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7. Desalento


OoO
“As infinitas maravilhas do Universo são a nós reveladas na medida exata em que nos tornamos capazes de
percebê­las. A agudeza da nossa visão não depende do quanto podemos ver, mas do quanto sentimos”.
(Helen Keller)
OoO

­ “Eu não sou ninguém mesmo...” – pensou.

E lá estava ele, jogado na cadeira de madeira do quarto, olhando para uma garrafa de vodka, que estava pela
metade. Talvez a bebida fosse a única coisa que lhe permitia fugir dos fantasmas de sua consciência. Os seus
erros pareciam dissipar­se quando a ingestão do álcool o deixava completamente tonto. Não pensava em nada
plausível, na verdade... Pensava sim. Entretanto logo deixava a embriaguez lhe tomar.

Seus  dedos  retiraram  a  franja  ruiva  que  caia  por  seus  olhos,  aquilo  lhe  irritava  de  certa  forma,  porém  não
conseguia  cortar  sua  franja  mesmo  que  fosse  extremamente  longa  e  lhe  cutucasse  os  olhos.  Seu  antigo
namorado  e  ex­primo,  Gianni,  sempre  dizia  que  aquela  franja  era  seu  charme  e  mesmo  que  ele  tenha
morrido, ainda assim não conseguia se desfazer da aparência que ele tanto elogiava. Estava preso a imagens
passadas, ao amor perdido.

Julian se ergueu da cadeira e foi até o banheiro, abrindo o tampo do vaso sanitário a tempo de despejar tudo
que havia bebido e do pouco que havia comido. Vomitou. E sentiu uma forte ardência na região do estômago
e que logo passou por sua garganta, o gosto ruim e o cheiro desagradável o fizeram voltar à realidade. E lá
estava ele, novamente, sozinho em um banheiro sujo.

A  descarga  foi  puxada  e  o  ruivo  se  apoiou  na  pia  do  banheiro,  começando  a  enxaguar  a  boca,  desejando
ansiosamente retirar aquele sabor detestável. Passou pasta de dente e fez um longo bochecho até que se deu
por  satisfeito,  olhando­se  no  espelho  da  parede,  notando  suas  olheiras,  seus  lábios  ressecados.  Estava
péssimo!

Não saia de seu apartamento há um bom tempo, não queria falar com ninguém e nem voltar a viver e muitas
vezes  pensou  no  suicídio,  contudo  não  tinha  coragem  de  comer  tamanho  sacrilégio.  Mesmo  que  seja  uma
pessoa  totalmente  desligada  das  regras  e  com  um  instinto  rebelde  promissor,  Julian  não  teria  coragem  de
retirar sua própria vida.

Estava morando em um apartamento minúsculo no centro da cidade. O Saint Rosre foi deixado para trás e
ainda estava pensando se faria alguma faculdade para continuar com os estudos como seus pais desejavam,
ou então se ficaria um tempo sozinho tentando colocar seus pensamentos e sentimentos em uma ordem que
não lhe causassem mais dor. Contudo a solidão só estava lhe deixando cada vez mais depressivo.

­ “Não sirvo para ninguém mesmo. Nem pude me despedir de você e agora feri seu irmão. Eu não presto.” –
pensou, franzindo seu cenho, olhando seu rosto se encher de rugas no espelho.

De repente Julian saiu de seus pensamentos, um alerta o trouxe de volta a realidade, saiu do banheiro e foi
até a sala onde voltou a ouvir o interfone tocando. Ele atendeu e ouviu a voz de seu amigo karateca.

­ Kim?

­ Posso entrar?

­ Sim. Vou abrir.

O ruivo apertou o botão que abriu o portão que estava há seis andares abaixo. Foi até a porta e já a abriu,
ansioso por ver um rosto amigo depois de semanas de isolamento. Quando o elevador chegou ao seu andar,
abriu  um  leve  sorriso  e  viu  Maccario  saindo  do  mesmo,  caminhando  até  ele  com  passos  firmes,  com  a
confiança que apenas Kim transmitia.

E por um momento desejou ser Kim, livre e confiante. Maccario sabia como ser feliz e buscava sua felicidade,
não deixava nada fugir de seus braços, ele era forte e lutava por aquilo que acreditava. Invejava seu amigo.

Eles apertaram as mãos e deram um leve abraço, Kim torceu o nariz ao sentir o cheiro forte de bebida e algo a
mais que identificou como ser cheiro de vômito.

Kim  se  sentou  no  sofá  velho,  olhando  a  bagunça  que  estava  o  apartamento  do  outro.  Julian  se  sentou  no
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chão, pois além de não ter espaço para se sentar no sofá cheio de tranqueiras, o dia estava muito quente.

­ Como você está Kim? – Julian indagou.

­ Você sumiu. O que está acontecendo? – indagou o karateca, notando as olheiras fundas e escuras do outro.

­ Nada demais. – sorriu singelo.

Certo! Uma coisa que Kirios e Kim já haviam notado era que Julian raramente falava de seus problemas. O
ruivo sempre falava de festas e coisas divertidas, mas raramente expunha seus medos, problemas e desejos
mais profundos.

­ Desistiu de tentar conversar com seu primo?

­ Ah... Deixe­o lá.

­ Julian, ­ suspirou com agastamento – todo mundo sabe que você gosta dele. Na verdade, eu não entendo o
motivo de você negar tanto.

­ Kim, eu não quero falar...

­ Ah, você vai ter que falar sobre isso. Você está péssimo.

­ Obrigado pela parte que me toca!

Julian  também  era  cínico  e  não  deixava  ofender­se  rapidamente  por  qualquer  coisa  que  falava  para  ele,
portanto era mais difícil ainda tentar arrancar alguma coisa dele.

­ Julian, eu estou falando sério.

­ Eu também. Está tudo bem, apenas quero um tempo sozinho.

­ Você estava bebendo e está com um cheiro horrível.

­ Mesmo? Eu vomitei agora, bebi de estômago vazio, mas se quiser eu posso tomar um banho para você.

Kim  balançou  a  cabeça  negativamente.  Ergueu­se  e  puxou  Julian  pelo  braço,  começando  a  arrastá­lo  até  o
banheiro, sob os protestos do mesmo e quando entraram o karateca o empurrou até o Box do chuveiro.

­ Tome um banho então. – falou, sentando­se no chão frio.

Julian  riu  baixinho  com  o  jeito  impetuoso  de  Maccario  e  começou  a  retirar  suas  roupas,  indagando  como
estava a vida de seu visitante, que respondia tudo secamente, falando que estava se dando bem com Hanz.
Quando terminou de se despir, o ruivo entrou embaixo de uma ducha morna.

Há quanto tempo não tomava banho? Não sabia responder e sentia­se bem se lavando.

­ Hanz disse que Leon está um pouco quieto demais, deve ser por sua culpa. Culpa de seu sumiço.

­ Ele disse? – indagou, arqueando as sobrancelhas. Finalmente uma reação mais séria do ruivo.

­ Sim. Parece que seu primo está triste, eu creio que seria melhor ir falar com ele. Pois apesar de você ser um
estúpido com ele, o seu primo ainda te ama.

Julian começou a lavar a cabeça ouvindo os relatos de Kim e depois de um tempo acabou saindo do banho,
secando seu  corpo  esguio  numa  toalha  de  algodão,  para  depois  enrolá­la  na  sua  cintura.  Os  dois  saíram  do
banheiro e foram até a sala.

­ Eu estou triste. – Julian revelou numa voz baixa.

­ Por quê?

­ Não paro de pensar que só me envolvo com relacionamentos difíceis.

­ Por que difíceis Julian?

­  Meu  ex­namorado,  o  irmão  mais  velho  do  Leon.  Nós  tínhamos  uma  relação  muito  perigosa,  pois  nossos
familiares podiam descobrir a qualquer instante. No dia do seu enterro eu chorei mais que qualquer um, e não
podia desabafar meus sentimentos.

Kim ouvia os relatos sinceros do outro de uma maneira que jamais pensou em ouvir ou ver. Ali estava o mais
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festeiro do trio, sentado no chão, com os cabelos úmidos jogados para o lado, com um olhar triste e os lábios
curvados para baixo.

­ E agora eu penso em ficar com o irmão mais novo dele? – riu baixinho – Gianni deve me odiar.

­ Está pensando no que um morto está achando de você?

­ Ah, Kim não fale assim.

­ Julian, você está se destruindo aqui.  Por  que  não  pára  de  ser  tão  complicado  e  vai  lutar  por  quem  gosta?
Aliás, você nem precisa lutar, pois seus sentimentos são correspondidos.

O ruivo abaixou a cabeça, mostrando­se ainda mais derrotado e aquilo enfureceu o karateca. Ele se ergueu e
puxou Julian pelo o braço, jogando­o contra a parede lisa e branca, ouvindo o gemido abafado de susto e dor.

­ Kim?

­ Pare de ficar se lamentando. Ele não morreu por sua culpa, foi um acidente. Agora você tem a oportunidade
de  ser  feliz  com  quem  gosta,  então  pare  de  ficar  chorando!  –  gritou  –  Você  me  irrita,  só  sabe  ficar
resmungando ou agindo como um idiota.

Julian abaixou a cabeça e Kim a puxou para cima, erguendo seu queixo, segurando sua carne, olhando­o com
desafio.

­ Eu me importo com você. Tem pessoas que se importam, portanto pare de ficar agindo sozinho.

­ Você se importa comigo, Kim? – riu alto  –  Não  me  faça  rir.  Você  vive  me  repreendendo  ou  querendo  me
bater. Ainda mais depois que eu fiquei com seu namoradinho, você veio querendo me bater sempre que me
via.

­ Claro, você sabia que eu gostava dele!

­ Gostava tanto que acabou o estuprando. Diga­me, Kim, você é diferente de mim?

­ Claro que eu sou diferente de você.

­ Ah, você machuca Hanz bem mais do que eu machuco meu primo.

­ Não diga besteira.

­ Você sabe que é verdade. E agora quer me dar conselhos. Se enxerga!

Maccario ergueu seu punho e golpeou o rosto do ruivo, olhando­o com euforia, observando a marca vermelha
que ficou na sua bochecha, vendo o lábio vermelho por causa do sangue. Seu lábio inferior se cortou  ao  ser
esmagado contra seus dentes.

Julian  olhou  com  ódio  para  Kim  e  pulou  em  cima  dele,  tentando  golpeá­lo,  descontar  toda  sua  raiva.  Não
somente a raiva que sentia de seu amigo, mas de todas as coisas ruins que lhe envolvia. Ficou por cima de
Maccario, tentando socá­lo, enquanto ele defendia seu rosto com perfeição.

O ruivo não ficou muito tempo naquela posição, pois acabou sendo chutado para trás, caindo de costas no piso
frio do apartamento. Kim se sentou no chão e ficou olhando para o corpo estirado, vendo que Julian já estava
sem a toalha que o cobria.

­ Idiota. Acha que vai conseguir me bater?

­ Eu posso tentar, não posso? Agora vai embora daqui!

­ Eu não vou.

­ Eu estou mandando.

­ Grande merda!

­ Você não me ajuda em nada, Kim.

­ Claro que não, pois você não quer ouvir a verdade.

­ E você também não.

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­ Mas não sou eu que estou preso num apartamento chorando as pitangas, enquanto a pessoa que eu gosto
está  sofrendo  por  mim  também.  Não  seja  estúpido,  nós  estamos  falando  de  você  e  não  de  mim.  Eu  estou
muito bem com o Hanz!

­  Ah,  está  se  gabando  agora?  –  indagou  com  fúria,  sentando­se  no  chão  –  Vai  lá  pegar  seu  namoradinho,
então. Você sumiu desde que ficou com ele, não venha querer minha amizade de novo.

Maccario  ficou  em  silêncio  e  tentou  processar  o  que  seu  amigo  lhe  dizia.  Será  que  Julian  havia  ficado  com
ciúme  de  sua  relação  com  Hanz?  Ele  ergueu  uma  sobrancelha,  olhando  para  seu  amigo,  vendo  seus  orbes
acinzentados lhe encararem com raiva.

­ Julian... eu não te abandonei.

­ Ah, não? Você e Kirios sumiram de repente. Mas é assim que a gente descobre nossos amigos, nas horas de
dificuldade.

­ Eu sempre estive aqui.

­ Só se fosse para me recriminar ou me socar por alguma coisa. Por favor, Kim, não me venha falar o quão
bom você é para mim. Agora vá embora.

­ Depois do que eu ouvi aqui eu não vou embora mesmo.

­  Então  fica  aí,  eu  não  vou  te  dar  atenção!  –  falou,  levantando­se,  exibindo  sua  nudez  sem  nenhum
constrangimento.

Julian pegou a toalha e foi andando até o quarto, sendo acompanhado por Maccario que falava algumas coisas,
mas nem sequer respondia. O ruivo sentou­se na sua cama e ligou o ventilador que estava no teto, ouvindo o
som irritante do metal rangendo.

­ Julian, você é meu amigo.

­ Não sou não. Cai fora.

­ Como pode dizer que eu não sou?

­ Ah, Kim. Se eu for apontar tudo que você já me fez de ruim, eu precisarei de uma lista quilométrica.

­ Diga então, eu quero saber.

E Julian começou a relatar várias coisas que havia passado com Maccario, na qual ele havia lhe chateado.

­ (...) e aquele dia que você veio com uma conversa mole de querer dormir comigo. Eu gostava de você na
época, e você me largou naquela cama como se eu fosse um traste qualquer e...

Maccario já havia se esquecido daquele relato e viu o olhar magoado de seu amigo. Certamente que ele não
era uma pessoa dócil e fácil de lidar, mas Julian tinha que relevar algumas coisas também.

­ Sobre aquele dia, eu estava bêbado. Perdão.

­ Ah, grande coisa. Nem sabe como eu me senti!

­  “Não  pensei  que  Julian  fosse  tão  sentimental!  Deuses!  Eu  preciso  do  Kirios  aqui,  não  vou  conseguir
conversar com ele.” – pensou entrando em desespero.

­ (...) resumindo é isso! – terminou o ruivo.

Kim se aproximou e tocou no belo rosto de seu amigo, sentindo um pouco de pena do mesmo, lembrando­se
da noite que o deixou jogado no chão do quarto. Ele havia sido cruel, mas não havia pensado que magoaria
tanto seu amigo.

­ Como posso fazer você se sentir melhor, Julian?

­ Indo embora? – indagou com cinismo.

­ Eu não vou embora até você deixar esse olhar entristecido.

Julian  fechou  os  olhos  e  começou  a  rir  baixinho,  nervoso  com  aquilo.  Maccario  sentiu  seu  coração  acelerar,
não estava gostando da mágoa que envolvia o outro e aquilo o deixava entristecido.

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Um  segredo  de  Maccario  era  que  o  mesmo  gostava  muito  de  seu  amigo,  mas  jamais  disse  isso  a  ninguém,
pois  Julian  era  demasiado  cínico,  alegre  e  rebelde,  uma  pessoa  que  riria  de  seus  sentimentos  e  jamais  o
aceitaria. Pensava assim, felizmente seu sentimento se passou com o tempo, mas agora, sentia o seu sangue
esquentar, assim como sentia no passado.

E sua mão forte tocou naquele rosto sensível, erguendo­o para encará­lo. Ah! Sim, ele era lindo, não tinha
dúvida  disso.  Sentiu  um  frio  correr  pela  sua  espinha  e  inclinou­se  para  baixo,  dando  um  beijo  leve  na
bochecha de Julian, muito próximo ao seu lábio, quase tocando­o.

­ Kim? – indagou com confusão.

­  Eu  não  queria  te  chatear  tanto.  Deixe­me  tirar  essa  má  impressão  que  você  tem  de  mim.  –  pediu
sussurrante – Eu gostava muito de você naquela época, fiquei nervoso e estava bêbado, por isso saí correndo.

­ Ah... co... como? – gaguejou, não podia acreditar no que estava ouvindo.

­ Eu não quero mais ver essa expressão triste. Não vindo de você.

E  Maccario  puxou  os  lábios  do  outro  na  sua  direção,  sentindo  o  hálito  de  álcool,  beijando  aquele  pedaço  de
carne avermelhado, chupando­o levemente para depois inserir sua língua na boca que tanto sonhou quando
era mais novo. Agora resvalava por toda a região e a língua de Julian estava tímida, às vezes se movia para
ter contato com a boca de Kim, mas isso era raro. Talvez estivesse perturbado demais para conseguir reagir.

O beijo parou, eles ficaram a uma distância mínima apenas se olhando, com o hálito quente próximo as suas
narinas. Um arrepio correu por todo o corpo de Kim. Ele não queria sentir aquele sentimento novamente, mas
estava desejoso por aquele corpo.

­ O que... está fazendo? – Julian conseguiu indagar, sentindo seu coração falhar algumas batidas.

­ O que deveria ter feito há muito tempo.

Julian  foi  empurrado  para  trás  sem  nenhuma  gentileza.  Maccario  se  levantou  por  completo  e  retirou  sua
camiseta, exibindo seu tronco definido, seu tanquinho perfeito. O ruivo viu que ele começou  a  retirar  a  sua
calça jeans e sua cueca preta, vendo aquele pênis semidesperto que lhe causou arrepios.

O olhar de Julian correu todo aquele corpo, pelo piercing que ficava no mamilo direito, para os brincos que Kim
usava nas orelhas, encarando aquele rosto forte e aquele cabelo escuro e liso, observando seus músculos bem
trabalhados,  todo  aquele  conjunto  o  deixou  excitado.  Seu  amigo  era  atraente  demais!  Sempre  achou,  mas
agora olhava sem pudor algum.

Maccario subiu na cama e ficou em cima do corpo esguio de Julian, beijando sua boca, bochecha, deslizando
até  seu  pescoço  onde  começou  a  lamber  e  chupar,  dando  algumas  mordidinhas  de  leve.  Fazia  tudo
rapidamente,  estava  eufórico  e  desejoso.  Julian  agarrava  seus  braços,  resvalava  sua  mão  por  seu  dorso,
apertava a parte onde estava à tatuagem da carpa, queria tomar aquele corpo.

A  mão  direita  agarrou  os  fios  úmidos,  puxando­os  para  o  lado  com  força,  com  certa  selvageria  que  estava
contida  no  seu  passado.  Julian  não  ligou,  estava  extasiado  demais  com  o  que  acontecia  para  ligar  para  um
simples puxão de cabelo.

Kim  foi  jogado  para  o  lado  com  uma  leve  cotovelada  e  Julian  subiu  em  cima  dele,  olhando­o  de  cima.  Seu
olhar era intenso e carregado, ele se inclinou e voltou a beijar a boca do outro, enquanto sentia as mãos de
Kim  lhe  apertarem,  descendo  até  suas  nádegas,  apertando­as,  enquanto  passeava  com  seu  dedo  naquele
meio.

A  boca  de  Julian  fazia  Kim  saborear  todo  aquele  momento,  pois  ela  começou  a  resvalar  por  seu  tórax,
lambendo e mordiscando seus mamilos, parando no piercing que usava, que começou a ser puxado levemente
pelos dentes. Aquilo causava aflição em Kim que gemia mais alto, temendo que Julian puxasse de uma vez.

­  Julian...  desce...  –  Kim  pediu  num  gemido,  empurrando  a  cabeça  do  outro  para  baixo.  –  lá  embaixo,  eu
quero.

Julian  obedeceu,  lambendo  aquele  membro  ereto  depravadamente,  passando  sua  língua  por  sua  glande,
demorando  ali  por  um  instante  para  depois  lamber  sua  virilha,  enquanto  sua  mão  acariciava  o  saco  com
carinho,  dando  uma  apertada  intensa  de  vez  em  quando  para  inovar.  Ficou  lambendo  mais  um  tempo,  até
que o colocou na boca, chupando da melhor forma que conseguia.

O membro de Kim era grande, grosso e descia até sua garganta, sufocando­o em certos pontos, entretanto
mesmo assim continuava com aquela felação. Colocava tudo na sua boca, chupando, passando sua língua no

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movimento contrário de sua cabeça, friccionando ao máximo e como recompensa ouvia os gemidos longos de
prazer do karateca.

­ Isso... assim... continua! – Kim gemia enlouquecido, sentindo todo seu corpo suar. Seu prazer aumentava,
juntamente com os pensamentos insanos e depravados que estavam em sua mente.

Julian retirou sua boca e a resvalou pelo umbigo até os mamilos de Kim, cobrindo o corpo menor, sentindo o
pênis de Kim bater contra seu abdômen, notando como ele estava duro e latejava. O ruivo sorriu com júbilo
ao ver o estado que deixou o seu amigo.

Kim se remexeu e ajoelhou­se na cama, puxando as pernas de Julian na sua direção, começando a puxá­lo
até que virou o ruivo de ponta cabeça, deixando apenas a cabeça e os ombros de Julian no colchão, erguendo
a parte debaixo de seu corpo na sua direção. Ele abraçou a cintura de Julian e abaixou sua cabeça, começando
a lamber seu pênis e enfiando seu rosto no meio de suas pernas, lambendo suas nádegas.

Aquela  posição  era  um  pouco  incômoda,  parecia  que  todo  o  sangue  de  seu  corpo  estava  descendo  até  sua
cabeça,  portanto  suas  faces  ficaram  cada  vez  mais  vermelhas.  Seu  pescoço  estava  doendo  um  pouco,  mas
nada disso era suficiente para reclamar, pois sua atenção estava voltada para a língua que lhe lambia naquela
região tão íntima. E desejava que Kim o beijasse no meio de suas pernas.

­ Kim... – gemeu baixinho – me beija. – pediu.

Maccario sorriu e acatou aquele pedido resvalando a língua pela região escura, começando a chupar, lamber e
morder,  inserindo  a  pontinha  da  língua  naquela  parte,  abrindo  caminho,  mesmo  que  fosse  só  um  pequeno
pedaço.

O prazer que Julian sentiu foi indescritível, ele gemia alto, sentindo os braços fortes agarrarem sua cintura,
impedindo que escorregasse, enquanto aquela língua trabalhava perfeitamente no seu corpo. Kim sabia fazer
o serviço maravilhosamente bem! Por um momento sentiu vontade de jogar Hanz num poço sem fundo para
poder ter aquele amante para ele.

Kim  soltou  o  corpo  do  seu  amigo  lentamente,  pois  ele  mesmo  estava  sentindo  a  urgência  de  seu  próprio
corpo. Julian caiu na cama, com a respiração agitada. Abriu a boca para falar alguma coisa, contudo acabou
soltando um grito ao sentir dois dedos lhe invadirem de uma única vez, abrindo espaço entre seu corpo.

­ Ah, Julian. Eu queria ter feito isso antes! – Kim confessou, adorando sentir seus dedos esmagados naquele
corpo quente.

­ Mesmo?

­ Sim! – sorriu.

Os  dedos  foram  retirados.  Kim  virou  o  corpo  de  Julian  de  uma  única  vez  com  a  brutalidade  que  somente  o
karateca tinha, e o puxou para cima, fazendo­o ficar de quatro. Julian nem resistiu, ele abriu ainda mais suas
pernas e se firmou naquela posição, ansiando pelo o que viria.

Seu  coração  estava  acelerado,  seus  problemas  haviam  sumido  e  Kim  era  bem  mais  eficiente  que  qualquer
garrafa  de  vodka.  Quando  sentiu  o  pênis  duro  tocar  na  sua  entrada,  Julian  sabia  que  aquilo  ia  doer  e  se
preparou para recebê­lo. Suas mãos ficaram brancas pela força que fazia ao se agarrar ao lençol.

Seus corpos estavam suados, eles gemiam baixinhos e falavam coisas desconexas enquanto se uniam. O calor
daquele dia  era  intenso  e  seus  corpos  ainda  pareciam  arder  em  brasa,  eram  dois  vulcões  prestes  a  explodir
naquela cama que rangia com a movimentação daqueles dois corpos pesados.

Quando  o  pênis  de  Kim  entrou,  ele  pareceu  relaxar,  ficando  a  aproveitar  o  calor,  aquele  aperto  que  lhe
envolvia. Aquilo era prazeroso, e ficou estático, apenas aproveitando a pressão. Contudo não estava sozinho e
precisava dar prazer aquele ruivo tão sensível.

­ Isso está muito bom, Julian. – falou.

­ Hum... Kim... vai logo. – pediu.

­ Como quiser.

Um tapa forte marcou a nádega direta de Julian e Kim começou a mover seu quadril, batendo contra o ruivo,
entrando e saindo lentamente a princípio, até se acostumar com aquele corpo, com aquele calor,  pegando  o
ritmo  aos  poucos  num  movimento  cadenciado  que  foi  aumentando  sua  intensidade  com  o  passar  dos
segundos.

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Kim passava sua mão por todo aquele dorso suado, sentindo o cheiro forte do xampu de Julian, assim como do
suor,  enquanto  seus  ouvidos  eram  preenchidos  por  gemidos  prazerosos.  Isso  era  uma  coisa  que  sempre
desejou fazer, entretanto nunca teve a coragem suficiente para realizar. Sempre quis sentir aquele homem
junto a si.

De repente o karateca sai de dentro de Julian e o vira bruscamente, jogando­o de barriga para cima naquele
colchão. No  início  estava  com  medo  de  encará­lo,  enquanto  transavam,  por  isso  o  colocou  de  quatro,  mas
agora não conseguia esconder sua ansiedade, seu desejo de observá­lo gemer enquanto o penetrava.

Abriu suas pernas e postou­se naquele meio, começando a penetração novamente que foi mais fácil. Kim o
encarava de cima agora, pois estava ajoelhado naquela cama, continuando a impor o ritmo que desejava. Ele
tocou no membro de Julian e começou a masturbá­lo rapidamente.

O  ruivo  achou  que  ia  desmaiar  de  tanto  prazer  que  estava  sentido,  ele  virou  a  cabeça  para  o  lado  e  cerrou
seus olhos,  deixando  sua  boca  aberta  para  respirar  e  gemer.  Aquilo  foi  um  deleite  para  Maccario,  que  ficou
concentrado  nas  reações  do  seu  amigo,  amando  saber  que  podia  causar  tanto  desejo  assim  naquele  ruivo
cínico e desbocado.

­ Ah... ah... Kim, mais rápido. – pedia enlouquecido – Mais, mais!

E todo aquele calorão pareceu se intensificar com a chegada do orgasmo, Julian arqueou suas costas e gozou
na mão de Kim que continuou a mover­ser, até que a última gota de sêmen esvaísse. Sorriu satisfeito, vendo
o outro derrotado a sua frente. Todavia ainda precisava se aliviar, agarrou as coxas com ímpeto, voltando a
enfiar­se com força, entrando e saindo com velocidade.

Maccario fechou os olhos, sentindo apenas  seu  corpo  se  deliciar  com  aquele  momento,  ouvindo  os  gemidos
abafados  de  Julian,  e  o  som  que  seu  quadril  produzia  ao  bater  de  encontro  a  ele,  o  ranger  da  cama  assim
como o som do metal rangendo do ventilador. Estava suando, cansado,  com  calor  e  tudo  parou  de  repente
quando abriu a boca em um grito mudo, gozando dentro daquele ruivo.

Saiu com o membro úmido, olhando a nádegas de seu amigo, vendo sua semente escorrer pelo lençol. Sorriu
orgulhoso, e deitou­se em cima de Julian, beijando sua boca úmida e carnuda com menos euforia.

­ Não quero mais ver... aquela expressão triste. – Kim sussurrou.

­ Hum... tudo bem.

­  Eu  sou  seu  amigo  também.  –  voltou  a  falar,  acarinhando  o  rosto  do  outro  –  Sou  um  pouco  estúpido  às
vezes, mas não quer dizer que eu não me importe.

­ Eu sei, Kim. Eu falei coisas demais, não se preocupe.

­ E se estiver triste, não fuja. Apenas venha conversar comigo ou com Kirios.

Julian fechou os olhos e sentiu os lábios de Kim lhe cobrirem o rosto. O karateca era extremamente carinhoso.
Esse era um lado de Kim que poucos conheciam.

­ Tudo bem, Kim. Eu estava realmente, chateado.

­ Eu sei, por isso vim aqui. – disse – e acabamos desse jeito.

­ Não vou contar a ninguém. – falou.

­ Obrigado. – sorriu singelo – Acho que Hanz não me perdoaria.

­ O ama muito não é mesmo?

­ Sim, ­ sorriu – assim como você gosta de seu primo.

­ Eu... gosto dele... sim. – confessou.

Maccario riu baixinho e rolou para o outro lado, ficando deitado de barriga para cima, sentindo o vento fraco
que vinha do ventilador do teto.

­ Você precisa trocar seu ventilador. Que barulho chato!

­ Eu sei, e eu tenho medo que ele caia na minha cabeça.

­ E quando vai falar com ele?

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­ Eu não sei.

­ Julian... – o repreendeu.

­ Ta bom, eu vou ligar para ele hoje. Mas ele não vai querer me ver.

­ Provavelmente. Ele está bravo, mas te ama. Você tem que ir até ele, antes que outro venha.

­ Eu sei, e acho que não agüentaria vê­lo com outro.

­ Então o que está esperando?

­ Eu não sei, Kim. Só faço as coisas devagar, eu fico inseguro, sabia?

­ Você? Inseguro? – riu alto.

Julian riu baixinho. Certamente que ele  era  o  tipo  de  pessoa  que  não  demonstrava  nenhum  sentimento  de
fraqueza.

­ Eu quebrei o braço dele. Deuses! Me sinto tão mal por isso, Kim.

­ Eu sei como você se sente. Machuquei demais ao Hanz também.

­ Hum... E ele te perdoou?

­ Até hoje eu sinto que não. No seu olhar, talvez ele se segure para não jogar na minha cara aquele dia que o
machuquei. E eu não quero que ele jogue também, pois eu ficaria arrasado.

­ Você é egoísta. Sempre desejando que Hanz só veja seu lado bom.

­ Hum... e você sempre desejando que seu primo te perdoe e te beije.

­ Somos bem parecidos! – Julian concluiu.

Kim se sentou na cama e depois começou a caçar suas roupas, vestindo­se sob o olhar cansado de Julian.

­ Eu tenho que ir.

­ Obrigado pela visita. – sorriu.

Após terminar de se vestir, Kim tocou no rosto de Julian e lhe deu um beijo na testa, sussurrando:

­ Espero que não tenha que provar que sou seu amigo e que me importo com você novamente.

Julian sorriu e balançou a cabeça positivamente.

­ Pode ficar deitado. Eu sei o caminho.

­ Eu te levo.

­ Pode ficar aí, sei que te quebrei! – riu maliciosamente.

­ Ah! Convencido.

Maccario  se  virou  de  costas  e  ergueu  sua  mão,  acenando,  saindo  do  quarto  e  do  apartamento,  sentindo­se
melhor por ter conseguido ver uma expressão feliz e um sorriso esperançoso nos lábios de seu amigo. Todavia
estava  começando  a  sentir­se  mal  por  ter  traído  o  corpo  de  Hanz.  Afinal,  havia  deitado  com  outra  pessoa,
mesmo que tenha sido sem sentimentos carnais.

No quarto, Julian ficou um tempo aproveitando o descanso. As horas se passaram e ele adormeceu, acordando
no final do dia, erguendo­se num pulo. Ele estava revigorado e agora tinha que correr atrás de seus objetivos.
O ruivo vestiu jeans e uma camiseta preta, calçando um par de  tênis e saiu do apartamento.

No seu carro, ele pensava no que faria ou diria para a pessoa que gostava. Pegou seu telefone celular e discou
para o número que já estava gravado na sua cabeça, ouvindo a voz de quem desejava segundos depois.

­ Alô?

­ Leon, sou eu.

­ Ah... o que foi agora?

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­ Eu queria falar com você.

­ Eu estou ocupado.

­ Onde você está?

­ Em casa.

­ Por favor, saia para eu falar com você.

­ Tudo bem, Julian. Tudo bem.

­ Eu já estou na sua rua.

­ Já?!

­ Sim, saia logo. Eu preciso de... você.

Julian  apertou  o  botão  vermelho  desligando  na  cara  de  seu  primo,  pois  não  queria  ouvir  nada  de  sua  boca
através daquele aparelho. Queria falar com ele cara­a­cara, expor seus medos e sentimentos.

O  ruivo  parou  do  outro  lado  da  rua  e  saiu  do  carro,  ficando  encostado  na  porta  com  os  braços  cruzados,
olhando  para  o  portão  de  metal  que  abriu  de  repente,  revelando  o  belo  rapaz  de  olhos  cor  de  rubi.  Leon
atravessou a rua lentamente, indo de encontro ao mais velho.

Eles se aproximaram, Leon tinha um olhar desconfiado, triste e raivoso, enquanto Julian estava impassível,
apenas observando­o.

­  “Como  posso  fingir  não  gostar  de  alguém  assim?”  –  indagou  para  ele  mesmo,  sentindo  seu  corpo  reagir
aquele belo rosto.

Ele o amava. Tinha que admitir e parar de sofrer com os fantasmas de Gianni.

­ O que queria falar comigo? – indagou Leon.

Julian esticou seus braços e o puxou, abraçando o corpo menos com força, ouvindo Leon gemer e reclamar.
Ignorou os pedidos do mais novo para se separarem, afundando a cabeça na curva de seu pescoço, aspirando
o cheiro dele.

­ Julian, meu braço! – Leon disse quase num grito.

E o ruivo se separou a contra gosto, sem soltar os braços de Leon que estava pasmo com sua atitude.

­ Eu te amo. – falou claramente, olhando para a face perplexa de seu primo menor – eu quero ficar com você.
Eu estava enganado sobre meus sentimentos, eu não te desprezo ou te acho um substituto.  Você  é  muito
mais do que Gianni já foi para mim.

O  mundo  de  Leon  pareceu  desabar  com  aquelas  palavras.  Aquilo  só  podia  ser  um  sonho.  E  como  havia
sonhado com isso!

­ O... o que?

­ Eu não fui claro? – indagou com seriedade – eu não estou brincando. Eu estou falando o que eu realmente
sentia, o que eu escondia de você. Eu tinha medo de ser odiado por seu irmão mesmo morto. Medo  de  me
envolver e me machucar de novo.

­ Julian não... não brinque com isso. – falou com os olhos cheios de água.

­ E alguém aqui está brincando por acaso?

Leon moveu a cabeça negativamente, fechando  suas  pálpebras,  vendo  que  algumas  lágrimas  começaram  a


escorrer.

­ “Ah, Kim. Obrigado por me ajudar!” – agradeceu mentalmente.

Ele tocou no rosto de Leon, olhou para os lados e depois lhe deu um beijo singelo nos lábios.

­ Eu queria sair para conversar. Entre no carro e vamos resolver tudo isso.

Leon não discutiu, estava fragilizado demais  para  tentar  expor  seu  lado  magoado,  ele  entrou  no  carro  e  ali

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ficou em silêncio, observando seu primo dirigir, vendo que ele tinha um sorriso diferente no rosto.

Julian estava feliz.

OoO

No  mesmo  bairro,  minutos  de  distância  da  casa  de  Leon.  Kim  estava  entrando  no  apartamento  que  dividia
com Hanz, encontrando o menor jogado no sofá da sala, assistindo televisão.

­ Onde estava? – indagou o moreno.

­ Na casa de Julian. – respondeu.

­ E ele está bem?

­ Sim, agora está. – sorriu.

Maccario se sentou no sofá, ao lado da cabeça de Hanz até que o puxou para que ficasse com parte do corpo
deitado em cima de seu colo.

­ Você está estranho. – Hanz observou.

­ Estou? – indagou, sorrindo docilmente, enquanto alisava os fios negros.

­ Sim. Aconteceu alguma coisa?

­ Nada, só vi como é importante ter você comigo.

Hanz abriu um lindo sorriso e se ergueu, sentando­se no sofá para depois dar um beijo rápido nos lábios de
seu namorado.

­ E quando percebeu isso?

­ Hoje, enquanto estava com Julian.

­ Hum... é bom ficar com quem a gente gosta. – Hanz falou.

Kim concordou, puxando o moreno pela mão, levando­o até o quarto em silêncio.

­ Ah, Kim. Você parece estar bem animado, hoje! – Hanz comentou.

­ E eu estou mesmo! – sorriu, jogando Hanz para dentro do quarto, fechando a porta num chute.

OoO

Capítulo mais uma vez corrigido pela minha querida Nyx Malfoy. Muito obrigada.

E  mais  um  especial  de  troca­troca  foi  terminado.  Eu  tive  que  fazer  esse  como  havia  prometido  para  minha
leitora, a Baby. E espero que tenham gostado desse Julian pensativo e desse Kim carinhoso.

Eu  não  conseguiria  fazer  um  lemon  com  sentimentos  amorosos  entre  os  dois,  pois  eu  não  consigo  vê­los
como namorados. Eu senti falta de colocar o Kirios aí no meio, rs... mas eu me contive, ou esse especial ia sair
bem maior que os demais.

E tinha que acabar esse capítulo com os verdadeiros casais, pois eu achei que ficou sentimental demais. Oh!
Eu estou sentimental, que surpresa! Hahaha...

Um casal que eu estou louca para escrever é Vincent x Hanz. Será que Hanz e Vincent não se envolveram
nessa semana que Hanz ficou na casa ele? Hum... Os chifres de Kim que o digam.

Comentários são bem­vindos.

4/3/2009

Por Leona­EBM

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