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ÍNDICE:

1. Introdução: .................................................................................................................................. 1
2. Respiração celular: ...................................................................................................................... 2
3. A fisiologia vegetal: .................................................................................................................... 5
4. O movimento da seiva bruta nas plantas: ................................................................................... 5
5. As diferentes fases de realização da fotossíntese:....................................................................... 6
6. Conclusão:................................................................................................................................... 8
7. Referências bibliográficas:.......................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO:

Focalizando-se na retenção de conhecimentos da disciplina de Biologia, introduz-se este trabalho


que, no seu desenrolar, aborda e desenvolve temas ligados com fases da respiração celular, a
fisiologia vegetal, os movimentos da seiva bruta nas plantas e as diferentes fases do processo de
realização da fotossíntese.
Introdutoriamente, importa salientar que todos os conceitos dos temas acima listados, são
conceitos que envolvem as plantas e que a sua realização é necessária para poder manter a vida
útil das plantas ajudando assim a existência de outras espécies que dependem das plantas para
poder sobreviver.

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2. RESPIRAÇÃO CELULAR:

A respiração celular é um fenómeno que consiste basicamente no processo de extracção de


energia química acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas diversas, tais como
carbohidratos e lipídios. Nesse processo, verifica-se a oxidação de compostos orgânicos de alto
teor energético, produzindo gás carbónico e água, além da liberação de energia, que é utilizada
para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular.

A organela citoplasmática responsável por este mecanismo de respiração é a mitocôndria,


actuando como uma verdadeira usina de energia.

EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO CELULAR

C6H12O6 + O2 → 6 CO2 + 6 H2O + energia

Por essa equação é possível verificar que a molécula de glicose (C6H12O6) é degradada de
maneira a originar substâncias relativamente mais simples (CO2 e H2O). Essa quebra da
molécula de glicose, entretanto, ocorre de forma gradativa, não comprometendo a vitalidade da
célula.

2.1.FASES DA RESPIRAÇÃO CELULAR:

Através do processo aeróbio, a respiração ocorre em três fases: a glicólise (no hialoplasma), ciclo
de Krebs (na matriz mitocondrial) e a cadeia respiratória (nas cristas mitocondriais).

1) A Glicose:

A glicólise é uma etapa anaeróbia da respiração celular que ocorre no citosol e envolve dez
reacções químicas diferentes. Essas reacções são responsáveis pela quebra de uma molécula de
glicose (C6H12O6) em duas moléculas de ácido pirúvico (C3H4O3).

O processo de glicólise inicia-se com a adição de dois fosfatos, provenientes de duas moléculas
de ATP, à molécula de glicose, promovendo a sua ativação. Essa molécula torna-se instável e
quebra-se facilmente em ácido pirúvico. Com a quebra, ocorre a produção de quatro moléculas

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de ATP, entretanto, como duas foram utilizadas inicialmente para a activação da glicose, o saldo
positivo é de duas moléculas de ATP.

Durante a glicólise também são liberados quatro elétrons (e-) e quatro íons H+. Dois H+ e os
quatro e- são capturados por duas moléculas de NAD+ (dinucleotídio nicotinamida-adenina),
produzindo moléculas de NADH.

Temos, portanto, a seguinte equação que resume a glicólise:

C6H12O6+ 2ADP + 2Pi + 2NAD+ → 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH + 2H+

2) Ciclo de Krebs

Após a glicólise, inicia-se uma etapa aeróbia, a qual inclui o ciclo de Krebs, também chamado de
ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico. Essa etapa ocorre no interior da organela
celular conhecida como mitocôndria e inicia-se com o transporte do ácido pirúvico para a matriz
mitocondrial.

Na matriz, o ácido pirúvico reage com a coenzima A (CoA) ali existente, produzindo uma
molécula de acetilcoenzima A (acetil-CoA) e uma molécula de gás carbónico. Durante esse
processo, uma molécula de NAD+ é transformada em uma de NADH em razão da captura de 2 e -
e 1 dos 2 H+ que foram liberados na reacção.

A molécula de acetil-CoA sofre com o processo de oxidação e dá origem a duas moléculas de


gás carbónico e a uma molécula intacta de coenzima A. Esse processo, que envolve várias
reacções químicas, é o chamado ciclo de Krebs. Veja o esquema a seguir:

Esse ciclo tem início quando uma molécula de acetil-CoA e o ácido oxalacético reagem e
produzem uma molécula de ácido cítrico, liberando uma molécula de CoA. Ocorrem
sequencialmente oito reacções em que são liberadas duas moléculas de gás carbónico, electrões e
H+. No final desse processo, o ácido oxalacético é recuperado e o ciclo pode ser iniciado
novamente. Os electrões e os íons H+ são capturados pelo NAD+ e transformados em NADH.
Eles também são capturados pelo FAD (dinucleotídio de flavina-adenina), que é transformado
em FADH2. O ciclo de Krebs resulta em 3 NADH e 1 FADH2.

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Durante o ciclo, também é produzida uma molécula de GTP (trifosfato de guanosina) a partir de
GDP (difosfato de guanina) e Pi. Essa molécula de GTP assemelha-se ao ATP e também é
responsável por fornecer energia para a realização de alguns processos no interior da célula.

3) Fosforilação oxidativa

A última etapa da respiração celular também ocorre no interior das mitocôndrias, mais
precisamente nas cristas mitocondriais. Essa etapa é chamada de fosforilação oxidativa, uma vez
que se refere à produção de ATP a partir da adição de fosfato ao ADP (fosforilação). A maior
parte da produção de ATP ocorre nessa etapa, na qual acontece a reoxidação das moléculas de
NADH e FADH2.

Nas cristas mitocondriais são encontradas proteínas que estão dispostas em sequência, as
chamadas cadeias transportadoras de electrões ou cadeias respiratórias. Nessas cadeias ocorre a
condução dos electrões presentes no NADH e no FADH2 até o oxigénio. As proteínas
responsáveis por transferir os electrões são chamadas de citocromos.

Os electrões, ao passarem pela cadeia respiratória, perdem energia e, no final, combinam-se com
o gás oxigénio, formando água na reação final. Apesar de participar apenas no final da cadeia, a
falta de oxigénio gera o interrompimento do processo.

A energia liberada através da cadeia respiratória faz com que os íons H+ concentrem-se no
espaço entre as cristas mitocondriais, voltando à matriz. Para voltar ao interior da mitocôndria, é
necessário passar por um complexo proteico chamado de sintaxe do ATP, onde ocorre a
produção de ATP. Nesse processo são formadas, no máximo, 26 moléculas de ATP.

No final da respiração celular, há um saldo positivo total de 30 moléculas de ATP: 2 ATP da


glicólise, 2 ATP do ciclo de Krebs e 26 da fosforilação oxidativa.

Importante: Nos seres procariontes, todo o processo de respiração celular ocorre no citoplasma e
na membrana celular.

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3. A FISIOLOGIA VEGETAL:

A fisiologia vegetal é a ciência que estuda os processos da vida das plantas, explicando
princípios físicos e químicos. O profissional de biologia que se dedica a essa área tem como
objectivo compreender o funcionamento do vegetal dentro da natureza, ressaltando os materiais e
propriedades que são encontrados nas plantas.

Além dos processos físicos e de desenvolvimento, a fisiologia vegetal se preocupa muito com a
bioquímica da planta e também com o trabalho que ela realiza, que pode ser mecânico, químico,
osmótico ou eléctrico. Nesta área, também são estudadas as mudanças energéticas dos vegetais.

Essa é uma área relevante para o avanço da botânica, pois analisa as funções das plantas, bem
como seus fenómenos vitais, como o metabolismo vegetal, o desenvolvimento vegetal e a
reprodução vegetal. Os estudos também contemplam a genética, as estruturas fundamentais para
a vida de uma planta e os processos desenvolvidos pelos vegetais, com destaque para a
fotossíntese.

O crescimento das plantas também é estudado na fisiologia vegetal, levando-se em conta factores
como luz, temperatura, comprimento do dia e gravidade. Em resumo, a fisiologia vegetal estuda
todos os mecanismos que fazem as plantas crescerem e se desenvolverem.

As principais áreas desse estudo são: fotossíntese, respiração celular, nutrição vegetal,
harmónio vegetal, tropismos, nastismos, fotoperiodismo, ritmos circadianos e germinação de
sementes.

4. O MOVIMENTO DA SEIVA BRUTA NAS PLANTAS:

Pteridófitas, gimnospermas e angiospermas possuem um sistema de vasos para transportar por


toda a planta substâncias de que estes vegetais necessitam. Por possuírem este sistema de vasos,
chamamos estas plantas de traqueófitas. Mas, apesar de terem um sistema de vasos, as plantas
não possuem uma bomba para impulsionar as substâncias ao longo de seus vasos, como nos
animais – que possuem um coração.

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Movimento (Transporte) de seiva bruta:

As raízes absorvem do solo sais minerais através de transporte activo, ou seja, aquele transporte
que se dá contra um gradiente de concentração e assim, configura gasto de energia para a célula.
Porém, ao absorver estes sais minerais, as células das raízes tornam-se hipertónicas. Assim, a
água passa a entrar na raiz naturalmente, através de osmose. Esta entrada de água e sais minerais
nas raízes gera uma pressão positiva, chamada de pressão da raiz. Esta pressão acaba
empurrando a seiva bruta para cima, em direcção às folhas, através dos vasos lenhosos. Isso
funciona bem em plantas de pequeno porte, porém, em árvores grandes, a pressão da raiz não é
suficiente para empurrar a seiva bruta até o topo do vegetal.

Para que a planta realize fotossíntese, ela precisa que os estómatos, situados nas folhas, abram-se
para trocar gases. Assim, eles acabam perdendo água através da evapotranspiração. Com isso, as
células dos parênquimas presentes nas folhas acabam ficando com maior concentração de sais e,
através de processos osmóticos, passam a absorver a seiva bruta que está passando nos vasos do
xilema próximos a elas. A contínua absorção de líquidos por parte das células das folhas gera
uma tensão constante na coluna de líquidos dentro do xilema, fazendo com que a água seja
puxada para cima.

Outro factor que ajuda é o tipo de ligação que as moléculas de água formam entre si – as pontes
de hidrogénio. Essas ligações mantêm a coesão entre as moléculas de água, fazendo com que o
líquido forme uma rede tridimensional dentro do xilema e se sustente. A absorção constante de
água pelas raízes repõe a água perdida pelos estómatos durante a transpiração e garante a
continuidade do processo.

5. AS DIFERENTES FASES DE REALIZAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE:

A fotossíntese ocorre em duas grandes etapas, que envolvem várias reações químicas: a primeira
é a fase clara (também chamada de fotoquímica) e a segunda é a fase escura (também
conhecida como fase química).

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Em linhas gerais, os eventos principais da fotossíntese são a absorção da energia da luz pela
clorofila; a redução de uma aceptor de electrões chamado NADP, que passa a NADPH2; a
formação de ATP e a síntese de glicose

A fase escura da fotossíntese não precisa ocorrer no escuro. O que o nome quer indicar é que ela
ocorre mesmo na ausência de luz – ela só precisa de ATP e NADH2 para ocorrer.

I. Fase clara ou fotoquímica: Quebra da água e liberação de oxigénio:

Esta fase ocorre na membrana dos tilacoides e dela participam um complexo de pigmentos
existente nos grana, aceptores de electrões, moléculas de água e a luz. Como resultado desta fase
temos a produção de oxigénio, ATP (a partir de ADP + Pi) e também a formação de uma
substância chamada NADPH2;. Tanto o ATP quanto o NADPH2; serão utilizadas na fase escura.

II. Na fase clara, a luz penetra nos cloroplastos e atinge o complexo de pigmentos, ao mesmo
tempo em que provoca alterações nas moléculas de água.

Um dos acontecimentos marcantes da fase clara são as chamadas fotofosforilações cíclica e


acíclica.

 Na fotofosforilação cíclica, ao ser atingida pela luz do Sol, a molécula de clorofila libera
electrões. Esses electrões são recolhidos por determinadas moléculas orgânicas chamadas
aceptores de electrões, que os enviam a uma cadeia de citocromos (substâncias associadas ao
sistema fotossintetizante e que são assim chamadas por possuírem cor). Daí, os elétrons
retornam à clorofila.

A vantagem desse ciclo de transporte de electrões:

A resposta é que ao efectuar o retorno para a molécula de clorofila, a partir dos citocromos, os
electrões liberam energia, pois retornam aos seus níveis energéticos originais. E essa energia é
aproveitada para a síntese de moléculas de ATP, que serão utilizadas na fase escura da
fotossíntese.

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6. CONCLUSÃO:

Após a pesquisa, introdução e desenvolvimento dos temas acima debruçados de que a respiração
celular é um fenómeno que consiste basicamente no processo de extracção de energia química
acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas diversas, tais como carbohidratos e lipídios.

Quanto a fisiologia vegetal, percebe-se que a fisiologia vegetal é a ciência que estuda os
processos da vida das plantas, explicando princípios físicos e químicos.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Respiração celular"; Brasil Escola.


Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/respiracao-celular.htm>. Acesso em
31 de Março de 2018.

 Luís Pedro Barrueto Cid | João Batista Teixeira - Fisiologia Vegetal – Definições e
Conceitos. PDF.
Disponível em < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/ doc/1082840/1
/doc3562017FisiologiaVegetalfinal2.pdf >

 GrupoEscolar; Fisiologia Vegetal


Disponível em <https://www.grupoescolar.com/pesquisa/fisiologia-vegetal.html>

 Blog do Enem; Transporte de seiva bruta: Revise fisiologia vegetal


Disponível em <https://blogdoenem.com.br/transporte-seiva-bruta-fisiologia-vegetal/>

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