048472E - 7
da 2 ÔS23
<v*
—L = -l,60903641306E-2 ü = -4,8493 512042E - 8
ôa 3 5 s 34
r)f ~\Ç
= -1,30073756859E - 2 3 = - 7 ,3 1240403821E - 8
ôa 4 ÔS 45
-\p rW
— = -1,0865145601 6 E - 2 — 3- = -9,25630306672E - 9
da, 5S 56
-Np psp
—^ = -6,69446679151E - 3 = -5,34389588005E - 8
õa 6 3S 67
-N£* -Np
— L = -3,9952186015 2 E -3 = -1,7425 793 3 524E - 8
ôa, ÔS78

õa 8

b) Vetor "erro de fechamento":

Wl = Bl(Lb -L l° ) + F(Ll°)

Os elementos do vetor F(L1°) são obtidos da última linha do quadro (7.15).

' 0,0001"' '4,848136811 1 E - 10'

F(L1°) = 0,0002" = 9,6962736222E - 1 0 rad

0,0000" 0

-1,34196422701E - 5

W l= 3,63577913215E - 8 rad

2,44346974484E - 7
143

c) Equações normais:

rM lr rKlj + rWl, = rOj

M l = BI P ' 1 B1T

1,26693723605E - 1 0 3,45974718187E - 1 ! -1.38432366891E-12

Ml 2,14473529386E-1: —5,54116169611 E - 15

simetnca 2,04812785726E-14

K1 = -M1~‘ W1

-239358,822499

Kl = -169301993,999

-73912708,9501

d) Vetor dos resíduos:

VI = P"' B1T Kl
144

-0,8212"

0,3663"

1,5027"

1,1813"

1,1374"

0,2254"

- 0, 0102 "

-0,7899"
„VI, =

0,0181m

0,0770 m

0,0625 m

0,0397 m

0,0894 m

0,0518 m

L 0,0854 m

e) Variância da unidade de peso a posteriori .

V1T PV1 -K 1 t W1 21 _
a l = ------------ = -------------= — = 7

f) Vetor dos valores observados reduzidos ajustados:

LI* = Lb + VI
145

209°39'02,5155"~ ’-0,8212"' 209°39'01,6943"

147°22'55,7061" 0,3663" 147°22'56,0724"

138°34'13,2909" 1,5027" 138°34'14,7936"

188°29'46,5021" 1,1813" 188°29'47,6834"

158°44'03,4180" 1,1374" 158°44'04,5554"

194°33'48,7411" 0,2254" 194°3 3'48,9665"

168°07'41,4935" - 0,0102 " 168°07'41,4833"

141°04'32,0424" -0,7899" 141°04'31,2525"


15
L la1 + =

13494,6292 m 0,0181m 13494,6473 m

22463,6022 m 0,0770 m 22463,6792 m

18112,7435m 0,0625 m 18112,8060m

13284,5670m 0,0397 m 13284,6067 m

23607,0749 m 0,0894 m 23607,1643 m

16001,9304 m 0,0518m 16001,9822 m

22692,8447 m 0,0854 m 22692,9301m

O quadro (7 16) apresenta os valores dos azimutes ctik e das coordenadas (cpi, À,;)

obtidos mediante o transporte utilizando os valores observados ajustados da Ia iteração (vetor

15L1“). O "erro de fechamento" em azimute é nulo até a 4a decimal de segundos de arco e o

maior (em módulo) "erro de fechamento" em coordenadas é s* = -0,0002".


146
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VALORES AJUSTADOS DA I a ITERAÇÃO.

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7 . 1 6 - TRANSPORTE DO AZIMUTE E DAS COORDENADAS USANDO

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147

8 ANÁLISE DOS RESULTADOS

8.1 TESTE QUI-QUADRADO DO ERRO DE FECHAMENTO E OS MÉTODOS DE

AJUSTAMENTO APLICADOS À POLIGONAL TOPOGRÁFICA

Considerando a poligonal simulada apresentada pela figura (2.1) e quadro (2.1),

verifica-se que:

a) Comparando o resultado do teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento

(item 2.3-e) com o resultado do teste X2 da forma quadrática dos resíduos (item

3.5.1-1), o nível de significância (a) é mantido;

b) Comparando os resultados do vetor dos resíduos obtidos (itens 3.5. 1 -f; 4.4.1-f

e 5.4.1-g), ocorre igualdade ao nível da 4a decimal de segundos de arco para os

ângulos e igualdade ao nível da 5a decimal para as distâncias;

c) Com esta estabilização dos resíduos, ê l se mantém ao nível da 3a decimal e

como o número de graus de liberdade é o mesmo, o nível de significância (a) do

teste X2 da forma quadrática dos resíduos se mantém.


148

8.2 MÉTODO DAS EQUAÇÕES DE CONDIÇÃO APLICADO À POLIGONAL

GEODÉSICA

Considerando a poligonal geodésica do IBGE apresentada pela figura (7.6) e

quadros (7.1) e (7.2), verifica-se, ainda com apenas uma só iteração, que:

a) O vetor dos resíduos (itens 7.6.3.1-h e 7.6.3.2-d) apresenta para os ângulos

valores estabilizados ao nível do décimo de segundo de arco o que proporciona

o mesmo nível aos azimutes ajustados e para as distâncias, valores estabilizados

ao nível do centímetro. Isto resulta valores de coordenadas estabilizadas ao

nível do milésimo de segundo de arco.

O quadro ( 8. 1 ) ilustra a diferença entre valores ajustados na Ia etapa e Ia iteração,

referentes aos azimutes, às distâncias e às coordenadas.

QUADRO 8.1 - D if e r e n ç a entre v a lo r es a ju st a d o s n a Ia e t a p a e Ia it e r a ç ã o .

Linha ik Ca _ ^C1aik
^ ik
Ponto i
t f - <plf X) - XIa
Morro Azul - 1000 0,0148" -0,0001 m 1000 0,0000" 0,0000"

1000 - 1005 0,0187” -0.0006 m 1005 0.0001" 0,0000"

1005 - 1002 0,0110" -0,0006 m 1002 0,0002" 0,0000"

1002 - 1003 0,0045" -0,0043 m 1003 0,0003" 0,0001"

1003 - 1004 -0,0028" -0,0008 m 1004 0,0003" 0,0001"

1004 - 1048 -0,0039" -0,0004 m 1048 0,0003" 0,0001"

1048 - Base Aérea -0,0043" -0,0008 m Base Aérea 0,0003" 0.0002"

b) O cálculo da distância e do azimute (<*£) a partir das coordenadas

ajustadas (cp*, X*) da Ia iteração mantém as decimais estabilizadas dos valores

ajustados (a l* , S l^), conforme mostra o quadro ( 8.2 ).


149

Q U A D R O 8 .2 - COMPARAÇÃO ENTRE VALORES AJUSTADOS DA Ia ITERAÇÃO E VALORES

OBTIDOS A PARTIR DAS COORDENADAS AJUSTADAS.

Linha ik Sc «a C Ç1a _ Sccik


°ik ® ik « ik a l ik

Morro Azul - 1000 270°00'51,1583" 13494,6434 -0,0060" 0,0039 m

1000 - 1005 237° 19’49,3437" 22463,6721 0,0425" 0,0071 m

1005 - 1002 195°48'31,8248" 18112,8074 0,0038" -0,0014 m

1002 - 1003 204° 16'53,2848" 13284,6062 0,0004" 0,0005 m

1003 - 1004 182°59'22,8942" 23607,1641 -0,0070" 0,0002 m

1004 - 1048 197°32'50,6021" 16001,9830 0,0042" -0,0008 m

1048 - Base Aérea 185°39'09,3781" 22692,92641 0,0384" 0,0037 m

c) O teste X2 da forma quadrática dos resíduos resultou falho. Isto se deve ao fato

de a matriz variância-covariância das observações ter sido pré-éstabelecida

incorretamente e/ou de presença de erros grosseiros nas observações.

8.3 ANÁLISE MEDIANTE APLICAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TESTE

DATA SNOOPING

Data snooping pode ser definido como a investigação em relação a observação na

qual um erro grosseiro foi cometido durante a medição (BAARDA, 1968, p. 27); está baseado

no teste estatístico de resíduos padronizados após o ajustamento por mínimos quadrados

(KILPELÀ et a i, 1982); é um eficiente e sensível método até para os erros de pequena

magnitude (MARQUES, 1994).


150

A teoria foi desenvolvida por Baarda nos anos de 1967, 1968 e 1976 para o uso

em redes geodésicas (FÔRSTNER, 1980).

Na fotogrametria tem sido utilizado para a detecção e a localização de erros

grosseiros que ocorrem em blocos fotogramétricos tais como os erros conforme a classificação

apresentada por MITISHITA (1980, p. 8-11) sintetizados no quadro (8.3).

QUADRO 8.3 - TlPOS DE ERROS GROSSEIROS

Tipo Nome do Erro Magnitude (m)


1 "Blunders" m > 170 a

2 "Blunders" m < 170 o


3 "Outliers" 3ct < m < 100 ct
4 (erros cometidos em pontos de ligação de faixas)
5 (erros associados aos pontos de controle na aerotriangulação).

Para a melhoria da qualidade das poligonais (TESKEY and GRUENDIG, 1985) e

para a otimização de redes geodésicas (DEREN and YIONGQIAN, 1991) são aplicados

elementos da fundamentação teórica do teste data snooping.

A detecção e a localização de erros grosseiros, objeto do teste data snooping, é

um problema que não tem sido solucionado no ajustamento. Dadas as características deste

teste e para que tome uma das alternativas para a análise dos dados após o ajustamento é

necessário que:

a) os números-redundância (que serão estudados na secção 8.3. 1 .2 ) sejam

corretamente calculados para cada observação o que depende da matriz dos

pesos, da variância da unidade de peso a posteriori, e da matriz variância-

covariância dos resíduos;


151

b) os pesos dados às observações sejam apropriadamente escolhidos de modo que

reflita a qualidade da observação tão bem quanto a geometria o que permite

reduzir a indesejável distribuição de erros grosseiros nos resíduos (EL-HAKIM,

1982);

c) o nível de confiança adotado para o teste data snooping seja equivalente àquele

adotado para o teste X da forma quadrática do erro de fechamento que avalia a

qualidade das observações antes do ajustamento, e àquele adotado para o teste

2
X da forma quadrática dos resíduos que compara a variância da unidade de

peso a priori com a variância da unidade de peso a posteriori (esta última é

obtida do ajustamento).

8.3.1 Fundamentação Teórica do Teste

As relações matemáticas que fundamentam o teste foram retiradas das seguintes

publicações: ACKERMANN (1981, 1982); EL-HAKIM(1981) e BERBERAN( 1992, 1995).

8.3.1.1 Contribuição do erro observacional para o resíduo

A relação entre a componente v* com a qual um erro observacional E; contribui

para o resíduo v, é dada por:

v; = -(Q v P),e, (8.1)

onde: Qv é a matriz dos coeficientes de peso dos resíduos v,

P é a matriz diagonal dos pesos das observações;

ii são os índices que indicam o i-ésimo elemento da diagonal da matriz.


152

A matriz Qv é obtida do ajustamento das observações mediante a expressão:

Q v = 4 - SV ( 8.2 )

onde: â] é a variância da unidade de peso a posteriori,

IV é a matriz variância-covariância dos resíduos obtida do ajustamento.

8.3.1.2 Número-redundância

A matriz (Q v P) é idempotente e determina até que ponto os erros observacionais

6i aparecem nos resíduos v;. Ao i-ésimo elemento da diagonal desta matriz dá-se o nome de

número-redundância (adimensional) e é expresso por:

' H Q v p ) , = T r ( 5 :v p )„ <8 3 >

De acordo com a (8.3), a componente v* da (8.1) é reescrita como

v' = -rj s, (8.4)

O número-redundância r* é interpretado como a contribuição da observação à

redundância total r do problema. Desta forma

n
r = £ q = traço ( Q v P) = número de graus de liberdade (8.5)
í=i

onde. n é o número que representa a ordem da matriz.

O número-redundância r; situa-se no intervalo 0 < n < 1 e indica a confiabilidade

do ajustamento de uma dada observação particular. O limite inferior (n - 0) indica nenhuma

confiabilidade e o limite superior (rj = 1) indica máxima confiabilidade. Desta forma se

estabelece uma outra relação entre a componente v* e o erro observacional s, dada por.
153

K|<£, ( 8.6)

8.3 .1.3 Resíduo padronizado

Da matriz (Q v P) são determinados os desvios-padrão <jVidos resíduos Vj das

observações li não-correlacionadas de pesos p*:

CTv, = (Q v P )a ° í -» o Vi = ( 8.7)

O resíduo padronizado w; é definido por

= =^ ( 8.8)
°v , V ri CTo V r.

A suposição fundamental é que as observações contaminadas por erros grosseiros

resultam em resíduos padronizados de magnitudes significativamente altas (MARQUES, 1994,

p. 1 ).

8.3.1.4 Teste de hipóteses

Assumindo que os resíduos padronizados w; tem distribuição normal, faz-se o

seguinte teste de hipótese.

H0: nenhum erro grosseiro existe na observação.

A hipóteses Ho é rejeitada se.

| wj | >k (8.9)

onde: k é um valor crítico conforme um nível de confiança específico.


154

A escolha deve ser feita de modo que a probabilidade a de erro do tipo I (rejeição

de Ho quando verdadeira) e a probabilidade (3 de erro do tipo II (aceitação de Ho quando falsa)

sejam tão pequenas quanto possível.

O quadro (8.4) obtido de ACKERMANN (1981) apresenta alguns níveis de

confiança e seus respectivos valores críticos.

QUADRO 8.4 - NÍVEIS DE CONFIANÇA e v a l o r e s c r í t i c o s p a r a o t e s t e data s n o o p in g .

1 -a K 1-P
99,9% 3,29 76%
99,7% 3,00 84%
99,0% 2,56 93%
95.0% 1,96 98%

8.3 .2 Exemplo numérico da aplicação do teste

A aplicação numérica será feita para a poligonal topográfica representada pela

figura ( 2 . 1 ) e pelo quadro (2 . 1 ).

A matriz dos pesos das observações é dada por

1,5625 0 0 0 0 0 0 '

0 1,5625 0 0 0 0 0

0 0 1,5625 0 0 0 0

,p ,= °;(,zu r =
0 0 0 1,5625 0 0 0

0 0 0 0 10000 0 0
0 0 0 0 0 10000 0

0 0 0 0 0 0 10000

com a j = 1 (adimensional).

Da secção (5.4.1) são retirados o vetor dos resíduos, a variância da unidade de

peso a posteriori e matriz variância-covariância dos resíduos, expostos na seqüência.


155

"V -0,4767"

v a2 -0,5418"

va3 -0,4047"

V a4 = -0,4767"

Vs 12 +0,003 893 m

V S23 -0,000130 m
>" 1

-0,003 763 m
n
1

ò l = 0,572752 , e

0,098051 0,085230 0,085230 0,098051 -0,000239 0,000477 -0,000239'

0,106802 0,089299 0,085230 -0,000250 -0,000477 0,000727

0,106802 0,085230 0,000727 -0,000477 -0,000250

0,098051 -0,000239 0,000477 -0,000239

0,000036 -0,000018 -0,000018

0,000036 -0,000018
simétrica 0,000036

a) Obtenção dos números-redundância r;:

Calculando o produto matricial da (8.3) obtém-se:

' 0,267488 0.232512 0,232512 0.267488 ! -4.165213 8,330405 —4,165224"


i
0,232512 0,291363 0,243614 0.232512 1 -4,364130 -8.330465 12,694610
|

0,232512 0,243614 0,291363 0,232511 1 12.694688 -8,330479 -4,364160

0.267488 0,232512 0.232511 0,267489 j -4,165345 8,330539 -4,165226

-0,000651 -0,000682 0,001984 -0.000651 ! 0,631134 -0.310016 -0.321117

0,001302 -0.001302 -0.001302 0.001302 | -0.310016 0,620030 -0.310017

-0,000651 0.001984 -0,000682 -0.000651 ; -0.321117 -0.310017 0,631134

de cuja diagonal retiram-se os números-redundância r, e conforme a (8.5) obtém-se a

redundância total r ou o número de graus de liberdade do problema.


156

r., = 0,267488

raj = 0,291363

ra3 = 0,291363

ra4 = 0,267489

rSn = 0,631134

rS23 = 0,620030

rS31 =0,631134

r= = 3,000001
i=i

b) Obtenção dos resíduos padronizados w*:

Calculando a ( 8.8) obtém-se:

w ai =-1,152134 w Sl2 = 0,490031

w a2 = -1,254677 w S23 = -0,016510

w a3 = -0,937186 w Sjl = -0,473667

w a4= -1,152134

c) Resultado do teste:

Ho: nenhum erro grosseiro existe na observação.

Rejeita-se Ho se jw ;|> k .

Comparando os valores dos resíduos padronizados do item b com os valores de k

do quadro (8.4), verifica-se que para nenhum dos níveis de significância a hipótese Ho é

rejeitada.
157

9 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

9.1 CONCLUSÕES

a) O teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento é um teste estatístico que

permite, antecipadamente, estimar com que nível de signifícância (a) a hipótese

nula do teste X2 da forma quadrática dos resíduos, que compara as variâncias de

unidade de peso a priori e a posteriori, não será rejeitada;

b) O ajustamento pelo método de variação de coordenadas fornece no próprio

processo do ajustamento a matriz das coordenadas ajustadas e o vetor dos

valores observados ajustados,

c) O ajustamento pelo método das equações de condição fornece, no próprio

processo do ajustamento, o vetor dos valores observados ajustados; não fornece

o vetor das coordenadas ajustadas o qual é obtido mediante as fórmulas do

transporte de azimute e de coordenadas. Também não fornece a matriz

variância-covariância das coordenadas ajustadas;

d) O ajustamento pelo método combinado é o caso mais geral que os dois

anteriores, fornece no próprio processo do ajustamento o vetor das

coordenadas ajustadas, o vetor dos valores observados ajustados e a matriz

variância-covariância das coordenadas ajustadas. Este método, pela condição

necessária n > r - u, permite relacionar as n observações e as u incógnitas

ligadas por r equações com os p lados da poligonal;


158

e) A estimativa da variância da área não é fornecida pelo ajustamento; é calculada

mediante a aplicação da lei de propagação de covariâncias, utilizando a fórmula

geral para o cálculo de área em função de coordenadas retangulares e a matriz

variância-covariância das coordenadas ajustadas; e

f) Havendo necessidade de obter a variância da área, faz-se menos cálculos, se

utilizar o método variação de coordenadas ou o método combinado.

9.2 RECOMENDAÇÕES

a) Dada a necessidade da precisão relativa entre os pontos de uma poligonal, o

estudo do plano topográfico deve ser retomado;

b) A utilização do teste X2 da forma quadrática do erro de fechamento antes do

ajustamento;

c) Considerar ajustada uma poligonal somente quando o vetor dos resíduos esteja

estabilizado, fixado um certo número de decimais;

d) A aplicação do teste data snooping às poligonais; e

e) O estudo de outras fórmulas substitutivas às de Puissant para facilitar o cálculo

da matriz B.
159

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