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EXTENSÃO VOCAL DE IDOSOS


CORALISTAS E NÃO CORALISTAS

Vocal range in aged choristers and non-choristers

(1) (2) (3)


Tatiana Fernandes Rocha , Flávia Pinto Amaral , Eliana Midori Hanayama

RESUMO

Objetivo: comparar a extensão vocal de idosos coralistas e não coralistas e analisar a influência da
prática do canto-coral amador na extensão vocal dos mesmos. Métodos: extração dos valores da
extensão vocal em semitons por meio de um teclado musical e análise comparativa do número de
semitons entre 40 idosos coralistas e 40 não coralistas. Resultados: o número de semitons atingido
pelos coralistas é significativamente maior que o atingido pelos não coralistas. O perfil de extensão
vocal dos idosos coralistas foi de 27 a 39 semitons, perfazendo um total de 3 oitavas, 1 tom e 1
semitom. O perfil de extensão vocal dos idosos não coralistas foi de 18 a 35 semitons, perfazendo um
total de 2 oitavas, 5 tons e 1 semitom. Conclusão: a prática do canto coral amador aumenta a
extensão vocal de idosos coralistas.

DESCRITORES: Idoso; Medida da Produção da Fala; Música; Voz

n INTRODUÇÃO rais na laringe, com maior ou menor impacto vocal,


pode ser identificada 7. Sabe-se que a voz adulta apre-
O desenvolvimento da voz acompanha e represen- senta-se após a mutação vocal fisiológica, após os
ta o desenvolvimento do indivíduo, tanto do ponto de dezoito anos de idade. A freqüência fundamental no
vista físico, como psicológico e social 1,2. As gênero masculino permanece estável até os 60 anos.
entonações vocais são reveladoras de estados da Já no gênero feminino, constata-se uma diminuição
alma e do corpo, e quando este corpo envelhece ocor- nesse valor a partir dos 50 anos, quando se inicia o
rem alterações no processo vocal, caracterizando o processo do climatério. Aumento da freqüência fun-
envelhecimento da voz 3, chamado de presbifonia 4. damental nos homens e redução desta nas mulheres
Senescência é caracterizada também como o são verificados após os 60 anos e indicam o início da
período da menopausa e do envelhecimento, em senescência da voz 2,8.
que se observa uma alteração mais precoce na O início da presbifonia, seu desenvolvimento e o
mulher e mais marcada na voz cantada. Em geral, grau de deterioração vocal dependem de cada indiví-
no nível celular ocorrem atrofia, distrofia e edema, duo, de sua saúde física e psicológica e de sua histó-
que comumente predispõem o organismo a modifi- ria de vida, além de fatores constitucionais, raciais,
cações morfológicas nos tecidos, como diminui- hereditários, alimentares, sociais e ambientais, inclu-
ção da elasticidade, complacência, indo aspectos de estilo de vida e atividades físicas 2.
desmielinizações, entre outras 5,6. O canto coral é uma atividade que pode ser reali-
De modo geral, considera-se o período de máxi- zada por pessoas de diferentes idades ou estilos,
ma eficiência vocal dos 25 aos 45 anos, sendo que a que normalmente praticam o canto amador na busca
partir desta idade uma série de alterações estrutu- apenas de prazer, fazendo desta atividade uma tera-
pia para sua vida. Seu interesse é estar com seus
(1)
Fonoaudióloga; Faculdade de Música do Espírito Santo; amigos passando mensagens através da música e
Especialista em Voz. muitas vezes não dão importância à qualidade de seu
(2)
Fonoaudióloga; Especialista em Voz. canto, mas à qualidade de seu envolvimento. Além
(3) do bem-estar social e cultural, cantar, seja em coro
Fonoaudióloga; Colaboradora na Divisão de Cirurgia Plástica
Craniofacial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medi-
ou não, é um excelente exercício para o desenvolvi-
cina da Universidade de São Paulo; Mestre em Ciências pela mento físico do aparato respiratório e auditivo 9,10. Não
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. é raro ouvir sobre cantores que tem atuado com voz

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limpa e sonora além dos 60 anos. Entretanto, isto ano tocando sucessivamente as teclas brancas e pre-
depende muito da escola e técnicas adotadas pela tas. Já a escala diatônica consiste na sucessão de
pessoa que canta 11. notas por tons e semitons 8. Vale ressaltar que os
Nas vozes não treinadas, a tessitura é mais limi- intervalos entre as notas Mi e Fá e entre Si e Dó
tada que a extensão e, com os treinos, os dois vão correspondem a intervalos naturais de um semitom,
se igualando 10-12. O termo tessitura vocal corresponde tanto na escala cromática como na diatônica. Deve-
ao número de notas da mais grave até a mais aguda se considerar que dois semitons formam um tom
que o indivíduo consegue produzir com qualidade vo- musical, o que não significa que se necessita da soma
8
cal, onde se encontra a melhor sonoridade, a emis- de dois semitons para se formar uma nota inteira .
são mais natural e, conseqüentemente, a maior O perfil de extensão vocal foi obtido manualmen-
expressividade 10-14. te, por meio de um piano de armário Fritz Dobbert ou
A extensão vocal consiste na extensão de freqüên- um teclado Roland Alpha 7, ambos afinados em Lá 3
cias, desde a mais baixa até a mais elevada que um a 442 Hz. Os dados foram registrados em formulário
indivíduo é capaz de produzir, não importando a qua- específico elaborado para esta pesquisa no qual cons-
lidade, incluindo-se o vocal fry e o falsete. A faixa de tavam nome, idade, tempo de coral (coralistas), nota
extensão vocal varia de uma oitava a aproximadamente mais grave, mais aguda e naipe (coralistas), classifi-
4,5 oitavas 8,10,12. Indivíduos com pregas vocais sadias cado pelo regente do coro ou pelo próprio coralista.
devem apresentar um mínimo de 20 semitons. Fato- Todos os sujeitos avaliados receberam e assinaram
res como idade, gênero, profissão e patologias um termo de consentimento.
laríngeas influenciam na extensão vocal. Esta pode Os dados foram coletados no período de feve-
ser aumentada também por meio de treinamento vo- reiro a setembro de 2006, na Grande Vitória, Es-
cal ou tratamento cirúrgico. pírito Santo, em dias aleatórios, sem aquecimen-
O objetivo deste estudo foi comparar a extensão to vocal, em salas de igrejas ou na própria resi-
vocal de idosos coralistas e não coralistas e analisar dência dos pesquisados. Após a coleta da exten-
a influência da prática do canto-coral amador na ex- são de cada sujeito, contou-se o número total de
tensão vocal dos mesmos. semitons atingidos e dividiu-se pelo número de
sujeitos, coralistas e não coralistas, para obter a
n MÉTODOS média de semitons.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Participaram deste estudo 80 sujeitos, sendo 40 Pesquisa do CEFAC – Saúde e Educação, sob nú-
coralistas de coros evangélicos amadores e 40 que mero 07/06.
nunca realizaram a prática do canto coral. Dentre os No que se refere ao total de semitons produzidos
40 coralistas, 20 eram do sexo masculino e 20 do pelos indivíduos coralistas e não coralistas, os da-
feminino, procedendo-se da mesma forma com os não dos foram analisados descritivamente. Foi realizada
coralistas. Os critérios para participação na pesqui- análise estatística por meio do teste de hipótese e
sa foram: ter idade entre 60 e 80 anos para ambos os do Teste T de Student, ambos com nível de
grupos e participar do coral há mais de três anos para significância de 5%.
os coralistas. Foi considerado critério de exclusão,
histórico de doenças neurológicas. n RESULTADOS
Com o objetivo de avaliar a extensão vocal, foi
solicitado que cada sujeito emitisse a vogal /e/ du- Foram avaliadas 40 vozes masculinas e 40 femi-
rante dois segundos 8,15-19, no mesmo tom apresenta- ninas, sendo 20 homens não coralistas, 20 mulheres
do pelo piano ou teclado, iniciando-se em Dó 2 para não coralistas, cinco baixos, dois barítonos, 13 teno-
os homens e Dó 3 para as mulheres, primeiramente res, nove contraltos e 11 sopranos.
em direção às freqüências graves e, em seguida, em Nas Tabelas 1 e 2 são apresentados os resulta-
direção às agudas, sempre de acordo com a escala dos de freqüência mais grave, mais aguda e número
musical, finalizando em semitons 8,10. A instrução dada de semitons obtidos pelos sujeitos coralistas e não
foi que eles deveriam emitir cada nota até o limite, coralistas, respectivamente.
não considerando a qualidade nem o esforço vocal. A Figura 1 apresenta todos os sujeitos em rela-
Foram consideradas todas as notas alcançadas não ção ao número de semitons alcançados, em que se
levando em consideração o registro, incluindo o falsete observa que a grande maioria encontra-se entre 27 e
e excluindo o vocal fry 10. 33 semitons.
A Escala Musical consiste em um procedimento Por meio da análise descritiva do número de
de análise vocal definida por uma série de notas su- semitons, foi encontrada diferença entre os
cessivas, separadas por tons e semitons, podendo coralistas e os não coralistas. A maioria dos
ser cromática e diatônica. É cromática quando as coralistas apresentou número de semitons maio-
notas se sucedem por semitons, sendo obtida no pi- res do que os não coralistas.

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O teste de hipótese usado para verificar a diferença as médias. O Teste T de Student confirmou que há
entre o número de semitons dos coralistas e não diferença significativa entre o número de semitons dos
coralistas mostrou que há diferença significativa entre coralistas e o número de semitons dos não coralistas.

Tabela 1 – Dados de gênero, idade, naipe, tempo de coral, extensão vocal (nota mais grave/mais
aguda) e número de semitons obtidos na avaliação de cada sujeito coralista

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Tabela 2 – Dados de gênero, idade, extensão vocal (nota mais grave/mais aguda) e número de
semitons obtidos na avaliação de cada sujeito não coralista

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Figura 1 – Distribuição de todos os sujeitos, coralistas e não-coralistas, segundo o número de semitons


alcançados

Tabela 3 – Teste T de Student – Análise comparativa do número de semitons dos coralistas e o


número de semitons dos não coralistas

* P-valor < 0,05

n DISCUSSÃO Tendo em vista a realidade dos coros evangéli-


cos amadores, este trabalho buscou avaliar as vo-
Durante a coleta da extensão, foram percebidas, zes dos idosos no que diz respeito à extensão
em alguns idosos, características citadas em litera- vocal, verificando se, mesmo sem uso de técni-
tura, como: aumento da extensão no falsete, para cas adequadas de canto, essa prática serve como
homens; instabilidade vocal, incluindo emissão trê- exercício para ampliação da extensão vocal 10,
mula; perda dos extremos na extensão vocal e dos comparando-os aos idosos que nunca realizaram
formantes das notas altas; perfil de extensão vocal a prática do canto.
com valores médios 20-23. A pesquisa foi realizada com idosos que nunca
Estudos atuais indicam que o treino da voz canta- cantaram em coral e idosos que cantam há mais
da não traz benefícios diretos à voz falada, apesar de de três anos. Apesar de serem observados casos
serem evidentes os ganhos na voz cantada 9. em que não coralistas apresentaram extensão vo-
Nesta pesquisa, setenta e nove sujeitos apre- cal igual à de coralistas que cantam há mais de 10
sentaram valor igual ou acima de 20 semitons, a anos, essa prática amadora aumentou significati-
maioria encontrando-se entre 27 e 33 semitons. vamente essa extensão.
Estes achados vão ao encontro dos referidos na A extensão vocal dos sujeitos pesquisados en-
literatura, os quais enfatizam um mínimo de 20 contra-se além dos padrões referidos para a ter-
semitons como medida da extensão vocal nor- ceira idade de acordo com a literatura, que afirma
mal passível de ser produzida por indivíduo com que os idosos apresentam uma extensão vocal
pregas vocais sadias 8 e uma faixa de extensão de 2 oitavas ou menos, a qual aumenta até o iní-
vocal que varia de uma oitava a aproximadamen- cio da idade adulta e diminui com o envelheci-
te 4,5 oitavas 8,10,12. mento 4 . Esta redução existe, no entanto, a faixa

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encontrada está acima do mencionado, pois a científico dos profissionais que atuam na área de voz.
maioria dos sujeitos alcançou mínimo de 2 oita-
vas, coralistas e não coralistas. n CONCLUSÃO
É importante ressaltar que poucos dados são en-
contrados na literatura referentes ao perfil de exten- A prática do canto coral amador aumenta a ex-
são vocal em idosos. Um estudo adicional sobre a tensão vocal dos idosos, pois a partir da análise dos
melhoria de tessitura também seria de interesse. Esta dados obtidos, concluiu-se que o número de
pesquisa servirá como incentivo para a realização de semitons atingido pelos coralistas é significativamen-
novos estudos sobre o tema para o enriquecimento te maior que o atingido pelos não coralistas.

ABSTRACT

Purpose: compare the vocal extension of senior choristers and non-choristers and analyze the influence
of the practice of the amateur coral-song in the vocal extension of the aforementioned subjects. Methods:
extracting the vocal extension through a musical keyboard and comparative analysis of the number of
half-notes among 40 senior choristers and 40 non-choristers. Results: the number of half-notes achieved
by the choristers is significantly higher than the one achieved by the non-choristers. The vocal extension
profile of the seniors choristers was from 27 to 39 half-notes, totalizing a sum of 3 octaves, 1 tone and
1 half-note. The profile of the no-choristers seniors’ vocal extension was from 18 to 35 half-notes,
totalizing a sum of 2 octaves, 5 tones and 1 half-note. Conclusion: The practice of the amateur coral
song increases the choristers seniors’ vocal extension.

KEYWORDS: Aged; Speech Production Measurement; Music; Voice

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RECEBIDO EM: 07/02/2007


ACEITO EM: 28/05/2007

Endereço para correspondência:


Av. Princesa Isabel, 549/202
Vitória – ES
CEP: 29010-361
Tel: (27) 3233-5451/ 9932-5508
E-mail: fernandestati@hotmail.com

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