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Nomes dos Alunos: Paulo Roberto da Silva / Tobias de Abreu Kuse

Artigo Contribuições / o que você aprendeu / regras / pressupostos Limitações / questionamentos


Contribuições: A aplicação da produção em massa se baseando na Limitações: A dificuldade em conseguir alcançar a integração vertical e
fabricação de armas da indústria bélica e linhas de embalagem de carnes, os maiores custos que este método implica em contraste com o método
conseguindo assim reduzir custos para produzir o primeiro “carro horizontal.
universal”. Preocupação com qualidade apenas no final da linha.
Uso de uma plataforma comum e intercambiabilidade das peças, Alta rigidez do processo, permitindo falhas manuais no decorrer da
permitindo a personalização e a customização em massa aos clientes, cadeia.
visando, consequentemente agradar e adaptar as necessidades além de Além disso corre-se o risco de diferentes modelos perderem sua
reduzir custos. distinção em decorrência do uso de uma mesma plataforma, assim como
A “visão” de terceirizar a customização e manter a eficiência da produção aconteceu com a Volkswagen nos anos 90.
em massa.
A inspiração dos atuais veículos ao ciclo de vida dos carros definidos por Questionamentos: Quais as vantagens do uso de plataforma únicas
Ford. voltadas as empresas de hoje?
Ford apresentou os primeiros indícios da ideia de uma produção enxuta Como se beneficiar da relação entre o uso de produtos customizados e
e também estabeleceu a direção do lado esquerdo do carro. de fácil personalização versus a alta demanda ou produção em massa do
mercado atual.
O que você aprendeu: As contribuições de Ford vão muito além do que é
relatado comumente, ao contrário do que se diz, seu sistema permitia um
Artigo profundo nível de customização mesmo no início da segunda revolução
Ford industrial, dessa forma quebrando o mito da empresa que só fazia carros
pretos.

Pressupostos: É costume apresentar o sistema de Ford como sendo voltado


unicamente a produção em massa de um único modelo de carro, empurrando
este aos consumidores sem as considerações de seus desejos e necessidades.
Como mostrado no artigo, esta visão é totalmente equivocada, para se
manter no mercado Ford precisou desenvolver um modo de atender as
diversas demandas de seus clientes através de uma alta customização e uma
forte ênfase na melhoria continua do modelo T em todo seu ciclo de vida.

Regras: As regras não são tão explicitas quanto no artigo da Toyota, mas
pode-se perceber algumas regularidades como:
- O uso de uma plataforma comum em todos os modelos T.
- A produção de todos os componentes dos carros realizada dentro da
companhia, all in production, objetivo alcançado em 1920.
- A variação dos modelos era realizada somente na sequência final da
montagem.
- Melhoria contínua, tanto da plataforma quanto dos produtos derivativos.

Com relação a customização:


- As variedades dos tipos de corpos dos carros eram desenvolvidas através
do método modular-based design.
- Havia mais de 5000 componentes disponíveis para os consumidores
adicionarem em seus carros conforme suas necessidades.
- A terceirização era utilizada para casos mais específicos como; corpo de
bombeiros, ambulância, carro de corrida, etc. Dessa forma não afetando o
andamento da produção dos produtos tradicionais.

Contribuições: A filosofia da produção enxuta, visando continuamente a Limitações: A essência e os fundamentos desse sistema compõem um
completa eliminação de desperdícios. conjunto de conhecimentos implícitos, adquiridos ao longo do tempo
A sistemática do método cientifico aplicada em todos os processos da dificultando sua decodificação. A aplicação das práticas da Toyota é
organização. complicada, pois seus próprios colaboradores possuem dificuldades em
A busca pela melhoria contínua. expressá-las.
O sistema original foi desenvolvido e melhorado durante cinco
Regras: Na primeira regra a empresa utiliza o método cientifico aplicando décadas, a maior parte das organizações não estão dispostas a demorar
a resolução de problemas antes de propor uma nova especificação, contudo todo esse tempo, o que torna um grande desafio implantar o STP no curto
sem consciência do método. prazo.
Atenção aos detalhes, visando o conteúdo, sequência, tempo e resultado. As limitações podem ser descritas pela razão do sistema não permitir
Processo de questionamento continuo e de modo socrático, sobre o a resolução de algum problema na linha de produção e não receber ajuda
conhecimento do trabalho, com resoluções de problemas e o conhecimento de outras áreas, podendo engessar parte do sistema.
explícito por experiência “aprender fazendo”.
Artigo
A segunda regra define as conexões entre as pessoas, onde o funcionário Questionamentos: Qual seriam as oportunidade e dificuldades de
Toyota
detectando um problema solicita ao seu fornecedor/cliente assistência a empresas com o conceito/ideia das quatros regras, em sua organização.
resolução do problema, evitando a interferências de outras áreas e Quais os privilégios que a tecnologia pode proporcionar ao sistema e
fornecendo responsabilidade aos responsáveis pela conexão. vice-versa?
A terceira regra onde produtos e serviços sigam rotas de fluxo simples. O que podemos aprender para que possamos ter significados avanços
A quarta regra onde utiliza-se o melhoramento continuo, seja com seja em nível cultural ou social voltadas a realidade brasileira?
funcionários ou maquinas, atividades de produção, rotas, utilizando de
perguntas e questionamentos à resolução de problemas.
Utilizando-se dessas 4 regras, percebe-se o compromisso do sistema é o
aprendizado constante entre todos níveis da empresa, proporcionando e
garantindo a resolução de problemas e a qualidade dos processos de
aprendizado.
A visão comum e compartilhada de sistema de produção ideal, visando
atender o cliente e consequentemente a redução de custos.
O uso de contramedidas no sistema onde até estoques são permitidos, ou
o uso de ferramentas e práticas provisórias para uma melhor a problemas
específicos até que surjam novas condições.

O que você aprendeu: O artigo demonstra que o sistema Toyota de


Produção, possuem regras onde permeiam pilares como: comprometimento,
planejamento, aprendizagem constante, compartilhamento de informações,
a importância/necessidade do método cientifico, e questões culturais
japonesas ao sistema como um todo.

Pressupostos: Acreditava-se que o sucesso do sistema era referente as


raízes culturais, mas outras empresas japonesas não possuem o mesmo
padrão da Toyota e ela conseguiu implantar sua filosofia em locais fora do
Japão.
Observadores de fora costumam confundir as ferramentas e práticas da
empresa com o sistema em si.
Porem a empresa utilizou de flexibilidade e criatividade, além de uso de
roteiros rígidos em seu sistema e da sistemática cientista.

Comparação entre os artigos: O objetivo de cada artigo é distinto. O artigo do Ford busca mostrar que esse sistema era bem flexível quanto a variedade
de produtos que podia fazer, contrariando o senso comum, mas não mostra muitos detalhes sobre o funcionamento do sistema em si, como os
trabalhadores realizavam suas ações, etc. Já o artigo da Toyota faz exatamente isso, transformando um conhecimento tácito em explícito.
Pontos fortes do sistema Ford: O uso de uma plataforma comum em todos os modelos facilitando a intercambiabilidade e customização de produtos
frente a alta demanda. Também o método de integração vertical empregado por Ford, mantendo a expertise dentro da companhia.
Pontos fortes do sistema Toyota: A metodologia com sistemática cientista no sistema, a filosofia de produção enxuta e a autonomação (jidoka) das
máquinas e trabalhadores e as informações valiosas que essa prática fornece. Atividades rigidamente determinadas para diminuir a variabilidade e ainda
Comparações

assim o sistema é adaptável e flexível a mudanças.


Comparações indústria 4.0: Habilidade de se detectar problemas rapidamente através de atividades padronizadas no sistema Toyota, neste mesmo
sistema os trabalhadores e máquinas possuem autonomia de parar a produção quando algo não está de acordo com o especificado, evidenciando a
característica de decisões descentralizadas, mas eles não são encorajados a resolver o problema por conta própria, pois dessa forma, informações
relevantes seriam perdidas. Essas informações produzem o feedback para um melhor direcionamento às ações de melhoria contínua. A transparência
das informações através da conexão direta entre consumidor e fornecedor e da exigência de uma comunicação simples, sem ambiguidades. Adaptação
rápida e flexível às mudanças na demanda e tendências de mercado. Outro fator importante é a customização em massa, bastante enfatizado no artigo
do sistema Ford.
Com os métodos acima permite que sejam usados pela indústria 4.0, provendo “insights” e contribuindo a ideia de entregar o produto, no tempo (Just
In Time), configurado/personalizado e adaptado as preferências do cliente com o uso de ferramentas como o Big Data, a Internet das coisas, inteligência
artificial entre outras.

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