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Então vamos dar continuidade ao tecido epitelial, certo, no caso do eptelio glandular é
ele quem vai ta formando todas as nossas glândulas, certo, independente do tipo,
independente da quantidade de células, independente da maneira como secretam,
enfim. Toda e qualquer glândula é formada pelo tecido epitelial glandular. E a
especialização desse tipo de celular é sintetizar e secretar algum tipo de produto e
pode ser de origem proteica, de origem lipídica, pode ser de origem glicídica, enfim,
certo. A natureza molecular do produto é variada, certo, por exemplo, as glândulas
mamarias elas secretam um produto que contém tanto carboidrato, tanto proteína,
quanto lipídeos. Já as glândulas sebáceas elas secretam material gorduroso, então vai
depender do tipo de glândula.
Mas o trato digestório tbm tem célula caliciforme, lá no intestino delgado, intestino
grosso tbm fazendo parte do epitélio de revestimento. Não é a nossa única glândula
unicelular, a gente destaca tbm por exemplo, as células de leydig que produzem
testosterona, a gente destaca no estomago por exemplo as células G q produzem
gastrina, então existe uma variedade de células q se enquadram nessa classe de
glândula unicelulares que estão distribuídas no nosso organismo.
Mas ai a grande maioria das nossas glândulas será formada por grupo de células,
consideradas multicelulares, como é o caso das sebáceas, sudoríparas, mamarias, das
suprarrenais, tireoide, paratireoide, ovários, testículos... todos são exemplos de
glândulas multicelulares. No caso das glândulas multicelulares primeiramente a gente
vai diferencia-las e classifica-las de acordo com a presença ou não de ductos, então
aquela glândula multicelular q tem ducto, a gente a denomina de exócrina e a q não
tem ducto de endócrina. Nós vemos aqui como essas glândulas se formam durante o
desenvolvimento embrionário, todas elas crescem a partir de células epiteliais,
formam-se brotos que são aglomerados de células epiteliais, crescendo em direção do
tecido adjacente que é o conjuntivo. Aqui visualizamos a representação de uma
glândula exócrina essas células verdes mostram as células da porção secretora, são
elas quem sintetiza e secretam o produto da glândula e aqui a gente tem um ducto q
vai produzir esse produto de secreção ou pra nossa superfície ou pra nossas cavidades.
Aqui a gente tem a representação de uma glândula endócrina então essa comunicação
com a superfície ela é obliterada, ai no caso da glândula endócrina ela vai tá lançando
seu produto diretamente no sangue. Essa é a principal diferença entre essas duas
classes de glândulas multicelulares.
Aqui eu trado pra vcs os 4 tipos de glândulas exócrinas simples, a parte azul
corresponde ao ducto e a gente ver q todas elas existem apenas 1 ducto. Então vemos
aqui a tubulosa simples, a tubulosa simples ramificada pq a porção secretora além de
ter um formato de tubo ela se ramifica. A tubulosa simples enovelada e a simples
ramificada... acinosa simples ramificada. Esses 2 exemplos de glândulas exócrinas nós
encontramos por exemplo, no trato digestório, la no estomago, no intestino delgado,
na mucosa desses órgãos existem glândulas com esse aspecto, como por exemplo as
glândulas de brunner, as criptas, todas elas estão presentes na parede de órgãos como
estomago e intestino delgado.
Bom... No caso das glândulas exócrinas compostas a gente vai poder diferenciar 3 tipos
dela: as acinosas, as tubuloacinosas e as tubulares. A gente visualiza q os ductos dessas
3 glandulas são compostas pq se ramificam e a diferença entre elas é de fato a porção
secretora, a 3 são exemplos de glândulas salivares. Aqui a gente tem no caso a
glândula parótida, a porção secretora ela é esférica (acinosa). Aqui a tubular acinosa
composta nos temos no caso a submandibular e a tubulosa composta é exemplo da
sublingual. Hoje a gente vai ta vendo corte de submandibular. E ai a gente tbm
classifica essas glândulas de acordo com a natureza do produto de secreção, a gente
pode dizer q elas são serosas, mucosas ou seromucosas. No caso da glândula
tuboloacinosa composta q é a submandibular ela é seromucosa, ela vai possuir acinos
tanto cerosos como mucosos. No caso dos acinos serosos eles sinterizam um produto
de consistência fluida, rico em enzimas. Já os acinos mucosos vão produzir o muco q
compõem a saliva.
Pregunta de aluna: Professora a senhora poderia repetir onde a gente encontra as
glândulas acinosas. A acinosa composta é parótida a túbulo acinosa é submandibular, e
a tubular é sublingual , são os três exemplos de glândulas salivares.
Em uma glândula exócrina merocrina, a sua secreção vai ser eliminada simplesmente
por vesículas de exocitose, a célula sintetiza aquele produto e empacota aquela
secreção em vesículas e as elimina, então a gente tem o exemplo do pâncreas, das
glândulas salivares. A apocrina a gente já vê que vai haver alteração na célula da
porção secretora porque aquela célula que sintetiza o produto, ao secreta-lo porções
do seu citoplasma apical vão junto, por exemplo; as glândulas mamarias e um tipo de
glândula sudorípara. Existe na verdade dois tipos de glândulas sudoríparas as
merocrinas (típicas) e as apocrinas (atípicas). São aquelas gandulas localizadas em
regiões pontuais de nosso organismo com axilas, virilhas. E como o suor ele é
eliminado por essas glândulas apocrinas contendo parte das células, porções do
citoplasma apical da célula, isso que haja a proliferação de microorganismos, isso é o
que gera os odore.
No caso das holocrinas o produto se secreção vai ser eliminado junto com toda a célula
e ai a gente tem o exemplo da glândula sebácea. Quando a gente classifica a glândula
exócrina é porque ela possui ductor, merocrina que é uma caso de glândula sudorípara
típica, porque as células da sua porção secretora ela elimina o suor por exocitose,
tubulosa enovelada é referente ao formato a morfologia da porção secretora e simples
é porque ela tem apenas um ductor de secreção.
Já na classificação das glândulas endocrinas é mais simples, podemos classifica-las
baseando-se apenas em um critério, simplesmente a morfologia da glândula ou seja a
maneira como as células que compõem a glândula irão se organizar, ai existe apenas
dois tipos de glândulas endocrinas, as cordonais e as vesiculares, pelo nome das
glândulas a gente já presume, as cordonais, as células vão formar cordões, e nas
vesiculares vão formas vesículas, um exemplo de cordonal é a hipófise, e nesse corte
histológico a gente vê que as células se dispõem formando fileiras de células. Glândula
endócrina não possui ductor então ela vai ser extremamente vascularizada, secretando
seu produto diretamente no sangue. E os espaços visíveis entre as filas de células são
capilares sanguíneos.
No caso do pâncreas ele possui uma porção que é considerado endócrino e também
uma porção diferente que é exócrina, a parte endócrina são as ilhotas de Langherans,
que é quem produz insulina e glucagon, e a parte exócrina são os ácinos pancreáticos
serosos, que vão produzir o suco pancreático. O fígado também é uma glândula mista,
só que no caso do fígado o hepatócito ele corresponde tanto a parte endócrina como a
exócrina, sendo considerada uma de nossas células mais versáteis sendo ele quem
produz a bile e ele também produz proteínas plasmáticas, estão às proteínas
plasmáticas são os produtos de secreção da parte endócrina e a bile a parte exócrina.
Sendo consideradas como glândulas mistas o pâncreas e o fígado.
O tecido conjuntivo vai se destacar em relação aos demais porque é um
tecido que alem de possuir células ele vai conter muita matriz extracelular, se
destacando tanto pelo seu aspecto morfológico quanto por sua classificação que é
bastante ampla, estando distribuído difusamente no nosso organismo, existe aqueles
conjuntivos considerados especializados como as cartilagens o tecido ósseo,
sanguíneo, adiposo e existe os conjuntivos que são considerados de suporte onde se
enquadra o propriamente dito
Mayara: Professora vai ter prova prática na Pr1? Monalisa: Vai sim florzinha, a prática
da pr1 vai ser os cortes que a gente tá vendo de histologia, pele, intestino delgado,
bexiga e traqueia. Em relação as células que formam o T.CP.D eu vou destacar os
fibroblastos, pois essas são as mais abundantes do T.C.P.D, toda célula que tiver a
terminação blasto, isso designa a atividade metabólica da células, todos os nossos
blastos são células jovens metabolicamente ativas, imaturas, essa terminação blasto
faz referência a isso de serem células ativas e indiferenciadas. Então, como o
FIBROBLASTO é uma célula de síntese ele se destaca, uma vez que essa célula é quem
produz as fibras que constituem a matriz extracelular, fibras de colágenos, fibras
elásticas, bem como as glicoproteínas adesivas como: Laminina, fibronectina, produz
também glicosaminoglicana. Então eu posso dizer a grosso modo que o Fibroblasto é
responsável pela renovação e manutenção dos componentes da matriz extracelular,
uma vez que ele se torna uma célula envelhecida ele deixa de ser fibroblasto e passa a
ser fibrócito, com isso perdendo a sua atividade sintética. Possui diferenças
morfológicas, como por exemplo o citoplasma do fibroblasto é irregular com emissão
de prolongamentos e núcleo ovoide e mais claro,uma vez que isso remete a atividade
metabólica da célula quanto mais claro maior a atividade dessa célula, bem como a
presença de várias vesículas e complexo de golgi , tudo isso relacionado com a sua
capacidade sintética, enquanto que o fibrócito é uma célula fusiforme: mais alongado
e mais fino.
Então, além de fibroblastos e fibrócitos a gente vai encontrar vários tipos de leucócitos
no T.C.P.D, os leucócitos conhecidos como glóbulos brancos, esses se enquadram em
duas classes que são: Os leucócitos granulócitos e Agranulócitos. No caso dos
agranulócitos temos os monócitos e linfócitos e nos granulócitos iremos ter:
Neutrófilos, Basófilos e Eosinófilos. Alguns desse leucócitos saem da médula óssea
como células imaturas, essas completam sua maturação no tecido conjuntivo. Essa
característica de um leucócito migrar do sangue para o tecido conjuntivo recebe o
nome de DIAPEDESE. Todos os leucócitos são células de defesas, porém atuando de
maneira distinta de forma específica.Os que estão presente em maior quantidade no
tecido conjuntivo são: MACRÓFAGOS, PLASMÓCITOS E OS MASTÓCITOS. O tipo de
leucócito que nós encontramos frequentemente no tecido conjuntivo são os
Plasmócitos, esse leucócito é uma célula madura que se forma a partir da
diferenciação do Linfócito B, então a medula produz e libera o linfócito b que circula
no sangue que num determinado momento passa para o tecido conjuntivo
diferenciando-se em Plasmócito.Esses plasmócitos são células grandes com aspecto
ovoide, com núcleo volumoso e excêntrico(periférico), e é uma célula de síntese,
consequentemente vão se destacar no seu citoplasma o retículo endoplasmatico e o
complexo de golgi, uma vez que essas organelas que estão nos plasmócitos vão
produzir todas as nossas imunoglobulinas (que na realidade são os nossos
ANTICORPOS).Um outro tipo de leucócito que a gente encontra com frequência no
tecido conjuntivo são os macrófagos, esses tb são leucócitos maduros, são células
diferenciadas formadas a partir dos monócitos. Os macrófagos fazem parte do sistema
mononuclear fagocitário, pois sua especialização é fagocitar bactérias,, células
infectadas por vírus. O seu núcleo tem um formato reniforme, ou seja, no formato de
um rim. Dentre os leucócitos o macrófagos é o que tem a vida mais longa, podendo
sobreviver até meses. Dependendo do tecido os macrófagos recebem várias
denominações, na epiderme são chamados células de langerhans, no fígado são
chamados de células de kupfer, no tecido nervoso são chamados de micróglias. Sua
forma é caracterizada por vários prolongamentos, que vão fazer os pseudopodes, para
poder englobar partículas solidas e dentro dele é encontrados vários lisossomos que
liberam suas enzimas dentro do fagossomo para eliminar as partículas que foram
englobadas.