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O parasitoide especifico da vespa das galhas, Torymus sinensis, de origem chineso, foi introduzido no JapGo em 1989, como agente de controlo biolégico. O sucesso desto experiéncia levou & sua introdugao em Itdlia, a partir de 2005 e depois disso em diversos outros paises europeus. Ao fim de 12 anos, a itélia comeca a controlar o ataque de Dryocosmus kuriphilus. Encontram-se hoje em dia menos galhas nos soutos e pomares de castanheiros italianas e a producdio esté ‘em recuperactio. Em Portugal, vem sendo também introduzido, desde 2015, em sucessivas largadas na Regitio Norte e Centro, procurando estabelecer populacées deste inseto e debelar, a médio prazo, a grave infestactio da vespa das gathas. A introdugo de Torymus sinensis tem sido acompanhada de estudos e observacGes sistemdticas, cujos resultados indicam que o parasitoide se vai instalando progressivamente. Galhas de Dryacosmus kuriphilus Galhas abertas, mostrando ® larvas e ninfas e adulto @ de Dryocosmus kuriphilus prestes a emergir {imagens ampliadas c. 10x) Galhas de inverno BIOLOGIA DE Torymus sinensis O parasitoide Torymus sinensis é um inseto micro-himendptero que depende exclusivamente da vespa-das-galhas-do-castanheiro para sobreviver. No inicio da primavera, a fémee introduz os oves nas palhas tenras, nas cémaras onde se desenvolvem as larvas da vespa. Do ovo nasce, por sua vez, uma larva que se desenvolve alimentando-se da larva da vespa durante 0 vero e 0 outono. A larva de Torymus passa o inverno n galhas secas, onde tem lugar a evolucdo fi de onde os adultos emergem n Feiniciando 0 ciclo. O parasitoide tem apenas uma geracdo por ano, sincronizada com a da vespa das galhas. © crescimento da populacdo de Torymus sinensis em cada local e a sua expanséo podem controlar significativamente o ataque de vespa das galhas, decorrido um perfodo de anos por agora dificil de calcular. Insetos adultos de Torymus sinensis a sair do tubo de transporte durante uma largada (imagem em tamanho préximo do natural) AS LARGADAS - Condic¢des > A condicSo minima para realizar as largadas de Torymus, & a de 3 a 5 castanheiros préximos, apresentando uma grande infestacdo, que permita alimento suficiente para o parasitoide se instalar. > Aprogramagio das largadas depende da observacdo regular e igorosa dos estados fenoldgicos do castanheiro VESPA DAS GALHAS DO CASTANHEIRO (Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu) Dryocosmus kuriphilus é um inseto mindsculo, originario da China, que ataca as plantas do género Castanea, causando a formagao de galhas nos gomos e nas folhas. Provoca assim a diminuigao do crescimento dos ramos ¢ impede a {rutficagao, podendo conduzir ao declinio e morte dos castanheiros. Todas as variedades da espécie europeia Castanea sativa S80 particularmente sensiveis, tal como a maiotia das espécies de origem asiatica e americana cultivadas na Europa (C. molisima, C. crenata. C. dentata) e seus hibridos, Foi detetado na Europa (Ilia) em 2002 e dai para ca jé se expandiu a outros paises, sendo os mais recentes Espanha (Catalunha) e Portugal (Entre Douro e Minho) em 2014. Este inseto ¢ atualmente considerado uma das pragas mais prejudiciais aos castanheiros em todo o mundo e na Europa ode constituir uma séria ameaca a sustentabllidade de soutos, pomares e castingais. errno rer recat eet Clooney eae SINTOMAS E PREJUIZOS NA CULTURA Os insetos adultos depositam os ovos nos gomos, originando 0 aparecimento de galhas muito caracteristicas, nos ramos jovens e no peciolo e nervura principal das folhas, dando-Ihes um aspeto frisado. Estes sintomas devem-se & deformacao dos tecidos afetados. {As galhas podem medir entre 5 a 25 mm, séo de {cil visualizacSo, de cor verde ou rosada. Adquirem uma colora¢o vermelha acastanhada, & medida que os adultos vio emergindo e de seguida secam e lenhificam, ficando presas a arvore varios anos. Esta praga causa grandes quebras de produgio e perda de qualidade do fruto, bem como a diminuigao do crescimento e 0 declinio dos castanheiros. Alguns castanheiros morrem em consequéncia de ataques graves. Em regides de Italia e Franca jé se registaram perdas de produces superiores a 80%. CICLO BIOLOGICO Os pequenos ovos de forma oval (0,1 a 0,2 mm), de cor branco-leitoso, so depositados pelas fémeas nos gomos latentes. A fémea pode depositar 3 a 5 ovos em cada gomo, dos 100 a 150 que produz. Varias fémeas podem utilizar 0 mesmo gomo para as suas posturas, pelo que é frequente encontrarem-se galhas com 20 ‘vos e mais. Do ovo nasce uma pequena larva, passados uns 40 dias. 4 larva tem um ligeiro crescimento no interior do gomo, no fim do verio e interrompe o seu desenvolvimento durante 0 outono-inverno, para apenas © retomar na primavera seguinte. Antes da primavera, no séo visivels nos gomos quaisquer sintomas. Nessa altura, as larvas desenvolvem-se rapidamente e por efeito das toxinas que produzem, formam-se as galhas, que se tomam visiveis no espaco de uma a duas semanas. Pelo fim de maio comegam a emergir os adultos, que depressa dardo inicio a um novo ciclo de vida, depositando ovos nos gomos dos castanheiros. O inseto adulto € um pequeno himendptero (2,5mm) de dificil observacdo 8 vista desarmada. Embora 0 tempo de vida util do inseto adulto seja curto, cerca de 10 dias, a emergéncia dos adultos dé- se de uma forma escalonada, desde finais de maio a finals de julho, Este escalonamento esté relacionado com as condigées climaticas, com a altitude e com a exposicgo. solar dos soutos. Esta praga s6 tem uma gera¢do por ano. A sua reprodugdo é feita por partenogénese, ou seja, no é necesséria a presenga de machos para se multiplicarem. ‘Além disso, a espécie € constituida apenas por fémeas. 0 Dryocosmus passa 2 maior parte do seu ciclo de vida no interior da galha, o que anula a eficdcia de qualquer tratamento quimico. MEDIDAS DE CONTROLO © 0 tratamento quimico ¢ ineficaz e tem grande impacto egativo no ambiente, matando os inimigos naturais do Dryochosmus kuriphilus, incluindo espécies nativas cujo papel pode vir a ser fundamental no estabelecimento de uma barreira natural 2 invasdo desta praga. Todo trabalho de investigagio e de aplicagSo pritica, em diversos pafses, tem demonstrado que a luta biol6gica, ‘com largadas sucessivas, na primavera, de populagies do himenéptero Torymus sinensis, parasitoide das larvas de Dryocosmus, & a inica forma efetiva de controlo 6 raga. A introdugdo deste parasitoide exético e sua aclimatagao no pais, a investigacéo sobre a existéncla de parasitoides indigenas como Torymus beneficus, e a selegio de variedades de castanheiro resistentes ou tolerantes aos ataques de Dryochosmus kurifilus, so as linhas de trabalho fundamentais, j4 adotadas em alguns ingidos por esta epidemia. Devern também ser postas em prética sem demora lidas preventivas bésicas como: ‘© Em pomares jovens, observar cuidadosamente as plantas a partir da rebentacdo. Eliminar os ramos com galhas e queimé-tos. Nao utilizar porta-enxertos e plantas infetadas. Adquirir plantas produzidas em regides onde ainda nao se tenha detetado esta praga. * Utilizar variedades tolerantes. Caso observe os sintomas descritos, comunique sem demora aos Servicos Regionais de Agricultura mais perto de si, cujos contactos indicamos abaixo. Textos de divulgacao técnica da Estag3o de Avisos de Entre Douro e Minho n® 7 /2015/ abril Minstério da Agricultura e do Mar/ DRAP-Norte/ Divisio de Apolo ao SetorAgroalnentar (OSAP) ua da Reptbica, 133 5370347 MIRANDELA 278 260 300 _etalBdrapn mingle. /Estaro de Avisos de Entre Oouro e Minho/ Bl Quinta de. Gens Estrada Exterior da Crcuralardo, 11846 4460-281 SENHORA DA WORA ® 225574010/ 229574016" aisos dm canna min-asrcultura.ch Texto: M. Amaia Xaver (Eng de Geto eat. Agra) eC. Coutioho (Ag Te. Agr). Fotos: Dini Ponte e Carles Coutiho/eibografi: Leni cu chdtellt-Un nouveau lau pour [Europe nfs: Cu N# 2047 septembre 2004, 3437; ines Infermatives sur les orgnismes de quaretaine -Drvocosmus kurphlus, Bulletin OEPP/EPPO Bulletin 35. © 2005 OEPP/EPPO, 422-424; lana de ec naclonl pare 0 ontrolo do inseto Dryocosmus uriphlus Yasumetsu,vespa ds galas do asta, DGAV, juho, 2014 Direrdo de Servigos de Desenvolvimento Agreaimentare Lcencamento. $2 Codessls, 000-421 VILA REAL. 259.375 292 mavamanuel eapn mamack.ot Divsdo de apoio 2 Set” agroaimentar. Estrada Ex. da Creunalago,n# 23 846, 4460-281 SENHORA OA HORA. $F 2295574036 dasa shora@crapn.mamadt.ot Delegag Regional do Ato Minna - BS Quinta do Fore ~ Brea Lovehe, 4920-082 VILA NOVA DE CERVEIRA. 251 708 20,8 cas ra@érapa mama ot ‘elegario ReglonalBasto-Douro-B Rua Joaquim rao, 4560-467 PENAFEL. 255 729120, anaolaira Dérapnmamact ‘eregarto Regional de CivadoVouga El Rua Pro. Celestina Costa, 4736-058 BARCELNMOS. #253 631 736.“ anacarea@crapamamact.ot ‘elegerto Regional do Nordeste Transmontano ~ Av. General Humberto Delgado, S300-167 BRAGANCA. #273 300930. © marajortas@crasn mamant.st Delegaedo Regional do Alto Trée-ce Montes. Prag do Campo da Fonte, 5400-160 CHAVES. @ 276233 258.8 Jogo cancenha@dratn.mamac.ot Delegardo Regional do Douro- a Praceta Avantes de Olvera, 5100-102 LAMEGO. $¢ 254 612033. jlo fel@drapn mamgatot

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