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No Som da Sanfona

Ouvi o toque da sanfona me chamar


Ouvi o toque da sanfona me chamar

Um sanfoneiro bem maneiro


Puxa o fole
Folia a noite inteira
Até o dia clarear
O cabra vem se aconchegando

Forró do Xenhenhém
Morena forrozeira do cangote suado
Tô ficando arriado com você, meu bem
Com esse rebolado teu corpinho fica mole
E nesse bole-bole, nesse vai-e-vem

O coração da gente chega a latejar


A gente só deseja passar bem

Com você meu bem

No xenhenhém, no xenhenhém, no xenhenhém


Com você meu bem
No xenhenhém, no xenhenhém, no xenhenhém
Quem foi esse inteligente que inventou o forró
Fez a morena levantar pó
Ele é um artista, trabalhou bem
E a morena forrozeira é de quem
Estiver disposto pra ganhar no xenhenhém

Xenhenhém, xenhenhém, xenhenhém


Xenhenhém, xenhenhém, xenhenhém
Xenhenhém, xenhenhém, xenhenhém
Vou fazer tudo pra ganhar no xenhenhém
Banho de Cheiro
Eu quero um banho de cheiro
Eu quero um banho de lua
Eu quero navegar
Eu quero uma menina
Que me ensine noite e dia

O valor do bê-a-bá
O bê-a-bá dos seus olhos
Morena bonita da boca do rio
O bê-a-bá das narinas do rei
O bê-a-bá da bahia
Dançando alegria
Magia, magia, nos filhos de gandhi
No bê-a-bá dos baianos
Que charme bonito, foi o santo que deu
No bê-a-bá do senhor do bonfim
No bê-a-bá do sertão
Sem chover, sem colher
Sem comer, sem lazer,
O beabá do brasil

Frevo Mulher
Quantos aqui ouvem
Os olhos eram de fé
Quantos elementos
Amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno
Outros verão
Outonos caindo secos
No solo da minha mão
Gemeram entre cabeças
A ponta do esporão
A folha do não-me-toque
O medo da solidão
Veneno meu companheiro
Desata no cantador
E desemboca no primeiro
Açude do meu amor
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um
É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um

Festa do Interior
Fagulhas, pontas de agulhas
Brilham estrelas de São João
Babados, xotes e xaxados
Segura as pontas meu coração

Bombas na guerra-magia
Ninguém matava, ninguém morria
Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor
Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor
Bis

E ardia aquela fogueira


Que me esquenta a vida inteira
Eterna noite sempre a primeira
Festa do Interior
Bis

Pagode Russo
Ontem eu sonhei que estava em Moscou
Dançando pagode russo na boate Cossacou
Ontem eu sonhei que estava em Moscou

Dançando pagode russo na boate Cossacou


Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai
Parecia até um frevo naquele cai e não cai
Parecia até um frevo naquele vai e não vai

Vem cá cossaco, cossaco dança agora


Na dança do cossaco, não fica cossaco fora
Vem cá cossaco, cossaco dança agora
Na dança do cossaco, não fica cossaco fora
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Onde Tu Tá Neném
Estou aqui de novo, junto ao meu povo
Minha gente amiga
Quem me conhece sabe, que eu detesto intriga
Uma saudade enorme, come, deita e dorme no meu coração
Remédio indicado pra quem está errado é pedir perdão

Onde tu tá neném
Eu vim te procurar
Vamos fazer as pazes
Tenho tantas frases pra te agradar
Onde tu tá neném
Eu vim te procurar
Saudade sai me solta, estou aqui de volta pra meu bem beijar

Lá … lá … lá… lá…

Por uma briga à toa, quanta coisa boa a gente está perdendo
Sertão em noite branca, o dia amanhecendo
Nossa conversa linda, tem segredo ainda para um século mais

Não é pra nos gabar, mas não existe um par


Como nós dois se faz

Qui Nem Jiló - Luiz Gonzaga e Elba Ramalho


Se a gente lembra só por lembrar
Do amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu
Porém, se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade intonce aí é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer

Ai, quem me dera voltar


Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz doer
Amarga que nem jiló

Mas ninguém pode dizer


Que vivo triste a chorar

Saudade, meu remédio é cantar


Saudade, meu remédio é cantar

Baião
Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção

Morena chegue pra cá


Bem junto ao meu coração

Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião
Eu já dancei balancê
Xamego, samba e xerém
Mas o baião tem um quê
Que as outras danças não têm

Quem quiser é só dizer


Pois eu com satisfação
Vou dançar cantando o baião
Eu já cantei no Pará
Toquei sanfona em Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém

Por isso eu quero afirmar


Com toda convicção
Que sou doido pelo baião

Eu Só Quero Um Xodó
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só

Eu só quero um amor

Que acabe o meu sofrer


Um xodó pra mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só

Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver

Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver

Chameguinho
Meu bem castiga nesse passo miudinho
faz aquele chameguinho
não dê bola mais pra ninguem

Você é meu café com leite


é o queijo dentro do meu pão

é o chão pra que eu me deite


e aceite seu coração
meu bem você sacuda
me acuda me de um nó
mostre pra esse povo que você é quente
mostre pr'essa gente que você é meu xodó

quero ver o povo todo se babando


quero ver você dançando comigo num canto só
aquele chamego de fazer doer
pra todo mundo ver o chão levantar pó

mostre pra esse povo que você é quente


mostre pr'essa gente que você é meu xodó

Feira de Mangaio
Fumo de rolo, arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho, broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira dos pássaros
E foi pássaro voando pra todo lugar
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro ia se
animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria do Joá
Tinha uma vendinha no canto da rua, onde o mangaieiro ia se
animar
Tomar uma bicada com lambú assado, e olhar pra Maria do Joá
Cabresto de cavalo e rabichola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha, rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de candeeiro, panela de barro
Menino vou me embora, tenho que voltar
Xaxar o meu roçado que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo floreio pra
gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole sem parar
Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua, fazendo floreio pra
gente dançar
Tem Zefa de Purcina fazendo renda, e o ronco do fole sem parar

A Vida do Viajante
"Minha vida é andar por esse país!!"
"Tô sabendo! Tô te acompanhando pelo celular!"

Minha vida é andar por esse país


Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei

Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação

E alegria no coração
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei
Mar e terra
Inverno e verão
Mostro um sorriso
Mostro a alegria
Mas, eu mesmo, não
E a saudade no coração

Minha vida é andar por esse país


Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei

Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E alegria no coração

Minha vida é andar por esse país


Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei

Mar e terra
Inverno e verão
Mostro um sorriso
Mostro a alegria
Mas, eu mesmo, não
E a saudade no coração
Xote das Meninas
Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração

Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão

Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

De manhã cedo já tá pintada


Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada

Não come, nem estuda


Não dorme, não quer nada
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

Mas o doutor nem examina


Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
Que pra tal menina
Não há um só remédio
Em toda medicina
Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

Mandacaru
Quando fulora na seca
É o sinal que a chuva chega
No sertão
Toda menina que enjôa
Da boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração

Meia comprida
Não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado
Não quer mais vestir timão

Ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

De manhã cedo já está pintada


Só vive suspirando
Sonhando acordada
O pai leva ao doutor
A filha adoentada
Não come, num estuda
Num dorme, num quer nada

Porque ela só quer, hum!


Porque ela só quer
Só pensa em namorar

Mas o doutor nem examina


Chamando o pai do lado
Lhe diz logo em surdina
Que o mal é da idade
E que pra tal menina
Não há um só remédio
Em toda medicina

Porque ela só quer, oh!


Mas porque ela só quer, ai!
Mas porque ela só quer
Oi, oi, oi!
Ela só quer
Só pensa em namorar
Mas porque ela só quer
Só pensa em namorar
Ela só quer
Só pensa em namorar

Gostoso Demais
Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso

De passear no teu céu


É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz

Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não dá pra ser feliz assim
Tem dó de mim
O que eu posso fazer

Numa Sala De Reboco


Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Enquanto o fole tá tocando tá gemendo

Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só


Eninguém nota que eu estou lhe conversando
E nosso amor vai aumentando pra coisa mais melhor
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Só fico triste quando o dia amanhece


Ai, meu Deus se eu pudesse acabar a separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
E nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão

Todo tempo quanto houver pra mim é pouco


Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

Anjo Querubim
Fiz você pra mim, meu brinquedo meu anjo querubim
Meu segredo guardado só pra mim, meu amor mais louco
Até de tanto amar, fiz também algo pra gente ninar
Uma criança pra gente adorar, tudo num sufoco

E você não gosta mais de mim

Vem dizer que eu não soube dar amor


E achar que a vida é mesmo assim
Cada um leva um barco sofredor
Meu baião, coração,
Arranca essa dor do meu peito, pra eu não chorar
Meu baião, coração,
Arranca essa dor do meu peito, pra eu não chorar
Comprei surruru, camarão, fiz batida de cajú
Dancei rumba e até maracatu, pra te fazer feliz
Fui até natal, salvador, paraíba, bacabau
Em Belém você quase passou mal
E eu te fiz feliz

Sabiá
A todo mundo eu dou psiu (Psiu, Psiu, Psiu)
Perguntando por meu bem (Psiu, Psiu, Psiu)
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá, vem cá também (Psiu, Psiu, Psiu)

A todo mundo eu dou psiu (Psiu, Psiu, Psiu)


Perguntando por meu bem (Psiu, Psiu, Psiu)
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá, vem cá também (Psiu, Psiu, Psiu)

Tu que anda pelo mundo (Sabiá)


Tu que tanto já voou (Sabiá)

Tu que fala aos passarinhos (Sabiá)


Alivia minha dor (Sabiá)
Tem pena d'eu (Sabiá)
Diz por favor (Sabiá)
Tu que tanto anda no mundo (Sabiá)
Onde anda o meu amor
Sábia

Ai Que Saudade D'ocê


Não se admire se um dia
Um beija flor invadir a porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Foi eu que mandei um beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que não te vejo
Ai que saudade d'ocê
Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio com a frase dizendo assim
Faz tempo que não te vejo
Quero matar o meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai que saudade sem fim

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar você caía no choro
E eu chorando pela estrada, mas o que que eu posso fazer?
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocê

Não se admire se um dia


Um beija flor invadir a porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Foi eu que mandei um beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que não te vejo
Ai que saudade d'ocê

O Xote Das Meninas

Mandacaru quando fulôra na seca


É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado não quer mais vestir timão
Ela só quer só pensa em namorar
Ela só quer só pensa em namorar
Ela só quer só pensa em namorar
Ela só quer só pensa em namorar

De manhã cedo, já tá pintada


Só vive suspirando, sonhando acordada
O pai leva ao doutô
A filha adoentada
Não come, não estuda, não dorme, não quer nada

Mas o doutô nem examina


Chamando o pai de lado

Lhe diz logo em surdina:


O mal é da idade
E que pra tal menina
Não há um só remédio em toda a medicina

Bate Coração
Bate, bate, bate coração
Dentro desse velho peito
Você já está acostumado
A ser maltratado, a não ter direitos

Bate, bate, bate coração


Não ligue, deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida, coração
É o amor que a gente tem pra dar

Porque o que se leva dessa vida, coração

É o amor que a gente tem pra dar


Oi, tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer

Oi, tum, tum, bate coração


Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só desaguam para o mar
Meus olhos vivem cheios d'água
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas

Mas meu coração só tem amor, amor


Era mesmo pra valer
Por isso a gente pena sofre e chora coração
E morre todo dia sem saber

Por isso a gente pena sofre e chora coração


E morre todo dia sem saber

Oi, tum, tum, bate coração


Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer

Oi, tum, tum, bate coração


Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer

Quem Me Levará Sou Eu


Amigos a gente encontra
O mundo não é só aqui
Repare naquela estrada
Que distância nos levará
As coisas que eu tenho aqui
Na certa terei por lá

Segredos de um caminhão
Fronteiras por desvendar
Não diga que eu me perdi
Não mande me procurar
Cidades que eu nunca vi
São casas e braços a me agasalhar
Passar como passam os dias
Se o calendário acabar
Eu faço voltar o tempo outra vez, sim
Tudo outra vez a passar
Não diga que eu fiquei sozinho
Não mande alguém me acompanhar
Repare, a multidão precisa
De alguém mais alto a lhe guiar
Quem me levará sou eu
Quem regressará sou eu
Não diga que eu não levo a guia
De quem souber me amar

La Belle De Jour
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah! La Belle de Jour!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!

Eu lembro da moça bonita


Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!

Eu lembro da moça bonita


Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era Belle de Jour

Era a bela da tarde


Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente pra ela
Que eu escrevi o meu primeiro blues

Mas Belle de Jour


No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul

La Belle de Jour!
La Belle de Jour!

Eu lembro da moça bonita


Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era a Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!

Eu lembro da moça bonita


Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era a Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!.

Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente pra ela
Que eu escrevi o meu primeiro blues

Mas Belle de Jour


No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!

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Girassol
Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol

Um girassol nos teus cabelos


Batom vermelho, girassol

Morena flor do desejo


Ah, teu cheiro em meu lençol!!!
Desço pra rua, sinto saudade
Gata selvagem, sou caçador
Morena flor do desejo
Ah, teu cheiro matador!!!

Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol

Mar e Sol
Gira, gira, gira
Gira, gira, gira, gira, girassol
Imbalança
Óia a palha do coqueiro quando o vento dá
Olha o tombo da jangada nas ondas do mar

Pra você aguentar meu rojão


É preciso saber requebrar
Ter molejo nos pés e nas mãos
Ter no corpo o balanço do mar
Ser que nem carrapeta no chão
E virar folha seca no ar
Que é pra quando escutar meu baião
Imbalança, imbalança, imbalançar
Imbalança, imbalança, imbalançar
Imbalança, imbalança, imbalançar

Você tem que viver no sertão


Pra na rede aprender embalar
Aprender a bater no pilão
Na peneira aprender peneirar
Ver relampo no meio do truvão
Fazer cobra de fogo no ar

Que é pra quando escutar meu baião


Imbalança, imbalança, imbalançar
Imbalança, imbalança, imbalançar
Imbalança, imbalança, imbalançar

Iaiá, ô Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
O que eu vi nos lugares onde andei
Quando eu contar, Iaiá
Você vai se pasmar

Vem Morena
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Bota o sangue em arvoroço
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu suor sargado
É gostoso e tem sabor
Pois o teu corpo suado
Com esse cheiro de fulô
Tem um gosto temperado
Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços...

Óia Eu Aqui de Novo


Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, para xaxar

Vou mostrar pr'esses cabras


Que eu ainda dô no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levá
Óia eu aqui de novo, cantando
Óia eu aqui de novo, xaxando
Óia eu aqui de novo, mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena bela, vestida de chita


Você é a mais bonita desse meu lugá
Vai chamá Maria, chamá Luzia
Vai chamá Zabé, chamá Requé
Diz que tô aqui com alegria
Seja noite ou seja dia
Eu tô aqui pra ensiná: Xaxado 5X
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Feira de Mangaio
Fumo de rolo, arreio de cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho, broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar

Tinha uma vendinha no canto da rua


Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com nambu assada
E olhar pra Maria do Juá

Cabresto de cavalo e rabixola


Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha ,rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de cadeeiro , panela de barro
Menino vou me embora
Tenho que voltar
Xaxar o meu roçado
Que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar

Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua


Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Porcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar

Eii forró da mulestia!


2 parte

Tinha uma vendinha no canto da rua


Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com nambu assado
E olhar pra Maria do Juá

Mas é que tem um Sanfoneiro no canto da rua


Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de Porcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar

Eita Sanfoneiro da gota serena

Sanfoninha Choradeira
Chora sanfoninha chora chora
Chora sanfoninha a minha dor
Minha sanfoninha amiga certa
Que chorando tu desperta
O coração do meu amor

E ela me vendo, tá fingindo que não tá


Tá me querendo, tá fingindo que não tá
Coração batendo, tá fingindo que não tá
Tá batendo, tá morrendo, mas não quer se declarar

Anunciação
Na bruma leve das paixões que vêm de dentro
Tu vens chegando pra brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o Sol quarando nossas roupas no varal

Na bruma leve das paixões que vêm de dentro


Tu vens chegando pra brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o Sol quarando nossas roupas no varal

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido, já escuto os teus sinais
Que tu virias numa manhã de domingo
Eu te anuncio nos sinos das catedrais

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais

Na bruma leve das paixões que vêm de dentro


Tu vens chegando pra brincar no meu quintal
No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento
E o Sol quarando nossas roupas no varal

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais

A voz do anjo sussurrou no meu ouvido


Eu não duvido, já escuto os teus sinais
Que tu virias numa manhã de domingo
Eu te anuncio nos sinos das catedrais

Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
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Xote Ecológico
Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
E se plantar não nasce, se nascer não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar

Cadê a flor que estava aqui?


Poluição comeu
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde é que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu

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