Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parte I
As fossas sépticas têm a função de separar e transformar a matéria sólida contida nas
águas de esgoto, descarregando-a no terreno, onde o se completará o tratamento.
Nas fossas, as águas servidas sofrem a ação de bactérias anaeróbicas, ou seja, microorganismos
que só atuam sem a presença de oxigênio. Durante a ação desses microorganismos (em grande
parte presentes nos próprios resíduos lançados), parte da matéria orgânica sólida é convertida
em gases ou em substâncias solúveis, que dissolvidas no líquido contido na fossa, são esgotadas
e lançadas no terreno.
O sistema de fossas sépticas deve preservar a qualidade das águas superficiais e subterrâneas,
mediante estrita observância das prescrições da NBR 7229/1993: Projeto, construção e
operação de sistemas de tanques sépticos.
Fórmula:
Onde:
Fossa circular
Fórmula
Vútil = π.R2.H
Onde:
H: Profundidade útil → 1,5 m (valor tabelado – Com base no volume útil calculado)
Onde:
R2 = Vútil / (π.H)
R2 = √0,3543
R= 0,595 → R = 0,6 m
D = 2R
Logo se R = 0,6 m e
D = 2.0,6 → D = 1,2 m
Esquematicação:
Escava-se o terreno de modo que a parte superior da fossa fique um pouco abaixo do nível do
terreno. Durante a concretagem, inicialmente molda-se o fundo, sendo que a espessura do
fundo da fossa é de 10cm. Recomenda-se a utilização do mesmo concreto para a laje de
cobertura(tampa). A retirada das fôrmas poderá ser feita no dia seguinte após a concretagem
(24 horas depois).
Para confecção da laje de cobertura, são usadas fôrmas com dimensões tais que fiquem bem
apoiadas nas laterais. Será construída uma única laje com 123cm de largura e 7cm de
espessura. Com abertura de 50cm para construção de uma tampa tipo CAP.
Pela escolha do uso do anel de concreto com diamentro de 120cm, a melhor escolha foi da
fabricação do anel com 50 cm de altura, sendo necessário 4 anéis, para que esses na hora da
instalação sejam sobrepostos.
As fossas sépticas devem ser localizadas o mais próximo possível do banheiro,com tubulação
o mais reta possível e distanciadas no mínimo a 15m abaixo de qualquer manancial de água
Para a tubulação especificada pela norma NBR 7229/1993 a qual recomenda a utilização de
tubos de PVC com 100mm de diâmetro, para evitar entumimentos .
Dimensionamento do sumidouro
Sumidouro é a vala ligada a fossa séptica, recebe o liquido separado com o objetivo de
escoar a água para o solo.
Fórmula:
(Eq. 6A)
Ve = N.C
Solução da Eq. 6A
Ve = 3.160
Ve = 480 L/dia
Fórmula:
(Eq. 7A)
Asumidouro = Ve/Tx
Onde;
Solucão da Eq. 7A
Asumidouro = 480/40
Asumidouro = 12 m2
Fórmula 1:
(Eq. 8A)
As1 = 2.π.R.H
Onde:
As1 = 2.π.R.H
As1 = 2.π.0,75.1,5
As1 = 7,1 m2
Fórmula 2:
(Eq. 9A)
N = Asumidouro / As1
Solução da Eq. 9A
N = 12 / 7,1
N = 1,69 sumidouros
São valas nas quais são colocados tubos que permitem, ao longo do seu comprimento, escoar para
dentro do solo os efluentes provenientes das fossas sépticas.
Fórmula:
(Eq. 10A)
Ainfiltração = C.L
Onde:
Então: Ainfiltração = 12 m2
C: Comprimento necessário para vala de infiltração
L: Largura da vala → 0,5 m (Valor adotado); Largura mínima de 0,50m e máxima de 1,00m.
***Sob a condição: C < ou = 18 (onde 18 = 6×3; ( Sendo que → 3 = Número de habitantes por
residência e 6 = comprimento em metros por habitante, economicamente viável).
Ainfiltração = C.L
12 = C.0,5 → C = 24 m
Avaliação da viabilidade → C = 24 > 18, portanto é não é viável, para a largura (L) de 0,5 m
Parte II
Sequência de cálculos para definição das vazões máximas e mínimas, para inicio e fim de
projeto, baseado no quantitativo populacional previsto para o tempo de projeto.
Dados de projeto
Geração per capita de esgoto = 160 Litros / pessoa.dia → (qm) → 1,85x10-3 L/s
k2 = 1,5
k3 = 0,5
Qc(final) = 70 L/s
Coeficiente de permeabilidade do solo → 60 L/m2.dia
Fórmula:
(Eq. 1B)
Onde;
Solução da Eq. 1B
Pt = P0∗ [(1+i)Δ𝑡]
Taxa de infiltração
Corresponde a água subterrânea que infiltra por meio das juntas e paredes das tubulações
e órgão acessório.
Fórmula:
(Eq. 3B)
Onde;
Qinf(i) = 5x10-5 . 0
Qinf(i) = 0
Fórmula:
(Eq. 4B)
Onde;
Lrede, final: Comprimento estimado de rede final → 115332 m; Pois é final (valor dado)
Solução da Eq.4B
Fórmula:
(Eq. 5B)
Onde;
Solução da Eq.5B
Fórmula:
(Eq. 6B)
Onde;
Solução da Eq. 6B
Fórmula:
(Eq.7B)
Onde;
Solução da Eq.7B
Qmáx,inicial = [(22155.1,85x10-3.0,8).(1,2)]+0+10
Qmáx,inicial = 39,38+10
Fórmula:
(Eq. 8B)
Onde;
Qmáx, final: Vazão máxima final
Solução da Eq. 9B
Tratamento preliminar
Dimensionamento da calha Parshall
Especificação da calha
n → 1,530
k → 0,535
(Eq. 10B)
1
𝑄𝑚á𝑥,𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑛
Hmáx = ( )
𝑘
Onde;
Qmáx,final: Vazão → Qmáx, final = 147,29 L/s = 0,147729 m3/s (valor calculado )
k: coeficiente → 0,535
n → 1,530
1
0,14729 1,530
Hmáx = ( ) → Hmáx = 0,43 m
0,535
(Eq. 11B)
1
𝑄𝑚𝑖𝑛,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑛
Hmin = ( )
𝑘
Onde;
Qmin,inicial: Vazão → Qmin, inicial = 26,41 L/s = 0,02641 m3/s (valor calculado )
k: coeficiente → 0,535
n → 1,530
1
0,02641 1,530
Hmin = ( ) → Hmin = 0,14 m
0,535
(Eq. 12B)
Onde;
Qmáx, final: Vazão → Qmáx, final = 147,29 L/s = 0,147729 m3/s (valor calculado )
Qmin,inicial: Vazão → Qmin, inicial = 26,41 L/s = 0,02641 m3/s (valor calculado )
t = 0,1
Logo:
Fórmula:
(Eq. 13B)
Lg = [(Nb+1).a] + [Nb.t]
Onde;
Lg = 1,44 m
Grade média
Fórmula:
(Eq. 14B)
Lg = [(Nb+1).a] + [Nb.t]
Onde;
Lg = [(Nb+1).a] + [Nb.t]
Grade fina
Fórmula:
(Eq. 15B)
Lg = [(Nb+1).a] + [Nb.t]
Onde;
Lg = [(Nb+1).a] + [Nb.t]
Nb = 13 barras
Fórmula
(Eq. 16B)
P = R + D + Δhp + Hmáx
Onde;
Δhp: Perda de carga na grade suja (50% obstruída) → 0,15 m (Valor dado)
P = 1,68 m
Comprimento da grade
Fórmula:
(Eq. 17B)
𝑃
Sen∅ =
𝐶𝑔
Onde;
Solução da Eq.17B
1,68
Sen45° =
𝐶𝑔
Cg = 2,37 m
Comprimento do canal
Fórmula:
(Eq. 18B)
𝑃
Cos45° =
𝐶𝑐
Onde;
Solução da Eq.18B
1,68
Cos45° =
𝐶𝑔
Cc = 2,37 m
Fómula:
(Eq. 19B)
𝑄𝑚á𝑥
TES =
𝐴
Onde;
TES: Taxa de escoamento superficial → Aproximadamente 600 m3/m2.dia = 6,94 . 10-3 m/s
Qmáx: Vazão → Qmáx, final = 147,29 L/s = 0,147729 m3/s (valor calculado )
0,14729
6,94 . 10-3 =
𝐴
A = 21,20 m2
Fórmula:
Ymáx = Hmáx + Z
Ymáx = 0,507
Onde;
(Eq. 21B)
B = 0,4943 / Ymáx
Onde;
B = 0,4943 / 0,507
B = 0,97 m
(Eq. 22B)
Cmín = 15 . Ymáx
Onde;
Cmín = 15 . 0,507
Cmín = 7,6 m
(Eq. 23B)
Fórmula:
Eq. 24B
𝐴
𝐶= ,deve ser no mínimo Cmín (calculado)
𝐵
Onde;
21,20
Logo, temos que a razão acima corresponde à →
0,97
C = 21,85 m
Portando pode-se concluir que se, Cmín = 7,6 é menor que C = 21,85, os resultados
obtidos no dimensionamento da calha são satisfatórios.
Fórmula:
(Eq. 25B)
V=B+H+C
Onde;
V: Volume acumulado
V = 4,23 m3
Lagoa anaeróbia
Fórmula:
(Eq. 26B)
𝑉
Qmáx =
𝑇𝑑
Onde:
𝑉
Qmáx =
𝑇𝑑
V = Qmáx . Td
V = 0,17429 . 518400
V = 76355,136 m3
Fórmula:
(Eq. 27B)
V = Ab . h
Onde;
76355,136 = Ab . 5
Ab = 76355,136 / 5 → Ab = 15271,02 m2
(Eq. 28B)
Ab = C . L
Onde;
L: Largura da lagoa
Ab = C . L
Ab = 3L . L → Ab = 3L2
L = √(15271,02 / 3)
L = 71,34 m
Se C = 3L, então
C = 3 . 71,34
C = 214,04 m
Lagoa facultativa
Fórmula:
(Eq. 29B)
𝑉
Qmáx =
𝑇𝑑
Onde:
V = Qmáx . Td
V = 0,14729 . 1296000
V = 190887,84 m3
Fórmula:
(Eq. 30B)
V = Ab . h
Onde;
190887,84 = Ab . 2,5
Fómula:
(Eq. 31B)
Ab = C . L
Onde;
L: Largura da lagoa
C: comprimento da lagoa → Equivale a 3.L
Ab = C . L
Ab = 3L . L → Ab = 3L2
L = √(76355,136 / 3)
L = 159,53 m
Parte 3
(Eq. 1C)
Onde;
Solução da Eq. 1C
Qres = 3 . (160/86400)
Lado A da quadra:
Serão calculados: Q1, Q2, Q3, Q4 e Q5, correspondentes a vazão individual de cada
residência do lado A da quadra.
Sendo que:
K1 = 1,2 e K2 = 1,5
Q2 = Q1 + Qres . (K1 . K2) → Q2 = 0,00001 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q2 = 2 . 10-5 m3/s
Q3 = Q2 + Qres . (K1 . K2) → Q2 = 0,00002 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q3 = 3 . 10-5 m3/s
Q4 = Q3 + Qres . (K1 . K2) → Q2 = 0,00003 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q4 = 4 . 10-5 m3/s
Q5 = Q4 + Qres . (K1 . K2) → Q2 = 0,00004 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q5 = 5 . 10-5 m3/s
Lado B da quadra:
Serão calculados: Q6, Q7, Q8, Q9 e Q10, correspondentes a vazão individual de cada
residência do lado B da quadra.
Sendo que:
K1 = 1,2
K2 = 1,5
Q7 = Q6 + Qres . (K1 . K2) → Q7 = 0,00001 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q7 = 2 . 10-5 m3/s
Q8 = Q7 + Qres . (K1 . K2) → Q8 = 0,00002 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q8 = 3 . 10-5 m3/s
Q9 = Q8 + Qres . (K1 . K2) → Q9 = 0,00003 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q9 = 4 . 10-5 m3/s
Q10 = Q9 + Qres . (K1 . K2) → Q10 = 0,00004 + 5,55 . 10-6. (1,2 . 1,5) → Q10 = 5 . 10-5 m3/s
Vazão total
(Eq. 4C)
Onde;
Solução da Eq. 4C
Fórmula:
Eq. 5C
3
8
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
D0 = 0,3145 . ( 1 )
(𝐼𝑜)2
Onde:
Solução da Eq. 5C
3
8
3,27 .10−2
D0 = 0,3145 . ( 1 )
(0,003)2
D0 = 0,8241 m