This paper explores the interplay between artistic and psychoanalytical production
in 20th century, seeking to put together some thoughts about the contemporary
subject. Through an articulation of Lacan’s analytical act and Marcel Duchamp’s
creative act (which generates his “ready-mades”), the concept of gesture, linked with
writing, is proposed as central to art as well as to psychoanalytical work.
mas em busca de uma verdade sobre o ho- nascia no divã de Freud e, a arte moderna,
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mem de que as obras literárias e artísticas nas pinceladas de Paul Cézanne, no final do
se aproximariam mais do que a ciência. A século XIX, e ao longo das primeiras décadas
arte, por sua vez, não procura na psicanáli- do século XX.1 Houve entre elas encontros e
se explicações ou interpretações. É certo que desencontros, por vezes esbarrões meio
*> Uma primeira versão deste ensaio foi apresentada no Segundo Encontro Mundial dos Estados Gerais
da Psicanálise, no Rio de Janeiro, em outubro-novembro de 2003.
1> Para um panorama histórico e teórico deste encontro, ver Rivera, T., Arte e psicanálise.
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desajeitados, e é inegável que estes im- poente da vanguarda francesa que se valia
primiram em uma como na outra marcas abertamente de noções oriundas da psica-
indeléveis. Até hoje elas continuam even- nálise, vai a Viena visitar o mestre. Ele guar-
tualmente se esbarrando, de maneira me- da más recordações dessa tarde em que
nos facilmente localizável. Talvez uma Freud, sem compreender em absoluto o es-
possa buscar na outra, finalmente, a si pró- pírito revolucionário que seria em boa par-
pria, explorando suas ressonâncias próprias te responsável pela difusão de suas idéias
no questionamento contemporâneo sobre o na França, afirmou laconicamente que era
sujeito. bom poder contar com os jovens. Mas fo-
É bem sabido que Freud fez largo uso, na ram esses jovens franceses, precisamente,
construção de sua teoria, de material prove- que terminaram exercendo grande influên-
niente da arte, principalmente da literatura. cia em um psiquiatra novato com ares de
Édipo-Rei representa sem dúvida o momen- dândi, ninguém menos que Jacques Lacan.
to forte desse emprego, seu ápice. A obra de Élisabeth Roudinesco (1994) chega a afirmar
Sófocles é evocada, como sabemos, para que a obra deste teria sido influenciada em
apoiar a idéia – de alcance revolucionário – igual medida pela psiquiatria, pela psicaná-
da universalidade do complexo de Édipo. Se lise e pelo surrealismo, movimento organiza-
a tragédia é capaz de comover o público mo- do em torno de Breton.
derno tanto quanto os gregos do período Seja como for, Lacan freqüenta os surrealis-
clássico, diz Freud em A interpretação dos tas, publica artigos em revistas ligadas a
sonhos , isso se deve ao fato de que, como o esse movimento e escreve uma tese de dou-
próprio Sófocles (1997) afirma pela boca de torado fortemente influenciada por propos-
Jocasta, “muitos mortais em sonho já subi- tas de Salvador Dali. Os surrealistas, por sua
ram ao leito materno” (p. 68). É o efeito da vez, continuam se interessando pela psica-
obra, o efeito trágico, o efeito artístico de nálise, adotando freqüentemente como
Édipo-Rei sobre o público que serve ao pai tema a histeria ou o sonho. Mas talvez a ver-
da psicanálise como pilar de nada menos dadeira revolução operada na arte em res-
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Unheimliche) que Freud alça à condição de que gravitava em torno das mesmas ten-
noção estética apta a fazer face, talvez, à dências que Breton e seus colegas dadaístas.
tão decantada quanto problemática catego- “Em 1913”, conta Duchamp, “tive a feliz idéia
ria do Belo (cf. Freud, 1919). Pouco tempo de fixar uma roda de bicicleta sobre um ban-
depois o poeta francês André Breton, ex- co de cozinha e vê-la girar” (1994a, p. 191).2
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O Hi-ato Criador tica radical à própria noção de autoria; elas
Nascia o que Duchamp chamará algum tem- operam uma torção pela qual o autor do ges-
po depois ready-made. Qualquer objeto pode to é posto em questão, no mesmo movimen-
tornar-se uma obra de arte, basta um gesto to que faz do objeto uma obra. Essa reversão
do artista. Um quarto de giro, por exemplo, é indicada pelo próprio Duchamp, em uma
e um urinol de banheiro público torna-se a conferência intitulada “The creative act”,
“Fonte”. Um objeto comum, cotidiano, torna- proferida em 1957. Em primeiro lugar,
se de repente, por um simples gesto, algo Duchamp insiste aí em alargar a concepção
estranho, um familiar-estranho. da criação para além dos limites da técnica
O gesto mostra-se aí mais fundamental do e da subjetividade do artista. Este não só
que o produto. Octavio Paz (1997) insiste, não é capaz de descrever objetivamente
em seu belo ensaio “Marcel Duchamp ou o suas decisões durante o processo de criação,
Castelo da Pureza”, na força desse gesto do nota ele, como “não desempenha papel al-
artista: “Duchamp exalta o gesto, sem cair gum no julgamento do próprio trabalho”
nunca, como tantos artistas modernos, na (1994b, p. 188). O contemplador assume, na
gesticulação” (p. 19). Tal gesto criador exige obra, um papel fundamental, complemen-
uma espécie de ascese por parte do artista, tando o do próprio artista. O ato, escreve
para que ele não se afogue na “gesticula- Duchamp, “não é executado pelo artista so-
ção”. Duchamp fez poucos ready-mades e zinho; o público estabelece o contato entre
levava uma vida singular: chegou a trabalhar a obra de arte e o mundo exterior, decifran-
como bibliotecário e professor de francês e do e interpretando suas qualidades intrínse-
dedicou sua vida, sobretudo, a jogar xadrez, cas e, desta forma, acrescenta sua
tendo chegado a fazer parte da seleção na- contribuição ao ato criador” (ibid., p. 189).
cional francesa. Mas se o gesto parece obri- Mas o próprio ato é esburacado; o que o faz
gar a uma certa economia na produção de artístico é o conflito, o hiato que o constitui.
objetos, condição para que ele mantenha Ainda nas palavras do grande artista, há
sua força de transformação de um objeto uma “falha”, uma “inabilidade” necessária do
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qualquer em uma obra, ele vai além disso. artista em “expressar integralmente sua in-
Talvez seja intrínseco ao gesto um certo exí- tenção”, e nesse descompasso entre o que
lio do artista. Ao produzi-lo Duchamp não só se queria realizar e o que se produziu resi-
ataca o mundo da arte, provocativo, forçan- de o “‘coeficiente artístico’ pessoal contido
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do seus limites até a anti-arte, designando na obra” (ibid.). Se tal coeficiente é “pes-
a si próprio como um anti-artista. Ele se sub- soal”, ele não confirma, contudo, a pessoa do
trai e quase desaparece. Do gesto do artis- artista, muito pelo contrário: ele despersona-
ta, Duchamp nos faz passar, nas palavras liza, na medida em que desbanca a intenção
de Roland Barthes (1990) acerca de outro ar- e a expressão do artista. O ato criador mos-
tista, o americano Cy Twombly, ao qual vol- tra-se então hi-ato: descontinuidade entre
taremos em breve, ao “artista como gesto” intenção e ação do artista que se reproduz,
(p. 146). em ato, no “olhador” da obra.
As apropriações de Duchamp fazem uma crí- Em contraponto ao hi-ato explorado por
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Duchamp, a obra de arte modernista muitas ainda que surjam explicitamente de uma vi-
vezes apresentou-se em continuidade com sada expressiva (“Eu posso controlar o flu-
seu autor e em medida de confirmar sua au- xo da pintura” [Pollock, s/d.], ele afirma),
toria. A Action Painting do artista america- não deixam de colocar seu autor em ques-
no Jackson Pollock (1912-1956) nos oferece tão. Pollock ele mesmo parece entrever isto
um exemplo tardio porém vigoroso, no con- quando diz, por exemplo: “uma pintura tem
texto do expressionismo abstrato. A ação, uma vida própria, eu tento deixá-la viver”
aí, aparece como uma tentativa de reafirmar (ibid.).
o eu do artista. Em uma declaração famosa, Já o ready-made vem de saída, e na linha-
Pollock afirma querer “expressar” seus “sen- gem da colagens cubistas, radicalizar a crí-
timentos, mais do que ilustrá-los” (Pollock, tica à autoria, na medida em que se apropria
s/d.). A abstração mostra aí, de forma para- de algo já dado, pondo em questão tanto a
lela ao ready-made, uma primazia do gesto mestria técnica quanto a noção moderna de
artístico, em detrimento do valor represen- originalidade. O ready-made até hoje gera
tacional da obra. São célebres as imagens de controvérsia. Um exemplo atual é o dos ir-
Pollock jogando tinta sobre enormes telas mãos Chapman, artistas ingleses da nova
dispostas no chão, em uma espécie de coreo- geração, que recentemente causaram furor
grafia libertadora que realiza suas obras dos ao interferirem diretamente sobre gravuras
anos 1950 (após um período em que uma fi- de Goya, inserindo caras de macaco em
guração com elementos arquetípicos parecia pranchas da série “Desastres da Guerra”
ressoar o tratamento analítico que o artista (Monachesi, 2003).
fazia com um junguiano). O renomado críti- Nesse tipo de produção, que Duchamp cha-
co Harold Rosemberg chega a afirmar que o mava de “ ready-made retificado”, basta um
artista estaria “vivendo na tela” (apud Warr gesto: poucos golpes de lápis sobre uma
e Jones, 2000, p. 193.). Se a tela é sua casa, obra-prima, por exemplo, para desestabilizar
entre autor e obra haveria uma continuida- sentidos, de forma chocante ou iconoclasta.
de sem falhas, na qual Rosemberg parece Por vezes o gesto é profundamente irônico,
artigos
“momento” na adulterada mistura de sua vida tem – com o perdão da expressão – fogo no
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técnica analítica capaz de guiar as interpre- analista, o situa como tal, apenas depois do
tações a serem fornecidas pelo analista, o ato ter-se produzido junto ao analisando. O
ato supõe uma certa “inabilidade” (para fa- ato analítico é, portanto, criador como o de
lar como Duchamp) do analista, o ato é o Duchamp, é hi-ato. Ele põe em questão os
que lhe escapa e que só na participação do eus do analista e do analisando, fazendo
3> Devo a lembrança de que o ato falho completa a série de atos a uma discussão com Ricardo
Goldenberg.
4> No original: Il “ne réussit jamais si bien qu’à rater” (Lacan, 2001b, p. 265).
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surgir um sujeito desse ato, ou melhor, um na escritura um elemento importante, mui-
ato-sujeito, um gesto-sujeito, um sujeito que tas vezes como um rabisco quase desajeita-
não é mais que um gesto – parafraseando do, de aparência infantil, ou uma palavra
Barthes: um sujeito-artista enquanto gesto. solta remetendo a todo um campo cultural:
Talvez o ato de Pollock esteja mais próximo, Virgil (Virgílio), por exemplo, em uma obra da
neste sentido, do acting out, na medida em qual Barthes não traz o título. O artista, ou
que visaria figurar uma identidade, a refazer melhor, sua obra, afirmaria, segundo Barthes
do eu uma imagem estável, ainda que esta (1990), “... que a essência da escritura não
se fragmente um tanto e seja mil vezes re- é nem uma forma nem um uso, mas apenas
coberta, mais ou menos ao acaso. O acting um gesto, o gesto que a produz, deixando-a
out remonta o sintoma e nisso figura o eu. correr: Um rabisco, quase uma mancha, uma
Já o ato de Duchamp reinstala e suscita o negligência” (p. 144; grifos do autor). O en-
hi-ato, possibilitando um gesto que subver- saísta francês distingue o gesto do ato, sus-
te o sujeito e o re-produz lábil, sujeito a uma tentando que o primeiro é um complemento
mobilidade poética, sujeito-gesto. do segundo. O ato visaria suscitar um obje-
Nisso poderíamos todos ser ready-mades, a to ou um resultado, enquanto o gesto diz
cada momento: na clínica analítica, na arte. respeito aos efeitos – intencionais ou não,
Jean Baudrillard (1994) afirma que hoje, no pouco importa –, que são “inversos, derra-
mundo do “simulacro”, “nós nos tornamos mados”, escapam ao artista, mas “voltam a
todos ready-mades” (p. 50). O filósofo e fo- ele e provocam, então, modificações, des-
tógrafo francês vê aí, contudo, um acting out vios, leveza do traço” (ibid., p. 146). Se o ato
(como é curioso que ele use também essa remete, no pensamento lacaniano, em últi-
expressão!), um ato pelo qual o homem ex- ma instância ao ato sexual, sua dimensão
pulsaria a si mesmo, em prol de um mero si- de gesto é, posto que a relação sexual não
mulacro. Creio, porém, que o hi-ato criador se completa, uma certa elegância do que aí
opera o inverso disso. Ele não produz ho- resta: o gesto é como as roupas jogadas num
mens “feitos às pressas” como aqueles que canto, displicentemente, para o ato de amor.
artigos
o presidente Schreber via por aí, depois de Como se, nas palavras de Barthes sobre
seu mundo ter colapsado. Um gesto-sujeito Twombly, “da escritura, ato erótico desgas-
se configura de forma sempre singular, mo- tante, restasse o cansaço amoroso: essa rou-
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está sempre “à mercê do acting out” (p. 380). consciente está longe de se constituir como
O acting out é tentativa de marcar e de apa- um texto passível de transcrição. Assim
gar, novamente, o que já estaria inscrito, como o ready-made, as formações do incons-
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supõe-se, oculto na camada mais profunda ciente, apesar de serem passíveis de inter-
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5> Assim ficou estabelecido um dos subtítulos de “La fonction de l’écrit”, Sessão III (Lacan, 1975, p. 29).
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dição de possibilidade: é necessário um tra- tes. O gesto analítico suscita essa escrita
balho de escrita que seja ao mesmo tempo sutil, essa retomada da letra que, tal como
fiel a tais vestígios e capaz de retraçá-los de a arte, sublinha um hiato, e opera uma ver-
maneira a retorcê-los, modificá-los minima- dadeira subversão. Aí a análise atingiria seu
mente. Em transferência, o acting out bus- alvo, permitindo, ainda que de maneira fu-
ca, como já dissemos, retomar tal escrita, gaz, o surgimento de um sujeito, ou melhor,
repetir essa marca, ao mesmo tempo em que fazendo, para evocar ainda uma expressão
tenta apagá-la. O ato analítico também deve de Lacan (2001a), “da castração sujeito”
ser concebido como visando tal inscrição. (p. 380).
Mas é preciso que esse ato renuncie a si pró-
prio, à intenção de escrita que ele carrega, Referências
para que ele torne-se analítico. Ele deve B ARTHES , Roland. O óbvio e o obtuso. Rio de Ja-
transmutar-se em gesto, deixando cair a neiro: Nova Fronteira, 1990.
pretensão de refazer o ato de escrita, de B AUDRILLARD , Jean. L’écriture atomatique du
tornar-se senhor do trauma, de decifrar monde. In: Le crime parfait. Paris: Galilée, 1994.
completamente as marcas ou apagar os ves- p. 45-57.
tígios. Pegando no vôo o acting out, que tor- D UCHAMP, Marcel. À propos des ready-mades. In:
na a marca um espetáculo, o gesto analítico Duchamp du signe. Paris: Flammarion, 1994a.
o reduz a um discreto tracejamento. “Nas p. 191-192.
ilhas da Noruega”, gostava de repetir Barthes
_____ . Le processus créatif. In: Duchamp du
(1990) citando Chateaubriand, “... estão de-
signe. Paris: Flammarion, 1994b. p. 187-189.
senterrando algumas urnas gravadas com
caracteres indecifráveis. A quem pertencem F REUD, Sigmund (1905). Três ensaios sobre a
essas cinzas? Os ventos não sabem” (p. 145). teoria da sexualidade. In: Edição Standard Bra-
Sob a primazia da letra, a escrita de que se sileira das Obras Psicológicas Completas de
trata em análise mostra-se escrita pictórica, Sigmund Freud . Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.
VII, p. 119-229.
gesto de “rasura”, como formula Lacan
artigos
(2001c), “de nenhum traço que esteja antes” _____ (1919). O estranho. In: Edição Standard
p. 16). Escrita feita de traços descontínuos, Brasileira das Obras Psicológicas Completas de
traços inclassificáveis como os que consti- Sigmund Freud . Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.
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Barthes (1990): traços repetidos, porém ini- _____ (1920). Além do princípio do prazer.
mitáveis, que unem “a inscrição e o apagar, In: Edição Standard Brasileira das Obras Psico-
a infância e a cultura, a deriva e a inven- lógicas Completas de Sigmund Freud. Rio de
ção” (p. 150). Ao tornar-se ato analítico, ou Janeiro: Imago, 1996. v. XVIII, p. 17-85.
seja, ao ser tomada no âmbito da transfe- _____ (1925[1924]). Uma nota sobre o Bloco
rência, essa escrita torna-se um leve trace- Mágico. In: Edição Standard Brasileira das
jamento que remete ao corpo – o que a Obras Psicológicas Completas de Sigmund
qualifica como ato erótico e permite trazer à Freud . Rio de Janeiro: Im ago, 1996. v. XIX.,
baila o gozo para melhor sublinhar seus limi- p. 253-259.
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LACAN, Jacques. La fonction de l’écrit. In: Le feature/pollock/process3qt.shtm. Acesso em:
Séminaire. Livre XX. Encore. Paris: Seuil, 1975. 23 de fevereiro de 2005.
_____ L’acte psychanalytique. In: Autres RIVERA, Tania. Arte e psicanálise. Rio de Janei-
écrits. Paris: Seuil, 2001a. p. 375-383.. ro: Jorge Zahar, 2002. (Passo-a-Passo).
_____ Discours à l’École Freudienne de Paris. ROUDINESCO, Élizabeth. Jacques Lacan. Esboço de
In: Autres Écrits. Paris: Seuil, 2001b. p. 261-281. uma vida, história de um sistema de pensa-
_____ Lituraterre. In: Autres Écrits. Paris: mento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Seuil, 2001c. p. 11-20. SÓFOCLES. Édipo Rei. In: Trilogia Tebana. Trad.
MONACHESI, Juliana. Vandalismo conceitual. Fo- Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge
lha de S. Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, 13 Zahar, 1997.
julho 2003, p. 4-5. WARR, Tracey e JONES, Amelia. The Artist‘s Body.
PAZ , Octavio. Marcel Duchamp ou O castelo da Londres/Nova York: Phaidon, 2000.
pureza. São Paulo: Perspectiva, 1997.
POLLOCK, Jackson. Depoimento sobre seu proces-
so de pintura. (s/d.). National Gallery of Art of Artigo recebido em março de 2005
Whashigton D.C. Online, http://www.nga.gov/ Aprovado para publicação em outubro de 2005
artigos
pulsional > revista de psicanálise >
ano XVIII, n. 184, dezembro/2005
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