Você está na página 1de 193

M a n u a l CTO

de Medicina y Cirugía
1.^ edición

' Neurología
Neurocirugía

ENARM
México

Grupo CTO
CTO Editorial
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición

• Neurología
Neurocirugía

ENARM
México

Grupo CTO
Editorial

www.librosmedicos.com.mx
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición

Neurología
Autores
Manuel Amosa Delgado
Lain Mermes González Quarante
(traducción casos clínicos)

ENARM
México

Grupo CTO
Editorial
www.librosmedicos.com.mx
NOTA

La medicina es una ciencia sometida a un c a m b i o constante. A medida q u e la investigación y la experiencia


clínica amplían nuestros conocimientos, son necesarios cambios en los tratamientos y la farmacoterapia.
Los editores de esta obra han contrastado sus resultados con fuentes consideradas de confianza,
en un esfuerzo por proporcionar información completa y general, de acuerdo con los criterios aceptados
en el m o m e n t o de la publicación. Sin embargo, debido a la posibilidad de q u e existan errores h u m a n o s
o se produzcan cambios en las ciencias médicas, ni los editores ni cualquier otra fuente implicada
en la preparación o la publicación de esta obra garantizan q u e la información contenida en la misma sea
exacta y completa en todos los aspectos, ni son responsables de los errores u omisiones ni de los resultados
derivados del e m p l e o de dicha información. Por ello, se recomienda a los lectores q u e contrasten dicha
información con otras fuentes. Por ejemplo, y en particular, se aconseja revisar el prospecto informativo
que a c o m p a ñ a a cada m e d i c a m e n t o q u e deseen administrar, para asegurarse de q u e la información
contenida en este libro es correcta y de que no se han producido modificaciones en la dosis recomendada
o en ¡as contraindicaciones para la administración. Esta recomendación resulta de particular importancia
en relación con fármacos nuevos o de uso poco frecuente. Los lectores también d e b e n consultar
a su propio laboratorio para conocer los valores normales.

No e s t á p e r m i t i d a la r e p r o d u c c i ó n t o t a l o p a r c i a l d e e s t e libro, s u t r a t a m i e n t o i n f o r m á t i c o , la t r a n s m i -
sión d e n i n g ú n o t r o f o r m a t o o p o r c u a l q u i e r m e d i o , y a s e a e l e c t r ó n i c o , m e c á n i c o , p o r f o t o c o p i a , p o r
registro y o t r o s m e d i o s , sin el p e r m i s o p r e v i o d e los t i t u l a r e s d e l copyright.

© C T O EDITORIAL, S.L 2014

Diseño y m a q u e t a c i ó n : C T O Editorial

C/ Francisco S i l v e l a , 1 0 6 ; 2 8 0 0 2 M a d r i d
Tfno.: (0034) 91 7 8 2 4 3 3 0 - Fax: ( 0 0 3 4 ) 91 7 8 2 4 3 4 3
E-mail: c t o e d i t o r i a l í a c t o m e d i c i n a . c o m
Página W e b ; w w w . g r u p o c t o . e s

ISBN N e u r o l o g í a : 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 0 5 - 2
ISBN O b r a c o m p l e t a : 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 0 4 - 5

www.librosmedicos.com.mx
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición

Neurología

ENARM
México

Blfc^ Grupo CTO


B B Editorial
www.librosmedicos.com.mx
01. Introducción: anatomía, 04. Enfermedades
semiología y fisiología vasculares cerebrales 31
del sistema nervioso 1 4.1. Territorios vasculares cerebrales 31
4.2. Clasificación y factores de riesgo 32
1.1. Breve recuerdo anatómico 1
4.3. Enfermedades cerebrovasculares isquémicas 33
1.2. Alteraciones de las funciones superiores 2
4.4. Hemorragia intraparenquimatosa 40
1.3. Trastornos de la función motora ' 4
4.5. Malformaciones vasculares 42
1.4. Trastornos de la sensibilidad 6
4.6. Hemorragia subaracnoidea 43
1.5. Trastornos de la coordinación. Ataxias 8
1.6. Alteración de los pares craneales 9
1.7. Trastornos campimétricos y pupilares 11
1.8. Síndromes lobares 12 05. Trastornos del movimiento 51
1.9. Síndromes troncoencefálicos 13
1.10. Reflejos y síndromes medulares 14 5.1. Temblor 52
1.11. Sección y 5boc/( medular 16 5.2. Distonías 53
1.12. Fisiología del sistema nervioso 17 5.3. Mioclonías 54
1.13. Transmisión sináptica 18 5.4. Tics 54
5.5. Síndrome de piernas inquietas 54
5.6. Corea. Enfermedad de Huntington 55
5.7. Enfermedad de Parkinson idiopática 56
02. Coma. Muerte encefálica 19 5.8. Otros síndromes parkinsonianos 60
2.1. Coma 19
2.2. Signos de valor localizador 19
2.3. Muerte encefálica 21
06. Enfermedades
por alteración de la mielina 65
03. Demencias 23 6.1. Esclerosis múltiple (EM) 65
6.2. Otras enfermedades desmielinizantes 69
3.1. Concepto y clasificación 23
3.2. Enfermedad de Alzheimer 24
3.3. Demencia frontotemporal (enfermedad de Pick) 27
3.4. Demencia vascular 27 07. Epilepsia 71
3.5. Demencia por cuerpos de Lewy 28
7.1. Clasificación 71
7.2. Fisiopatología 73
7.3. Diagnóstico diferencia! 73
7.4. Etiología 74
7.5. Algunos síndromes epilépticos específicos 74
7.6. Tratamiento. Fármacos anticomiciales 75
7.7. Epilepsia y embarazo 77

www.librosmedicos.com.mx
VIII
08. Enfermedades degenerativas 12. Enfermedades
del sistema nervioso 79 de la placa motora 105
8.1. Ataxias heredodegenerativas 79 12.1. Miastenia graws 105
8.2. Enfermedades de la motoneurona 81 12.2. Otros síndromes miasteniformes 108

09. Enfermedades virales 13. Miopatías 111


y priónicas del sistema nervioso 85 13.1. Distrofias musculares 111
13.2. Miopatías congénitas 113
9.1. Encefalitis herpética y otras encefalitis virales 85
13.3. Miopatías metabólicas 114
9.2. Paraparesia espástica tropical 87
13.4. Miopatías mitocondriales 115
9.3. Leucoencefalopatía multifocal progresiva (LMP) 87
9.4. Panencefaíitis esclerosante subaguda (PESS) 88
9.5. Enfermedades priónicas 88
14. Cefaleas 117
14.1. Consideraciones generales 117
10. Enfermedades nutricionales 14.2. Cefalea tensional 118
y metabólicas 14.3. Migraña 118

del sistema nervioso 91 14.4. Cefalea en c/usfer(oen racimos),


histamínica o de Horton 119
10.1. Enfermedades neurológicas 14.5. Otras cefaleas primarias 120
debidas a déficit nutricionales 91
10.2. Enfermedades metabólicas secundarias 93

Bibliografía 125

11. Neuropatías 97
11.1. Consideraciones generales 97
11.2. Síndrome de Guillain-Barré 99
11.3. Polineuropatía desmieiinizante
inflamatoria crónica (PDIC) 100
11.4. Neuropatía diabética 101
11.5. Neuropatías en la infección por VIH 102
11.6. Neuropatías disproteinémicas 103
11.7. Neuropatías hereditarias
sin base metabólica conocida 103
11.8. Mononeuritis múltiple 104
11.9. Mononeuropatías 104

www.librosmedicos.com.mx IX
01
Neurología

INTRODUCCIÓN: ANATOMÍA, SEMIOLOGÍA


Y FISIOLOGÍA D E L S I S T E M A N E R V I O S O

ENARM [T] La asociación d e a p r a x i a d e la m a r c h a . I n c o n t i n e n c i a u r i n a r i a y d e m e n c i a a p a r e c e característicamente e n la h i d r o c e f a l i a


n o r m o t e n s i v a y e n las l e s i o n e s f r o n t a l e s b i l a t e r a l e s .
U n a lectura atenta es [Y| El h a z c o r t i c o e s p i n a l y e l h a z c o r t i c o n u c l e a r (fascículo g e n i c u l a d o ) s o n i o s d o s t r a c t o s p r i n c i p a l e s q u e f o r m a n e l s i s t e m a
f u n d a m e n t a l p o r q u e ayudará p i r a m i d a l . E n e s t e s i s t e m a e x i s t e u n a p r i m e r a m o t o n e u r o n a c u y a lesión s e c a r a c t e r i z a p o r afectación d e a m p l i o s g r u p o s
a e n t e n d e r l o s demás t e m a s
m u s c u l a r e s , r e f l e j o s o s t e o t e n d i n o s o s e x a l t a d o s , s i g n o d e B a b i n s k i e hipertonía e n " h o j a d e n a v a j a " c o n a u s e n c i a d e f i b r l -
y, p o r t a n t o , a r e s p o n d e r
l a c i o n e s y f a s c i c u l a c i o n e s . La lesión d e la s e g u n d a m o t o n e u r o n a ( e n e l a s t a a n t e r i o r d e la médula e s p i n a l ) se c a r a c t e r i z a
las p r e g u n t a s d e t i p o c a s o
clínico e n las q u e l o s d a t o s
p o r afectación d e músculos a i s l a d o s o pequeños g r u p o s , r e f l e j o s miotáticos d i s m i n u i d o s o a u s e n t e s y f a s c i c u l a c i o n e s
semiológicos s o n l a c l a v e y fibrilaciones.
diagnóstica.
|3] E x i s t e n f u n d a m e n t a l m e n t e d o s vías sensitivas: e l s i s t e m a c o l u m n a d o r s a l - l e m n i s c o m e d i a l { s e n s i b i l i d a d epicrítica, se d e c u s a a
n i v e l d e l b u l b o y sus fibras h a c e n sinapsis e n los núcleos d e G o l l y B u r d a c h ) y e l s i s t e m a a n t e r o l a t e r a l (sensibilidad protopática:
d o l o r , t e m p e r a t u r a y t a c t o g r o s e r o ; las fibras c r u z a n al l a d o o p u e s t o a n i v e l m e d u l a r ) .
La distribución d e l déficit s e n s o r i a l e s i n d i c a t i v o d e l a localización d e l a lesión. N i v e l s u s p e n d i d o p a r a s e n s i b i l i d a d d o -
l o r o s a y térmica, c o n conservación d e l a táctil y p r o p i o c e p t i v a (déficit d i s o c i a d o d e l a s e n s i b i l i d a d ) , s e v e e n l e s i o n e s
c e n t r o m e d u l a r e s , c o m o la s i r i n g o m i e l l a .
E n e l síndrome c e r e b e l o s o v e r m i a n o , h a y a t a x i a d e la m a r c h a y e s c a s a o n u l a a t a x i a d e los m i e m b r o s ; e n e l síndrome
c e r e b e l o s o hemisférico, l l e v a a s o c i a d a a t a x i a d e l o s m i e m b r o s y , c o n m a y o r f r e c u e n c i a q u e e n e l a n t e r i o r , dismetría,
a s i n e r g i a , disdíadococinesia y discronometría.
[5] H a y q u e p e n s a r e n lesión d e l t r o n c o encefálico s i e m p r e q u e a p a r e z c a n asociadas l e s i o n e s d e pares craneales ¡psilaterales c o n
"vías largas" ( m o t o r a s o sensitivas) c o n t r a latera les. Los p a r e s c r a n e a l e s i n d i c a n el n i v e l d e la lesión.
[7] Los síndromes d i s a r t r i a - m a n o t o r p e y a t a x i a - h e m i p a r e s i a s e p u e d e n d a r t a n t o e n l e s i o n e s d e la cápsula i n t e r n a c o n t r a -
l a t e r a l c o m o e n las d e p r o t u b e r a n c i a .
^ E n las l e s i o n e s b u l b a r e s , s e d i s t i n g u e n d o s síndromes: l a t e r a l o d e W a l l e n b e r g (oclusión d e la a r t e r i a v e r t e b r a l o c e r e b e -
losa p o s t e r o i n f e r i o r ) y m e d i a l (oclusión d e la a r t e r i a e s p i n a l a n t e r i o r o v e r t e b r a l ) .

La neurología se caracteriza por una correlación precisa entre los signos y síntomas que presenta el paciente y
las estructuras anatómicas dañadas, de manera que la historia c l í n i c a , con una correcta exploración neurológica,
sigue siendo la base del diagnóstico.

Exploración neurológica

La exploración neurológica básica debe constar de los siguientes apartados: 1 . Nivel de consciencia. 2. Explo-
ración de las funciones superiores (lenguaje, praxias, gnosias). 3. Pares craneales y campo visual. 4. Función
motora. 5. Función sensitiva. 6. Coordinación, estática y marcha.

1.1. Breve recuerdo anatóm ICO ( F i g u r a 1)

Hemisferios cerebrales

En cada hemisferio se distinguen:


* Corteza cerebral o sustancia gris, de unos 2 o 3 mm de espesor. Presenta numerosos pliegues que forman
las circunvoluciones cerebrales, surcos y fisuras y delimitan áreas con funciones determinadas, divididas

www.librosmedicos.com.mx
1
BKEfSfBfi8BISBBHSfHnEW8BIBEl oí - introducción: a n a t o m í a , semiología y fisiología del sistema nervioso

en cuatro lóbulos, q u e se d e n o m i n a n frontal, parietal, temporal y Tronco del encéfalo


occipital. Los lóbulos frontal y parietal están separados por la cisura
de Rolando. La cisura parietooccipita! separa el lóbulo parietal del
o c c i p i t a l , y el lóbulo t e m p o r a l se e n c u e n t r a p o r d e b a j o d e la c i s u r a El t r o n c o d e l e n c é f a l o e s t á d i v i d i d o a n a t ó m i c a m e n t e e n m e s e n c é f a l o ,
de Silvio. protuberancia y bulbo raquídeo:
Sustancia blanca, f o r m a d a p o r s i s t e m a s d e f i b r a s q u e c o n e c t a n e n t r e • Mesencéfalo: e n é l s e p u e d e n e n c o n t r a r los n ú c l e o s d e los p a r e s
sí diferentes p u n t o s d e la c o r t e z a c e r e b r a l o l a c o r t e z a c o n l o s d i s - c r a n e a l e s III y I V , a d e m á s d e l o s t u b é r c u l o s c u a d r i g é m i n o s , e l n ú -
tintos n ú c l e o s d e l n e u r o e j e , f o r m a n d o l a c á p s u l a i n t e r n a , l a c á p s u l a c l e o r o j o y la s u s t a n c i a m'gra.
e x t e r n a y la c á p s u l a e x t r e m a . ' Protuberancia o puente: d o n d e s e l o c a l i z a n l o s n ú c l e o s d e i o s p a r e s
Cuerpo calloso, f o r m a d o p o r f i b r a s q u e i n t e r c o n e c t a n a m b o s h e - c r a n e a l e s V motor, V I , V I I y V I I I , y los p e d ú n c u l o s cerebelosos m e -
misferios. dios, q u e conectan el tronco del encéfalo c o n el cerebelo.
• Bulbo raquídeo: e n e l q u e s e p u e d e n l o c a l i z a r l o s n ú c l e o s d e l o s
p a r e s c r a n e a l e s I X , X , X I y X I I , a s i c o m o los c e n t r o s d e c o n t r o l d e l a s
f u n c i o n e s c a r d í a c a s , vasoconstrictoras y respiratorias, y otras activi-
d a d e s reflejas c o m o el v ó m i t o .
Cerebro

Cerebelo

Posterior a l t r o n c o d e l e n c é f a l o , se e n c a r g a d e la v í a motora i n d i r e c t a ,
s e c u e n c i a n d o las a c t i v i d a d e s motoras, r e a l i z a n d o las c o r r e c c i o n e s n e -
Puente
Cerebelo c e s a r i a s e n su r e a l i z a c i ó n y r e g u l a n d o el t o n o postura! y el e q u i l i b r i o
(Figura 2 ) .

Pedúnculo cerebeloso superior Fosa romboidea


Bulbo raquídeo

Cápsula del núcleo dentado Língula cerebelosa

Médula espinal 1 Vérmix

Pedúnculo cerebeloso superior

Puente

Figura 1. Anatomía del sistema nervioso central

Diencéfalo
Pirámide

Amígdala
Tálamo: n ú c l e o d e s u s t a n c i a g r i s l o c a l i z a d o e n l a z o n a m e d i a l d e l cerebelosa
c e r e b r o , a a m b o s l a d o s d e l t e r c e r v e n t r í c u l o . Es e l c e n t r o d e i n t e g r a -
Hemisferios cerebelosos
c i ó n d e las s e ñ a l e s s e n s o r i a l e s e n s u c a m i n o h a c i a l a c o r t e z a .
Hipotálamo: e n c a r g a d o d e l a r e g u l a c i ó n d e l a s f u n c i o n e s v i s c e r a l e s :
Figura 2. Partes anatómicas del cerebelo
homeostasis, c i c l o sueño-vigilia, control e n d o c r i n o . . .

Ganglios de la base
1.2. Alteraciones
Los n ú c l e o s grises d e l c e r e b r o s o n f o r m a c i o n e s d e s u s t a n c i a gris s i t u a - de las funciones superiores
das e n la p r o x i m i d a d d e l a b a s e d e l c e r e b r o . S o n e l núcleo caudado,
putamen y pálido ( l o s d o s ú l t i m o s c o n s t i t u y e n j u n t o s e l n ú c l e o l e n t i -
c u l a r ) . Entre estos n ú c l e o s s e e n c u e n t r a n i n t e r p u e s t a s d o s l á m i n a s d e Las a l t e r a c i o n e s d e las f u n c i o n e s s u p e r i o r e s t r a d u c e n a f e c t a c i ó n d e la
s u s t a n c i a b l a n c a , l l a m a d a s cápsula interna y cápsula externa. s u s t a n c i a gris c o r t i c a l .

www.librosmedicos.com.mx
2
Neurología

Trastornos del lenguaje Fluencia Comprensión Nominación Repetición |

BROCA No Sí No No

Los t r a s t o r n o s d e l l e n g u a j e s o n : WERNICKE Sí No No No
• Disartria. Es u n t r a s t o r n o e s p e c í f i c o d e l a 1
CONDUCCIÓN Sí Sí No No
a r t i c u l a c i ó n d e l l e n g u a j e e n e l q u e las b a -
ses d e l m i s m o ( g r a m á t i c a , c o m p r e n s i ó n y GLOBAL No No No No
e l e c c i ó n d e la palabra) están intactas.
TRANSCORTICAL MOTORA No Sí No Sí
• Disprosodia. Es u n a a l t e r a c i ó n e n l a s i n -
flexiones y ritmo del habla, resultando un TRANSCORTICAL SENSITIVA Sí No No Sí

discurso monótono. Tabla 1. Diagnóstico diferencial de las afasias


• Afasia. Es u n a p é r d i d a o deterioro del
lenguaje causado por d a ñ o cerebral, c o n
integridad d e las estructuras n e u r o m u s c u l a r e s f o r m a d o r a s del m i s - E s t o s c i n c o t i p o s d e a f a s i a s e d i f e r e n c i a n a t e n d i e n d o a los c o n c e p t o s d e
m o . R e s p o n d e a lesiones e n el h e m i s f e r i o d o m i n a n t e . En c u a n t o a fluencia, comprensión, nominación y repetición (Tabla 1):
la dominancia cerebral, a p r o x i m a d a m e n t e e l 9 0 % d e la p o b l a c i ó n • L a fluencia e s l a p r o d u c c i ó n v e r b a l d u r a n t e l a c o n v e r s a c i ó n . L a a f a s i a
es d i e s t r a ; d e e l l o s , m á s d e l 9 9 % p r e s e n t a n u n a f u e r t e d o m i n a n c i a no fluente se caracteriza por u n a escasa producción verbal (menos
hemisférica izquierda para las f u n c i o n e s lingüísticas. d e 5 0 p a l a b r a s p o r m i n u t o ) , p o b r e a r t i c u l a c i ó n , t e n d e n c i a a frases
Por e l l o , e n p a c i e n t e s d i e s t r o s , p r á c t i c a m e n t e s ó l o l a s l e s i o n e s h e - c o r t a s (a m e n u d o u n a ú n i c a p a l a b r a ) y a g r a m a t i s m o ( u n a o r g a n i z a -
misféricas izquierdas causarán afasia. Las personas zurdas presen- c i ó n a n ó m a l a d e las f r a s e s ) . L a afasia fluente s e c a r a c t e r i z a p o r u n a
tan u n p a t r ó n d e d o m i n a n c i a h e m i s f é r i c a d i s t i n t o , d e f o r m a q u e l a s p r o d u c c i ó n verbal normal o e x c e s i v a ( 1 0 0 - 2 0 0 palabras por m i n u -
funciones lingüísticas se encuentran representadas e n a m b o s hemis- to), a u s e n c i a d e disartria, longitud n o r m a l d e la frase y u n a a u s e n c i a
ferios; e n ellos, lesiones e n c u a l q u i e r hemisferio p u e d e n d a r lugar a d e c o n t e n i d o l i n g ü í s t i c o e n lo q u e s e e s t á h a b l a n d o ; es f r e c u e n t e la
afasia, pero s o n m e n o s graves q u e las q u e a p a r e c e n c o n las m i s m a s s u s t i t u c i ó n d e u n a s p a l a b r a s p o r otras (parafasias), n e o l o g i s m o s , o
lesiones e n pacientes diestros y tienen m a y o r grado d e r e c u p e r a c i ó n i n c l u s o p r e s e n t a r u n l e n g u a j e d e l t o d o i n i n t e l i g i b l e (jergafasia). C a s i
funcional. sin e x c e p c i o n e s , las a f a s i a s n o f l u e n t e s s e d e b e n a l e s i o n e s a n t e r i o r e s
El á r e a a n t e r i o r d e l l e n g u a j e e s t á r e l a c i o n a d a c o n l a p r o d u c c i ó n a la c i s u r a d e R o l a n d o , y las f l u e n t e s s o n p o s t e r i o r e s a d i c h a c i s u r a .
lingüística, c o r r e s p o n d e al área 4 4 d e B r o d m a n n y se c o n o c e c o m o - L a comprensión s e r e f i e r e a l e n t e n d i m i e n t o d e l l e n g u a j e h a b l a d o , y
" á r e a d e B r o c a " . El á r e a d e B r o c a c o r r e s p o n d e a l a p a r s o p e r c u l a r o se v a l o r a p o r ó r d e n e s v e r b a l e s (cerrar los o j o s , abrir la b o c a , etc.) o
pars t r i a n g u l a r d e l a c i r c u n v o l u c i ó n f r o n t a l i n f e r i o r . El á r e a p o s t e r i o r por preguntas q u e r e q u i e r a n la c o n t e s t a c i ó n s í o n o .
del lenguaje, t r a d i c i o n a l m e n t e referido c o m o " á r e a d e W e r n i c k e " , • L a nominación e s l a c a p a c i d a d d e l p a c i e n t e p a r a r e p r o d u c i r los
es e l á r e a c o r t i c a l r e l a c i o n a d a c o n l a c o m p r e n s i ó n d e l l e n g u a j e h a - n o m b r e s d e objetos, u n a parte d e los m i s m o s o su color, c u a n d o
b l a d o . El á r e a d e W e r n i c k e c o r r e s p o n d e a l gyrus supramarginalis o son presentados por el e x a m i n a d o r . S e pierde e n todas las afasias.
parte posterior d e la c i r c u n v o l u c i ó n t e m p o r a l superior. • L a repetición e s l a c a p a c i d a d p a r a r e p e t i r e l l e n g u a j e h a b l a d o , b i e n
s e a n palabras o frases. S e c o n s e r v a e n las afasias transcorticales.

Tipos de afasia L o s p a c i e n t e s c o n afasia de Broca p r e s e n t a n i n c a p a c i d a d p a r a e m i -


tir l e n g u a j e , c o n c o m p r e n s i ó n c o n s e r v a d a . S e p r o d u c e p o r l e s i ó n e n
Se p u e d e n d i s t i n g u i r c i n c o t i p o s d e a f a s i a ( F i g u r a 3 ) : a f a s i a d e B r o c a o el á r e a d e B r o c a e n el l ó b u l o frontal d o m i n a n t e , y p u e d e ser aislada
motora, afasia d e W e r n i c k e o sensitiva, afasia d e c o n d u c c i ó n , afasia o b i e n i m p l i c a r h e m i p a r e s i a d e r e c h a u otros signos d e lesión frontal,
transcortical motora y afasia transcortical sensitiva, q u e c o r r e s p o n d e n a d e m á s d e depresión o frustración, al ser conscientes d e su déficit.
a lesiones e n distintas áreas c e r e b r a l e s . El p r o n ó s t i c o d e r e c u p e r a c i ó n e s g e n e r a l m e n t e m á s f a v o r a b l e q u e e n
aquellos c o n afasia global.

Afasia transcortical motora Afasia de conducción L a s afasias de Wernicke n o s u e l e n a s o c i a r s e a o t r a s f o c a l i d a d e s n e u r o -


lógicas. Los pacientes no c o m p r e n d e n , y a su v e z , presentan aumento
d e la fluencia, incluso verborrea, c o n abundantes parafasias. N o son
c o n s c i e n t e s d e s u p r o b l e m a lingüístico. T i e n e n peor pronóstico de re-
c u p e r a c i ó n , a ú n c o n terapia intensiva.

L a afasia de conducción p u e d e d a r s e c o n lesiones d e l f a s c í c u l o a r c u a t o , y


la q u e a f e c t a a l a í n s u l a , c ó r t e x a u d i t i v o a d y a c e n t e y s u s t a n c i a b l a n c a sub-
y a c e n t e . L a c o m p r e n s i ó n está c o n s e r v a d a , p e r o e l p a c i e n t e presenta d i f i c u l -
t a d p a r a n o m i n a r y repetir, c o n l e n g u a j e f l u e n t e y a b u n d a n t e s parafasias.

L a s afasias transcorticales motora o sensitiva t i e n e n las m i s m a s c a -


r a c t e r í s t i c a s q u e las a f a s i a s m o t o r a s o s e n s i t i v a s p u r a s c o r r e s p o n d i e n -
tes, pero se c a r a c t e r i z a n por c o n s e r v a r la c a p a c i d a d d e repetición. S e
p r o d u c e n p o r infartos e x t e n s o s e n l a s z o n a s d e v a s c u l a r i z a c i ó n f r o n t e r a
de las grandes arterias cerebrales. Las causas m á s frecuentes d e afasias
Afasia motora o de Broca Afasia sensitiva Afasia transcortical
o de Wernicke sensitiva transcorticales s o n : a n o x i a s e c u n d a r i a a parada cardiorrespiratoria, obs-
t r u c c i ó n o estenosis significativa d e la arteria carótida, i n t o x i c a c i ó n por
Figura 3. Localización anatómica de los principales tipos de afasia monóxido de carbono o demencia.

www.librosmedicos.com.mx
3
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y Cirueí,
3 01 • I n t r o d u c c i ó n : a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y f i s i o l o g í a d e l s i s t e m a n e r v i o s o

wm Tipos de apraxias
I RECUERDA
• Habitual mente sólo se afecta el lenguaje en lesiones del hemisferio do-
minante (izquierdo, en pacientes diestros): el derecho es un hemisferio Las m á s importantes s o n :
más "práctico" (apraxia de la construcción y el vestido, recuerda melodías), • Apraxia ideomotora: e s e l t i p o m á s c o m ú n d e a p r a x i a . C o n s i s t e e n
mientras que el izquierdo es más "intelectual" (habla, lee, escribe, suma,
la i n c a p a c i d a d p a r a d e s a r r o l l a r u n a c t o m o t o r p r e v i a m e n t e a p r e n d i -
interpreta partituras).
do e n respuesta a u n a orden v e r b a l . A p a r e c e c o n lesiones e n áreas
frontales y parietales izquierdas.
L a afasia global e s l a f o r m a m á s g r a v e y f r e c u e n t e d e a f a s i a , s e c u n d a - • Apraxia ideatorla: e s la i n c a p a c i d a d p a r a l l e v a r a c a b o u n a s e c u e n -
ria a g r a n d e s l e s i o n e s q u e a f e c t a n a l a s á r e a s a n t e r i o r e s y p o s t e r i o r e s cia o r d e n a d a d e actos motores (p. e j . , e n c e n d e r u n cigarrillo) a pesar
del lenguaje y c o n l l e v a n d é f i c i t m o t o r e s g r a v e s . T a l e s l e s i o n e s s u e l e n de poder realizar cada acto por separado de forma correcta. G e n e -
responder a o c l u s i o n e s d e la arteria c a r ó t i d a i n t e r n a o a r t e r i a c e r e - ralmente, se v e e n enfermedades cerebrales bilaterales. Puede o b -
bral m e d i a i z q u i e r d a e n su o r i g e n . El p r o n ó s t i c o d e r e c u p e r a c i ó n e s servarse en d e m e n c i a s tipo A l z h e i m e r y e n estados confusionales.
malo. • Apraxia constructiva: e s l a i n c a p a c i d a d p a r a d i b u j a r o c o n s t r u i r f i -
guras o formas bidimensionales o tridimensionales. Se explora so-
licitando al paciente q u e efectúe sobre un papel la copla d e varios
Agnosias dibujos modelo (círculo, cubo, etc.). Aparece m á s frecuentemente
c o n lesiones hemisféricas derechas. Los pacientes c o n lesiones de-
rechas pierden las r e l a c i o n e s e s p a c i a l e s entre las distintas partes del
L a agnosia e s la i n c a p a c i d a d p a r a r e c o n o c e r u n e s t í m u l o v i s u a l , t á c t i l m o d e l o , y a q u é l l o s c o n l e s i o n e s i z q u i e r d a s , los s i m p l i f i c a n n o t a -
o a u d i t i v o c u a n d o n o h a y a l t e r a c i ó n e n l a c o m p r e s i ó n ni d e f e c t o s e n blemente.
las s e n s i b i l i d a d e s p r i m a r i a s v i s u a l e s , s e n s i t i v a s o a u d i t i v a s . R e f l e j a n u n • Apraxia del vestido: e s l a i n c a p a c i d a d d e l p a c i e n t e p a r a v e s t i r s e d e
problema a nivel cortical. f o r m a correcta c u a n d o se le entregan las distintas p i e z a s del vestua-
rio. S e v e m á s frecuentemente e n lesiones parietooccipitales dere-
chas o bilaterales.
Tipos de agnosias • U n t i p o e s p e c i a l e s l a apraxia de la marcha, e n d o n d e e l p a c i e n t e
e n p o s i c i ó n b í p e d a n o e s c a p a z d e i n i c i a r la d e a m b u l a c i ó n p o r
L a agnosia visual se d e f i n e c o m o l a i n c a p a c i d a d p a r a c o n o c e r l o s o b j e t o s haber perdido los patrones motores aprendidos para c a m i n a r . S i n
o estímulos q u e se p r e s e n t a n e n e l c a m p o v i s u a l d e u n p a c i e n t e a l e r t a , e m b a r g o , e n d e c ú b i t o , p u e d e realizar la d i n á m i c a d e d e a m b u -
atento, n o d i s f á s i c o y c o n u n a p e r c e p c i ó n v i s u a l n o r m a l . U n a v a r i a n t e es lación. Característicamente, a p a r e c e e n la h i d r o c e f a l i a normo-
la prosopagnosia o i n c a p a c i d a d p a r a r e c o n o c e r rostros h u m a n o s p r e v i a - tensiva (junto a i n c o n t i n e n c i a urinaria y d e m e n c i a ) y e n lesiones
m e n t e c o n o c i d o s o a p r e n d e r n u e v o s . L a simultanagnosia es l a i n c a p a c i - frontales bilaterales.
d a d para p e r c i b i r d o s e s t í m u l o s d e f o r m a s i m u l t á n e a . A m b a s r e s p o n d e n • Apraxia bucolinguofacíal: e s l a i n c a p a c i d a d p a r a a b r i r o c e r r a r l a
a lesiones o c c i p i t a l e s b i l a t e r a l e s e n las á r e a s d e a s o c i a c i ó n . b o c a o los o j o s c u a n d o s e l o i n d i c a e l e x a m i n a d o r , a u n q u e lo p u e d e
hacer de forma espontánea.
La agnosia táctil e s , a n á l o g a m e n t e a l a v i s u a l , l a i n c a p a c i d a d p a r a r e -
c o n o c e r el significado d e e s t í m u l o s táctiles c u a n d o la s e n s i b i l i d a d táctil
p r i m a r i a es n o r m a l e n u n p a c i e n t e a l e r t a y n o d i s f á s i c o . El p a c i e n t e s e r á
i n c a p a z d e r e c o n o c e r un objeto p o r el tacto c o n ojos c e r r a d o s , a u n q u e 1.3. Trastornos
de la función motora
sí d e s c r i b i r á s u s c a r a c t e r í s t i c a s d e f o r m a , t a m a ñ o o c o n s i s t e n c i a : e s la
astereognosia, q u e h a b i t u a l m e n t e r e s p o n d e a l e s i o n e s e n l a p o r c i ó n
anterior d e l l ó b u l o p a r i e t a l c o n t r a l a t e r a l .

L a atopognosia es la i m p o s i b i l i d a d p a r a l o c a l i z a r u n e s t í m u l o t á c t i l , y l a Fisiología de la función motora


agrafoeslesia es la i n c a p a c i d a d p a r a r e c o n o c e r u n a d e t e r m i n a d a f i g u r a
t r a z a d a s o b r e la s u p e r f i c i e c o r p o r a l .
La f u n c i ó n m o t o r a está s o m e t i d a a u n c o n t r o l m u y e s t r e c h o e n el q u e
O t r a s f o r m a s d e a g n o s i a s o n la asomatognosia, o falta d e r e c o n o c i m i e n t o intervienen distintas partes del sistema nervioso central ( S N C ) . Entre
d e partes d e l c u e r p o c o m o p r o p i a s ( g e n e r a l m e n t e b e m i c u e r p o i z q u i e r - e l l a s , e s n e c e s a r i o m e n c i o n a r l a c o r t e z a m o t o r a , los g a n g l i o s b á s a l e s ,
d o ) , y la anosognosia, o i n c a p a c i d a d p a r a r e c o n o c e r s u e n f e r m e d a d ; el c e r e b e l o y la m é d u l a e s p i n a l .
e n estos c a s o s , e l p a c i e n t e n o r e c o n o c e s u h e m i p a r e s i a u o t r o d e f e c t o
neurológlco que acontece íp. e j . , síndrome de Antón e n pacientes c o n
afectación occipital bilateral q u e niegan su ceguera cortical). A m b a s sue- Sistema piramidal
len r e s p o n d e r a l e s i o n e s p a r i e t a l e s n o d o m i n a n t e s ( d e r e c h a s ) , a u n q u e
también pueden observarse e n lesiones izquierdas. Las n e u r o n a s d e la c a p a c o r t i c a l V d e la c o r t e z a m o t o r a p r i m a r i a (área
4 d e B r o d m a n n ) , d e l á r e a m o t o r a s u p l e m e n t a r i a ( e n la c a r a m e d i a l d e l
h e m i s f e r i o ) , d e l a c o r t e z a p r e m o t o r a (rostral a l a c o r t e z a m o t o r a p r i m a -
Apraxias ria) y d e la c o r t e z a s o m a t o s e n s i t i v a p o s c e n t r a l , e m i t e n a x o n e s para el
s i s t e m a p i r a m i d a l . Este s i s t e m a e s t á f o r m a d o p o r d o s t r a c t o s p r i n c i p a l e s ,
el h a z c o r t i c o e s p i n a i y el h a z c o r t i c o n u c l e a r o f a s c í c u l o g e n i c u l a d o .
La apraxia e s la i n c a p a c i d a d p a r a l l e v a r a c a b o a c t o s m o t o r e s a n t e u n a
orden verbal o imitación e n u n paciente c o n u n a a d e c u a d a c o m p r e n - A m b o s están c o m p u e s t o s por d o s n e u r o n a s m o t o r a s : la p r i m e r a moto-
sión y sin déficit motores o sensitivos primarios q u e interfieran c o n el n e u r o n a , q u e se o r i g i n a e n la c o r t e z a y c u y a s fibras d e s c i e n d e n por la
desarrollo del m o v i m i e n t o . c á p s u l a interna hasta el asta anterior d e la m é d u l a o hasta los n ú c l e o s

www.librosmedicos.com.mx
4
Neurología

motores d e los p a r e s c r a n e a l e s , r e s p e c t i v a m e n t e , y l a s e g u n d a m o t o - T r a s la a p e r t u r a d e los c a n a l e s , se p r o d u c e la e n t r a d a m a s i v a d e s o -


neurona, q u e s e e x t i e n d e hasta la fibra m u s c u l a r . d i o a f a v o r d e g r a d i e n t e ( e n el interior d e la m e m b r a n a m u s c u l a r , el
• Fascículo geniculado: r e c i b e e s t e n o m b r e p o r s u s i t u a c i ó n e n l a p o t e n c i a l es d e u n o s - 8 0 m V ) . D e este m o d o , h a y u n c a m b i o local e n
c á p s u l a i n t e r n a {genus = rodilla) y se encarga del control voluntario el p o t e n c i a l (pasa d e - 8 0 a + 6 0 m V ) , d e n o m i n a d o p o t e n c i a l d e p l a c a
de la m u s c u l a t u r a i n e r v a d a p o r los p a r e s c r a n e a l e s . m o t o r a , q u e se t r a n s m i t e a la fibra m u s c u l a r g e n e r a n d o u n p o t e n c i a l
• Haz corticoespinai: d i s c u r r e p o r e l b r a z o p o s t e r i o r d e l a c á p s u l a i n - de a c c i ó n m u s c u l a r y la c o n t r a c c i ó n m u s c u l a r .

terna, y a s u v e z p u e d e n d i f e r e n c i a r s e d o s t r a c t o s a p a r t i r d e l b u l b o
raquídeo: La a c e t i l c o l i n a d e s a p a r e c e c o n r a p i d e z d e la h e n d i d u r a s i n á p t i c a p o r
- Tracto corticoespinai lateral (TCEL): e s c r u z a d o y d i s c u r r e p o r l a la p r e s e n c i a d e l a e n z i m a a c e t i l c o l i n e s t e r a s a , y p o r d i f u s i ó n f u e r a d e
región d o r s a l d e l c o r d ó n l a t e r a l d e l a m é d u l a . S u s a x o n e s t e r m i - d i c h a h e n d i d u r a . S e c o n s i d e r a q u e la sinapsis h a f i n a l i z a d o c u a n d o se
nan p r i n c i p a l m e n t e e n las n e u r o n a s motoras d e l asta anterior d e recapta el neurotransmisor liberado.
la c a r a d o r s o l a t e r a l ( q u e p r o y e c t a r á n , a s u v e z , a l a m u s c u l a t u r a
distal).
- Tracto corticoespinai anterior o ventral (TCEV): I p s i l a t e r a l , d i s - Cerebelo y ganglios básales
curre por la región m e d i a l d e l c o r d ó n anterior. S u s a x o n e s t e r m i -
nan e n las d e la c a r a v e n t r o m e d i a l ( m u s c u l a t u r a a x i a l ) . A m b o s f o r m a n parte d e la v í a m o t o r a i n d i r e c t a , n o c o n s c i e n t e , r e c i b e n
estímulos corticales y m o d u l a n la f u n c i ó n d e l tracto piramidal a través
La lesión d e las n e u r o n a s m o t o r a s c o r t i c a l e s o d e l h a z p i r a m i d a l , tras del tálamo. S o n sistemas complejos y multisinápticos.
una fase d e shock medular inicial c o n parálisis flácida, termina en u n a
parálisis e s p á s t i c a c o n h i p e r a c t i v i d a d d e l o s r e f l e j o s t e n d i n o s o s . L a e s - B á s i c a m e n t e , el c e r e b e l o a y u d a a s e c u e n c i a r las actividades motoras
pasticidad d e p e n d e d e l a p é r d i d a d e l a i n h i b i c i ó n d e las p r o y e c c i o n e s y a e f e c t u a r las a d a p t a c i o n e s c o r r e c t o r a s d e estas a c t i v i d a d e s según
bulboespinales ( a c o m p a ñ a n t e s d e l h a z c o r t i c o e s p i n a i ) , y a q u e e n a n i - se r e a l i z a n . A d e m á s , i n t e r v i e n e e n ía r e g u l a c i ó n d e la postura y d e l
males d e e x p e r i m e n t a c i ó n s e h a c o m p r o b a d o q u e l a s e c c i ó n e x c l u s i v a equilibrio.
del h a z p i r a m i d a l n o c o n d u c e a e s p a s t i c i d a d . C u a n d o e s t a s e e n c u e n t r a
e s t a b l e c i d a , se p u e d e a b o l i r p o r l a s e c c i ó n d e l a s r a í c e s d o r s a l e s a l i n - L o s g a n g l i o s b á s a l e s , s i n e m b a r g o , c o n t r i b u y e n a p l a n i f i c a r y r e g u l a r los
terrumpir e l a r c o m i o t á t i c o . L a l e s i ó n d e l a s n e u r o n a s m o t o r a s d e l a s t a patrones c o m p l e j o s d e m o v i m i e n t o m u s c u l a r , m e d i a n t e el control d e la
anterior c u r s a c o n u n a p a r á l i s i s f l á c i d a e h i p o a c t i v i d a d d e l o s r e f l e j o s i n t e n s i d a d relativa d e m o v i m i e n t o s , d e la d i r e c c i ó n y d e la s e c u e n c i a
tendinosos. de movimientos necesarios.

Fisiología de la placa motora (Figura 4) Trastornos motores


La a c e t i l c o l i n a es e l n e u r o t r a n s m i s o r e m p l e a d o e n l a p l a c a m o t o r a ( u n i ó n
n e u r o m u s c u l a r ) , y a q u e esta n o e s s i n o u n m o d e l o d e s i n a p s i s q u í m i c a . U n a v e z v i s t a l a f i s i o l o g í a d e l a f u n c i ó n m o t o r a , e l s i g u i e n t e p a s o es e l
La a c e t i l c o l i n a s e s i n t e t i z a e n e l c i t o s o l d e l a s e g u n d a m o t o n e u r o n a y s e e s t u d i o d e l o s t r a s t o r n o s m o t o r e s d e f i c i t a r i o s ( p a r e s i a s o p a r á l i s i s ) . El
almacena en vesículas e n el terminal presináptico. En reposo, se libe- déficit d e fuerza se cuantifica c o m o figura e n la T a b l a 2 .
ran e s p o n t á n e a m e n t e p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s , d a n d o l u g a r a p o t e n c i a l e s
de p l a c a e n m i n i a t u r a . C u a n d o u n p o t e n c i a l d e a c c i ó n r e c o r r e e l a x ó n y
No contracción ni movimiento. Parálisis completa
a l c a n z a la t e r m i n a c i ó n p r e s i n á p t l c a , l a d e s p o l a r i z a , a b r i é n d o s e c a n a l e s
de c a l c i o r e g u l a d o s p o r v o l t a j e y e n t r a n d o g r a n d e s c a n t i d a d e s d e d i c h o
ión a la t e r m i n a c i ó n . El c a l c i o a t r a e v e s í c u l a s d e a c e t i l c o l i n a y p r o v o c a
Contracción pero no movimiento

su exocttosis ( s a l e n u n a s 1 2 5 v e s í c u l a s ) . L a a c e t i l c o l i n a s e u n e a s u s r e -
ceptores, s i t u a d o s e n l a m e m b r a n a m u s c u lar s u b y a c e n t e a l a t e r m i n a c i ó n
Movimiento pero no contra gravedad

axonal y c u y a e s t r u c t u r a es l a d e c a n a l e s i ó n i c o s .

B
^ ^ ^ H Movimiento contra gravedad pero no contra resistencia
i
Célula de Schwann Movimiento contra resistencia pero menor que la extremidad
contralateral o la esperada para la edad

^ ^ ^ ^ 1 Fuerza normal

Tabla 2. Cuantificación del déficit de la fuerza motora

O t r a s a l t e r a c i o n e s d e la f u n c i ó n m o t o r a , c o m o los trastornos e x t r a p i -
r a m l d a l e s , l a s c r i s i s c o m i c í a i e s m o t o r a s , los t r a s t o r n o s d e l a c o o r d i -
n a c i ó n , a s í c o m o las a t a x i a s y la a p r a x i a o trastorno n o p a r a l í t i c o d e l
m o v i m i e n t o serán tratadas m á s adelante e n este capítulo.

Las parálisis p u e d e n derivar d e :


• L e s i o n e s d e la v í a p i r a m i d a l a n i v e l c o r t i c o e s p i n a i o c o r t i c o b u l b a r
(primera motoneurona).
• L e s i o n e s d e l a m o t o n e u r o n a d e l a s t a a n t e r i o r m e d u l a r y d e los n ú -
Figura 4. Placa motora cleos motores troncoencefálicos (segunda motoneurona).

www.librosmedicos.com.mx
5
Manual C T O de Medicina y Cirugía 01 • I n t r o d u c c i ó n : a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y f i s i o l o g í a d e l s i s t e m a n e r v i o s o

Lesiones del nervio periférico. a u m e n t o del tono muscular e n "hoja d e n a v a j a " , consistente e n u n a
Lesiones d e la p l a c a n e u r o m u s c u l a r ( m i a s t e n i a gravis, síndrome m a y o r r e s i s t e n c i a a l a m o v i l i z a c i ó n p a s i v a d e los m i e m b r o s , m á x i m a
miasténico de Eaton-Lambert, botulismo...). al i n i c i a r e l d e s p l a z a m i e n t o y q u e c e d e p r o g r e s i v a m e n t e , diferente d e
M i o p a t í a s ( F i g u r a 5). la r i g i d e z s e c u n d a r i a a l e s i o n e s e x t r a p i r a m i d a l e s , d o n d e la r e s i s t e n c i a
a la m o v i l i z a c i ó n p a s i v a e s c o n s t a n t e a lo largo d e todo e l rango d e
m o v i m i e n t o (rigidez p l á s t i c a o e n b a r r a d e p l o m o ) .
1.3 motoneurona (piramidal)
E n l a s lesiones corticales, í a d i s t r i b u c i ó n d e l d é f i c i t m o t o r m á s c o -
T
m ú n es la h e m i p a r e s i a f a c i o b r a q u i o c r u r a l contralateral a la lesión.
Las lesiones bilaterales d e la v í a p i r a m i d a l c o r t i c o e s p i n a i , c r ó n i c a -
m e n t e e s t a b l e c i d a s , c o n d u c e n al c u a d r o d e parálisis p s e u d o b u l b a r ,
c a r a c t e r i z a d o por disartria, disfagia, disfonía, parálisis facial bilate-
ral y l a b i l i d a d e m o c i o n a l (risa y llanto i n a p r o p i a d o s ) .
L a s lesiones troncoencefálicas a s o c i a n a l a h e m i p a r e s i a c o n t r a l a -
t e r a l c l í n i c a d e p a r e s c r a n e a l e s d e l l a d o d e la l e s i ó n (hemiplejías
cruzadas).
L a s lesiones medulares c u r s a n c o n p a r a p a r e s i a o t e t r a p a r e s i a , s e g ú n
la l o c a l i z a c i ó n l e s i o n a l . C u a n d o l a p a r a p l e j í a s e i n s t a u r a d e f o r m a
a g u d a , la etiología m á s f r e c u e n t e s o n los t r a u m a t i s m o s ; otras c a u s a s
Decusación
son isquemia y sangrado m e d u l a r por m a l f o r m a c i o n e s . Las mieli-

\a corticoespinai lateral (90%) tis d e s m i e l i n i z a n t e s ( e n f e r m e d a d d e D e v i c ) , a b s c e s o s y h e m a t o m a s


e p i d u r a l e s , tienden a desarrollarse m á s lentamente, a lo largo d e
horas o días. Las parapíejías subagudas o crónicas suelen deberse a
espondilosis cervical e n personas mayores, o a esclerosis múltiple
Nervio periférico e n j ó v e n e s ; otras c a u s a s s o n la d e g e n e r a c i ó n s u b a g u d a c o m b i n a d a
3 d e la m é d u l a , t u m o r e s m e d u l a r e s , m e n i n g o m i e l i t i s sifilítica o lesio-
nes frontales bilaterales parasagitales.
Lesiones de segunda motoneurona. P r o d u c e n p a r á l i s i s q u e p u e d e
afectar a pequeños grupos musculares, e incluso músculos aislados.
C u r s a c o n a m i o t r o f i a i m p o r t a n t e , f a s c i c u l a c i o n e s y f i b r i l a c i o n e s . El
t o n o m u s c u l a r está d i s m i n u i d o y los reflejos m i o t á t i c o s s o n h i p o a c -
tivos o ausentes. La respuesta cutaneoplantar es flexora. La c l í n i c a
de segunda m o t o n e u r o n a n o a c o m p a ñ a d a d e trastornos sensitivos
h a b l a a f a v o r d e lesión central ( p . e j . , e n la f o r m a d e atrofia m u s c u -
lar e s p i n a l d e l a E L A ) ; la a s o c i a c i ó n d e t r a s t o r n o s s e n s i t i v o s a p u n t a
a lesión del n e r v i o periférico. U n a d e las c a u s a s m á s frecuentes d e
tetraparesia flácida y arrefléxica, sin apenas alteraciones sensitivas
Figura 5. Vías motoras
y c o n posible afectación d e pares craneales, es el síndrome d e G u i -
llain-Barré.
A n i v e l c l í n i c o es d e g r a n i m p o r t a n c i a l a d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e l e s i ó n d e
p r i m e r a y d e ía s e g u n d a m o t o n e u r o n a ( T a b l a 3).
RECUERDA
Hay que considerar si hay síntomas asociados para orientar el diagnóstico,
por ejemplo:
1.« MOTONEURONA 2.» MOTONEURONA
i • 1motoneurona + afasia = corteza motora.
Reflejos • 1 motoneurona + pares craneales contralaterales (síndrome cruzado) =
Vivos Disminuidos o ausentes
osteotendinosos , tronco del encéfalo.
1
! • 1.3 motoneurona aislada = médula.
Respuesta
Extensora (Babinski) i Flexora 2.3 motoneurona + déficit sensitivo = nervio periférico.
cutaneoplantar
¡ 1.3 motoneurona + 2.3 motoneurona = esclerosis lateral amiotrófica (ELA).
i • Músculos aislados
• Amplios grupos 0 pequeños grupos
Músculo musculares • Amiotrofia precoz
• Atrofia por desuso • Fasciculaciones
• Fibrilaciones 1.4. Trastornos
i
de la sensibilidad
Aumentado (parálisis
Tono 1 Disminuido (parálisis flácida)
espástica) (Figura6)

Tabla 3. Diagnóstico diferencial de las lesiones de primera y segunda motoneurona

Sensibilidad somática
Lesiones de primera motoneurona (córtex c e r e b r a l , s u s t a n c i a b l a n c a
subcortical, c á p s u l a Interna, v í a p i r a m i d a l t r o n c o e n c e f á l i c a y m e d u l a r ) .
Producen parálisis d e a m p l i o s g r u p o s m u s c u l a r e s , s i n afectar n u n c a a Los sentidos s o m á t i c o s s o n los m e c a n i s m o s nerviosos q u e recogen i n -
músculos individuales. N o suelen cursar c o n amiotrofia importante, f o r m a c i ó n sensorial d e l c u e r p o y se d i f e r e n c i a n d e ios sentidos espe-
salvo la d e r i v a d a d e l d e s u s o e n fases m u y e v o l u c i o n a d a s . N o h a y fas- ciales, q u e s o n : vista, o í d o , olfato, gusto y e q u i l i b r i o , c u y a fisiología se
c i c u l a c i o n e s ni f i b r i l a c i o n e s . L o s reflejos m i o t á t i c o s están e x a l t a d o s y e s t u d i a e n o t r o s a p a r t a d o s d e e s t a o b r a . El r e s t o d e los s e n t i d o s s o m á t i -
la respuesta c u t a n e o p l a n t a r es e x t e n s o r a (signo d e B a b i n s k i ) . H a y u n c o s s e p u e d e n c l a s i f i c a r e n tres:

www.librosmedicos.com.mx
6
Neurología

todo o nada). La segunda (adaptabilidad) implica q u e c u a n d o se aplica


Tálamo
un e s t í m u l o d e f o r m a constante, los receptores se adaptan d e forma
total o p a r c i a l , p a s a d o c i e r t o t i e m p o , d e f o r m a q u e r e s p o n d e n c o n u n a
f r e c u e n c i a d e d e s c a r g a c a d a v e z m á s l e n t a h a s t a q u e , f i n a l m e n t e , se
reduce al m í n i m o o desaparece.

Vías sensitivas del S N C

Los estímulos del c u e r p o se detectan e n los diversos receptores es-


pecializados (corpúsculos de Pacini, de Meissner, terminaciones de
Ruffini, a m i e l f n i c a s , etc.) y llegan a la m é d u l a por las raíces dorsales
d e los n e r v i o s r a q u í d e o s . D e s d e allí, p u e d e n seguir f u n d a m e n t a l m e n -
te d o s v í a s :
• El sistema c o l u m n a dorsal-lemnisco medial. C o n d u c e n impul-
sos l l a m a d o s e p i c r í t i c o s o d e d i s c r i m i n a c i ó n fina y vibratoria.
Suben p o r l a s c o l u m n a s p o s t e r i o r e s d e l a m é d u l a i p s i l a t e r a l , h a -
c i e n d o su primera sinapsis e n los núcleos bulbares d e G o l l y
B u r d a c h , y c r u z a n d o a nivel del bulbo al lado opuesto, forman-
d o el l e m n i s c o m e d i a l y a c a b a n d o e n el t á l a m o ( n ú c l e o ventral
p o s t e r o l a t e r a í ) . Es u n a v í a d e c o n d u c c i ó n m u y r á p i d a y p r e s e n t a
un alto grado d e orientación espacial c o n respecto a! origen del
estímulo.
• El sistema anterolateral. L a s e n s i b i l i d a d q u e c o n d u c e s e d e n o m i n a
protopática, c o n c a p a c i d a d d e diversas modalidades: dolor, tempe-
ratura y sensaciones d e tacto grosero. T i e n e su primera sinapsis e n
l a s a s t a s d o r s a l e s d e l a s u s t a n c i a g r i s m e d u l a r y , tras c r u z a r a l l a d o
o p u e s t o d e la m é d u l a , a s c i e n d e p o r las c o l u m n a s b l a n c a s anteriores
y laterales (fascículo e s p i n o l a l á m i c o lateral), para terminar e n todos
los n i v e l e s d e l t r o n c o , y t a m b i é n e n e l n ú c l e o v e n t r a l p o s t e r o l a t e r a í
d e l t á l a m o . Es u n s i s t e m a m á s l e n t o , c o n m e n o r g r a d o d e o r i e n t a -
ción espacial.
Termoalgésica (dolor y temperatura)
Sensibilidad vibratoria, posicional y propioceptiva
D e s d e el t á l a m o , se distribuyen b a c í a la c o r t e z a sensorial (tercera
n e u r o n a q u e p r o y e c t a al córtex parietal), d o n d e existe u n a repre-
Figura 6. Vías sensitivas
sentación sensitiva del cuerpo, el llamado h o m ú n c u l o sensitivo de
Penfield.
• Sentidos mecanorreceptores somáticos. S e n s a c i o n e s t á c t i l e s y d e
posición, q u e se estimulan por el d e s p l a z a m i e n t o m e c á n i c o d e a l - L a s e n s i b i l i d a d d e l a c a r a e s t r a n s m i t i d a p o r e l V p a r c r a n e a l (trigé-
gún t e j i d o c o r p o r a l . m i n o ) . L a s e g u n d a n e u r o n a c r u z a la línea m e d i a e n el t r o n c o y se i n -
• Sentidos termorreceptores. D e t e c t a n f r í o y c a l o r . c o r p o r a a la v í a e s p i n o t a l á m i c a e n p o s i c i ó n m e d i a l , p a r a e n c o n t r a r s e
• Sentido algésico o del dolor. c o n la t e r c e r a n e u r o n a e n el t á l a m o ( n ú c l e o ventral p o s t e r o m e d i a l ) y
p r o y e c t a r h a c i a el c ó r t e x p a r i e t a l .

Receptores sensoriales
Clínica
Para d e t e c t a r l o s e s t í m u l o s , e x i s t e n u n a s e r i e d e r e c e p t o r e s s e n s o r i a l e s
que s o n los e n c a r g a d o s d e c a p t a r estos e s t í m u l o s , q u e p o s t e r i o r m e n t e L a d i s f u n c i ó n s e n s i t i v a s e c l a s i f i c a e n d o s g r u p o s ( F i g u r a 7):
se i n t e r p r e t a r á n e n e l S N C p a r a d a r l u g a r a l a p e r c e p c i ó n . - Síntomas positivos: parestesias (percepciones de sensaciones
a n ó m a l a s sin a p l i c a c i ó n d e u n e s t í m u l o aparente) y disestesias
Los r e c e p t o r e s s e n s o r i a l e s p u e d e n s e r : ( s e n s a c i ó n a n ó m a l a tras la a p l i c a c i ó n d e u n e s t í m u l o ) . En estos
• Receptores sensoriales primarios. E n e s t e c a s o , s o n l a s p r o p i a s ter- casos, no se suele objetivar e n la e x p l o r a c i ó n un déficit sensorial
m i n a c i o n e s nerviosas las q u e a c t ú a n c o m o sensores. demostrable.
• Receptores sensoriales secundarios. C o n s t i t u i d o s p o r c é l u l a s e s p e - • Síntomas negativos: c o n l a d e m o s t r a c i ó n e n l a e x p l o r a c i ó n d e hi-
cializadas neurales o no neurales, q u e actúan c o m o transductoras poestesia (disminución d e la p e r c e p c i ó n ) o anestesia (ausencia
del estímulo a la n e u r o n a sensorial p r i m a r i a a través d e m e c a n i s m o s completa de percepción).
sinápticos.
L a d i s t r i b u c i ó n d e l o s d é f i c i t s e n s o r i a l e s e s i n d i c a t i v a d e la l o c a l i z a c i ó n
Entre las p r o p i e d a d e s d e los r e c e p t o r e s s e n s o r i a l e s , c a b e d e s t a c a r d o s lesional dentro del sistema nervioso.
principales: la d e s c a r g a repetitiva y la a d a p t a b i l i d a d o fatiga. L a p r i m e -
ra h a c e m e n c i ó n a l h e c h o d e q u e c u a n t o m a y o r e s l a i n t e n s i d a d d e l La a p a r i c i ó n d e hipoestesia, disestesias y parestesias a nivel distal e n
estímulo, m a y o r es la f r e c u e n c i a d e d e s c a r g a d e los p o t e n c i a l e s d e a c - m i e m b r o s , c o n d i s t r i b u c i ó n e n guante y calcetín, e s i n d i c a t i v a d e p o -
ción (ya q u e no p u e d e n a u m e n t a r e n i n t e n s i d a d ; r e c u é r d e s e la ley d e l lineuropatía.

www.librosmedicos.com.mx
7
I^HütHPmiiRMkTiE^BfBEWiniHEl oí • introducción: a n a t o m í a , semiología yfisiología del sistema nervioso

C u a n d o aparece u n déficit (generalmente u n nivel suspendido) para


ATAXIA
la s e n s i b i l i d a d d o l o r o s a y t é r m i c a c o n c o n s e r v a c i ó n d e l a t á c t i l y p r o -
\
p i o c e p t i v a , s e h a b l a d e déficit disociado de la sensibilidad; e s t í p i c o T
de lesiones centromedulares (siringomielia) pero t a m b i é n p u e d e a p a r e - SENSITIVA CEREBELOSA VESTIBULAR
cer e n algunas formas d e polineuropatía leprosa, a m i l o i d e , d i a b é t i c a y
neuropatía sensitiva hereditaria.
I HEMISFÉRICA VERMIANA CENTRAL PERIFÉRICO

Las lesiones medulares t a m b i é n d a n n i v e l e s s e n s i t i v o s c u y a d i s t r i b u -


I
c i ó n es i n d i c a t i v a d e l n i v e l l e s i o n a l . - Neuropatía • Tu moral • Ictus - Posicional |
periférica
vertebrobasilar I
•Vascular
Las lesiones talámicas a f e c t a n a t o d a s l a s s e n s i b i l i d a d e s d e l b e m i c u e r - .2 • S. tabético • Esclerosis • Neuronitis
• Postinfeccioso múltiple
po c o n t r a l a t e r a l , i n c l u i d a s l a s d e la c a r a . A v e c e s , e s t a s l e s i o n e s t a l á - f
Deg. subaguda • Laberintitis
.S •Tumores
m i c a s e v o l u c i o n a n para p r o d u c i r u n c u a d r o d e dolor o h i p e r p a t í a e n el
combinada medular • Tóxico (alcohol) ángulo - Méniére
bemicuerpo afectado (síndrome d e Déjerine-Roussy). Espondilosis Fármacos pontocerebeloso
cervical (fenitoina)

Las lesiones corticales parietales o d e l a s p r o y e c c i o n e s talamocorti-


cales producen una afectación d e las d e n o m i n a d a s sensibilidades
t
c o m b i n a d a s , c o n c o n s e r v a c i ó n relativa d e las p r i m a r i a s (tacto, dolor y
Marcha Miembros Marcha Bipedestación
temperatura). H a y pérdida d e la d i s c r i m i n a c i ó n entre d o s p u n t o s , ato- y miembros y marcha
pognosia, e x t i n c i ó n parietal (frente a d o b l e e s t i m u l a c i ó n s i m u l t á n e a e n Romberg Romberg Romberg
áreas c o r p o r a l e s s i m é t r i c a s , n o s e p e r c i b e l a d e l l a d o a f e c t a d o , g e n e r a l - (+) (-) (+)

mente el b e m i c u e r p o i z q u i e r d o , y a q u e r e s p o n d e n a lesiones parietales


Figura 8. Tipos de ataxia y etiología
derechas), agrafoestesia y astereognosia.

• Sistema de la sensibilidad propioceptiva


consciente ( n e r v i o p e r i f é r i c o - r a í z p o s t e -
rior - c o r d o n e s posteriores - l e m n i s c o m e -
dial - tálamo - corteza!.
• Sistema de la sensibilidad propioceptiva
inconsciente (haces espinocerebelosos
posterior y anterior - p e d ú n c u l o s cerebelo-
sos - c e r e b e l o ) .
• Cerebelo ( v é r m i s - h e m i s f e r i o s cerebelo-
sos).
• Sistema vestibular ( c a n a l e s s e m i c i r c u l a r e s
- utrículo - sáculo).

Los d o s primeros hacen llegar información


sensorial a la c o r t e z a y c e r e b e l o .

I El c e r e b e l o p a r t i c i p a e n la c o o r d i n a c i ó n auto-
I m á t i c a d e l m o v i m i e n t o , la r e g u l a c i ó n d e l t o n o

Médula Nervio Corteza o tálamo i muscular y el mantenimiento del equilibrio.


El s i s t e m a vestibular está implicado e n el
Figura 7. Anatomía de las alteraciones de las sensibilidad
m a n t e n i m i e n t o del e q u i l i b r i o , el tono mus-
cular y la o r i e n t a c i ó n e n el e s p a c i o . Las
a c e l e r a c i o n e s lineales son registradas por las m á c u l a s d e utrículo y
s á c u l o , y l a s a c e l e r a c i o n e s a n g u l a r e s p o r l a s crestas ampularis d e los
1.5. Trastornos de la coordinación. canales semicirculares (para m á s detalles véase la S e c c i ó n d e Oto-
rrinolaringología).
Ataxias ( F i g u r a 8 )
Tipos sindrómicos de ataxia
Se d e f i n e la a t a x i a c o m o t o d o t r a s t o r n o d e l a c o o r d i n a c i ó n q u e , s i n d e -
b i l i d a d m o t o r a y e n a u s e n c i a d e a p r a x i a , a l t e r a la d i r e c c i ó n y a m p l i t u d
del m o v i m i e n t o v o l u n t a r i o , la p o s t u r a y e l e q u i l i b r i o . A t e n d i e n d o a los distintos sistemas n e u r o n a l e s descritos p r e v i a m e n t e ,
se p u e d e n d i f e r e n c i a r tres tipos s i n d r ó m i c o s d e a t a x i a ( v é a s e Figura
8), ataxia sensitiva, ataxia cerebelosa y ataxia o desequilibrio vesti-
Consideraciones anatómicas bular:
- Ataxia sensitiva. S e p r o d u c e c o m o c o n s e c u e n c i a d e t r a s t o r n o s q u e
a f e c t a n a la v í a p r o p i o c e p t i v a c o n s c i e n t e a n i v e l d e n e r v i o periféri-
Los sistemas n e u r o l ó g i c o s i m p l i c a d o s e n l a c o o r d i n a c i ó n m o t o r a s o n c o , raíces posteriores, cordones posteriores o lemnisco medial en el
fundamentalmente cuatro: tronco encefálico.

www.librosmedicos.com.mx
8
Neurología

Afecta predominantemente a la m a r c h a y m i e m b r o s inferiores d e m o v i m i e n t o s d e la c a b e z a , su intensidad es m e n o s p r o n u n c i a d a q u e


f o r m a s i m é t r i c a . Es c a r a c t e r í s t i c a d e l a a t a x i a s e n s i t i v a l a a u s e n c i a el t r a s t o r n o d e l e q u i l i b r i o , l o s s í n t o m a s v e g e t a t i v o s s o n m o d e r a d o s ,
de v é r t i g o , n i s t a g m o o d i s a r t r i a , y p r á c t i c a m e n t e d i a g n ó s t i c o e l c l a r o n o h a y h i p o a c u s i a ni a c ú f e n o s , y e l n i s t a g m o e s p o n t á n e o s u e l e ser
e m p e o r a m i e n t o c u a n d o el p a c i e n t e c i e r r a los ojos o e j e c u t a m o v i - bilateral y, a m e n u d o , p u r o ( p u r a m e n t e h o r i z o n t a l , rotatorio o verti-
mientos e n situaciones c o n escasa l u m i n o s i d a d . En posición bípeda, c a l ) . E n e l test d e R o m b e r g , l a c a í d a e s h a c i a a t r á s o h a c i a los l a d o s y
con ojos abiertos, h a y u n a u m e n t o d e l a b a s e d e s u s t e n t a c i ó n , y e l p a - atrás. L a i n c l i n a c i ó n d u r a n t e la m a r c h a n o c o i n c i d e c o n la d i r e c c i ó n
ciente p u e d e llegar a c a e r si c i e r r a los ojos (signo d e R o m b e r g ) . El s i g n o d e l c o m p o n e n t e l e n t o d e l n i s t a g m o ni c o n ía d i r e c c i ó n d e c a í d a e n
de R o m b e r g n o a p a r e c e e n las lesiones c e r e b e l o s a s . e l test d e R o m b e r g . A d e m á s , e s f r e c u e n t e l a c o e x i s t e n c i a d e otros
Ataxia cerebelosa. L a a t a x i a c e r e b e l o s a p u e d e a f e c t a r a l a b i p e d e s - signos o síntomas d e disfunción neurológica t r o n c o e n c e f á l i c a .
tación, marcha y miembros y, a diferencia d e la ataxia sensitiva,
persiste a ú n c o n a y u d a v i s u a l y n o s e a g r a v a t a n I n t e n s a m e n t e c o n
el c i e r r e d e los o j o s . S e a s o c i a a h i p o t o n í a , d i s a r t r i a , t e m b l o r c i n é -
tico y n i s t a g m o . 1.6. Alteración
de los pares craneales ( F i g u r a
Se d i s t i n g u e n d o s s í n d r o m e s c e r e b e l o s o s :
- Síndrome vermiano, c a r a c t e r i z a d o p o r a t a x i a d e l a m a r c h a y e s - 9)

casa o nula ataxia de miembros, c o n infrecuente presencia d e hi-


p o t o n í a , n i s t a g m o , d i s a r t r i a o t e m b l o r . Es c a r a c t e r í s t i c o d e l a d e g e -
n e r a c i ó n c e r e b e l o s a a l c o h ó l i c a y d e l m e d u l o b l a s t o m a e n n i ñ o s . 2) Parálisis de los pares craneales oculomotores
- Síndrome hemisférico, q u e c u r s a c o n a t a x i a d e l o s m i e m b r o s
ipsilaterales a la lesión e i m p l i c a h i p o t o n í a , disartria, n i s t a g m o
y temblor. Las parálisis o paresias d e los pares c r a n e a l e s o c u l o m o t o r e s (nervios
motor ocular c o m ú n [III], p a t é t i c o [IV] y m o t o r o c u l a r e x t e r n o [Vi])
Ataxia vestibular. L a a t a x i a o d e s e q u i l i b r i o v e s t i b u l a r s e c a r a c t e r i z a p r o d u c e n diplopía binocular. L a d i p l o p í a m o n o c u l a r s e o b s e r v a e n l a
por u n t r a s t o r n o d e l e q u i l i b r i o d u r a n t e l a b i p e d e s t a c i ó n y m a r c h a , luxación del cristalino.
sin i n c o o r d i n a c i ó n e n los m o v i m i e n t o s d e l o s m i e m b r o s c u a n d o e l
p a c i e n t e es e x p l o r a d o e n d e c ú b i t o . El v é r t i g o y e l n i s t a g m o e s t á n
típicamente asociados, y no hay disartria. Localización de lesiones del III par craneal
Para d i f e r e n c i a r e n t r e s í n d r o m e v e r t i g i n o s o p e r i f é r i c o ( n e r v i o v e s t i - (núcleo motor ocular común)
bular y s i s t e m a l a b e r í n t i c o ) y c e n t r a l ( n ú c l e o s v e s t i b u l a r e s y v í a s d e
c o n e x i ó n ) , s e v a l o r a r á n los s í n t o m a s a s o c i a d o s y l a a r m o n i o s i d a d o La lesión p u e d e e s t a b l e c e r s e a n i v e l d e l n ú c l e o , d e l f a s c í c u l o , d e la
congruencia del trastorno de! e q u i l i b r i o objetivado e n la e x p l o r a c i ó n . p o r c i ó n s u b a r a c n o i d e a , d e l s e n o c a v e r n o s o o d e la fisura orbitaria. C l í -
El síndrome periférico s e c a r a c t e r i z a p o r v é r t i g o o s e n s a c i ó n d e g i r o n i c a m e n t e , c u r s a c o n d e b i l i d a d d e los m ú s c u l o s ¡nervados (constrictor
de objetos, g e n e r a l m e n t e i n f l u e n c i a b l e c o n los m o v i m i e n t o s c e f á l i - p u p i l a r , recto s u p e r i o r , inferior. Interno y o b l i c u o m e n o r ) y ptosis (ele-
cos y d e corta d u r a c i ó n , síntomas vegetativos intensos, a c ú f e n o s e vador del párpado ipsilateral), p r o d u c i e n d o diplopía vertical u oblicua
hipoacusia unilateral. H a y nistagmo espontáneo horizontorotatorio binocular. La c a u s a m á s frecuente es la mononeuropatía diabética.
h a c i a u n lado d e la m i r a d a e i n h i b i d o por la f i j a c i ó n v i s u a l . L a des- • L a s l e s i o n e s n u c l e a r e s a i s l a d a s d e l III p a r s o n m u y r a r a s . S e m a n i -
v i a c i ó n e n e l test d e R o m b e r g y e n l a m a r c h a e s e n í a m i s m a d i r e c - fiestan c l í n i c a m e n t e por d e b i l i d a d d e todos los m ú s c u l o s inervados
ción y c o i n c i d e c o n la d i r e c c i ó n d e l c o m p o n e n t e lento d e l n i s t a g m o p o r e l III p a r i p s i l a t e r a l ( c o n s t r i c t o r p u p i l a r , r e c t o s u p e r i o r , i n f e r i o r ,
(hacia el lado q u e presenta hipoacusia). interno y o b l i c u o menor), m á s debilidad del recto superior contrala-
El síndrome vestibular central s e c a r a c t e r i z a p o r l a d i s a r m o n í a d e teral y ptosis bilateral i n c o m p l e t a .
las r e s p u e s t a s , y a m e n u d o e s i n c o m p l e t o ( n o c o n l l e v a t o d o s l o s • L a p o r c i ó n s u b a r a c n o i d e a p u e d e afectarse e s p e c i a l m e n t e por lesio-
c o m p o n e n t e s ) . El v é r t i g o n o s e i n f l u e n c i a t a n m a r c a d a m e n t e c o n l o s nes compresivas (aneurismas y herniación uncal), isquémicas (dia-

LOCALIZACIÓN CLINICA DE LA LESION

Midriasis arreactiva
III PC Mesencéfalo
^^^^^^^ Alteración de la mirada vertical

^^^'^^^Iteración de la mirada horizontal (los ojos se


VI PC Protuberancia desvían al lado contrario a la lesión)

Parálisis facial: (la boca se desvía ai lado sano)


VII PC Protuberancia • Periférica: completa (superior + inferior)
• Central: respeta porción superior

Paresia, amiotrofias y fasciculaciones de la lengua,


XII PC Bulbo que se desvía hacia el lado de la lesión

Núcleo principal (protuberancia)


VPC Hemihipoestesia facial ipsilateral
Núcleo espinal (prot. y bulbo)

Figura 9. Localización de los pares craneales en el tronco del encéfalo

www.librosmedicos.com.mx
9
IBHBIHii&liCTkTjtgsirilffi oí - introducción: a n a t o m í a , semiología y fisiología del sistema nervioso

betes y v a s c u l i t i s ) o a r a c n o i d i t i s b á s a l e s . L a s l e s i o n e s c o m p r e s i v a s s e tracraneal (secundarla a tumor o hipertensión intracraneal benigna)


c a r a c t e r i z a n i n i c i a l m e n t e p o r m i d r i a s i s a r r e a c t i v a d e la p u p i l a , s e g u i - pueden cursar c o n u n a paresia del V I par. La afectación a nivel d e
d a d e d e b i l i d a d d e la m u s c u l a t u r a e x t r a o c u l a r . L a s l e s i o n e s i s q u é m i - la p u n t a d e l p e ñ a s c o d e l t e m p o r a l p r o d u c e e l s í n d r o m e d e G r a d e -
c a s respetan la p u p i l a , y a q u e e s t á n c o n f i n a d a s a l a p o r c i ó n c e n t r a l nigo (paresia d e l V I par, dolor facial ipsiíateraí por afectación del
del n e r v i o , y l a s f i b r a s p u p i l o m o t o r a s s e l o c a l i z a n p e r i f é r i c a m e n t e . trigémino y sordera).
En e l seno c a v e r n o s o , l a l e s i ó n d e l III p a r s e s u e l e a s o c i a r a l e s i ó n d e
otros pares c r a n e a l e s ( I V y V I : o f t a l m o p l e j i ' a c o m p l e t a , l a p r i m e r a y s e -
RECUERDA
g u n d a r a m a s d e l t r i g é m i n o ) . A este n i v e l , la p u p i l a p u e d e ser n o r m a l ,
El IV PC es el más largo y delgado y además abandona el tronco del encé-
pero la a s o c i a c i ó n d e u n s í n d r o m e d e H o r n e r y p a r e s i a o c u l o m o t o r a falo por su cara posterior. Por ello, la causa más frecuente de su lesión son
c o m b i n a d a es p a t o g n o m ó n i c a d e l e s i ó n e n e l s e n o c a v e r n o s o . los traumatismos craneoencefálicos.
Por la fisura orbitaria supe- El VI PC realiza un largo recorrido a través del espacio subaracnoideo, de
ahí que sea susceptible de lesionarse ante elevaciones de la presión intra-
I RECUERDA rior d i s c u r r e n los pares III,
craneal.
Ptosis: IV y V I y primera rama del V
Miastenia graws.


( o f t á l m i c a ) y la v e n a o f t á l m i -
Síndrome de Horner.
c a . A e s t e n i v e l , e l III p a r s e D a d o su trayecto dentro del s e n o c a v e r n o s o e n r e l a c i ó n c o n las
Lesión del III PC.
divide en dos ramas: supe- fibras o c u l o s i m p á t i c a s q u e r o d e a n a la c a r ó t i d a i n t e r n a , es d e gran
rior (para el recto superior y v a l o r l o c a l i z a d o r la a s o c i a c i ó n d e u n s í n d r o m e d e H o r n e r y paresia
elevador del párpado superior) e inferior (para el recto inferior, recto ipsilateral del V I par (por a n e u r i s m a s d e carótida interna, fístulas
i n t e r n o , o b l i c u o m e n o r y g a n g l i o c i l i a r [fibras p u p i l o m o t o r a s ] ) . L a s carotidocavernosas...).
l e s i o n e s a este n i v e l n o a f e c t a n a l a s e g u n d a r a m a d e l t r i g é m i n o .

Lesión del nervio trigémino o V par craneal


Localización de lesiones del IV par craneal (núcleo troclear)

El n ú c l e o d e l I V p a r s e l o c a l i z a e n e l m e s e n c é f a l o d o r s a l i n f e r i o r . S u El n e r v i o t r i g é m i n o i n e r v a los m ú s c u l o s d e l a m a s t i c a c i ó n y r e c o g e l a
p o r c i ó n f a s c i c u l a r se d e c u s a y e m e r g e d e l t r o n c o e n ía l í n e a m e d i a p o s - s e n s i b i l i d a d d e l a h e m i c a r a i p s i l a t e r a l . S e c o m p o n e d e tres r a m a s : oftál-
terior, p a r a d i r i g i r s e h a c i a a d e l a n t e r e c o r r i e n d o e l m e s e n c é f a l o l a t e r a l m i c a , m a x i l a r y m a n d i b u l a r . L a m a n i f e s t a c i ó n c l í n i c a m á s frecuente es el
e n la c i s t e r n a p e r i m e s e n c e f á l i c a . P e n e t r a e n la p a r e d l a t e r a l d e l s e n o dolor e n la h e m i c a r a ipsilateral. T a m b i é n p u e d e cursar c o n hipoestesia
c a v e r n o s o y a l c a n z a l a ó r b i t a a t r a v é s d e la f i s u r a o r b i t a r i a s u p e r i o r p a r a de la h e m i c a r a ipsilateral, d e s v i a c i ó n d e la m a n d í b u l a h a c i a el lado e n -
inervar el m ú s c u l o o b l i c u o m a y o r c o n t r a l a t e r a l . f e r m o c o n d e b i l i d a d para la m a s t i c a c i ó n y a b o l i c i ó n d e l reflejo c o r n e a l .

La p a r á l i s i s d e l I V p a r p r o d u c e c l í n i c a d e d i p l o p í a v e r t i c a l q u e a u m e n - Las c a u s a s m á s f r e c u e n t e s s o n la i n f e c c i ó n por herpes zóster, la e s c l e -


ta a l m i r a r h a c i a a b a j o y a l l a d o o p u e s t o d e l a l e s i ó n . L o s p a c i e n t e s rosis m ú l t i p l e y t a m b i é n la n e u r a l g i a i d i o p á t i c a .
presentan, c a r a c t e r í s t i c a m e n t e , d e s v i a c i ó n d e la c a b e z a h a c i a el l a d o
opuesto a ía lesión, y a q u e la i n c l i n a c i ó n h a c i a el m i s m o l a d o a u m e n t a
la d i p l o p í a (test d e la i n c l i n a c i ó n c e f á l i c a d e B i e i s c h o w s k y ) . Lesión del nervio facial o Vil par craneal
La causa m á s frecuente d e a f e c t a c i ó n unilateral o bilateral d e l I V p a r
son los t r a u m a t i s m o s c r a n e a l e s , e s p e c i a l m e n t e f r o n t a l e s . L a s e g u n d a El n e r v i o f a c i a l i n e r v a los m ú s c u l o s d e l a m í m i c a f a c i a l , l a s g l á n d u l a s
causa en f r e c u e n c i a es la n e u r o p a t í a i s q u é m i c a por e n f e r m e d a d d e p e - l a g r i m a l , s u b m a x i l a r y s u b l i n g u a l , y l o s 2/3 a n t e r i o r e s d e l a l e n g u a . L a
queño vaso (diabetes, mononeuritis múltiple, etcétera). lesión periférica o n u c l e a r p r o d u c e d e b i l i d a d d e los m ú s c u l o s d e la
h e m i c a r a ipsilateral c o m p l e t a , d e m a n e r a q u e al intentar e l e v a r a m b a s
c o m i s u r a s , la b o c a se d e s v í a h a c i a el l a d o s a n o , el p a c i e n t e presenta
Localización de lesiones del VI par craneal f r e n t e l i s a y d i f i c u l t a d p a r a c e r r a r eí p á r p a d o i p s i l a t e r a l .
(núcleo motor ocular externo)
La lesión supranuclear (cortical) p r o d u c e parálisis ú n i c a m e n t e d e ía
El n ú c l e o d e l V I p a r s e l o c a l i z a e n l a p r o t u b e r a n c i a i n f e r i o r , e n í n t i m a parte inferior d e la h e m i c a r a c o n t r a l a t e r a l (la i n e r v a c i ó n d e la parte
r e l a c i ó n c o n l a r o d i l l a d e l f a c i a l . Este n ú c l e o p r e s e n t a d o s p o r c i o n e s . inferior e s c o n t r a l a t e r a l , m i e n t r a s q u e la i n e r v a c i ó n d e la parte superior
D e u n a d e e l l a s s e o r i g i n a e l fascículo longitudinal medial, i n t e r n e u - es bilateral y , p o r tanto, está p r e s e r v a d a ) . L a parálisis facial bilateral
ronas q u e c r u z a n la línea m e d i a y a s c i e n d e n para h a c e r s i n a p s i s e n el p u e d e a p a r e c e r e n el s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é , e n la e n f e r m e d a d d e
s u b n ú c i e o d e l r e c t o i n t e r n o d e l III p a r c o n t r a l a t e r a l , p e r m i t i e n d o d e L y m e y e n la s a r c o i d o s i s .
esta f o r m a la m i r a d a c o n j u g a d a e n e l p l a n o h o r i z o n t a l .

L a otra p o r c i ó n d a l u g a r a l a s f i b r a s d e l VI par p r o p i a m e n t e d i c h a s , q u e Lesión del nervio estatoacústico


se d i r i g e n h a c i a a d e l a n t e e n l a p r o t u b e r a n c i a y s a l e n d e l t r o n c o p a r a
u Vil! par craneal
introducirse e n el interior d e l s e n o c a v e r n o s o e inervar f i n a l m e n t e el
recto e x t e r n o , tras p a s a r p o r l a f i s u r a o r b i t a r i a s u p e r i o r .
• L a l e s i ó n d e l f a s c í c u l o l o n g i t u d i n a l m e d i a l p r o d u c e ía l l a m a d a of-
talmoplejía internuclear ( p a r á l i s i s d e l a a d u c c i ó n d e u n o j o c o n E s t á , a s u v e z , c o n s t i t u i d o p o r d o s n e r v i o s , e l c o c l e a r y e l v e s t i b u l a r . El
nistagmo e n el o j o a b d u c e n t e ) . S u s c a u s a s m á s f r e c u e n t e s s o n la n e r v i o c o c l e a r e s s e n s o r i a l y t r a n s m i t e l o s e s t í m u l o s a u d i t i v o s . El n e r v i o
esclerosis múltiple y las lesiones v a s c u l a r e s . v e s t i b u l a r i n t e r v i e n e e n l a r e g u l a c i ó n d e ! e q u i l i b r i o y e n la o r i e n t a c i ó n
• La porción subaracnoidea es m u y susceptible de lesionarse por su e n e l e s p a c i o . L a l e s i ó n d e l n e r v i o c o c l e a r p r o d u c e tinnitus o acúfenos,
largo r e c o r r i d o . P r o c e s o s t u m o r a l e s o u n a u m e n t o d e l a p r e s i ó n i n - así c o m o d i s m i n u c i ó n d e ía a g u d e z a a u d i t i v a .

www.librosmedicos.com.mx
10
Neurología

Lesión del nervio glosofaríngeo g r u e n t e s , m i e n t r a s q u e l a s l e s i o n e s p r ó x i m a s a la c o r t e z a o c c i p i t a l


producen defectos congruentes.
o IX par craneal La lesión d e cintillas ópticas, a d e m á s d e hemianopsia homónima
contralateral, puede producir alteraciones e n la reactividad pupilar.

i n e r v a los m ú s c u l o s c o n s t r i c t o r s u p e r i o r d e l a f a r i n g e y e s t i l o f a r í n g e o ,
I RECUERDA
la s e n s i b i l i d a d d e l t e r c i o p o s t e r i o r d e l a l e n g u a y d e l a o r o f a r i n g e . S u
• La cuadrantanopsia bitempora! superior se produce por la compresión de
lesión p r o d u c e l e v e d i s f a g i a , p é r d i d a d e l a s e n s i b i l i d a d d e l t e r c i o p o s - las fibras inferiores del quiasma, y una de sus causas suelen ser los tumores
terior d e l a l e n g u a , p é r d i d a d e l r e f l e j o f a r í n g e o y d e s v i a c i ó n d e l a p a r e d hípofisarios. En cambio, los craneofaringiomas, que comprimen primero
posterior h a c i a e l l a d o s a n o { s i g n o d e l a c o r t i n a d e V e r n e t ) . Es m u y r a r a
las fibras superiores, provocan una cuadrantanopsia bitemporai inferior.
su l e s i ó n a i s l a d a .

Las lesiones d e radiaciones ópticas n o producen alteraciones pupila-


Lesión del nervio vago o X par craneal res. L a a f e c t a c i ó n d e l a s r a d i a c i o n e s ó p t i c a s p a r i e t a l e s p r o d u c e u n a
c u a d r a n t a n o p s i a h o m ó n i m a c o n t r a l a t e r a l i n f e r i o r , y c u a n d o se a f e c t a n
las t e m p o r a l e s , s e p r o d u c e u n a c u a d r a n t a n o p s i a h o m ó n i m a s u p e r i o r .
Su l e s i ó n i n t r a c r a n e a l p r o d u c e d i s f a g i a , d i s a r t r i a , d i s f o n í a y a n e s t e s i a La lesión occipital a nivel d e la cisura c a l c a r i n a , generalmente se-
l a r í n g e a . Es m u y r a r a s u l e s i ó n a i s l a d a . c u n d a r i a a o c l u s i ó n e m b ó l i c a d e la arteria c e r e b r a l posterior, pro-
d u c e u n a h e m i a n o p s i a h o m ó n i m a c o n t r a l a t e r a l c o n g r u e n t e c o n res-
peto d e la v i s i ó n m a c u l a r .
Lesión del nervio espinal o XI par craneal
Alteraciones pupilares
Es u n n e r v i o m o t o r p u r o q u e i n e r v a los m ú s c u l o s e s t e r n o c l e i d o m a s t o i d e o
y trapecio. Su lesión p r o d u c e d e b i l i d a d m u s c u l a r ipsilateral a este n i v e l .
• Anisocoria esencial. U n 1 5 - 3 0 % d e l a p o b l a c i ó n n o r m a l t i e n e u n a
diferencia e n el tamaño pupilar d e 0,4-1 m m c o n u n a reactividad
Lesión del nervio hipogloso o XII par craneal n o r m a l a la l u z .
• Defecto pupilar aferente relativo. C o n s i s t e e n u n a d i s m i n u c i ó n d e
la r e s p u e s t a p u p i l a r c o n s t r i c t o r a f r e n t e a u n e s t í m u l o l u m i n o s o d i -
Es u n n e r v i o m o t o r p u r o q u e i n e r v a l a h e m i l e n g u a c o n t r a l a t e r a l ( m ú s - r e c t o , c o n u n a r e s p u e s t a n o r m a l si s e e s t i m u l a e l o j o c o n t r a l a t e r a l
culo geniogloso). S u lesión p r o d u c e h e m i a t r o f i a ipsilateral d e la l e n g u a (respuesta c o n s e n s ú a ! n o r m a l ) , e i n d i c a lesión del nervio óptico ip-
y d e s v i a c i ó n d e esta h a c i a e l l a d o d e l a l e s i ó n . silateral.
• Síndrome de Horner. S e p r o d u c e p o r a f e c t a c i ó n d e las f i b r a s p u -
p i l a r e s s i m p á t i c a s . L a i n e r v a c i ó n s i m p á t i c a q u e d i l a t a l a p u p i l a se
o r i g i n a a n i v e l h i p o t a l á m i c o y d e s c i e n d e por el tegmento lateral
1.7. Trastornos t r o n c o e n c e f á l i c o hasta e l n ú c l e o i n t e r m e d i o l a t e r a i d e la m é d u l a en

campimétricos y pupilares
los s e g m e n t o s C 8 - D 2 . D e s d e a q u í , p a s a a l g a n g l i o c e r v i c a l s u p e r i o r
d e la c a d e n a s i m p á t i c a p a r a v e r t e b r a l y a s c i e n d e c o n el p l e x o pe-
r i c a r o t í d e o , p a r a i n c o r p o r a r s e a la r a m a o f t á l m i c a d e l t r i g é m i n o y
a l c a n z a r la p u p i l a a t r a v é s d e los n e r v i o s c i l i a r e s largos. L a lesión a
Defectos campimétricos c u a l q u i e r a d e estos niveles p u e d e p r o d u c i r u n s í n d r o m e d e H o r n e r ,
q u e c u r s a c o n la tríada d e ptosis, m i o s i s y e n o f t a l m o s . A v e c e s se
s u m a a n h i d r o s i s facial (esto ú l t i m o c u a n d o la lesión es p r e v i a a la
V é a s e la S e c c i ó n d e Oftalmología. b i f u r c a c i ó n c a r o t f d e a ; si l a l e s i ó n e s p o s t e r i o r a l a b i f u r c a c i ó n , n o
h a y a n h i d r o s i s ) . L a p u p i l a r e s p o n d e a d e c u a d a m e n t e a l a l u z y a los
• Las lesiones retinianas y del nervio óptico c o n d u c e n a l a a p a r i - e s t í m u l o s c e r c a n o s . L a a n i s o c o r i a e s m a y o r e n l a o s c u r i d a d y ía
ción de escotomas. Las lesiones maculares producen escotomas pupila responde tanto a midriáticos c o m o a mióticos.
centrales. La retinitis p i g m e n t a r i a c a r a c t e r í s t i c a m e n t e p r o d u c e u n a • Lesión de las fibras pupilares parasimpáticas. S e o r i g i n a n e n e l
r e d u c c i ó n c o n c é n t r i c a d e l c a m p o v i s u a l . L o s d e f e c t o s a r c u a t o s res- n ú c l e o d e E d i n g e r - W e s l p h a l , l o c a l i z a d o e n la p o r c i ó n superior
ponden a lesiones isquémicas del nervio óptico anterior, g l a u c o m a d e l n ú c l e o d e l III p a r . D e s d e a l l í , d i s c u r r e n c o n l a s f i b r a s d e l III p a r
y papiledema. Los escotomas centrales y cecocentrales son un signo c r a n e a l hasta el ganglio ciliar, l o c a l i z a d o a nivel intraorbitario y, a
de n e u r o p a t í a ó p t i c a . través d e los nervios ciliares cortos, a l c a n z a el m ú s c u l o constrictor
• L a s lesiones quiasmáticas, h a b i t u a l m e n t e c o m p r e s i v a s p o r t u m o r e s d e la p u p i l a . L a s fibras p a r a s i m p á t i c a s d i s c u r r e n e n la p e r i f e r i a d e l
hípofisarios, craneofaringiomas o a n e u r i s m a s , d a n lugar general- III p a r , p o r l o q u e s o n m u y s e n s i b l e s a l a p a t o l o g í a compresiva
mente a h e m i a n o p s i a s heterónimas o bitemporales. M á s raras s o n ( a n e u r i s m a s , h e r n i a c i ó n u n c a l ) . L a lesión a c u a l q u i e r a d e estos n i -
las c u a d r a n t a n o p s i a s b i t e m p o r a l e s s u p e r i o r e s o i n f e r i o r e s y l a h e - veles d a lugar a dilatación pupilar sin respuesta a la l u z . C u a n d o
mianopsia temporal monocular. la d i l a t a c i ó n p u p i l a r a r r e a c t i v a s e a c o m p a ñ a d e u n a relativa pre-
• L a s lesiones retroquiasmáticas ( c i n t i l l a s , c u e r p o s g e n i c u l a d o s , r a - s e r v a c i ó n d e la m o t i l i d a d o c u l a r , la e t i o l o g í a s u e l e ser c o m p r e s i v a
diaciones ópticas y lóbulo occipital) d a n lugar a defectos c a m p i m é - e n e l e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o . L a s l e s i o n e s i s q u é m i c a s d e l III p a r
tricos h o m ó n i m o s c u y a c o n g r u e n c i a ( s i m i l i t u d e n c u a n t o a l d e f e c t o r e s p e t a n la p u p i l a i n i c i a l m e n t e ( y a q u e la i s q u e m i a s u e l e afectar a
c a m p i m é t r i c o e n c a d a ojo) está e n f u n c i ó n d e lo anterior o poste- las fibras internas y , c o m o s e h a c o m e n t a d o , las p a r a s i m p á t i c a s se
rior d e l a l e s i ó n . L a s l e s i o n e s a n t e r i o r e s d a n l u g a r a d e f e c t o s i n c o n - s i t ú a n e n l a p o r c i ó n e x t e r n a d e l III p a r ) .

www.librosmedicos.com.mx
11
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a v Cirui 01 • i n t r o d u c c i ó n ; a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y fisiología del sistema nervioso

Pupila tónica de Adié. S e p r o d u c e s e c u n d a r i a m e n t e a l e s i ó n d e l


ganglio ciliar por causas locales { i n f l a m a c i ó n , infección o trauma-
tismo) o c o m o parte d e u n a neuropatía periférica o a u t o n ó m i c a
(síndrome de Guillain-Barré, síndrome d e Fisher, síndrome de S h y -
Drager, amiloidosis, neuropatía sensitiva hereditaria, enfermedad
de Charcot-Marie-Tooth, diabetes, a l c o h o l i s m o o síndrome para-
n e o p l á s i c o ) . Es u n a p u p i l a m i d r i á t i c a , g e n e r a l m e n t e u n i l a t e r a l , q u e
no responde a la l u z , y c u y a respuesta frente a la v i s i ó n c e r c a n a e s
lenta y t ó n i c a . L a a n i s o c o r i a s e h a c e m á s p a t e n t e e n c o n d i c i o n e s d e
luminosidad. Responde tanto a midriáticos c o m o a mióticos. P u e d e
a c o m p a ñ a r s e de m o v i m i e n t o s v e r m i f o r m e s d e los bordes del iris.
Pupila de Argyll-Robertson. Es u n a a f e c t a c i ó n p u p i l a r b i l a t e r a l c o n
pupilas pequeñas e irregulares q u e r e s p o n d e n e s c a s a m e n t e a la l u z ,
pero c o n s e r v a n l a a c o m o d a c i ó n p a r a l a v i s i ó n c e r c a n a ( d i s o c i a c i ó n
cerca-luz o D C L ) . Presenta respuesta a d e c u a d a a mióticos y e s c a s a
a midriáticos. Parece ser s e c u n d a r i a a u n a lesión m e s e n c e f á l i c a ros-
tral y c a r a c t e r í s t i c a m e n t e s e v e e n p a c i e n t e s c o n n e u r o l ú e s . O t r a s
causas de D C L s o n : sarcoidosis, diabetes, a m i l o i d o s i s f a m i l i a r , sín-
drome de A d í e , distrofia m i o t ó n i c a , h i d r o c e f a l i a y t u m o r e s d e la Figura 1 1 . Organización somatotópica de las áreas corticales motoras
región p i n e a l . L a D C L u n i l a t e r a l s e o b s e r v a e n l e s i o n e s d e l n e r v i o y sensitivas
óptico y retinianas ipsilaterales.

En e l l ó b u l o f r o n t a l , s e s i t ú a u n c e n t r o d e l a m i r a d a c o n j u g a d a . S u
lesión produce d e s v i a c i ó n o c u l o c e f á l i c a conjugada hacia el lado
1.8. Síndromes lobares (Figura l o ) d e la lesión. S i n e m b a r g o , su irritación (crisis c o m i c í a i e s ) desvía los
ojos y la c a b e z a h a c i a el l a d o o p u e s t o .
La lesión del área motora suplementaria dominante inicialmente
produce mutismo, para posteriormente evolucionar a afasia motora

Lóbulo frontal t r a n s c o r t i c a l . C u a n d o se afecta el á r e a d e B r o c a , a p a r e c e la afasia


m o t o r a o n o fluente. L e s i o n e s m á s a m p l i a s e n esta z o n a c o n d u c e n
al desarrollo d e agrafía y a p r a x i a b u c o l i n g u o f a c i a l .
Las á r e a s m o t o r a s y p r o m o t o r a s e s t á n e s p e c í f i c a m e n t e r e l a c i o n a d a s La afectación bilateral d e las áreas frontales m e d i a l e s parasagitales
c o n los m o v i m i e n t o s v o l u n t a r i o s y s u l e s i ó n p r o d u c e p a r á l i s i s e s - c o n d u c e a u n c u a d r o d e a p r a x i a d e la m a r c h a e incontinencia
pástica contralateral (primera m o t o n e u r o n a ) . Las áreas motoras pri- urinaria.
m a r i a s , a l igual q u e las s e n s i t i v a s , s e o r g a n i z a n s o m a t o t ó p i c a m e n t e Las áreas prefrontales tienen u n a f u n c i ó n m e n o s e s p e c í f i c a . Su le-
de forma q u e áreas corticales se c o r r e l a c i o n a n c o n áreas corporales sión se ha r e l a c i o n a d o c o n u n a a u s e n c i a d e iniciativa y esponta-
específicas (Figura 1 1 ) . n e i d a d (estado a p á t i c o o a b ú l i c o ) , d i s m i n u c i ó n d e las r e l a c i o n e s

Area motora y premotora


¡parálisis espástica contraiatera
Corteza somatosensorial
hipoestesia contralateral
I
Centro de la mirada conjugada
(desviación hacia la lesión) Radiaciones ópticas superiores
(cuadrantanopsia
inferior contralateral) i

Corteza prefronta
mutismo, abulia, me
reflejos arcaicos)^

Area de Broa
(afasia motor

Corteza visual primaria


(hemianopsia homónima
contralateral con respeto
macular; ceguera cortical]

Corteza auditiva Radiaciones ópticas inferiores


(alucinaciones auditivas; (cuadrantanopsia superior
sordera cortical) contralateral)

Figura 10. Alteraciones de las funciones superiores y síndromes lobares

www.librosmedicos.com.mx
12
Neurología

¡ n t e r p e r s o n a l e s , c a m b i o s e n l a p e r s o n a l i d a d (a v e c e s c o n e v i d e n t e La a f e c t a c i ó n o c c i p i t a l bilateral p r o d u c e :
desinhibición social, inestabilidad e impulsividad, especialmente - C e g u e r a cortical p o r a f e c t a c i ó n d e las áreas visuales primarias
con lesiones frontales básales) y ligero deterioro intelectual, c o n a u - (cisuras calcarinas). Los pacientes c o n lesiones occipitales me-
sencia d e atención y c o n c e n t r a c i ó n , i n c a p a c i d a d para a n a l i z a r los diales e x t e n s a s d e c a r á c t e r a g u d o y bilaterales c o n c e g u e r a cor-
problemas y perseveración. tical p u e d e n negar su ceguera (anosognosia visual) y confabular
sobre lo q u e están v i e n d o ; es el s í n d r o m e d e A n t ó n .
- Prosopagnosia.
Lóbulo parietal - Simultanagnosia.
- S í n d r o m e d e Balint, q u e i m p l i c a a p r a x i a ó p t i c a (fallo para dirigir
la m i r a d a e n u n a d i r e c c i ó n a n t e u n a o r d e n , p u d i é n d o l o h a c e r d e
• Las a l t e r a c i o n e s s e n s i t i v a s q u e a p a r e c e n c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a forma espontánea).
lesión d e l l ó b u l o p a r i e t a l h a n s i d o d e s c r i t a s p r e v i a m e n t e ( v é a s e e l
a p a r t a d o Síndromes sensitivos y agnosias) e incluyen astereognosia,
atopognosia, p é r d i d a d e la d i s c r i m i n a c i ó n entre d o s p u n t o s , e x t i n -
ción parietal, a n o s o g n o s i a y a s o m a t o g n o s i a . 1,9. Síndromes troncoencefálicos
• El d e f e c t o c a m p i m é t r i c o p o r l e s i ó n p a r i e t a l e s u n a h e m i a n o p s i a
homónima contralateral c o n g r u e n t e , c o n c l a r o p r e d o m i n i o e n los
campos inferiores (cuadrantanopsia h o m ó n i m a inferior por afecta- D e manera general, hay q u e pensar e n u n a lesión a nivel del tronco del
c i ó n d e las r a d i a c i o n e s ó p t i c a s s u p e r i o r e s ) . encéfalo siempre q u e a p a r e z c a n asociadas a lesiones d e pares cranea-
• La a p r a x i a c o n s t r u c t i v a y l a d e l v e s t i d o , a s í c o m o l a a n o s o g n o s i a les i p s i l a t e r a l e s c o n " v í a s l a r g a s " ( m o t o r o s e n s i t i v o ) c o n t r a l a t e r a l e s . L o s
y la n e g l i g e n c i a h e m i c o r p o r a l (asomatognosia), se observan más pares c r a n e a l e s n o s d a n el n i v e l d e la l e s i ó n .
frecuentemente c o n lesiones parietales derechas, a u n q u e también
pueden aparecer e n lesiones i z q u i e r d a s . D a d a s las n u m e r o s a s v í a s y n ú c l e o s q u e c o n f o r m a n esta área e n c e -
• La l e s i ó n d e l l ó b u l o p a r i e t a l d o m i n a n t e c o n d u c e a l a a p a r i c i ó n d e f á l i c a , c o n v i e n e d i v i d i r los s í n d r o m e s c l í n i c o s según las l o c a l i z a c i o -
alexia, síndrome de G e r s t m a n n (agrafía, a l e x i a , a c a l c u l i a , agnosia nes a n a t ó m i c a s d e la f o r m a m á s e x a c t a p o s i b l e ( F i g u r a 1 2).
digital y d e s o r i e n t a c i ó n d e r e c h a - i z q u i e r d a ) , a s t e r e o g n o s i a b i m a n u a l
(agnosia t á c t i l ) y a p r a x i a i d e a t o r i a e i d e o m o t o r a ( t a m b i é n pueden
aparecer e n lesiones frontales). Síndromes mesencefálicos

Lóbulo temporal • Síndrome de Weber: e s u n s í n d r o m e a n t e r i o r q u e a f e c t a a l a v í a


p i r a m i d a l y III p a r c r a n e a l , d a n d o l u g a r a h e m i p a r e s i a c o n t r a l a t e r a l
( i n c l u i d a l a c a r a ) y p a r e s i a d e l III p a r d e l l a d o d e l a l e s i ó n c o n p u p i l a
• Las l e s i o n e s d e l l ó b u l o t e m p o r a l d o m i n a n t e p r o d u c e n c u a d r a n t a - dilatada arreactiva.
nopsia h o m ó n i m a s u p e r i o r p o r a f e c t a c i ó n d e l a s r a d i a c i o n e s ó p t i c a s • Síndrome de Claude y Benedikt: a f e c t a n a III p a r y n ú c l e o r o j o .
inferiores, a f a s i a d e W e r n i c k e o f l u e n t e , a m u s i a ( i n c a p a c i d a d p a r a C u r s a n c o n p a r e s i a d e l III p a r y t e m b l o r o a t a x i a .
leer y e s c r i b i r m ú s i c a ) y a l t e r a c i ó n e n e l a p r e n d i z a j e d e l m a t e r i a l • Síndrome mesencefálico dorsal o síndrome de Parinaud: s u e l e ser
verbal presentado p o r v í a a u d i t i v a . s e c u n d a r i o a t u m o r e s d e l a p i n e a l o h i d r o c e f a l i a . El d a t o m á s c a r a c -
• La l e s i ó n d e l l ó b u l o t e m p o r a l n o d o m i n a n t e p r o d u c e e l m i s m o d e - terístico es u n a parálisis d e la m i r a d a c o n j u g a d a h a c i a a r r i b a , c o n
fecto c a m p i m é t r i c o , a l t e r a c i ó n e n l a s r e l a c i o n e s e s p a c i a l e s , d e t e r i o - pupilas g e n e r a l m e n t e dilatadas y a c o m o d a c i ó n c o n s e r v a d a (fenó-
ro e n e l a p r e n d i z a j e d e l m a t e r i a l n o v e r b a l p r e s e n t a d o p o r v í a v i s u a l m e n o d e d i s o c i a c i ó n c e r c a - l u z ) . C o n los m o v i m i e n t o s o c u l a r e s e n
y una incapacidad para reconocer melodías. el p l a n o h o r i z o n t a l , el o j o q u e a b d u c e p u e d e m o v e r s e m á s lenta-
• La l e s i ó n d e c u a l q u i e r a d e los l ó b u l o s t e m p o r a l e s p u e d e d a r l u g a r m e n t e q u e e l a d d u c e n t e ( p s e u d o p a r á l i s i s d e l VI p a r ) .
a alucinaciones e ilusiones auditivas y comportamiento psicótico
con agresividad.
• La a f e c t a c i ó n t e m p o r a l b i l a t e r a l p u e d e c o n d u c i r a u n s í n d r o m e Síndromes pontinos anteriores o ventrales
amnésico d e Korsakoff, síndrome d e K l ü v e r - B u c y (apatía, p l a c i d e z ,
i n c r e m e n t o e n la a c t i v i d a d s e x u a l y f a l t a d e r e c o n o c i m i e n t o d e o b -
jetos c o m e s t i b l e s ) y s o r d e r a c o r t i c a l . • Síndrome de locked-in o cautiverio: p u e d e s e r s e c u n d a r i o a m i e -
linólisis central pontina (hiponatremia rápidamente recuperada),
infarto (trombosis d e la b a s i l a r ) , t u m o r , h e m o r r a g i a o t r a u m a t i s m o .
Lóbulo occipital C u r s a c o n tetraplejía y a f e c t a c i ó n d e la m o t i l i d a d o c u l a r h o r i z o n t a l .
S ó l o c o n s e r v a n l a m o t i l i d a d o c u l a r e n eí p l a n o v e r t i c a l y e l p a r p a -
deo.
• La l e s i ó n u n i l a t e r a l p r o d u c e u n a h e m i a n o p s i a h o m ó n i m a c o n t r a -
lateral c o n g r u e n t e c o n r e s p e t o d e l a v i s i ó n m a c u l a r y p u e d e c u r s a r
con alucinaciones visuales elementales. Síndromes pontinos posteriores o dorsales

^•RECUERDA
• Síndrome de Foville: c o n s i s t e e n h e m i p l e j í a c o n t r a l a t e r a l , p a r á l i s i s
^ ^ • L a s representaciones visual y auditiva son bilaterales. Por eso, aunque
^ H p u e d e haber parálisis e hipoestesias de un solo hemisferio, para que exista f a c i a l i p s i l a t e r a l y d e s v i a c i ó n c o n j u g a d a d e los o j o s a l l a d o o p u e s t o
^ H c e g u e r a o sordera completa de origen cortical, son necesarias lesiones de d e la l e s i ó n , c o n i n c a p a c i d a d p a r a mirar h a c i a el lado d e la lesión
^Hambos. (ojos m i r a n d o a la h e m i p l e j í a ) .

www.librosmedicos.com.mx
13
Manual CTO d e Medicina v Cirugía 01 • I n t r o d u c c i ó n : a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y fisiología del sistema nervioso

Síndromes bulbares

Síndrome bulbar lateral o síndrome de


MESENCÉFALO Parálisis de la mirada conjugada hacia arriba Wallenberg: es s e c u n d a r i o a o c l u s i ó n d e l a
Síndrome de Parinaud Dificultad para la convergencia y acomodación.
Anisocoria y midriasis arteria vertebral o cerebelosa posteroinfe-
rior(PICA).
Síndrome de Claude Ataxia contralateral (NR) C l í n i c a m e n t e , s e c a r a c t e r i z a p o r : 1) s í n -
Hipar
ipsilateral drome vertiginoso c o n náuseas y vómitos
Síndrome de Benedikt Mov. anormales contralaterales
(corea, temblor y balismo) (NR) por afectación d e los n ú c l e o s vestibula-
res; 2) disartria y disfagia por paresia d e

III par ipsilateral la c u e r d a v o c a l , f a r i n g e y v e l o d e l p a -


Síndrome de Weber Hemiparesia contralateral (VP) ladar ipsilateral, todo ello secundario a
lesión d e l n ú c l e o a m b i g u o ; 3) d i p l o p í a ,
quizá secundaria a la e x t e n s i ó n d e ía
lesión a la p r o t u b e r a n c i a inferior, don-
de se localiza el V I par; 4) hipoestesia
facial ipsilateral por afectación del n ú -
c l e o t r i g e m i n a l ; 5} hipoestesia corporal
contralateral por afectación del tracto es-
p i n o t a í á m i c o ; 6) s í n d r o m e d e Horner ip-
s i l a t e r a l ; 7) a t a x i a c e r e b e l o s a ¡psiiaterai
s e c u n d a r i a a la a f e c t a c i ó n d e l p e d ú n c u l o
c e r e b e l o s o inferior y cerebelo.
PROTUBERANCIA

Síndrome de Millard-Gubler " Hemiplejía contralateral


respetando la cara (VP) RECUERDA
Paresia del VI y VII • Síndrome bulbar medial - motor, a diferen-
pares ipsilaterales cia de síndrome bulbar lateral = Wallenberg
(sensitivo).

Síndrome bulbar medial: e s c o n s e c u e n c i a


d e la o c l u s i ó n d e la arteria e s p i n a l anterior
o d e la arteria v e r t e b r a l .
C u r s a c o n : 1) p a r e s i a , a m i o t r o f i a s y f a s c i -
c u l a c i o n e s d e la l e n g u a por a f e c t a c i ó n d e l
XII par c r a n e a l (la lengua protruida se des-
v í a h a c i a el l a d o d e l a l e s i ó n ) ; 2 ) h e m i p l e -
j í a c o n t r a l a t e r a l c o n respeto d e la c a r a ; 3)
ataxia sensitiva contralateral por afectación
del lemnisco medial.

Hemihipoestesia facial ipsilateral (V par) UERDA


Síndrome de Wallenberg Hemihipoestesia corporal contralateral (ET) WipwLos
Los Ipares craneales nos dan el nivel de la le-
(sd. sensitivo cruzado) sión. No hay que olvidar la regla 2-2-4-4: los
dos primeros pares "no llegan al tronco", el III
y el IV llegan al mesencéfalo; los pares V, VI,
Además: síndrome vertiginoso, disartria y disfagia, Vil y VIII a la protuberancia, y los cuatro últi-
diplopía, síndrome Horner ipsilateral y ataxia cerebelosa mos al buibo.
ipsilateral i .

1.10. Reflejos
y síndromes
- XII par ipsilateral
• Hemiplejía contralateral que respeta la cara (VP) medulares
• Ataxia sensitiva contralateral (LM)

Las n e u r o n a s motoras d e l asta anterior d e la


VP: vía piramidal; LM: lemnisco medial; ET: vía espinotalámica; HR: núcleo rojo
m é d u l a s e d i v i d e n e n las m o t o n e u r o n a s a,
q u e i n e r v a n el m ú s c u l o estriado, y las moto-
Figura 12. Síndromes del tronco del encéfalo neuronas y, q u e inervan el huso muscular.

www.librosmedicos.com.mx
14
Neurología

Existen, a d e m á s , e n la s u s t a n c i a gris m e d u -
lar, las i n t e r n e u r o n a s , c o n m u c h a s c o n e x i o -
nes e n t r e s í y c o n l a s m o t o n e u r o n a s , siendo
REFLEJO FLEXOR Inhibición recíproca REFLEJO EXTENSOR CRUZADO
responsables de muchas d e las funciones
integradoras d e l a m é d u l a . A s í , e l h a z c o r -
ticoespinai t e r m i n a c a s i t o t a l m e n t e e n estas
interneuronas, y sólo u n a v e z q u e estas h a n
integrado e l c o n j u n t o d e s e ñ a l e s p r o c e d e n t e s
de otros l u g a r e s , c o n v e r g e n f i n a l m e n t e e n l a s
motoneuronas anteriores.

Un tipo e s p e c i a l d e e s t a s i n t e r n e u r o n a s s o n
las c é l u l a s d e R e n s h a w , q u e s o n e x c i t a d a s p o r
las p r o p i a s m o t o n e u r o n a s , y c u y a f u n c i ó n e s
inhibir las m o t o n e u r o n a s v e c i n a s (inhibición
recurrente) d e f o r m a s i m i l a r a c o m o o c u r r e e n
el sistema s e n s i t i v o , p a r a c o n s e g u i r u n c o n t r o l
más fino d e l m o v i m i e n t o y s u p r i m i r l a t e n d e n -
cia de las s e ñ a l e s e l é c t r i c a s a d i f u n d i r s e a l a s
neuronas a d y a c e n t e s .

Los p r i n c i p a l e s r e f l e j o s m e d u l a r e s s o n los s i -
guientes:
• Reflejo miotático o de estiramiento mus-
cular ( F i g u r a 1 3 ) : l a e x c i t a c i ó n d e l o s h u s o s
(al a u m e n t a r l a l o n g i t u d d e l a f i b r a m u s c u -
lar) p r o d u c e u n a c o n t r a c c i ó n r e f l e j a d e l a s
grandes fibras e s q u e l é t i c a s q u e los r o d e a n .
Este reflejo s e p r o d u c e p o r u n a v í a m o n o -
sináptica (no participan interneuronas) e n
Estímulo doloroso
la q u e u n a f i b r a s e n s i t i v a t i p o l a , q u e t i e n e de la mano
su o r i g e n e n e l h u s o , p e n e t r a p o r e l a s t a
posterior y r e a l i z a u n a s i n a p s i s d i r e c t a c o n
las n e u r o n a s d e l asta a n t e r i o r q u e i n e r v a n
las fibras d e l m i s m o m ú s c u l o d e l q u e p r o -
cede el e s t í m u l o . L a c u a n t i f i c a c i ó n d e los
Figura 14. Reflejo flexor
reflejos s e e x p o n e e n l a T a b l a 4 .

• Reflejo tendinoso: s e p r o d u c e c u a n d o s e e x c i t a e l ó r g a n o t e n d i n o s o
Nervio propiorreceptor
d e G o l g i , c a p a z d e detectar la tensión m u s c u l a r . El e s t í m u l o llega
a la m é d u l a a través d e fibras tipo I b , q u e e x c i t a n interneuronas
inhibidoras q u e c o n e c t a n c o n el asta anterior. A s í , u n a u m e n t o d e
tensión muscular inhibe directamente el m ú s c u l o individual, sin
afectar a los m ú s c u l o s a d y a c e n t e s .
• Reflejo flexor o de retirada ( F i g u r a 1 4 ) : a n t e u n e s t í m u l o s e n s o r i a l
c u t á n e o d e c u a l q u i e r t i p o , p e r o s o b r e t o d o d o l o r o s o ( p o r e s t o se h a
d e n o m i n a d o t a m b i é n reflejo n o c i c e p t i v o o d e dolor), se produce
u n a c o n t r a c c i ó n d e l o s m ú s c u l o s f l e x o r e s d e la e x t r e m i d a d y u n a
relajación d e los extensores.
• Reflejos medulares que producen espasmo muscular: b i e n s e a p o r
u n a fractura ó s e a , por irritación del peritoneo parietal en u n a peri-

Figura 13. Reflejo miotático tonitis, etcétera.


• Reflejos autónomos: c o m p r e n d e n m ú l t i p l e s f u n c i o n e s , c o m o c a m -
bios e n el t o n o v a s c u l a r según la t e m p e r a t u r a l o c a l , s u d o r a c i ó n ,

0 Arreflexia r e f l e j o s i n t e s t i n a l e s y v e s i c a l e s . Este t i p o d e r e f l e j o s s u e l e n s e r s e g -
mentarios, pero en ocasiones se desencadenan de forma simultá-
+ Hiporreflexia
n e a , e n g r a n d e s p o r c i o n e s d e la m é d u l a , a n t e u n e s t í m u l o noci-
++ Reflejos normales c e p t i v o f u e r t e o l a r e p l e c i ó n e x c e s i v a d e u n a v i s c e r a . Es e l l l a m a d o

+++ Hiperreflexía reflejo e n m a s a .

++++ Clonas
Es p r e c i s o r e c o r d a r l a s p r i n c i p a l e s v í a s q u e r e c o r r e n la m é d u l a ( F i g u r a
Tabla 4. Cuantificación de los reflejos osteotendinosos 15 y T a b l a 5) para poder r e c o n o c e r los s í n d r o m e s c l í n i c o s .

www.librosmedicos.com.mx
15
BBtHHBgíPJAfJJIPJriBHiniBBl oí • i n t r o d u c c i ó n : a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y fisiología del sistema nervioso

w
• Déficit motor. Paraplejía o tetraplejía inicialmente flácida
y arrefléxica {shock medular); posteriormente aparecen
signos de afectación de primera motoneurona. Reflejos
Idiopática (mecanismo osteotendinosos exaltados por debajo de la lesión
Mietopatía transversa inmunoalérgico), vírica, EM, • Déficit sensitivo. Se afectan todas las modalidades
LES, Sjógren • Trastornos autonómicos. Disfunción esfinteriana vesical
(urgencia miccional lo más típico) y rectal (estreñimiento)
Otros síntomas autonómicos son anhidrosis, cambios
cutáneos tróficos y disfunción sexual (impotencia)

• Pérdida de sensibilidad dolorosa y térmica contralateral


(lesión del tracto espinotalámico cruzado)
Traumatismos penetrantes,
Hemisección medular • Pérdida de sensibilidad propioceptiva ipsilateral con ataxia
lesiones extramedulares
(Síndrome de Brown-Séquard) sensitiva (interrupción de los cordones posteriores)
compresivas
• Parálisis espástica ipsilateral (lesión de la via piramidal
cruzada)

Siringomielia, hidromielia Déficit sensitivo suspendido bilateral con conservación


Síndrome medular central
y tumores centromedulares de la sensibilidad táctil (déficit sensorial disociado)

Degeneración subaguda • Ataxia sensitiva con pérdida de sensibilidad propioceptiva


combinada de la médula y conservación de la sensibilidad dolorosa y térmica
Lesión de las columnas
(déficit de B,^), mielopatta • La disfunción corticoespinai bilateral produce espasticidad,
posterolaterales
vacuolar asociada al SIDA, hiperreflexia en miembros inferiores y respuesta
compresión medular cutaneoplantar extensora (lesión de primera motoneurona)

• Ataxia sensitiva
• Implica dolores lancinantes en piernas, incontinencia urinaria
y arreflexia rotuliana y aquilea
Síndrome cordona! posterior Neurosífills
• La disfunción de los cordones posteriores en la región
cervical da lugar a una sensación de "descarga eléctrica"
descendente con la flexión del cuello (signo de Lhermitte)

• Paraplejía o tetraplejía aguda con disfunción vesical


Disección aórtica,
Síndrome de la arteria e intestinal y anestesia dolorosa y térmica por debajo
aterosclerosis. cirugía
espinal anterior de la lesión
de la aorta abdominal
• No hay afectación propioceptiva

Tabla 5. Principales síndromes medulares

1.11. Sección
y shock medular

C u a n d o s e p r o d u c e la s e c c i ó n r e p e n t i n a d e l a m é d u l a , s e s u p r i m e n
t o d a s l a s f u n c i o n e s m e d u l a r e s i n f e r i o r e s a la z o n a d e l t r a u m a t i s m o ,
y a q u e la a c t i v i d a d n o r m a l d e l a s n e u r o n a s m e d u l a r e s d e p e n d e d e la
e s t i m u l a c i ó n t ó n i c a f a c i l i t a d o r a d e los s i s t e m a s c o r t i c o e s p i n a i , r e t i c u -
loespinal y vestibuloespinal.

Y a s e h a c o m e n t a d o a n t e r i o r m e n t e c ó m o , tras u n a f a s e d e parálisis
f l á c i d a , s e l l e g a a la e s p a s t i c i d a d , s e g ú n las n e u r o n a s m e d u l a r e s r e c u -
p e r a n g r a d u a l m e n t e su e x c i t a b i l i d a d .

En c u a n t o a los r e f l e j o s m e d u l a r e s , s e r e c u p e r a n g r a d u a l m e n t e e n o r -
Via espinotalámica d e n d e c o m p l e j i d a d : los p r i m e r o s e n r e c u p e r a r s e s o n los r e f l e j o s d e
estiramiento y, posteriormente, los flexores, los posturales antigravita-
Figura 15. Principales vías motoras y sensitivas de la médula espinal t o r i o s y e l resto d e los r e f l e j o s d e la m a r c h a .

16 www.librosmedicos.com.mx
Neurología

Fibras mielínicas y amielínicas


1.12. Fisiología
del sistema nervioso La m i e l i n a está f o r m a d a f u n d a m e n t a l m e n t e por la e s f i n g o m i e l i n a , u n
f o s f o l í p i d o a i s l a n t e q u e d e p r i m e el f l u j o i ó n i c o a t r a v é s d e la m e m -
b r a n a . En las fibras m i e l i n i z a d a s , esta constituye u n a v a i n a q u e rodea
Conducción nerviosa (Figura i 6 ) a l a x ó n , i n t e r r u m p i d a c a d a 1-3 m m p o r l o s n ó d u l o s d e R a n v i e r . L o s
iones n o p u e d e n fluir a través d e las gruesas v a i n a s d e m i e l i n a , pero
sí lo p u e d e n h a c e r a través d e los n ó d u l o s d e R a n v i e r . Por tanto,
Las señales n e r v i o s a s s e t r a n s m i t e n m e d i a n t e p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n , los p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n s ó l o p u e d e n s u c e d e r e n los n ó d u l o s y s e
que son c a m b i o s r á p i d o s d e l p o t e n c i a l d e m e m b r a n a . dirigen de nódulo a nódulo, en un patrón q u e se c o n o c e c o m o con-
d u c c i ó n saltatoria.
Un p o t e n c i a l d e a c c i ó n n o s e p r o d u c e h a s t a q u e l a e l e v a c i ó n inicial
del p o t e n c i a l d e m e m b r a n a s e a lo b a s t a n t e g r a n d e c o m o p a r a a l c a n z a r Esta t i e n e i m p o r t a n c i a p o r tres r a z o n e s :
el d e n o m i n a d o " u m b r a l " p a r a l a e s t i m u l a c i ó n . U n a v e z a l c a n z a d o e l • A u m e n t a la v e l o c i d a d d e t r a n s m i s i ó n n e r v i o s a entre 5 y 5 0 v e c e s e n
umbral, se p r o d u c e l a s i g u i e n t e s e c u e n c i a d e a c o n t e c i m i e n t o s : las f i b r a s m i e l i n i z a d a s .
1. Fase de despolarización. El a u m e n t o d e v o l t a j e h a c e q u e s e a b r a n • S e c o n s e r v a l a e n e r g í a d e l a x ó n , p o r q u e s ó l o s e d e s p o l a r i z a n los
c a n a l e s d e s o d i o , c o n lo c u a l s e p r o d u c e l a e n t r a d a d e l m i s m o a l nódulos, por lo q u e la pérdida d e iones es m u c h í s i m o menor q u e
interior c e l u l a r y e l p o t e n c i a l d e m e m b r a n a s e h a c e p o s i t i v o . si l a c o n d u c c i ó n s u c e d i e s e d e o t r o m o d o y , p o r t a n t o , s e n e c e s i t a
2. Fase de repolarización. S e c i e r r a n l o s c a n a l e s d e s o d i o y s e a b r e n menor metabolismo.
los c a n a l e s d e p o t a s i o , p e r m i t i e n d o v o l v e r a l p o t e n c i a l b a s a ! . D u - • El a i s l a m i e n t o s u m i n i s t r a d o p o r l a m i e l i n a p e r m i t e q u e la r e p o l a r i z a -
rante u n p e q u e ñ o l a p s o d e t i e m p o , e l p o t e n c i a l d e m e m b r a n a s e c i ó n s u c e d a c o n u n a transferencia m í n i m a d e iones y rápidamente.
h a c e más n e g a t i v o q u e d u r a n t e e l r e p o s o ; e s u n a p e q u e ñ a f a s e d e
hiperpolarización llamada pospotencial positivo.
3. Fase de reposo. S e r e c u p e r a e l e q u i l i b r i o i ó n i c o n o r m a l a a m b o s Velocidad de conducción
lados d e la m e m b r a n a , g r a c i a s a la b o m b a N a V K ' ATP-depen-
diente. Esta d e p e n d e d e v a r i o s f a c t o r e s :
• Mielina. Es m a y o r e n l a s f i b r a s m i e l i n i z a d a s q u e e n l a s a m i e l í n i c a s .
• Diámetro de la fibra. M a y o r a m a y o r d i á m e t r o .
Nodulo de Ranvier
P o r t a n t o , l a v e l o c i d a d d e c o n d u c c i ó n v a r í a e n t r e 0 , 5 m/s e n las f i b r a s
a m i e l í n i c a s m á s p e q u e ñ a s y 1 2 0 m/s e n l a s f i b r a s m i e l i n i z a d a s m u y
g r a n d e s . En las fibras nerviosas m i e l i n i z a d a s , la v e l o c i d a d aumenta
a p r o x i m a d a m e n t e c o n el d i á m e t r o d e las m i s m a s , y e n las a m i e l í n i c a s ,
lo h a c e c o n la raíz c u a d r a d a d e su d i á m e t r o .

Tipos de fibras nerviosas

Existen d o s c l a s i f i c a c i o n e s : u n a g e n e r a l , e n la q u e están c o m p r e n d i d a s
las f i b r a s m o t o r a s , s e n s o r i a l e s y a u t ó n o m a s , y o t r a r e f e r i d a s ó l o a las
sensitivas. A q u í se hará referencia a la general (fibras d e tipos A , B y
C ) , i n c l u y e n d o l a c l a s i f i c a c i ó n s e n s o r i a l (tipos I, I I , III y I V ) j u n t o a c a d a
c l a s e d e fibra sensitiva:
- Fibras A: c o r r e s p o n d e n a f i b r a s m i e l i n i z a d a s g r u e s a s d e los n e r v i o s
espinales. Existen diversas clases:
- Fibras A a : poseen u n diámetro entre 1 0 y 2 0 mieras y u n a velo-
c i d a d d e c o n d u c c i ó n d e 6 0 - 1 2 0 m/s.
Vaina de mielina
- F i b r a s A (3: d i á m e t r o d e 8 - 9 m i e r a s y v e l o c i d a d d e 3 0 - 7 0 m/s.
- F i b r a s A y: f i b r a s m o t o r a s d e l h u s o m u s c u l a r , d e 1 a 8 m i e r a s d e
Figura 16. Conducción nerviosa en unafibramielfnica
d i á m e t r o y h a s t a 5 0 m/s.
- F i b r a s A 5 : e n t r e 3 y 8 m i e r a s y h a s t a 5 0 m/s. E n g l o b a las f i b r a s
t i p o III d e l a c l a s i f i c a c i ó n s e n s o r i a l , d e d i c a d a s a l a t r a n s m i s i ó n
Propagación del potencial de acción del d o l o r a g u d o , la t e m p e r a t u r a fría y el tacto-presión groseros.

Un potencial de a c c i ó n q u e s u c e d e e n u n punto cualquiera de u n a • Fibras B: d i á m e t r o d e 3 m i e r a s y v e l o c i d a d d e h a s t a 1 5 m/s. C o r r e s -


membrana excitable suele excitar porciones adyacentes d e la m i s m a , p o n d e a fibras l e v e m e n t e m i e l i n i z a d a s , e n c a r g a d a s d e la i n f o r m a -
lo q u e p r o v o c a l a p r o p a g a c i ó n d e l p o t e n c i a l d e a c c i ó n . ción autonómica pregangiionar.
• Fibras C: n o m i e l i n i z a d a s y f i n a s ( 0 , 5 - 2 m i e r a s ) , s o n las m á s l e n t a s
Este p o t e n c i a l d e a c c i ó n p u e d e v i a j a r e n a m b a s d i r e c c i o n e s a t r a v é s (0,5-2 m/s). C o m p o n e n a p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % d e los nervios p e -
de la m e m b r a n a e x c i t a d a y c u m p l e l a l e y d e l t o d o o n a d a , e s d e c i r , o riféricos. S o n las fibras sensitivas tipo I V , r e l a c i o n a d a s c o n el dolor
se p r o p a g a p o r t o d a l a m e m b r a n a (si e s t a s e h a l l a e n b u e n e s t a d o ) s o r d o c o n t i n u o , e l prurito, la t e m p e r a t u r a c a l i e n t e y el tacto grosero.
o n o lo h a c e e n a b s o l u t o . T a m b i é n s o n fibras C las a u t o n ó m i c a s posganglionares.

www.librosmedicos.com.mx
17
Manual C T O de Medicina y Cirugía 01 • I n t r o d u c c i ó n : a n a t o m í a , s e m i o l o g í a y f i s i o l o g í a d e l s i s t e m a n e r v i o s o

1.13. Transmisión sináptica Neurotransmisores

L a t r a n s m i s i ó n s i n á p t i c a e s la f o r m a d e c o m u n i c a c i ó n e n t r e n e u r o n a s S e h a d e m o s t r a d o la e x i s t e n c i a d e m u l t i t u d d e s u s t a n c i a s q u í m i c a s q u e
dentro del sistema n e r v i o s o , o entre u n a n e u r o n a y otra c é l u l a situada r e a l i z a n la f u n c i ó n d e N T S . P u e d e n c l a s i f i c a r s e e n d o s g r u p o s p r i n c i p a l e s :
en estrecho contacto c o n e l l a . • Transmisores pequeños de acción rápida ( n o r a d r e n a l i n a | N A ] , d o -
pamina | D A ¡ , glutamato, 5 H T , a c e t i l c o l i n a , ó x i d o nitroso [ N O I ,
Existen d o s tipos p r i n c i p a l e s d e s i n a p s i s , l a s s i n a p s i s e l é c t r i c a s y l a s G A B A , e t c . ) . L a m a y o r í a se s i n t e t i z a n e n el citosol d e la t e r m i n a l
sinapsis q u í m i c a s : presináptlca a través d e r e a c c i o n e s b i o q u í m i c a s , y n o suele existir
• Sinapsis e l é c t r i c a s : e n este tipo d e s i n a p s i s , e l p o t e n c i a l d e a c - u n A R N m e s p e c í f i c o p a r a s u s í n t e s i s . O r i g i n a n l a m a y o r p a r t e d e las
ción presináptico se transmite a la c é l u l a p o s t s i n á p t i c a a través d e respuestas i n m e d i a t a s d e l s i s t e m a n e r v i o s o , c o m o la t r a n s m i s i ó n d e
unos canales intercelulares d e baja resistencia e l é c t r i c a l l a m a d o s señales sensoriales al c e r e b r o y d e las s e ñ a l e s motoras desde este a
u n i o n e s c o m u n i c a n t e s o u n i o n e s e n h e n d i d u r a ( g a p junction o los m ú s c u l o s .
nexus). • Neuropéptidos. S e s i n t e t i z a n c o m o p a r t e s i n t e g r a n t e s d e g r a n d e s
' Sinapsis q u í m i c a s : es el tipo de sinapsis predominante e n el sistema m o l é c u l a s , q u e posteriormente s o n e s c i n d i d a s para d a r lugar al n e u -
nervioso central. En las sinapsis q u í m i c a s , la t r a n s m i s i ó n es u n i d i - ropéptido definitivo. D a d o q u e su síntesis es m á s laboriosa, se libe-
reccional y m á s lenta q u e e n las s i n a p s i s e l é c t r i c a s . ran c a n t i d a d e s m u c h o m e n o r e s , a u n q u e este h e c h o s e c o m p e n s a
e n parte p o r q u e los neuropéptidos s o n m u c h o m á s potentes ( V I P ,
La transmisión f i n a l i z a a l d e s c e n d e r la c o n c e n t r a c i ó n d e l n e u r o t r a n s - s u s t a n c i a P, d i v e r s a s h o r m o n a s , e n c e f a l i n a s , e t c . ) . A d e m á s , s e d i f e -
misor ( N T S ) e n la h e n d i d u r a s i n á p t i c a , b i e n p o r la a c c i ó n d e e n z i m a s r e n c i a n d e los p e q u e ñ o s N T S e n q u e su a c c i ó n e s m á s lenta y pro-
específicas q u e destruyen el N T S , bien por difusión o recaptación del longada, incluso c o n c a m b i o s a largo p l a z o e n el n ú m e r o y t a m a ñ o
mismo. de sinapsis o d e receptores.

www.librosmedicos.com.mx
18
02
Neurología

COMA. MUERTE ENCEFALICA

Orientación

ENARM
pi~| El coma es el grado más profundo de disminución del nivel de consciencia.

Hay que prestar atención a ios [TJ La causa más frecuente de coma son los trastornos metabólicos.
conceptos destacados en los
Aspectos esenciales y repasar
los signos con valor localizador [3^ El nivel de consciencia se valora en la exploración neurológica a través de la escala internacional de Glasgow (véase el
de lesión, especialmente la Capitulo Traumatismos craneoencefálicos de la Sección Neurocirugía.
exploración pupilar y los
reflejos troncoencefálicos. Q Los signos con valor localizador en el paciente en coma son: el patrón respiratorio (véase la Figura 17), las alteraciones
pupilares, ios movimientos oculares reflejos y las posturas reflejas.

[sj La presencia de los reflejos oculocefálicos (movimiento conjugado de los ojos en dirección opuesta a la rotación de la
cabeza) indica la integridad funcional del tronco del encéfalo.

2 . 1 . Coma

Fisiopatología

El n i v e l n o r m a l d e c o n s c i e n c i a d e p e n d e d e l a a c t i v a c i ó n d e l o s h e m i s f e r i o s c e r e b r a l e s p o r g r u p o s n e u r o n a l e s
l o c a l i z a d o s e n e l s i s t e m a r e t i c u l a r a c t i v a d o r ( S R A ) d e l t r o n c o d e l e n c é f a l o . El S R A s e l o c a l i z a e n l a f o r m a c i ó n
reticular c o m p r e n d i d a entre la p o r c i ó n rostral d e la p r o t u b e r a n c i a y la parte c a u d a l d e l d i e n c é f a l o , y tiene u n a
i m p o r t a n c i a b á s i c a p a r a el m a n t e n i m i e n t o d e l estado d e v i g i l i a . P e q u e ñ a s lesiones l o c a l i z a d a s e n esta z o n a
pueden determinar estados d e c o m a .

L a s l e s i o n e s h e m i s f é r i c a s t a m b i é n p u e d e n c a u s a r c o m a p o r a l g u n o d e los s i g u i e n t e s m e c a n i s m o s : 1) l e s i o n e s
estructurales generalizadas o bilaterales; 2) lesiones unilaterales q u e c o m p r i m e n el hemisferio contralateral; y 3)
compresión troncoencefálica secundaria a herniación.

Los trastornos m e t a b ó l i c o s s o n la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e c o m a s i n signos d e f o c a l i d a d c o n f u n c i ó n t r o n c o e n -


cefálica intacta.

2.2. Signos de valor localizador (Figura i z )

Patrón respiratorio

El p a t r ó n r e s p i r a t o r i o d e u n p a c i e n t e e n c o m a p u e d e s e r útil p a r a l o c a l i z a r e l n i v e l d e d i s f u n c i ó n e s t r u c t u r a l e n
el n e u r o e j e , pero las a l t e r a c i o n e s m e t a b ó l i c a s p u e d e n afectar a los c e n t r o s respiratorios d e la p r o t u b e r a n c i a y
b u l b o , d a n d o lugar a patrones s i m i l a r e s a los p r o d u c i d o s p o r lesiones e s t r u c t u r a l e s . Por tanto, la interpretación
d e ios c a m b i o s respiratorios d e u n p a c i e n t e c o m a t o s o d e b e a c o m p a ñ a r s e d e u n a e v a l u a c i ó n c o m p l e t a y c u i d a -
dosa del estado metabólico del paciente.

www.librosmedicos.com.mx
19
Manual C T Od e Medicina y Cirugía 02 • C o m a . M u e r t e e n c e f á l i c a

PATRON RESPIRATORIO REFLEJOS DESVIACIÓN


TRONCO- PUPILAS
Otras causas DE LA MIRADA
ENCEFÁLICOS
Hemisferios
cerebrales
CHEYNE-STOKES Uremia
Diencéfalo Anoxia e©
(tálamo e ICC
hipotálamo) Mióticas reactivas

Cetoacidosis
HIPERVENTILACIÓN diabética
NEURÓGENA CENTRAL Acidosis Oculocefá-
Mesencéfalo licos
láctica
(Kussmaul)
anormales V
Midriáticas arreactivas
Hipoxemia
NO HAY OJOS
DE MUÑECA

APNÉUSTICA REFLEJO
Protuberancia CORNEAL

f
ABOLIDO ' ( ? ^

Puntiformes reactivas
BOBBING
OCULAR
CLUSTER
ATÁXICA DE BIOT REFLEJO
Bulbo raquídeo (AGÓNICA) NAUSEOSO
ABOLIDO

»Y\ fcj^' -V.

POSTURAS REFLEJAS /, n j,^, pr - jT^y-.. Decorticación y--.^^_^ Descerebración

Rgura 17. Signos de valor localizador en un paciente en coma

Respiración de Cheyne-Stokes, R e p r e s e n t a u n a s i t u a c i ó n e n l a q u e
los c e n t r o s r e s p i r a t o r i o s s e h a c e n m á s d e p e n d i e n t e s d e l a s f l u c t u a -
Pupilas
ciones de P C O , . Se alternan breves periodos d e hiperventilación
con periodos m á s cortos d e a p n e a . P u e d e producirse e n c o n d i c i o - Los reflejos l u m i n o s o s pupilares s o n m u y resistentes a la d i s f u n c i ó n
nes f i s i o l ó g i c a s ( a n c i a n o s d u r a n t e e l s u e ñ o , e l e v a d a s a l t i t u d e s ) o m e t a b ó l i c a , p o r lo q u e a l t e r a c i o n e s d e los m i s m o s , fundamental-
por lesiones e s t r u c t u r a l e s ( l e s i o n e s c o r t i c a l e s b i l a t e r a l e s , d i s f u n c i ó n m e n t e si s o n u n i l a t e r a l e s , i n d i c a n l e s i ó n e s t r u c t u r a l , si s e e x c e p t ú a :
talámica bilateral, herniación) y trastornos m e t a b ó l i c o s (uremia, 1) u s o d e a t r o p í n i c o s e n i n s t i l a c i ó n , ingesta o r e s u c i t a c i ó n c a r d i o -
anoxia, insuficiencia cardíaca congestiva). p u l m o n a r , c u a n d o s e h a u s a d o a t r o p i n a ( m i d r i a s i s a r r e a c t i v a a la
Hiperventilación neurógena central. C o n s i s t e e n r e s p i r a c i o n e s r e - a d m i n i s t r a c i ó n tópica d e colinérgicos); 2) altas dosis d e barbitúri-
gulares rápidas y profundas. Se p r o d u c e e n lesiones estructurales e n cos, s u c c i n i l c o l i n a , l i d o c a í n a , fenotiacinas o aminoglucósidos. La
mesencéfalo y protuberancia o por procesos metabólicos (cetoaci- p r e s e n c i a d e pupilas fijas a r r e a c t i v a s es u n signo d e m a l pronóstico,
dosis d i a b é t i c a , a c i d o s i s l á c t i c a , h i p o x e m i a ) . C u a n d o u n c u a d r o d e y p u e d e observarse e n encefalopatías metabólicas graves y e n lesio-
hiperventilación rítmica a p a r e c e e n un paciente c o n acidosis, se nes m e s e n c e f á l i c a s .
habla de respiración d e K u s s m a u l .

I RECUERDA
• Pupilas midriáticas arreactivas: lesión mesencefálica. Pupilas puntiformes
I
RECUERDA
El patrón respiratorio de Cheyne-Stokes (periodos de hiperventilación con reactivas: lesión pontina. Alteración pupilar unilateral: lesión estructural.
pausas de apnea) puede aparecer también en la uremia y en la insuficien-
cia cardiaca congestiva. E! patrón respiratorio de Kussmaul (hiperventila-
ción rítmica con respiraciones profundas o batipnea) aparece en estados
La f o r m a , t a m a ñ o , s i m e t r í a y respuesta a la l u z s o n d e v a l o r l o c a l i z a d o r
de acidosis. Ambos patrones pueden aparecer en la hipoxia.
e n l a f u n c i ó n t r o n c o e n c e f á l i c a o d e l III p a r .

Respiración apnéustica. Es u n a i n s p i r a c i ó n m a n t e n i d a , s e g u i d a d e
e s p i r a c i ó n y p a u s a , y se p r o d u c e p o r l e s i o n e s e n e l t e g m e n t o l a t e r a l Movimientos oculares
de la protuberancia inferior.
Respiración atáxica. P a t r ó n c o m p l e t a m e n t e i r r e g u l a r , p r e s e n t e e n
pacientes a g ó n i c o s . P r e c e d e al fallo respiratorio y se p r o d u c e por Reflejo corneal. V í a a f e r e n t e p o r l a p r i m e r a r a m a d e l t r i g é m i n o y
lesión a nivel bulbar d o r s o m e d i a l . v í a e f e r e n t e p o r e l f a c i a l . E n c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , a l e s t i m u l a r la

www.librosmedicos.com.mx
20
Neurología

córnea suavemente, se produce parpadeo bilateral. Su alteración están extendidas. Responde a lesiones hemisféricas profundas o he-
implica disfunción d e tronco a nivel protuberancia!. misféricas bilaterales.
• Reflejos oculocefálicos. E n e l p a c i e n t e i n c o n s c i e n t e , e l r e f l e j o e s
n o r m a l si los o j o s s e m u e v e n e n l a s ó r b i t a s e n d i r e c c i ó n o p u e s t a
lí RECUERDA
a la r o t a c i ó n d e la c a b e z a , i n d i c a n d o i n t e g r i d a d d e l t r o n c o d e l e n -
Las posturas reflejas de decorticación y de descerebración corresponden
c é f a l o . L a r e s p u e s t a o c u l o c e f á l i c a e s a n o r m a l c u a n d o , a l m o v e r la / a unas puntuaciones de 3 y 2, respectivamente, en la valoración de la res-
c a b e z a , los g l o b o s o c u l a r e s n o s e m u e v e n o l o h a c e n d e f o r m a d e s - puesta motora en la escala del coma de Glasgow (en esta escala, la res-
l^^^puesta motora es, a su vez, el parámetro más importante).
conjugada, siendo entonces sugestivo de lesión estructural a nivel
p o n t o m e s e n c e f á l i c o . El e n v e n e n a m i e n t o p o r b a r b i t ú r i c o s t a m b i é n
p u e d e i n h i b i r este r e f l e j o .
• Reflejos oculovestibulares. S o n m o v i m i e n t o s o c u l a r e s r e f l e j o s e n Estados de pseudocoma
respuesta a ía i r r i g a c i ó n d e l a m e m b r a n a t i m p á n i c a c o n a g u a f r í a .
La r e s p u e s t a n o r m a l e n e l p a c i e n t e c o n s c i e n t e e s u n n i s t a g m o c o n
d e s v i a c i ó n t ó n i c a d e los o j o s h a c i a e l l a d o e s t i m u l a d o , s e g u i d o d e • Falta de respuesta psicógena. El p a c i e n t e a p a r e c e s i n respuesta, pero
un m o v i m i e n t o d e c o r r e c c i ó n r á p i d a h a c i a e l l a d o c o n t r a r i o ( " l o s está f i s i o l ó g i c a m e n t e d e s p i e r t o . L a e x p l o r a c i ó n e s n o r m a l y la respuesta
ojos h u y e n d e l a g u a f r í a " ) . H a y v a r i o s t i p o s d e r e s p u e s t a e n p a c i e n - o c u l o v e s t i b u l a r está i n t a c t a .
tes c o m a t o s o s : • Mutismo acinético. Estado d e v i g i l i a s i n p o s i b i l i d a d d e e l a b o r a r respues-
- Si ia f a s e l e n t a e s t á a u s e n t e , s i g n i f i c a l e s i ó n d e t r o n c o . ta. P u e d e ser d e b i d o a d a ñ o c e r e b r a l bilateral ( c u a d r o a p á l i c o ) , lesión
- Si la f a s e l e n t a e s n o r m a l , p e r o n o s e o b j e t i v a f a s e r á p i d a , e n t o n - en porción superior d e mesencéfalo y diencéfalo o hidrocefalia aguda.
ces existe lesión hemisférica.
- Si l a s f a s e s l e n t a y r á p i d a s o n n o r m a l e s , s e d e b e p e n s a r e n u n
coma histérico.

2.3. Muerte encefálica


• Movimientos oculares espontáneos. "Roving ocular". O j o s ligera-
mente d i v e r g e n t e s , d e s p l a z á n d o s e l e n t a m e n t e d e u n l a d o a o t r o ,
implica tronco cerebral intacto.
• "Bobbing ocular". M o v i m i e n t o s o c u l a r e s c o n j u g a d o s r á p i d o s h a c i a Definición
a b a j o c o n r e t o r n o l e n t o a la p o s i c i ó n p r i m a r i a . S e a s o c i a a l e s i o n e s
pontinas, pero t a m b i é n a e n c e f a l o p a t í a s t o x i c o m e t a b ó l i c a s .
En 1 9 5 9 , Mollaret y G o u l o n describieron un c o m a irreversible e n 2 3
pacientes c o n s i l e n c i o electroencefalográfico, lo q u e supuso el naci-
^PRECUERDA
m i e n t o d e l c o n c e p t o d e m u e r t e e n c e f á l i c a c o m o u n a pérdida irrever-
Oftalmoplejía internuclear: lesión del fascículo longitudinal medial (en
f jóvenes hay que sospechar enfermedad desmieiinizante mientras que, en s i b l e y total d e l a s f u n c i o n e s c e r e b r a l e s p e r o c o n s o p o r t e d e la f u n c i ó n
^^mayores, isquemia en el tronco del encéfalo). orgánica por medidas artificiales.

E n la a c t u a l i d a d , la m u e r t e e n c e f á l i c a s e d e f i n e c o m o la p é r d i d a irre-
• Desviación conjugada de la mirada. E n l a s l e s i o n e s hemisféricas v e r s i b l e , por c a u s a c o n o c i d a , d e las f u n c i o n e s d e todas las estructuras
e s t r u c t u r a l e s , los o j o s s e d e s v í a n c o n j u g a d a m e n t e h a c i a el l a d o d e neurológicas intracraneales, tanto hemisferios cerebrales c o m o tronco
la l e s i ó n . L a s l e s i o n e s i r r i t a t i v a s l o s d e s v í a n a l l a d o o p u e s t o . encefálico.

IPRECUERDA
Las lesiones hemisféricas estructurales desvían los ojos hacia ipsilateral,
Diagnóstico
I mientras que las lesiones hemisféricas irritativas y las lesiones troncoence-
^^fálicas los desvian hacia contralateral.
En 1 9 9 5 , la A c a d e m i a A m e r i c a n a de Neurología p u b l i c ó un análisis
b a s a d o e n e v i d e n c i a s sobre las p r u e b a s diagnósticas d e muerte e n c e -
Las l e s i o n e s a n i v e l d e l a p r o t u b e r a n c i a p r o d u c e n u n a d e s v i a - fálica, siendo la principal guía actual para el diagnóstico de muerte
c i ó n d e l o s o j o s h a c i a e l l a d o c o n t r a r i o d e la l e s i ó n . L a s l e s i o n e s encefálica.
hemisféricas profundas (tálamo) desvían los ojos h a c i a a b a j o y
adentro o h a c i a el lado c o n t r a r i o d e la lesión ( d e s v i a c i ó n o c u l a r
paradójica). Prerrequistlos
• Trastornos desconjugados de la mirada. Es la o f t a l m o p l e j í a i n t e r n u -
clear p o r l e s i ó n d e l f a s c í c u l o l o n g i t u d i n a l m e d i a l . L a m u e r t e e n c e f á l i c a e s la a u s e n c i a c l í n i c a d e l a s f u n c i o n e s c e r e b r a -
l e s , c u a n d o la c a u s a d e m u e r t e e n c e f á l i c a s e c o n o c e y s e d e m u e s t r a
irreversible:
Posturas reflejas • Existe e v i d e n c i a c l í n i c a y d e neuroimagen d e un d a ñ o cerebral se-
vero q u e es compatible c o n el diagnóstico clínico de muerte ence-
fálica.
• Postura de descerebración. C u r s a c o n e x t e n s i ó n , a d u c c i ó n y r o - • Se h a n e x c l u i d o c o n d i c i o n e s médicas q u e confundan el e x a m e n
tación interna d e b r a z o s y e x t e n s i ó n d e las piernas. A p a r e c e por c l í n i c o (trastornos hidroelectrolíticos, á c i d o - b a s e y alteraciones e n -
lesiones e n t r e n ú c l e o r o j o y n ú c l e o s v e s t i b u l a r e s . docrinas).
• Postura de decorticación. P r e s e n t a f l e x i ó n d e c o d o , a d u c c i ó n d e • E x c l u s i ó n d e sobredosis o i n t o x i c a c i ó n por m e d i c a m e n t o s o drogas.
hombro y brazos, pronación e hiperflexión d e m u ñ e c a s . Las piernas • Temperatura corporal > 32 " C .

www.librosmedicos.com.mx
21
Manual C T O de Medicina y Cirugía 02 •C o m a . M u e r t e encefálica

Hallazgos clínicos

Los tres h a l l a z g o s c l í n i c o s c a r d i n a l e s s o n :
Paciente en estado de
• Coma o falla de respuesta: a u s e n c i a d e
respuesta m o t o r a a e s t í m u l o d o l o r o s o e n
NO ¿Sospecha
todas las e x t r e m i d a d e s .
de muerte encefálica?
• Ausencia de reflejos de tronco:
Pupilar.
Reflejos o c u l o c e f á l i c o s . Excluir: hipotermia, intoxicación,
Determinar la causa
Reflejo c o r n e a l .
del estado de coma sedantes, relajantes musculares,
Reflejo m a n d i b u l a r . desequilibrio electrolítico,
anormalidades ácido-base y endocrinas
Ausencia de gesticulación facial al dolor.
Reflejo nauseoso.
Reflejo tusígeno.
Evaluar criterios clínicos
de muerte encefálica:
Apnea: • Coma o falta de respuesta
• Ausencia de reflejos de tallo
- A s e g u r a r t e m p e r a t u r a c o r p o r a l > 36,5 " C ,
•Prueba de apnea
TAS > 9 0 m m H g , euvolemia, PCO^ > 4 0
m m H g y P O , arterial n o r m a l .
- S e c o n s i d e r a p o s i t i v o si a l d e s c o n e c t a r ¿Diagnóstico
NO
el v e n t i l a d o r p r e s e n t a a u s e n c i a d e m o - clínico
v i m i e n t o s respiratorios y la P C O , > 6 0 de muerte encefálica?
m m H g o 2 0 m m H g por e n c i m a d e la
basa!. Realización de estudios ¿Potencial
NO
complementarios donador de órganos?
para confirmar
diagnóstico clínico
Estudios complementarios

Suspender Continuar
Las técnicas actuales h a n d e m o s t r a d o e x c e l e n - apoyo vital con apoyo vital
tes resultados c o m o c o m p l e m e n t o d e d i a g n ó s t i -
c o de muerte e n c e f á l i c a . S i n e m b a r g o , n o s e dis-
p o n e de estudios c l í n i c o s s u f i c i e n t e s , factor a l
q u e se s u m a e l h e c h o d e q u e e n la m a y o r í a d e l
Figura 18. Diagrama de flujo del manejo del paciente con sospecha de muerte encefálica
país no h a y d i s p o s i c i ó n d e estas h e r r a m i e n t a s .

Pruebas de flujo cerebral: Pruebas de función cerebral:


• Angiografía convencional. N o s e h a c e d e r u t i n a , s e s u e l e s u g e r i r l a • EEG. P r e s e n t a l a v e n t a j a d e l a d i s p o n i b i l i d a d e x t e n d i d a e n los h o s -
realización de una angiografía por sustracción digital. p i t a l e s y la p o s i b i l i d a d d e p o d e r h a c e r s e a p i e d e c a m a d e l p a c i e n t e ,
• Angiografía por tomografí'a computerizada. s i e n d o p o r e l l o u n a d e las h e r r a m i e n t a s m á s e x t e n d i d a s . S i n e m b a r -
• Doppler transcraneal. g o , tiene g r a n c a n t i d a d d e l i m i t a c i o n e s .
< Angiografía por resonancia magnética. • Tomografía por emisión de positrones (SPECT).
• Angiogammagrafía. • Potenciales evocados somato sensoriales (PESS).

www.librosmedicos.com.mx
22
03
Neurología

DEMENCIAS

ENARM
p¡~| Se d e f i n e d e m e n c i a c o m o e l d e t e r i o r o p r o g r e s i v o d e las f u n c i o n e s s u p e r i o r e s , a d q u i r i d o y c o n preservación d e l n i v e l d e
c o n s c i e n c i a . La p r e v a i e n c i a d e la d e m e n c i a a u m e n t a c o n la e d a d .
La i m p o r t a n c i a c l a v e d e e s t e
tema radica en d o m i n a r e l 1^ Las d e m e n c i a s s e c l a s i f i c a n e n i r r e v e r s i b l e s (la mayoría) o r e v e r s i b l e s , y e n c o r t i c a l e s o s u b c o r t i c a l e s .
concepto de d e m e n c i a , e n
i d e n t i f i c a r las d i f e r e n c i a s [3] La e n f e r m e d a d d e A i z h e i m e r e s l a c a u s a más f r e c u e n t e d e d e m e n c i a . Es u n a demencia cortical, de p r e d o m i n i o t e m -
existentes entre cada tipo d e p o r o p a r i e t a l . S u i n i c i o e s i n s i d i o s o y s u progresión l e n t a , y l a e d a d a v a n z a d a e s el principal f a c t o r de riesgo para s u
d e m e n c i a y e n c o n o c e r las d e s a r r o l l o . E n s u t r a t a m i e n t o se e m p l e a n i n h i b i d o r e s d e l a a c e t i l c o l i n e s t e r a s a (donepezilo, rivastigmina, galantamina)
características d e la d e m e n c i a e n las f a s e s l e v e y m o d e r a d a , y a n t a g o n i s t a s n o c o m p e t i t i v o s d e l o s r e c e p t o r e s glutamatérgicos N M D A ( m e m a n t i n a ) e n
más f r e c u e n t e , e l A i z h e i m e r . fases avanzadas.

[T] La d e m e n c i a f r o n t o t e m p o r a i o d e Pick e s también u n a d e m e n c i a c o r t i c a l . C u r s a c o n a f a s i a s , apatía, a b u l i a y o t r a s a l t e r a -


ciones conductuates, p e r o sin a m n e s i a , ni apraxias ni agnosias.

Las d e m e n c i a s d e c a u s a v a s c u l a r s o n las s e g u n d a s e n f r e c u e n c i a . D e s t a c a n la d e m e n c i a multünfarto p o r e m b o l i a s b i l a -


t e r a l e s r e c i d i v a n t e s ( i n i c i o b r u s c o y c o n f o c a l i d a d neurológica) y la e n f e r m e d a d d e B i n s w a n g e r o encefalopatía a t e r o s -
clerótica s u b c o r t i c a l , e n la q u e e s típica la l e u c o a r a i o s i s o desmielinización p e r i v e n t r l c u i a r .

3.1. Concepto y clasificación

La demencia constituye la causa principal de incapacidad a largo plazo en la tercera edad. Afecta al 2 % de la
población entre 65-70 años y al 2 0 % de los mayores de 80 años. Se define como un deterioro crónico de las
funciones superiores, adquirido (a diferencia del retraso mental) y en presencia de un nivel de consciencia y
atención normales (a diferencia del delirium).

RECUERDA
La p r i n c i p a l d i f e r e n c i a e n t r e d e m e n c i a y delirium es q u e , e n e s t e último, está d i s m i n u i d o e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a y está a l t e -
r a d a la m e m o r i a i n m e d i a t a ( d e p e n d i e n t e d e la atención).

La pérdida de una única función intelectual no es crite- Enfermedad de Aizheimer (50-90%)


rio suficiente para el diagnóstico de demencia. La de- Infartos cerebrales múltiples (5-10%)
Alcohol (5-10%)
mencia suele afectar a todas las funciones intelectua-
Trastornos endocrino metabólicos:
les, aunque en las fases iniciales se puede establecer - Hipotiroidismo
el diagnóstico por el deterioro de tres de las siguientes - Deficiencia de vitamina B^^
áreas: lenguaje, memoria, destreza visuoespacial, afec-
Neoplasías intracraneales
to, personalidad o intelecto. Las causas más frecuentes
Hematoma subdural crónico
de demencia progresiva se incluyen en la Tabla 6. Hidrocefalia a presión normal
Otras enfermedades degenerativas;
La mayor parte de las demencias se deben a procesos - Enfermedad de Pick
- Enfermedad de Parkinson
degenerativos diseminados y/o multifocales. Sin em-
- Enfermedad de Huntington
bargo, la masa cerebral no es un buen indicador del - Parálisis supranuclear progresiva
grado de funcionalidad intelectual y, por tanto, la exis-
tencia de una atrofia cerebral generalizada en las prue- Infecciones del SNC:
- VIH
bas de imagen no siempre es indicativa de demencia.
- Sífilis
Aunque la mayor parte de las demencias son irrever- - Creuízfeldt-Jakob
sibles (70%) y no tienen tratamiento, salvo el sinto-
T a b l a 6. C a u s a s más f r e c u e n t e s d e d e m e n c i a
mático, es importante identificar aquellas que son po-

www.librosmedicos.com.mx
23
I B S B S E a B K m i l 03-Demencias

t e n c i a l m e n t e t r a t a b l e s ( T a b l a 7 ) . C e r c a d e l 1 0 % d e las d e m e n c i a s s o n n a n c i a m a g n é t i c a y S P E C T / P E T . Es c a r a c t e r í s t i c a la a t r o f i a t e m p o r a l y las
r e v e r s i b l e s si s e a c t ú a a t i e m p o ; e n o t r o 1 0 % , a u n q u e irreversibles, d i s f u n c i o n e s t e m p o r o p a r i e t a l e s e n l a f a s e i n i c i a l d e la e n f e r m e d a d d e A l -
se p u e d e d e t e n e r la p r o g r e s i ó n e l i m i n a n d o los f a c t o r e s d e r i e s g o ; p o r z h e i m e r , o la a t r o f i a y d i s f u n c i ó n f r o n t a l e n la d e m e n c i a f r o n t o t e m p o r a l .
último, un 1 0 % o b e d e c e n a c a u s a s psiquiátricas ( p s e u d o d e m e n c i a s ) .

PUNTUACIÓN MÁXIM/i
TRATABLES Orientación:
\s ¿Qué año, estación, fecha, día de la semana y mes es? 5
¿Cuál es su nación, región, ciudad, hospital y piso? 5
- Demencias vasculares
- Demencias postraumáticas Rememoración:
! • Demencia alcohólica Nombre tres objetos (1 s cada uno) y pregúntelos j
después al paciente (repetir los objetos otras veces ! •3
Reversibles
hasta que los aprenda) |
- Enfermedades inflamatorias
Atención y cálculo:
• Enfermedades metabolicocarenciales: e infecciosas:
Debe deletrear al revés una palabra de cinco letras
- Tiroideas - Sífilis
(por ej., lápiz) o enumerar los siete primeros números C
- Adrenales - Meningitis
(deteniéndolo en el 5)
- Pelagra - Encefalitis
- Déficit de B,^ y folato - Vasculitis (LES) Repetición:
- Déficit de B, Preguntar los tres objetos nombrados antes | 3
- Uremia • Procesos intracraneales: Lenguaje: !
- Wiison - Neoplasias • Señale un lápiz. El paciente debe nombrar ese objeto 2
- Porfiria - Hematoma subdura! • El paciente debe repetir palabras sencillas como: "no".
- Encefalopatía hepática - Hidrocefalia normotensiva "siempre", "cuando" o "pero" 1
- Tr. de calcio • Dar al paciente las siguientes órdenes j
Depresión (dar tres indicaciones): j 3
NO TRATABLES E IRREVERSIBLES "Tome un papel con la mano derecha" 1
1 "Doble el papel por la mitad" ¡
i • Enfermedades infecciosas;
"Ponga el papel en el suelo" ¡ 1
• Enfermedades degenerativas: - VIH
• E! paciente debe escribir una frase a su gusto j
- Alzheimer - Creutzfeldt-Jakob
(que tenga sentido) | 1
- Pick
• El paciente debe copiar, con ángulos y cuadrángulos
1 - Parkinson • Otras:
de intersección dos pentágonos dibujados i 1
- Huntington - Esclerosis múltiple
- Demencia dialítica Total 30

Tabla 7. Clasificación pronostica de las demencias Tabla 8. Minimental test

P u e d e n d i f e r e n c i a r s e d o s t i p o s d e d e m e n c i a , e n f u n c i ó n d e la l o c a l i z a -
I RECUERDA
c i ó n d e las l e s i o n e s : c o r t i c a l e s y s u b c o r t i c a l e s ( T a b l a 9 ) .
• Las pseudodemencias son deterioros cognitivos reversibles que pueden
aparecer en trastornos depresivos. A diferencia de las demencias, mejoran
Hll^ con la agripnia o privación de sueño. CORTICALES SUBCORTICALES
- Corteza de lóbulos
Anatomía frontales, parietales ; Núcleos grises profundos
patológica y temporales i del encéfalo
Hipocampo
Diagnóstico de demencias - Retardo psicomotor
• Afasia
i• Movimientos anormales
• Apraxia
Clínica i• Disartria
• Agnosia
El d i a g n ó s t i c o d e las d e m e n c i a s es e m i n e n t e m e n t e c l í n i c o : u n a h i s t o r i a 1• Alteraciones posturales
• Acalculia
c l í n i c a d e t a l l a d a e s f u n d a m e n t a l . C o m o , p o r d e s g r a c i a , la m a y o r í a d e • Depresión
las d e m e n c i a s n o t i e n e t r a t a m i e n t o , el e s f u e r z o i n i c i a l d e l m é d i c o d e b e • Alzheimer
• Huntington
• Pick
e n c a m i n a r s e a intentar i d e n t i f i c a r a q u e l g r u p o d e d e m e n c i a s e n las q u e 1• Parkinson y Parkinson Plus
• Creutzfeldt-Jakob
u n tratamiento p r e c o z p u e d e revertir los s í n t o m a s o f r e n a r la p r o g r e s i ó n • Wiison
• Mentngoencefalitis
Ejemplos • VIH
d e los m i s m o s . Por e l l o , e n u n p r i m e r a b o r d a j e , d e b e i n c l u i r , a l m e n o s , Hipoxia
• Vascular
analítica completa incluyendo hematología, electrolitos séricos, bioquí- • Vascular
- Neoplasias
• Neoplasias
mica sanguínea, prueba de función renal, prueba de función hepática - Postraumáticas
• Post ra u mática
y prueba de función tiroidea ( T S H para despistaje d e hipotiroidismo),
Tabla 9. Correlación anatomoclínica en las demencias
niveles B,,, T C craneal y serología al m e n o s para V I H y sífilis. A s i m i s m o ,
el desarrollo d e n u m e r o s a s t é c n i c a s n e u r o p s i c o l ó g i c a s h a p e r m i t i d o d e -
sarrollar patrones d e a f e c t a c i ó n c a r a c t e r í s t i c o s d e c a d a e n t i d a d .

Entre los e s t u d i o s n e u r o p s i c o l ó g i c o s , e l m á s e x t e n d i d o e s e l minimen- 3.2. Enfermedad de Alzheimer


tal test, q u e d e f o r m a r á p i d a p e r m i t e e s t u d i a r la m e m o r i a , la o r i e n t a -
c i ó n t e m p o r o e s p a c i a l , el l e n g u a j e , la e s c r i t u r a , la l e c t u r a , el c á l c u l o y
las p r a x i s v i s u o e s p a c i a l e s e i d e o m o t o r a s . S e p u n t ú a d e O a 3 0 p u n t o s ,
considerándose normal de 2 7 a 30 puntos, deterioro cognitivo ligero Epidemiología
d e 2 4 a 2 7 y d e m e n c i a p o r d e b a j o d e los 2 4 p u n t o s ( T a b l a 8 ) .

En los ú l t i m o s a ñ o s , s e h a n a p l i c a d o t é c n i c a s r a d i o l ó g i c a s a l d i a g n ó s t i c o L a e n f e r m e d a d d e A l z h e i m e r ( E A ) e s la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e d e m e n -
d e las d e m e n c i a s ; f u n d a m e n t a l m e n t e s e h a n r e a l i z a d o e s t u d i o s c o n r e s o - cia. L a m a y o r í a d e los p a c i e n t e s i n i c i a los s í n t o m a s d e la e n f e r m e d a d a

www.librosmedicos.com.mx
24
Neurología

partir d e los 6 5 a ñ o s , a u n q u e u n d e b u t t e m p r a n o , a n t e s d e l o s 4 0 a ñ o s , Estas d o s a l t e r a c i o n e s , o v i l l o s n e u r o f i b r i l a r e s y p l a c a s s e n i l e s , n o s o n


también p u e d e o c u r r i r , e s p e c i a l m e n t e e n a q u e l l o s c a s o s a f e c t a d o s d e p a t o g n o m ó n i c a s y se p u e d e n e n c o n t r a r e n otras formas d e d e m e n c i a
una f o r m a h e r e d i t a r i a d e l a e n f e r m e d a d . y en cerebros sanos de pacientes ancianos, aunque en menor número.
E n la e n f e r m e d a d d e A l z h e i m e r , s o n e s p e c i a l m e n t e f r e c u e n t e s e n e l
La p r e v a l e n c i a d e l a e n f e r m e d a d s e d o b l a c a d a 5 a ñ o s a p a r t i r d e l o s h i p o c a m p o y e n el lóbulo temporal.
60, de f o r m a q u e a f e c t a a u n 1 % d e l o s p a c i e n t e s a l o s 6 0 a ñ o s , a u n
2 % a los 6 5 a ñ o s , y a u n 4 % a l o s 7 0 a ñ o s .
Familiar:
¡ - Enfermedad de Alzheimer familiar:
I > Cromosoma 21
Anatomía patológica I í Cromosoma 19
' Cromosoma 14
' Cromosoma 1

Se c a r a c t e r i z a p o r u n a d e g e n e r a c i ó n p r o g r e s i v a y s e l e c t i v a d e p o b l a - - Hemorragia cerebral hereditaria con amiloidosis;


ciones n e u r o n a l e s e n e l c ó r t e x e n t o r r i n a l , h i p o c a m p o , c o r t e z a s d e a s o - . Cromosoma 21

ciación t e m p o r a l , frontal y p a r i e t a l , n ú c l e o s s u b c o r t i c a l e s y n ú c l e o s d e l
- Enfermedad de Alzheimer esporádica
tronco {locus coeruleus y n ú c l e o s d e l rafe). N o s e a f e c t a n l a s c o r t e z a s p r i - • Síndrome de Down
marias m o t o r a s y s e n s i t i v a s , los g a n g l i o s b á s a l e s ni e l c e r e b e l o ( F i g u r a 1 9 ) . • Acumulo cerebral focal de! péptido p-A4 dependiente de la edad
- Angiopatía congófila esporádica
• Miositis por cuerpos de inclusión

Tabla 11. Enfermedades con depósito de proteína precursora de la p-amiloide

Alteración de neurotransmisores

La somatostatina es el neurotransmisor q u e c o n m á s frecuencia aparece


d i s m i n u i d o , a u n q u e la a c e t i l c o l i n a es el q u e p a r e c e m á s r e l a c i o n a d o
c o n el grado d e deterioro cognitivo.

El n ú c l e o b a s a ! d e M e y n e r t , p r i n c i p a l f u e n t e d e i n e r v a c i ó n c o l i n é r g i c a
d e la c o r t e z a c e r e b r a l , s e afecta p r e c o z m e n t e e n el c u r s o d e la enfer-
Rgura 19.TC de paciente con enfermedad de Alzheimer. Demuestra un
aumento marcado dei sistema ventricular y de tos surcos. La cisura de Silvio m e d a d d e A l z h e i m e r , c o n d u c i e n d o a u n déficit m a r c a d o d e colinaace-
y astas temporales de los ventrículos laterales son los más severamente afectados tiltransferasa ( C A I ) y d e la síntesis d e acetilcolina ( A c h ) . La reducción
de C A I p u e d e a l c a n z a r el 6 0 - 9 0 % , e s p e c i a l m e n t e e n los lóbulos tem-
A nivel m a c r o s c ó p i c o , l a p é r d i d a d e n e u r o n a s s e t r a d u c e e n u n a a t r o f i a porales, existiendo u n a correlación entre el grado d e reducción y el
g e n e r a l i z a d a , m á s g r a v e e n los l ó b u l o s t e m p o r a l e s , q u e s e a c o m p a ñ a g r a d o d e d e m e n c i a . L a a c e t i l c o l i n e s t e r a s a , e n z i m a q u e degrada la A c h ,
de d i l a t a c i ó n s e c u n d a r i a d e l s i s t e m a v e n t r i c u l a r . se e n c u e n t r a t a m b i é n r e d u c i d a e n esta e n f e r m e d a d .

Otros neurotransmisores afectados e n la enfermedad d e A l z h e i m e r son


IPIRECUERDA
el ácido g a m m a a m i n o b u t í r i c o ( G A B A ) , la serotonina (por afectación
9 Las lesiones histológicas típicas de la enfermedad de Alzheimer son los
depósitos intraceluiares de t hiperfosforilada y las placas de |í-amiloide. d e los n ú c l e o s d e l rafe) y la n o r a d r e n a l i n a (por a f e c t a c i ó n d e l ¡ocus
l | k | E I depósito de esta última se produce también en cerebros ancianos y coeruleus).
^ H e n otras patologías como el síndrome de Down, la angiopatía congófila
^ H y la miositis por cuerpos de inclusión.

Genética y factores de riesgo


Histológicamente, pueden encontrarse ovillos o madejas neurofibri-
lares c o m p u e s t o s p o r p a r e s d e f i l a m e n t o s h e l i c o i d a l e s , y e n d o n d e e s
posible i d e n t i f i c a r d o s p r o t e í n a s : l a p r o t e í n a x e n e s t a d o d e h l p e r f o s - L a e d a d e s e l p r i n c i p a l factor d e riesgo p a r a el d e s a r r o l l o d e la e n -
forilación y l a u b i q u i t i n a . f e r m e d a d d e A l z h e i m e r . A p r o x i m a d a m e n t e e n u n 2 5 % d e los casos
la historia c l í n i c a r e v e l a a n t e c e d e n t e s f a m i l i a r e s . L a e n f e r m e d a d d e
Sin e m b a r g o , e l d a t o m á s c a r a c t e r í s t i c o d e l a e n f e r m e d a d d e A l z h e i - A l z h e i m e r se hereda e n u n 5 - 1 0 % d e los casos c o n carácter autosó-
mer s o n l a s p l a c a s d e a m i l o i d e ( p l a c a s s e n i l e s o n e u r í t i c a s ) q u e c o n - m i c o dominante y, en algunos casos, c o n u n a edad de debut precoz
tienen f r a g m e n t o s n e u r o n a l e s d e g e n e r a d o s , r o d e a d o s p o r u n a d e n s a (4.-'-5.^ d é c a d a ) .
estructura d e m a t e r i a l a m i l o i d e c o m p u e s t o b á s i c a m e n t e p o r p r o t e í n a
P-amiloide ( t a b l a s 1 0 y 1 1 ) . S e h a n i m p l i c a d o tres locus c r o m o s ó m i c o s c u y a s mutaciones se han
asociado a EA d e inicio precoz:

• Enfermedad de Alzheimer • Parálisis supranuclear progresiva | • Gen de la proteína p r e c u r s o r a a m i l o i d e e n e l c r o m o s o m a 2 1 .


¡• Parkinson - demencia - ELA - Parkinsonismo postencefalítico I • Gen de la presenilina I e n e l c r o m o s o m a 1 4 . Es e l locus m á s fre-
• Enfermedad de Creutzfeldt-Jakob : • Enfermedad de Gerstmann-Straussler c u e n t e m e n t e i m p l i c a d o e n los casos d e A l z h e i m e r d e inicio precoz
• Demencia pugllistica :- Enfermedad por cuerpos de Lewy difusos I
(70%).
• Síndrome de Down • Envejecimiento normal
- Gen de la presenilina 2 e n e l c r o m o s o m a 1 , c o n u n a i n c i d e n c i a
Tabla 10. Procesos asociados con madejas neurofibrilares
muy baja.

www.librosmedicos.com.mx
25
Manual C T O de Medicina y Cirugía 03 • Demencias

En todos los c a s o s , las m u t a c i o n e s c o n d u c e n a u n i n c r e m e n t o e n l a Las alteraciones visuoconstructivas son m u y frecuentes. D e s d e el ini-


p r o d u c c i ó n d e p-amiloide { p a r t i c u l a r m e n t e la f o r m a d e 4 2 a m i n o á c i - c i o , s e e v i d e n c i a u n a d i f i c u l t a d e n l a r e a l i z a c i ó n d e d i b u j o s (test d e l
d o s ) , q u e s e d e p o s i t a f o r m a n d o las p l a c a s s e n i l e s . reloj a l t e r a d o d e s d e el i n i c i o ) , c o n s t r u c c i o n e s t r i d i m e n s i o n a l e s o e n
la c a p a c i d a d p a r a o r i e n t a r s e e n e s p a c i o s a b i e r t o s . C o n la p r o g r e s i ó n ,
Sólo un 5 % d e los casos d e E A se d e b e n a m u t a c i o n e s . La m a y o r í a d e el p a c i e n t e p i e r d e la c a p a c i d a d p a r a r e c o n o c e r o b j e t o s , p e r s o n a s o
estos c a s o s s o n e s p o r á d i c o s , o b i e n o c u r r e n e n f a m i l i a s s i n u n p a t r ó n lugares, a pesar d e q u e las f u n c i o n e s v i s u a l e s primarias se e n c u e n t r a n
de herencia autosómico d o m i n a n t e y debutan tardíamente. Los facto- intactas (agnosia v i s u a l ) . Las m a n i f e s t a c i o n e s a p r á x i c a s son raras e n
res d e r i e s g o a s o c i a d o s a E A e s p o r á d i c a s o n : las fases i n i c i a l e s d e la e n f e r m e d a d , a u n q u e a m e d i d a q u e esta a v a n z a
• Vulnerabilidad genética. L a p r e s e n c i a d e l a l e l o E 4 d e l a a p o l i p o p r o - se e s t a b l e c e u n a a p r a x i a i d e o m o t o r a .
t e í n a E ( c r o m o s o m a 1 9 ) c o n f i e r e v u l n e r a b i l i d a d p a r a d e s a r r o l l a r la E A
sin tener u n a a s o c i a c i ó n o b l i g a t o r i a c o n ía m i s m a . D e s d e las fases i n i c i a l e s , s e p u e d e n demostrar síntomas d e d i s f u n c i ó n
• Edad. L a i n c i d e n c i a y p r e v a l e n c i a s e d u p l i c a c a d a 5 a ñ o s a p a r t i r d e ejecutiva, c o n dificultad para planificar tareas o el r a z o n a m i e n t o abs-
los 6 0 ; tras los 6 5 a ñ o s , la p r e v a l e n c i a s e s i t ú a e n u n 1 0 % . tracto. Igualmente, las a l t e r a c i o n e s d e c o n d u c t a t a m b i é n p u e d e n pre-
- Sexo. M á s f r e c u e n t e e n m u j e r e s . sentarse e n u n a fase m e d i a , s i e n d o la a p a t í a el s í n t o m a m á s f r e c u e n t e ,
• Historia de traumatismo craneal previo. a u n q u e la p é r d i d a d e interés p o r las r e l a c i o n e s s o c i a l e s , la a b u l i a o
bien agitación, irritabilidad, reacciones agresivas o conductas desinhi-
bitorias p u e d e n presentarse.
Factores protectores
Los síntomas psiquiátricos pueden aparecer, siendo la depresión
la m á s f r e c u e n t e . L a s i d e a s y c o n d u c t a s p a r a n o i d e s s o n h a b i t u a l e s
Su c o n o c i m i e n t o es i m p o r t a n t e p a r a l a p l a n i f i c a c i ó n r a c i o n a l d e l t r a t a - e n la fase I n i c i a l - m e d i a d e la e n f e r m e d a d , y están a s o c i a d a s a u n
m i e n t o d e esta e n f e r m e d a d : peor pronóstico. Sólo e n fases m u y e v o l u c i o n a d a s p u e d e n aparecer
- Genotipo apo-E2. Este g e n o t i p o s e c o r r e l a c i o n a c o n u n a d i s m i n u - signos extrapiramidales, como m a r c h a torpe, postura encorvada,
c i ó n del riesgo para presentar E A , y c o n u n i n i c i o m á s t a r d í o . b r a d i c i n e s i a g e n e r a l i z a d a y r i g i d e z . G e n e r a l m e n t e , la c a u s a d e la
- Antiinflamatorios no esteroideos ( A Í N E ) . El u s o d e l o s A I N E e s t á muerte suele ser u n a enfermedad intercurrente, sobre todo, infec-
asociado c o n un riesgo m á s bajo p a r a E A y c o n u n deterioro c o g n i - ciones.
t i v o m á s lento e n p a c i e n t e s c o n l a e n f e r m e d a d . Este e f e c t o p o d r í a
deberse a u n a a c c i ó n antiinflamatoria a nivel d e las p l a c a s seniles.
La atención a c t u a l m e n t e está e n el d e s a r r o l l o d e f á r m a c o s i n h i b i d o - Diagnóstico
res d e la c i c l o o x i g e n a s a t i p o I I .
• Terapia estrogénica. S e h a d e m o s t r a d o q u e l a t e r a p i a e s t r o g é n i c a
en mujeres p o s m e n o p á u s i c a s d i s m i n u y e el riesgo d e E A . Los es- A l referirse a los criterios para el diagnóstico del A l z h e i m e r , es c o n -
trógenos tendrían varias a c c i o n e s p o t e n c i a l m e n t e útiles: f u n c i o n e s v e n i e n t e r e m i t i r s e a los e s t a b l e c i d o s p o r e l Diagnostic and Statistical
n e u r o t r ó f i c a s , e f e c t o n e u r o p r o t e c t o r y b e n e f i c i o s s o b r e e! f l u j o s a n - Manual of Mental Disorders ( D S M ) y q u e se o f r e c e n e n ía T a b l a 1 2 .
guíneo cerebral.
• Nivel educativo. V a r i o s e s t u d i o s h a n d e m o s t r a d o q u e los n i v e l e s CRITERIOS PARA EL DIAGNÓSTICO DE DEMENCIA TIPO ALZHEIMER
educativos m á s altos están a s o c i a d o s c o n u n riesgo m á s bajo d e
i A. Déficit cognitivo:
d e s a r r o l l a r la e n f e r m e d a d . I - Deterioro de la memoria (deterioro de !a capacidad para aprender Información
• nueva o para recordar información aprendida previamente)
I - Al menos una de las siguientes alteraciones cognitivas:

Clínica !
I
> Afasia (trastorno del lenguaje)
> Apraxia (deterioro de ia capacidad para llevar a cabo actividades
I motoras pese a estar intacta ta función motora)
; > Agnosia (fallo en el reconocimiento o identificación de los objetos pese
Se trata d e u n a e n f e r m e d a d d e i n i c i o i n s i d i o s o y p r o g r e s i ó n l e n t a , c o n a estar intacta ta función sensorial)
i > Alteración en la función ejecutiva (por ejemplo: planificación,
una e v o l u c i ó n m e d i a d e unos o c h o o d i e z a ñ o s d e s d e el i n i c i o hasta
i organización, secuenclación o abstracción)
la m u e r t e .
i B. Los déficits cognitivos de los criterios definidos en el apartado A causan
La E A suele presentarse c o n un p e r i o d o p r e c í í n i c o c a r a c t e r i z a d o p o r i un deterioro significativo laboral y/o social y suponen una merma
con respecto al nivel funcional del paciente
los e r r o r e s p u n t u a l e s d e m e m o r i a , s i n q u e e x i s t a n o t r o s d é f i c i t . P o s t e -
i C El comienzo es gradual y el curso continuado
riormente se establece u n a a l t e r a c i ó n d e la m e m o r i a r e c i e n t e ( c a p a c i - ; D. Los déficits de los criterios Al y A2 no son debido a:
dad para almacenar nueva información y recuperarla después d e u n - Otra enfermedad del SNC que pueda causar déficit progresivo
periodo d e tiempo) y d e la c a p a c i d a d d e a p r e n d i z a j e . I n i c i a l m e n t e la de ia memoria, como por ejemplo enfermedad vascular cerebral,
enfermedad de Parkinson, enfermedad de Huntington, hematoma
m e m o r i a r e m o t a se m a n t i e n e i n t a c t a , p e r o e n e l t r a s c u r s o d e l a e n f e r -
subdura!, hidrocefalia a presión normal o tumor cerebral
m e d a d , el paciente presentará d i f i c u l t a d e s c o n la r e c u p e r a c i ó n d e los - Enfermedades sistémicas que se sabe que producen demencia,
episodios lejanos. i como por ejemplo hipotiroidismo, deficiencia de vitamina B,^
I o de ácido fólico, déficit de niacina, hipercalcemia, neurosífilis
o infección por el VIH
Inicialmente pueden presentarse alteraciones del lenguaje: dificultad
- Estados inducidos por substancias
[ para nominar objetos o para c o m p r e n d e r ó r d e n e s c o m p l e j a s o e n c a -
denadas. A m e d i d a q u e la e n f e r m e d a d p r o g r e s a , a p a r e c e n a l t e r a c i o - i E. Los déficits no aparecen de manera exclusiva en el curso de un delirium
¡ nes francas d e la n o m i n a c i ó n , a u s e n c i a d e u n l e n g u a j e e s p o n t á n e o , (aunque éste puede superponerse a la demencia)
I F. Los déficits no se explican mejor por ia presencia de otro trastorno Axial I
que en numerosas o c a s i o n e s se e n c u e n t r a p a r c o e n palabras, falto d e
como depresión mayor o esquizofrenia
significado y c o n errores g r a m a t i c a l e s . E n la f a s e f i n a l , el p a c i e n t e tie-
Tabla 12. Criterios del DSM para el diagnóstico del Alzheimer
ne u n a a l t e r a c i ó n g r a v e d e l a f o r m a c i ó n y c o m p r e n s i ó n d e l l e n g u a j e .

www.librosmedicos.com.mx
26
Neurología

Tratamiento farmacológico

Los p o t e n c i a l e s o b j e t i v o s d e l t r a t a m i e n t o f a r m a c o l ó g i c o s o n : 1) m e j o r í a
cognitiva; 2 } e n l e n t e c i m i e n t o e n l a p r o g r e s i ó n ; y 3 } r e t r a s o e n l a a p a r i -
ción de i a e n f e r m e d a d .
• Inhibidores de la acetilcolinesterasa. I n d i c a d o s e n l a s f a s e s l e v e y
moderada d e la e n f e r m e d a d ; n o m o d i f i c a n a largo p l a z o la progre-
sión d e l a e n f e r m e d a d , p e r o p r o d u c e n u n a m e j o r í a d e l a s f u n c i o n e s
cognitivas durante los p r i m e r o s m e s e s d e t r a t a m i e n t o .
- Tacrina: s u v i d a m e d i a c o r t a o b l i g a a u n a a d m i n i s t r a c i ó n f r e -
cuente, y tiene frecuentes efectos adversos colinérgicos, a d e m á s
de u n a p o t e n c i a l h e p a t o t o x i c i d a d g r a v e q u e o b l i g a a c o n t r o l e s
regulares. N o se e m p l e a e n la a c t u a l i d a d y y a n o s e c o m e r c i a l i z a .
- Donepezilo: p u e d e a d m i n i s t r a r s e e n u n a s o l a d o s i s d i a r i a y t i e n e
mejor t o l e r a n c i a q u e la t a c r i n a , s i n a l t e r a c i ó n d e la a c t i v i d a d
hepática.
- Rivastigmina: i n h i b i d o r d e l a a c e t i l c o l i n e s t e r a s a y d e l a b u t i r i l -
c o l i n e s t e r a s a , p o r lo q u e p o d r í a t e n e r u n d o b l e m e c a n i s m o d e
acción. Se administra cada 1 2 horas, y c o m o efectos secundarios
Figura 20. Enfermedad de Pick
son d e s t a c a b l e s l a s a l t e r a c i o n e s d i g e s t i v a s y l a p é r d i d a d e p e s o .
- Gaiantamina: i n h i b i d o r d e l a a c e t i l c o l i n e s t e r a s a y m o d u l a d o r d e
los r e c e p t o r e s n i c o t í n i c o s d e a c e t i l c o l i n a , c o n l o q u e m o d i f i c a r í a A f e c t a a p a c i e n t e s d e m e d i a n a e d a d , s i e n d o u n a d e las d e m e n c i a s m á s
la t r a n s m i s i ó n c o l i n é r g i c a p o r d o s v í a s d i f e r e n t e s . E f e c t o s a d v e r - frecuentes entre los pacientes d e 4 5 a 6 5 a ñ o s . Se manifiesta c o m o u n a
sos d i g e s t i v o s . A d m i n i s t r a c i ó n c a d a 1 2 h o r a s . d e m e n c i a l e n t a m e n t e p r o g r e s i v a , d o n d e las a l t e r a c i o n e s d e la perso-
n a l i d a d s o n los s í n t o m a s m á s l l a m a t i v o s : dificultades e n las relaciones
• Memantina. Es u n a n t a g o n i s t a n o c o m p e t i t i v o d e l o s r e c e p t o r e s d e s o c i a l e s , e n l a e m o c i ó n , e n e l i'nsight y c o n pérdida d e las c a p a c i d a d e s
N-metil-D-aspartato ( N M D A ) d e l g l u t a m a t o , i n d i c a d o e n las fases ejecutivas.
moderadas y a v a n z a d a s d e la e n f e r m e d a d d e A l z h e i m e r .
• Otros tratamientos con antiinflamatorios, e s t r ó g e n o s , a n t i o x i d a n - A m e d i d a q u e a v a n z a la e n f e r m e d a d , la apatía y la a b u l i a d o m i -
tes y f a c t o r e s n e u r o t r ó p i c o s , u n a v e z e s t a b l e c i d a l a e n f e r m e d a d , n o nan el cuadro. Conjuntamente a estos s í n t o m a s , los fallos e n la
han d a d o r e s u l t a d o s p o s i t i v o s h a s t a e l m o m e n t o . Recientemente, m e m o r i a reciente y la c a p a c i d a d d e aprendizaje son m u y habitua-
se ha e n s a y a d o e n h u m a n o s c o n f a c t o r e s d e r i e s g o l a g e n e r a c i ó n les. El l e n g u a j e s e v e a f e c t a d o d e s d e las fases i n i c i a l e s , pudiendo
de a n t i c u e r p o s c o n t r a l a p r o t e í n a | 3 - a m i l o i d e , d a d o q u e e n r a t o n e s presentarse c o m o el primer síntoma (las llamadas afasias primarias
transgénicos q u e p r o d u c e n e x c e s o d e a m i l o i d e se ha d e m o s t r a d o progresivas). N o a p a r e c e n alteraciones d e tipo agnosia o a p r a x i a ,
una r e d u c c i ó n e n l a f o r m a c i ó n d e p l a c a s , p e r o h a s t a e l m o m e n t o c o m o e n la E A .
los e f e c t o s s e c u n d a r i o s h a n l i m i t a d o e l d e s a r r o l l o d e e s t a s n u e v a s
terapias.

3.4. Demencia vascular


3.3. Demencia frontotemporal
(enfermedad de Pick)
Las d e m e n c i a s d e c a u s a v a s c u l a r s o n las segundas e n f r e c u e n c i a .
Si b i e n n o s o n r e v e r s i b l e s , s í s o n t r a t a b l e s p a r a e v i t a r la p r o g r e s i ó n
d e los síntomas. C o n s t i t u y e n u n a entidad heterogénea c o n un es-
pectro clínico patológico m u y amplio, causada por enfermedad
Es un t r a s t o r n o d e g e n e r a t i v o c a r a c t e r i z a d o p o r u n a m a r c a d a p é r d i d a cerebrovascular isquémica o hemorrágica o por lesiones cerebrales
asimétrica d e n e u r o n a s e n l a s r e g i o n e s a n t e r i o r e s d e l o s l ó b u l o s f r o n - h i p ó x i c o a n ó x i c a s . S e h a l i g a d o al d a ñ o c o r t i c a l y s u b c o r t i c a l re-
tales y t e m p o r a l e s , c o n n o r m a l i d a d d e l r e s t o d e l c e r e b r o ( F i g u r a 2 0 ) . sultante d e u n a arteriopatía oclusiva cerebral, cardíaca o sistémi-
c a . El d i a g n ó s t i c o e n la e v a l u a c i ó n c l í n i c a r e q u i e r e tres e l e m e n t o s
H i s t o l ó g i c a m e n t e , h a y d o s d a t o s c a r a c t e r í s t i c o s : 1) n e u r o n a s d e P i c k : básicos:
son n e u r o n a s t u m e f a c t a s , p á l i d a s , q u e n o s e t i ñ e n c o n l a s t i n c i o n e s • Pérdida de función cognitiva.
habituales y l o c a l i z a d a s e n l o s l ó b u l o s f r o n t a l e s ; 2 ) c u e r p o s d e P i c k : • Lesiones cerebrovasculares demostradas por algún método de ima-
son i n c l u s i o n e s c i t o p l a s m á t i c a s l o c a l i z a d a s e n l a s r e g l o n e s t e m p o - gen.
rales a n t e r i o r e s . N o s e o b s e r v a n o v i l l o s n e u r o f i b r i l a r e s n i p l a c a s s e - • R e l a c i ó n t e m p o r a l e n t r e las d o s l e s i o n e s .
niles.
Es i m p o r t a n t e e x c l u i r o t r a s c a u s a s d e d e m e n c i a s , e n e s p e c i a l A l z h e i -
m e r . P a r a e l l o , s e d i s p o n e d e l a escala isquémica de Hachinskí ( T a b l a
•pRECUERDA
13), c o n u n a sensibilidad y especificidad del 8 9 % para diferenciar
H» La demencia de Pick se diferencia del Alzheimer en que: aparece en más
K jóvenes; no cursa con amnesia, ni apraxias ni agnosias, pese a ser una entre d e m e n c i a tipo A l z h e i m e r (puntuación menor de 4 ) , demencia
K demencia cortical; las alteraciones conductuales y del lenguaje son más d e t i p o v a s c u l a r ( p u n t u a c i ó n m a y o r d e 7) o c o e x i s t e n c i a d e a m b a s
K precoces; y no aparecen ovillos ni placas neuríticas. (5 y 6 ) .

www.librosmedicos.com.mx
27
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 3 • Demencias

ESCALA ISQUÉMICA DE HACHINSKI d i s t r i b u c i ó n p e r i v e n t r i c u l a r y e n c e n t r o s e m i o v a l , q u e r e f l e j a n la d e s m i e -


l i n i z a c i ó n . Es t í p i c a d e esta e n f e r m e d a d , p e r o n o p a t o g n o m ó n i c a .
Inicio súbito 2
Deterioro escalonado 1
Curso fiuctuante 2
Confusión nocturna 1
Respeto relativo de personalidad 1
Depresión 1
Manifestaciones somáticas 1
Labilidad emocional 1
Historia de EVC 1
Evidencia de aterosclerosis 1
Síntomas neurológicos focales 2
Signos neurológicos focales 2
Tabla 13. Escala Isquémica de Hachinskí

Demencia multiinfarto

Es a q u e l l a q u e se p r o d u c e c o m o c o n s e c u e n c i a d e m ú l t i p l e s á r e a s d e i n -
farto c e r e b r a l . H a y q u e s o s p e c h a r l a c u a n d o ía d e m e n c i a t i e n e u n i n i c i o
brusco, sobre t o d o , si e x i s t e n a n t e c e d e n t e s d e c u a l q u i e r t i p o d e e n f e r m e -
dad vascular cerebral y se a c o m p a ñ a de signos d e f o c a l i d a d n e u r o l ó g i c a . Figura 21. Resonancia magnética cerebral. Paciente con enfermedad
La c a u s a m á s f r e c u e n t e es la e m b o l i a c e r e b r a l b i l a t e r a l r e c i d i v a n t e . de Binswanger; en la RM se aprecia hiperintensidad difusa periventricular
correspondiente al concepto de leucoaralosis

Enfermedad de Binswanger
3.5. Demencia por cuerpos de Lewy
También denominada encefalopatía subcortical arterioscierótica, es
una forma de d e m e n c i a vascular asociada a H T A y aterosclerosis. Se Es la t e r c e r a c a u s a d e d e m e n c i a e n e l a n c i a n o , d e s p u é s d e la E A y d e la
c a r a c t e r i z a por u n a d e s m i e l i n i z a c i ó n d i f u s a d e la s u s t a n c i a b l a n c a s u b - d e m e n c i a v a s c u l a r . El e s t u d i o a n a t o m o p a t o l ó g i c o r e v e l a u n p r e d o m i -
cortical c o n a u m e n t o del t a m a ñ o v e n t r i c u l a r s u b y a c e n t e {Figura 21). n i o d e los c u e r p o s d e L e w y a n i v e l n e o c o r t i c a l . L o s p a c i e n t e s p r e s e n t a n
un deterioro cognitivo lentamente progresivo d e tipo frontosubcortical.
Cursa c o m o una d e m e n c i a subcortical, c o n marcha típica a pequeños
pasos y b a s e d e s u s t e n t a c i ó n a m p l i a , p a r á l i s i s p s e u d o b u l b a r y s i g n o s Las fluctuaciones cognitivas son m u y frecuentes, c o n v a r i a c i o n e s no-
corticoespinales. t a b l e s e n la a t e n c i ó n y e l e s t a d o d e a l e r t a . L a s a l u c i n a c i o n e s v i s u a l e s
o p r e s e n c i a l e s son c a r a c t e r í s t i c a s , así c o m o las a l t e r a c i o n e s del s u e ñ o
R E M ( e n la f a s e d e a t o n í a m u s c u l a r , la p r e s e n c i a d e u n a c t i v i d a d f í s i c a
I RECUERDA
i n c e s a n t e a p o y a el d i a g n ó s t i c o ) .
• Las demencias de causa vascular son las segundas en frecuencia. Pueden
ser corticales o subcorticales, y se caracterizan por su aparición brusca, con
focalidad neurológica, y su curso clínico fiuctuante. Se a c o m p a ñ a habitualmente de un parkinsonismo que, aunque frecuen-
t e m e n t e tiene u n p r e d o m i n i o d e la c l í n i c a r i g i d o a c i n é t i c a , c o n e s c a s o
t e m b l o r y m a l a r e s p u e s t a a l a L - d o p a , p u e d e ser i n d i f e r e n c i a b l e d e l d e
L a l e u c o a r a i o s i s e s u n t é r m i n o n e u r o r r a d i o l ó g i c o q u e d e s c r i b e las á r e a s la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n . Es f r e c u e n t e ia e l e v a d a s u s c e p t i b i l i d a d a
h i p o d e n s a s e n la t o m o g r a f í a c o m p u t a r i z a d a o h i p e r i n l e n s a s e n la R M , d e los n e u r o l é p t i c o s , c o n e m p e o r a m i e n t o m o t o r y c o g n i t i v o c o n s u u s o .

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un hombre de 77 años es traído a la consulta por su esposa para evaluación. semana a semana, es evidente un curso en declive definido. El paciente no ha
Ella refiere que, durante los últimos seis meses, su marido ha experimenta- estado tomando ningún medicamento. El examen físico revela un temblor en
do fuertes alucinaciones visuales y auditivas e ideas delirantes paranoides. reposo de la rigidez en rueda dentada. La marcha del paciente se caracteriza
Asimismo, durante el último año, los déficit cognitivos progresivos se han por pasos cortos y arrastrados, y una disminución del balanceo de los brazos.
vuelto cada vez más evidentes para ella y para otros miembros de la familia. ¿Qué síndrome clínico es más compatible con los síntomas de este hombre?
Estos déficit, todavía en una fase leve, implican la memoria, las habilidades
matemáticas, la orientación y la capacidad de aprender nuevas habilidades. 1) Enfermedad de Parkinson.
Aunque se han observado fluctuaciones en la capacidad cognitiva día a día o 2) Demencia de Creutzfeldt-Jacob.

www.librosmedicos.com.mx
28
Neurología

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
3) Demencia con cuerpos de Lewy. teres, pérdida de peso, convulsiones, mioclonías y muerte, podremos esta-
4) Demencia vascular. blecer un diagnóstico de:

RC:3 1) Enfermedad de Parkinson.


2) Degeneración hepatolenticular o enfermedad de Wiison.
3) Encefalopatía espongiforme de Creutzfeldt-Jacob por "proteína prión".
Ante una historia progresiva de 8 años de evolución, a partir de los 60 años, 4) Demencia del tipo Alzheimer.
de deterioro Intelectual, errores inexplicables en la actividad cotidiana,
descuido en la higiene persona), que lleva al enfermo a una dependencia RC:4
absoluta de sus familiares, con inmovilidad total. Incontinencia de esfín-

www.librosmedicos.com.mx
29
Neurología

ENFERMEDADES VASCULARES CEREBRALES

Y] Los accidentes cerebrovasculares (ACV) pueden ser Isquémicos (80-85% de los casos) o hemorráglcos (15-20% de los casos).
Los factores de riesgo son en gran medida comunes a los de la patología isquémica cardíaca. Destaca la HTA como principal
factor de riesgo en los ACV tanto ateroscleróticos como hemorráglcos, y la fibrilación auricular, en el caso de los embólicos.
Este tema es el más importante
de toda la neurología, y "2] Los ACV embólicos producen un déficit completo desde el inicio y con mayor tendencia a una transformación hemorrágica.
por ello se debe estudiar
en profundidad. Dentro
3] Los ACV isquémicos por afectación de la arteria carótida interna se deben fundamentalmente a aterosclerosis. Su clínica
del mismo, es fundamental
típica es la amaurosis fugax. Si esta se acompaña de dolor cervical y síndrome de Horner ipsilaterales, hay que sospechar
conocer los tipos de accidentes
cerebrovasculares, las distintas
una disección carotidea.
etiologías y factores de riesgo, "4] Los ACV isquémicos por afectación de la arteria cerebral anterior son infrecuentes. Su etiología suele ser embólica, y su
la clínica en función de los clínica típica consiste en hemiparesia y hemihipoestesia contralaterales de predominio crural, reflejos arcaicos y desin-
territorios vasculares afectados,
hibición conductual.
los métodos diagnósticos, el
tratamiento en fase aguda y "5] Los ACV isquémicos por afectación de la arteria cerebral media son los más frecuentes. Su clínica tiplea consiste en hemipare-
la profilaxis. Hay que guiarse sia y hemihipoestesia contralaterales de predominio faciobraquial, hemianopsia homónima contralateral, afasias (si se afecta
por los Aspectos esenciales del el hemisferio dominante), agnosias, alexia con agrafía y desviación ocular ipsilateral.
tema y no olvidar las llamadas
de atención incluidas en eí 5] Los ACV Isquémicos por afectación de la arteria cerebral posterior pueden ser distales (hemianopsia homónima con-
texto. tralateral con respeto macular, alexia y acalculia) o proximales (síndrome talámico: hemianestesia global contralateral,
hiperpatía en el hemicuerpo afectado y movimientos anormales).
y| Los ACV isquémicos por afectación vertebrobasilar producen los síndromes cruzados: hemiparesia y hemihipoestesia con-
tralaterales y lesión ipsilateral de pares craneales (el par craneal determina el lado de la lesión).
"s] Los síndromes disartria-mano torpe y ataxia-hemiparesla se pueden dar tanto en lesiones de la cápsula interna contra-
lateral como en las de protuberancia.
Y] Dentro de los síndromes lacunares, hay que saber que se producen por afectación de pequeños vasos {lipohialinosis) y que
el más frecuente es el ictus motor puro (por lesión del brazo posterior de la cápsula interna o de la protuberancia anterior).
¡2 Las trombosis venosas durales pueden estar producidas por muchas causas sistémicas y locales (véase Tabla 14) y suelen
debutar por hipertensión intracraneal. Es típico el signo de la delta vacia en laTC.
¡Y] La primera prueba diagnóstica que se realiza ante un ACV es la TC craneal para valorar la presencia de hemorragias (los
hallazgos de la Isquemia pueden no visualizarse en las primeras 24-72 horas).
jYI El tratamiento en fase aguda de los ACV isquémicos consiste en adoptar medidas de soporte (con especial control de
la tensión arterial}, fibrinólisis con rt-PA (salvo contraindicaciones), antiagregación y anticoagulación (si con fibrilación
auricular, disección carotidea).
rr] La profilaxis y el tratamiento en fase crónica de los ACV isquémicos consiste en el control de los factores deriesgocardio-
vascular (sobre todo de la HTA), antiagregación, hipolipemiantes (incluso en normocolesterolémlcos), anticoagulación
(en mayores de 65 años, si con fibrilación auricular o factores de riesgo cardiovascular) y endarterectomía carotidea, si
la estenosis es significativa.
^ Las hemorragias intraparenquimatosas producen clínica de hipertensión intracraneal y deterioro del nivel de conscien-
cia. Se clasifican en hemorragias hipertensivas (profundas) y hemorragias lobares espontáneas (causa más frecuente en
ancianos por angiopatía amiloide, y en jóvenes por malformaciones vasculares).

L a i n c i d e n c i a g l o b a l d e la e n f e r m e d a d c e r e b r o v a s c u l a r n o s e c o n o c e c o n p r e c i s i ó n , e s t i m á n d o s e e n 1 5 0 - 2 5 0
c a s o s p o r 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s / a ñ o . L a s t a s a s s e m u l t i p l i c a n p o r 1 0 e n la p o b l a c i ó n m a y o r d e 7 5 a ñ o s , s i e n d o la
I n c i d e n c i a a c u m u l a d a h a s t a los 6 5 a ñ o s d e l 3 % , y a u m e n t a n d o h a s t a e l 2 4 % e n los m a y o r e s d e 8 5 a ñ o s . D e e s t a
f o r m a , c o n s t i t u y e n la t e r c e r a c a u s a d e m u e r t e , tras las c a r d i o p a t í a s y e l c á n c e r .

4 . 1 . Territorios vasculares cerebrales

Los territorios v a s c u l a r e s cerebrales están descritos e n la Figura 2 2

www.librosmedicos.com.mx
31
Manual C T Od e Medicina v Cirugí
S 0 4• Enfermedades vasculares cerebrales

A. carótida interna

A. cerebral anterior

A. cerebral media A. comunicante anterior

A. coroidea anterior

A. comunicante posterior

A.cerebelosa anterosuperior
A. cerebral posterior

A.I.CA

A. basilar
A. espinal anterior

H A. cerebral anterior P.I.C.A. P.I.C.A.


• A. coroidea anterior
• A. cerebral media
I A. cerebral posterior

Figura 22. Territorios vasculares cerebrales

Arteria cerebral anterior. S e o r i g i n a d e l a a r t e r i a c a r ó t i d a interna r e b e l o s a p o s t e r o i n f e r i o r , q u e irriga l a p a r t e p o s t e r o l a t e r a í d e l b u l b o e


e n la parte a n t e r i o r d e l p o l í g o n o d e W i l l i s . Irriga e l c ó r t e x m o t o r y inferior del c e r e b e l o . L a arteria basilar se dirige h a c i a arriba y delante,
sensitivo d e las piernas y pies, córtex frontal motor s u p l e m e n t a r i o , e n l a z o n a m e d i a l a n t e r i o r d e l a p r o t u b e r a n c i a . D a lugar a p e q u e ñ a s
centros corticales d e la m i c c i ó n e n los lóbulos p a r a c e n t r a l e s , por- a r t e r i a s m e d i a l e s p e r f o r a n t e s , c i r c u n f e r e n c i a l e s c o r t a s y a las a r t e r i a s
c i ó n anteroinferior d e l b r a z o anterior d e la c á p s u l a i n t e r n a , p o r c i ó n c e r e b e l o s a s anteroinferior y anterosuperior. T e r m i n a e n la u n i ó n p o n -
anteroinferior d e la c a b e z a d e l n ú c l e o c a u d a d o , p o r c i ó n anterior t o m e s e n c e f á l i c a , b i f u r c á n d o s e e n las arterias cerebrales posteriores.
d e l g l o b o p á l i d o (globus pallidus) y putamen e hipotálamo ante-
rior. L o s c u a t r o ú l t i m o s t e r r i t o r i o s s e i r r i g a n a t r a v é s d e l a s a r t e r i a s
lenticuloestriadas, d o n d e la m á s i m p o r t a n t e es la arteria r e c u r r e n t e
de H e u b n e r , q u e se origina d e la arteria c e r e b r a l anterior a n i v e l o 4.2. Clasificación y factores de riesgo
distal a l a u n i ó n d e l a c o m u n i c a n t e a n t e r i o r .
Arteria coroidea anterior. S e o r i g i n a d e l a p o r c i ó n s u p r a c l i n o i d e a
d e la arteria c a r ó t i d a i n t e r n a . Irriga l a p o r c i ó n a n t e r i o r d e l h i p o c a m - Se distinguen dos grandes grupos d e lesiones vasculares, isquémicas y
p o , uncus, amígdala, globo pálido, cola del núcleo caudado, tálamo hemorrágicas:
lateral y c u e r p o g e n i c u l a d o , y b r a z o p o s t e r i o r d e l a c á p s u l a i n t e r n a . • L a s lesiones isquémicas r e p r e s e n t a n e l 8 0 - 8 5 % d e l o s c a s o s . P u e d e n
Arteria cerebral media. Es e l v a s o m á s f r e c u e n t e m e n t e a f e c t a d o e n ser f o c a l e s ( p o r o b s t r u c c i ó n a r t e r i a l o v e n o s a ) o d i f u s a s ( p a r a d a c a r -
los ictus i s q u é m i c o s , irriga g r a n p a r t e d e l c ó r t e x m o t o r y s e n s i t i v o díaca, anoxia o hipoperfusión). T a m b i é n pueden clasificarse c o m o
f r o n t o p a r i e t a l , á r e a s f r o n t a l e s p a r a los m o v i m i e n t o s oculocefálicos trombóticas o embólicas.
conjugados, radiaciones ópticas, córtex sensorial auditivo y áreas del - L a hemorragia i n t r a c r a n e a l representa a p r o x i m a d a m e n t e un 15-
l e n g u a j e { h e m i s f e r i o d o m i n a n t e ) . P o r m e d i o d e las a r t e r i a s l e n t i c u - 2 0 % d e todos los a c c i d e n t e s v a s c u l a r e s c e r e b r a l e s , s i e n d o la hiper-
loestriadas, irriga e l p u t a m e n , c a b e z a y c u e r p o d e l n ú c l e o c a u d a d o , t e n s i ó n a r t e r i a l ( H T A ) e l p r i n c i p a l f a c t o r a s o c i a d o ( 5 0 - 7 0 % d e los
globo pálido lateral, brazo anterior d e la c á p s u l a interna y p o r c i ó n casos). La m a y o r í a d e estas hemorragias están l o c a l i z a d a s profunda-
superior d e l b r a z o posterior d e l a c á p s u l a i n t e r n a . m e n t e e n los hemisferios cerebrales.
Arteria cerebral posterror. T i e n e s u o r i g e n e n l a c i r c u l a c i ó n v e r t e -
brobasilar, a n i v e l distal d e la arteria b a s i l a r , y c o m p l e t a p o r detrás Los m e c a n i s m o s por los q u e se p u e d e producir u n a c c i d e n t e v a s c u l a r
el p o l í g o n o d e W i l l i s . I r r i g a l a s u p e r f i c i e i n f e r i o r d e l l ó b u l o t e m - cerebral son básicamente cuatro:
poral, lóbulo occipital, n ú c l e o rojo, sustancia negra, parte medial • P o r patología intrínseca de los vasos s e c u n d a r i a a a t e r o s c l e r o s i s ,
d e los p e d ú n c u l o s c e r e b r a l e s , n ú c l e o s d e l t á l a m o , h i p o c a m p o e lipohialinosis, vasculitis, depósito de amiloide, malformaciones vas-
hipotálamo posterior. culares, etcétera.
Irrigación troncoencefálica. L a s a r t e r i a s v e r t e b r a l e s , q u e s e o r i g i n a n • P o r obstrucción vascular secundaria a m a t e r i a l e m b ó l i c o o r i g i n a d o
d e las s u b c l a v i a s , c o n f l u y e n a n i v e l d e l a u n i ó n b u i b o p r o t u b e r a n c i a l a nivel c a r d í a c o o e n los v a s o s e x t r a c r a n e a l e s ( e m b o l i s m o arterioar-
para f o r m a r la a r t e r i a b a s i l a r . P r e v i a m e n t e , l a a r t e r i a v e r t e b r a l d a l u g a r terial, g e n e r a l m e n t e c o n o r i g e n e n la arteria c a r ó t i d a interna).
a d o s p e q u e ñ a s a r t e r i a s m e d i a l e s q u e c o n f l u y e n p a r a f o r m a r la a r t e r i a • P o r hipoperfusión secundaria a h i p o t e n s i ó n o i n c r e m e n t o d e l a v i s -
espinal anterior. Lateralmente, d e la arteria vertebral se origina la c e - cosidad sanguínea.

www.librosmedicos.com.mx
32
Neurología

• Por ruptura de un vaso sanguíneo d e n t r o d e l e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o Ictus o stroke. Déficit n e u r o l ó g i c o q u e dura más d e 2 4 horas, causa-
o dentro del p a r é n q u i m a c e r e b r a l . do por d i s m i n u c i ó n del flujo s a n g u í n e o e n u n territorio.
Ictus progresivo. E s u n d é f i c i t n e u r o l ó g i c o d e i n s t a u r a c i ó n s ú b i t a
Los p r i n c i p a l e s f a c t o r e s d e r i e s g o n o m o d i f i c a b l e s p a r a p r e s e n t a r u n q u e progresa o fluctúa mientras e l p a c i e n t e p e r m a n e c e bajo obser-
infarto c e r e b r a l s o n l a e d a d a v a n z a d a , e l g é n e r o m a s c u l i n o y l a h i s - v a c i ó n . P u e d e ser d e b i d o a estenosis t r o m b ó t i c a progresiva d e u n a
toria p r e v i a f a m i l i a r o p e r s o n a l d e e n f e r m e d a d c e r e b r o v a s c u l a r . E s t o s arteria, desarrollo d e e d e m a cerebral, obliteración progresiva de
factores i d e n t i f i c a n a l o s i n d i v i d u o s c o n m a y o r r i e s g o d e p r e s e n t a r l o ramas colaterales o hipotensión arterial.
y, por t a n t o , e n l o s q u e s e d e b e n i m p l a n t a r m e d i d a s d e p r e v e n c i ó n O t r a c a u s a e s e l s a n g r a d o p o s t i n f a r t o , o c o n v e r s i ó n d e u n infar-
más r i g u r o s a s . L o s f a c t o r e s d e r i e s g o m o d i f i c a b l e s m á s i m p o r t a n t e s to " b l a n c o " e n u n i n f a r t o " r o j o " , q u e a p a r e c e e n e l 4 0 % d e l o s
son la H T A , l a d i a b e t e s m e l l i t u s , e l t a b a q u i s m o , e l e t i l i s m o , l a s c a r - casos, y es m á s frecuente e n ictus c a r d i o e m b ó l i c o s extensos por
diopatías ( v a l v u l o p a t í a s , infarto a g u d o d e m i o c a r d i o , insuficiencia reperfusrón tras u n p e r i o d o d e i s q u e m i a q u e h a d a ñ a d o el endo-
cardíaca c o n g e s t i v a y f i b r i l a c i ó n a u r i c u l a r ) , la h i p e r c o l e s t e r o l e m i a , telio v a s c u l a r . El s a n g r a d o postinfarto rara v e z p r o d u c e nuevos
el s e d e n t a r i s m o y l a o b e s i d a d . A s í p u e s , l o s f a c t o r e s d e r i e s g o p a r a l a síntomas.
enfermedad c e r e b r o v a s c u l a r s o n los m i s m o s q u e p a r a la c a r d i o v a s -
cular, p e r o e n e s t e c a s o , s i n d u d a , e l p r i n c i p a l f a c t o r d e r i e s g o e s l a
HTA. S e g ú n e l t i p o d e e n f e r m e d a d c e r e b r o v a s c u l a r , los p r i n c i p a l e s RECUERDA
Un ictus maligno es un ictus del territorio de la arteria cerebral media
•actores d e r i e s g o s o n :
que se complica con edema cerebral con desplazamiento de la línea
Enfermedad vascular aterosclerótica: h i p e r t e n s i ó n , h i p e r c o l e s t e r o - media (swelling) y con disminución del nivel de consciencia. Se reali-
lemia, D M y t a b a q u i s m o . za una craneotomía descompresiva sólo si es derecho y el paciente es
n.
Embólica: f i b r i l a c i ó n a u r i c u l a r e i n f a r t o d e m i o c a r d i o r e c i e n t e ( g e -
neralmente anterior).
Hemorrágica: l a h i p e r t e n s i ó n e s e l p r i n c i p a l f a c t o r d e r i e s g o p a r a l a
hemorragia cerebral p r i m a r i a .
Etiología
T a m b i é n la hipertensión e s e l f a c t o r d e r i e s g o m á s i m p o r t a n t e p a r a
la l i p o h i a l i n o s i s , q u e e s la b a s e d e l o s i n f a r t o s l a c u n a r e s .
infarto aterotrombótico (Figura 23)

•CUERDA
La m a y o r parte d e las e n f e r m e d a d e s cerebrales vasculares isquémicas
• La HTA es un factor de riesgo tanto para la enfermedad vascular cere-
bral como para la cardiopatía isquémica, pero el riesgo relativo es mayor s o n o r i g i n a d a s p o r la a t e r o s c l e r o s i s y sus c o m p l i c a c i o n e s t r o m b ó t i -
para la primera. Además, el tratamiento de la HTA ha demostrado mayor cas y t r o m b o e m b ó l i c a s . La aterosclerosis puede afectar a los vasos
efecto en la prevención de la enfermedad vascular cerebral que en la extracraneales e intracraneales y puede producir patología por embo-
| | | p r evenclón de la cardiopatía isquémica.
l i z a c i ó n a r t e r i o a r t e r i a l o p o r e s t e n o s i s u o c l u s i ó n in situ, d a n d o lugar
a s i t u a c i o n e s d e b a j o gasto. L a l o c a l i z a c i ó n preferente d e las p l a c a s
Una de las e s c a l a s m á s e x t e n d i d a s p a r a e v a l u a r e l riesgo d e e v e n t o v a s c u - d e a t e r o m a es la b i f u r c a c i ó n d e la c a r ó t i d a y el o r i g e n d e la arteria
lar cerebral a n u a l e s la escala C H AD2, q u e otorga u n p u n t o p o r c a d a u n o carótida interna.
de los siguientes f a c t o r e s : H T A , i n s u f i c i e n c i a c a r d í a c a , e d a d > 7 5 a ñ o s y
D M tipo II. L a T a b l a 1 4 r e c o g e e l riesgo d e c a d a u n a d e las c a t e g o r í a s .

TASA
CALIFICACIÓN
NIVEL DE RIESGO DE ENFERMEDAD
DECHAD2
VASCULAR CEREBRAL

0 1,0% anual
1 Bajo
1 Bajo a moderado 1,5% anual

2 Moderado 2,5% anual

3 Alto 5% anual

4 Muy alto > 7% anual

Tabla 14. Escala CHAD2 para la evaluación del riesgo de enfermedad vascular cerebral

4.3. Enfermedades
cerebrovasculares isquémicas
Figura 23. Angiografía carotidea donde se aprecia afectación aterosclerótica

Clasificación grave en el origen de la arteria carótida interna

Las e n f e r m e d a d e s c e r e b r o v a s c u l a r e s i s q u é m i c a s s e c l a s i f i c a n e n : Infarto cardioembólico


• Accidente isquémico transitorio (AIT). D é f i c i t n e u r o l ó g i c o c o n u n a
duración m e n o r d e 2 4 horas. En general, la d u r a c i ó n es m e n o r d e C o n s t i t u y e n a p r o x i m a d a m e n t e u n 2 0 % d e los a c c i d e n t e s de tipo
u n a h o r a ; si e s m a y o r , l a T C s u e l e m o s t r a r l e s i o n e s i s q u é m i c a s . isquémico. La causa más frecuente de embolismo cerebral car-

www.librosmedicos.com.mx
33
Manual C T O de Medicina y Cirugía 0 4 • Enfermedades vasculares cerebrales

diogénico es la f i b r i l a c i ó n a u r i c u l a r p a r o x í s t i c a o persistente ( l o
más frecuente es q u e s e a u n a fibrilación a u r i c u l a r ( F A ) e n u n c o -
r a z ó n n o r e u m á t i c o ( v é a s e S e c c i ó n d e Cardiología y cirugía car-
diovascular), lo c u a l e s l o m á s p r e v a l e n t e . N o o b s t a n t e , la F A e n
el c o n t e x t o d e c a r d i o p a t í a r e u m á t i c a t i e n e m á s r i e s g o p e r o e s m á s
infrecuente}.

O t r o s factores d e r i e s g o s o n l o s s i g u i e n t e s :
• Trombos murales:
- A partir d e á r e a s d l s c i n é l i c a s s e c u n d a r i a s a i n f a r t o d e m i o c a r -
dio; el q u e m á s f r e c u e n t e m e n t e e m b o l i z a es el infarto a g u d o
d e m i o c a r d i o ( l A M ) a n t e r i o r o s e p t a l . El 3 5 % d e l o s l A M a n t e -
riores d e s a r r o l l a n t r o m b o s m u r a l e s , y d e e l l o s el 4 0 % , si n o s e
anticoagula, produce e m b o l i s m o sistémico e n los cuatro meses
siguientes, precisando a n t i c o a g u l a c i ó n profiláctica durante seis
meses.
- A partir d e c a r d i o m i o p a t i a s , f u n d a m e n t a l m e n t e l a d i l a t a d a . E m -
b o l i z a n e n u n 1 5 % , c o n u n a m a y o r i n c i d e n c i a sí h a y f i b r i l a c i ó n
a u r i c u l a r . A c t u a l m e n t e es i n d i c a c i ó n p a r a a n t i c o a g u l a r si s e Figura 24. Localización de los síndromes lacunares más frecuentes
asocian ambas, no siendo indicación absoluta d e anticoagular
la p r e s e n c i a d e c a r d i o m i o p a t í a a i s l a d a .
Infarto de causa inhabitual
• Enfermedad valvular. E s p e c i a l m e n t e f r e c u e n t e e n p a c i e n t e s c o n f i -
brilación auricular y estenosis mitra!. O t r a causa es la endocarditis • Causas hematológicas:
infecciosa o no i n f e c c i o s a , esta ú l t i m a e n a s o c i a c i ó n a p r o c e s o s t u - - Hemoglobinopatías. L a a n e m i a d e c é l u l a s f a l c i f o r m e s e s l a h e -
morales de base. moglobinopatía m á s frecuentemente relacionada c o n ictus.
• Otras. A u m e n t o d e l t a m a ñ o v e n t r i c u l a r izquierdo, foramen oval - Síndrome de hiperviscosidad. S e p r o d u c e e n p o l i c i t e m i a s c o n h e -
permeable y aneurismas ventriculares. matocrito superior al 5 0 % , e n trombocitosis m a y o r d e u n m i l l ó n ,
en leucocitosis mayor de 1 5 0 . 0 0 0 células/pl y e n macroglobuli-
n e m i a s o m i e l o m a m ú l t i p l e (la I g M e s ía I n m u n o g l o b u l i n a q u e
I RECUERDA
produce un mayor síndrome d e hiperviscosidad).
• Los ACV isquémicos embólicos suelen producirse en el territorio de la ar-
teria cerebral anterior. Cursan con un déficit completo desde el inicio y tie- - Síndrome de hipercoagulabilidad, c o m o e l q u e s e p r o d u c e e n
nen mayor riesgo de transformación en hemorráglcos (sobre todo tras la pacientes c o n tumores (adenocarcinomas), durante el e m b a r a z o
reperfusión, por daño endotelial).
o puerperio o durante el tratamiento c o n anticonceptivos orales.
- En asociación a anticuerpos antifosfolípidos o anticardiolipinas.
Se deben sospechar en pacientes c o n abortos d e repetición y
Los c u a d r o s e m b ó l i c o s s e p r e s e n t a n c o n e l d é f i c i t c o m p l e t o des- antecedentes de trombosis venosas.
de el i n i c i o . C o n f r e c u e n c i a , el e m b o l i s m o c e r e b r a l s e p r o d u c e s i n
objetivarse u n a fuente o b v i a . Se h a b l a d e e m b o l i s m o d e etiología • Arteriopatía no arteriosclerótica: d i s e c c i ó n a r t e r i a l , e n f e r m e d a d d e
d e s c o n o c i d a c u a n d o la m o n i t o r i z a c i ó n c a r d í a c a , e c o c a r d i o g r a f í a y m o y a m o y a , displasía fíbromuscular.
eco-Doppler de troncos supraaórticos no consiguen demostrar u n a - Enfermedad sistémica: c o n e c t i v o p a t í a , s í n d r o m e m i e l o p r o l i f e r a t i v o ,
fuente de é m b o l o s . metabolopatía.
• Trombosis venosa cerebral.
El 4 0 % d e l o s i c t u s i s q u é m i c o s s e s i t ú a n e n e s t a c a t e g o r í a ; a v e c e s ,
e n estos c a s o s , l a e c o - D o p p l e r t r a n s e s o f á g i c a h a d e m o s t r a d o p l a c a s
de aterosclerosis e m b o l í g e n a s e n la aorta a s c e n d e n t e . Infarto de etiología indeterminada

T r a s u n e x h a u s t i v o e s t u d i o d i a g n ó s t i c o , n o s e h a e n c o n t r a d o e! m e c a -
Infarto lacunar (Figura 24) nismo etiopatogénico subyacente.

Secundario a arteriopatía o lipohialinosis d e p e q u e ñ o vaso, s o n m e n o -


res d e 1 5 m m d e t a m a ñ o y e s t á n l o c a l i z a d o s e n e l t e r r i t o r i o d e d i s t r i - Síndromes vasculares
b u c i ó n d e las p e q u e ñ a s a r t e r i a s p e r f o r a n t e s p r o c e d e n t e s d e l p o l í g o n o
de W i l l i s , a r t e r i a c e r e b r a l m e d i a o s i s t e m a v e r t e b r o b a s i l a r . L o s i n f a r t o s
lacunares representan el 2 0 % d e toda la patología v a s c u l a r . L a hiper- La l o c a l i z a c i ó n d e los s í n d r o m e s v a s c u l a r e s m á s f r e c u e n t e s está repre-
tensión arterial es e l f a c t o r d e r i e s g o m á s i m p o r t a n t e , o b s e r v á n d o s e e n s e n t a d a e n la Figura 2 5 .
un 6 5 % d e p a c i e n t e s . O t r o s d i a g n ó s t i c o s e t i o l ó g i c o s i n c l u y e n l a d i a b e -
tes m e l l i t u s , c a r d i o p a t í a , e t c . S u e l e n o c a s i o n a r u n d é f i c i t n e u r o l ó g i c o
de más de 2 4 horas d e d u r a c i ó n . Arteria carótida interna

Hasta un 5 0 % d e los pacientes presentan a c c i d e n t e s i s q u é m i c o s transi- La b i f u r c a c i ó n y el origen d e la arteria carótida interna (pared poste-
torios p r e v i o s , d e u n a d u r a c i ó n a p r o x i m a d a d e 3 0 m i n u t o s y u n a i a t e n - rior) es e l lugar d e m a y o r i n c i d e n c i a d e a t e r o t r o m b o s i s . P r o d u c e sínto-
c i a entre el A I T y el infarto l a c u n a r d e 2 4 - 7 2 h o r a s . mas básicamente por e m b o l i s m o s arterioarteriales, y menos frecuen-

www.librosmedicos.com.mx
34
Neurología

Corteza visual primaria


(hemianopsia homónima
contralateral con respeto
macular; ceguera cortical)

Corteza auditiva
Área de Wernicke Radiaciones ópticas
(alucinaciones auditivas, álamo (síndrome talámico)
(afasia sensitiva) (hemianopsia homónima
sordera cortical)
contralateral)

Figura 25. Localización de los síndromes vasculares más frecuentes

temente por b a j o f l u j o , p e r o s u o c l u s i ó n p u e d e s e r a s i n t o m á t i c a , si s e p r o b a b l e d e l m i s m o es u n e m b o l i s m o d e o r i g e n c a r d í a c o , n o la a t e r o t r o m -
establece d e f o r m a p r o g r e s i v a g r a c i a s a la c i r c u l a c i ó n c o l a t e r a l . b o s i s . N o s e d e b e o l v i d a r q u e si s e p r o d u c e u n é m b o l o c a r d í a c o , la arteria
q u e s e a f e c t a c o n m á s f r e c u e n c i a e s la A C M , n o la A C A .
Los síntomas p u e d e n s i m u l a r , e n m u c h o s c a s o s , los d e a f e c t a c i ó n d e l a
arteria c e r e b r a l m e d i a . L a c l í n i c a m á s t í p i c a e s la a m a u r o s i s fugax por L a o c l u s i ó n d i s t a l a la a r t e r i a c o m u n i c a n t e a n t e r i o r d a lugar a :
oclusión d e la a r t e r i a o f t á l m i c a , q u e c o n s i s t e e n u n a p é r d i d a u n i l a t e r a l • Hemiparesia y hemihipoestesia contralaterales de predominio crural.
de la v i s i ó n q u e s e i n s t a u r a e n 10-15 s y dura escasos minutos. • D i s m i n u c i ó n d e la a c t i v i d a d p s i c o m o t o r a y del lenguaje espontáneo
secundario a afectación de áreas prefrontales.
C o m i e n z a c o m o v i s i ó n b o r r o s a i n d o l o r a q u e e v o l u c i o n a h a s t a la c e - • R e f l e j o d e p r e n s i ó n , s u c c i ó n y r i g i d e z p a r a t ó n i c a p o r l e s i ó n d e las
guera m o n o c u l a r c o m p l e t a , c o n r e s o l u c i ó n t o t a l p o s t e r i o r . E n e l f o n d o áreas motoras suplementarias frontales.
de ojo p u e d e n o b s e r v a r s e e n o c a s i o n e s é m b o l o s d e c o l e s t e r o l e n v a s o s • A p r a x i a d e la m a r c h a y , a v e c e s , i n c o n t i n e n c i a u r i n a r i a p o r a f e c t a -
retiñíanos. c i ó n del lóbulo frontal parasagital (en lesiones bilaterales).

.: |

RECUERDA
En la exploración del fondo de ojo de la amaurosis fugax pueden obser- I RECUERDA
En lesiones frontales bilaterales, puede aparecer ta tríada de Hakim Adams
varse cristales de colesterol en los vasos retiñíanos. Por otra parte, en el (apraxia de ta marcha, incontinencia urinaria y deterioro cognitivo), carac-
^ ^ f o n d o de ojo de la oclusión de la arteria central de la retina, lo caracterís- terística de la hidrocefalia normotensiva.
H l t l c o es la palidez retiniana con la "mancha cereza" a nivel macular.

La a s o c i a c i ó n d e a m a u r o s i s fugax, dolor cervical y síndrome de Horner Arteria cerebral media


es típica d e la d i s e c c i ó n d e a r t e r i a c a r ó t i d a .
Es e l s í n d r o m e v a s c u l a r m á s f r e c u e n t e . C u r s a c o n :
• Hemiparesia y hemihipoestesia contralaterales, de predominio fa-
ll RECUERDA
ciobraquial.
Otras causas de síndrome de Horner, además de la disección carotidea,
son: el síndrome bulbar lateral (Wallenberg), la siringomielia cervical, la • Hemianopsia homónima contralateral.
dilatación auricular y el tumor de Pancoast. • D e s v i a c i ó n o c u l o c e f á l i c a h a c i a e l l a d o d e la l e s i ó n , c o n c o n s e r v a -
c i ó n d e los r e f l e j o s o c u l o c e f á l i c o s y o c u l o v e s t i b u l a r e s .
• A f a s i a d e B r o c a , W e r n i c k e o g l o b a l , d e p e n d i e n d o d e ía l o c a l i -
z a c i ó n y e x t e n s i ó n d e la a f e c t a c i ó n ( e n l e s i o n e s d e l hemisferio
Arteria cerebral anterior dominante).
• Puede haber también asomatognosia (heminegligencia corporal),
El infarto d e la arteria c e r e b r a l anterior ( A C A ) e s m u y p o c o h a b i t u a l , s e a anosognosia y desorientación espacial en lesiones del hemisferio
por la c a u s a q u e s e a , sin e m b a r g o , c u a n d o s e p r o d u c e n , la c a u s a m á s no dominante.

www.librosmedicos.com.mx
35
0 4 •Enfermedades vasculares cerebrales

L a i s q u e m i a v e r t e b r o b a s i l a r p u e d e p r o d u c i r u n a p é r d i d a b r u s c a d e la
RECUERDA
c o n s c i e n c i a , c o n o sin recuperación posterior, precedida de síntomas
• La afasia localiza la isquemia a nivel cortical en el territorio vascular de la
arteria cerebral media del hemisferio dominante. de disfunción troncoencefálica (diplopía, vértigo, ataxia, etc.). Los sín-
dromes m á s importantes se h a n descrito previamente e n el Capítulo
1, dentro d e los apartados relativos a los s í n d r o m e s mesencefálicos,
pontinos y bulbares.
Arteria coroidea anterior

Cursa con hemiparesia y hemihipoestesia contralaterales, incluyendo Infartos lacunares


la c a r a , y a v e c e s h e m i a n o p s i a c o n t r a l a t e r a l h o m ó n i m a . El d i a g n ó s t i c o
diferencial c o n a f e c t a c i ó n d e la arteria c e r e b r a l m e d i a a n i v e l c l í n i c o Los síndromes lacunares m á s frecuentes s o n :
s u e l e ser d i f í c i l . • Ictus motor puro: e s e l s í n d r o m e l a c u n a r m á s f r e c u e n t e , c o n u n a
topografía lesional h a b i t u a l m e n t e l o c a l i z a d a e n el b r a z o poste-
rior d e ia c á p s u l a i n t e r n a , a u n q u e t a m b i é n p u e d e l o c a l i z a r s e e n
Arteria cerebral posterior la p o r c i ó n a n t e r i o r d e la p r o t u b e r a n c i a . C o n s i s t e e n la p a r e s i a o
parálisis hemicorporal faciobraquiocrural, generalmente propor-
Por l e s i ó n o c c i p i t a l , d a l u g a r a h e m i a n o p s i a c o n t r a l a t e r a l q u e s u e l e cionada (similar afectación en cara, brazo y pierna), sin afecta-
respetar la v i s i ó n m a c u l a r . L o s r e f l e j o s p u p i l a r e s e s t á n c o n s e r v a d o s . c i ó n d e otras á r e a s ni d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a o las f u n c i o n e s
Implica a veces alexia y acalculia. s u p e r i o r e s . C u a n d o s e l o c a l i z a n e n la r o d i l l a d e la c á p s u l a inter-
n a , p u e d e cursar c o n paresia facial a i s l a d a , y c u a n d o afectan a la
parte m á s posterior d e la m i s m a , p u e d e n d a r lugar a u n a paresia
I RECUERDA
crural aislada.
• Si existe alexia con agrafía, ia afectación vascular está en el territorio de la
cerebral media; mientras que si existe alexia sin agrafía, el territorio afecta- Ictus sensitivo puro: r e s u l t a d e u n i n f a r t o l a c u n a r a n i v e l d e l n ú c l e o
do es eí de la cerebral posterior. ventral posterolateraí del t á l a m o . La c l í n i c a consta d e u n déficit sen-
sitivo q u e afecta a u n b e m i c u e r p o , i n c l u i d a la c a r a , s i e n d o m e n o s
f r e c u e n t e l a d i s t r i b u c i ó n q u e i r o o r a l ( a f e c t a c i ó n p e r i b u c a l y d e la
Si s e a f e c t a l a c i r c u l a c i ó n p r ó x i m a ! , y d a d o q u e l a m a y o r p a r t e d e m a n o ipsilateral).
la i r r i g a c i ó n t a l á m i c a d e p e n d e d e e s t a a r t e r i a , a p a r e c e r á u n s í n d r o - • Ataxia-hemiparesia: e s t a m b i é n e x p r e s i ó n , g e n e r a l m e n t e , d e u n i n -
me talámico caracterizado por hemianestesia contralateral extensa farto l a c u n a r l o c a l i z a d o e n el b r a z o anterior d e la c á p s u l a interna o
y para todos los tipos d e s e n s i b i l i d a d e s , hiperpatía o dolor e n el be- e n la p r o t u b e r a n c i a . C u r s a c o n h e m i p a r e s i a c o n t r a l a t e r a l ( m á s g r a v e
micuerpo afectado, mano c o n movimientos pseudoatetoides secun- e n l a e x t r e m i d a d i n f e r i o r ) y a t a x i a ( h a b i t u a l m e n t e e n los m i e m b r o s
darios a la p é r d i d a d e la s e n s i b i l i d a d p r o p i o c e p t i v a ( m a n o t a l á m i - c o n déficit motor).
ca), coreoatetosis y h e m i b a l i s m o por extensión lesional a las áreas • Disartria-mano torpe: c u r s a c o n p a r e s i a f a c i a l y t o r p e z a d e l a m a n o
subtalámicas, asterixis contralateral y déficit e n la s u p r a d u c c i ó n y i p s i l a t e r a l , s i n a f e c t a c i ó n s e n s i t i v a . L a c a u s a m á s f r e c u e n t e es u n
convergencia o c u l a r e s . O t r o s signos y s í n t o m a s infrecuentes d e la i n f a r t o l a c u n a r e n e l b r a z o a n t e r i o r o l a r o d i l l a d e l a c á p s u l a inter-
lesión t a l á m i c a s o n la a l t e r a c i ó n e n la m e m o r i a , s u e ñ o y r e g u l a c i ó n na contralateral al h e m i c u e r p o a f e c t a d o , a u n q u e p u e d e producirse
de la t e m p e r a t u r a , a f a s i a s u b c o r t i c a l y d e f e c t o t r a n s i t o r i o h o m ó n i m o t a m b i é n p o r lesiones e n la p r o t u b e r a n c i a .
del c a m p o v i s u a l .

I RECUERDA
• Una forma sencilla de identificar el territorio arterial afectado en la
enfermedad isquémica cerebral es valorar si existe hemiparesia y he-
mianopsia: el síndrome de la arteria cerebral anterior cursa con he-
miparesia crural contralateral y sin hemianopsia; e! de cerebral media
(el más frecuente) cursa con hemiparesia faciobraquial y hemianopsia
homónima contralaterales; y el de cerebral posterior cursa sin hemipa-
resia, pero con hemianopsia homónima congruente contralateral, y con
respeto macular.

Sistema vertebrobasilar

Los p r o c e s o s i s q u é m i c o s a e s t e n i v e l p r o d u c e n los l l a m a d o s " s í n d r o m e s


c r u z a d o s " , caracterizados por alteraciones d e v í a s largas contralatera-
les ( h e m i p a r e s i a , h e m i h i p o e s t e s i a ) y s i g n o s i p s i l a t e r a l e s c e r e b e l o s o s o
d e pares c r a n e a l e s .

Figura 26. RM cerebral. Se observa pequeño incito lacunar profundo izquierdo


I RECUERDA marcado por la flecha
• La patología vascular del sistema vertebrobasilar produce los síndro-
mes cruzados: hemiparesia y hemihipostesia contralaterales y afecta-
ción ipsiíateraí de pares craneales (el par craneal determina el lado de La e x i s t e n c i a d e m ú l t i p l e s infartos l a c u n a r e s p u e d e c o n d u c i r a u n sín-
la lesión).
d r o m e pseudobulbar (disartria, disfagia, disfonía, parálisis facial bilate-
ral y l a b i l i d a d e m o c i o n a l ) .

www.librosmedicos.com.mx
36
Neurología

AIT (< 24 horas)


Sospecha clínica ACV
ICTUS (> 24 horas)
I
Normal, pero clínica evidente: TA ECG
repetirán 72 horas Analítica Rx tórax

TC craneal: elección en fase aguda.


Se hará RM si clínica de fosa posterior
o síndrome lacunar o sospecha de
trombosis venosa

(^^Stológico )
1 HEMORRÁGICO(20%)
< 24 horas > 24 horas Hiperdensidad
Borramiento estructuras Hipodensidad focal
Efecto masa

1 1
EMBÓLICO. INFARTO LACUNAR TROMBOSIS VENOSA

Procesos sépticos Arteritis: temporal,


Embarazo y puerperio Takayasu...
Deshidratación (ancianos) Disección arterial
Anticonceptivos orales Enf. moyamoya (volutas
Traumatismos craneales de humo)
Procesos hematológicos Estados de
Fibrilación auricular hipercoagulabilidad
Aterosclerosis Trombo mural (lAM) HTA Enf. Binswanger
bifurcación carotidea Valvulopatía (EM) (Lipohialinosis) RM Displasía fíbromuscular
{HTA, tabaco, colesterol) Suelen ira cerebral media (80%) Angiografía Vasospasmo
Anticonceptivos orales
ECO Doppler carotideo
Angiografía
ECO transesofágico RM
Valorar fibrinólisis
según tiempo ECG
de evolución

Antiagregación con AAS Signo ae la o vacia


(ticlopidina o clopidogrel de 2.^ Anticoagulación Control estricto
en TC con contraste
elección) (diferida si infarto extenso) de la TA
Estenosis carotidea AAS

Sintomática Asintomática Anticoagulación


> 70%Tromboendarterectomía
50-70% ??
< 50% AAS

Figura 27. Algoritmo diagnóstico y terapéutico de los accidentes cerebrovasculares

Estudio diagnóstico (Figura 2 7 ) Profilaxis y tratamiento

La prueba d i a g n ó s t i c a i n i c i a l e n c u a l q u i e r a d e los t i p o s d e i n f a r t o c e r e -
bral es la T C c r a n e a l , p a r a e s t a b l e c e r e l d i a g n ó s t i c o d e i c t u s i s q u é m i c o Tratamiento en fase aguda
o hemorrágico, así c o m o para descartar etiologías q u e p u e d e n cursar
como u n p r o c e s o v a s c u l a r ( t u m o r e s , s a n g r a d o s , m e t á s t a s i s , e t c . ) e i n - • Medidas generales: evitar h i p e r t e r m í a s , h i p e r g i u c e m i a s y e l e v a c i ó n ex-
forma s o b r e la e x t e n s i ó n d e l a l e s i ó n i s q u é m i c a . D u r a n t e l a s p r i m e r a s c e s i v a d e l a tensión a r t e r i a l , a s í c o m o d e s c e n s o s b r u s c o s d e esta ú l t i m a .
24-72 h o r a s , p u e d e n n o o b s e r v a r s e l e s i o n e s i s q u é m i c a s , a u n q u e e s p o - • Fibrinólisis con rt-PA: e s t á i n d i c a d a l a a d m i n i s t r a c i ó n d e rt-PA e n
sible detectar s i g n o s i n d i r e c t o s , c o m o a s i m e t r í a s d e s u r c o s c o r t i c a l e s pacientes c o n :
por e d e m a , d e s p l a z a m i e n t o d e e s t r u c t u r a s o a u m e n t o d e d e n s i d a d d e - Ictus i s q u é m i c o d e m e n o s d e 4 , 5 horas d e s d e la instauración d e
la arteria c e r e b r a l m e d i a , e n s u t r a y e c t o b a s a ! . Es d e e s c a s a utilidad los s í n t o m a s .
para la v i s u a l i z a c i ó n d e i n f a r t o s v e r t e b r o b a s i l a r e s d e b i d o a l o s a r t e f a c - - L a e d a d n o es criterio d e e x c l u s i ó n ( a u n q u e e n mayores de 8 0
tos óseos q u e g e n e r a la f o s a p o s t e r i o r . a ñ o s , se r e c o m i e n d a n o e x c e d e r las 3 horas d e v e n t a n a ) .
- P u n t u a c i ó n e n la e s c a l a N I H S S ( e s c a l a i n t e r n a c i o n a l d e grave-
La T C s u p e r a a l a r e s o n a n c i a m a g n é t i c a e n l a d e t e c c i ó n d e s a n g r a - d a d c l í n i c a del ictus) m e n o r d e d e 2 5 puntos ( T a b l a 1 5 ) .
dos, a u n q u e e s t a e s m á s s e n s i b l e p a r a l a v i s u a l i z a c i ó n d e l e s i o n e s d e - A u s e n c i a d e a l g u n o d e los criterios d e e x c l u s i ó n q u e a p a r e c e n
fosa posterior ( p r o c e d i m i e n t o d e e l e c c i ó n ) . E n l o s i n f a r t o s l a c u n a r e s , l a e n la T a b l a 1 6 .
prueba i n i c i a l d e e l e c c i ó n e n l a f a s e a g u d a e s i g u a l m e n t e l a T C c r a n e a l
(para e l d i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l i s q u e m i c o h e m o r r á g i c o ) , p e r o p a r a s u • Antiagregación: e n p a c i e n t e s q u e n o c u m p l e n c r i t e r i o s d e f i b r i n ó -
estudio p o s t e r i o r e s n e c e s a r i o r e a l i z a r u n a R M c r a n e a l ( F i g u r a 2 6 ) , y a lisis: el u s o d e á c i d o a c e t i l s a l i c í l i c o ( A A S ) , 3 0 0 m g e n las primeras
que la T C n o d e t e c t a l o s i n f a r t o s m e n o r e s d e 5 m m y l o s s i t u a d o s e n 4 8 h o r a s tras e l i c t u s i s q u é m i c o , r e d u c e e l r i e s g o d e r e c u r r e n c i a y la
fosa posterior. tasa d e m o r t a l i d a d a m e d i o p l a z o .

www.librosmedicos.com.mx
37
•AUll'HhM'HAH'IHIlH'HIJIliU 0 4 • Enfermedades vasculares cerebrales

Alerta 0 No claudica. BM 5 0 1
Somnotecia 1 Claudica. B M 4 1
Estuporoso 2 PIERNA IZQUIERDA Algún esfuerzo contra gravedad. BM 3 2
Coma 3 Sin esfuerzo contra gravedad. BM 2 3
. Ningún movimiento. BM 0 4

Responde ambas correctamente 0 No claudica. BM 5 0


[ Responde una correctamente 1 Claudica. B M 4 1
PREGUNTAS LOC ; Incorrecto PIERNA DERECHA Algún esfuerzo contra gravedad. BM 3 2
Sin esfuerzo contra gravedad. BM 2 3
Ningún movimiento. BM 0 4

Responde ambas correctamente 0 Ausente 0


Responde una correctamente 1 Presente en una extremidad 1
Incorrecto 2 Presente en dos extremidades 2
ATAXIA DE MIEMBROS SI está presente, se localiza en:
ÓRDENES LOC
Brazo derecho {1: si; 0: no}
Brazo izquierdo (1: si; 0: no)
Pierna derecha (1: si; 0: no)
Pierna izquierda ( 1 : si; 0: no)
Normal 0 Normal 0
MIRADA Parálisis parcial de la mirada 1 SENSIBILIDAD Hipoestesia ligera a moderada 1
Desviación oculocefálica 2 Hipoestesia grave 0 anestesia
Sin déficit campimétricos 0 Normal, sin afasia 0
Cuadrantanopsia 1
LENGUAJE Afasia ligera a moderada
CAMPOS VISUALES
Hemianopsia homónima 2 kCI<l\3UnJC Afasia grave. Broca, Wernicke... 2
Hemianopsia homónima bilateral, ceguera 3 Afasia global 0 mutismo 3
Movimientos normales y simétricos 0 Articulación normal 0
Paresia ligera 1 Ligera a moderada 1
PARALISIS FACIAL DISATRIA
Parálisis parcial 2 Grave 0 anartria 2
Parálisis completa 3
No claudica. BM 5 0 Sin anormalidad 0
Claudica. BM 4 1 Parcial (sólo una modalidad afectada) 1
BRAZO IZQUIERDO Algún esfuerzo contra gravedad. BM 3 2 EXTINCIÓN Completa (más de una modalidad) 2
Sin esfuerzo contra gravedad. BM 2 3
Ningún movimiento. BM 0 4

No claudica. BM 5 j O
Claudica. BM 4 |1
BRAZO DERECH<« Algún esfuerzo contra gravedad. BM 3 i2
Sin esfuerzo contra gravedad. BM 2 i3
Ningún movimiento. BM O i 4
BM: Balance motor
Tabla 15. Escala NIHSS (escala internacional de gravedad clínica del Ictus)

Prevención primaria RECUERDA


Las indicaciones de anticoagulación en fase aguda son: fibrilación auricu-
lar, disección carotidea, ictus isquémico progresivo o trombosis de senos
El t r a t a m i e n t o d e l a H T A r e d u c e s u s t a n c i a l m e n t e e l r i e s g o d e i c t u s .
venosos durales. En fase crónica, se anticoagula si se cumplen dos de los si-
U n a d i s m i n u c i ó n e n la p r e s i ó n arterial d i a s t ó l i c a d e 5-6 m m H g r e d u - guientes criterios: edad superior a 65 años, fibrilación auricular, presencia de
c e e l riesgo e n u n 4 2 % . factores de riesgo cardiovascular o demostración de trombos intracardíacos.

El t r a t a m i e n t o d e l a H T A d i a s t ó l i c a a i s l a d a e n e l a n c i a n o d i s m i n u y e
el riesgo e n u n 3 6 % .
Presencia de hemorragia en TC craneal previa a la administración del fármaco
L a i n c i d e n c i a d e i c t u s i s q u é m i c o e s d e 1 - 2 % p o r a ñ o tras i n f a r t o d e Presentación clínica sugestiva de HSA, incluso conTC normal
Déficit neurológico escaso o síntomas que mejoran rápidamente
miocardio, siendo el riesgo m a y o r d u r a n t e el primer m e s postinfarto
Escala NIHSS > 25 puntos
( 3 0 % ) . E n estos p a c i e n t e s , ia p r o f i l a x i s p r i m a r i a i n c l u y e : Convulsiones al inicio del ictus
• Anticoagulación oral. M a n t e n e r e l í n d i c e i n t e r n a c i o n a l n o r m a l i z a - Existencia de diátesis hemorrágica (trombopenia < 100.000, tratamiento
d o ( I N R ) e n t r e 2 y 3 , si e l p a c i e n t e a s o c i a f i b r i l a c i ó n a u r i c u l a r . actual con anttcoagulantes, o tratamiento con heparina durante 48 horas pre-
vias y TTPA aumentado)
• Estatinas ( i n h i b i d o r e s d e l a H M G - C o A r e d u c t a s a ) , i n c l u s o e n p a -
TA > 185/110 o necesidad de manejo i.v. agresivo para reducirla
cientes c o n niveles d e colesterol n o r m a l e s . S u efecto p r o f i l á c t i c o Glucosa sanguínea > 400 o < 50 mg/dl
p a r e c e estar al m a r g e n d e s u e f e c t o h i p o l l p e m i a n t e y s e d e b e a Historia de ictus previo y DM concomitante
una estabilización d e l e n d o t e l i o y p l a c a aterosclerótica, efectos Ictus en los 3 últimos meses
Hemorragia grave o peligrosa manifiesta o reciente
antiinflamatorios e i n h i b i c i ó n d e la a d h e s i ó n y a g r e g a c i ó n p l a -
Antecedente de lesión de SNC: hemorragia, neoplasia, aneurisma, cirugía...
quetaria. Patología grave concomitante (endocarditis, pancreatitis, gaslropatia |
ulcerativa reciente, aneurismas arteriales, neoplasias con riesgo hemorrágico, \
La a n t i c o a g u l a c i ó n a largo p l a z o c o n d i c u m a r í n i c o s c o n s t i t u y e la tera- hepatopatia grave) i
Cirugía mayor o traumatismo importante en los 3 últimos meses |
péutica d e e l e c c i ó n e n la p r e v e n c i ó n p r i m a r i a d e la p a t o l o g í a v a s c u -
lar c e r e b r a l , e n los c a s o s d e f i b r i l a c i ó n a u r i c u l a r a s o c i a d a a p a t o l o g í a
Tabla 16. Criterios de exclusión para lafibrinólisisI.v.
valvular.

www.librosmedicos.com.mx
38
Neurología

Prevención secundaria n á m i c a m e n t e significativa y e v o l u t i v a e n el t i e m p o , p u e d e ser


b e n e f i c i o s a la e n d a r t e r e c t o m í a c a r o t i d e a , s i e m p r e q u e la m o r -
• Patología vascular cerebral con origen en territorio carotideo o bimortalidad operatoria n o supere el 5 % .
vertebrobasilar:
- Antiagregación. Se ha demostrado q u e el A A S , en dosis
máximas d e 3 0 0 mg/día, reduce el riesgo d e nuevos ictus e n
aproximadamente un 2 0 - 3 0 % . Actúa a nivel plaquetario, pro-
duciendo u n a Inhibición irreversible d e la c i c l o o x i g e n a s a y el
tromboxano A 2 .
La ticlopidina e s o t r o a n t i a g r e g a n t e p l a q u e t a r i o , c o n e f e c t i v i d a d
igual o s u p e r i o r a l A A S , q u e i n h i b e l a a g r e g a c i ó n plaquetaria
mediada por difosfato d e a d e n o s i n a ( A D P ) . N o a c t ú a sobre la
c i c l o o x i g e n a s a ni f o s f o d l e s t e r a s a , p o r l o q u e n o m o d i f i c a l o s n i -
v e l e s d e t r o m b o x a n o ni d e m o n o f o s f a t o d e a d e n o s i n a cíclico
(AMPc).
Entre los e f e c t o s a d v e r s o s d e l a t i c l o p i d i n a , d e s t a c a l a a p a r i c i ó n
de n e u t r o p e n i a r e v e r s i b l e ( 1 % d e l o s p a c i e n t e s ) , p o r l o q u e s e
deben realizar controles h e m a t o l ó g i c o s p e r i ó d i c o s d u r a n t e los 3
primeros meses d e tratamiento. Los trastornos gastrointestinales
( f u n d a m e n t a l m e n t e la d i a r r e a ) c o n s t i t u y e n l o s e f e c t o s i n d e s e a -
bles m á s f r e c u e n t e s .
El clopidogrel, d e la m i s m a f a m i l i a q u e l a t i c l o p i d i n a a l a q u e
prácticamente ha d e s p l a z a d o , pero c o n m e n o s efectos s e c u n d a -
rios a n i v e l h e m a t o l ó g i c o , e s t á c o n s i d e r a d o e l a n t i a g r e g a n t e d e
segunda e l e c c i ó n c u a n d o existe c o n t r a i n d i c a c i ó n para a d m i n i s -
trar A A S . P u e d e a d m i n i s t r a r s e e n u n a s o l a d o s i s d i a r i a .
El dipiridamol a c t ú a p o r i n h i b i c i ó n d e l a f o s f o d i e s t e r a s a p l a q u e -
taria, e n c a r g a d a d e d e g r a d a r e l A M P c . S e e m p l e a a s o c i a d o a Figura 29. Endarterectomía carotidea
AAS c o m o antiagregante.

RECUERDA
Si la estenosis de la carótida sintomática es del 50-69%, se opta por la en-
darterectomía carotidea, en lugar de por la antiagregación, sólo si se trata
de un varón joven, no diabético, con esperanza de vida superior a 5 años y
con un riesgo quirúrgico inferior al 6%. Si la estenosis de la carótida sinto-
mática es completa (100%), no se realiza cirugía, sino antiagregación.

- Anticoagulación. La utilidad d e la a n t i c o a g u l a c i ó n para la


p r e v e n c i ó n s e c u n d a r i a d e la patología v a s c u l a r carotidea es
controvertida. Se puede utilizar transitoriamente, en pacientes
<50% > 70% c o n A I T o i c t u s minor d e repetición, c u a n d o se objetiva una
(no significativa) 50-70% (significativa) e s t e n o s i s g r a v e d e la c a r ó t i d a i n t e r n a y m i e n t r a s se p r e p a r a la
cirugía electiva; también en lesiones estenóticas no accesibles
q u i r ú r g i c a m e n t e (arteria basilar) o c u a n d o la c i r u g í a está c o n -
traindicada.

Patología vascular cardioembólica: si s e e v i d e n c i a u n a f u e n t e c a r -


Individualización
Antiagregación Endarterectomía
del caso d i o e m b ó l i c a , la p r o f i l a x i s s e c u n d a r i a d e e l e c c i ó n es la a n t i c o a g u -
lación oral. C u a n d o el área d e isquemia cerebral es a m p l i a , no se
r e c o m i e n d a la a n t i c o a g u l a c i ó n e n fase a g u d a , d a d o el alto riesgo
d e t r a n s f o r m a c i ó n h e m o r r á g i c a d e l i n f a r t o . E n estos c a s o s , s e r e c o -
Figura 28. Prevención secundaria de la estenosis carotidea sintomática
mienda realizar u n a anticoaguíación diferida.

Endarterectomía carotidea ( F i g u r a 2 9 ) . E s e l t r a t a m i e n t o d e
elección en pacientes c o n estenosis carotidea sintomática q u e Trombosis venosas
s u p e r a e l 7 0 % d e la l u z . Si la e s t e n o s i s e s i n f e r i o r a l 5 0 % , h a y
que administrar al p a c i e n t e antiagregantes. C u a n d o la este-
nosis se e n c u e n t r a entre el 5 0 - 6 9 % , la d e c i s i ó n terapéutica E n e l 2 5 - 4 0 % d e los c a s o s s e d e s c o n o c e l a c a u s a . S e h a n d e s c r i t o a s o c i a -
d e p e n d e d e los factores d e riesgo v a s c u l a r ( p o d r í a indicarse ciones c o n procesos sépticos sistémicos o locales (meningitis) e n aproxi-
en varones, y síntomas hemisféricos recientes). m a d a m e n t e u n 1 5 % d e las t r o m b o s i s v e n o s a s . O t r a s e t i o l o g í a s a s o c i a d a s
a p a r e c e n r e f l e j a d a s e n l a s t a b l a s 1 7 y 1 8 . Es u n p r o c e s o d e d i f í c i l d i a g -
En e s t e n o s i s c a r o t í d e a s a s i n t o m á t i c a s , s e h a r e c o m e n d a d o l a n ó s t i c o d e b i d o a l a v a r i a b i l i d a d d e s u s m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s y a la
a n t i a g r e g a c i ó n . S i n e m b a r g o , c u a n d o la e s t e n o s i s es h e m o d i - i n e s p e c i f i c i d a d d e l o s h a l l a z g o s e n las p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s .

www.librosmedicos.com.mx
39
•AI:lilllimátf«tJAtAimH=lfMaHM 0 4• E n f e r m e d a d e s v a s c u l a r e s cerebrales

La c l í n i c a e s m u y v a r i a d a , d e s d e l a s f o r m a s a s i n t o m á t i c a s a l a s q u e Resonancia magnética: e s l a t é c n i c a d e e l e c c i ó n , a u n q u e n o e x c l u -
cursan c o n cefalea o c o m a . Suele debutar c o n u n s í n d r o m e d e hiper- y e la r e a l i z a c i ó n d e angiografía c e r e b r a l .
tensión intracraneal, s i e n d o la c e f a l e a el s í n t o m a m á s f r e c u e n t e . P u e d e Angiografía cerebral: e s l a t é c n i c a d i a g n ó s t i c a q u e p e r m i t e a s e g u r a r
seguirse de un c u a d r o d e f o c a l i d a d n e u r o l ó g i c a c o n crisis focales o la e x i s t e n c i a d e o b s t r u c c i ó n v e n o s a , a u n q u e l a R M h a d e m o s t r a d o
generalizadas, h e m i p a r e s i a , a f e c t a c i ó n d e pares c r a n e a l e s , e t c . En la u n a b u e n a c o r r e l a c i ó n c o n la i m a g e n a n g i o g r á f i c a y gran fiabilidad
exploración, se puede observar e d e m a d e papila. diagnóstica (Figura 3 1 ) .

POCO FRECUENTES

Infección
Embarazo-puerperio
Enf. inflamatoria intestinal
Deshidratación (ancianos)
Síndrome de Beh^et
Anticonceptivos orales
Anticoagulante lúpico
Coagulopatías (trombocitosis,
Abuso de drogas
trombocitopenia)
Síndromes
Hematológicos (anemia ce!, falciformes, HPN)
paraneoplásicos
Tumor (invasión local, por ej.: meningiomas)
Traumatismos

Tabla 17. Causas de trombosis venosa cerebral

Hemorragia hipertensiva
Aneurismas arteriales
Malformaciones arteriovenosas
Vasculopatias (amiloide, moyamoya, vasculitis)
Coagulopatías
Hemorragia Intratumoral
Abuso de drogas (cocaína, simpaticomiméticos, anfetaminas) Figura 31.TC (imagen de la izquierda) y RM (imagen de la derecha) que muestran
Secundaria a infarto venoso trombosis del seno longitudinal superior signo de la "6 vacía" en paciente
diagnosticado de otitis media
Tabla 18. Causas de hematoma intraparenqulmatoso cerebral

En c u a n t o a l a s p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s , s o n ú t i l e s :
• Líquido cefalorraquídeo: e l d a t o m á s h a b i t u a l e s u n a u m e n t o d e
4.4. Hemorragia
p r e s i ó n , q u e s e a c o m p a ñ a r á d e r e a c c i ó n m e n í n g e a i n f l a m a t o r i a si
hay un proceso séptico de base. i ntraparenqu i matosa
- TC: p u e d e s e r n o r m a l o m o s t r a r d a t o s i n d i r e c t o s d e e d e m a c e r e -
bral c o n d i s m i n u c i ó n d e los s u r c o s c o r t i c a l e s . P u e d e o b s e r v a r s e
u n i n f a r t o c o r t i c o s u b c o r t i c a l c o n h e m o r r a g i z a c i ó n m u l t i f o c a l . El Los procesos vasculares hemorrágicos representan aproximadamente
signo d e la "6 v a c í a " ( F i g u r a 3 0 ) e s m u y c a r a c t e r í s t i c o , y c o n s i s t e el 2 0 % d e los A C V .
en un r e f o r z a m i e n t o d e las p a r e d e s d e l s e n o t r o m b o s a d o r o d e a n -
do a una z o n a central isodensa q u e , t e ó r i c a m e n t e , corresponde D a d o q u e la hemorragia e n el e s p a c i o subaracnoideo o e n el parénqui-
al trombo. m a cerebral p r o d u c e m e n o s d a ñ o tisular q u e ía i s q u e m i a , los pacientes
q u e s o b r e v i v e n a la f a s e a g u d a p u e d e n mostrar u n a m a r c a d a r e c u p e -
ración funcional.

La Figura 3 2 muestra las c a u s a s m á s frecuentes d e h e m o r r a g i a intracra-


neal espontánea.

En este a p a r t a d o se tratará s o l a m e n t e la h e m o r r a g i a intraparenquima-


tosa.

Las m a l f o r m a c i o n e s vasculares y la hemorragia s u b a r a c n o i d e a por ro-


tura d e a n e u r i s m a se revisarán m á s d e t e n i d a m e n t e e n los dos apartados
siguientes.

La hemorragia intraparenquimatosa o intracerebraí es preferentemente


c a u s a d a p o r la ruptura d e arterias situadas p r o f u n d a m e n t e e n el c e r e b r o .

A d i f e r e n c i a d e los i c t u s i s q u é m i c o s , d e i n s t a u r a c i ó n s ú b i t a , los h e m o -
rrágicos suelen e v o l u c i o n a r e n el transcurso d e varios minutos, y suelen
acompañarse de cefalea, náuseas y vómitos.

Figura 30. TC craneal de paciente con trombosis de seno longitudinal superior, La s i n t o m a t o l o g í a n e u r o l ó g i c a d e p e n d e r á d e la l o c a l i z a c i ó n y d e l t a -


donde se observa identificado por ta flecha el signo de la "6 vacia", que muestra
m a ñ o d e la h e m o r r a g i a .
la presencia de trombo en el Interior del seno longitudinal supwnor

www.librosmedicos.com.mx
40
Neurología

Hemiparesia y hemihipostesia
ACV HEMORRÁGICO HEMORRAGIA contralaterales, deterioro del nivel
(20%) SUBARACNOIDEA PUTAMEN (35-50%) de consciencia, desviación oculocefálica
TC craneal: hacia el lado de ia hemorragia
hiperdensidad
con preservación de reflejos del tronco

Deterioro del nivel de consciencia,


HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA síndrome talámico y hemiplejía
TÁLAMO (10-15%)
contralaterales
HEMORRAGIA j- -| HEMORRAGIA LOBAR
HIPERTENSIVA ESPONTÁNEA Preservación inicial de nivel de consciencia,
cefalea occipital, ataxia,
• Rotura microaneurismas CEREBELO (10-30% vómitos, hidrocefalia obstructiva
deCharcot Bouchard Sustancia blanca subcortical
• Déficit neurológico focal de (por compresión del ÍV ventrículo)
comienzo brusco y curso progresivo
PROTUBERANCIA (1015% Estado de coma, pronóstico infausto
Hemiparesia Anciano Joven Otras
y hemihipoestesia Tabla 19. Clínica y localización de las hemorragias intracerebraies
ANGIOPATÍA MALFORMACIÓN!
PUTAMEN contralaterales. Desv.
ojos lado lesión. Dism. AMILOIDE VASCULAR i
nivel consciencia.
Angioma venoso: ia Malformaciones vasculares. L a s m a l f o r m a c i o n e s v a s c u l a r e s ( a n e u -
Sd. talámico + hemi- Causa más
TÁLAMO plejía contralaterales más frec. asintomática rismas y m a l f o r m a c i o n e s a r t e r i o v e n o s a s ) s o n la s e g u n d a c a u s a d e
frec. de hem.
no HTA Malf. arteriovenosa: ia
Consciencia preservada hematoma intraparenquimaloso espontáneo, y deben sospecharse
en el más frec. sintomática
inicial fundamentalmente en pacientes jóvenes no hipertensos c o n hemo-
Cefalea occipital, ataxia, anciano. Angioma capilar
CEREBELO vómitos Recidivante (telangiectasias) rragias s u p e r f i c i a l e s . A u n q u e la rotura d e u n a n e u r i s m a i n t r a c r a n e a l
Hidrocefalia por compr. Angioma cavernoso característicamente produce u n a hemorragia subaracnoidea, algu-
IV ventr.
nos p u e d e n producir h e m a t o m a s intracerebraies, f u n d a m e n t a l m e n -
Hay que sospecharlas
PUENTE Véase esquema en paciente t e los d e l a b i f u r c a c i ó n c a r o t i d e a , a r t e r i a c o m u n i c a n t e p o s t e r i o r y
del coma
joven con hemorragia c e r e b r a l m e d i a . Se d i a g n o s t i c a n e n la angiografía y r e q u i e r e n c i r u -
•Tratamiento: control TA (evitar en un lugar atipico e historia
cambios bruscos) de cefalea unilateral y pulsátil
gía. D e b e sospecharse u n a m a l f o r m a c i ó n arteriovenosa ante u n a

Tratamiento de la HTIC con convulsiones. hemorragia superficial e n un paciente joven c o n antecedentes de

Cerebelosa {> 3 cm de diámetro) En estos casos debe hacerse cefalea o crisis epilépticas.
Cirugías] Herniación una angiografía
Angiopatía amiloide o congófila. E s l a c a u s a m á s f r e c u e n t e d e
hemorragia espontánea no hipertensiva en pacientes ancianos,

Figura 32. Hemorragia intraparenquimatosa y suelen ser d e localización iobar subcortical. Se presentan
clínicamente como hematomas espontáneos recurrentes. A
La prueba d i a g n ó s t i c a d e e l e c c i ó n c u a n d o s e s o s p e c h a u n a h e m o r r a g i a m e n u d o a p a r e c e n a s o c i a d o s a l a e n f e r m e d a d d e A i z b e i m e r . El
es la T C c r a n e a l ( F i g u r a 3 3 ) . d i a g n ó s t i c o d e c e r t e z a s ó l o s e o b t i e n e c o n la n e c r o p s i a , iden-
tificando material a m i l o i d e rojo c o n g o positivo e n las arterias
cerebrales.

I RECUERDA
• Ante una hemorragia Iobar espontánea y recurrente en un anciano no hi-
pertenso, hay que sospechar una angiopatía congófila. En esta, al igual que
en el Alzheimer, se deposita p-amiloide.

Otras causas de sangrado cerebral focal. L a s d i s t i n t a s c o a g u l o p a -


tías, el t r a t a m i e n t o c o n a n t i c o a g u l a n t e s y los t r o m b o l í t i c o s s o n otras
causas frecuentes d e hemorragia intracerebraí de cualquier locali-
zación.

I RECUERDA
• Las neoplasias intracraneales con mayor tendencia al sangrado son: corlo-
carcinoma, melanoma, pulmón, riñón y tiroides. "Co-me pu-ri-to").

Figura 33. Hematoma intraparenqu i matoso profundo

A u n q u e p o t e n c i a l m e n t e c u a l q u i e r t u m o r c e r e b r a l p u e d e sangrar, la
Hemorragia intracerebraí focal hipertensiva. L a s l o c a l i z a c i o n e s h e m o r r a g i a i n t r a t u m o r a l s u e l e s e r u n s i g n o d e m a l i g n i d a d . Es e s p e -
anatómicas m á s frecuentes d e la h e m o r r a g i a c e r e b r a l f o c a l d e ori- c i a l m e n t e f r e c u e n t e e n las metástasis c e r e b r a l e s d e l m e l a n o m a (las
gen h i p e r t e n s i v o s o n : p u t a m e n , t á l a m o , p r o t u b e r a n c i a y c e r e b e l o que c o n másfrecuencia sangran), coriocarcinoma, carcinoma bron-
(Tabla 1 9 ) . Por tanto, la m a y o r í a d e las v e c e s se trata d e h e m o r r a - c o g é n i c o , c a r c i n o m a d e células renales y c a r c i n o m a d e tiroides.
gias p r o f u n d a s , q u e s e p r o d u c e n p o r r o t u r a d e m i c r o a n e u r i s m a s d e Entre los t u m o r e s p r i m a r i o s , s u e l e n sangrar el g l i o b l a s t o m a multifor-
C h a r c o t - B o u c h a r d , l o c a l i z a d o s e n las p e q u e ñ a s arterias perforantes. m e e n l o s a d u l t o s y e l m e d u l o b l a s t o m a e n los n i ñ o s . N o o b s t a n t e ,
Con menor f r e c u e n c i a , las h e m o r r a g i a s superficiales s o n d e c a u s a también se han descrito hemorragias e n tumores benignos: menin-
hipertensiva, e n las q u e h a b i t u a l m e n t e existe a l g ú n otro proceso g i o m a , o l i g o d e n d r o g l i o m a , a d e n o m a d e hipófisis y hemangioblas-
patológico s u b y a c e n t e . t o m a , entre otros.

www.librosmedicos.com.mx
41
•AMHII=máéf«!JAtJ«mii>iMJaBÍ51 0 4• Enfermedades vasculares cerebrales

El a b u s o c r ó n i c o d e d r o g a s s i n n p a t i c o m i m é t i c a s , e n t r e e l l a s l a s p r o d u c e crisis o trastornos neurológicos progresivos. Las d e peque-


a n f e t a m i n a s y la c o c a í n a , t a m b i é n se h a a s o c i a d o a h e m o r r a g i a s ño t a m a ñ o tienen m a y o r t e n d e n c i a al sangrado q u e las grandes, q u e
intraparenquimatosas. a su v e z producen c o n m á s frecuencia crisis.
Finalmente, en ocasiones p u e d e verse la transformación h e m o r r á - L a h e m o r r a g i a i n i c i a l s u e l e p r o d u c i r s e entre la s e g u n d a y c u a r t a
gica d e u n infarto c u a n d o se p r o d u c e la reperfusión d e v a s o s q u e d é c a d a s d e la v i d a , c o n u n riesgo d e r e s a n g r a d o d e l 6 - 7 % el p r i m e r
habían sido dañados por la i s q u e m i a . año, y después, de un 2 - 4 % anual.
El r i e s g o a u m e n t a c o n e l t a m a ñ o d e l i n f a r t o , y e s m a y o r e n i n f a r -
tos e x t e n s o s d e o r i g e n c a r d i o e m b ó l i c o , p o r l o q u e e n e s t o s c a s o s
es d i s c u t i d a l a a n t i c o a g u l a c i ó n e n f a s e a g u d a , q u e p u e d e f a v o r e -
c e r la t r a n s f o r m a c i ó n h e m o r r á g i c a .

Tratamiento

El t r a t a m i e n t o m é d i c o s e b a s a e n e l c o n t r o l d e l a t e n s i ó n a r t e r i a l y e n l a
utilización d e manitol y otros agentes o s m ó t i c o s p a r a r e d u c i r la p r e s i ó n
intracraneal.

L a i n d i c a c i ó n q u i r ú r g i c a e n los h e m a t o m a s i n t r a p a r e n q u i m a t o s o s e s u n
t e m a e n o r m e m e n t e controvertido e n la literatura, y d e b e c o n s i d e r a r s e
de forma i n d i v i d u a l i z a d a e n f u n c i ó n d e la e d a d y s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a
del p a c i e n t e , e l t a m a ñ o y l a l o c a l i z a c i ó n d e l h e m a t o m a .

En g e n e r a l , se a c e p t a q u e l a c i r u g í a n o e s t á i n d i c a d a e n e l c a s o d e
h e m a t o m a s profundos (ganglios d e la base y t r o n c o d e l e n c é f a l o ) , y
se r e c o m i e n d a e n p a c i e n t e s c o n h e m o r r a g i a c e r e b e l o s a a g u d a d e 3 - 4
c m o m á s d e d i á m e t r o c o n d e t e r i o r o d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a (si e l p a -
ciente p e r m a n e c e alerta y el h e m a t o m a es d e p e q u e ñ o t a m a ñ o , p u e d e
no n e c e s i t a r c i r u g í a ) y s i g n o s r a d i o l ó g i c o s d e h e r n i a c i ó n t r a n s t e n t o r i a l
inversa.
Figura 34. Imagen Intraoperatoria de una malformación arteriovenosa
N o h a y a c u e r d o e n e l resto d e s i t u a c i o n e s , a u n q u e p a r e c e q u e l a c i r u - cerebral
gía tendría un papel significativo e n el tratamiento d e p a c i e n t e s j ó v e -
nes c o n h e m o r r a g i a s l o b a r e s s i n t o m á t i c a s d e t a m a ñ o m o d e r a d o , c o n
marcado efecto d e m a s a , q u e p r o d u c e n deterioro progresivo del nivel
de consciencia.

En o c a s i o n e s , los h e m a t o m a s p r o f u n d o s ( p u t a m i n a l e s y t a l á m i c o s ) y
los c e r e b e l o s o s p u e d e n a b r i r s e a l s i s t e m a v e n t r i c u l a r , p r o d u c i e n d o u n a
hemorragia intraventricular y u n a h i d r o c e f a l i a a g u d a q u e r e q u e r i r á la
colocación de un drenaje ventricular externo.

4.5. Malformaciones vasculares

Este t é r m i n o e n g l o b a l o s s i g u i e n t e s t i p o s d e l e s i o n e s v a s c u l a r e s n o n e o -
plásicas del sistema nervioso central:
- Malformaciones arteriovenosas (MAV) ( f i g u r a s 3 4 , 3 5 y 3 6 ) . E s l a
a n o m a l í a v a s c u l a r s i n t o m á t i c a m á s f r e c u e n t e . S e trata d e a r t e r i a s
anormalmente dilatadas q u e d e s e m b o c a n directamente e n venas
también anómalas (arterializadas), sin q u e exista un lecho capilar
i n t e r m e d i o ni p a r é n q u i m a c e r e b r a l e n e l i n t e r i o r d e l n i d o d e l a m a l -
f o r m a c i ó n . En o c a s i o n e s se a s o c i a a la f o r m a c i ó n d e a n e u r i s m a s .
Se c l a s i f i c a n e n f u n c i ó n d e tres p a r á m e t r o s : t a m a ñ o , localización
Figura 35. RM de una malfomaclón arteriovenosa parietal derecha
(áreas e l o c u e n t e s c e r e b r a l e s o n o ) y f o r m a d e d r e n a j e v e n o s o (si
drenan a venas superficiales o profundas).
A u n q u e son visibles e n R M y T C c o n contraste, la p r u e b a diagnósti- C u a n d o r e q u i e r e n t r a t a m i e n t o , es d e e l e c c i ó n la c i r u g í a , s i e n d o a l -
ca d e e l e c c i ó n es la angiografía c e r e b r a l . ternativas t e r a p é u t i c a s la r a d i o c i r u g í a estereotáctica y la e m b o l i z a -
L a m a y o r í a d e las M A V s e m a n i f i e s t a n c o m o h e m o r r a g i a i n t r a c r a - ción (también se realiza e n ocasiones previamente a la cirugía, para
neal, habitualmente intraparenquimatosa. U n a menor proporción facilitar la i n t e r v e n c i ó n ) .

www.librosmedicos.com.mx
42
Neurología

cas m á s frecuentes son crisis c o n v u l s i v a s ; c o n menos frecuencia,


p u e d e n p r o d u c i r h e m o r r a g i a i n t r a p a r e n q u i m a t o s a . A p e s a r d e ser
l e s i o n e s v a s c u l a r e s , r a r a v e z s e v e n e n l a a n g i o g r a f í a , p o r lo q u e
la p r u e b a d i a g n ó s t i c a d e e l e c c i ó n e n e s t e c a s o e s l a R M ( p a t r ó n
característico e n "palomita d e m a í z " ) . C u a n d o sangran o producen
crisis i n c o n t r o i a b i e s , el t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n es la c i r u g í a . S e h a n
descrito cavernomatosis múltiples hereditarias.
- Fístulas arteriovenosas durales. S o n c o m u n i c a c i o n e s d i r e c t a s e n -
tre r a m a s a r t e r i a l e s d u r a l e s y u n a v e n a d u r a l . H a b i t u a l m e n t e s e e n -
cuentran junto a senos venosos durales, sobre todo, a nivel del seno
t r a n s v e r s o . S o n c a r a c t e r í s t i c o s e l tinnitus pulsátil y el s o p l o o c c i p i t a l .
S o n m á s f r e c u e n t e s e n m u j e r e s d e m e d i a n a e d a d . El t r a t a m i e n t o
s u e l e ser la c i r u g í a y la e m b o l i z a c i ó n .

4,6. Hemorragia subaracnoidea

Se define c o m o la presencia d e sangre e n el espacio subaracnoideo o


en el sistema ventricular, d o n d e habitualmente sólo hay L C R .

Figura 36. Imagen angiográfica de una malfomaclón arteriovenosa Epidemiología

• Angioma venoso { F i g u r a 3 7 ) . Es la m a l f o r m a c i ó n v a s c u l a r c e r e b r a l T i e n e u n a i n c i d e n c i a d e a p r o x i m a d a m e n t e 1 0 / 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s . El
más f r e c u e n t e , p e r o r a r a v e z p r o d u c e s i n t o m a t o l o g í a ( p o c o f r e c u e n - 8 0 % s e p r o d u c e n e n t r e 4 0 - 6 5 a ñ o s . Es m á s c o m ú n e n m u j e r e s q u e e n
tes las c r i s i s y m u y r a r o e l s a n g r a d o ) . hombres (3/2), especialmente durante el e m b a r a z o .
Se trata d e u n a a n o m a l í a a n a t ó m i c a , a u n q u e n o r m o f u n c i o n a n t e , e n
el d r e n a j e v e n o s o ( m a l f o r m a c i ó n c o n s t i t u i d a e x c l u s i v a m e n t e p o r
venas q u e c o n f l u y e n e n u n gran t r o n c o v e n o s o , c o n p a r é n q u i m a Etiología y patogenia
cerebral n o r m a l entre los v a s o s ) . H a b i t u a l m e n t e es v i s i b l e e n la a n -
giografía c o n u n p a t r ó n e n " c a b e z a d e m e d u s a " . N o s u e l e n r e q u e r i r
tratamiento. L a c a u s a m á s f r e c u e n t e d e h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a ( H S A ) s o n los
t r a u m a t i s m o s ; s i n e m b a r g o , e n este a p a r t a d o se discutirá s o l a m e n t e la

rü H S A espontánea.

El 8 0 % d e l a s H S A e s p o n t á n e a s e n l a e d a d m e d i a d e l a v i d a s e p r o -
d u c e n por ruptura d e a n e u r i s m a s s a c u l a r e s , q u e se localizan prefe-
rentemente e n la arteria c o m u n i c a n t e anterior (Figura 3 8 ) .

Unión de la a. comunicante

Figura 37. Imagen RM: a. angioma venoso; b. cavernoma cerebral

• Teleangiectasias capilares. S o n d i l a t a c i o n e s c a p i l a r e s e n e l s e n o d e
un p a r é n q u i m a c e r e b r a l n o r m a l , q u e s e l o c a l i z a n preferentemente
en ganglios b á s a l e s , t r o n c o d e l e n c é f a l o y c e r e b e l o . N o s o n v i s i b l e s e n
ningún e s t u d i o r a d i o g r á f i c o . H a b i t u a l m e n t e n o s a n g r a n , p e r o c u a n d o
lo h a c e n , e l s a n g r a d o s u e l e ser f a t a l . P u e d e n ser m ú l t i p l e s , f o r m a n d o
parte d e s í n d r o m e s ( R e n d u - O s l e r , a t a x i a - t e l a n g i e c l a s i a ) .
• Angioma cavernoso (cavernoma). S o n l e s i o n e s c o n s t i t u i d a s p o r e s -
p a c i o s v a s c u l a r e s e n s a n c h a d o s s i n p a r t i c i p a c i ó n d e a r t e r i a s ni v e n a s
Figura 38. Localización principal de los aneurismas cerebrales
y sin p a r é n q u i m a cerebral e n su interior. Las m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i -

www.librosmedicos.com.mx
43
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u e í ,S 0 4• Enfermedades vasculares cerebrales

Otras zonas c o n frecuente l o c a l i z a c i ó n d e este tipo d e a n e u r i s m a s s o n : • Oftalmoplejía, afectación d e rama oftálmica del V par y cefalea re-
la arteria c o m u n i c a n t e p o s t e r i o r , l a b i f u r c a c i ó n d e l a a r t e r i a c e r e b r a l troocuiar en aneurismas del seno cavernoso.
m e d i a y la p o r c i ó n m á s d i s t a l d e l a a r t e r i a b a s i l a r ( p u n t a o í o p d e l a b a - • A f e c t a c i ó n d e c a m p o v i s u a l e n a n e u r i s m a s d e la p o r c i ó n s u p r a c l i -
silar). A p r o x i m a d a m e n t e e n el 2 0 % d e las H S A se d e t e c t a n a n e u r i s m a s noidea d e la arteria carótida interna.
m ú l t i p l e s ; e n estos c a s o s , los m á s p r o x i m a l e s y d e m a y o r t a m a ñ o s o n l a
fuente m á s c o m ú n d e s a n g r a d o .
GRADOS CRITERIOS

Entre los f a c t o r e s d e r i e s g o p a r a l a r u p t u r a a n e u r i s m á t i c a , d e s t a c a n e l Grado 0 Aneurisma intacto


tamaño del aneurisma (cuanto m a y o r s e a , m á s riesgo), la existencia
de a n e u r i s m a s m ú l t i p l e s , la l o c a l i z a c i ó n (los d e m a y o r riesgo s o n : Grado 1 Asintomático 0 mínima cefalea. Rigidez de nuca ligera
los d e b i f u r c a c i ó n d e l a a r t e r i a b a s i l a r , c o m u n i c a n t e a n t e r i o r y c o -
m u n i c a n t e posterior), los a n e u r i s m a s s i n t o m á t i c o s (es d e c i r , a q u e l l o s Sin reacción meníngea 0 cerebral pero con déficit neurológico
; Grado IA
establecido
que manifiestan síntomas relacionados c o n ia lesión, e x c l u y e n d o los
derivados d e la h e m o r r a g i a ) , la e d a d d e l p a c i e n t e (a m a y o r e d a d , m á s
Cefalea moderada 0 grave. Rigidez de nuca. Sin déficit
Grado II
riesgo), el t a b a c o , la e x i s t e n c i a d e u n a h e m o r r a g i a subaracnoidea neurológicos graves a excepción de afectación de pares craneales
previa y la h i p e r t e n s i ó n arterial ( a u n q u e este ú l t i m o n o e s c o n c l u -
yente). Grado III Somnolencia, confusión 0 déficit focales leves

I
Estupor. Hemiparesia moderada 0 grave. Alteraciones vegetativas
Algunas enfermedades sistémicas, c o m o poliquistosis renal, s í n d r o m e : Grado IV
y posiblemente rigidez de descerebración precoz
de Marfan, s í n d r o m e d e E h i e r s - D a n l o s , p s e u d o x a n t o m a e l á s t i c o , dis-
plasía tibromuscular, e n f e r m e d a d d e c é l u l a s f a l c i f o r m e s y c o a r t a c i ó n Grado V Coma profundo. Rigidez de descerebración, apariencia moribunda
de aorta, se h a n a s o c i a d o c o n u n i n c r e m e n t o e n la i n c i d e n c i a d e a n e u -
rismas intracraneales. Tabla 2 0 . Clasificación de Hunt y Hess de la hemorragia subaracnoidea

iPltECUERDA
• La causa más frecuente de hemorragia subaracnoidea es el traumatismo. I RECUERDA
^ Dentro de las no traumáticas o espontáneas, la ruptura aneurismática; sin • Ante una midriasis arreactiva que se instaure en una persona adulta, se
m embargo, no toda hemorragia subaracnoidea espontánea tiene un origen debe descartar un aneurisma en la arteria comunicante posterior.
K aneurismático.

L a m e n t a b l e m e n t e , la f o r m a d e presentación m á s frecuente del a n e u -


Los a n e u r i s m a s f u s i f o r m e s s e l o c a l i z a n p r e f e r e n t e m e n t e e n l a a r t e r i a r i s m a e s l a q u e s e d e r i v a d e l a r u p t u r a d e l m i s m o . El p a c i e n t e r e f i e -
basilar y raramente se r o m p e n . S e a s o c i a n c o n la arteriesclerosis. L a re u n a c e f a l e a súbita d e gran i n t e n s i d a d ("la peor cefalalgia d e su
mayoría d e los pacientes c o n a n e u r i s m a s fusiformes se presentan c o n v i d a " ) , r i g i d e z d e n u c a , n á u s e a s y v ó m i t o s . S o n t a m b i é n c o m u n e s la
sintomatología i s q u é m i c a , d e b i d o e n parte a la c o m p r e s i ó n q u e p r o d u - f o t o f o b i a y la l e t a r g í a . E n el m o m e n t o d e la r u p t u r a , c e r c a d e la m i t a d
cen en estructuras cerebrales. d e los p a c i e n t e s p i e r d e t r a n s i t o r i a m e n t e la c o n s c i e n c i a , reflejando
u n a e l e v a c i ó n a g u d a d e la presión intracraneal q u e transitoriamente
Dentro del grupo d e los a n e u r i s m a s fusiformes, d e s t a c a n los m i c ó t i c o s . p u e d e igualar o superar a la presión arterial. L a e l e v a c i ó n d e la pre-
Estos a n e u r i s m a s s e p r o d u c e n h a b i t u a l m e n t e tras u n a e n d o c a r d i t i s b a c - sión intracraneal p u e d e c o n d u c i r a la paresia del V I par c r a n e a l . En
teriana s u b a g u d a . El Streptococcus viridans es el g e r m e n q u e se i m p l i c a el f o n d o d e o j o se p u e d e objetivar p a p i l e d e m a y h e m o r r a g i a s s u b h i a -
c o n m á s f r e c u e n c i a e n e l d e s a r r o l l o d e los m i s m o s . S e l o c a l i z a n e n loideas.
territorios d i s t a l e s d e l a a r t e r i a c e r e b r a l m e d i a y l a a n t i b i o t e r a p i a d e
larga d u r a c i ó n s u e l e ser e l t r a t a m i e n t o h a b i t u a l e n l a m a y o r p a r t e d e l a s A p r o x i m a d a m e n t e u n 2 5 % d e los pacientes presenta crisis c o m i c í a i e s
ocasiones, reservando la cirugía e n el c a s o d e q u e se r o m p a n o f r a c a s e tras e l s a n g r a d o ; s u p r e s e n c i a n o e s t á r e l a c i o n a d a c o n l a l o c a l i z a c i ó n
el t r a t a m i e n t o a n t i b i o t e r á p i c o . d e l a n e u r i s m a n i e s u n f a c t o r d e m a l p r o n ó s t i c o . N o s o n f r e c u e n t e s los
s í n t o m a s f o c a l e s , s a l v o la m e n c i o n a d a a f e c t a c i ó n p o t e n c i a l d e pares
Otras causas de hemorragia subaracnoidea menos frecuentes son: rotu- c r a n e a l e s . E n la m i t a d d e los c a s o s , p u e d e existir u n a c l í n i c a d e " c e -
ra d e u n a m a l f o r m a c i ó n a r t e r i o v e n o s a ( s o s p e c h a r e n p a c i e n t e s j ó v e n e s , falea c e n t i n e l a " los días previos a la ruptura del a n e u r i s m a , debido a
entre la s e g u n d a y l a c u a r t a d é c a d a s d e l a v i d a , c o n H S A e s p o n t á n e a ) , p e q u e ñ o s s a n g r a d o s s u b a r a c n o i d e o s o d e n t r o d e la p a r e d d e la malfor-
anticoagulantes, embolismo por endocarditis, infecciones del sistema mación.
nervioso central, tumores, c o c a í n a , etcétera.

^^RECUERDA
Ante un paciente que llegue a Urgencias con una cefalea brusca e intensa,
Clínica (Tabla 20) K debe descartarse una hemorragia subaracnoidea.

Los a n e u r i s m a s i n t r a c r a n e a l e s p u e d e n d a r s í n t o m a s y s i g n o s q u e r e s u l - Existen u n a serie d e e s c a l a s para c l a s i f i c a r la h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i -


tan d e su e x p a n s i ó n o s u r u p t u r a . dea e n función d e la situación neurológica inicial del paciente, q u e
t i e n e n v a l o r p r o n ó s t i c o . L a m á s u t i l i z a d a e n la a c t u a l i d a d es la d e la
En f u n c i ó n d e la l o c a l i z a c i ó n , e n o c a s i o n e s l o s a n e u r i s m a s p u e d e n p r o - World Federation of Neurologic Surgeons (WFNS), q u e proporciona
v o c a r s í n t o m a s d e r i v a d o s d e la c o m p r e s i ó n d e e s t r u c t u r a s v e c i n a s : una estadificación del paciente en función d e su nivel d e c o n s c i e n c i a ,
• A f e c t a c i ó n d e III p a r c o n m i d r i a s i s a r r e a c t i v a e n a n e u r i s m a s d e c o - m e d i d o según la e s c a l a d e G l a s g o w , y la p r e s e n c i a o n o d e f o c a l i d a d
municante posterior, cerebral posterior o c e r e b e l o s a anterosuperior. neurológica (Tabla 21).

www.librosmedicos.com.mx
44
Neurología

NIVEL CONSCENCIA FOCALIDAD d e a r t e r i a c o m u n i c a n t e a n t e r i o r o a n e u r i s m a s d e l a c i r c u l a c i ó n posterior;


GRADO HSA
(ESCALA GLASGOW) NEUROLÓGICA MAYOR la p r e s e n c i a d e s a n g r e a n i v e l d e l a c i s u r a d e S i l v i o n o s h a c e p e n s a r e n la
p o s i b i l i d a d d e u n a n e u r i s m a e n c e r e b r a l m e d i a o e n c o m u n i c a n t e poste-
ID
13-14 rior ( T a b l a 2 2 y F i g u r a 4 0 ) .
13-14 +
7-12 +/-
3-6 DESCRIPCIÓN DE HALLAZGOS TOMOGRAFICOS
Focalidad neurológica mayor: hem i paresia/hemiplejía o afasia Grado 1 Sin sangre en laTC

Tabla 21. Escala de hemorragia subaracnoidea de ia WFNS Sangre difusa pero no lo bastante densa como para formar coágulos
Grado 11
> 1 mm en sistemas verticales

Sangre abundante en forma de coágulos densos de > 1 mm

Pronóstico
de grosor en el plano vertical (cisura Interhemisférica, cisterna
Grado III
insular, cisterna ambiens) o más de 3 x 5 mm en el plano horizontal
(cisterna silviana, supraselar o interpendular)

Hematoma intracerebraí y/o intraventricular con o sin sangrado


Grado IV
La h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a e s u n a p a t o l o g í a d e a l t a m o r t a l i d a d ; a l - subaracnoideo difuso
rededor d e l a m i t a d d e l o s p a c i e n t e s q u e l a p a d e c e n v a n a m o r i r c o m o
Tabla 22 . Escala radiológica de Fisher de la hemorragia subaracnoidea.
consecuencia d e la m i s m a . La mortalidad dentro d e los primeros días
Gradación según los hallazgos de la tomografía computarizada
es del 1 0 % .

Además, t a m b i é n t i e n e u n a m o r b i l i d a d m u y a l t a , y a q u e a p r o x i m a -
damente l a t e r c e r a p a r t e d e l o s p a c i e n t e s q u e s o b r e v i v e n v a n a t e n e r
secuelas n e u r o l ó g i c a s m o d e r a d a s o g r a v e s . L o s p a c i e n t e s m a y o r e s d e
70 años t i e n e n u n p e o r p r o n ó s t i c o . El f a c t o r m á s i m p o r t a n t e a l a h o r a
de e s t a b l e c e r e l p r o n ó s t i c o e s l a s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a i n i c i a l .

Diagnóstico

El algoritmo d i a g n ó s t i c o d e l a h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a e s t á r e p r e s e n -
tado e n ia E i g u r a 3 9 .
• TC s i n contraste. A n t e l a s o s p e c h a c l í n i c a , l a T C c r a n e a l s i n c o n -
traste es e l p r o c e d i m i e n t o d e e l e c c i ó n , y p r i m e r a p r u e b a a r e a l i z a r ,
para c o n f i r m a r e l d i a g n ó s t i c o d e H S A . R e v e l a s a n g r e e n l a s c i s t e r n a s
básales e n > 9 5 % d e l o s c a s o s d e n t r o d e l a s p r i m e r a s 4 8 h o r a s . L a
cantidad d e sangre e n el e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o p r e d i c e el riesgo d e
vasospasmo, lo cual se valora c o n ía escala d e Fisher.

Figura 40. TC craneal donde se observa hemorragia subaracnoidea

Punción lumbar. E s l a p r u e b a m á s s e n s i b l e , p e r o d e s e g u n d a
Cefalea brusca e intensa e l e c c i ó n . Está i n d i c a d a c u a n d o la T C e s n e g a t i v a y e x i s t e u n a
Rigidez nuca
CLÍNICA fuerte sospecha c l í n i c a . La presencia d e x a n t o c r o m í a se detecta
Vómitos
Fotofobia e n t o d o s l o s c a s o s a partir d e las 1 2 h o r a s tras la h e m o r r a g i a
s u b a r a c n o i d e a , si b i e n p u e d e e v i d e n c i a r s e a partir d e las 4 - 6 h o -
ras; a d e m á s , p u e d e v e r s e i n c l u s o 3 s e m a n a s d e s p u é s d e h a b e r te-
n i d o e l c u a d r o . L a s p r o t e í n a s p u e d e n estar e l e v a d a s y la g l u c o s a
DIAGNÓSTICO HSA ligeramente disminuida. La punción traumática se diferencia de
la H S A p o r a c l a r a m i e n t o d e l L C R e n la " p r u e b a d e los tres t u b o s "
(en la H S A , los tres t i e n e n e l m i s m o a s p e c t o h e m á t i c o ) y p o r la
formación de coágulo.

I RECUERDA
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO Angiofrafía cerebral 4 vasos • La TC cerebral es la prueba inicial a realizar en el caso de que se sospeche
una hemorragia subaracnoidea. Sin embargo, ta prueba más sensible es la
punción lumbar.
Figura 39. Algoritmo diagnóstico de la hemorragia subaracnoidea espontánea

La d i s t r i b u c i ó n d e l a h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a e n l a T C s i n c o n t r a s t e Diagnóstico etiológico
puede sugerir la l o c a l i z a c i ó n d e i a n e u r i s m a : l a h e m o r r a g i a i n t r a p a r e n -
quimatosa es m á s f r e c u e n t e , c o n a n e u r i s m a s d e la a r t e r i a c e r e b r a l m e d i a
y arteria c e r e b r a l a n t e r i o r ; l a h e m o r r a g i a i n t e r h e m i s f é r i c a e s c a r a c t e r í s t i - Angiografía de cuatro vasos. S e d e b e r e a l i z a r t a n p r o n t o c o m o s e a
ca d e a n e u r i s m a s d e l a c o m u n i c a n t e a n t e r i o r y d e l a a r t e r i a c e r e b r a l a n t e - posible y d e b e incluir los sistemas carotídeos y vertebrobasilar,
rior; la e x t e n s i ó n i n t r a v e n t r i c u l a r n o s d e b e h a c e r s o s p e c h a r u n a n e u r i s m a d a d a la e l e v a d a i n c i d e n c i a d e a n e u r i s m a s m ú l t i p l e s . S u s objetivos

www.librosmedicos.com.mx
45
Manual C T O d e Medicina y Cirugía 0 4 • Enfermedades vasculares cerebrales

son definir la l o c a l i z a c i ó n y m o r f o l o g í a d e l a n e u r i s m a , i d e n t i f i c a r Neurológicas


otros posibles a n e u r i s m a s n o rotos, d e l i n e a r los v a s o s a d y a c e n t e s
al a n e u r i s m a y v a l o r a r el grado d e v a s o s p a s m o . Si la angiografía n o La hidrocefalia, el resangrado por ruptura del aneurisma y el vasospas-
revela ningún a n e u r i s m a , d e b e r í a repetirse e n 2-3 s e m a n a s , d a d o m o c e r e b r a l c o n I s q u e m i a s o n l a s tres p r i n c i p a l e s c o m p l i c a c i o n e s n e u -
q u e la e x i s t e n c i a d e t r o m b o s d e n t r o d e l a n e u r i s m a o i a e x i s t e n c i a r o l ó g i c a s d e l a h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a . Si u n p a c i e n t e c o n s a n g r a d o
de v a s o s p a s m o p u e d e n interferir la v i s u a l i z a c i ó n a n g i o g r á f i c a ( F i - s u b a r a c n o i d e o sufre u n deterioro c l í n i c o , n o sólo se d e b e n investigar
gura 4 1 ) . las m e n c i o n a d a s c o m p l i c a c i o n e s , s i n o q u e e s p r e c i s o d e s c a r t a r h i p o -
tensión, hipoxia o alteraciones electrolíticas.
- Hidrocefalia. P u e d e d e s a r r o l l a r s e d e f o r m a a g u d a e n las p r i m e r a s
2 4 horas, d e b i d o a q u e la sangre dentro d e las cisternas básales o e n
el sistema v e n t r i c u l a r i m p i d e la n o r m a l c i r c u l a c i ó n d e líquido cefa-
l o r r a q u í d e o . E n estos c a s o s , la c o l o c a c i ó n d e u n d r e n a j e v e n t r i c u l a r
e x t e r n o p u e d e m e j o r a r e s p e c t a c u l a r m e n t e ía s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a
del p a c i e n t e , a u n q u e u n d e s c e n s o r á p i d o d e la presión intracraneal
está a s o c i a d o c o n u n m a y o r riesgo d e resangrado.
La hidrocefalia también puede aparecer semanas después del san-
g r a d o . S e trata d e u n a h i d r o c e f a l i a c o m u n i c a n t e q u e s e m a n i f i e s t a
c l í n i c a m e n t e p o r d e t e r i o r o c o g n i t i v o , i n c o n t i n e n c i a u r i n a r i a y tras-
t o r n o s d e l a m a r c h a . El t r a t a m i e n t o e n e s t e c a s o e s l a d e r i v a c i ó n
ventriculoperitoneal.
• Resangrado. S e p o s t u l a q u e e s d e b i d o a l a r u p t u r a d e l c o á g u l o p e -
r i a n e u r i s m á t i c o . El 2 0 % d e l o s p a c i e n t e s p r e s e n t a r e s a n g r a d o e n l a s
primeras dos s e m a n a s , un tercio en el primer mes y el 5 0 % dentro
d e s e i s m e s e s , si e l a n e u r i s m a n o e s a b o r d a d o q u i r ú r g i c a m e n t e a n -
tes. D e s p u é s , e l riesgo a n u a l d e resangrado d e un a n e u r i s m a n o
tratado es d e a p r o x i m a d a m e n t e un 3 % .
Existen d o s p i c o s d e i n c i d e n c i a d e r e s a n g r a d o , q u e tienen lugar e n
las p r i m e r a s 2 4 - 4 8 h o r a s ( e n l a s p r i m e r a s 2 4 h o r a s , p u e d e n r e s a n -
g r a r u n 4 % d e l o s a n e u r i s m a s ) y a l a s e m a n a . El r e s a n g r a d o t i e n e
u n a mortalidad del 7 5 % , y es m á s frecuente en mujeres y e n p a c i e n -
tes c o n p e o r s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a i n i c i a l . L a c l í n i c a e s l a m i s m a
q u e e n el primer e p i s o d i o , a u n q u e p u e d e n aparecer n u e v o s déficit
neurológicos.
Se han utilizado antifibrinolíticos (ácido tranexámico y
e - a m i n o c a p r o i c o ) para prevenir el resangrado m e d i a n t e un retra-
so e n la lisis d e l c o á g u l o , p e r o estos agentes se a s o c i a n c o n u n
a u m e n t o en el riesgo d e v a s o s p a s m o cerebral y de hidrocefalia.
La mejor forma d e evitar el resangrado es excluir el aneurisma
d e la c i r c u l a c i ó n general por v í a e n d o v a s c u l a r ( e m b o l i z a c i ó n ) o

Figura 41. Arteriografía cerebral con aneurisma sacular mediante cirugía.


• Vasospasmo. Es l a p r i n c i p a l c a u s a d e m o r b i m o r t a l i d a d e n p a c i e n t e s
que h a n sufrido u n a hemorragia subaracnoidea. A diferencia del

Complicaciones resangrado, el vasospasmo se desarrolla lentamente e n horas o días


y , a u n q u e se a p r e c i a a n g i o g r á f i c a m e n t e e n el 7 0 % d e los pacientes,
sólo e s s i n t o m á t i c o e n el 3 6 % d e los m i s m o s .
Médicas Se presenta entre el 4.°-12.° día postsangrado ( m á x i m a inciden-
c i a e n t r e 6 . ° y 8.° d í a ) y l a c l í n i c a c o r r e s p o n d e a u n d é f i c i t d e l
La h i p o n a t r e m i a s u p o n e la c o m p l i c a c i ó n m é d i c a m á s f r e c u e n t e d e territorio v a s c u l a r afectado (por isquemia) o u n e m p e o r a m i e n t o
la h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a ; s e p r o d u c e h a b i t u a l m e n t e e n t r e e l 4 . " n e u r o l ó g i c o n o e x p l i c a b l e p o r otras c a u s a s . L a c a n t i d a d d e san-
y 10."día, y suele deberse a un síndrome pierde-sa! por liberación gre e n la T C se c o r r e l a c i o n a c o n la g r a v e d a d d e l v a s o s p a s m o . En
del péptido natriurético. A c a u s a d e u n a e x c e s i v a e s t i m u l a c i ó n s i m - la p r o f i l a x i s d e l v a s o s p a s m o s e u t i l i z a u n a n t a g o n i s t a d e l c a l c i o ,
pática, pueden producirse arritmias c a r d í a c a s e n casi todos los p a - el n i m o d i p i n o .
cientes ( s i e n d o la t a q u i c a r d i a s i n u s a l la m á s f r e c u e n t e ) . T a m b i é n s e El d i a g n ó s t i c o d e l m i s m o p a s a p o r d e s c a r t a r o t r a s c a u s a s d e e m p e o -
produce isquemia subendocárdica y áreas d e necrosis miocárdica ramiento neurológico (hiponatremia, e d e m a cerebral, resangrado,
focal, c o n los c o n s i g u i e n t e s cambios electrocardiográficos, dete- infecciones, etc.) y confirmarlo mediante u n a angiografía cerebral
rioro d e la f u n c i ó n c a r d í a c a y e d e m a p u l m o n a r . E n estos c a s o s s e (en la q u e s e v e r á u n a estenosis d e u n v a s o c e r e b r a l ) ; ú l t i m a m e n t e ,
pueden utilizar nitratos y antagonistas del c a l c i o . L a h i p e r t e n s i ó n t a m b i é n p u e d e d e t e c t a r s e c o n u n a e c o - D o p p l e r t r a n s c r a n e a l , e n la
a r t e r i a l se p u e d e c o n t r o l a r c o n p - b l o q u e a n t e s , q u e a d e m á s reducen q u e s e o b s e r v a u n a u m e n t o d e la v e l o c i d a d d e l flujo d e la arteria
e l riesgo d e a r r i t m i a s . cerebral media.
U n a v e z establecido el vasospasmo, la principal línea d e tratamien-
Otras c o m p l i c a c i o n e s m é d i c a s p u e d e n ser e d e m a p u l m o n a r n o c a r - to e s l a d e n o m i n a d a t e r a p i a " t r i p l e H " ( h e m o d i l u c i ó n - h i p e r v o l e m i a -
diogénico, t r o m b o e m b o l i s m o p u l m o n a r , n e u m o n í a s , hemorragia gas- h i p e r t e n s i ó n ) . L o s o b j e t i v o s d e esta terapia s o n a u m e n t a r la presión
trointestinal... d e p e r f u s i ó n c e r e b r a l ( e l e v a n d o la p r e s i ó n s i s t ó l i c a s a n g u í n e a y e l

www.librosmedicos.com.mx
46
Neurología

volumen intravascuiar) y mejorar la m i c r o c i r c u l a c i ó n cerebral por


I RECUERDA
m e d i o d e u n a d i s m i n u c i ó n d e l a v i s c o s i d a d s a n g u í n e a . El p r i n c i p a l • Tanto en el diagnóstico como en el tratamiento, se debe diferenciar la he-
inconveniente d e este tratamiento es q u e a u m e n t a el riesgo d e re- morragia subaracnoidea del aneurisma cerebral.
sangrado d e l a n e u r i s m a , si e s t e n o h a s i d o e x c l u i d o d e l a c i r c u l a c i ó n
cerebral, y a sea mediante tratamiento quirúrgico o e n d o v a s c u l a r . En
el c a s o d e q u e f r a c a s e l a t r i p l e H , s e p u e d e e m p l e a r l a a n g i o p l a s t i a
transluminal percutánea y la a d m i n i s t r a c i ó n intraarterial d e sustan- Tratamiento del aneurisma

I
cias v a s o d i l a t a d o r a s , c o m o l a p a p a v e r i n a .
En el m o m e n t o a c t u a l , existen d o s p r o c e d i m i e n t o s c u y a finalidad últi-
m a e s e x c l u i r el a n e u r i s m a d e la c i r c u l a c i ó n c e r e b r a l : la e m b o l i z a c i ó n
CUERDA
por v í a e n d o v a s c u l a r y la c r a n e o t o m í a c o n c l i p a j e q u i r ú r g i c o (Figura
profilaxis del vasospasmo se realiza con nimodipino; sin embargo, una
z que se ha establecido, se debe aplicar la triple H y olvidarse del nimo- 42). E n l o s p a c i e n t e s c o n b u e n a s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a ( g r a d o s í-lll), los
pino. a n e u r i s m a s s u e l e n tratarse d e m a n e r a p r e c o z (dentro d e los primeros 4
d í a s ) ; s i n e m b a r g o , si l a s i t u a c i ó n n e u r o l ó g i c a e s d e s f a v o r a b l e ( g r a d o s
I V - V ) , a v e c e s e s a c o n s e j a b l e m a n e j a r l o s d e m a n e r a d i f e r i d a (a partir d e

Tratamiento los 10 d í a s ) . El t r a t a m i e n t o p r e c o z d e l a n e u r i s m a , p o r c u a l q u i e r a d e l o s
dos m é t o d o s , facilita el m a n e j o posterior d e las c o m p l i c a c i o n e s , sobre
t o d o , d e l v a s o s p a s m o , a l d i s m i n u i r e l r i e s g o d e r e s a n g r a d o c o n la t r i p l e
A la hora d e m a n e j a r a e s t o s p a c i e n t e s , s e d e b e d i f e r e n c i a r e n t r e e l t r a - H . En líneas g e n e r a l e s , tanto la e m b o l i z a c i ó n c o m o el c l i p a j e tienen un
tamiento d e l a h e m o r r a g i a s u b a r a c n o i d e a y e l d e l a c a u s a s u b y a c e n t e p r o n ó s t i c o a c o r t o p l a z o s i m i l a r . E n estos ú l t i m o s a ñ o s , ía c o l o c a c i ó n
(generalmente u n a n e u r i s m a ) . d e stent y b a l o n e s está f a c i l i t a n d o la e m b o l i z a c i ó n a n e u r i s m á t i c a .

Tratamiento de la hemorragia subaracnoidea

Los o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s d e l t r a t a m i e n t o d e i a h e m o r r a g i a s u b a r a c -
noidea s o n p r e v e n i r e l r e s a n g r a d o y e l v a s o s p a s m o . P a r a c u m p l i r e l
primer c o m e t i d o , e l p a c i e n t e d e b e s e r c o l o c a d o e n u n a h a b i t a c i ó n
tranquila, c o n r e p o s o a b s o l u t o e n c a m a y l a c a b e z a e l e v a d a 3 0 " s o b r e
la h o r i z o n t a l , p a r a f a c i l i t a r e l d r e n a j e v e n o s o i n t r a c r a n e a l . H a y q u e
mantener u n c o n t r o l e s t r i c t o d e l a t e n s i ó n a r t e r i a l ( n i m u y a l t a n i m u y
baja). S e d e b e n e v i t a r e l e s t r e ñ i m i e n t o y l o s v ó m i t o s . E l p a c i e n t e d e b e
recibir u n a a n a l g e s i a i m p o r t a n t e , y a q u e e l d o l o r c o n l l e v a u n a d e s -
carga s i m p á t i c a i m p o r t a n t e q u e e l e v a l a t e n s i ó n a r t e r i a l . S i f u e r a n e -
cesario, s e p u e d e c o n s e g u i r l a s e d a c i ó n d e l p a c i e n t e c o n d i a z e p a m .
Si hay c r i s i s , e í f á r m a c o p r e f e r i d o e s l a f e n i t o í n a ( n o d e p r i m e e l n i v e l
de c o n s c i e n c i a ) . L a u t i l i d a d d e l a d e x a m e t a s o n a e n e s t a s s i t u a c i o n e s
es c o n t r o v e r t i d a , a u n q u e s u e l e u s a r s e p a r a r e d u c i r l a s i n t o m a t o l o g í a
dolorosa. D e b e a s o c i a r s e n i m o d i p i n o p a r a r e a l i z a r p r o f i l a x i s d e l v a -
sospasmo c e r e b r a l . S e d e b e c u i d a r l a f u n c i ó n p u l m o n a r ( p a r a e v i t a r I
atelectasias y n e u m o n í a s ) . Figura 42. Clipaje de aneurisma cerebral

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Hombre de 85 años, con antecedentes de hemorragia cerebral hace Un hombre de 62 años acude a Urgencias por presentar, de forma brus-
dos años. Ingresa por cuadro agudo de hemiparesia derecha y somno- ca, mareo e inestabilidad. En la exploración se encuentra un nistagmo
lencia. En la TC urgente, se objetiva un gran hematoma intracerebraí horizontal, un síndrome de Horner derecho, una pérdida de la sensibi-
Iobar frontoparietal izquierdo. El paciente no es hipertenso. ¿Cuál, en- lidad dolorosa en la hemicara derecha y braquiocrural Izquierda, una
tre las siguientes, es la etiología más probable de la hemorragia del ataxia de miembros derecha y disfagia. ¿Cuál sería su sospecha diag-
paciente? nóstica?

1) Metástasis. 1) infarto de ia arteria basiiar.


2) Aneurisma. 2) infarto de ia arteria vertebrai izquierda.
3) Traumatismo. 3) Infarto de la arteria cerebral derecha.
4) Angiopatía amiioide. 4) infarto lateral bulbar derecho.

RC:4 RC:4

www.librosmedicos.com.mx
47
Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 4 • Enfermedades vasculares cerebrales

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un varón de 58 años, fumador de 2 cajetillas/día, bebedor habitual, hiper- Varón de 50 años, con episodios repetidos de isquemia cerebral transitoria
tenso controlado Irregularmente, ha notado en los últimos días dos episo- consistente en pérdida de fuerza y paresias en brazo y pierna derechas, y
dios bruscos, de 15 y 45 minutos de duración, de visión borrosa en el ojo amaurosis fugaz en ojo izquierdo. Presenta estenosis del 75% en inicio de
izquierdo y parestesias en mano derecha. La exploración neurológica es carótida interna izquierda. ¿Cuál es la actitud correcta?
normal. Entre los siguientes, ¿cuál es el diagnóstico más probable?
1) Anticoagulación con dicumarínicos, 6-12 meses.
1) Jaqueca acompañada. 2) Anticoagulación con heparina, 1 semana.
2) Crisis parciales complejas. 3) Anticoaguíación con heparina y antiagregantes piaquetaños.
3) Neuropatía óptica aicohótico-tabáquica. 4) Endarterectomía de carótida Interna izquierda.
4) Isquemia cerebral transitoria en territorio carotideo.
RC:4
RC:4

Paciente de 30 años que acude al servicio de Urgencias de un hospital por


Un paciente de 65 años, con antecedentes de HTA e hipercolesterolemia, sufre presentar de forma aguda amaurosis transitoria del ojo derecho y cefalea
un accidente isquémico transitorio en territorio carotideo derecho. La valora- con dolorímiento en región cervical derecha. En la exploración, se objetiva
ción clínica y el ECG no muestran evidencia de cardiopatía. Se realiza arterio- un síndrome de Horner derecho. ¿Cuál es el diagnóstico más probable, en-
grafía cerebral, que muestra estenosis de la arteria carótida interna derecha tre los siguientes?
del 30%. ¿Qué medida terapéutica estaría indicada en este paciente?
1) Estenosis carotidea derecha.
1) Anticoaguíación. 2) Hematoma subdural traumático.
2) Cirugía carotidea. 3) Disección carotidea derecha.
3} Angioplastia carotidea. 4) Trombosis de la arteria central de la retina.
4) Antiagregantes piaquetarios.
RC:3
RC:4

A 45-year-old man, with past history of migrain comes to the physician with The subsequent test that wouid be advisable to perform in this patient
a sudden onset of headache while he was playing soccer. He started vomít- with the purpose of diagnosing the possible cause (and its objective)
ing right away. On physical examinatlon, he presents drowsiness, nuchal corresponds to which of the foliowing:
rigidity and severe headache. No neurologlcal déficits are evident. Which of
the following ancillary tests is the more appropríate to perform in the first 1) Lumbar tapping (demónstrate biood in subarachnoíd space).
place In order to confirm your diagnosis? 2) Contrast-enhanced CT sean (iocalize the bleeding point).
3) Brain arteriography (diagnosis of a brain AVM).
1) EEG. 4) Brain arteriography (diagnosis of a brain aneurysm).
2) Brain arteriography.
3) Contrast-enhanced CT sean. Correct answer: 4
4) Simple CT sean (without contrast).

Correct answer: 4 Image shows the result of the arterlogra-


phy. Which of the following answers is the ^
underiying lesión responsible for this pa-
Image shows the result of the CT sean tient's probiem?
performed on this patient, Which of the
following options is the most likely diag- 1) Arteriovenous maiformation in anterior
nosis? communicating artery.
2) Posterior communicating artery aneu-
1) Spontaneous subarachnoid hemorrhage. rysm.
2) Intraparenquimatous hematoma. 3) Anterior communicating artery aneu-
3) Acute subdural hematoma. rysm.
4) Traumatic subarachnoid hemorrhage. 4) Dural fístula.

Correct answer: 1 Correct answer: 3

www.librosmedicos.com.mx
48
Case s t u d v l i
Given the diagnosis of this patient, he is admitted to intensive care unit for The patient recovers from this first com-
inkiai management. Among the ínitial therapeutic maneuvers, which of plication, presenting GCS 15/15, with no
the foliowing optíons would not be Included? neurologlcal déficits. He started eating
and walking. On the 7th day after onset,
1) Manníto!. the patient starts presenting aphasia
2) Nimodipine. and weakness of his right arm. A new CT
3) Bed rest, quiet environment. sean is performed (see image). Which of
4) Strict blood pressure control. the following is the most likely diagno-
sis?
Correct answer: 1
Rebleeding.
Acute hydrocephalus.
After the inicial stabillzatlon, the definl- Vasospasm.
tive treatment of the patient is prepared, Brain infarction.
performing a transarterial emboüzation of
the lesión, 24 hours after clinical onset. The Correct answer: 3
patient Is clinically stable during thefirst24
hours. However, hís clinical conditlon sud-
denly worsens, presentíng a decreased level Which of the following options would be the correct treatment in this pa-
ofconsciousnessandimpaired comprensión tient?
and inability to obey simple orders. A new
CT sean is performed (see image). Which of 1) Fibrinoiysis.
the following is the most iikely diagnosis? 2) Surgical procedure, in order to evacúate subarachnoid biood.
3) Triple H therapy (hypertensión arterial, hemodilutlon e hypervoíemia).
1) Rebleeding. 4) Ventriculoperitoneal shuntlng.
2) Acute hydrocephalus.
3) Vasospasm. Correct answer: 3
4) Brain infarction.

Correct answer; 2 The patient presents a good clinical course and is discharged with sched-
uled follow-up in the outpatient clinic. 7 years later, hís wife refers that the
patient presents problems with memory and gait disturbance. What is your
Given this clinical complication, which of the following is the right manage- clinical suspicion?
ment?
1) Another brain aneurysm.
1) Fibrinoiysis. 2) Secondary brain infarction.
2) Surgery in order to evacúate the subarachnoid biood. 3) Secondary effects of prescribed medical drugs.
3) Triple H therapy (arterial hypertensión arterial, hemodilutlon and hypervoíemia). 4) Normal pressure hydrocephalus.
4) Externai ventricular drainage.
Correct answer: 4
Correct answer: 4

Case studv 2 1
I A 69-year-old woman, whose clinical history is remarkable for hiperten- After the inicial work-up, which of the following diagnostic test Is manda-
sión, diabetes, cholecystectomy and cataract surgery is admitted to the tory in the first place?
emergency department for evaluation of a sudden-onset aplasia, visual
disturbance and weakness in her right extremities. Which of the following 1) Supraaortic trunks doppler ultrasound.
diagnoses is consistent with this patient s findings? 2) EEG.
3) Echocardiogram.
1) Brain Infarction. 4) Craneal Ciscan.
I 2) Brain abscess.
3) Seizures. Correct answer: 4
4) Subarachnoid hemorrhage.

Correct answer: 1

www.librosmedicos.com.mx
Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 4 • Enfermedades vasculares cerebrales

Case study 2 i
Image shows the result of the CT sean, Regarding the usefulness of CT sean in this clinical entity, which of the
which corresponds to which of the follow- following clauses is correct?
ing options?
1) A normal CT sean rules out a hemorrhaglc stroke.
1) Superficial intraparenchymatous hema- 2) A normal CT sean rules out an ischemic stroke.
toma. 3) It is not useful in the first hours after clinical onset, since it may not show
2) Ischemic Infarction of the ieft middie ce- radiographic findings yet.
rebral artery. 4) If unavailable, medical treatment for ischemic stroke could be Initiated.
3) Ischemic infarction of the right middie
cerebral artery. Correct answer: 1
4) Ischemic Infarction in the pons.

Correct answer: 2

www.librosmedicos.com.mx
50
05
Neurología

TRASTORNOS DEL MOVIMIENTO

Orientación
Aspectos esenciales
ENARM p¡~j La clínica de los trastornos del movimiento depende del ganglio basal lesionado: el núcleo subtalámico de Luys produce
hemibalismo; el núcleo caudado, corea; la sustancia negra compacta, parkinsonismo; y las lesiones palidales bilaterales,
Se trata de un tema que incluye
bradicinesia.
dos enfermedades importantes: \~2] El temblor cerebeloso es el más lento (2,5-4 Hz) y aparece con el movimiento. El temblor fisiológico exacerbado es el más
la enfermedad de Parkinson y
rápido (8-12 Hz) y es postura!, y el temblor del Parkinson está entre ambos (4,5-6,5 Hz) y es de reposo.
la corea de Huntington. Hay
que conocer sus características [3] El temblor esencial es el más frecuente de los temblores sintomáticos. Comparte características con el del Parkinson: ve-
y saber diferenciarlas de otros locidad intermedia, asimétrico, coexistencia con otros trastornos del movimiento (distonías, rigidez en rueda dentada),
cuadros extrapiramidales.
pero típicamente es postura!, presenta historia familiar y mejora con el alcohol.
[Y] Las distonías pueden tratarse con benzodiacepinas, otros relajantes musculares y anticolinérgicos, según su gravedad.

La toxina botulinica es el tratamiento de elección de las distonías focales.

Los tics se suprimen con la voluntad y aumentan con el estrés. La forma más grave de tics múltiples es el síndrome de
Gilíes de la Tourette, que se asocia a ecolalia y coprolalia. Se trata con neurolépticos.
La corea de Huntington lleva asociado: trastornos del movimiento, deterioro cognitivo y trastornos psiquiátricos. Se
0
hereda de forma autosómlca dominante y presenta el fenómeno de anticipación (por expansión del triplete de nu-
cleótidos CAG). Es característica la atrofia del núcleo caudado, y el tratamiento sintomático se hace con neurolépticos.
El temblor de reposo, la bradicinesia, la rigidez y la inestabilidad postura! caracterizan el síndrome parkinsoniano. La
enfermedad de Parkinson idiopática es la forma más común de síndrome parkinsoniano. En ella predomina la clínica del
temblor (forma de presentación más frecuente) y la bradicinesia (manifestación más incapacitante de la enfermedad),
siendo la mejoría con L-dopa significativa.
La parálisis supranuclear progresiva es uno de los diagnósticos diferenciales del Parkinson idiopático. Conlleva distonías,
piramidalismo, parálisis de la tnfraversión de la mirada y demencia.

0 Las atrofias multisistémicas se caracterizan por clínica parkinsonlana con predominio de la rigidez y datos de afectación
de otras estructuras nerviosas, como la via piramidal, el cerebelo o el sistema vegetativo, desde estadios iniciales de ia
enfermedad. La demencia no forma parte del cuadro.

Los trastornos del m o v i m i e n t o tienen


Putamen
su sustrato patológico p r i n c i p a l m e n -
te e n los g a n g l i o s b á s a l e s ( F i g u r a 4 3 ) .
Caudado
A u n q u e son núcleos motores, no pro-
y e c t a n d i r e c t a m e n t e s o b r e la m é d u l a Pálido lateral
espinal, sino que reciben estímulos
corticales y proyectan de nuevo ha-
Tálamo
c i a la c o r t e z a , a t r a v é s d e l tálamo, Pálido media
p a r a r e g u l a r la a m p l i t u d y v e l o c i d a d
d e los m o v i m i e n t o s y p a r t i c i p a r e n la
i n i c i a c i ó n d e los m i s m o s ( F i g u r a 4 4 ) .
Subtálamo
No es posible identificar un tipo
específico de movimiento produci-
d o p o r los g a n g l i o s b á s a l e s , p e r o s í
puede establecerse una correlación
e n t r e l e s i o n e s d e e s t o s y la clínica
asociada. Así, la l e s i ó n d e l núcleo
subtalámico se asocia a h e m i b a l i s m o Figura 43. Anatomía de los ganglios básales

www.librosmedicos.com.mx
51
Manual C T O d e Medicina v Cirugía 0 5 •Trastornos del m o v i m i e n t o

y c o r e a , la l e s i ó n d e l c a u d a d o y p u t a m e n a c o r e a , l a l e s i ó n d e l a p o r - Temblor de reposo. S e p r o d u c e e n a u s e n c i a d e a c t i v i d a d m u s c u l a r
ción c o m p a c t a d e la s u s t a n c i a negra a p a r k i n s o n i s m o y las lesiones v o l u n t a r i a . El e j e m p l o m á s t í p i c o e s e l t e m b l o r o b s e r v a d o e n la e n -
palidales bilaterales (encefalopatía a n ó x i c a ) a b r a d i c i n e s i a grave. En fermedad de Parkinson.
muchas ocasiones, no es posible determinar lesión estructural alguna Temblor de acción. S e p r o d u c e c o n l a c o n t r a c c i ó n m u s c u l a r v o -
en pacientes c o n manifestaciones e x t r a p i r a m i d a l e s . luntaria, y se subdivide e n temblor postural y cinético o de m o -
v i m i e n t o . El p r i m e r o e s p r o v o c a d o c o n e l m a n t e n i m i e n t o d e l a
postura, y s o n e j e m p l o s el t e m b l o r fisiológico, el temblor fisio-
lógico e x a c e r b a d o , el temblor esencial y el temblor postural q u e
p u e d e a p a r e c e r e n la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n y otros trastornos
CÓRTEX del m o v i m i e n t o . S o n ejemplos típicos d e temblor postural el q u e
Glut, Aspart s e p r o d u c e a l b e b e r , c o m e r , a b r o c h a r s e u n b o t ó n o e s c r i b i r . El
GABA temblor cinético aparece c o n cualquier forma de movimiento, y
p u e d e ocurrir al inicio (temblor inicial), durante (temblor de tran-
sición) o al final del m o v i m i e n t o (temblor terminal o intencional).
GABA GABA
El t e m b l o r c i n é t i c o e s c a r a c t e r í s t i c o d e p a t o l o g í a c e r e b e l o s a o
sust. P sust. P
SUSTANCIA troncoencefálica (esclerosis múltiple, vascular, tumoral, patología
NEGRA degenerativa).
PÁLIDO

RECUERDA
El temblor típico de la enfermedad de Parkinson es de reposo, pero tam-
bién es frecuente el temblor postural.

Figura 44. Fisiología de ios ganglios básales


Clínica (Tabla 24)

Los trastornos d e l m o v i m i e n t o e x t r a p i r a m i d a l s e d i v i d e n e n h i p e r c i -
nesias ( t e m b l o r , d i s t o n í a , c o r e a , a t e t o s i s , b a l i s m o , mioclonus, acatisia, Reposo Postural Cinético
piernas inquietas, etc.) e h i p o c i n e s i a s ( p a r k i n s o n i s m o s ) .
FISIOLÓGICO EXAGERADO ++

ESENCIAL -(+) ++++ + Í+)

5.1. Temblor PARKINSONIANO ++++ ++ +

MESENCEFÁLICO ++ +++ +++

CEREBELOSO i + +++
El t e m b l o r se d e f i n e c o m o l a p r e s e n c i a d e o s c i l a c i o n e s r í t m i c a s d e u n a
parte d e l c u e r p o , s e c u n d a r i a s a c o n t r a c c i o n e s a l t e r n a n t e s o s i n c r ó n i c a s Tabla 24. Correlación clinico-etiológica del temblor

d e grupos m u s c u l a r e s o p u e s t o s . P u e d e r e s u l t a r d e p r o c e s o s f i s i o l ó g i c o s
o patológicos, y afecta m á s f r e c u e n t e m e n t e a m a n o s , c a b e z a , piernas Temblor fisiológico exacerbado. E s u n t e m b l o r f i s i o l ó g i c o d e
y voz. frecuencia normal (8-12 H z ) , pero de mayor amplitud. Está
ausente en reposo y presente c o n el mantenimiento d e la
postura. Resulta de un incremento d e la a c t i v i d a d periférica

Clasificación p-adrenérgica asociada a un aumento del nivel de catecolami-


nas c i r c u l a n t e s . Es c o m ú n e n estados d e a n s i e d a d y e n a q u e -
llos trastornos m e t a b ó l i c o s q u e c o n l l e v a n una sobreactividad
L a f r e c u e n c i a d e los t e m b l o r e s p a t o l ó g i c o s e s r e l a t i v a m e n t e e s t a b l e y p-adrenérgica (tiroloxicosis, feocromocitoma, hipoglucemia).
fácil de medir mediante a c e l e r o m e t r í a . L a T a b l a 2 3 presenta u n a c l a s i - T a m b i é n a p a r e c e c o n la ingesta d e a l g u n o s f á r m a c o s ( c a t e c o l a -
ficación del temblor t o m a n d o c o m o base su f r e c u e n c i a . m i n a s , m e t i l x a n t i n a s ) o c o n la retirada d e otros ( p - b l o q u e a n t e s ,
morfina y alcohol). Puede controlarse adecuadamente con
p-bloqueantes (propranolol).
FRECUENCIA TIPO DE TEMBLOR
Temblor esencial ( T a b l a 2 5 ) . E s l a f o r m a m á s c o m ú n d e t e m b l o r s i n -
• Cerebeloso
2,5-4 Hz tomático y el trastorno del m o v i m i e n t o m á s frecuente. S e hereda c o n
• Disfunción troncoencefálica
c a r á c t e r a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e y a l t a p e n e t r a n c i a . S e d e s c r i b e histo-
• Enfermedad de Parkinson (reposo)
4-4,5 Hz ria f a m i l i a r e n u n 3 0 % d e los p a c i e n t e s , a u n q u e t a m b i é n e x i s t e u n a
• Temblor rúbrico 0 mesencefálico
f o r m a e s p o r á d i c a . P u e d e c o m e n z a r a c u a l q u i e r e d a d y persiste d u -
• Temblor esencial
5,5-7 Hz rante toda la v i d a . A l i n i c i o es unilateral e intermitente, pero u n a v e z
• Enfermedad de Parkinson (postural)
establecido es bilateral y asimétrico, p u d i é n d o s e afectar c u a l q u i e r
• Fisiotógico
8-12 Hz parte del c u e r p o . T í p i c a m e n t e , p r o d u c e o s c i l a c i o n e s flexoextensoras
• Fisiológico exacerbado
a n i v e l d e l a m u ñ e c a o a p r o x i m a c i ó n - s e p a r a c i ó n d e los d e d o s c u a n -
Tabla 23. Clasificacrón del temblor según su frecuencia
d o l o s b r a z o s e s t á n a l f r e n t e . S u f r e c u e n c i a e s d e 4 - 1 2 H z , y se p u e d e
a s o c i a r a tareas e s p e c í f i c a s ( e s c r i b i r , m a n t e n e r u n o b j e t o e n u n a p o s -
A t e n d i e n d o a la s i t u a c i ó n f u n c i o n a l e n l a q u e a p a r e c e , e l t e m b l o r s e tura d e t e r m i n a d a , etc.). S e e x a c e r b a c o n el estrés, a n s i e d a d y fatiga.
puede clasificar en temblor de reposo o temblor d e a c c i ó n . C a r a c t e r í s t i c a m e n t e , m e j o r a c o n el a l c o h o l .

www.librosmedicos.com.mx
52
Neurología

CRITERIOS DE INCLUSIÓN Fármacos que actúan sobre los Acetilcolina, nicotínicos, muscarínicos,
sistemas colinérgicos anticolinesterásicos
Presencia de temblor postural visible y persistente,
Fármacos que actúan sobre los
afectando a las manos o antebrazos, que puede Neurolépticos, fenlletilamina, índoles
sistemas monoaminérgicos
o no acompañarse de temblor cinético. Puede ser asimétrico
y afectar a otras partes del cuerpo Fármacos que actúan sobre Agonistas (Tadrenérgicos,
Prolongada duración (más de cinco años) los sistemas adrenérgicos anfetaminas, epinefrinas, litio, cafeína

CRITERIOS DE EXCLUSIÓN Otros fármacos productores Anticomiciales (vaiproato, fenitoína,


de temblor de acción carbamazepina)
Presencia de otras alteraciones neurológicas, con la excepción de rigidez
Tabla 26. Fármacos que pueden producir temblor
en rueda dentada (signo de Froment)
Existencia de causas de temblor fisiológico exacerbado
(p.ej., hipertiroidismo)
Exposición a fármacos tremorígenos o retirada de fármacos antitremorigenos
Historia de traumatismo cranea! en los tres meses previos
al inicio de los síntomas
5.2. Distonías
Evidencia clínica de temblor psicógeno
Inicio súbito

Tabla 25. Criterios diagnósticos del temblor esencial


Concepto
Casi el 5 0 % d e l o s p a c i e n t e s c o n t e m b l o r e s e n c i a l l l e n e n a l g u n a for-
ma d e d i s t o n í a a s o c i a d a . S o n v a r i a n t e s e l t e m b l o r c e f á l i c o a i s l a d o , Son movimientos involuntarios sostenidos q u e producen desviación o
de la v o z , l i n g u a l , o r t o s t á t i c o , e t c . N o h a y d a t o s d e p a t o l o g í a e x - torsión d e un área c o r p o r a l . N o se suprimen c o n la voluntad y pueden
trapiramidal o c e r e b e l o s a ( a u n q u e l a p r e s e n c i a d e r i g i d e z e n r u e d a desencadenarse por movimientos o acciones específicas. Generalmen-
dentada j u n t o a l t e m b l o r n o e s c r i t e r i o d e e x c l u s i ó n ) . te c e s a n d u r a n t e el s u e ñ o . C o n f r e c u e n c i a c o e x i s t e n c o n t e m b l o r , b á -
sicamente d e tipo esencial. H a y también un "temblor distónico", q u e
a p a r e c e c u a n d o el p a c i e n t e intenta m o v e r u n segmento corporal e n
I RECUERDA
d i r e c c i ó n o p u e s t a a la f u e r z a d e la d i s t o n í a .
• El temblor esencial es el más frecuente de los temblores sintomáticos.
Puede ser asimétrico y llevar asociada rigidez en rueda dentada de forma
análoga al temblor de un paciente con Parkinson.

Patogenia
El t r a t a m i e n t o s e r e a l i z a c o n p r o p r a n o l o l o p r i m i d o n a , h a b i é n d o s e
utilizado e n c a s o s r e f r a c t a r i o s l a t o x i n a b o t u l i n i c a . C a s o s e x c e p c i o - N o se h a o b s e r v a d o ninguna alteración morfológica consistente en c e -
nales s o n t r a t a d o s c o n e s t i m u l a c i ó n t a l á m i c a . rebros de pacientes c o n distonía p r i m a r i a y h a y m u y p o c a información
• Temblor n e u r o p á t i c o . El t e m b l o r e s u n a d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s d e s o b r e l o s p o s i b l e s c a m b i o s b i o q u í m i c o s s u b y a c e n t e s . C o n la P E T se h a
neuropatía p e r i f é r i c a y p u e d e o b s e r v a r s e e n a l g u n o s p a c i e n t e s c o n encontrado u n a d i s m i n u c i ó n e n el metabolismo cerebral en el núcleo
neuropatía d e s m i e i i n i z a n t e i n f l a m a t o r i a a g u d a o c r ó n i c a , n e u r o p a - lenticular. Es p o s i b l e q u e los sistemas d o p a m i n é r g i c o s y noradrenérgi-
tía s e n s i t i v o m o t o r a h e r e d i t a r i a ( s í n d r o m e d e L é v y - R o u s s y ) y n e u r o - cos jueguen u n papel e n la patogénesis d e la distonía primaria.
patías p a r a p r o t e i n é m i c a s I g M . Es m e n o s f r e c u e n t e e n l a n e u r o p a t í a
asociada a d i a b e t e s , u r e m i a y p o r f i r i a .
Característicamente, es un temblor similar al e s e n c i a l , a u n q u e pue- Clasificación
de a p a r e c e r u n c o m p o n e n t e d e r e p o s o i n d i s t i n g u i b l e d e l p r e s e n t e
en la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n . L a r e s p u e s t a f a r m a c o l ó g i c a a p r o -
pranolol, p r i m i d o n a o b e n z o d i a c e p i n a s e s i m p r e v i s i b l e . E t i o l ó g í c a m e n t e , s e d i v i d e n e n d i s t o n í a s p r i m a r i a s y s e c u n d a r i a s . L a s for-
• Temblor r ú b r i c o ( m e s e n c e f á l i c o o d e H o l m e s ) . L a s l e s i o n e s e n la v í a m a s p r i m a r i a s p u e d e n ser e s p o r á d i c a s ( g e n e r a l m e n t e d e i n i c i o e n e l a d u l -
de p r o y e c c i ó n d e s d e e l n ú c l e o d e n t a d o d e l c e r e b e l o a l n ú c l e o v e n - to) o h e r e d i t a r i a s ( s u e l e n c o m e n z a r e n l a i n f a n c i a , a s o c i a d a s a diferentes
tral p o s t e r o l a t e r a í d e l t á l a m o , e n l a s p r o x i m i d a d e s d e l n ú c l e o r o j o , locus g e n é t i c o s d e n o m i n a d o s D Y T ) . L a s s e c u n d a r i a s s u e l e n ser d e i n i c i o
p u e d e n p r o d u c i r u n t e m b l o r c a r a c t e r í s t i c o . Está p r e s e n t e e n r e p o s o , b r u s c o o r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v o , y s e a s o c i a n a otros s í n t o m a s n e u r o l ó -
empeora c o n la postura y llega a ser i n c o n t r o l a d o c o n el m o v i - gicos o generales. A d e m á s , se ha descrito u n grupo d e n o m i n a d o "distonía
miento. Es c o m ú n v e r l o a s o c i a d o a e s c l e r o s i s m ú l t i p l e o p a t o l o g í a p l u s " , d o n d e se i n c l u y e n e n f e r m e d a d e s c o n d i s t o n í a , q u e t a m b i é n pre-
vascular d e t r o n c o . Su control t e r a p é u t i c o es m a l o . s e n t a n otros m o v i m i e n t o s a n o r m a l e s , q u e las d i f e r e n c i a n d e las p r i m a r i a s
• Temblor c e r e b e l o s o . El t e m b l o r c i n é t i c o y s u v a r i a n t e , e l t e m b l o r ( c o m o l a d i s t o n í a q u e r e s p o n d e a l e v o d o p a o la d i s t o n í a m i o c l ó n i c a ) .
intencional, se consideran característicos d e patología c e r e b e l o s a .
Puede l l e v a r a s o c i a d o s s i g n o s d e a f e c t a c i ó n c e r e b e l o s a ( a t a x i a , d i s - Los m o v i m i e n t o s d i s t ó n i c o s p u e d e n a p a r e c e r d u r a n t e el reposo o c o n
metría). El t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o e s i n f r u c t u o s o y e l o b j e t i v o e s ciertas actividades musculares voluntarias (distonía de a c c i ó n ) . Dentro
tratar la c a u s a e t i o í ó g i c a s u b y a c e n t e . d e este ú l t i m o g r u p o s e i n c l u y e n las distonías o c u p a c i o n a l e s : e s p a s m o
• Temblor f a r m a c o l ó g i c o . El t e m b l o r e s u n e f e c t o s e c u n d a r i o c o m ú n del e s c r i b i e n t e , del j u g a d o r d e golf, del m e c a n ó g r a f o , etcétera.
de u n g r a n n ú m e r o d e f á r m a c o s . A u n q u e p u e d e n p r o d u c i r cual-
quier t i p o d e t e m b l o r , l o m á s f r e c u e n t e e s q u e s e a d e c a r á c t e r p o s - A t e n d i e n d o a s u d i s t r i b u c i ó n a n a t ó m i c a , las d i s t o n í a s s e c l a s i f i c a n e n :
tura! y c o n g r a d o s v a r i a b l e s d e i n c a p a c i d a d ( T a b l a 2 6 ) . • Distonías focales. A f e c t a n a u n a ú n i c a parte d e l c u e r p o . S o n e s p o r á d i -
c a s , n o p r o g r e s i v a s y s u e l e n a p a r e c e r e n la v i d a a d u l t a . I n c l u y e n la tor-
t í c o l i s o d i s t o n í a c e r v i c a l ( f o r m a m á s f r e c u e n t e e n este grupo), blefaros-
^pRECUERDA
p a s m o , h e m i e s p a s m o f a c i a l , e t c . S u e l e n ser i d i o p á t i c a s , a u n q u e p u e d e n
• El temblor fisiológico y esencial se tratan con p-bloqueantes; sin embargo,
el temblor de reposo del Parkinson se trata con anticolinérgicos. ser s e c u n d a r i a s a p a t o l o g í a v a s c u l a r , e s c l e r o s i s m ú l t i p l e , e n c e f a l i t i s . . .

www.librosmedicos.com.mx
53
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a v Ciru) 0 5 •T r a s t o r n o s del m o v i m i e n t o

5.4. Tics
Distonías segmentarias. A p a r e c e n m o v i m i e n t o s d i s t ó n i c o s en áreas
corporales contiguas. I n c l u y e el s í n d r o m e d e M e i g e , q u e c u r s a c o n
blet'arospasmo y distonía o r o m a n d i b u l a r .
S o n m o v i m i e n t o s estereotipados, sin o b j e t i v o , q u e se repiten irregularmente.
Se c a r a c t e r i z a n p o r q u e se s u p r i m e n c o n la v o l u n t a d y a u m e n t a n c o n el estrés.
ECUERDA P u e d e n persistir d u r a n t e el s u e ñ o . Se c l a s i f i c a n e n tics p r i m a r i o s (esporádicos
El síndrome de Meige se asocia a blefarospasmo y distonía oromandibular.
o hereditarios) y s e c u n d a r i o s , motores y v o c a l e s , e n s i m p l e s y c o m p l e j o s .

Distonía m u l t i f o c a l . A f e c t a a m ú s c u l o s d e m á s d e d o s r e g i o n e s n o
contiguas. Síndrome de Gilíes de la Tourette
H e m i d i s t o n í a s . S e a s o c i a n c o n l e s i o n e s e s t r u c t u r a l e s e n los g a n g l i o s
básales contralaterales, p a r t i c u l a r m e n t e el p u t a m e n .
Distonías generalizadas. Se c a r a c t e r i z a n por distonía c r u r a l seg- Es la f o r m a m á s g r a v e d e t i c s m ú l t i p l e s . S u h e r e n c i a s e p r e s u m e a u t o s ó -
mentaria y distonía e n al m e n o s u n a parte c o r p o r a l a d i c i o n a l . Las m i c a d o m i n a n t e , e n a l g u n o s c a s o s a s o c i a d a al c r o m o s o m a 1 8 ( 1 8 q 2 2 . 1 ) ,
formas p r i m a r i a s p u e d e n ser e s p o r á d i c a s o hereditarias, suelen a u n q u e no p u e d e e x c l u i r s e u n a h e r e n c i a ligada al c r o m o s o m a X.
d e b u t a r e n las p r i m e r a s d é c a d a s d e l a v i d a y s o n d e c a r á c t e r p r o -
gresivo. S o n criterios d i a g n ó s t i c o s d e esta e n t i d a d :
1) M ú l t i p l e s t i c s m o t o r e s y u n o o m á s t i c s f ó n i c o s .
2) L o s t i c s o c u r r e n m u c h a s v e c e s a l d í a , c a s i t o d o s los d í a s a l o l a r g o

Tratamiento de más de un año.


3) El t i p o , g r a v e d a d y c o m p l e j i d a d d e los t i c s c a m b i a c o n e l t i e m p o .
4) I n i c i o a n t e s d e los 2 1 a ñ o s .
En el t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o d e l a d i s t o n í a leve se utilizan ben- 5) L o s m o v i m i e n t o s i n v o l u n t a r i o s y r u i d o s n o p u e d e n ser j u s t i f i c a d o s
zodiacepinas ( d i a z e p a m , c l o n a z e p a m , l o r a z e p a m ) y otros relajan- por otros m e d i o s .
tes m u s c u l a r e s , c o m o e l b a c l o f e n o o la t i z a n i d i n a . L a l e v o d o p a es 6) Se a s o c i a n a e c o l a l i a y c o p r o l a l i a .
e f e c t i v a e n la d i s t o n í a c o n f l u c t u a c i o n e s d i u r n a s y e n la a s o c i a d a a
p a r k i n s o n i s m o . En c a s o s d e d i s t o n í a m o d e r a d a o g r a v e , s e u t i l i z a n Es c a r a c t e r í s t i c a la a s o c i a c i ó n c o n t r a s t o r n o s o b s e s i v o - c o m p u l s i v o s y
a n t i c o l i n é r g i c o s ( t r i h e x i f e n i d i l , b i p e r i d e n o ) . S e u t i l i z a la t o x i n a b o t u - trastorno por déficit de a t e n c i ó n .
linica c o m o m e d i c a c i ó n d e e l e c c i ó n e n e l t r a t a m i e n t o d e l a s d i s t o n í a s
focales. Son f á r m a c o s d e s e g u n d a e l e c c i ó n el b a c l o f é n , la c a r b a m a -
I
RECUERDA
z e p i n a o el v a i p r o a t o . En los c a s o s c o n m a l c o n t r o l f a r m a c o l ó g i c o se

Hay que tener presente la asociación entre el síndrome de Gilíes de la Tou-
puede realizar tratamiento quirúrgico con resultados más favorables rette, el trastorno obsesivo-compulsivo y el trastorno por déficit de aten-
e n el c a s o d e q u e las d i s t o n í a s s e a n p r i m a r i a s . L o s s i t i o s " d i a n a " s o n ••ción.
el t á l a m o y, sobre t o d o , el s e g m e n t o interno d e l g l o b o p á l i d o . Las
t é c n i c a s q u e se u t i l i z a n s o n la l e s i ó n q u i r ú r g i c a o b i e n la e s t i m u l a c i ó n
cerebral profunda. El t r a t a m i e n t o s e r e a l i z a c o n n e u r o l é p t i c o s ( h a l o p e r i d o l , pimozida),
c l o n i d i n a y otros a n t i d o p a m i n é r g i c o s .

RECUERDA
• La toxina botulinica es de elección en el tratamiento de las distonías fo-
cales.
5.5. Síndrome
de piernas inquietas
5.3. Mioclonías
Trastorno del m o v i m i e n t o q u e se caracteriza por disestesias de predo-
m i n i o en m i e m b r o s inferiores, que a p a r e c e n preferentemente en reposo
Son movimientos involuntarios, súbitos y de escasa d u r a c i ó n , c a u s a d o s y q u e se a l i v i a n c o n el m o v i m i e n t o . P u e d e a s o c i a r s e c o n m o v i m i e n t o s
por c o n t r a c c i ó n m u s c u l a r a c t i v a . S e d i f e r e n c i a n d e l a a s t e r i x i s e n q u e p e r i ó d i c o s durante el s u e ñ o .
estas ú l t i m a s s o n t a m b i é n m o v i m i e n t o s r á p i d o s y a r r í t m i c o s , p e r o p r o -
d u c i d o s por p a u s a s b r e v e s d e la a c t i v i d a d m u s c u l a r q u e c a u s a n p é r d i d a L a e t i o l o g í a m á s f r e c u e n t e e s i d i o p á t i c a , d e b i e n d o d e s c a r t a r s e la p o -
del t o n o p o s t u r a l ( s i l e n c i o e l é c t r i c o e n e l e l e c t r o m i o g r a m a ) . l i n e u r o p a t í a s e n s i t i v a ( u r é m i c a , d i a b é t i c a . . . ) , a n e m i a f e r r o p é n i c a o la
c o e x i s t e n c i a d e otra p a t o l o g í a .
Según su origen, p u e d e n c l a s i f i c a r s e en c o r t i c a l e s , s u b c o r t i c a l e s , e s p i -
nales o p e r i f é r i c a s .
I RECUERDA
• La ferropenla puede manifestarse en forma de síndrome de piernas inquie-
Por su d i s t r i b u c i ó n , s e c l a s i f i c a n e n f o c a l e s ( i m p l i c a n u n g r u p o d e m ú s - tas.
culos discreto), segmentarias o g e n e r a l i z a d a s ( m u c h a s v e c e s d e c a u s a
p r o g r e s i v a y a s o c i a d a s a e p i l e p s i a ) . P o r la f o r m a d e p r e s e n t a c i ó n , p u e -
d e n ser e s p o n t á n e a s , d e a c c i ó n o r e f l e j a s . El t r a t a m i e n t o d e las f o r m a s i d i o p á t i c a s s e b a s a e n el u s o d e a g o n i s t a s
dopaminérgicos o levodopa, así c o m o b e n z o d i a c e p i n a s u opiáceos.
En e l t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o d e las m i o c l o n í a s , r e s u l t a n m u y e f e c t i v o s
clonazepam, vaiproato, pirazetam, pirimidona y 5-hidroxitriptófano. Se d e b e realizar el d i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l c o n c u a d r o s d e a c a t i s i a .

www.librosmedicos.com.mx
54
Neurología

5.6. Corea. Enfermedad


de acetilcolina, lo q u e contribuye a u n a hiperactividad dopaminérgica
r e l a t i v a , q u e e s l a b a s e p a t o l ó g i c a d e esta e n f e r m e d a d ( F i g u r a 4 5 ) .

de Huntington
RECUERDA
• Es típico del Huntington la atrofia de la cabeza del núcleo caudado y el
El término c o r e a ( " b a i l e " ) h a c e r e f e r e n c i a a m o v i m i e n t o s arrítmicos, Hlljjj^enómeno de anticipación.
rápidos, i r r e g u l a r e s , i n c o o r d i n a d o s e i n c e s a n t e s q u e p u e d e n a f e c t a r a
cualquier p a r t e d e l c u e r p o . L a T a b l a 2 7 m u e s t r a u n a c l a s i f i c a c i ó n d e
los s í n d r o m e s c o r e i c o s .

• Enfermedad de Huntington
COREAS • Neuroacantocitosis
HEREDITARIOS • Síndrome de Fahr (calcificación de los ganglios
básales)

• Hiperparatiroidismo
• Hipoparatlroidismo con calcificación
COREAS METABÓLICOS
de los ganglios básales
Y ENDOCRINOS
• Hipertiroidismo
• Degeneración hepatocerebral adquirida

• Lupus eritematoso sistémico


VASCULITIS
- Panarterltis nodosa

ICTUS DE GANGLIOS
BASALES

Discinesias tardías secundarias al tratamiento cróni-


FARMACOLÓGICO
co con neurolépticos

Tabla 27. Clasificación de los síndromes coreicos

Figura 45. TC craneal de paciente con enfermedad de Huntington, en la que


La enfermedad d e H u n t i n g t o n ( E H ) e s l a f o r m a m á s c o m ú n d e c o r e a h e -
se aprecia la marcada atrofia de la cabeza de ambos núcleos caudados, lo que
reditario. P u e d e d e b u t a r a c u a l q u i e r e d a d , a u n q u e l a m a y o r i n c i d e n c i a provoca la dilatación de las astas frontales de los ventrículos laterales
se sitúa entre la c u a r t a y la q u i n t a d é c a d a s , e v o l u c i o n a n d o lentamente
hacia la muerte e n u n p e r i o d o d e 1 0 a 2 5 a ñ o s . L a s u p e r v i v e n c i a e s m á s
corta entre i n d i v i d u o s c o n i n i c i o j u v e n i l d e l a e n f e r m e d a d . L a n e u m o n í a
y otras i n f e c c i o n e s i n t e r c u r r e n t e s s o n la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e m u e r t e . Clínica

Genética S e c a r a c t e r i z a p o r la tríada trastornos d e l m o v i m i e n t o , deterioro c o g n i -


tivo y clínica psiquiátrica:
• Trastornos del movimiento. E n l a f o r m a q u e d e b u t a e n la e d a d a d u l t a ,
Hay a n t e c e d e n t e s f a m i l i a r e s e n p r á c t i c a m e n t e t o d o s l o s p a c i e n t e s . S e el t r a s t o r n o d e m o v i m i e n t o m á s c a r a c t e r í s t i c o e s e l c o r e a , q u e e n fases
hereda c o n c a r á c t e r a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e y p e n e t r a n c i a c o m p l e t a , iniciales p u e d e ser s u p r i m i d o p o r la v o l u n t a d . Posteriormente, p u e d e
y e s el r e s u l t a d o d e u n d e f e c t o g e n é t i c o l o c a l i z a d o e n e l b r a z o c o r - ser t a n v i o l e n t o q u e i m p o s i b i l i t e a l p a c i e n t e s e n t a r s e s i n riesgo d e
to del c r o m o s o m a 4 . C a d a i n d i v i d u o c o n u n p a d r e a f e c t a d o t i e n e u n c a e r . Es f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n d i s t o n í a y c l í n i c a p a r k i n s o n i a n a .
50% de p r o b a b i l i d a d e s d e h e r e d a r e l g e n y e v e n t u a l m e n t e m a n i f e s t a r L a s a l t e r a c i o n e s e n l o s m o v i m i e n t o s o c u l a r e s a v e c e s s o n los s i g n o s
la e n f e r m e d a d . El s e x o d e l p a d r e a f e c t a d o i n f l u y e e n l a e d a d d e i n i c i o , m á s p r e c o c e s . La pérdida d e los m o v i m i e n t o s o c u l a r e s sacádicos
de forma q u e si e l a f e c t a d o e r a e l p a d r e o e l a b u e l o , l a e n f e r m e d a d r á p i d o s q u e p e r m i t e n la r e f i j a c i ó n e n distintos objetos constituye el
debutará a n t e s . E n l a E H s e o b s e r v a e l f e n ó m e n o d e a n t i c i p a c i ó n , e n d é f i c i t m á s c o m ú n . El h a b l a e s h i p e r c i n é l i c a , d i s p r o s ó d i c a y p u e d e
virtud del c u a l e l d e b u t s e p r o d u c e a e d a d e s m á s p r e c o c e s e n s u c e s i v a s llegar a ser ininteligible.
generaciones. Esto e s d e b i d o a l p r o g r e s i v o a u m e n t o d e u n t r i p l e t e d e E n u n 5 - 1 0 % d e los c a s o s , l a e n f e r m e d a d s e m a n i f i e s t a a n t e s d e los
nucleótidos ( C A C ) e n e l c r o m o s o m a 4 . L o s h o m o c i g ó t i c o s s o n r a r o s , 2 0 a ñ o s ( v a r i a n t e d e W e s t p h a l ) ; e n e s t o s c a s o s d e i n i c i o j u v e n i l , la
pero n o es letal i n t r a ú t e r o , y l a s m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s y e d a d d e rigidez p r e d o m i n a sobre el c o r e a y p u e d e n asociar crisis comiciales
inicio p u e d e n s e r a n á l o g a s a l o s p a c i e n t e s h e t e r o c i g ó t i c o s . y a t a x i a c e r e b e l o s a . El 9 0 % d e l o s m i s m o s h e r e d a e l g e n d e i p a d r e
afectado.
• Deterioro cognitivo. A p a r e c e d e s d e l a s f a s e s i n i c i a l e s d e l a e n f e r -

Anatomía patológica m e d a d y se r e l a c i o n a c o n la patología d e los ganglios b á s a l e s . S u


c u r s o e s g e n e r a l m e n t e p a r a l e l o a la a l t e r a c i ó n m o t o r a . El trastorno
d e í a m e m o r i a e s c o m ú n , p e r o s e trata d e u n a d e m e n c i a s u b c o r t i c a l
Es característica d e la E H l a atrofia d e l n ú c l e o c a u d a d o , c o n d i l a - y , a d i f e r e n c i a d e l a e n f e r m e d a d d e A l z h e i m e r , e s r a r a la a p a r i c i ó n
tación s e c u n d a r i a d e las astas frontales d e los v e n t r í c u l o s latera- de afasias, apraxias y agnosias.
les. Puede h a b e r t a m b i é n atrofia d e otros g a n g l i o s d e l a b a s e ( p u - • Trastornos psiquiátricos y de comportamiento. A p a r e c e n e n u n
tamen y p á l i d o ) y p é r d i d a n e u r o n a ! y g l i o s i s e n e l c ó r t e x cerebral 3 5 - 7 5 % d e l o s p a c i e n t e s , y g e n e r a l m e n t e e n f a s e s i n i c i a l e s d e la
(especialmente e n las á r e a s f r o n t a l e s ) . S e b a r a j a la hipótesis d e la e n f e r m e d a d . L a m a n i f e s t a c i ó n m á s frecuente son los trastornos afec-
neurotoxicidad inducida por glutamato como base d e la muerte tivos, i n c l u y e n d o depresión unipolar o bipolar, q u e afecta a un 5 0 %
de neuronas e s t r i a t a l e s . L a atrofia d e l n ú c l e o c a u d a d o g e n e r a u n d é f i c i t d e los c a s o s . El riesgo d e s u i c i d i o es m a y o r q u e e n la p o b l a c i ó n

www.librosmedicos.com.mx
55
•AMillMléáéf«FJA»JmH=WinBgai 0 3 -Trastornos de! movimiento

general. Trastornos psicóticos tipo esquizofrenia a p a r e c e n entre u n e n f e r m e d a d h a c o n d u c i d o a l a u t i l i z a c i ó n , s i n n i n g ú n é x i t o , d e fár-


5 - 1 0 % d e los c a s o s ; d e h e c h o , los p a c i e n t e s c o n E H p u e d e n h a b e r m a c o s c o m o el b a c l o f e n o ( g a b a é r g i c o q u e r e d u c e la l i b e r a c i ó n d e
estado diagnosticados de esquizofrenia años antes d e c o m e n z a r c o n g l u t a m a t o d e las fibras corticoestriatales) o el d e x t r o m e t o r f a n (inhi-
los t r a s t o r n o s d e m o v i m i e n t o . bidor del receptor d e glutamato N M D A ) .

Puesto q u e n o existe ningún tratamiento patogénico eficaz, funda-


Diagnóstico m e n t a l m e n t e s e r e a l i z a t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o . El c o r e a s e trata s i n -
tomáticamente c o n bloqueantes d e receptores dopaminérgicos (neu-
rolépticos) o c o n deplectores presinápticos d e d o p a m i n a (reserpina o
P u e d e e s t a b l e c e r s e c o n í a h i s t o r i a c l í n i c a , la e x p l o r a c i ó n y los a n t e c e - t e l r a b e n a c i n a ) , p e r o e n b a j a s d o s i s y d u r a n t e p e r i o d o s b r e v e s , d a d a la
dentes f a m i l i a r e s , o m e d i a n t e e l h a l l a z g o d e u n n ú m e r o e x c e s i v o d e tri- posibilidad d e discinesias tardías y p a r k i n s o n i s m o c o m o efectos s e c u n -
pletes C A G ( m á s d e 4 0 r e p e t i c i o n e s ) e n e l c r o m o s o m a 4 , l o q u e e s d i a g - d a r i o s . R e s p e c t o a l a s a l t e r a c i o n e s p s i q u i á t r i c a s , l a d e p r e s i ó n s e trata
n ó s t i c o per se. L a T C m u e s t r a a t r o f i a d e l a c a b e z a d e l n ú c l e o c a u d a d o con antidepresivos tricíclicos o ISRS, y en casos concretos c o n inhibi-
c o n d i l a t a c i ó n s e l e c t i v a d e las astas f r o n t a l e s d e los v e n t r í c u l o s l a t e r a l e s . d o r e s d e la M A O ; la p s i c o s i s se trata c o n n e u r o l é p t i c o s (la c l o z a p i n a ,
La R M p e r m i t e c u a n t i f i c a r e l g r a d o d e p é r d i d a d e v o l u m e n d e l c a u d a d o n e u r o l é p t i c o a t i p i c o , t i e n e m e n o r e f e c t o n o c i v o s o b r e los t r a s t o r n o s
y p u t a m e n , lo q u e s e h a c o r r e l a c i o n a d o c o n l a p r o g r e s i ó n d e l a e n f e r m e - motores, dada su baja interferencia sobre el sistema dopaminérgico,
dad. La tomografía por e m i s i ó n d e positrones (PET) demuestra trastornos pero se d e b e recordar q u e es necesario u n a vigilancia hematológica
metabólicos e n ganglios básales y e n algunas áreas corticales. por la p o s i b i l i d a d d e a l t e r a c i o n e s a este n i v e l , d e las c u a l e s la m á s
grave es la agranulocitosis).

Diagnóstico diferencial
5.7. Enfermedad
de Parkinson idiopática
El d i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l s e r e a l i z a c o n :
• Neuroacantocitosis. S e h e r e d a c o n c a r á c t e r a u t o s ó m i c o recesivo,
aunque también hay formas esporádicas. Debuta en la edad adul-
ta ( 3 . M . ^ d é c a d a ) c o n c o r e a , d e m e n c i a , d i s t o n í a o r o l i n g u a l , a u t o -
mutilaciones c o n mordeduras en labio y lengua, crisis c o m i c i a l e s , Es e l s í n d r o m e p a r k i n s o n i a n o m á s c o m ú n . A f e c t a m á s f r e c u e n t e m e n -
a m i o t r o f i a s y n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a . L a C P K e s t á a u m e n t a d a . El d i a g - te a v a r o n e s , c o n u n a e d a d m e d i a d e c o m i e n z o d e 5 5 a ñ o s . S ó l o u n
nóstico se establece d e m o s t r a n d o los acantocitos e n sangre periféri- 5 - 1 0 % d e b u t a a n t e s d e l o s 4 0 a ñ o s . El p r o m e d i o d e i n c i d e n c i a a n u a l
c a . Las p-lipoproteínas p l a s m á t i c a s s o n n o r m a l e s , a d i f e r e n c i a d e la v a r í a e n t r e 7 - 1 9 c a s o s p o r c a d a 1 0 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s , y s u p r e v a l e n c i a es

r
enfermedad d e B a s s e n - K o r n z w e i g , d o n d e los acantocitos se a s o c i a n a m p l i a m e n t e v a r i a b l e e n f u n c i ó n d e la e d a d y e l á r e a g e o g r á f i c a .
c o n a b e t a l i p o p r o t e i n e m i a , retinitis p i g m e n t a r i a y déficit n e u r o l ó g i -
c o progresivo, fundamentalmente a t a x i a .
Patogenia
RECUERDA
En la neuroacantocitosis se produce corea con hematíes espiculados
(acantocitos), automutilaciones y crisis comiciales. Es d e s c o n o c i d a . El p a r k i n s o n i s m o e s m á s c o m ú n e n e l a n c i a n o , y í a
e d a d a v a n z a d a es el factor d e riesgo m á s i m p o r t a n t e e n la etiología d e
esta e n f e r m e d a d . S e h a n p o s t u l a d o otros factores d e riesgo c o n Interés
• Discinesias tardías, e n p a c i e n t e s e n t r a t a m i e n t o c r ó n i c o c o n n e u - patogénico (genéticos, ambientales, traumatismos...):
rolépticos. • Factores genéticos. A u n q u e h a b i t u a l m e n t e t i e n e c a r á c t e r e s p o r á d i c o ,
• Otros síndromes coreicos, c o m o e l corea hereditario benigno, q u e se h a n descrito familias c o n e n f e r m e d a d d e Parkinson (EP) heredada
es u n c o r e a n o p r o g r e s i v o c o n i n i c i o e n l a i n f a n c i a ; e l corea se- con carácter autosómico dominante, penetrancia incompleta y edad
nil, u n c o m p l e j o s i n t o m á t i c o r a r o q u e c o m i e n z a d e s p u é s d e l o s 60 de i n i c i o m á s p r e c o z ( 4 5 años). S i n e m b a r g o , la i n c i d e n c i a similar
a ñ o s , s i n t r a s t o r n o s d e l c o m p o r t a m i e n t o n i h i s t o r i a f a m i l i a r ; e l corea e n t r e g e m e l o s m o n o c i g o t o s y d i c i g o t o s h a c e p e n s a r q u e los f a c t o r e s
de Sydenham, a s o c i a d o a la f i e b r e r e u m á t i c a o l a s d i s t i n t a s f o r m a s g e n é t i c o s n o j u e g a n u n p a p e l p r i m o r d i a l . El A D N m i t o c o n d r i a l h a
de c o r e a a s o c i a d a s a a l t e r a c i o n e s m e t a b ó l i c a s (véase la T a b l a 2 7 ) . sido i m p l i c a d o a través d e l déficit detectado e n el c o m p l e j o I d e la c a -
d e n a r e s p i r a t o r i a e n l a s u s t a n c i a n e g r a y p l a q u e t a s d e p a c i e n t e s par-
k i n s o n i a n o s . S e h a n i d e n t i f i c a d o d i f e r e n t e s g e n e s e n la p a t o g e n i a d e

Tratamiento la E P f a m i l i a r , c o m o e l g e n d e l a a - s i n u c l e í n a y e l g e n d e la p a r k i n a .
- Factores ambientales. L a i n t o x i c a c i ó n a c c i d e n t a l d e d r o g a d i c t o s
por la a u t o i n y e c c i ó n d e M P T P ( m e t i l f e n i l t e t r a h i d r o p i r i d i n a ) d a lugar
• Terapia de reposición. El c o m p o r t a m i e n t o n e u r o f a r m a c o i ó g i c o d e l a a u n c u a d r o d e p a r k i n s o n i s m o m u y s i m i l a r a l q u e presenta la f o r m a
EH es, en cierto sentido, inverso a l q u e s e d a e n la e n f e r m e d a d d e idiopática, pero c o n alteraciones anatomopatológicas diferentes. La
P a r k i n s o n . H a y u n a ligera h i p e r a c t i v i d a d d o p a m i n é r g i c a y , s e c u n - M P T P es un tóxico q u e , u n a v e z o x i d a d o por la M A O - B a su meta-
dariamente, u n a hipofunción colinérgica estriatal. Los receptores d e bolito m á s a c t i v o M P P + , b l o q u e a la f u n c i ó n m i t o c o n d r i a l ( i n h i b e el
dopamina, acetilcolina y serotonina e n el estriado están d i s m i n u i d o s . c o m p l e j o I d e la c a d e n a respiratoria) y p r o d u c e d e g e n e r a c i ó n d e l
Además, se ha demostrado una importante disminución del C A B A e n s i s t e m a n í g r i c o . El e s t u d i o d e e s t e m e c a n i s m o d e l e s i ó n h a a y u d a d o
esta e n f e r m e d a d . S i n e m b a r g o , l a t e r a p i a d e s u s t i t u c i ó n c o n c o l i n o - a c o n o c e r la p a t o g e n i a d e la f o r m a i d i o p á t i c a .
miméticos o gabaérgicos ha resultado infructuosa. Otras sustancias c o m o el manganeso, el a l u m i n i o , el arsénico, el
- Neuroprotección. L a h i p ó t e s i s s o b r e s i l a e x c i t o t o x i c i d a d m e d i a d a m e r c u r i o , el z i n c , los pesticidas o los herbicidas se h a n i m p l i c a d o
por g l u t a m a t o p u d i e r a c o n d u c i r a d e g e n e r a c i ó n n e u r o n a ! e n e s t a en la patogenia. Los niveles d e hierro e n los ganglios básales se h a n

www.librosmedicos.com.mx
56
Neurología

descrito e l e v a d o s e n p a c i e n t e s c o n e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n , p o s - La c l í n i c a a u t o n ó m i c a s e e x p l i c a p o r la a f e c t a c i ó n d e las c o l u m n a s
tulándose q u e u n e x c e s o e n los p r o c e s o s o x i d a t i v o s p u e d e c o n d u c i r i n t e r m e d i o l a t e r a l e s d e la m é d u l a e s p i n a l y los ganglios s i m p á t i c o s y
a toxicidad c e l u l a r suficiente para d a r lugar a la e n f e r m e d a d . parasimpáticos.

Los déficit c o g n i t i v o s se r e l a c i o n a n c o n la lesión d e l n ú c l e o basal d e


Anatomía patológica M e y n e r t , locus coeruleus, y p r o b a b l e m e n t e p o r la a f e c t a c i ó n neocor-
tical d i r e c t a . L a e s c a s a respuesta d e la i n e s t a b i l i d a d postural a l trata-
miento c o n levodopa i m p l i c a la participación lesional de estructuras
En la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n , h a y u n a p é r d i d a n e u r o n a ! c o n d e s - no dopaminérgicas. Los fenómenos d e congelación se han relacionado
pigmentación y g l i o s i s p r e f e r e n t e m e n t e e n l a p o r c i ó n c o m p a c t a d e l a c o n defectos noradrenérgicos.
sustancia n e g r a , a u n q u e t a m b i é n p u e d e n a f e c t a r s e o t r o s n ú c l e o s c o m o
locus coeruleus, núcleos del rafe, n ú c l e o basal d e M e y n e r t , c o l u m n a s
intermediolaterales d e l a m é d u l a y g a n g l i o s s i m p á t i c o s y p a r a s i m p á t i - Clínica
cos (Figura 4 6 ) .

Es u n s í n d r o m e c l í n i c o c a r a c t e r i z a d o p o r t e m b l o r d e r e p o s o , b r a d i c i -
n e s i a , r i g i d e z e i n e s t a b i l i d a d p o s t u r a l . L o s d o s p r i m e r o s s o n los m á s
típicos (Figura 4 7 ) .

El marcador a n a t o m o p a t o l ó g i c o m á s c a r a c t e r í s t i c o s o n los c u e r p o s
de L e w y , i n c l u s i o n e s i n t r a c i t o p l a s m á l i c a s e o s i n ó f i l a s r o d e a d a s p o r u n
halo p e r i f é r i c o m e n o s d e n s a m e n t e t e ñ i d o q u e s e l o c a l i z a n e s p e c i a l -
mente e n l a s n e u r o n a s d e l a s u s t a n c i a n e g r a , locus coeruleus, núcleo
dorsal d e l v a g o , n ú c l e o b a s a l d e M e y n e r t y , c o n m e n o r d e n s i d a d , a
nivel n e o c o r t i c a l .

Los cuerpos d e L e w y d e r i v a n d e e l e m e n t o s d e l c i t o e s q u e l e t o n e u r o n a l
alterado y s e t i ñ e n c o n a n t i c u e r p o s f r e n t e a u b i q u i t i n a . S i n e m b a r g o ,
a diferencia d e los o v i l l o s n e u r o f i b r i l a r e s d e l a e n f e r m e d a d d e A l z h e i -
mer, no se t i ñ e n c o n a n t i c u e r p o s f r e n t e a l a p r o t e í n a x. A p e s a r d e e l l o ,
son i n m u n o r r e a c t i v o s c o n a n t i c u e r p o s f r e n t e a l a m i l o i d e e n c o n t r a d o e n
Figura 47. Paciente con enfermedad de Parkinson
la a m i l o i d o s i s f a m i l i a r t i p o f i n l a n d e s a ( r e l a c i o n a d o c o n u n a m u t a c i ó n
puntual e n e l g e n q u e c o d i f i c a l a g e l s o l i n a , u n a p r o t e í n a c i t o p l a s m á t i c a
moduladora d e l a a c t i n a ) . El temblor de reposo e s u n m o v i m i e n t o o s c i l a t o r i o d i s t a l a 4 - 6 H z q u e
afecta preferentemente a las m a n o s , p e r o t a m b i é n p u e d e afectar a l a -
b i o s , l e n g u a , m a n d í b u l a y m i e m b r o s inferiores. R a r a v e z afecta a la
11 RECUERDA
c a b e z a o cuerdas v o c a l e s . T í p i c a m e n t e , es asimétrico al inicio. Consti-
" • Los cuerpos de Lewy y la pérdida neuronal en la porción compacta de la
sustancia negra son el marcador anatomopatológico de la enfermedad de t u y e la f o r m a d e p r e s e n t a c i ó n m á s f r e c u e n t e ( 6 0 - 7 0 % d e los pacientes)
Parkinson. y p u e d e p e r m a n e c e r c o m o ú n i c a m a n i f e s t a c i ó n d e la e n f e r m e d a d d u -
r a n t e v a r i o s a ñ o s . El t e m b l o r p o s t u r a l e s t á p r e s e n t e e n a p r o x i m a d a m e n -
te u n 6 0 % d e l o s p a c i e n t e s , a s o c i a d o o n o a t e m b l o r d e r e p o s o .
Se p u e d e n establecer correlaciones entre los lugares anatómicos
afectados y l o s h a l l a z g o s c l í n i c o s . L a p é r d i d a c e l u l a r e n i a s u s t a n -
I RECUERDA

f
cia negra s e c o r r e l a c i o n a c o n l a a c i n e s i a y r i g i d e z ( e n p a r k i n s o n i s -
EI temblor de reposo en cuenta de monedas es típicamente asimétrico al
mos u n i l a t e r a l e s , l a s u s t a n c i a n e g r a a f e c t a d a m á s i n t e n s a m e n t e e s l a inicio de la enfermedad.
contralateral). N o h a y á r e a l e s i o n a l c l a r a r e l a c i o n a d a c o n e l t e m b l o r .

www.librosmedicos.com.mx
57
Manual C T O d e Medicina v Cirugía 0 5 •Trastornos del m o v i m i e n t o

L a bradicinesia c o n s i s t e e n u n a r a l e n t i z a c i ó n g e n e r a l i z a d a d e l o s m o - L a dísfunción autonómica s e m a n i f i e s t a p o r s i a l o r r e a , d i s f a g i a , e s t r e ñ i -


v i m i e n t o s . Es la m a n i f e s t a c i ó n m á s i n c a p a c i t a n t e d e l a e n f e r m e d a d . R e - m i e n t o , t e n d e n c i a a la h i p o t e n s i ó n , h i p e r s u d o r a c i ó n , n i c t u r i a y urgen-
sulta d e la p é r d i d a d e los m e c a n i s m o s d o p a m i n é r g i c o s i n h i b i t o r i o s d e l c i a m i c c i o n a l . L a n i c t u r i a e s e l s í n t o m a m á s p r e c o z y f r e c u e n t e d e la
e s t r i a d o e h i p o a c t i v i d a d d e las n e u r o n a s d e l g l o b o p á l i d o e x t e r n o . H a y clínica urinaria.
h i p o m i m i a f a c i a l , d i s m i n u c i ó n d e la f r e c u e n c i a d e p a r p a d e o , l e n g u a -
je monótono e hipófono c o n fácil fatigabilidad, micrografía, dificultad
RECUERDA
p a r a l e v a n t a r s e d e la s i l l a y g i r a r s e e n l a c a m a . L a m a r c h a e s t í p i c a , c o n
• La limitación en la supraversión de la mirada es típica del Parkinson
flexión anterior del tronco, a p e q u e ñ o s pasos, arrastrando los pies y c o n y la limitación en la infraversión de la parálisis supranuclear progre-
pérdida del b r a c e o ( m a r c h a festinante). siva.

L a rigidez e s u n i n c r e m e n t o d e l a r e s i s t e n c i a a l a m o v i l i z a c i ó n p a s i -
v a q u e p r e d o m i n a e n l a m u s c u l a t u r a f l e x o r a . Es c o n s t a n t e a l o l a r g o Los trastornos n o motores e n la e n f e r m e d a d d e Parkinson incluyen
del m o v i m i e n t o (rigidez plástica), a u n q u e se p r o d u c e el f e n ó m e n o d e c a m b i o s e n l a p e r s o n a l i d a d , d e t e r i o r o d e f u n c i o n e s s u p e r i o r e s ( e n fases
rigidez en rueda d e n t a d a , q u e se c o n s i d e r a c o m o la interferencia del a v a n z a d a s d e l a e n f e r m e d a d , a l c o n t r a r i o d e l o q u e o c u r r e e n los par-
t e m b l o r s o b r e la r i g i d e z p l á s t i c a d u r a n t e l a m o v i l i z a c i ó n p a s i v a d e l kinsonismos secundarios, d o n d e es m á s frecuente su aparición precoz),
m i e m b r o (se trata d e u n a e x p l i c a c i ó n p a r c i a l , d a d a l a p o s i b i l i d a d d e depresión y trastornos d e l sueño.
rueda dentada en pacientes sin temblor d e reposo). Se produce por
d e s i n h i b i c i ó n p á l i d a ! c o n i n c r e m e n t o d e la a c t i v a c i ó n s u p r a s e g m e n -
taria d e los m e c a n i s m o s r e f l e j o s e s p i n a l e s n o r m a l e s y , p o r t a n t o , u n
Diagnóstico
i n c r e m e n t o e n la d e s c a r g a d e l a s a - m o t o n e u r o n a s .

El d i a g n ó s t i c o d e l a e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n e s c l í n i c o . El d i a g n ó s t i c o
CUERDA
d i f e r e n c i a l d e la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n s e i n c l u y e e n la T a b l a 2 8 .
En las formas secundarias de parkinsonismo suele predominar la rigidez y
no el temblor. Los criterios diagnósticos se r e s u m e n e n la T a b l a 2 9 .

La inestabilidad postural s e p u e d e m a n i f e s t a r c o m o p r o p u l s i ó n ( t e n d e n c i a Tratamiento


a desplazarse hacia delante) o retropulsión ( d e s p l a z a m i e n t o h a c i a atrás).

Los hallazgos oculares i n c l u y e n l i m i t a c i ó n e n l a s u p r a e l e v a c i ó n d e l a Para el t r a t a m i e n t o i n i c i a l d e la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n , v é a s e la F i -


mirada y reflejo glabeiar inagotable. g u r a 48.

Paciente con enfermedad de Parkinson


evaluado por neurólogo
y/o especialista en movimientos anormales

Intervenciones no farmacológicas Tratamiento famacológico Tratamiento famacológico Tratamiento


y rehabilitación de los síntomas no motores de los síntomas motores neuroprotector

Actualmente no existe
un tratamiento neuroprotector.
Se ha sugerido un efecto
modificador del curso
sin embargo aún no existe
evidencia suficiente

¿Cuál es la edad
del paciente?

Menores de 65 años Mayores de 65 años


de edad de edad

Se puede iniciar con levodopa Iniciar manejo con levodopa


Se puede iniciar Se puede iniciar con monoterapia
en casos donde e inhibidor de descarboxilasa
con monoterapia con un inhibidor
se requiera mejoría sintomática
con un agonista dopaminérgico de la monoaminoxidasa
en un corto plazo

Figura 48. Algoritmo del tratamiento inicial de la enfermedad de Parkinson

www.librosmedicos.com.mx
58
Neurología

• Enfermedad de Parkinson
• Parkinsonismo juvenil
Postencefalitts. Neurolúes. Neurobrucelosls
Infecciones E. de Creutzfeldt-Jakob. SIDA.
Abscesos micóticos
• Bloqueantes de receptores dopaminérgicos:
- Neurolépticos {haloperidol, pimozida, etc.)
- Deplectores presinápticos de dopamina:
> Reserpina, tetrabenacina

- Falsos neurotransmisores:
> a-metildopa
Drogas
> a-metilparatirosina

- Litio
- Antagonistas del calcio:
> Flunaricina, cinaricina

- Amiodarona
- Isoniacida
Toxinas MPTP, CO, Mn, metano!, etanol
• Multiinfarto
Vascular
• Shock hipotensivo
Traumatismo Encefalopatía pugllistica {boxeador"sonado")
• Alteraciones paratiroideas
• Hipotiroidismo
Otros • Degeneración hepatocerebral
• Tumor cerebral
• Hidrocefalia normotensiva
• Siringomesencefalia
• Enfermedad difusa por cuerpos de Lewy (AD)
Enfermedad de Huntington
• Enfermedad de Wiison
• Enfermedad de Hallervorden-Spatz
• Calcificación familiar de los ganglios básales
Parkinsonismo familiar con neuropatía periférica
Neuroacantocitosis
• Complejo Parkinson-Demencia-ELA
- Parálisis supranuclear progresiva
• Síndrome de Shy-Drager
IV. DEGENERACIONES Degeneración estrionígrica
MULTISISTÉMICAS • Atrofia olivo-ponto-cerebelosa
• Fallo autonómico progresivo
Tabla 28. Diagnóstico diferencial de la enfermedad de Parkinson

d e la l e s i ó n d e las v í a s n i g r o e s t r i a d a s d o p a m i n é r g i c a s , s e p r o d u c e u n a
1) Dos de los siguientes signos o síntomas:
c a í d a d e los n i v e l e s d e d o p a m i n a e s t r i a t a l , c o n e l c o n s i g u i e n t e p r e d o -
• Temblor de reposo
Rigidez m i n i o f u n c i o n a l d e los s i s t e m a s c o l i n é r g i c o s . P o r t a n t o , la a c t u a c i ó n
Bradicinesia f a r m a c o l ó g i c a irá o r i e n t a d a a p o t e n c i a r los s i s t e m a s dopaminérgicos
• Inestabilidad postural
( l e v o d o p a y/o a g o n i s t a s d o p a m i n é r g i c o s ) y d i s m i n u i r la a c t i v i d a d c o l i -

2} Mejoría significativa con L-dopa nérgica (anticolinérgicos).


• Levodopa ( L - d o p a ) : a s o c i a d a a u n i n h i b i d o r d e la dopadecar-
3) Descartar los parkinsonismos secundarios b o x i i a s a p e r i f é r i c a ( c a r b i d o p a - b e n s e r a c i d a ) s i g u e s i e n d o el trata-

4) Ausencia de signos incompatibles con la E. de Parkinson: m i e n t o d e p r i m e r a l í n e a , y es e s p e c i a l m e n t e útil e n el t r a t a m i e n -


• Oftalmoplejía supranuclear con parálisis en la infraversión de la mirada t o d e la b r a d i c i n e s i a y l a r i g i d e z ; l a f a l t a d e r e s p u e s t a a l e v o d o p a
Afectación corticoespinai habla en favor de s í n d r o m e parkinsoniano no idiopático. La car-
Afectación de asta anterior
b i d o p a y b e n s e r a c i d a , a l i n h i b i r la m e t a b o l i z a c i ó n p e r i f é r i c a d e
Signos cerebelosos
Polineuropatía l a l e v o d o p a , a u m e n t a n la b i o d i s p o n i b i l i d a d d e la m i s m a p a r a s u
Mioclonías p a s o a t r a v é s d e la b a r r e r a h e m a t o e n c e f á l i c a , p e r m i t i e n d o re-
Crisis oculogiras
d u c i r la d o s i s y , p o r t a n t o , los e f e c t o s s e c u n d a r i o s . En c u a l q u i e r
c a s o , c a s i todos los p a c i e n t e s q u e i n i c i a l m e n t e m e j o r a n p i e r d e n
Tabla 29. Criterios diagnósticos de la enfermedad de Parkinson
su respuesta a la l e v o d o p a e n 3 - 8 a ñ o s , a p a r e c i e n d o fluctuacio-
n e s m o t o r a s ( f e n ó m e n o wearing off o f i n d e d o s i s , hipercinesia
p i c o d e dosis, d i s t o n í a s fin d e d o s i s , d i s c i n e s i a s bifásicas, fenó-
Tratamiento farmacológico m e n o s on-off, fallos erráticos de dosis), y discinesias (pico de do-
sis, bifásicas). La a s o c i a c i ó n de levodopa c o n agonistas d o p a m i -
En ía e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n , e x i s t e u n d e s e q u i l i b r i o e n t r e la d o - n é r g i c o s p e r m i t e u n c o n t r o l p a r c i a l d e las m i s m a s y la r e d u c c i ó n
pamina y la a c e t i l c o l i n a e n los g a n g l i o s b á s a l e s . C o m o consecuencia de dosis de levodopa.

www.librosmedicos.com.mx 59
Manual C T O d e Medicina y Cirugía 0 5 •Trastornos dei m o v i m i e n t o

RECUERDA I RECUERDA
• Es propia de los parkinsonismos secundarios la poca respuesta a levodopa. • En el tratamiento quirúrgico, son de elección las técnicas de estimulación
sobre las ablativas. La estimulación bilateral del núcleo subtalámico es la
de mejor resultado.
Inhibidores de la C O M T : l o s i n h i b i d o r e s d e l a c a t e c o l - O - m e t i l -
transferasa ( e n l a c a p o n a , t o l c a p o n a ) a u m e n t a n t a m b i é n l a b i o d i s p o -
n i b i l i d a d d e [a l e v o d o p a , i n h i b i e n d o s u m e t a b o l i s m o , p o r l o q u e El t r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o p u e d e p l a n t e a r s e e n p a c i e n t e s r e l a t i v a m e n t e
pueden administrarse asociados a levodopa. Existen formulaciones j ó v e n e s , c o n s i n t o m a t o l o g í a i n c a p a c i t a n t e , q u e n o r e s p o n d e n a la m e -
e n las q u e se a s o c i a l e v o d o p a + c a r b i d o p a + e n t a c a p o n a . d i c a c i ó n o q u e presentan intolerancia a la m i s m a o efectos secundarios
Agonistas dopaminérgicos: s e u t i l i z a n e n m o n o t e r a p i a c u a n d o e x i s - importantes q u e limitan su u s o .
te a f e c t a c i ó n l e v e - m o d e r a d a , e s p e c i a l m e n t e e n p a c i e n t e s j ó v e n e s y
asociados a l e v o d o p a e n fases a v a n z a d a s . S e c l a s i f i c a n e n ergóticos E s e n c i a l m e n t e , existen dos tipos d e t é c n i c a s para el tratamiento quirúrgi-
(cabergolina, pergolina, bromocriptina, lisurida) y no ergóticos (pra- c o d e la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n : las técnicas ablativas (lesión mediante
m i p e x o l , r o p i n i r o l , a p o m o r f i n a ) , estos ú l t i m o s m á s u t i l i z a d o s e n la t e r m o c o a g u i a c i ó n p o r r a d i o f r e c u e n c i a q u e d e s t r u y e las c é l u l a s y f i b r a s
actualidad. nerviosas e n el lugar d e la lesión) y la e s t i m u l a c i ó n cerebral profunda
Anticolinérgicos ( t r i h e x i f e n i d i l , b i p e r i d e n o ) : s o n ú t i l e s p a r a e l t r a - (estimulación c r ó n i c a del n ú c l e o a alta f r e c u e n c i a , q u e p r o d u c e u n efec-
tamiento de pacientes jóvenes c o n predominio c l í n i c o del temblor to s i m i l a r a l d e la l e s i ó n , p e r o r e v e r s i b l e ) . A m b o s p r o c e d i m i e n t o s t i e n e n
d e r e p o s o , p e r o se d e b e e v i t a r s u u s o e n p e r s o n a s m a y o r e s , d a d o s c o m o d i a n a c i e r t o s n ú c l e o s d e los g a n g l i o s d e la b a s e ( g l o b o p á l i d o m e -
sus e f e c t o s s e c u n d a r i o s c o n f u s i o n a l e s y d e a l t e r a c i ó n d e l a m e m o - dial y núcleo subtalámico) y el tálamo (núcleo ventral intermedio o V I M ) .
r i a . A m e n u d o , s u utilización s e v e l i m i t a d a p o r l o s e f e c t o s s e c u n -
darios antimuscarínicos periféricos, q u e i n c l u y e n b o c a s e c a , v i s i ó n En la a c t u a l i d a d , p u e d e d e c i r s e q u e la t é c n i c a q u i r ú r g i c a d e e l e c c i ó n
borrosa, estreñimiento, n á u s e a s , r e t e n c i ó n u r i n a r i a , trastornos e n la e s l a e s t i m u l a c i ó n b i l a t e r a l d e l n ú c l e o s u b t a l á m i c o . E n los c a s o s e n q u e
sudoración y taquicardia. p r e d o m i n a el t e m b l o r , la d i a n a d e e l e c c i ó n p u e d e ser el V I M (lesión o
e s t i m u l a c i ó n ) . P a r a la b r a d i c i n e s i a y la r i g i d e z , las d i a n a s preferidas son
el n ú c l e o subtalámico y el globo pálido.
CUERDA
El temblor de reposo se trata con anticolinérgicos. El temblor postural con
propanolol.

5.8. Otros síndromes parkinsonianos


• Deprenil o selegilina: i n h i b i d o r s e l e c t i v o d e l a M A O - B , h a d e m o s -
trado e n a l g u n o s e s t u d i o s r a l e n t i z a r e l d e s a r r o l l o d e l a d i s c a p a c i d a d
motora y d i s m i n u i r el í n d i c e d e progresión d e la e n f e r m e d a d c u a n -
d o se u s a e n e s t a d i o s t e m p r a n o s d e l a e n f e r m e d a d ( e f e c t o n e u r o - Parálisis supranuclear progresiva
protector). A d e m á s , p u e d e ofrecer u n a m e j o r í a s i n t o m á t i c a , d e b i d o
(enfermedad de Steele-Richardson-Olszewski;
a q u e incrementa las c o n c e n t r a c i o n e s estriatales d e d o p a m i n a al
b l o q u e a r su c a t a b o l i s m o .
• Amantadina: es d é b i l m e n t e e f e c t i v a p a r a c o n t r o l a r los s í n t o m a s . S u
m e c a n i s m o d e a c c i ó n es d e s c o n o c i d o , a u n q u e s e h a p r o p u e s t o q u e S e trata d e u n a e n t i d a d c l í n i c a q u e a f e c t a a a n c i a n o s e n el m i s m o perio-
a u m e n t a la síntesis y l i b e r a c i ó n d e d o p a m i n a y p u e d e d i s m i n u i r s u d o d e e d a d q u e la e n f e r m e d a d d e P a r k i n s o n , y q u e se c a r a c t e r i z a por:
r e c a p t a c i ó n e n la h e n d i d u r a s i n á p t i c a . A s i m i s m o , s e l e atribuyen p r o - • Síndrome parkinsoniano con bradicinesia, r i g i d e z , e s c a s o t e m b l o r
piedades a n t i c o í i n é r g i c a s . M e j o r a l a b r a d i c i n e s i a , r i g i d e z y t e m b l o r , e inestabilidad postural, s i e n d o frecuentes las c a í d a s , e s p e c i a l m e n -
pero e n a p r o x i m a d a m e n t e u n a ñ o d e t r a t a m i e n t o s e p r e c i s a a ñ a d i r te h a c i a a t r á s . L a r i g i d e z e s m á s e v i d e n t e e n l a m u s c u l a t u r a a x i a l
otros f á r m a c o s , p o r la p é r d i d a d e e f i c a c i a . q u e e n los m i e m b r o s , l o q u e c o n d u c e a u n a p o s t u r a e n e x t e n s i ó n
c e r v i c a l . La m a r c h a es rígida y c o n base a m p l i a . H a y escasa o nula
En la a c t u a l i d a d , s e p r e f i e r e , e n l a s f o r m a s i n i c i a l e s d e l p a r k i n s o n y respuesta al tratamiento c o n l e v o d o p a .
e n las f o r m a s l e v e s , u t i l i z a r l o s a g o n i s t a s d o p a m i n é r g i c o s c o m b i n á n - • Distonía q u e a f e c t a p r i n c i p a l m e n t e a l c u e l l o ( d a t o c a r a c t e r í s t i c o ) .
dolos e n o c a s i o n e s c o n la s e l i g i l i n a , m i e n t r a s q u e e n las f o r m a s s i n - O t r a forma d e distonía presente es el blefarospasmo.
tomáticas (moderado-grave), se utiliza c o m o tratamiento d e e l e c c i ó n • Disfunción corticobulbar o c o r t i c o e s p i n a i c o n a u m e n t o d e reflejos
la l e v o d o p a . miotáticos, signo de Babinski, disartria, disfagia y labilidad emocio-
nal (síndrome pseudobulbar).
• Parálisis de la mirada conjugada e n e l p i a n o v e r t i c a l , e s p e c i a l m e n t e
Tratamiento quirúrgico d e la i n f r a v e r s i ó n d e la m i r a d a e n fases i n i c i a l e s . S e c o n s i d e r a el
de la enfermedad de Parkinson s i g n o c l í n i c o m á s c a r a c t e r í s t i c o d e esta e n f e r m e d a d .
• Demencia.
El tratamiento q u i r ú r g i c o d e l a E P c o m e n z ó e n los a ñ o s c u a r e n t a , a n t e s
d e q u e se d i s p u s i e r a d e l a l e v o d o p a . C o n l a a p a r i c i ó n d e e s t a ú l t i m a , e n
I RECUERDA
los a ñ o s s e s e n t a , d e c a y ó e l interés p o r la c i r u g í a e n e s t a e n f e r m e d a d . L a
• El paciente con enfermedad de Parkinson tiende a caerse hacia delante,
p é r d i d a d e e f e c t i v i d a d a largo p l a z o d e l a l e v o d o p a , j u n t o a los e f e c t o s mientras que en la PSP, las caídas son hacia atrás y más frecuentes.
s e c u n d a r i o s a s o c i a d o s c o n s u a d m i n i s t r a c i ó n , s o b r e t o d o , las d i s c i n e s i a s
tardías, h a m o t i v a d o u n r e s u r g i m i e n t o d e l a s t é c n i c a s q u i r ú r g i c a s d e s t i -
n a d a s a l c o n t r o l d e la s i n t o m a t o l o g í a d e esta e n f e r m e d a d , f a c i l i t a d o p o r D e b e considerarse el diagnóstico e n pacientes ancianos c o n frecuentes
los a v a n c e s t é c n i c o s e n e l c a m p o d e la e s t e r e o t a x i a y n e u r o f i s i o l o g í a , c a í d a s , signos e x t r a p i r a m i d a l e s , rigidez c e r v i c a l y parálisis d e la m i r a d a
q u e p e r m i t e n l o c a l i z a r las d i a n a s c o n p r e c i s i ó n . vertical. Los fármacos antiparkinsonianos producen escasos beneficios.

www.librosmedicos.com.mx
60
Neurología

Degeneración corticobasal ENFERMEDAD


DE PARKINSON
/•'•••'bíntomas'N ATROFIAS
NO x,.,^_asociados MULTISISTÉMICAS
gangliónica IDIOPÁTICA

• Forma más común de sd. • Aparición más precoz


parkinsoniano • Escaso temblor
• Clinica de presentación: • Mala respuesta a L-dopa
Se trata d e u n p a r k i n s o n i m o rigidoacinético temblor de reposo • AP: no cuerpos de Lewy
progresivo, s i n r e s p u e s t a a l a l e v o d o p a . P r e - • Marcha típica: flexión anterior ni madejas
del tronco y pequeños pasos neurofibrilares.
domina e n v a r o n e s , a partir d e l o s 5 0 a ñ o s .
arrastrando los pies sin Pérdida neuronal y
/bIN demenciaN gliosis en diversos
Suele ser a s i m é t r i c o , c o n p r e s e n c i a d e d i s t o - braceo
X^.inicial_^ núcleos
nía, m i o c l o n í a s , p u d i e n d o c o n l l e v a r t e m b l o r • Parálisis supraelevación de la
mirada
postural de a c c i ó n , c o n pérdida sensorial
• Buena respuesta a L-dopa
cortical ( h e m i n e g l i g e n c i a s e n s o r i a l ) , a p r a x i a s • AP: lesión de la porción Con predominio de:
(Ideomotora) y e l f e n ó m e n o d e " m a n o a j e n a compacta de la sustancia Disautonomía: Shy-Drager
negra, cuerpos de Lewy Ataxia: atrofia
o alienígena", siendo la d e m e n c i a u n signo olivopontocerebelosa
troncoencefálicos y en
tardío. P u e d e n a p a r e c e r t r a s t o r n o s d e la m o t i - ganglios básales. esporádica
SD. PARKINSONIANO
lidad o c u l a r , p i r a m i d a l i s m o y d e t e r i o r o b u l b a r •Tratamiento: Parkinsonismo: degeneración
Fases iniciales: deprenil o Bradicinesia -i- estrionígrica
sin ataxia. selegilina. Si no responde, Rtgidez +
añadir agonistas dopa Inestabilidad
El siguiente paso es L-dopa postural
+ carbidopa (con deterioro +/-Temblor de
Enfermedad funcional significativo) reposo ^
En jóvenes con predominio
de Hallervorden-Spatz de temblor: anticolinérgicos
(nunca en ancianos)
I
Es una e n t i d a d c o n h e r e n c i a a u t o s ó m i c a r e - ENF. DIFUSA
POR CUERPOS
cesiva q u e s u e l e d e b u t a r e n l a a d o l e s c e n c i a y
DÉ LEWY
que se c a r a c t e r i z a c l í n i c a m e n t e p o r l a p r e s e n -
cía de d e m e n c i a , a l t e r a c i o n e s d e l a p o s t u r a y
• Distonía cervical • Predominio de rigidez
tono m u s c u l a r , c l í n i c a e x t r a p i r a m i d a l ( c o r e a , • Parálisis infraversión de la • Demencia, alt. psiquiátricas,
distonía) y a t a x i a . E n e l e s t u d i o a n a t o m o p a t o - mirada mioclonías
• Frecuentes caídas hacia atrás • Escaso temblor
lógico se d e m u e s t r a u n a c u m u l o d e h i e r r o e n
- Demencia y síndrome • Mala respuesta a L-dopa
los ganglios b á s a l e s , c o n c r e t a m e n t e e n p á l i d o pseudobulbar • AP: cuerpos de Lewy a nivel
y porción r e t i c u l a r d e l a s u s t a n c i a n e g r a , q u e • Escaso temblor neocortical
• Mala respuesta a L-dopa
ofrece u n a s p e c t o c a r a c t e r í s t i c o e n r e s o n a n c i a
• AP: madejas neurofibrilares,
magnética c o n o c i d o c o m o " s i g n o d e l o j o d e degeneración
tigre". N o h a y t r a s t o r n o s i s t é m i c o d e l m e t a b o - gránulo-vacuolar
lismo d e l h i e r r o , p o r lo q u e l a u t i l i z a c i ó n t e -
Figura 49. Diagnóstico diferencial de los síndromes parkinsonianos
rapéutica d e q u e j a n t e s d e e s t e m e t a l e s i n ú t i l
(Figura 5 0 ) .

RECUERDA
• El signo del ojo de tigre en la RM cerebral es característico de la enferme-
dad de Hallervorden-Spatz.

Atrofias multisistémicas (AMS)

B a j o esta d e n o m i n a c i ó n , se i n c l u y e u n grupo heterogéneo d e patolo-


g í a s d e g e n e r a t i v a s d e l s i s t e m a n e r v i o s o r e f e r i d a s a lo l a r g o d e l a h i s t o r i a
c o n distintas d e n o m i n a c i o n e s : atrofia olivo-ponto-cerebelosa ( O P C A ) ,
degeneración estrionígrica, síndrome d e Shy-Drager y fallo autonómi-
c o p r o g r e s i v o , d e p e n d i e n d o d e la c o m b i n a c i ó n d e signos c l í n i c o s , las
m a n i f e s t a c i o n e s p r e d o m i n a n t e s y los h a l l a z g o s a n a t o m o p a t o l ó g i c o s e n
la a u t o p s i a . E n l a a c t u a l i d a d , s e p r e f i e r e a g r u p a r e s t a s e n t i d a d e s b a j o l a
c o m ú n denominación de degeneraciones multisistémicas.

C l í n i c a m e n t e , pueden presentarse c o n u n a c o m b i n a c i ó n de:


• Clínica parkinsonlana. S u e l e d e b u t a r a n t e s q u e la e n f e r m e d a d d e
Figura 50. RM con la imagen de "ojo de tigre". Se puede apreciar la "cara de tigre" P a r k i n s o n idiopática, tiende a ser simétrica e n su distribución, c o n
con la boca abajo, la nariz en medio y la imagen en ojo de tigre es ta parte negra
predominio d e acinesia, rigidez y afectación postural, pero general-
de arriba, que es lo patológico
m e n t e s i n t e m b l o r d e r e p o s o q u e , si e x i s t e , n o s u e l e ser e n " c u e n t a

www.librosmedicos.com.mx 61
Manual C T O de Medicina y Cirugía 0 5 •Trastornos dei m o v i m i e n t o

de monedas". Suele asociarse a clínica cerebelosa y piramidalismo. A nivel anatomopatológico, las A M S presentan pérdida neuronal
La respuesta a l e v o d o p a es m a l a . y gliosis (sin c u e r p o s d e L e w y ) q u e p u e d e afectar a las siguientes
• Piramidalismo. S e c o n s i d e r a c o m o t a l u n a c l a r a r e s p u e s t a c u t a n e o - estructuras: sustancia negra, c a u d a d o y putamen, pálido, olivas in-
p l a n t a r e x t e n s o r a y l a p r e s e n c i a d e f r a n c a h i p e r r e f l e x í a . Es f r e c u e n t e feriores, protuberancia, cerebelo y columnas intermediolaterales
la c o m b i n a c i ó n d e e s p a s t i c i d a d y r i g i d e z . medulares.
• Signos y síntomas cerebelosos. L a a t a x i a d e l a m a r c h a e s el s i g n o
cerebeloso más c o m ú n . Incluye también habla escandida, hipofo- La a u s e n c i a d e c u e r p o s d e L e w y las distingue d e la e n f e r m e d a d d e
nía, dismetría o disdiadococinesia. U n a acinesia grave puede e n - P a r k i n s o n i d i o p á t i c a , y la a u s e n c i a d e m a d e j a s neurofibrilares las
m a s c a r a r estos h a l l a z g o s . d i f e r e n c i a n d e ía p a r á l i s i s s u p r a n u c l e a r p r o g r e s i v a y d e l p a r k i n s o n i s -
• Signos y síntomas autonómicos. S u e l e n p r e c e d e r a l resto d e los s í n - m o p o s t e n c e f a l í t i c o . R e c i e n t e m e n t e s e h a d e m o s t r a d o la p r e s e n c i a
tomas, incluyen hipotensión, impotencia, incontinencia urinaria, etc. de inclusiones intranucjeares e intracitoplasmáticas a nivel neuronal
L a d e m e n c i a y las c r i s i s n o s o n d a t o s i n t e g r a n t e s d e esta e n t i d a d y , y o l i g o d e n d r o g l i a l , e n los casos d e A M S e s p o r á d i c a s .
a efectos p r á c t i c o s , s u p r e s e n c i a d e s c a r t a u n a A M S n o c o m p l i c a d a .

^pRECUERDA
• Ante un parkinsonismo con clínica disautonómica precoz y falta de res-
RECUERDA
puesta a L-dopa, se debe pensar en el síndrome de Shy-Drager.
No es propio de las atrofias multisistémicas la demencia y las crisis comi-
ciales.

En c u a n t o a l t r a t a m i e n t o , l o s a g o n i s t a s d o p a m i n é r g i c o s n o s o n m á s
El p r e d o m i n i o c l í n i c o p u e d e v a r i a r e n u n m i s m o p a c i e n t e a l o l a r g o d e e f e c t i v o s q u e l a l e v o d o p a , a u n q u e a l g u n o s p a c i e n t e s los t o l e r a n m e j o r .
su e v o l u c i ó n . C u a n d o p r e d o m i n a l a c l í n i c a p a r k i n s o n i a n a , s e h a b l a d e Son características las d i s c i n e s i a s i n d u c i d a s p o r l e v o d o p a c r ó n i c a m e n -
d e g e n e r a c i ó n estrionígrica; c u a n d o p r e d o m i n a ía c l í n i c a a u t o n ó m i c a , te a d m i n i s t r a d a : e s p a s m o s d i s t ó n i c o s m a n t e n i d o s d e l a m u s c u l a t u r a f a -
de s í n d r o m e d e S h y - D r a g e r y , c u a n d o lo h a c e la a t a x i a y el p i r a m i d a - c i a l , distonías cervicales o antecolis desproporcionado. Se h a n descrito
l i s m o , se h a b l a p r o p i a m e n t e d e O P C A ( f o r m a e s p o r á d i c a ) . respuestas o c a s i o n a l e s a la a m a n t a d i n a .

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un paciente de 60 años refiere que, desde hace años, le tiemblan las ma- 1) Corea de Huntington con deterioro cognitivo progresivo.
nos al sostener la cuchara, el vaso o el bolígrafo, sobre todo si está ner- 2) Parálisis supranuclear progresiva con aparición tardía de limitación en ia mi-
vioso o fatigado, y estos síntomas mejoran con pequeñas cantidades de rada vertical, tanto superior como inferior.
vino. Su padre, ya fallecido, había presentado temblor en las manos y 3) Enfermedad de Parkison con extensión del temblor a la pierna derecha.
la cabeza. La exploración neurológica sólo muestra temblor de actitud 4) EnfermedaddeCreutzfeldt-Jakobconrápidodeteriorocognitivoyfrecuentes
simétrico en ambas manos. Este cuadro clínico es probablemente con- mioclonías.
secuencia de:
RC:3
1) Hipotiroidismo familiar.
2) Enfermedad de Parkinson incipiente.
3) Síntomas de deprivación etílica. Un hombre de 45 años de edad es traído a la consulta por deterioro cong-
4} Temblor esencial. nitivo progresivo. La exploración muestra movimientos involuntarios irre-
gulares de las extremidades. El padre del paciente falleció a los 60 años de
RC:4 edad en un centro psiquiátrico, y también presentaba dichos movimientos
involuntarios de extremidades. ¿Cuál es el diagnóstico más probable?

Hombre de 70 años, con temblor de reposo de 4 herzios y torpeza en 1} Corea de Sydenham.


extremidad superior derecha, desde hace un año. Al caminar, el braceo 2) Enfermedad de Huntington.
está disminuido en el lado derecho. Se inició tratamiento con 750 mili- 3) Enfermedad de Lafora.
gramos de levodopa y 75 miligramos de carbidopa al día, con desapa- 4) Enfermedad de Hallervorden-Spatz.
rición de los síntomas. ¿Qué enfermedad y evolución son las más pro-
blables? RC:2

www.librosmedicos.com.mx
62
Neurología

Case study i
Male, aged 68, goes for consultation for a progressive conditlon of general 3) L-dopa + cabidota.
deterioratlon but, according to his famíly, this is specially characterized by 4) Dopaminergic agonist.
spontaneous movements and tremor. On exploration, the patient presents
no speech alterations ñor of memory, and neither presents motor déficits Correct answer: 4
ñor sensory disturbances. He presents generalized hyporeflexia, with in-
creased ton and slowness in movements. Manoeuvres of cerebellar explo-
ration are normal, with negative Romberg, although presenting a degree The patient progresses favourably, responding well to treatment, follow-
of instability when walking. The patient's basic complaint is his inability ing revisions in consuitatíons. Over time, it has been necessary to introduce
caused by the stiffness and slowness of movement. The most likely diagno- L-dopa due to the increase of non-controlled clinical conditlon with the íni-
sis for this patient would be: tial drug used in treatment. Following an initial response to dopa, the patient
begins, after 4 years, with a clinical condítion involving episodes of blockage
1} Parkinson's disease. of mobililty, which occurrs just before taking the next dose of dopa. Both the
2) Alzheimer disease. patient and the family ensure that the treatment is being correctly followed,
3) Progressive supranuclear paralysis. despite the fact that the motor problems increased. This has never ocurred
4} Huntington's disease. after the administration of dopa ñor a short time after administratíon. Your
diagnostic judgement would be:
Correct answer: 1
1) Dyskinesia dose peak.
2) Wearing-offeffect.
Out of the diagnostic criterion for this disease, the following Is NOT found: 3) Non-compliance with the therapy.
4) Initial diagnostic error.
1) Stiffness.
2} Bradyklnesla. Correct answer: 2
3} Postural tremor.
4) Instability in walking.
Treatment in this case, to prevent these motor problems, would be:
Correct answer: 3
1) Reduce dose of L-dopa.
2) There is no treatment.
Which of the following signs or symptoms would question the patient's di- 3) Increase dosage intervals.
agnosis? 4) Reduce the interval of administration of L-dopa.

1) Micrography. Correct answer: 4


2} Propulsivegait.
3) Babinskypositive.
4) Limitation for over-evaluating gaze. In the progress of this disease in young patients where all the therapeutic
arsenal has been exhausted and they become disabled, surgical treatment
Correct answer: 3 may be indicated which, in this case, would involve:

1) Bilateral subthalamic stimulatlon.


At present, the drug selected for startíng treatment of this patient would 2) Capsulotomy.
be: 3) Cingulotomy.
4) Sympathectomy.
1) L-dopa.
2) Agonists dopaminergic + entacapone. Correct answer: 1

www.librosmedicos.com.mx
63
06
Neurología

ENFERMEDADES
POR ALTERACIÓN DE LA MIELINA

ENARM p¡~| La esclerosis múltiple (EM) afecta predominantemente a mujeres jóvenes, siendo la causa más frecuente de discapaci-
dad neurológica en adultos jóvenes.
Tema importante y rentable. [2] Se produce una reacción inmunológica contra los oligodendrocitos, células formadoras de la mielina a nivel del SNC.
Hay que centrarse en ia Nunca se afecta el SNP.
esclerosis múltiple, conociendo
sus distintas formas evolutivas pj] Se detectan bandas oligoclonales de IgG en el LCR de prácticamente todos los pacientes con EM, aunque no es un signo
y el tratamiento adecuado para específico (también se encuentran en la neurolúes, infección por sarampión...).
cada una.
[4] La forma evolutiva remitente-recurrente que cursa a brotes es la forma más frecuente y la que mejor responde al trata-
miento inmunomodulador.
pY] El tratamiento inmunomodulador que disminuye el número de brotes es interferón p y acetato de glatiramer.

El tratamiento sintomático del brote se realiza con corticoides via oral (si el brote es leve) o vía intravenosa (si es mode-
rado-grave).
PT] L O S síntomas sensitivos (hipoestesias y parestesias) son la clínica de presentación más frecuente, seguidos de la neuritis
óptica.
Ps] El signo de Lhermitte y la oftalmoplejía internuclear en un adulto joven debe hacer pensar en EM.

P9] El diagnóstico de EM es clinico, y requiere la existencia de criterios de diseminación temporal (episodios de déficit neuro-
lógico separados en el tiempo) y de diseminación espacial (lesiones en distintas zonas del SNC); ambos criterios pueden
ser evaluados en una única exploración: la resonancia magnética.
La corrección rápida de una hiponatremia es la causa más frecuente de mielinólisis central pontina.

Las enfermedades des- Esclerosis múltiple


Síndrome de Devic
i mielinizantes
conjunto de
son
enferme-
un
Enfermedad de Balo
ENFERMEDADES Enfermedad de MarchIafava-BIgnami
dades neurológicas que DESMIELINIZANTES Mielinólisis central pontina
t i e n d e n a afectar a a d u l - Encefalomlelitis diseminada aguda
tos j ó v e n e s . Encefalomielitis hemorrágica necrotizante aguda
Leucodistrofia metacromática. Alteración funcional
Se caracterizan por de ariisülfatasa A. Herencia autosómica recesiva
una inflamación y des- Leucodistrofia sudanófila
Adrenoleucodistrofla. Herencia ligada al cromosoma X j
t r u c c i ó n s e l e c t i v a d e la ENFERMEDADES Enfermedad de Pelizaeus-Merzbacher. Herencia recesiva ligada |
m i e l i n a del sistema ner- DISMIELINtZANTES al cromosoma X |
vioso central, respetan- Leucodistrofia de células globoides o enfermedad de Krabbe i
d o e n general el sistema Deficiencia de galactocerebrosidasa j
Acúmulo de galactosilceramida |
nervioso periférico (Ta-
Herencia autosómica recesiva i
bla 30).
Tabla 30. Enfermedades por alteración de la miellna

6.1. Esclerosis múltiple (EM)

Es u n a e n f e r m e d a d d e e t i o l o g í a d e s c o n o c i d a y p a t o g e n i a a u t o i n m u n i t a r i a c a r a c t e r i z a d a p o r p r e s e n t a r , e n e l
7 5 % d e los c a s o s , u n c u r s o o n d u l a n t e c o n e x a c e r b a c i o n e s y r e m i s i o n e s e n s u s i n t o m a t o l o g í a . E x c e p t u a n d o los
t r a u m a t i s m o s , e s la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e d i s c a p a c i d a d n e u r o l ó g i c a e n a d u l t o s j ó v e n e s y c o n s t i t u y e la f o r m a
m á s f r e c u e n t e d e e n f e r m e d a d p o r a l t e r a c i ó n d e la m i e l i n a e n el s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l .

www.librosmedicos.com.mx
65
Manual CTO de Medicina; 0 6 • E n f e r m e d a d e s p o r a l t e r a c i ó n d e la m i e l i n a

Epidemiología l i n f o c i t o s B c o n a u m e n t o d e la s í n t e s i s i n t r a t e c a l ( d e n t r o d e la b a -
rrera h e m a t o e n c e f á l i c a ) d e a n t i c u e r p o s , sin saberse c o n cierta p r e c i -
sión contra qué anlígenos están dirigidos. Las bandas oligoclonales
A f e c t a p r e f e r e n t e m e n t e a p a c i e n t e s e n t r e los 2 0 - 4 5 a ñ o s , f u n d a m e n t a l - n o s o n e s p e c í f i c a s d e la e s c l e r o s i s m ú l t i p l e , p u d i e n d o a p a r e c e r e n
m e n t e a m u j e r e s ( 6 0 % d e los c a s o s ) . L a p r e v a l e n c i a e s m a y o r c o n f o r m e otros trastornos. T a m b i é n e n el L C R es p o s i b l e objetivar u n a res-
u n o se a l e j a d e l e c u a d o r e n a m b o s h e m i s f e r i o s (la i n c i d e n c i a e n z o n a s p u e s t a i n e s p e c í f i c a c o n t r a d i s t i n t o s v i r u s , e n t r e los q u e d e s t a c a n el
g e o g r á f i c a s d e c l i m a t e m p l a d o e s s u p e r i o r a la q u e s e o b s e r v a e n las del sarampión, herpes zosler, H T L V - 1 y rubéola. Especial atención
z o n a s t r o p i c a l e s ) y p r e d o m i n a e n la p o b l a c i ó n d e r a z a b l a n c a . D i s t i n t a s h a r e c i b i d o t a m b i é n la p r e s e n c i a d e l i n f o c i t o s T inmunorreactivos
e v i d e n c i a s a p o y a n la p a r t i c i p a c i ó n d e f a c t o r e s a m b i e n t a l e s e n la a p a r i - f r e n t e a p r o t e í n a s d e l a m i e l i n a ( p r o t e í n a b á s i c a d e la m i e l i n a , p r o -
c i ó n d e esta e n f e r m e d a d . t e í n a p r o t e o l i p í d i c a y l i p o p r o t e í n a a s o c i a d a a la m i e l i n a ) .

ÍPÍRECUERDA Curso clínico


La EM es mucho más frecuente en los países nórdicos, y fueron los vikingos
quienes facilitaron su extensión.

Las manifestaciones c l í n i c a s son m u y variables, distinguiéndose cuatro


formas evolutivas (Figura 51).
Genética

Existe u n a c l a r a s u s c e p t i b i l i d a d g e n é t i c a p a r a e l d e s a r r o l l o d e E M . S o n
e v i d e n c i a s a f a v o r la m a y o r f r e c u e n c i a e n g e m e l o s u n i v i t e i i n o s y la s u s -
c e p t i b i l i d a d e n p a c i e n t e s c o n los a n t í g e n o s d e l c o m p l e j o m a y o r d e h i s -
tocompatibilidad H L A - D R 2 y H L A - D Q . N o obstante, parece necesaria
la u n i ó n d e v a r i o s f a c t o r e s a m b i e n t a l e s i n c i d i e n d o s o b r e u n p a c i e n t e
con predisposición genética.

Anatomía patológica

La a l t e r a c i ó n m á s c a r a c t e r í s t i c a e s la a p a r i c i ó n d e á r e a s o p l a c a s d e
desmielinización bien delimitadas a nivel del S N C , localizadas pre-
ferentemente a nivel periventricular y s u b p i a l , así c o m o en el tronco
encefálico, médula espinal y n e r v i o ó p t i c o . En ellas hay un infiltrado
de células T ( C D 4 + ) y macrófagos, c o n práctica a u s e n c i a d e linfocitos
B y c é l u l a s p l a s m á t i c a s . C u a n d o la p l a c a s e c r o n i f i c a , l a p o b l a c i ó n
l i n f o c i t a r i a p r e d o m i n a n t e e s la d e c é l u l a s B y T c o n f e n o t i p o s u p r e s o r
(CD8+).

Estas l e s i o n e s s o n t í p i c a m e n t e m á s n u m e r o s a s d e lo q u e p u d i e r a a n -
t i c i p a r s e por c r i t e r i o s c l í n i c o s , y n o h a y n i n g u n a c o r r e l a c i ó n entre
e l n ú m e r o d e p l a c a s y su t a m a ñ o c o n l o s s í n t o m a s c l í n i c o s . E n u n
3 5 - 4 0 % de casos son c l í n i c a m e n t e silentes y se e v i d e n c i a n en ia Figura 51. Formas clínicas de la esclerosis múltiple
autopsia.

F o r m a r e m i t e n t e e n b r o t e s ( r e c u r r e n t e r e m i t e n t e o R R ) : el 8 5 % d e
RECUERDA
los p a c i e n t e s p r e s e n t a n e p i s o d i o s d e b r o t e s d e d i s f u n c i ó n n e u r o l ó -
• Nunca se afecta el SNP, porque la célula que forma la mielina a este nivel es
^^la célula de Schwann, y no el oligodendrocito. g i c a , m á s o m e n o s reversibles, q u e r e c u r r e n e n el t i e m p o y q u e , a
m e d i d a q u e se r e p i t e n , v a n d e j a n d o s e c u e l a s n e u r o l ó g i c a s . S e c o n -
sidera u n brote la a p a r i c i ó n d e s í n t o m a s o signos d e déficit neuro-
El f e n ó m e n o p a t o g é n i c o p r i m a r i o p o d r í a ser la l e s i ó n d e los o l i g o d e n - l ó g i c o , d e m á s d e 2 4 h o r a s d e d u r a c i ó n . P a r a c o n s i d e r a r d o s brotes
drocitos, c é l u l a s f o r m a d o r a s d e m i e l i n a e n e l s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l . d i s t i n t o s , t i e n e n q u e a f e c t a r a d i s t i n t a s p a r t e s d e l S N C , y c o n un
El sistema n e r v i o s o p e r i f é r i c o n u n c a s e a f e c t a . intervalo entre ellos d e , al m e n o s , un m e s .
F o r m a s e c u n d a r i a m e n t e p r o g r e s i v a (SP): c o n e l p a s o d e los a ñ o s ,
los p a c i e n t e s c o n f o r m a s R R p r e s e n t a n u n d e t e r i o r o l e n t a m e n t e pro-
Inmunología g r e s i v o s i n c l a r o s b r o t e s . E n los 1 0 - 1 5 p r i m e r o s a ñ o s d e e v o l u c i ó n
d e las f o r m a s R R , e l 5 0 % d e los p a c i e n t e s s e t r a n s f o r m a n e n u n a
f o r m a S P , c o n lo q u e , e n f a s e s t a r d í a s , e s la f o r m a e v o l u t i v a más
U n o d e los a s p e c t o s m á s i m p o r t a n t e s e n e s t a p a t o l o g í a e s la p r e - f r e c u e n t e . N o e x i s t e n i n d i c a d o r e s e x a c t o s q u e p r e d i g a n c u á n d o se
s e n c i a , hasta e n u n 9 5 % d e los p a c i e n t e s c o n E M , d e b a n d a s o l i g o - p r o d u c i r á el p a s o d e f o r m a R R a S P , o si lo h a r á .
clonales de IgG en el L C R , q u e no están presentes en s u e r o , y q u e F o r m a p r i m a r i a p r o g r e s i v a ( P P ) : eí 1 0 % d e los p a c i e n t e s p r e s e n -
se t r a d u c e n e n la a c t i v a c i ó n d e u n n ú m e r o r e d u c i d o d e c l o n e s d e t a n u n c u r s o p r o g r e s i v o d e s d e e l c o m i e n z o d e la e n f e r m e d a d , sin

www.librosmedicos.com.mx
66
Neurología

brotes. L a f o r m a m á s f r e c u e n t e d e c o m i e n z o es c o n u n a p a r a p a r e -
sia e s p á s t i c a p r o g r e s i v a . S o n l a s f o r m a s d e m á s d i f í c i l d i a g n ó s t i c o , T •
RECUERDA
Escotoma cecocentral y dolor con la movilización ocular sugieren neuritis
dada la a u s e n c i a d e d i s e m i n a c i ó n t e m p o r a l , q u e s e c o n s i d e r a u n a l^optica. En un adulto joven es indicativo de EM.
de l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l a e n f e r m e d a d .
• Forma progresiva recurrente (PR): e l 5 % d e l o s p a c i e n t e s p r e s e n t a n
deterioro progresivo d e s d e el c o m i e n z o , pero e n el c u r s o d e la e n - Es f r e c u e n t e l a lesión de la vía piramidal, c o n l a c l í n i c a c o r r e s p o n d i e n t e
fermedad a p a r e c e n brotes. d e p r i m e r a m o t o n e u r o n a . L a d i s t r i b u c i ó n d e l d é f i c i t d e f u e r z a es v a r i a b l e
según la l o c a l i z a c i ó n d e la lesión: h e m i p a r e s i a , p a r a p a r e s i a , tetraparesia,
En las p r i m e r a s f a s e s n o h a y c l a r o s f a c t o r e s q u e p u e d a n determinar e t c . E n las lesiones medulares, e s f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n u r g e n c i a
el c u r s o q u e a d o p t a r á l a e n f e r m e d a d , p o r l o q u e e l c o m p o r t a m i e n t o m i c c i o n a l , i m p o t e n c i a y p é r d i d a d e l a s e n s i b i l i d a d c o r d o n a l posterior
y gravedad d e la m i s m a e s , e n u n p r i m e r m o m e n t o , impredecible. q u e c o n d u c e a a t a x i a s e n s i t i v a y s i g n o d e R o m b e r g . Si í a l e s i ó n c o r d o n a l
Existen, n o o b s t a n t e , a l g u n o s f a c t o r e s q u e p u e d e n c o n s i d e r a r s e p r o - es a nivel c e r v i c a l , p u e d e a p a r e c e r u n a e s p e c i e d e descarga eléctrica
nósticos d e u n a e v o l u c i ó n m á s g r a v e , i d e n t i f i c a b l e s e n e l d e b u t y l o s d e s c e n d e n t e a l f l e x i o n a r e l c u e l l o ; e s e l signo de Lhermitte, q u e t a m b i é n
primeros b r o t e s , y q u e e s t á n d e s c r i t o s e n l a T a b l a 3 1 . p u e d e a p a r e c e r e n otros t r a s t o r n o s c o n c o m p r o m i s o d e c o r d o n e s poste-
r i o r e s a n i v e l c e r v i c a l , c o m o l a e s p o n d i l o s i s c e r v i c a l , la tabes dorsal y la
m i e l o p a t í a p o r r a d i a c i ó n . L a s f o r m a s m e d u l a r e s s o n las d e p e o r pronósti-
Paciente varón
Debut en edad avanzada c o , d a d o q u e c o n e l e v a d a frecuencia se hacen progresivas.
Enfermedad progresiva desde ei inicio de los síntomas
Signos motores y cerebelosos en el debut
Escasa recuperación de un brote FRECUERDA
Corto intervalo entre los dos primeros brotes • En un anciano con signo de Lhermitte, hay que descartar espondilosis cer-
Múltiples lesiones en RM en el debut pvicalmásque EM.

Tabla 31. Marcadores pronósticos que predicen una evolución más grave
de la EM
Es f r e c u e n t e e n e s t o s p a c i e n t e s l a c l í n i c a d e d i p l o p í a , generalmente
secundaria a lesión del fascículo longitudinal medial, q u e origina u n a
oñalmoplejía internuclear. S u a p a r i c i ó n e n u n p a c i e n t e j o v e n d e b e h a -

Síntomas c e r s o s p e c h a r E M , m i e n t r a s q u e e n m a y o r e s d e 5 0 a ñ o s , la etiología
suele ser v a s c u l a r . T a m b i é n p u e d e observarse parálisis del V I par, pero
s o n r a r a s l a s d e l III y I V .
La m a y o r í a d e los s i s t e m a s f u n c i o n a l e s d e l S N C s e v e r á n a f e c t a d o s a l o
largo d e la e v o l u c i ó n d e l a e n f e r m e d a d , p r e s e n t a n d o e l p a c i e n t e u n a La afectación d e l c e r e b e l o o d e sus vías d e c o n e x i ó n a nivel troncoen-
amplia v a r i e d a d d e s í n t o m a s . L a T a b l a 3 2 m u e s t r a los s í n t o m a s n e u r o - c e f á l i c o c o n d u c e a la a p a r i c i ó n d e a t a x i a , disartria c e r e b e l o s a (palabra
lógicos m á s f r e c u e n t e s a l i n i c i o d e l a e n f e r m e d a d . escandida), nistagmo y temblor cinético.

L a d i s f u n c i ó n c o g n i t i v a e s c o m ú n e n c a s o s a v a n z a d o s , s i e n d o la p é r d i d a
Síntomas sensitivos (61%):
- Hipoestesia (37%) d e m e m o r i a la m a n i f e s t a c i ó n m á s frecuente. L a depresión a p a r e c e reac-
- Parestesias (24%) t i v a m e n t e al c o n o c e r q u e se p a d e c e la e n f e r m e d a d o c o n la e v o l u c i ó n .

Visión borrosa por neuritis óptica (35%)


T a m b i é n e n fases a v a n z a d a s , es característica la sintomatología frontal
Debilidad y otros síntomas motores (35%)
Diplopía (15%) c o n euforia y comportamiento desinhibido.
Ataxia (11%)
Otros síntomas s o n la fatiga i n t e n s a c o n la m a r c h a o ejercicio
Tabla 32. Clínica de presentación
moderado y síntomas paroxísticos, c o m o crisis comiciales (1-4%),
distonía, vértigo, acúfenos o neuralgia del trigémino.
Los síntomas sensitivos s o n l o s m á s f r e c u e n t e s , e i n c l u y e n p a r e s t e s i a s o
hipoestesias d e v a r i a b l e d i s t r i b u c i ó n . Es c a r a c t e r í s t i c a l a s e n s i b i l i d a d a l
calor, c o n r e a p a r i c i ó n o e m p e o r a m i e n t o d e l o s s í n t o m a s c o n e l a u m e n - Diagnóstico
to de la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l .

La neuritis óptica (NO) e s u n a m a n i f e s t a c i ó n m u y f r e c u e n t e e n e l A ú n h o y s i g u e s i e n d o u n d i a g n ó s t i c o p o r e x c l u s i ó n , d a d a la a u s e n c i a


curso d e l a e n f e r m e d a d . E s g e n e r a l m e n t e u n i l a t e r a l , y s u e x p r e s i v i - d e pruebas diagnósticas d e certeza, y exige u n diagnóstico diferencial
dad c l í n i c a v a r í a d e s d e l i g e r a v i s i ó n b o r r o s a y p é r d i d a d e l a s a t u r a - e x h a u s t i v o . L a b a s e p a r a el d i a g n ó s t i c o sigue s i e n d o la c l í n i c a .
ción d e l c o l o r a a m a u r o s i s . E s m á s f r e c u e n t e l a n e u r i t i s retrobulbar
(fondo d e o j o n o r m a l ) q u e l a p a p i l i t i s ( t u m e f a c c i ó n p a p i l a r e n e l f o n - E x i s t e n d i s t i n t o s c r i t e r i o s d i a g n ó s t i c o s , s i e n d o l o s m á s u t i l i z a d o s los d e
do de o j o ) . Poser ( 1 9 8 3 ) y los propuestos e n 2 0 0 1 por M c D o n a l d (Tabla 3 3 ) , pero
e n todos el d i a g n ó s t i c o c l í n i c o d e la E M r e q u i e r e la e x i s t e n c i a d e c r i -
El p a c i e n t e c o n n e u r i t i s ó p t i c a p r e s e n t a d o l o r c o n l a movilización terios de d i s e m i n a c i ó n temporal (dos o m á s episodios d e déficit neu-
ocular y e l e x a m e n c a m p i m é t r i c o d e m u e s t r a e s c o t o m a c e c o c e n t r a l . r o l ó g i c o , s e p a r a d o s entre sí p o r al m e n o s u n m e s sin n u e v o s síntomas)
En fases c r ó n i c a s , p u e d e e v o l u c i o n a r a p a l i d e z p a p i l a r ( a t r o f i a ó p t i c a ) . y d i s e m i n a c i ó n e s p a c i a l (síntomas y signos q u e i n d i c a n al m e n o s d o s
Cuando u n p a c i e n t e d e b u t a c o n N O , l a p r e s e n c i a d e b a n d a s o l i g o c l o - l e s i o n e s i n d e p e n d i e n t e s e n e l S N C ) . D e e s t a s l e s i o n e s se p u e d e t e n e r
nales ( B O C ) e n L C R o l a e x i s t e n c i a d e u n a R M p a t o l ó g i c a s o n s i g n o s d e e v i d e n c i a c l í n i c a (algún signo a n o r m a l e n la e x p l o r a c i ó n ) o e n pruebas
mal p r o n ó s t i c o p a r a e l d e s a r r o l l o d e E M . E n c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , e l complementarias (demostración por medio d e potenciales evocados o
riesgo d e d e s a r r o l l a r E M tras N O o s c i l a e n t r e u n 3 5 - 7 5 % . p r u e b a d e i m a g e n , a u n q u e n o h a y a n d a d o lugar a síntomas c l í n i c o s ) .

www.librosmedicos.com.mx
67
lAHll'Hh^'l'HAH'IHIlhl'MjllsiiJ 0 6 • E n f e r m e d a d e s p o r alteración d e l a m i e l l n a

PRESENTACIÓN CLÍNICA DATOS ADICIONALES NECESARIOS


• 2 0 más ataques (recaídas) Ninguno; la evidencia clínica es suficiente (la evidencia adicional es deseable pero puede ser consistente
• 2 0 más lesiones clínicas objetivas con EM)
• 2 0 más ataques • Diseminación en espacio, demostrada por: RNM, LCR positivo y 2 0 más lesiones en la RNM cosistente
- 1 lesión clínica objetiva con EM
• Un futuro ataque clinico que comprometa un sitio diferente
- 1 ataque Diseminación en espacio, demostrada por: RNM 0 un segundo ataque clínico
• 2 0 más lesiones clínicas objetivas
• 1 ataque • Diseminación en espacio, demostrada por: RNM, LCR positivo y 2 0 más lesiones en la RNM compatibles
• 1 lesión clínica objetiva (presentación con EM, y
monosintomática) • Diseminación en tiempo demostrada por: RNM 0 un segundo ataque clínico
Insidiosa progresión neurológica sugestiva de EM • LCR positivo, y i
(EM progresiva primaria) • Diseminación en espacio demostrada por: i
- Evidencia en la RNM de 9 0 más lesiones cerebrales en 12
- 2 o más lesiones en médula espinal i
- 4-8 lesiones cerebrales y 1 lesión de médula espinal
- PE positivos con 4-8 lesiones en la RNM \
' PE positivos con < 4 lesiones cerebrales más 1 lesión de la médula espinal, y |
- Diseminación en tiempo demostrada por: RNM 0 progresión continuada por 1 año I
Tabla 33. Criterios de McDonald para el diagnóstico de la EM

Pruebas complementarias

LCR: a p a r e c e u n a ligera e l e v a c i ó n d e los l i n f o c i t o s y d e las p r o t e í n a s


totales e n el 4 0 % d e los p a c i e n t e s ; a u m e n t o d e l a s g a m m a g l o b u l i n a s
e n el 7 0 % ; e l e v a c i ó n d e I g G e n e l 8 0 % , y b a n d a s o l i g o c l o n a l e s e n
algo m á s d e l 9 0 7 o , a u n q u e n i n g u n o d e estos d a t o s e s p a t o g n o m ó n i -
c o . Las b a n d a s o l i g o c l o n a l e s r e f l e j a n la e x i s t e n c i a d e a c t i v i d a d i n m u -
n o l ó g i c a p r i m a r i a e n el S N C , y p u e d e n a p a r e c e r e n otras e n f e r m e d a -
des q u e c u r s e n c o n i n f l a m a c i ó n d e l S N C , c o m o n e u r o l ú e s , S I D A o
panencefaíitis esclerosante subaguda.
Potenciales evocados: se trata d e estudiar los p o t e n c i a l e s g e n e r a d o s e n
el S N C tras la e s t i m u l a c i ó n d e u n ó r g a n o s e n s o r i a l p e r i f é r i c o . L a d e t e c -
ción de un enlentecimiento e n la c o n d u c c i ó n d e alguna v í a sensorial
sugiere lesión d e s m i e i i n i z a n t e , a ú n e n a u s e n c i a d e c l í n i c a . S e v a l o r a n
los potenciales s o m a t o s e n s o r i a l e s , a u d i t i v o s y v i s u a l e s , p e r o s u r e n d i -
Figura 52. RM cerebral (a) y cervical (b) donde se observan placas
miento, e n c o m p a r a c i ó n c o n el d e las p r u e b a s d e i m a g e n , es m u y b a j o ,
de desmielinización afectando a sustancia blanca típico de la EM
por lo q u e a c t u a l m e n t e se e m p l e a n c a s i e x c l u s i v a m e n t e los v i s u a l e s .

ERDA
Tratamiento
^ ^ L aLas
s bandas
bs oligoclonales de IgG en el LCR son un hallazgo presente en va-
rias enfermedades (EM, panencefaíitis esclerosante subaguda, neurolúes,

I SIDA). N o e x i s t e e n e s t e m o m e n t o t r a t a m i e n t o c o n c a p a c i d a d p a r a c u r a r la
enfermedad (Figura 5 3 ) .
• Tratamiento sintomático del brote: a u n q u e n o h a y c o n s e n s o a pro-
Neuroimagen: la R M e s l a p r u e b a m á s s e n s i b l e e n l a E M ( F i g u r a p ó s i t o d e la d o s i s m á s a d e c u a d a y l a m e j o r v í a d e a d m i n i s t r a c i ó n ,
52). Permite determinar e n u n solo estudio la d i s e m i n a c i ó n e s p a - s e a c e p t a q u e l o s b r o t e s d e i n t e n s i d a d s u f i c i e n t e c o m o p a r a alterar
cial (demostrando distintas lesiones) y t e m p o r a l ( d e m o s t r a n d o le- las a c t i v i d a d e s d e l a v i d a d i a r i a r e q u i e r e n l a a d m i n i s t r a c i ó n d e c o r -
siones agudas Icaptadoras d e contraste] y c r ó n i c a s ) , por lo q u e s e ticoides e n alta dosis por v í a i n t r a v e n o s a , durante 3 - 7 d í a s , con o
ha convertido e n la p r u e b a c o m p l e m e n t a r i a m á s útil. L a R M c e - sin r e d u c c i ó n progresiva posterior por v í a o r a l . Los brotes d e inten-
rebral c o n v e n c i o n a l d e t e c t a l e s i o n e s e n e l 9 5 7 o d e los p a c i e n t e s . s i d a d l e v e ( s i n t o m a t o l o g í a e x c l u s i v a m e n t e s e n s i t i v a ) p u e d e n tratarse
La a d m i n i s t r a c i ó n d e g a d o l i n i o p e r m i t e v a l o r a r c o m o recientes las c o n c o r t i c o i d e s p o r v í a o r a l , c o n r e d u c c i ó n p r o g r e s i v a d e la d o s i s
lesiones c a p t a n t e s . L a s n u e v a s t é c n i c a s d e R M ( e s p e c t r o s c o p i a , R M durante un mes. C u a n d o un paciente c o n esclerosis múltiple su-
de difusión, R M f u n c i o n a l ) p e r m i t e n detectar el d a ñ o a x o n a l y ía f r e u n d e t e r i o r o b r u s c o , h a y q u e v a l o r a r si e s u n n u e v o b r o t e , c o n
atrofia c e r e b r a l e n los p a c i e n t e s c o n E M . H a y d i s t i n t o s c r i t e r i o s r a - n u e v a a c t i v i d a d d e l a e n f e r m e d a d , o s e trata d e u n e m p e o r a m i e n t o
diológicos para a u m e n t a r la s e n s i b i l i d a d y e s p e c i f i d a d d i a g n ó s t i c a s transitorio (pseudobrote) debido a fiebre, infección concomitante,
d e la R M , q u e s e b a s a n e n e l n ú m e r o d e l e s i o n e s , s u l o c a l i z a c i ó n a u m e n t o d e temperatura ambiental o efecto adverso al tratamiento;
(más frecuentemente periventriculares), su t a m a ñ o y m o r f o l o g í a , y e n e s t e c a s o , e s t á c o n t r a i n d i c a d a la a d m i n i s t r a c i ó n d e c o r t i c o i d e s .
la c a p t a c i ó n o n o d e c o n t r a s t e .

RECUERDA
I RECUERDA Los brotes sensitivos leves se tratan con corticoides orales; el resto de bro-
• La RM es la mejor prueba diagnóstica, ya que puede objetivar la disemina- tes, con corticoides Intravenosos. Los corticoides no disminuyen el número
ción espacial y temporal (las lesiones agudas captan contraste). de brotes de la enfermedad.

www.librosmedicos.com.mx
68
Neurología

llan, e n el primer a ñ o d e tratamiento, anticuerpos neutralizantes


q u e restan e f i c a c i a al f á r m a c o .
- N a t a l i z u m a b : e s u n a n t i c u e r p o m o n o c l o n a l a c t i v o frente a l a s
m o l é c u l a s d e integrinas, b á s i c a s para la m o v i l i z a c i ó n linfocita-
ria. S u administración es intravenosa. S e suspendió inicialmente
su c o m e r c i a l i z a c i ó n por posible relación c o n desarrollo de leu-

Síntoma Tratamiento c o e n c e f a l o p a t í a m u l t i f o c a l p r o g r e s i v a . T r a s n o c o m p r o b a r s e la
neurológico agudo de base r e l a c i ó n d i r e c t a c o n e s t e f á r m a c o y l o i n c o n s i s t e n t e d e la a s o c i a -
c i ó n , s u u s o está a p r o b a d o para la f o r m a remitente-recurrente,
s o m e t i d o s i e m p r e a estrecha v i g i l a n c i a por el riesgo d e i n m u n o -
supresión.
- O t r o s . Existen otros f á r m a c o s q u e p o d r í a n m o d i f i c a r el curso n a -

I
Brotes Brotes t u r a l d e la e n f e r m e d a d , e n c a s o s s e l e c c i o n a d o s :
frecuentes esporádico
> A z a t i o p r i n a : su a d m i n i s t r a c i ó n por v í a oral r e d u c e el n ú m e r o
de brotes, pero precisa administrarse durante dos o más años
para obtener esos resultados, y son necesarios controles he-
Moderado Leve matológicos y hepáticos periódicos por sus potenciales efec-
grave (sensitivo) Interferón p tos s e c u n d a r i o s .
o glatiramer Observación
acetato > M i t o x a n t r o n a : i n m u n o d e p r e s o r d e l i n f o c i t o s T y B. S u a d m i -
nistración es intravenosa; sus efectos secundarios s o n alope-
+ T
Corticoterapia Corticoterapia cia, leucopenias y una cardiopatía dosis-dependiente.
i.v. oral
I ] >
Podría ser e f i c a z e n formas progresivas.
Metotrexato: también precisa administración durante largo
Buena Intolerancia t i e m p o , a u n q u e c o n la ventaja d e u n a a d m i n i s t r a c i ó n s e m a n a l .
respuesta o no respuesta
C o m p a r t e los e f e c t o s s e c u n d a r i o s d e otros i n m u n o s u p r e s o r e s .

Tratamiento sintomático d e las secuelas: v é a s e la T a b l a 3 4 .


t
Continuar Cambio de
tratamiento tratamiento
SECUELAS FÁRMACO

Baclofeno
Figura 53. Manejo terapéutico de la esclerosis múltiple Espasticidad
Benzodiacepinas

Amantadina
Tratamiento p a r a m o d i f i c a r el c u r s o d e l a e n f e r m e d a d : t r a t a m i e n t o Fatiga
Pemolina
i n m u n o m o d u l a d o r . E n f u n c i ó n d e las f o r m a s c l í n i c a s , e s t a r í a i n d i c a -
Síntomas paroxísticos Carbamazepina
do e n : (dolor, distonías, temblor) Gabapentina
- Forma remitente-recurrente: e n todo pa c i en t e c o n a c t i v i d a d clí-
Disfunción eréctil Síldenafilo
nica demostrada por haber p a d e c i d o al m e n o s d o s brotes e n los
tres ú l t i m o s a ñ o s . Hiperreflexía vesical Anticolinérgicos
(urgencia miccional, incontinencia) (oxibutina, tolterodina)
- Forma secundariamente progresiva: e n aquellos pacientes q u e
hayan tenido u n a f o r m a s e c u n d a r i a m e n t e progresiva c o n brotes Atonía vesical (retención) Colinomiméticos (betanecol)

e n los ú l t i m o s a ñ o s , s i e m p r e q u e t o d a v í a p u e d a n d e a m b u l a r . Inhibidores de la recaptación


Depresión
- Forma primariamente progresiva: n o h a y pruebas d e q u e se o b - de serotonina
tenga b e n e f i c i o c o n los i n m u n o m o d u l a d o r e s .
Tabla 34. Tratamiento sintomático de las secuelas
- Primer episodio sugerente de esclerosis múltiple: se p u e d e p l a n -
tear I N F p 1 a e n p a c i e n t e s c o n u n p r i m e r e p i s o d i o , si l a R M i n d i -
c a alto riesgo d e p a d e c e r la e n f e r m e d a d ( n u e v e o m á s lesiones). Esclerosis múltiple y embarazo
Los f á r m a c o s e x i s t e n t e s s o n l o s s i g u i e n t e s :
- A c e t a t o d e glatiramer: es u n a n á l o g o a n t i g é n i c o d e l a p r o t e í n a L a s p a c i e n t e s e m b a r a z a d a s e x p e r i m e n t a n m e n o r n ú m e r o d e brotes d u -
básica d e la m i e l i n a . Su a d m i n i s t r a c i ó n s u b c u t á n e a diaria r e d u c e r a n t e l a g e s t a c i ó n y m a y o r n ú m e r o e n l o s p r i m e r o s tres m e s e s p o s p a r l o .
e n u n 3 0 % e l n ú m e r o d e brotes e n l a s f o r m a s R R .
Sus efectos secundarios son r e a c c i o n e s locales a la i n y e c c i ó n Este e m p e o r a m i e n t o s e a t r i b u y e a l o s n i v e l e s a l t o s d e p r o l a c t i n a q u e
( 9 0 % ) y un cuadro de disnea, palpitaciones, dolor torácico y e n - pueden generar u n a estimulación del sistema inmunitario.
rojecimiento facial, q u e dura menos d e 3 0 minutos, e n relación
c o n la i n y e c c i ó n , q u e a p a r e c e d e f o r m a i d i o s i n c r á s i c a e n e l 1 5 %
d e los p a c i e n t e s .
- Interferón p ( l a y I b ) : r e d u c e n t a m b i é n e n u n 3 0 7 ( » e l n ú m e r o 6.2. Otras enfermedades
desmielinizantes
d e b r o t e s e n los p a c i e n t e s c o n E M t i p o R R ; s u v í a d e a d m i n i s t r a -
ción es parentera!, intramuscular ( I N F p l a ) o subcutánea ( I N F p
I b ) , y sus efectos s e c u n d a r i o s m á s frecuentes s o n los c u t á n e o s
(más e n el I b ) , y u n s í n d r o m e p s e u d o g r i p a l e n r e l a c i ó n c o n la
i n y e c c i ó n , q u e r e s p o n d e a l o s A I N E . E n t r e u n 5 y u n 2 5 7 o d e los S í n d r o m e d e D e v i c . S e c o n s i d e r a u n a v a r i a n t e d e la E M , a u n q u e
pacientes tratados c o n I N F p l a y u n 4 0 7 o c o n I N F p I b desarro- t a m b i é n p u e d e p r o d u c i r s e e s t e s í n d r o m e e n l a s a r c o i d o s i s y la t u -

www.librosmedicos.com.mx
69
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 6 • E n f e r m e d a d e s p o r a l t e r a c i ó n d e la m i e l i n a

berculosis. Se asocia a neuritis óptica bilateral y mielitis transversa. M i e l i n ó l i s i s c e n t r a l p o n t i n a . Es u n a e n f e r m e d a d desmieiinizante


Los dos síntomas p u e d e n presentarse s i m u l t á n e a m e n t e o separados del t r o n c o c e r e b r a l , c a r a c t e r i z a d a por signos de parálisis pseudo-
por u n i n t e r v a l o d e p o c o s d í a s o s e m a n a s . bulbar (disartria, disfagia), paraparesia o tetraparesia, conservando
• L a mielitis t r a n s v e r s a p u e d e c o n d u c i r a u n b l o q u e o mielográfico e l p a r p a d e o y los m o v i m i e n t o s o c u l a r e s v e r t i c a l e s . Generalmente
completo, siendo e n t o n c e s s o m b r í o el pronóstico d e r e c u p e r a c i ó n . a p a r e c e 2 - 6 d í a s d e s p u é s d e la c o r r e c c i ó n r á p i d a d e e s t a d o s d e h i -
• Enfermedad de M a r b u r g . Es u n p r o c e s o f u l m i n a n t e q u e s e c o n s i d e - p o n a t r e m i a , pero t a m b i é n se ha d e s c r i t o a s o c i a d a a a l c o h o l i s m o
ra u n a v a r i e d a d m o n o f á s i c a a g u d a d e e s c l e r o s i s m ú l t i p l e . C u r s a c o n c r ó n i c o y a trasplante h e p á t i c o . T i e n e un pobre p r o n ó s t i c o , y no hay
u n a d e s m i e l i n i z a c i ó n d e l t r o n c o e n c e f á l i c o q u e l l e v a a la m u e r t e e n tratamiento efectivo.
el c u r s o d e m e s e s , s i n q u e r e s p o n d a al t r a t a m i e n t o . El d i a g n ó s t i c o - E n c e f a l o m i e l i t i s d i s e m i n a d a a g u d a . Es u n a e n f e r m e d a d d e s m i e i i n i -
es posmortem. zante, de inicio súbito y curso monofásico, generalmente asociada
• Enfermedad de B a l o . Es u n a e n f e r m e d a d d e s m i e i i n i z a n t e m o n o f á s i - a i n m u n i z a c i ó n previa (encefalomielitis posvacunal) o antecedente
ca, de m a l p r o n ó s t i c o , q u e s e c a r a c t e r i z a a n i v e l a n a t o m o p a t o l ó g i c o d e e n f e r m e d a d infecciosa e x a n t e m á t i c a (encefalomielitis postinfec-
por áreas c o n c é n t r i c a s d e d e s m i e l i n i z a c i ó n e n la s u s t a n c i a blanca c i o s a ) . L a s v a c u n a s m á s i m p l i c a d a s e r a n las d e la r a b i a y l a v i r u e l a ,
subcortical. Su diagnóstico es estrictamente histológico y por reso- p e r o s u i n c i d e n c i a e s c a d a v e z m e n o r . El s a r a m p i ó n e s el a g e n t e
nancia magnética. i n f e c c i o s o m á s f r e c u e n t e , s i e n d o o t r a s c a u s a s v a r i c e l a , r u b é o l a . In-
• E n f e r m e d a d de M a r c b i a f a v a - B i g n a m í . C o n s i s t e e n u n a d e g e n e r a - fluenza o Mycoplasma.
ción primaria del c u e r p o calloso ( z o n a m e d i a l , c o n bordes dorsal La g r a v e d a d c l í n i c a es v a r i a b l e , y cursa c o n fiebre, c e f a l e a , meningis-
y ventral c o n s e r v a d o s ) , q u e se presentó i n i c i a l m e n t e c o n e s p e c i a l m o y deterioro progresivo del nivel d e c o n s c i e n c i a . Las crisis son co-
frecuencia en varones italianos de m e d i a n a e d a d o a n c i a n o s habi- m u n e s , a s í c o m o la c l í n i c a m o t o r a ( h e m i p a r e s i a , t e t r a p a r e s i a ) y c e r e -
t u a d o s al c o n s u m o d e a l c o h o l ( v i n o ) . T a m b i é n a p a r e c e e n p a c i e n t e s b e l o s a . En e l L C R , h a y p l e o c i t o s i s l i n f o c i t a r i a y l i g e r a p r o t e i n o r r a q u i a .
d e s n u t r i d o s y s e d e s c o n o c e si s u p a t o g e n i a e s t ó x i c a o m e t a b ó l i c a . C o m o tratamiento, se u t i l i z a n los c o r t i c o i d e s en altas dosis por vía
L a a l t e r a c i ó n a n a t o m o p a t o i ó g i c a e s s i m i l a r a la e n c o n t r a d a e n la intravenosa.
toxicidad por a l c o h o l m e t í l i c o , a r s é n i c o o c i a n u r o . L a m o r t a l i d a d e s d e l 5 - 2 0 7 c ) , y la m a y o r í a d e los p a c i e n t e s q u e d a n
L a p r e s e n t a c i ó n m á s f r e c u e n t e e s la d e m e n c i a i n e s p e c í f i c a . L o s s í n - con secuelas neurológicas permanentes.
tomas mentales están casi siempre presentes y tienen características • E n c e f a l o m i e l i t i s b e m o r r á g i c a n e c r o t i z a n t e a g u d a . Es u n c u a d r o clí-
de estados m a n í a c o s , d e p r e s i v o s , p a r a n o i d e s , etc. Las c o n v u l s i o n e s n i c o , d e i n i c i o b r u s c o , v a r i o s d í a s d e s p u é s d e u n a i n f e c c i ó n d e vías
son b a s t a n t e f r e c u e n t e s y s e s u e l e n a s o c i a r a a f a s i a s , a p r a x i a s o h e - r e s p i r a t o r i a s a l t a s , c o n u n a e v o l u c i ó n c l í n i c a s i m i l a r a la d e la e n c e -
miparesias. falomielitis aguda diseminada, pero más explosiva.

Anatomopatológicamente, hay destrucción i n t e n s a d e la sustancia


1^ RECUERDA
b l a n c a s u b c o r t i c a l y es c a r a c t e r í s t i c a la p r e s e n c i a d e m ú l t i p l e s hemo-
• Degeneración del cuerpo calloso en un consumidor de vino orienta a en-
fermedad de Marchiafava-Bignami. rragias de p e q u e ñ o t a m a ñ o en disposición perivenular, c o n intensa
r e a c c i ó n i n f l a m a t o r i a d e las m e n i n g e s .

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un hombre de 28 años acude a consulta, refiriendo desde hace diez días 1) TC cerebral con contraste.
un cuadro de alteración de la sensibilidad de hemicuerpo que Incluye la 2) Estudio rutinario del LCR.
cara. Tiene como antecedentes haber padecido una visión borrosa por el 3) Estudios serológicos de virus.
ojo izquierdo hace un año, que recuperó por completo en un mes. En la ex- 4) Resonancia magnética cerebral.
ploración actual, se objetiva una hemihipoestesia izquierda con signo de
Babinski de ese lado. ¿Qué prueba diagnóstica es la más apropiada para RC:4
conocer la etiología más frecuente de este proceso?

www.librosmedicos.com.mx
70
07
Neurología

EPILEPSIA

i='iLlJI-ü.iJUi-i.l
ENARM El EEG permite diferenciar entre crisis parciales y generalizadas: las primeras son aquellas que sólo activan una región
concreta del córtex, mientras que en las últimas se produce una actividad eléctrica simultánea en ambos hemisferios,
Es recomendable conocer la
activándose todo el córtex.
clasificación de la epilepsia g Las crisis parciales simples no alteran la consciencia, y las crisis parciales complejas sí.
y entender las diferencias
entre crisis parciales
[3] Las crisis parciales simples pueden producir síntomas motores, sensitivos, autónomos, sensoriales o psíquicos, depen-
(simples y complejas) y
generalizadas. Hay algunas
diendo del área cortical afecta.
características muy propias [3] Las crisis parciales complejas producen alteración dei nivel de consciencia y automatismos con periodo de confusión
de cuadros frecuentes, como tras las crisis.
las ausencias. Hay que
tener presente la etiología [3] Las crisis generalizadas más importantes son las ausencias, o pequeño mal, y las crisis tónico-clónicas, o gran mal.
más frecuente de las crisis,
según los grupos de edad y [3] Es típico de las ausencias los episodios bruscos y repetitivos de desconexión del medio con descargas generalizadas y
las indicaciones y efectos simétricas de punta-onda a 3 Hz en el EEG. Aparecen en niños, resolviéndose a menudo en la adolescencia, y se contro-
secundarios de los principales
lan adecuadamente con fármacos.
anticonvulsivos.
|3] Las crisis tónico-clónicas son el tipo de crisis más frecuentes en los trastornos metabólicos.

[3] La causa más frecuente de convulsiones según edad es: neonatos, encefalopatía hipóxica; lactantes y niños, crisis febri-
les; adolescentes y adultos jóvenes, traumatismos; y en mayores, la enfermedad cerebrovascular. Los tumores serían la
causa más frecuente en adultos de edad media.
^ El síndrome de West aparece en el primer año de vida, y se caracteriza por la tríada: espasmos Infantiles, alteración del
desarrollo psicomotor e hipsarritmia.
[j3| El síndrome de Lennox-Gastaut es la evolución que presentan los pacientes con West a los 2-4 años.

[¡Y El ácido valproico es el anticonvulsivo más utilizado por su amplio espectro. Produce alopecia y hepatotoxicidad.

[[Y La carbamazepina es de elección en las crisis parciales, pero no debe administrarse en las ausencias. Produce hepato-
toxicidad, anemia aplásica y síndrome de Stevens-Johnson.
fm La ACTH es de elección en el tratamiento del síndrome de West.

U n a convulsión o c r i s i s e p i l é p t i c a e s u n f e n ó m e n o p a r o x í s t i c o o r i g i n a d o p o r u n a a c t i v i d a d a n o r m a l , e x c e s i v a y
s i n c r ó n i c a d e u n grupo d e neuronas d e l S N C y q u e p u e d e cursar c l í n i c a m e n t e d e distintas formas.

Epilepsia es la e x i s t e n c i a d e crisis e p i l é p t i c a s recurrentes d e b i d a s a u n p r o c e s o c r ó n i c o s u b y a c e n t e . L a e x i s t e n c i a d e u n a


c o n v u l s i ó n a i s l a d a , o d e crisis recurrentes d e b i d a s a factores corregibles o evitables n o es n e c e s a r i a m e n t e u n a e p i l e p s i a .

U n síndrome epiléptico e s u n a e p i l e p s i a c o n u n c o n j u n t o d e s í n t o m a s y s i g n o s q u e h a b i t u a l m e n t e se p r e s e n t a n j u n -
tos, s u g i r i e n d o u n m e c a n i s m o s u b y a c e n t e c o m ú n .

S e h a b l a d e estatus epiléptico c u a n d o u n a c r i s i s d u r a m á s d e 3 0 m i n u t o s o c u a n d o e x i s t e n c r i s i s r e p e t i d a s , e n t r e
las c u a l e s e l p a c i e n t e n o r e c u p e r a l a c o n s c i e n c i a .

7.1, Clasificación (labiass)

Las c o n v u l s i o n e s p a r c i a l e s (focales) s o n a q u e l l a s e n las q u e la a c t i v i d a d e l é c t r i c a q u e d a c i r c u n s c r i t a a un área


c o n c r e t a d e l a c o r t e z a c e r e b r a l , c o n i n d e p e n d e n c i a d e q u e d u r a n t e l a c r i s i s l a c o n s c i e n c i a esté c o n s e r v a d a

www.librosmedicos.com.mx
71
mSESm 07-Epilepsia

(parciales simples) o alterada (parciales c o m p l e j a s ) . La sintomatología los v i s i b l e s c l í n i c a m e n t e . L a h i p e r v e n t i l a c i ó n i n c r e m e n t a l a f r e c u e n -


c o n la q u e cursa la crisis d e p e n d e r á d e l á r e a c o r t i c a l d o n d e se sitúan cia del trazado anómalo.
las n e u r o n a s c a u s a n t e s d e l a m i s m a . L a s c r i s i s p a r c i a l e s c o m p l e j a s s e
originan e n el lóbulo temporal e n u n 6 0 7 o d e los casos, y e n el frontal
I RECUERDA
e n el 3 0 7 o .
• La pérdida de consciencia y los automatismos pueden aparecer en las crisis
parciales complejas y en las ausencias. Clínicamente se diferencian en la

1
presencia de periodo confusional tras la crisis en las parciales complejas,
- Simples (con síntomas motores, sensitivos,
y no en las ausencias.
autónomos o psíquicos)
CRISIS PARCIALES
• Complejas
• Con generalización secundarla

• Ausencias E x i s t e n l a s d e n o m i n a d a s a u s e n c i a s a t í p i c a s , c o n p é r d i d a d e cons-
• Tónico-clónicas
c i e n c i a d e m a y o r d u r a c i ó n , c o n i n i c i o y f i n m e n o s b r u s c o y gene-
CRISIS GENERALIZADAS • Tónicas
• Atónicas r a l m e n t e signos f o c a l e s . El E E G muestra trazados d e punta-onda a
• Mioclónicas f r e c u e n c i a s m e n o r e s d e 3 H z , y s u e l e n r e s p o n d e r peor al tratamien-
to q u e las a u s e n c i a s típicas ( T a b l a 3 6 ) .
• Convulsiones neonatales
CRISIS NO CLASIFICADAS
• Espasmos infantiles

Tabla 35. Clasificación de las crisis epilépticas (Liga Internacional de la Epilepsia, I RECUERDA

Í
1981) Las ausencias atípicas muestran punta-onda a frecuencias menores de 3
Hz y tienen un peor pronóstico porque no responden a la medicación y
suelen ser expresión de una lesión estructural.
Las crisis parciales simples p u e d e n p r o d u c i r s í n t o m a s m o t o r e s , s e n -
sitivos, a u t ó n o m o s (sudoración, piloerección), visuales (destellos
simples o a l u c i n a c i o n e s complejas), auditivos (sonidos simples o
CRISIS PARCIAL COMPLEJA
elaborados), olfativos (olores intensos y p o c o habituales) o psíqui- \ / S AUSENCIA TÍPICA
c o s ( m i e d o , d e s p e r s o n a l i z a c i ó n , deja vu). L a s c r i s i s m o t o r a s p u e d e n
AUSENCIA CPC
comenzar en un área m u y pequeña y extenderse gradualmente (en
segundos o minutos) a u n área h e m i c o r p o r a l m á s e x t e n s a (progresión Generalizada Parcial

j a c k s o n i a n a ) . E n o c a s i o n e s , tras u n a c r i s i s m o t o r a , p u e d e persistir Sin aura Puede tener aura


una debilidad del área afectada (parálisis d e T o d d ) , a u t o l i m i t a d a e n Adultos
< Maños
minutos u horas.
Segundos Minutos
D u r a n t e l a s crisis parciales complejas, e i p a c i e n t e t i e n e d i f i c u l -
Varias al día, incluso varias al minuto Variable
tad para m a n t e n e r u n c o n t a c t o n o r m a l c o n el m e d i o , j u n t o c o n
a l t e r a c i ó n d e l c o m p o r t a m i e n t o q u e p u e d e ir d e s d e l a i n m o v i l i d a d Automatismos escasos i Automatismos frecuentes

o automatismos básicos ( c h u p e t e o , d e g l u c i ó n ) , hasta c o m p o r t a - No periodo poscrítlco i Periodo poscrítlco


mientos m á s e l a b o r a d o s ; tras la c r i s i s , e x i s t e característicamente
VALPROATO 1 ^.DO.WAVCD.MA
un periodo d e c o n f u s i ó n .
ETOSUXAMIDA | CARBAMAZEPINA

Tabla 36. Crisis parcial compleja (CPC) versas ausencia típica


IRECUERDA
Las crisis parciales complejas son más frecuentes en adultos, suelen ex-
perimentar sensaciones extrañas y su origen es el lóbulo temporal, en la ' L a s convulsiones tónico-clónicas (gran mal) s u e l e n t e n e r un
[mayoría de las ocasiones. comienzo brusco, sin aviso previo, aunque algunos pacientes
r e f i e r e n s í n t o m a s p o c o d e f i n i d o s e n l a s h o r a s p r e v i a s , q u e no
d e b e n s e r c o n f u n d i d o s c o n a u r a s c a u s a d a s p o r u n o r i g e n focal
Las crisis generalizadas s e o r i g i n a n s i m u l t á n e a m e n t e e n a m b o s h e - d e la c r i s i s . L a fase i n i c i a l e s u n a c o n t r a c c i ó n t ó n i c a generaliza-
misferios, a u n q u e es difícil descartar por c o m p l e t o la e x i s t e n c i a d e da, acompañada de cianosis, aumento de frecuencia cardíaca
una actividad focal inicial q u e se propague c o n rapidez y q u e , e n y d e la presión arterial, y midriasis. En 1 0 - 2 0 s generalmente
o c a s i o n e s , es r e c o n o c i b l e por la e x i s t e n c i a d e s í n t o m a s f o c a l e s pre- comienza l a f a s e c l ó n i c a , d e d u r a c i ó n v a r i a b l e . E n e l poscrí-
v i o s a la p é r d i d a d e l a c o n s c i e n c i a ( a u r a ) . t i c o , e x i s t e a u s e n c i a d e r e s p u e s t a a e s t í m u l o s e x t e r n o s , flaci-
L a s ausencias (pequeño mal) s e c o m p o r t a n c o m o b r e v e s epi- dez muscular e bipersalivación q u e p u e d e n c o m p r o m e t e r la
sodios de pérdida brusca del nivel d e c o n s c i e n c i a , sin altera- v í a a é r e a , s e g u i d o d e u n a f a s e d e l e n t a r e c u p e r a c i ó n d e l nivel
ción dei control postural; característicamente, duran segundos d e c o n s c i e n c i a ( m i n u t o s - b o r a s ) a c o m p a ñ a d a d e c o n f u s i ó n . El
y pueden repetirse m u c h a s v e c e s al d í a , s u e l e n acompañarse paciente refiere c a n s a n c i o , cefalea y mialgias durante varias
de pequeños signos motores bilaterales ( p a r p a d e o , masticación) h o r a s tras la c r i si s.
y se r e c u p e r a la c o n s c i e n c i a d e f o r m a i g u a l m e n t e b r u s c a , s i n El E E G m u e s t r a d i s t i n t o s t r a z a d o s a lo l a r g o d e l a c r i s i s : e x i s t e una
confusión posterior ni m e m o r i a d e l e p i s o d i o . a c t i v i d a d r á p i d a d e b a j o v o l t a j e , c o n d e s c a r g a s g e n e r a l i z a d a s y po-
La e d a d d e c o m i e n z o s u e l e e s t a r e n t r e los 4 a ñ o s y e l i n i c i o d e l a lipuntas d e alto v o l t a j e e n la fase t ó n i c a ; e n la fase c l ó n i c a aparece
a d o l e s c e n c i a , s i e n d o la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e crisis e n este rango u n a p u n t a - o n d a a b a j a f r e c u e n c i a ; y e n e l p o s c r í t i c o , h a y u n enlen-
d e e d a d ; n o se a c o m p a ñ a n d e o t r o s p r o b l e m a s n e u r o l ó g i c o s , res- tecimiento global q u e v a resolviéndose junto c o n la recuperación
ponden de forma f a v o r a b l e al tratamiento f a r m a c o l ó g i c o , y entre del nivel d e c o n s c i e n c i a .
un 6 0 y un 7 0 7 o d e los c a s o s remiten d u r a n t e ia a d o l e s c e n c i a . L o s S o n e l t i p o d e c r i s i s m á s f r e c u e n t e s e n e l c o n t e x t o d e trastornos
hallazgos en el E E G son típicamente descargas generalizadas y s i - metabólicos.
métricas d e punta-onda a 3 H z c o i n c i d i e n d o c o n las crisis, a u n q u e • E x i s t e n convulsiones tónicas puras y clónicas puras; s o n s i m i l a r e s a
e n el E E G i n t e r i c t a l e x i s t e n m á s p e r i o d o s d e a c t i v i d a d a n o r m a l q u e las a n t e r i o r e s , c o n a u s e n c i a d e a l g u n a d e l a s f a s e s .

www.librosmedicos.com.mx
72
Neurología

Crisis atónicas: s e c a r a c t e r i z a n p o r l a r e p e n t i n a p é r d i d a d e l t o n o p o d e r r e g i s t r a r l a a c t i v i d a d E E G c r í t i c a , p o r lo q u e l a i n f o r m a c i ó n
muscular d e escasos segundos d e d u r a c i ó n , c o n b r e v e a l t e r a c i ó n del E E G se realiza por las alteraciones intercríticas presentes.
de! n i v e l d e c o n s c i e n c i a , s i n c o n f u s i ó n p o s t e r i o r . S u e l e n p r e s e n t a r s e
en e l c o n t e x t o d e s í n d r o m e s e p i l é p t i c o s c o n o c i d o s .
CARACTERÍSTICAS CRISIS EPILÉPTICA SÍNCOPE
Las mioclonías s o n c o n t r a c c i o n e s b r e v e s d e l o s m ú s c u l o s , q u e p u e -
Estrés, maniobra
den estar o r i g i n a d a s e n d i s t i n t o s n i v e l e s ( c o r t i c a l , s u b c o r t i c a l , m e - ; Factores desencadenantes
Habitualmente no deValsalva
dular). C u a n d o e x i s t e o r i g e n c o r t i c a l , s o n c o n s i d e r a d a s f e n ó m e n o s inmediatos
bipedestación
epilépticos, mostrando el E E G descargas d e p u n t a - o n d a bilaterales y
1 Síntomas previos No 0 aura Sudoración, náuseas...
sincrónicas. S u e l e n coexistir c o n otros tipos d e crisis, a u n q u e s o n la
principal m a n i f e s t a c i ó n d e a l g u n o s s í n d r o m e s e p i l é p t i c o s . + frecuente
1 Postura al inicio Indiferente
en bipedestación

i Pasca inconsciencia Brusco + frecuente progresivo

1 Duración

7.2. Fisiopatología
Minutos + frecuente segundos
de inconsciencia
. — — . —
i Duración
1 de movimientos 30-60 segundos Menos de 15 segundos
1 tónico-clónicos
Las crisis s o n la c o n s e c u e n c i a d e l d e s e q u i l i b r i o e n t r e l o s m e c a n i s m o s
excitatorios e i n h i b i t o r i o s d e l S N C . El m e c a n i s m o b á s i c o d e p r o d u c - Espuma por boca
1 Aspecto facial Palidez
y cianosis
ción de las c r i s i s , a u n q u e n o b i e n c o n o c i d o s , s e r í a e l s i g u i e n t e ;
i Bajo nivel de consciencia
• Existe i n i c i a l m e n t e u n a a c t i v i d a d d e d e s c a r g a g e n e r a d a p o r l a e n - Minutos hasta horas Pocos minutos
i posterior
trada d e Ca^"^ y Na"^ a l i n t e r i o r d e l a n e u r o n a , c a u s a n d o u n a d e s p o -
l a r i z a c i ó n p r o l o n g a d a d e l a m e m b r a n a . Esto g e n e r a r í a u n a p u n t a 1 Dolor muscular posterior Frecuente Infrecuente

en el E E G . 1 Mordedura de lengua Algunas veces Infrecuente


• En c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , e s t a a c t i v i d a d e s f r e n a d a m e d i a n t e u n a
I Incontinencia Algunas veces Infrecuente
h i p e r p o l a r i z a c i ó n m e d i a d a p o r los r e c e p t o r e s G A B A y l o s c a n a l e s
de K T Tabla 37. Diagnóstico diferencial de la epilepsia
• Las d e s c a r g a s r e p e t i d a s o r i g i n a n u n a u m e n t o d e l extraceluiar,
del Ca^^ e x t r a c e l u i a r y d e la a c t i v a c i ó n m e d i a d a p o r l o s r e c e p t o r e s

m
N M D A , c o n lo q u e s e e v i t a q u e t e n g a l u g a r l a h i p e r p o l a r i z a c i ó n
normal. FORMAS INTERMITENTES

Existen m u c h o s m e c a n i s m o s q u e p u e d e n a l t e r a r l a t e n d e n c i a d e l a s
neuronas a r e a l i z a r d e s c a r g a s p a r o x í s t i c a s ; e n o c a s i o n e s s e p r o d u c e
una t r a n s f o r m a c i ó n d e t o d a u n á r e a n e u r o n a l q u e s e c o n v i e r t e e n h i -
perexcitable d e f o r m a c r ó n i c a , c o n v i r t i é n d o s e e n u n f o c o e p i l é p t i c o :
este p r o c e s o s e c o n o c e c o m o e p i l e p t o g é n e s i s .
Punta y onda (generalizadas)

7.3. Diagnóstico diferencia


Puntas (generalizadas/focales) Gran mal (generalizadas)

El p r i m e r p a s o e s d i f e r e n c i a r l a s c r i s i s d e o t r o s s í n t o m a s t r a n s i t o r i o s .
El s í n c o p e y las p s e u d o c r i s i s , s o n l a s e n t i d a d e s m á s f r e c u e n t e m e n t e
confundidas c o n epilepsia. En la T a b l a 3 7 a p a r e c e n los puntos c l a v e Paroxísticas (generalizadas/focales)
para d i f e r e n c i a r l o s d e l a s c r i s i s . O t r o s d i a g n ó s t i c o s d i f e r e n c i a l e s s o n
accidentes isquémicos transitorios, m i g r a ñ a , n a r c o l e p s i a e h i p o g l u -
cemia. FORMAS INTERMITENTES

I RECUERDA
• Uno de los diagnósticos diferenciales más difíciles son las crisis neuróticas
- o conversivas, que suelen estar desencadenadas por una emoción intensa. 5 (< 3/s), generalizada o focal

El electroencefalograma ( F i g u r a 5 4 ) s i g u e s i e n d o e l m é t o d o c o m p l e - e (4-7/s)
mentario d e e l e c c i ó n para demostrar el carácter e p i l é p t i c o d e u n a
crisis, y e s e s e n c i a l p a r a d e f i n i r a l g u n o s s í n d r o m e s e p i l é p t i c o s . S i n
e m b a r g o , n o e s u n test q u e p e r m i t a d i a g n o s t i c a r o e x c l u i r e p i l e p s i a a (8-13/s)
Normal: 10/s (occipital)
por sí m i s m o . U n E E G c o n v e n c i o n a l s u e l e m o s t r a r a l t e r a c i o n e s e p i -
ieptiformes e n u n 5 0 % d e p a c i e n t e s e p i l é p t i c o s , p e r o e s i m p o r t a n t e
c o n o c e r q u e e n t r e u n 1 0 - 1 5 % d e la p o b l a c i ó n n o r m a l p u e d e t e n e r
P(15-30/s)
un E E G p a t o l ó g i c o . De e s t a f o r m a , u n E E G a n o r m a l e n a u s e n c i a d e
Figura 54. Clasificación de Gray-Waiter del EEG
s í n t o m a s n u n c a d e b e s e r t r a t a d o c o n a n t i c o m i c i a l e s . Es i n f r e c u e n t e

www.librosmedicos.com.mx
73
Manual C T O d e Medicina y Cirugía 0 7 • Epilepsia

• Estudios neurorradiológícos. L a T C y l a R M s o n l a s t é c n i c a s d e e l e c - p a c i e n t e s s u f r e m á s d e d o s e p i s o d i o s ) , d e f o r m a m á s p r o b a b l e si la
c i ó n , s i e n d o la R M m á s s e n s i b l e p a r a d e t e c t a r a l t e r a c i o n e s e s t r u c t u - c r i s i s s e p r o d u c e e n e l p r i m e r a ñ o d e v i d a ; n o s e r e l a c i o n a n c o n un
rales d e l s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l . m a y o r riesgo d e presentar epilepsia.
L a s c r i s i s f e b r i l e s c o m p l e j a s s o n l a s q u e t i e n e n s i g n o s f o c a l e s , una
d u r a c i ó n superior a 1 5 minutos, o se repiten e n el curso del mismo
e p i s o d i o f e b r i l ; s e r e l a c i o n a n c o n u n 2 - 5 7 o d e i n c r e m e n t o d e l riesgo

7.4. Etiología d e sufrir epilepsia c o n posterioridad.


Las c r i s i s f e b r i l e s p u e d e n t r a t a r s e c o n d i a z e p a m v í a r e c t a l o intra-
v e n o s a , a u n q u e d a d o q u e c e d e n e s p o n t á n e a m e n t e , e l m a n e j o más
En la T a b l a 3 8 s e i n c l u y e n las c a u s a s m á s f r e c u e n t e s d e c r i s i s e p i l é p t i - a d e c u a d o e s e l c o n t r o l d e l a t e m p e r a t u r a , p r e f e r i b l e m e n t e c o n pa-
c a s , s e g ú n la e d a d d e a p a r i c i ó n . E n n u m e r o s a s o c a s i o n e s , l a e t i o l o g í a r a c e t a m o l . E n p a c i e n t e s c o n c r i s i s f e b r i l e s t í p i c a s r e c u r r e n t e s , pue-
es d e s c o n o c i d a ( i d i o p á t i c a ) , a u n q u e e x i s t e n a l g u n a s c a u s a s d e e p i l e p - d e administrarse d i a z e p a m oral o rectal e n situaciones d e ascenso
sia d e s c r i t a s a c o n t i n u a c i ó n ; t é r m i c o . N o está i n d i c a d o el tratamiento c o n t i n u a d o c o n anticomi-
ciales c o m o profilaxis d e crisis febriles.
- Traumatismo craneoencefálico (TCE): l a p r o b a b i l i d a d d e presentar
EDAD ETIOLOGIA
e p i l e p s i a tras u n T C E e s t á r e l a c i o n a d a c o n l a i n t e n s i d a d d e l m i s m o ;
i • Hipoxia perinatai
las h e r i d a s abiertas, las fracturas c o n h u n d i m i e n t o o c o n hemorra-
i • Hemorragia intracraneal
i • Infecciones del SNC g i a a s o c i a d a t i e n e n e n t r e u n 4 0 y u n 5 0 7 o d e p r o b a b i l i d a d e s de
Neonatos
i • Trastornos metabólicos p a d e c e r e p i l e p s i a , m i e n t r a s q u e e n l o s T C E l e v e s e l r i e s g o es de
{< 1 mes)
i • Abstinencia de tóxicos u n 5 a u n 2 5 7 d . L a s c r i s i s q u e a p a r e c e n e n l a p r i m e r a h o r a tras el
i • Alteraciones genéticas
T C E ( i n m e d i a t a s ) n o s u e l e n c o n l l e v a r r i e s g o d e e p i l e p s i a a largo
i • Alteraciones del desarrollo
p l a z o y s u e l e n s e r c r i s i s g e n e r a l i z a d a s . L a s c r i s i s p r e c o c e s (entre la
i • Crisis febriles
p r i m e r a h o r a y el s é p t i m o d í a tras el T C E ) s u e l e n ser m á s frecuentes
1 • Alteraciones genéticas
Lactantes y niños 1 • infecciones del SNC e n los n i ñ o s , s e a s o c i a n a l e s i o n e s t r a u m á t i c a s s i g n i f i c a t i v a s y, a
(1 mes-12años) 1 • Alteraciones del desarrollo d i f e r e n c i a d e las i n m e d i a t a s , c o n l l e v a n riesgo d e e p i l e p s i a tardía y
• Traumatismos s u e l e n ser c r i s i s p a r c i a l e s ; la u t i l i z a c i ó n d e m e d i c a c i ó n antiepilép-
I • Idiopáticas
t i c a s e h a d e m o s t r a d o útil c o m o p r e v e n c i ó n p r i m a r i a d e e s t a s crisis.
; • Traumatismos P o r ú l t i m o , l a s c r i s i s t a r d í a s ( a q u e l l a s q u e a p a r e c e n tras l a prime-
• Idiopáticas
Adolescentes ra s e m a n a ) s o n m á s f r e c u e n t e s e n l o s a d u l t o s , y s e t r a t a d e crisis
- Alteraciones genéticas
(12-18años) p a r c i a l e s c o n t e n d e n c i a a l a g e n e r a l i z a c i ó n ; n o s e r e c o m i e n d a la
• Tumores
1 • Consumo de tóxicos u t i l i z a c i ó n d e m e d i c a c i ó n antiepiléptica para prevenir la aparición
! —
d e estas crisis.

F
i • Traumatismos
1 • Abstinencia de alcohol
Adultos jóvenes
1 • Consumo de tóxicos
(18-35 anos) RECUERDA
• Tumores
Idiopáticas Las crisis que aparecen en la primera hora post-TCE (crisis inmediatas) no
conllevan mayor riesgo de epilepsia.
• E. cerebrovascular
• Tumores
Adultos 1 • Abstinencia de alcohol
(> 35 años) I - Trastornos metabólicos • Patología cerebrovascular: e s l a r e s p o n s a b l e d e l 5 0 7 o d e los casos
• Enfermedades degenerativas del SNC nuevos de epilepsia e n los mayores d e 6 5 años. Las convulsiones
i • Idiopáticas
e n la fase a g u d a s o n m e n o s f r e c u e n t e s y a c o m p a ñ a n generalmente
Tabla 38. Etiología de las crisis epilépticas según la edad de inicio a l a p a t o l o g í a e m b ó l i c a , m i e n t r a s q u e l a s c r i s i s m á s f r e c u e n t e s co-
m i e n z a n m e s e s o a ñ o s tras e í p r o c e s o a g u d o , y s e r e l a c i o n a n con
cualquier tipo d e patología cerebrovascular.
• Genética: c a d a v e z s e e s t á n i d e n t i f i c a n d o m á s g e n e s c a u s a n t e s d e
e p i l e p s i a ; e n varios c a s o s , la a l t e r a c i ó n p r i m a r i a es u n m a l f u n c i o -
I RECUERDA
namiento de algún canal iónico (canalopatías).
• En general, las crisis parciales suelen indicar una lesión estructural dei pa-
rénquima nervioso, siendo por ello más recidivantes y difíciles de controlar.
Las alteraciones metabólicas suelen manifestarse como crisis generaliza-
R^RECUERDA das.
B a ^ L a s crisis febriles simples son generalizadas, duran menos de 15 minutos y
^ H w i o tienen un mayor riesgo de presentar epilepsia en el futuro.

• Fiebre: las c r i s i s f e b r i l e s s o n u n p r o c e s o t í p i c o d e l a e d a d i n f a n t i l 7.5. Algunos síndromes epilépticos


específicos
(entre los 3 m e s e s y los 5 a ñ o s ) , q u e s e r e l a c i o n a m á s f r e c u e n t e m e n -
te c o n e l a u m e n t o d e la t e m p e r a t u r a , l o q u e d a l u g a r a u n a c r i s i s
el p r i m e r d í a d e u n p r o c e s o f e b r i l , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l o r i g e n
del m i s m o .
Las c r i s i s f e b r i l e s s i m p l e s s o n g e n e r a l i z a d a s , d u r a n m e n o s d e 1 5 L a I L A E ( L i g a i n t e r n a c i o n a l C o n t r a l a E p i l e p s i a ) c l a s i f i c a v a r i a s dece-
minutos, presentan b u e n a r e c u p e r a c i ó n posterior y los hallazgos n a s d e s í n d r o m e s e p i l é p t i c o s , d e l o s q u e s ó l o s e m e n c i o n a r á n aquí
e n eí p e r i o d o i n t e r c r í t i c o s o n n o r m a l e s o n e g a t i v o s ; c o n f r e c u e n c i a algunos d e forma puntual:
existen antecedentes familiares d e crisis febriles o d e e p i l e p s i a ; son • Epilepsias parciales benignas de la infancia:
recurrentes e n u n tercio d e los casos ( a u n q u e sólo el 1 0 7 o d e los - Epilepsia rolándica benigna.

www.librosmedicos.com.mx
74
Neurología

* Epilepsias de la infancia con mala respuesta al tratamiento: El síndrome de Lennox-Gastaut t i e n e u n a e d a d d e i n i c i o v a r i a b l e e n t r e


- Síndrome de West. 1 y 7 a ñ o s , c o n p i c o m á x i m o entre los 2 - 4 a ñ o s . Las posibilidades etio-
- Síndrome d e Lennox-Gastaut. lógicas s o n s u p e r p o n i b l e s a las del s í n d r o m e d e W e s t . Se caracteriza
por la tríada d e :
• Epilepsias generalizadas del adulto: • Múltiples tipos de convulsiones, e s p e c i a l m e n t e t ó n i c a s ( l a s m á s fre-
- Epilepsia m i o c l ó n i c a j u v e n i l . cuentes y características), atónicas y ausencias atípicas.
• Afectación psicomotriz, c o n a f e c t a c i ó n i n v o l u t i v a d e l d e s a r r o l l o o
t r a s t o r n o s c o n d u c t u a l e s . N o a p a r e c e e n t o d o s los c a s o s , p e r o s í e n
Epilepsias parciales benignas de la infancia la m a y o r í a .

I RECUERDA
Se c a r a c t e r i z a n p o r ser d e p e n d i e n t e s d e l a e d a d , c o n c o m i e n z o d e s -
• La misma lesión cerebral a distintas edades se manifiesta de distinta forma
pués de los 1 8 m e s e s , c o n c r i s i s g e n e r a l m e n t e p o c o f r e c u e n t e s , s i n (en < 1 año con síndrome de West y en > 1 año con síndrome de Lennox-
deterioro n e u r o l ó g i c o a s o c i a d o y c o n n o r m a l i d a d e n l a s p r u e b a s c o m - Gastaut), debido a los cambios madurativos que sufre el sistema nervioso
central.
plementarias, s a l v o e l E E G , q u e p r e s e n t a u n a a c t i v i d a d d e f o n d o n o r -
L.
mal c o n c o m p l e j o s f o c a l e s , d e l o c a l i z a c i ó n m á s f r e c u e n t e m e n t e e n l a
región t e m p o r a l m e d i a . M á s d e l a m i t a d d e l o s p a c i e n t e s c o n e p i l e p s i a
parcial b e n i g n a d e l a i n f a n c i a t i e n e n u n a e p i l e p s i a r o l á n d i c a . • Alteraciones en el EEG: e n v i g i l i a a p a r e c e n c o m p l e j o s d e p u n t a -
o n d a lentos, sobre u n ritmo d e f o n d o lento; d u r a n t e el s u e ñ o a p a -
La epilepsia r o l á n d i c a d e b u t a s o b r e t o d o e n t r e l o s 7 y l o s 1 0 a ñ o s , r e - r e c e n s a l v a s d e p u n t a s . El r e g i s t r o c r í t i c o d e p e n d e d e l t i p o d e c r i s i s .
mitiendo e n e l 9 8 7 o d e l o s c a s o s e n t o r n o a l o s 1 4 a ñ o s . E l 8 0 7 o d e l a s
crisis a p a r e c e n d u r a n t e e l s u e ñ o y s u e l e n p r e s e n t a r f o c a l i d a d f a c i a l . N o
suele requerir t r a t a m i e n t o , d a d a s u e v o l u c i ó n e s p o n t á n e a . Epilepsias generalizadas del adulto

Epilepsias de la infancia con mala respuesta La epilepsia m i o c l ó n i c a juvenil ( E M j ) es el prototipo d e epilepsia ge-

al tratamiento n e r a l i z a d a i d i o p á t i c a . S u p o n e el 1 0 7 o d e todas las epilepsias, y es la


e p i l e p s i a m i o c l ó n i c a m á s frecuente. L a e d a d d e inicio es entre los 8 y
2 5 a ñ o s . L a m a y o r í a d e los p a c i e n t e s presentan distintos tipos d e c r i -
sis, a d e m á s d e las m i o c l ó n i c a s : u n 9 0 7 o p a d e c e crisis t ó n i c o - c l ó n i c a s
Existe u n g r u p o d e e p i l e p s i a s q u e s e c a r a c t e r i z a n p o r i m p l i c a r a l t e r a - y, el 3 0 7 o , ausencias típicas. Las crisis se presentan c o m o sacudidas
ciones n e u r o l ó g i c a s j u n t o a c r i s i s c o n m a l c o n t r o l t e r a p é u t i c o . musculares breves, habitualmente e n miembros superiores, caracterís-
t i c a m e n t e a l despertar, y f a v o r e c i d a s por la p r i v a c i ó n p r e v i a d e s u e ñ o
En m u c h a s o c a s i o n e s , e l p a t r ó n c l í n i c o d e p e n d e d e l a f a s e m a d u r a t i v a y el c o n s u m o d e a l c o h o l . Se mantiene el nivel d e consciencia, excepto
cerebral, c o n l o q u e e s f r e c u e n t e q u e e l m i s m o p a c i e n t e p a s e p o r d i s - en las crisis g r a v e s .
tintos s í n d r o m e s s e g ú n s u e d a d . E n e l p e r i o d o n e o n a t a l , g e n e r a l m e n t e
aparece u n a e n c e f a l o p a t í a m i o c l ó n i c a n e o n a t a l ; e n l a l a c t a n c i a y p r i -
I RECUERDA
mera i n f a n c i a , l a e p i l e p s i a m i o c l ó n i c a g r a v e d e l a i n f a n c i a y e l s í n d r o -
• La presencia de mioclonías y otros tipos de crisis en un adolescente des-
me de W e s t , y e n l a s e g u n d a i n f a n c i a , e l s í n d r o m e d e L e n n o x - G a s t a u t . pués de irse de fiesta (consumo de alcohol, privación del sueño) es típico
de la EMJ.
El síndrome de West a p a r e c e e n e l p r i m e r a ñ o d e v i d a , m á s f r e c u e n -
temente e n t r e e l 4 . " y 7 . " m e s , y p r e d o m i n a e n v a r o n e s ( 1 , 5 : 1 ) . P u e d e
ser de o r i g e n c r i p t o g é n i c o o s i n t o m á t i c o ( m á s f r e c u e n t e ) ; d e h e c h o , El E E G m u e s t r a a c t i v i d a d p a r o x í s t i c a p u n t a - o n d a e n l a m a y o r í a d e l o s
cualquier d a ñ o c e r e b r a l i m p o r t a n t e q u e p u e d a g e n e r a r e p i l e p s i a a e s t a c a s o s , y s i e m p r e e s p a t o l ó g i c o d u r a n t e e l s u e ñ o . U n t e r c i o d e los p a -
edad, p r o b a b l e m e n t e l o h a r á e n l a f o r m a d e e s t e s í n d r o m e , c o n l o q u e c i e n t e s p r e s e n t a a c t i v i d a d p a r o x í s t i c a f o t o s e n s i b l e , a u n q u e n o es fre-
el listado d e p o s i b l e s c a u s a s e s m u y e x t e n s o . L a t r í a d a q u e d e f i n e e l cuente q u e tengan u n correlato clínico.
síndrome c o n s t a d e :
• Espasmos infantiles: c o n t r a c c i o n e s m u s c u l a r e s b r e v e s (1 -3 s ) , e n s a l v a s ,
más f r e c u e n t e m e n t e g e n e r a l i z a d a s , y d e p r e d o m i n i o e n m u s c u l a t u r a
flexora, q u e a p a r e c e n a l despertar, n o p e r s i s t i e n d o d u r a n t e e l s u e ñ o . 7.6. Tratamiento. Fármacos
anticomiciales
• Detención del desarrollo psicomotor: p u e d e p r o d u c i r s e u n e s t a n c a -
m i e n t o o u n a r e g r e s i ó n d e lo a d q u i r i d o , d e p e n d i e n d o d e l a e t i o l o g í a
subyacente; suele ser m e n o s importante e n los criptogénicos.
• Hipsarritmia inlercrítica: e s u n c r i t e r i o i m p r e s c i n d i b l e p a r a e l d i a g -
nóstico d e l s í n d r o m e d e W e s t . Es u n a a c t i v i d a d b a s a l d e s o r g a n i z a - inicio d e tratamiento
da, c o n o n d a s l e n t a s d e a l t o v o l t a j e , i n t e r c a l á n d o s e o n d a s a g u d a s .
Durante las crisis a p a r e c e n distintos tipos d e o n d a s , seguidos d e u n a
atenuación del voltaje. L a i n d i c a c i ó n d e c o m e n z a r u n t r a t a m i e n t o e p i l é p t i c o tras e l d i a g n ó s t i c o
d e e p i l e p s i a ( F i g u r a 5 5 ) v i e n e m a r c a d a p o r e l riesgo d e p r e s e n t a r n u e v a s
c r i s i s , q u e a s u v e z d e p e n d e d e l a e t i o l o g í a ( m a y o r riesgo si e x i s t e l e s i ó n
•p RECUERDA
estructural), la e d a d ( m a y o r e n m e n o r e s d e 1 6 años y mayores d e 6 0 ) , el
^9 La hipsarritmia es interictal, es decir, entre las crisis, y es criterio imprescin-
dible para el diagnóstico de West. t i p o d e c r i s i s ( r e c u r r e n m á s las p a r c i a l e s q u e las g e n e r a l i z a d a s ) y e l E E G
( m a y o r r i e s g o si a p a r e c e n d e s c a r g a s p u n t a - o n d a e n e l p r i m e r o r e a l i z a d o ) .

www.librosmedicos.com.mx
75
Manual C T O d e Medicina y Cirugía 0 7 • Epilepsia

U n a v e z establecida la c o n v e n i e n c i a d e i n i c i a r t r a t a m i e n t o a n t i c o m i -
Fármacos antiepilépticos
c i a l , d e b e i n i c i a r s e u n a e s c a l a d a d e d o s i s l e n t a , c o n c o n t r o l d e los n i v e -
les s é r i c o s d e l f á r m a c o , si e s p o s i b l e , h a s t a a l c a n z a r l a s d o s i s m á x i m a s según el tipo de crisis
t o l e r a d a s s i n e f e c t o s s e c u n d a r i o s . Si u n p r i m e r f á r m a c o n o c o n t r o l a l a s
c r i s i s , es p r e c i s o u t i l i z a r u n s e g u n d o a n t i c o m i c i a l , g e n e r a l m e n t e m a n -
teniendo el tratamiento p r e v i o hasta q u e se a l c a n z a n n i v e l e s terapéuti- No existen reglas absolutas sobre cuál es el mejor tratamiento,
c o s , h e c h o lo c u a l s e r e t i r a e l p r i m e r o d e f o r m a p r o g r e s i v a . d a d o q u e n o es p o s i b l e d e t e r m i n a r s i e m p r e c u á l será el m á s efec-
tivo para cada paciente. N o obstante, pueden establecerse unas
A p r o x i m a d a m e n t e un tercio d e los pacientes n o se controlan c o n m o - prioridades entre los f á r m a c o s , d e p e n d i e n d o d e l tipo d e crisis (ta-
noterapia y p r e c i s a n la c o m b i n a c i ó n d e d i v e r s o s f á r m a c o s . N o e x i s t e blas 3 9 y 4 0 ) .
en la a c t u a l i d a d u n a guía t e r a p é u t i c a ú n i c a p a r a e i u s o d e p o Ü t e r a p i a ,
pero generalmente se c o m b i n a n dos f á r m a c o s d e p r i m e r a línea a los TÓNICO-
Indistintamente: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital
que se puede añadir un tercero d e forma c o a d y u v a n t e . CLÓNICAS
0 vaiproato
GENERALIZADAS

^.° Carbamazepina
PARCIALES
2.° Fenitoína

1. ° Clonazepam
MIOCLÓNICAS
2. ° Vaiproato
1. ° Etosuximida (típicas)
AUSENCIAS
2. ° Vaiproato (atípicas)
ESTATUS 1.0 Diazepam i.v., fenitoína i.v., fenobarbital i.v.
EPILÉPTICO 2° Anestesia con propofol y midazolam

Tabla 39.Tratamiento de las epilepsias

FARMACO EFECTOS SECUNDARIOS

1
Difenllhidantolna
i Hirsutismo,hiperplasia gingival
Carbamazepina Hepáticos y hematológicos

Buen control 15% Control Topiramato Somnolencia. Litiasis renal


insatisfactorio 15%
Etosuximida ! Síndrome parkinsoniano y hematológicos

Fenobarbital Sedación. Niños: hiperactividad

Totalmente refractarias Cirugía Benzodiazepinas Véase en Psiquiatría


al tratamiento 10% de la epilepsia 5%
A c valproico Hepáticos, hematológicos, pancreatitis, alopecia

Figura 55. Control de las crisis de reciente comienzo Lamotrigina Exantema

Vigabatrina Trastorno del comportamiento y del campo visual


En u n 7 0 % d e los n i ñ o s y u n 6 0 % d e los a d u l t o s e p i l é p t i c o s c o n b u e n
Gabapentina Intolerancia gastrointestinal
c o n t r o l t e r a p é u t i c o p u e d e s u s p e n d e r s e e l t r a t a m i e n t o tras u n a t e m p o r a -
da sin crisis. N o h a y unos criterios c o m u n e s , pero se c o n s i d e r a n signos Felbamato Hematológicos
f a v o r a b l e s p a r a p e r m a n e c e r s i n c r i s i s tras l a r e t i r a d a d e m e d i c a c i ó n l a
Tabla 40. Efectos adversos de tos principales antiepilépticos
presencia de un E E G n o r m a l , u n a e x p l o r a c i ó n neurológica sin altera-
ciones, un ú n i c o tipo d e crisis y u n p e r i o d o d e u n o a c i n c o a ñ o s s i n
c r i s i s . L a m a y o r p a r t e d e las r e c i d i v a s s u c e d e e n los tres p r i m e r o s m e s e s • Crisis parciales simples o complejas: c a r b a m a z e p i n a , fenitoína, vai-
tras la r e t i r a d a d e l t r a t a m i e n t o . proato, lamotrigina.
• Crisis tónico-clónicas generalizadas: vaiproato, fenitoína, carbama-
zepina.
Mecanismo de acción • Ausencias: etosuximida, vaiproato.

de los fármacos anticomiciales • A u s e n c i a s atípicas, crisis tónicas, crisis c l ó n i c a s , crisis mioclónicas:


vaiproato.
• Síndrome de West: A C T H , corticoides, c l o n a z e p a m , vaiproato, vi-
gabatrina.
A u n q u e la m a y o r í a p o s e e m e c a n i s m o s d e a c c i ó n m ú l t i p l e s , existen • Estatus e p i l é p t i c o : l a p r i m e r a o p c i ó n e s p e r f u s i ó n d e d i a z e p a m i.v. a
unos m e c a n i s m o s b á s i c o s c o m p a r t i d o s p o r d i s t i n t o s f á r m a c o s : 2 m g / m i n j u n t o c o n f e n i t o í n a i.v. 2 0 m g / k g ; s i e s t o n o e s s u f i c i e n t e ,
• Inhibición d e los c a n a l e s d e Na"-: f e n i t o í n a , c a r b a m a z e p i n a , t o p i - a ñ a d i r f e n o b a r b i t a l 2 0 m g / k g i . v . ; y si e s t o f a l l a , a n e s t e s i a c o n m i -
ramato. dazolam o propofol.
• Inhibición de los c a n a l e s d e Ca^*: f e n i t o í n a , v a i p r o a t o , e t o s u x i m i d a .
• Disminución de liberación de glutamato: l a m o t r i g i n a . Existe u n f á r m a c o a n t i e p i l é p t i c o d e reciente u s o q u e es el levetirace-
• P o t e n c i a c i ó n d e í a f u n c i ó n d e los r e c e p t o r e s G A B A : b e n z o d i a c e p i - t a m , e x t e n s a m e n t e u s a d o e n l a c l í n i c a d i a r i a p o r s e r útil t a n t o e n las
nas, barbitúricos. crisis parciales c o m o g e n e r a l i z a d a s , por su perfil farmacodinámico
• Aumento de la disponibilidad del G A B A : g a b a p e n t i n a , t i a g a b i n a , con menos interacciones y efectos adversos. A d e m á s también está
vigabatrina. disponible para v í a intravenosa.

www.librosmedicos.com.mx
76
Neurología

[Tratamiento quirúrgico de la epilepsia 7.7. Epilepsia y embarazo

La intervención q u i r ú r g i c a se p l a n t e a r á e n a q u e l l o s p a c i e n t e s c o n c r i s i s D u r a n t e el e m b a r a z o d e las gestantes e p i l é p t i c a s , s e m a n t i e n e la fre-


mal controladas, a pesar d e u n a c o r r e c t a m e d i c a c i ó n d u r a n t e a l m e n o s u n c u e n c i a d e las crisis e n el 5 0 7 o , c o n mejoría e n el 2 0 7 o y u n e m p e o -
año. Estas crisis d e b e n tener l a s u f i c i e n t e e s t a b i l i d a d a lo largo d e l t i e m p o , ramiento e n el 3 0 7 o , q u e no es predecíble, y a q u e no depende del
en cuanto a s u s e m i o l o g í a y su f r e c u e n c i a . P r i m e r o h a y q u e h a c e r u n d i a g - t i p o d e e p i l e p s i a , ni d e l n ú m e r o d e c r i s i s e n l o s ú l t i m o s m e s e s , n i d e l
nóstico de l o c a l i z a c i ó n d e l f o c o e p i l e p t ó g e n o . P a r a e l l o s e r e a l i z a n p r u e - comportamiento durante embarazos previos.
bas de imagen (la r e s o n a n c i a m a g n é t i c a es d e e l e c c i ó n , a u n q u e t a m b i é n
se utilizan T C , P E T , S P E C T y m a g n e t o e n c e f a l o g r a f í a ) y e l e c t r o c o r t i c o g r a f í a En e l e m b a r a z o s e o b j e t i v a u n d e s c e n s o e n las c o n c e n t r a c i o n e s p l a s m á -
(con electrodos s u p e r f i c i a l e s y e l e c t r o d o s e s f e n o i d a l e s ) . E n o c a s i o n e s , p a r a t i c a s d e los d i s t i n t o s a n t i c o m i c i a l e s , q u e n o s e t r a d u c e e n u n m a y o r n ú -
detectare! f o c o , es n e c e s a r i o recurrir a e l e c t r o d o s i n v a s i v o s , s u b d u r a l e s , m e r o d e crisis. D a d o q u e n o h a y u n f á r m a c o d e e l e c c i ó n durante el e m -
o incluso electrodos p r o f u n d o s c o l o c a d o s m e d i a n t e g u í a e s t e r e o t á c t i c a . b a r a z o , se d e b e m a n t e n e r el tratamiento previo a la dosis m í n i m a eficaz.

Í
Se han u t i l i z a d o d i v e r s a s t é c n i c a s q u i r ú r g i c a s :
l RECUERDA
• Epilepsia lesional: • Ante una embarazada controlada con un fármaco anticonvulsivo, no se
- Epilepsia del lóbulo t e m p o r a l : r e s e c c i ó n estándar del l ó b u l o t e m p o r a l . deben realizar modificaciones del tratamiento, ya que una crisis convulsiva
- Epilepsia e x t r a t e m p o r a l : r e s e c c i ó n d e la l e s i ó n . puede ser fatal para el feto.

• Cirugía de desconexión: t r a n s e c c i o n e s s u b p i a l e s m ú l t i p l e s (epi-


lepsias p a r c i a l e s c u y o f o c o s e l o c a l i z a e n á r e a s e l o c u e n t e s ) y c a - Se d e b e r e c o m e n d a r a la p a c i e n t e e p i l é p t i c a q u e p r o g r a m e el e m -
líosotomías totales o subtotales ( m ú l t i p l e s f o c o s i r r e s e c a b i e s , crisis b a r a z o e n u n a é p o c a d e b u e n control d e las crisis, preferentemente
tónico-clónicas secundariamente generalizadas, c o n v u l s i o n e s tó- e n m o n o t e r a p i a y e n la m í n i m a dosis p o s i b l e . Si el t r a t a m i e n t o es
nicas o a t ó n i c a s , c o n c a í d a s ) . c o n vaiproato o c a r b a m a z e p i n a , h a y q u e c o m e n z a r un tratamiento
• Estimulación del nervio vago: c o n v u l s i o n e s p a r c i a l e s i n t r a t a b l e s . c o n á c i d o f ó l i c o d e s d e q u e s e a b a n d o n e n los m é t o d o s a n t i c o n c e p -
• E s t i m u l a c i ó n cerebral profunda, e n d i v e r s a s p a r t e s d e l c e r e b r o . tivos, para prevenir los defectos d e cierre del tubo neural (espina
• Hemisferectomía o hemisferotomía: s í n d r o m e s panhemisféricos bifida).
con c o n v u l s i o n e s i n t r a t a b l e s .
En gestantes c o n b u e n c o n t r o l c o n m o n o t e r a p i a , el riesgo d e a p a r i -
En el 5 0 7 o d e los c a s o s se c o n s i g u e e r r a d i c a r las c r i s i s , a u n q u e d e b e m a n - c i ó n d e defectos congénitos es del 5 - 6 7 o , mientras q u e es del 2 - 3 7 o en
tenerse la f a r m a c o t e r a p i a ; e n e l 8 0 7 o d e los c a s o s s e o b t i e n e u n a r e d u c c i ó n m u j e r e s sanas. En el 5 0 7 o d e los recién n a c i d o s se p r o d u c e un déficit
mayor del 5 0 7 o e n la f r e c u e n c i a d e c r i s i s a los d o s a ñ o s d e s e g u i m i e n t o . transitorio y r e v e r s i b l e d e los factores d e c o a g u l a c i ó n v i t a m i n a K-de-
Como c o m p l i c a c i o n e s m á s f r e c u e n t e s e n las l o b e c t o m í a s t e m p o r a l e s d o - p e n d i e n t e s , por lo q u e d e b e h a c e r s e profilaxis e n las últimas semanas
minantes se h a n d e s c r i t o disfasia ( 6 7 o ) y trastornos d e la m e m o r i a ( 2 7 o ) . del e m b a r a z o y e n el recién n a c i d o .

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un episodio caracterizado por sensación epigástrica que asciende hacia el 1) TC cerebral.
tórax, seguido por dificultad para conectar con el entorno, movimientos de 2) Determinación de opiáceos en sangre y orina.
masticación, distonía de una mano y falta de respuesta, de un minuto de du- 3) Electroencefalograma.
ración, con amnesia poscrítica, es una crisis: 4) Punción lumbar.

R C l
1) Parcial simple.
2} Parcial secundariamente generalizada.
3) Parcial compleja.
Niño de 3 años que comienza con síntomas catarrales y, unas horas des-
4) Ausencia atípica.
pués, presenta un episodio de pérdida de conocimiento, movimientos to-
RC:3 nicoclónicos de extremidades y revulsión ocular, de una duración aproxi-
mada de dos minutos. En la exploración, presenta T 39 °C, exploración
neurológica normal, excepto tendencia al sueño, faringe muy congestiva
Un paciente de 40 años, sin antecedentes relevantes, es traído a Urgen- con amígdalas hipertróficas y tímpanos hiperémicos. ¿Qué actitud, entre
cias por haber presentado desviación de la cabeza hacia la izquierda, las siguientes, hay que adoptar en ese momento?
convulsiones que se iniciaron en miembros izquierdos y se generali-
zaron enseguida a los cuatro miembros, con pérdida de consciencia. 1) Iniciar tratamiento con antitérmicos y vigilancia posterior.
Incontinencia vesical y estado confusional de una media hora de dura- 2) Realizar una punción lumbar para análisis del líquido cefalorraquídeo.
ción, independientemente de los hallazgos de la exploración clínica y la 3) Solicitar un electroencefalograma urgente.
analítica clínica de rutina, debería realizarse con premura como primera 4) Iniciar tratamiento con diazepam intravenoso.
medida:
RCl

www.librosmedicos.com.mx
77
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 7 • Epilepsia

Case study
Woman, aged 38, smoker taking oral contraceptivos who, while shopping, during the stay in the emergency ward, the patient presents 3 new epi-
suffered an episode of disconnection from the environment along with sodes, lasting about 10 minutes each, remalning stuporous during the
tonic-clonic type seizure in the Ieft arm, which spread to the face. Clinical clinical event. Treatment In this case would be:
diagnosis of the conditlon in this patient is:
1) Carbamazepine.
1) Syncopal conditlon. 2) Diazepam + Phenytoin.
2) Anxiety crisis. 3) Diazepam.
3) Simple partía! epileptic crisis.
4) Complex partía! epileptic crisis. 4) Valproic acid + Phenytoin.

Correct answer: 4 Correct answer: 2

Once the clinical conditlon of the patient is under control, It is declded to


Treatment at the current time Is: admit her for continuing studies on the ward. The tests that should be con-
ducted wouid not include:
1) Carbamazepine.
2) Diazepam. 1) Syphilis serology.
3) Maintain a wait-and-see approach, avoiding situations in which the patient 2) Thoracic-abdominal-pelvic CT.
can do herself harm. 3) Echocardiogram.
4) Phenytoin. 4) HIV serology.

Correct answer: 3 Correct answer: 1

The patient Is transferred to the emergency ward, where study of the possible In the extensión study, the thoracic-abdomínal-pelvic CT shows the
cause is completed, the priority diagnosis test to conduct being: presence of a mass in the Ieft lung, with Inflammation of neíghbouring
gangiia, as well as two further injuries at the hepatic level and another In
1) EEG. the iliac bone. Moreover, brain MR is performed, which shows a further
2) General analytical. two minor injuries In the same iobuie. The treatment Indicated for the
3) Echocardiogram. brain injury, at this time, is:
4) Brain CT.
1) Holocraneaí radiotherapy.
Correct answer: 4 2) Surgery on the 3 Injuries.
3) Surgery on the larger injury and radiosurgery on the lesser.
4) Surgery on the 3 Injuries followed by holocraneaí radiotherapy.
The brain CT conducted is as shown in the
image. The differential diagnosis of the in- Correct answer: 1
Jury should not Include:

1) Oligodendroglioma grade II.


2) Brain abscess.
3) Metástasis.
4) Lymphoma.

Correct answer: 1

www.librosmedicos.com.mx
78
08
Neurologí|^

ENFERMEDADES DEGENERATIVAS
DEL SISTEMA NERVIOSO
í

spectos esenciales
ENARM
m Dentro de las ataxias heredodegenerativas, encontramos la ataxia de Friedreich (AF), que es la más frecuente.

Se debe priorizar el estudio


de las enfermedades de la
0 La AF se caracteriza por degeneración neuronal de los ganglios dorsales medulares (ataxia de la marcha) y cerebelosa,
junto con cifoescoliosis, pies cavos, diabetes mellitus y miocardiopatía hipertrófica.
motoneurona. Es recomendable
identificar el caso clínico y,
por ello, lo más importante es 0 La afectación cardíaca es la principal causa de muerte en estos pacientes.
conocer la clínica de la ELA.
a En la ataxía-telangíectasla (AT) hay un déficit en los mecanismos de reparación del ADN. Presentan atrofia cerebelosa,
de timo y ganglios linfáticos.

0 La clínica de la AT es ataxia cerebelosa, telangiectasias cutáneas e Infecciones de repetición.Tienen un riesgo mayor


de neoplasias.

a La ELA puede ser hereditaria (10%) o esporádica (90%), y se caracteriza por la degeneración selectiva de la 1 y 2.» mo-
toneurona, con sensibilidad, capacidad cognitiva y función autonómica indemnes.

0 La clínica es una combinación de datos de primera y segunda motoneurona, con un inicio asimétrico y una superviven-
cia media de tres años.

m El único tratamiento disponible es el riluzol (bloqueo de los receptores NMDA del glutamato) con un beneficio discreto.

Agrupan un conjunto de enfermedades caracterizadas por:


• Etiología d e s c o n o c i d a . U n a parte importante tiene un origen genético, a u n q u e también hay casos esporá-
dicos.
• Muerte neuronal de evolución gradual y progresiva.
• S e p u e d e a f e c t a r d e f o r m a s e l e c t i v a u n s i s t e m a n e u r o n a l c o n c r e t o , m i e n t r a s q u e los d e m á s permanecen
intactos.
• L o s s í n t o m a s y s i g n o s s u e l e n ser b i l a t e r a l e s y s i m é t r i c o s , a u n q u e e l i n i c i o s e a a s i m é t r i c o .
• M u c h a s e v o l u c i o n a n s i n r e s p o n d e r a las m e d i d a s t e r a p é u t i c a s .

E n este c a p í t u l o se e s t u d i a r á n las a t a x i a s h e r e d i t a r i a s y las e n f e r m e d a d e s d e m o t o n e u r o n a . O t r a s e n f e r m e -


d a d e s d e g e n e r a t i v a s se e x p l i c a r á n e n d i f e r e n t e s s e c c i o n e s d e la o b r a . L a s f a c o m a t o s i s se tratan e n Derma-
tología.

8.1. Ataxias heredodegenerativas

S o n u n g r u p o c o m p l e j o d e e n f e r m e d a d e s , m u c h a s d e las c u a l e s e s t á n g e n é t i c a m e n t e d e t e r m i n a d a s . En e s t e
a p a r t a d o ú n i c a m e n t e s e e s t u d i a r á n las m á s s i g n i f i c a t i v a s ( T a b l a 4 1 ) .

Ataxias congénitas

Se p r o d u c e n por a n o m a l í a s del desarrollo e m b r i o n a r i o , c o m o disgenesia o agenesia del vermis, hemisferios


c e r e b e l o s o s o t r o n c o e n c e f á l i c o . C u r s a n c o n d i s f u n c i ó n c e r e b e l o s a , d e s a r r o l l o m o t o r a n o r m a l , retraso m e n t a l y
e s p a s t i c i d a d . L a c o o r d i n a c i ó n p u e d e m e j o r a r c o n la e d a d .

www.librosmedicos.com.mx
79
|gffi!IEf|g?CTSrJi>jCTIBfBMgl^^ 0 8 • Enfermedades degenerativas del sistema nervioso

A. ATAXIAS CONGENITAS I RECUERDA


• Es típica la asociación de hiporreflexia (dato de 2.^ motoneurona) con Ba-
B. ATAXIAS HEREDITARIAS CON DEFECTO METABÓLICO CONOCIDO
binski (dato de 1.^ motoneurona), además de ía ataxia.
B-1. Intermitentes
Hiperamoniemias
Aminoacidurlas {E. de Hartnup) La lesión de cordones posteriores motiva una pérdida de la sensibilidad
Alteraciones del láctico y pirúvico (E. de Leigh) profunda (artrocinética, posicional y vibratoria). En algunos casos hay
B-2. Progresivas amiotrofia distal e hipoestesia en guante o calcetín por afectación del
Déficit de hexosaminidasa nervio periférico. Puede haber nistagmo, sordera y atrofia óptica. No
Leucodistrofias hay afectación de funciones superiores. Se asocia también cifoescoliosis
Encefalomiopattas mitocondriales y pies cavos. U n 10-207o de los pacientes cursa con diabetes mellitus.
Déficit de vitamina E
E.de Wiison
Déficit de hlpoxantina-guanina-fosforrlbosil-transferasa I RECUERDA
Ceroidoíipofuscinosis • Es frecuente la asociación de cifoescoliosis, pies cavos, diabetes mellitus y
E. de Niemann-Píck (llpidosis por acúmulo de esfingomielina) miocardiopatía hipertrófica.
Abetalipoproteinemias (E. de Bassen-Kornzweig)
C. ATAXIAS ASOCIADAS A UN TRASTORNO DEFECTIVO EN LA REPARACIÓN
DEL ADN
La principal causa de muerte es la insuficiencia cardíaca secundaria a
C-1. Ataxia-telangiectasla miocardiopatía hipertrófica. No existe un tratamiento eficaz.
C-2. Xeroderma pigmentosum

C-3. Síndrome de Cockayne


Diagnóstico
D. ATAXIAS HEREDITARIAS DE INICIO PRECOZ (< 20 ANOS) Y ETIOLOGÍA
DESCONOCIDA
Es fundamentalmente clínico.
D-1. Ataxia de Friedreich I RECUERDA En el E M G hay signos de de-
D-2. Ataxia cerebelosa de inicio precoz con: • El déficit de vitamina E puede
nervación en músculos dista-
provocar degeneración nerviosa
Reflejos miotáticos conservados y ataxia. les. El LCR es normal. En la T C
Hlpogonadlsmo ilKttim puede observarse una modera-
Mioclonías {síndrome de Ramsay-Hunt)
Sordera da atrofia cerebelosa en fases
Atrofia óptica y retraso mental (síndrome de Behr) avanzadas. Es importante descartar en estos pacientes un déficit de vi-
Cataratas y retraso mental (síndrome de Marinesco-Sjógren) tamina E subyacente.
E. ATAXIAS HEREDITARIAS DE INICIO TARDÍO (> 20 AÑOS)
Tabla 41. Clasificación de las ataxias hereditarias

Ataxia-telangiectasia
Ataxia de Friedreich
Es una enfermedad hereditaria multisistémica que afecta a la piel, siste-
ma nervioso y sistema inmunológico. Se hereda de forma autosómica
Es el tipo más frecuente de ataxia hereditaria. Se hereda de forma au- recesiva. La mutación se localiza en el brazo largo del cromosoma 11
tosómica recesiva y el gen anómalo se localiza en el brazo corto del y como consecuencia hay un defecto en los mecanismos de reparación
cromosoma 9. del A D N , que conduce a una elevada frecuencia de roturas y translo-
caciones cromosómicas.

Anatomía patológica
Anatomía patológica
El hallazgo más característico es la pérdida neurona! en los ganglios de
las raíces dorsales. Secundariamente, hay degeneración retrógrada A nivel neurológico, hay una
I RECUERDA
de fibras nerviosas de los cordones posteriores, tracto espinocerebe- • En la AT se detecta una disminu- grave pérdida celular en el cór-
loso y nervios periféricos. La mayoría de los casos implica también ción de linfocitos T e !g A y E. tex cerebeloso, núcleos denta-
degeneración de la vía piramidal (corticoespinai). La médula espinal dos y olivas inferiores. A nivel
es atrófica. A nivel sistémico, destaca la alteración cardíaca, con f¡- sistémico, destaca la hipopla-
brosis intersticial crónica e hipertrofia ventricular. sia del timo y ganglios linfáticos, que se ha relacionado con la altera-
ción inmunitaria que presentan estos pacientes. Las células T periféri-
cas están disminuidas.
Clínica

Debuta en la infancia o adolescencia con ataxia progresiva de !a Laboratorio


marcha. Se sigue de ataxia de miembros y disartria cerebelosa. Es
muy característica la asociación de hiporreflexia miolática c o n res- En esta patología, es característico el aumento de los niveles de
puestas plantares extensoras (signo de Babinski). La pérdida de la a-fetoproteína y antígeno carcinoembrionario en casi todos los casos,
capacidad de deambulación se produce aproximadamente 1 5 años mientras que las inmunoglobulinas A y E séricas están disminuidas. Es
después. frecuente la aparición de endocrinopatías como la diabetes.

www.librosmedicos.com.mx
80
í Neurología

Clínica
ESCLEROSIS LATERAL Esclerosis lateral primaria
AMIOTRÓFICA ESPORÁDICA Parálisis bulbar progresiva
Debuta a los p o c o s a ñ o s d e e d a d , c o n a t a x i a c e r e b e l o s a p r o g r e s i v a , (80-90%) I Atrofia muscular espinal

coreoatetosis y a p r a x i a o c u l o m o t o r a . A n i v e l c u t á n e o , a p a r e c e n t e l a n -
ELA familiar (10%)
giectasias v e n o s a s e n c o n j u n t i v a s , o í d o s y c a r a . C o m o consecuencia - Autosómica dominante
del d e f e c t o i n m u n o l ó g i c o , s o n f r e c u e n t e s l a s i n f e c c i o n e s bacterianas - Autosómica recesiva
de r e p e t i c i ó n d e l t r a c t o r e s p i r a t o r i o ( s i n u s i t i s y n e u m o n í a s ) y h a y u n a
Atrofia muscular espinal recesiva
alta i n c i d e n c i a d e n e o p l a s i a s l i n f o r r e t i c u l a r e s ( 1 0 - 2 0 7 o ) .
ENFERMEDADES - Tipo IrWerdnig-Hoffmann Infantil
HEREDITARIAS - Tipo II: Werdnig-Hoffmann juvenil
DE LA NEURONA MOTORA - Tipo III: Kugelberg-Welander
I RECUERDA - Tipo IV: de inicio en la edad adulta
• La tríada clínica: telangiectasias mucocutáneas, ataxia cerebelosa e infec- > Tipo próxima!
ciones bacterianas de repetición. > Facioescapuiohumeral
) Escapuioperoneal
> Tipo distal
El deterioro n e u r o l ó g i c o e i n m u n o l ó g i c o e s p r o g r e s i v o , y h a b i t u a l -
Tabla 42. Clasificación de las enfermedades degenerativas de neurona motora
mente f a l l e c e n a n t e s d e l o s 2 0 a ñ o s a c o n s e c u e n c i a d e i n f e c c i o n e s
incontrolables, i n s u f i c i e n c i a r e s p i r a t o r i a o n e o p l a s i a s . N o e x i s t e u n t r a -
tamiento e f i c a z . E x c e p t o p o r u n a m e d i a d e e d a d d e i n i c i o i n f e r i o r , los p a c i e n t e s c o n ELA
familiar son indistinguibles d e aquellos c o n enfermedad esporádica.

Ataxia cerebelosa de inicio en el adulto


Anatomía patológica

Son un g r u p o d e e n f e r m e d a d e s c o n h e r e n c i a a u t o s ó m i c a d o m i n a n t e . A Se h a b l a g e n é r i c a m e n t e d e esclerosis lateral a m i o t r ó f i c a ( E L A ) para re-


nivel a n a t o m o p a t o l ó g i c o , h a y d e g e n e r a c i ó n e s p i n o c e r e b e i o s a y d e c o r - ferirse a u n p r o c e s o d e g e n e r a t i v o q u e a f e c t a , e n distintos grados, a la
dones p o s t e r i o r e s , a u n q u e l a p a t o l o g í a e s t a n v a r i a d a c o m o l a c l í n i c a . p r i m e r a y s e g u n d a m o t o n e u r o n a s , p r o d u c i e n d o s e c u n d a r i a m e n t e atro-
fia d e las fibras m u s c u l a r e s .
Una f o r m a e s p e c i a l e s l a enfermedad de Machado-Joseph, c o n p r e -
servación d e l c ó r t e x c e r e b e l o s o y o l i v a s , y d e g e n e r a c i ó n n i g r o e s t r i a d a A v e c e s es posible encontrar pacientes c o n afectación selectiva d e pri-
y de n ú c l e o s d e n t a d o s . A n i v e l c l í n i c o , d e b u t a n e n t r e l o s 2 0 - 5 0 a ñ o s m e r a m o t o n e u r o n a (esclerosis lateral p r i m a r i a ) , d e neuronas d e n ú c l e o s
con a t a x i a d e l a m a r c h a y m i e m b r o s , a s í c o m o d i s a r t r i a . O t r o s d a t o s troncoencefálicos (parálisis bulbar progresiva) o segunda motoneurona
son p é r d i d a d e s e n s i b i l i d a d p r o f u n d a , p a r a p a r e s i a e s p á s t i c a y c l í n i c a (atrofia m u s c u l a r e s p i n a l ) (Figura 5 6 ) .
extrapiramidal. En la e n f e r m e d a d d e J o s e p h , p r e d o m i n a la e s p a s t i c i d a d
sobre los s í n t o m a s p a r k i n s o n i a n o s .
Esclerosis lateral
Parálisis pseudobulbar amiotrófica 1.^'''^

8.2. Enfermedades
de la motoneurona

Se c a r a c t e r i z a n p o r u n a l e s i ó n s e l e c t i v a d e l o s s i s t e m a s n e u r o n a l e s q u e
controlan los m o v i m i e n t o s v o l u n t a r i o s , c o n u n a l l a m a t i v a a u s e n c i a d e
afectación d e otras v í a s ( s e c o n s e r v a n I n d e m n e s l a s e n s i b i l i d a d , l a c a -
pacidad c o g n i t i v a , l a f u n c i ó n a u t o n ó m i c a y e l r e s t o d e ó r g a n o s y s i s t e -
mas) ( T a b l a 4 2 ) .

Esclerosis lateral amiotrófica (ELA)

Es la f o r m a m á s f r e c u e n t e d e e n f e r m e d a d p r o g r e s i v a d e l a n e u r o n a m o -
tora, s i e n d o s u i n c i d e n c i a g l o b a l d e 1 - 3 c a s o s p o r c a d a 1 0 0 . 0 0 0 habi- Atrofia muscular espina

tantes/año. S u e l e s e r m á s f r e c u e n t e e n v a r o n e s ( 1 , 5 / 1 ) . S e d i s t i n g u e n
fundamentalmente dos formas:
• Familiar ( 1 0 7 o d e l o s c a s o s ) . C o n h e r e n c i a fundamentalmente
a u t o s ó m i c a d o m i n a n t e ( i n i c i o a los 1 1 a ñ o s ; p r e d o m i n i o d e la
Figura 56. Formas de esclerosis lateral amiotrófica
espasticidad). Algunas formas recesivas (inicio más precoz, a
los c i n c o a ñ o s ; p r e d o m i n i o b u l b a r ) s e h a n a s o c i a d o a d é f i c i t d e
hexosaminidasa. C a r a c t e r í s t i c a m e n t e , n o h a y a f e c t a c i ó n d e l o s n ú c l e o s o c u l o m o t o r e s ni
• Esporádica ( 8 0 - 9 0 7 o ) . C a r a c t e r í s t i c a m e n t e , a f e c t a a p a c i e n t e s m a - d e las n e u r o n a s p a r a s i m p á t i c a s e n la m é d u l a espinal s a c r a , q u e confor-
yores d e 5 0 a ñ o s . m a n el n ú c l e o d e O n u f , y q u e i n e r v a n los esfínteres vesical e intestinal.

www.librosmedicos.com.mx
81
M a n u a ! C T O d e M e d i c i n a y Clmeía 08 • Enfermedades degenerativas delsistema nervioso

Etiopatogenra • Signos de neurona motora inferior (incluyendo


hallazgos electromiográficos en músculos normales
Es d e s c o n o c i d a . Entre l a s d i s t i n t a s h i p ó t e s i s p r o p u e s t a s , d e s t a c a n l a PRESENCIA DE clínicamente)
• Signos de neurona motora superior
deficiencia de un factor d e c r e c i m i e n t o n e r v i o s o , y e l e x c e s o d e gluta-
• Carácter progresivo
mato extraceluiar e n el S N C d e b i d o a u n defecto e n la r e c a p t a c i ó n d e
glutamato. • Síntomas sensitivos
• Trastornos esftnterianos
• Trastornos visuales
Diversas evidencias intentan implicar al sistema i n m u n i t a r i o e n la p a - AUSENCIA DE
• Disfunción autonómica
togenia d e la e n f e r m e d a d : e l a n t í g e n o H L A - A 3 s e p r e s e n t a e n p a c i e n - Enfermedad de Parkinson
tes c o n E L A r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v a , m i e n t r a s q u e e l H L A - A 1 2 s e h a • Demencia

encontrado preferentemente e n aquellos c o n progresión m á s lenta. Se


Fasciculaciones en una 0 más reglones
han descubierto anticuerpos frente a gangliósidos d e la m i e l i n a e n u n • Cambios neurogénicos en el EMG
DIAGNÓSTICO
porcentaje variable de pacientes. A s i m i s m o , se h a n descrito e n el suero Velocidades de conducción motora y sensitiva
SE APOYA EN
normales
de pacientes c o n E L A anticuerpos dirigidos frente a c a n a l e s d e l c a l c i o
• Ausencia de bloqueos de conducción
voltaje-dependientes.
Tabla 4 3 . Criterios diagnósticos de ELA
A p r o x i m a d a m e n t e el 1 0 7 o d e p a c i e n t e s d e s c r i b e n u n a historia f a m i l i a r
de E L A , habiéndose documentado de forma clara un patrón d e heren-
c i a autosómica d o m i n a n t e e n algunas familias. En u n subgrupo d e estas
MIELOPATÍA • Espondilosis cervical
f a m i l i a s , se h a i d e n t i f i c a d o u n d e f e c t o g e n é t i c o s o b r e e í c r o m o s o m a COMPRESIVA • Tumor extramedular
2 1 q u e i m p l i c a al gen S O D l ; este g e n c o d i f i c a la e n z i m a s u p e r ó x i d o -
TOXICIDAD
dismutasa, q u e actúa reduciendo la c o n c e n t r a c i ó n d e radicales libres. • Plomo
POR
• Mercurio
METALES PESADOS

• Hipertiroidismo
Clínica
PROCESOS • Hiperparatiroidismo
METABÓLICOS • Déficit de vitamina B,, 0 E
Cursa c o n debilidad m u s c u l a r lentamente progresiva c o n signos d e • Hipoglucemia
afectación de primera y/o segunda m o t o n e u r o n a .
• Linfoma
TRASTORNOS
• Carcinoma pulmonar
PARANEOPLÁSICOS
El c o m i e n z o s u e l e ser i n s i d i o s o y a s i m é t r i c o , a f e c t á n d o s e i n i c i a l m e n t e • Tumor de células B
la m u s c u l a t u r a d i s t a l d e l o s m i e m b r o s o l a d e l o s p a r e s c r a n e a l e s i n f e -
- Lyme
riores c o n d i s a r t r i a y d i s f a g i a . L o s h a l l a z g o s e x p l o r a t o r i o s s o n u n a c o m -
• Poliomielitis
INFECCIONES
b i n a c i ó n d e datos d e p r i m e r a m o t o n e u r o n a ( d e b i l i d a d , e s p a s t i c i d a d , • Síndrome pospolio
hiperreflexía y signo de Babinski) y segunda m o t o n e u r o n a (debilidad, • Mielopatía retroviral
amiotrofia y f a s c i c u l a c i o n e s ) . En fases e v o l u c i o n a d a s , e s característica
• Déficit de hexosaminidasa A
la a p a r i c i ó n d e u n s í n d r o m e p s e u d o b u l b a r c o n l a b i l i d a d e m o c i o n a l . Déficit de a-glucosidasa
DEFECTOS Hiperlipidemia
METABÓLICOS • Hiperglicinuria
I RECUERDA HEREDITARIOS • Superóxido dismutasa
• Debilidad muscular progresiva, de inicio asimétrico y distal, con afectación • Defecto del receptor androgénico
de pares craneales bajos y poca afectación de la musculatura extraocular (Síndrome de Kennedy)
es sugestiva de ELA.
Tabla 4 4 . Diagnóstico diferencial de la ELA

La m u s c u l a t u r a e x t r a o c u l a r n o s e s u e l e a f e c t a r , e x c e p t o e n l o s c a s o s d e
parálisis bulbar progresiva d e larga e v o l u c i ó n . N o h a y trastornos sensi- Tratamiento
t i v o s , ni d i s f u n c i ó n v e s i c a l , i n t e l e c t u a l o d e l a f u n c i ó n s e x u a l .
A c t u a l m e n t e sólo está c o m e r c i a l i z a d o el riluzol c o m o tratamiento
para esta e n f e r m e d a d .
I RECUERDA
• No hay deterioro cognitivo, clínica sensitiva ni trastornos de esfínteres.
El r i l u z o l i n h i b e l a l i b e r a c i ó n p r e s i n á p t l c a d e g l u t a m a t o , interfiere a
n i v e l p o s t s i n á p t i c o c o n l a a c c i ó n d e l o s a m i n o á c i d o s e x c i t a d o r e s me-
L a m e d i a d e s u p e r v i v e n c i a es d e tres a ñ o s d e s d e e l i n i c i o d e los s í n t o m a s . d i a n t e u n b l o q u e o d e l o s r e c e p t o r e s N M D A , y a c t ú a d i r e c t a m e n t e so-
La d e b i l i d a d d e la m u s c u l a t u r a r e s p i r a t o r i a o c u r r e e n c a s i t o d o s los p a - b r e los c a n a l e s d e s o d i o d e p e n d i e n t e s d e v o l t a j e .
cientes y , c o n o s i n n e u m o n í a , e s g e n e r a l m e n t e l a c a u s a r e s p o n s a b l e d e
la m u e r t e . L a T a b l a 4 3 m u e s t r a los c r i t e r i o s d i a g n ó s t i c o s d e E L A .
[^RECUERDA
• El único tratamiento para la ELA es el riluzol.

Diagnóstico diferencial
P a r e c e tener u n b e n e f i c i o d i s c r e t o sobre el a u m e n t o d e la superviven-
Dado que no hay un tratamiento eficaz, es fundamental descartar e n - c i a , e n e s p e c i a l e n p a c i e n t e s c o n i n i c i o b u l b a r d e la c l í n i c a .
fermedades potencialmente tratables q u e c u r s a n c o n u n a c l í n i c a a n á l o -
ga a la d e e n f e r m e d a d d e m o t o n e u r o n a y n o t i e n e n e l fatal p r o n ó s t i c o O t r o s e n s a y o s c o n i n m u n o s u p r e s o r e s , f a c t o r e s n e u r o t r ó f i c o s y otros in-
d e ía E L A ( T a b l a 4 4 ) . hibidores del glutamato no han dado resultado.

www.librosmedicos.com.mx
82
Neurología

infermedades hereditarias L a e n f e r m e d a d d e W e r d n i g - H o f f m a n n j u v e n i l (tipo II) s e i n i c i a m á s


tarde y e v o l u c i o n a m á s l e n t a m e n t e , s o b r e v i v i e n d o el p a c i e n t e hasta la
le la neurona motora p r e a d o l e s c e n c i a y , e n o c a s i o n e s , hasta la v i d a a d u l t a .

P o r ú l t i m o , la e n f e r m e d a d d e K u g e l b e r g - W e i a n d e r (tipo III) d e b u t a a l f i -
trofia muscular espinal hereditaria nal d e la i n f a n c i a y e v o l u c i o n a d e forma lenta y c r ó n i c a , c o n p r e d o m i n i o
d e la a f e c t a c i ó n d e la m u s c u l a t u r a p r ó x i m a ! y , e n algunos casos, pseu-
etrata d e u n g r u p o d e e n f e r m e d a d e s f a m i l i a r e s , d e h e r e n c i a a u t o s ó m i - d o h i p e r t r o f i a d e los m ú s c u l o s d e l a p a n t o r r i l l a s i m u l a n d o u n a m i o p a t í a .
a recesiva y c o m i e n z o p r e c o z , c a r a c t e r i z a d a s p o r d e b i l i d a d m u s c u l a r
regresiva y a t r o f i a p o r d e n e r v a c i ó n s e c u n d a r i a s a d e g e n e r a c i ó n s e l e c -
va de las n e u r o n a s m o t o r a s d e l a m é d u l a e s p i n a l , s i n a f e c t a c i ó n d e l a A t r o f i a m u s c u l a r e s p i n o b u l b a r ligada a X
lotoneurona s u p e r i o r .
T a m b i é n es c o n o c i d a c o m o enfermedad de Kennedy, ligada al c r o m o -
a muerte s e p r o d u c e p o r d e b i l i d a d d e la m u s c u l a t u r a r e s p i r a t o r i a . s o m a X . S e trata d e u n c u a d r o p r o g r e s i v o d e d e b i l i d a d d e la m u s c u l a -
tura d e las extremidades, q u e a d e m á s afecta a la musculatura bulbar.
a enfermedad d e W e r d n i g - H o f f m a n n i n f a n t i l ( t i p o I) s e m a n i f i e s - C o m i e n z a e n l a e d a d a d u l t a y s e a s o c i a a u n a i n s e n s i b i l i d a d d e l re-
1 incluso i n t r a ú t e r o p o r d i s m i n u c i ó n d e l o s m o v i m i e n t o s f e t a l e s y ceptor a n d r o g é n i c o q u e se manifiesta por ginecomastia e infertilidad.
volucíona r á p i d a m e n t e , p r o d u c i e n d o l a m u e r t e e n e l p r i m e r a ñ o d e A l igual q u e e n la e n f e r m e d a d d e H u n t i n g t o n , se o b s e r v a f e n ó m e n o d e

ida. a n t i c i p a c i ó n por e x p a n s i ó n dei triplete d e nucleótidos C A G .

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Mujer de 64 años que consulta por clínica progresiva, en los últimos cua- Paciente de 50 años que presenta, de forma insidiosa, debilidad y calambres
tro meses, de debilidad en la pierna derecha. En la exploración se objetiva en miembro superior derecho. En la exploración neurológica se objetiva es-
.una paresia con amiotrofia de miembro inferior derecho y una hiperreflexía pasticidad en el hemicuerpo derecho, atrofia del primer interóseo de la mano
^mlotática de dicho miembro. ¿Cuál es su diagnóstico? derecha, con reflejos osteotendinosos presentes y sin trastornos sensoriales.
¿Cuál es el diagnóstico más probable en este paciente, entre los siguientes?
1) Hernia discal lumbar deficitaria.
2) Síndrome de Guillain-Barré. 1) Siringomielia.
3) Esclerosis lateral amiotrófica. 2) Tumor a nivel del foramen magno.
4) Neuropatía por enfermedad de Lyme. 3) Esclerosis lateral amiotrófica.
4) Astrocitoma medular cervical.
RC:3
RC3

www.librosmedicos.com.mx
83
r

09
Neurología

ENFERMEDADES VIRALES
Y PRIÓNICAS DEL SISTEMA NERVIOSO
I
wmmm5
ENARM
pf| Las encefalitis epidémicas están causadas por arbovirus y enterovirus.

Es un tema que puede servir [Y| La encefalitis esporádica más frecuente es la causada por el virus herpes simple tipo 1.
para repasar la encefalitis
herpética. Las otras [3] La clínica de las encefalitis es similar a las meningitis (fiebre, cefalea y menlnglsmo) con deterioro cognitivo y focalidad neu-
enfermedades virales son
rológica.
cuadros muy característicos,
de ios que solamente hay
[3] El LCR mostrará las características de las meningitis virales: hiperproteinorraquia, pleocitosis linfocitaria y glucosa normal.
que conocer lo más tfpico. La
enfermedad de Creutzfeidt-
lacob (ECJ) es ia enfermedad ¡3] La encefalitis herpética muestra focalidad frontotemporal, siendo la RM la prueba de imagen de elección.
priónica por excelencia.
[3] La PCR del ADN del virus herpes en LCR es la técnica diagnóstica de elección, sustituyendo a la biopsia cerebral.

[3] El tratamiento con aciclovir es seguro y efectivo; por ello, debe instaurarse rápidamente ante la sospecha de encefalitis.

[3] La paraparesia espástica tropical se ha relacionado con la infección por el HTLV-1 en zonas tropicales. Puede simular una escle-
rosis múltiple con presencia de bandas oligoclonales en LCR y placas de desmielinización en la RM.
[3] La leucoencefalopatía multifocal progresiva se caracteriza por demencia y hemianopsias en pacientes con SIDA. Se debe
a la infección por el papovavirus JC, que produce desmielinización similar a la esclerosis múltiple. El diagnóstico requiere
biopsia cerebral.
[[QI La panencefaíitis esclerosante subaguda se presenta en niños de 5-15 años con historia de sarampión en los primeros
años de vida. El EEG muestra un patrón característico, y en LCR se detectan bandas oligoclonales y aumento del título
de Acantl-sarampión.
^ Las enfermedades priónicas son un conjunto de enfermedades que tiene en común la presencia de una proteína como
agente patógeno. La ECJ clásica se caracteriza por demencia rápidamente progresiva, mioclonías y ataxia. El EEG mues-
tra un patrón típico, aunque el diagnóstico es anatomopatológico.

9 . 1 . Encefalitis herpética y otras encefalitis virales

En las m e n i n g i t i s , el p r o c e s o i n f e c c i o s o i n f l a m a t o r i o está l i m i t a d o a las m e n i n g e s ; e n la e n c e f a l i t i s h a y , a d e m á s ,


afectación del parénquima cerebral.

Etiología

S o n c a u s a f r e c u e n t e d e encefalitis epidémica l o s a r b o v i r u s y e n t e r o v i r u s . El v i r u s h e r p e s s i m p l e t i p o I e s l a c a u s a
m á s f r e c u e n t e d e encefalitis esporádica.

Clínica

C u r s a c o n fiebre, c e f a l e a , signos meníngeos y, lo q u e es m á s característico d e encefalitis, deterioro del nivel de


c o n s c i e n c i a , q u e puede oscilar desde el estado confusional al c o m a profundo y signos y síntomas de focalidad
n e u r o l ó g i c a . L o s signos m á s f r e c u e n t e s d e f o c a l i d a d s o n : a f a s i a , a t a x i a , h e m i p a r e s i a e s p á s t i c a , trastornos d e l
movimiento (generalmente mioclonías) y paresia d e pares craneales.

www.librosmedicos.com.mx
85
Manual C T O d e Medicina y Cirugía 0 9 • E n f e r m e d a d e s v i r a l e s y priónicas d e l s i s t e m a n e r v i o s o

Puede haber a l u c i n a c i o n e s , a g i t a c i ó n , c a m b i o s e n la p e r s o n a l i d a d e, d e s d e la i n t r o d u c c i ó n d e l a c i c l o v i r c o m o a g e n t e t e r a p é u t i c o p a r a l a
incluso, c l í n i c a p s i c ó l i c a . Hasta u n 50% d e los pacientes tienen crisis encefalitis herpética (gran e f i c a c i a c o n escasos efectos secundarios).
focales o generalizadas. E n g e n e r a l , s e a c e p t a q u e , e n p a c i e n t e s m a y o r e s d e 3 0 a ñ o s , la p r e -
s e n c i a d e alteraciones focales e n las pruebas d e imagen y pleocitosis
linfocitaria e n L C R s o n criterios suficientes para justificar u n a terapia
I RECUERDA
empírica c o n aciclovir sin necesidad de biopsia. Sin embargo, pa-
• Meningismo con deterioro cognitivo y focalidad neurológica es indicativo
de encefalitis. cientes jóvenes sin evidencias d e lesiones focales e n T C , R M o E E G
p o d r í a n ser c a n d i d a t o s a b i o p s i a , y a q u e e s p o c o p r o b a b l e q u e se
trate d e u n a e n c e f a l i t i s h e r p é t i c a , y p o d r í a n d e t e c t a r s e otros p r o c e s o s
Pruebas complementarias potencialmente tratables.

• Líquido cefalorraquídeo. E n t o d o p a c i e n t e c o n s o s p e c h a d e e n c e -
falitis s e d e b e r e a l i z a r u n a p u n c i ó n l u m b a r , u n a v e z d e s c a r t a d a l a
existencia de un proceso expansivo intracraneal, habitualmente m e -
diante la r e a l i z a c i ó n d e u n a p r u e b a d e i m a g e n . T í p i c a m e n t e , h a y
pleocitosis linfocitaria ( > 9 5 7 o d e los casos) c o n hiperproteinorra-
quia y glucosa n o r m a l . L a c e l u l a r i d a d p u e d e ser n o r m a l e n fases
m u y iniciales o c u a n d o el p a c i e n t e está i n m u n o d e p r i m i d o . P u e d e n
verse linfocitos atípleos e n encefalitis por virus d e Epstein-Barr. En
algunos casos, h a y u n a u m e n t o e n la cifra d e h e m a t í e s (encefalitis
n e c r o h e m o r r á g i c a s , c o m o la h e r p é t i c a ) . Si la g l u c o s a está b a j a , d e -
b e m o s p e n s a r e n otros d i a g n ó s t i c o s ( i n f e c c i ó n p o r b a c t e r i a s , h o n -
gos, t u b e r c u l o s i s , p a r á s i t o s , l e p t o s p i r a s , s í f i l i s , s a r c o i d o s i s o m e n i n -
gitis c a r c i n o m a t o s a ) , a u n q u e a v e c e s l a g l u c o s a e s t á b a j a e n f a s e s
tardías d e la encefalitis h e r p é t i c a .

I RECUERDA
• La presencia de abundantes hematíes en LCR orienta a encefalitis necrohe-
morrágica por herpes simple.

• Cultivo de LCR. L a p o s i b i l i d a d d e c u l t i v a r v i r u s e s e x c e l e n t e e n Figura 57. RM que muestra afectación de región temporal derecha,
casos d e virus C o x s a c k i e , E c h o , v i r u s d e la c o r i o m e n l n g i t i s l i n f o c i - que en un contexto de fiebre y meningismo es altamente sugerente
taria y virus d e la parotiditis, p e r o los c u l t i v o s s o n i n v a r i a b l e m e n t e
de encefalitis herpética
n e g a t i v o s e n c a s o s d e v i r u s h e r p e s t i p o I. E n g e n e r a l , e l r e n d i m i e n -
to e s e s c a s o . • Reacción en cadena de la polimerasa (PCR). L a P C R d e l A D N del
• Estudios serológicos. E n l a m a y o r í a d e l o s c a s o s , e l d i a g n ó s t i c o d e - v i r u s h e r p e s s i m p l e h a s u s t i t u i d o a la b i o p s i a c e r e b r a l c o m o técni-
f i n i t i v o d e p e n d e d e la d o c u m e n t a c i ó n d e u n a s e r o c o n v e r s i ó n e n c a diagnóstica d e e l e c c i ó n e n la encefalitis herpética.
la t i t u l a c i ó n d e a n t i c u e r p o s f r e n t e a u n d e t e r m i n a d o v i r u s , e n t r e e l
momento inicial d e la i n f e c c i ó n y la fase d e c o n v a l e c e n c i a , 2-4
s e m a n a s d e s p u é s . Esto e s i m p o r t a n t e p a r a e l d i a g n ó s t i c o d e f o r m a Diagnóstico diferencial
retrospectiva, pero tiene u n e s c a s o valor e n el diagnóstico y trata-
miento e n fase a g u d a .
• TC, RM y EEG. S e u t i l i z a n p a r a i n t e n t a r e s t a b l e c e r l a e x i s t e n c i a d e H a y q u e d i f e r e n c i a r c a u s a s n o v i r a l e s d e e n c e f a l i t i s , i n c l u y e n d o otros
una encefalitis focal o difusa y descartar otros diagnósticos a l t e r n a - agentes infecciosos, los accidentes vasculares cerebrales, tumores,
tivos. La existencia d e focalidad a nivel frontotemporal e n el E E G es e n c e f a l o p a t í a s t o x i c o m e t a b ó l i c a s , e t c . D e n t r o d e l a s v i r a l e s , e s funda-
sugestiva d e encefalitis h e r p é t i c a . E n estos c a s o s , el E E G d e m u e s t r a , m e n t a l d i f e r e n c i a r l a e n c e f a l i t i s h e r p é t i c a d e l r e s t o , d a d o q u e s ó l o para
a nivel preferentemente temporal y sobre u n a a c t i v i d a d d e f o n d o la p r i m e r a h a y t e r a p i a e f e c t i v a .
lenta y d e b a j a a m p l i t u d , p u n t a s p e r i ó d i c a s f o c a l e s .
En l a T C , l a e n c e f a l i t i s h e r p é t i c a p u e d e d a r l u g a r a z o n a s d e h i p o -
densidad y efecto de masa e n regiones frontotemporaies q u e pue- Tratamiento
den captar contraste. L a R M es la t é c n i c a r a d i o l ó g i c a d e e l e c c i ó n
para detectar c a m b i o s d e s e ñ a l e n e l p a r é n q u i m a c e r e b r a l e n l a s El a c i c l o v i r e s l a m e d i c a c i ó n d e e l e c c i ó n e n l a e n c e f a l i t i s p o r virus
encefalitis (Eigura 5 7 ) . h e r p e s s i m p l e , y t a m b i é n e s e f e c t i v o p a r a e l t r a t a m i e n t o d e l v i r u s de
E p s t e i n - B a r r y v a r i c e l a - z o s l e r . D e b e s e r a d m i n i s t r a d o a n t e l a simple
s o s p e c h a c l í n i c a , s i n d e m o r a , d i l u i d o p o r v í a i n t r a v e n o s a y e n infusión
I RECUERDA
l e n t a , p a r a e v i t a r l a d i s f u n c i ó n r e n a l . S u p a s o a t r a v é s d e l a barrera
• La encefalitis herpética afecta predominantemente a la zona frontotem-
poral. h e m a t o e n c e f á l i c a e s e x c e l e n t e . E l e f e c t o s e c u n d a r i o m á s f r e c u e n t e es
gastrointestinal, c o n diarrea, náuseas y vómitos. Otras complicaciones
del tratamiento s o n : e l e v a c i ó n d e l B U N y creatinina, trombocitopenia
• Biopsia cerebral. S u s e n s i b i l i d a d e s m a y o r d e l 9 5 7 o y l a e s p e c i f i c i - y toxicidad neurológica (obnubilación, desorientación, alucinaciones,
d a d se a c e r c a a l 1 0 0 7 o . S i n e m b a r g o , s u a p l i c a c i ó n h a d i s m i n u i d o temblor, convulsiones).

www.librosmedicos.com.mx
86
Neurología

RECUERDA
Pruebas complementarias
^ • L La
a PCR
PCF del LCR es la técnica diagnóstica de elección en la encefalitis her-

La R M puede demostrar desmielinización m e d u l a r y d e la sustancia


b l a n c a hemisférica periventricular. Los estudios neurofisiológicos pue-

'ronóstico d e n objetivar disfunción d e c o r d o n e s posteriores y u n a neuropatía peri-


f é r i c a d e s m i e i i n i z a n t e . El e s t u d i o a n a t o m o p a t o l ó g i c o m e d u l a r d e m u e s -
tra c a m b i o s e n la v í a c o r t i c o e s p i n a i ( p i r a m i d a l ) , c o r d o n e s p o s t e r i o r e s ,
Es v a r i a b l e , d e p e n d i e n d o d e l a g e n t e e t i o l ó g i c o . L a s e n c e f a l i t i s p o r v i r u s haces espinocerebelosos y espinotaiámicos.
de Epstein-Barr t i e n e n u n e x c e l e n t e p r o n ó s t i c o , y los p a c i e n t e s s o b r e v i -
ven sin s e c u e l a s . E n l a e n c e f a l i t i s h e r p é t i c a , l a m o r t a l i d a d a l c a n z a u n
2 0 % , y hasta u n 4 0 7 o d e los p a c i e n t e s q u e s o b r e v i v e n t i e n e n d i s c a p a -
Tratamiento
:idades g r a v e s . L a i n c i d e n c i a y g r a v e d a d d e l a s s e c u e l a s e s t á d i r e c t a -
nente r e l a c i o n a d a c o n l a e d a d d e l p a c i e n t e , d e m o r a d e l t r a t a m i e n t o
y nivel d e c o n s c i e n c i a e n e l m o m e n t o d e c o m e n z a r e l t r a t a m i e n t o ; e n N o h a y t r a t a m i e n t o e f e c t i v o . L o s p a c i e n t e s p u e d e n b e n e f i c i a r s e d e tra-
wcientes j ó v e n e s m e n o r e s d e 3 0 a ñ o s , c o n b u e n a f u n c i ó n n e u r o l ó g i c a tamiento esteroideo.
en el m o m e n t o d e l t r a t a m i e n t o , l a s u p e r v i v e n c i a p u e d e s e r d e l 1 0 0 7 o y ,
en más d e l 6 0 7 o n o h a y s e c u e l a s o s o n m í n i m a s .

9.3. Leucoencefalopatía multifocal


1 2 . Paraparesia espástica tropical progresiva (LMP)

itiología Epidemiología

s m u l t i f a c t o r i a l , i n c l u y é n d o s e f a c t o r e s t ó x i c o s y n u t r i c i o n a l e s . El v i r u s A p a r e c e h a b i t u a l m e n t e e n p a c i e n t e s c o n trastornos i n m u n o l ó g i c o s . E n e l
HTLV-1 r e s u l t a estar i m p l i c a d o e n u n g r a n n ú m e r o d e e s t o s p a c i e n t e s , m o m e n t o a c t u a l , m á s d e l 6 0 7 o d e los p a c i e n t e s d i a g n o s t i c a d o s d e L M P
os casos a s o c i a d o s a H T L V - 1 p r e s e n t a n a n t i c u e r p o s e s p e c í f i c o s e n L C R p r e s e n t a n S I D A . O t r a s c a u s a s p o s i b l e s s o n trastornos linfoproliferativos,
bandas o l i g o c l o n a l e s e n l a m a y o r í a d e e l l o s ( T a b l a 4 5 ) . mieloproliferativos y enfermedades infecciosas crónicas y granulomatosas.

VIRUS
ASOCIADO
CLÍNICA CARACTERÍSTICA Anatomía patológica
Paraparesia Hiperreflexia y espasticidad
espástica tropical HTLV-1 progresivas de MMIl
La L M P se caracteriza por u n a d e s m i e l i n i z a c i ó n multifocal q u e afecta
Leucoencefalopatía |
Tr. visuales (hemianopsia homónima), al sistema nervioso central, c o n lesiones d e t a m a ñ o variable. Los oli-
multifocal Virus JC
demencia y tr. personalidad
progresiva | godendrocitos contienen inciusiones cristalinas q u e son partículas del

Mal rendimiento escolar y trastorno virus J C (papovavirus).


Panencefaíitis
de personalidad
esclerosante Sarampión
Después, deterioro neurológico
subaguda
y tetraparesia espástica
Clínica
Tabla 45. Enfermedades de origen vírico

Los pacientes s u e l e n presentarse c o n trastornos visuales, generalmente


e n forma d e h e m i a n o p s i a h o m ó n i m a y deterioro d e funciones superio-
res c o n d e m e n c i a y t r a s t o r n o s d e l a p e r s o n a l i d a d . E n s u e v o l u c i ó n , e s

[fínica habitual la p r e s e n c i a d e déficit motores.

)ebuta e n l a 3 . M . ^ d é c a d a d e l a v i d a , y e s m á s f r e c u e n t e e n m u j e r e s . S u Pruebas complementarias


listribución g e o g r á f i c a es t í p i c a , e s t a n d o l a m a y o r í a d e l o s c a s o s e n J a -
tón, C a r i b e , S u d a m é r i c a y Á f r i c a o c c i d e n t a l . C u r s a c o n u n a p a r a p a r e s i a
íspástica l e n t a m e n t e p r o g r e s i v a , c o n s i g n o s d e p r i m e r a m o t o n e u r o n a y En l a T C h a y l e s i o n e s h i p o d e n s a s e n s u s t a n c i a b l a n c a q u e n o c a p t a n
iscasa c l í n i c a s e n s i t i v a ( p a r e s t e s i a s , d i s e s t e s i a s , d o l o r y d e t e r i o r o d e l a c o n t r a s t e ni p r e s e n t a n e d e m a a s o c i a d o o e f e c t o d e m a s a . S e l o c a l i z a n a
ensibilidad p r o p i o c e p t i v a e n m i e m b r o s i n f e r i o r e s ) . nivel periventricular, e n centro s e m i o v a l , regiones parietooccipitales y
c e r e b e l o . L a R M e s m á s s e n s i b l e p a r a d e t e c t a r estas l e s i o n e s .

ll RECUERDA
El E E G d e m u e s t r a e n l e n t e c i m i e n t o f o c a l o d i f u s o . El L C R e s t í p i c a m e n -
t La paraparesia espástica tropical presenta características similares a la escle-
rosis múltiple. La clínica de paraparesia espástica con poca manifestación te n o r m a l , c o n o c a s i o n a l p r o t e i n o r r a q u i a y p l e o c i t o s i s mononuclear
sensitiva y la presencia de neuropatía periférica son datos distintivos. (<25células/pl).

www.librosmedicos.com.mx
87
MBB!tHlBi>MiEitafSIH?!BWilWt5BB 0 9 • E n f e r m e d a d e s v i r a l e s y priónicas d e l s i s t e m a nervioso

El d i a g n ó s t i c o d e f i n i t i v o p r e c i s a d e l a i d e n t i f i c a c i ó n d e l o s c a m b i o s
a n a t o m o p a t o l ó g i c o s típicos e n la b i o p s i a . P u e s t o q u e u n 8 0 - 9 0 7 o d e
Tratamiento
la p o b l a c i ó n a d u l t a n o r m a l e s s e r o p o s i t i v a p a r a e l v i r u s J C , l a i d e n t i -
f i c a c i ó n d e l a n t í g e n o o g e n o m a d e l v i r u s n o e s d i a g n ó s t i c a d e L M P si N o e x i s t e u n t r a t a m i e n t o d e f i n i t i v o . El u s o d e l a i s o p r i n o s i n a e s c o n -
no se a c o m p a ñ a d e los c a m b i o s p a t o l ó g i c o s t í p i c o s . L a r e a c c i ó n e n trovertido, h a b i é n d o s e descrito s u p e r v i v e n c i a s prolongadas y mejorías
c a d e n a d e la p o l i m e r a s a ( P C R ) n o es útil c o n fines d i a g n ó s t i c o s e n c l í n i c a s e n a l g u n o s c a s o s . S e p o s t u l a l a p o s i b l e u t i l i d a d d e l interferón
esta e n t i d a d . p e n algunos pacientes.

RECUERDA

9.5. Enfermedades priónicas


En un paciente con SIDA y clínica neurológica, se debe descartar la toxo-
plasmosis. Si en la TC las lesiones no captan contraste y no presentan efec-
to masa, hay que sospechar la LMP como primera opción.
{Tabla 4 6 y Figura 58)

Pronóstico
ENFERMEDADES PRIÓNICAS INFECCIOSAS

Kuru Canibalismo
L a r e g l a e s l a e v o l u c i ó n fatal e n m e s e s . N o e x i s t e t r a t a m i e n t o e f e c t i v o , ECJ iatrógeno Trasplante de córnea
Injertos de duramadre
a u n q u e algunos c a s o s m e j o r a n c o n la r e c o n s t i t u c i ó n d e l s i s t e m a i n m u -
Extractos hípofisarios
nitario.
Procedimientos neuroquirúrgicos

ENFERMEDADES PRIÓNICAS HEREDITARIAS

EO Mutaciones en el gen de la PrP en el cromosoma 20

9.4. Panencefaíitis esclerosante GSS


IFF
Mutaciones en el gen de la PrP en el cromosoma 20
Mutaciones en el gen de la PrP en el cromosoma 20

subaguda (PESS) ENFERMEDADES PRIÓNICAS ESPORÁDICAS

EO (85%) Mutación somática


Conversión espontánea de PrPc a PrPsc

Epidemiología Susceptibilidad a factores ambientales

Tabla 46. Categorías etiológicas de las enfermedades priónicas

Los pacientes g e n e r a l m e n t e t i e n e n u n a historia d e s a r a m p i ó n e n los


dos p r i m e r o s a ñ o s d e v i d a ( v é a s e la T a b l a 4 5 ) , d e s a r r o l l á n d o s e e l
trastorno n e u r o l ó g i c o tras u n p e r i o d o d e l a t e n c i a d e 5 - 1 0 a ñ o s , c o n
una edad m á x i m a d e i n c i d e n c i a entre los 5 - 1 5 a ñ o s . Su i n c i d e n c i a
ha d i s m i n u i d o e n los ú l t i m o s a ñ o s , tras la v a c u n a c i ó n sistemática
frente a l s a r a m p i ó n .

Clínica

Debuta c o n trastornos d e la p e r s o n a l i d a d y m a l r e n d i m i e n t o e s c o l a r .
Posteriormente a p a r e c e u n deterioro n e u r o l ó g i c o progresivo, c o n crisis
comiciales, m i o c l o n í a s , coreoatetosis, ataxia y trastornos visuales. En
fases a v a n z a d a s , e l p a c i e n t e d e s a r r o l l a u n c u a d r o d e t e t r a p a r e s i a e s p á s -
tica y estado vegetativo.

Forma patológica
o prión (PrPSc)

Pruebas complementarias
Figura 58. Configuración espacial de una proteína priónica

En e l E E G h a y t í p i c a m e n t e u n p a t r ó n p e r i ó d i c o c o n d e s c a r g a s d e o n d a s
lentas d e g r a n v o l t a j e , a 2 - 3 H z y c a d a 5 - 8 s, q u e s e s i g u e n d e u n p e r i o - B a j o esta d e n o m i n a c i ó n , se i n c l u y e u n c o n j u n t o d e enfermedades
do de a p l a n a m i e n t o d e la a c t i v i d a d e l é c t r i c a c e r e b r a l . c u y o a g e n t e p a t ó g e n o es u n a p r o t e í n a i n f e c t i v a c a r e n t e d e ácido
n u c l e i c o , a la q u e s e h a d a d o e l n o m b r e d e p r i ó n ( P r P o proteína
El L C R p u e d e ser d i a g n ó s t i c o y m u e s t r a a c e l u l a r i d a d c o n p r o t e í n a s p r i ó n i c a ) . E n c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , la p r o t e í n a p r i ó n i c a (isoforma
normales o ligeramente e l e v a d a s ; las g a m m a g l o b u l i n a s están m u y e l e - n o r m a l o P r P c ) e s c o d i f i c a d a e n u n g e n l o c a l i z a d o e n e l b r a z o corto
v a d a s y es p o s i b l e d e m o s t r a r b a n d a s o l i g o c l o n a l e s c o n t r a e l v i r u s d e l d e l c r o m o s o m a 2 0 y p a r e c e d e s e m p e ñ a r u n p a p e l e s t r u c t u r a l en
sarampión y e l e v a c i ó n d e los niveles d e a n t i c u e r p o s e s p e c í f i c o s . la m e m b r a n a c e l u l a r s i n á p t i c a y e n la t r a n s m i s i ó n interneuronal.
S u i s o f o r m a p a t ó g e n a ( P r P s c ) d i f i e r e d e l a v a r i a n t e n o r m a l p o r su
L a T C y la R M m u e s t r a n m ú l t i p l e s l e s i o n e s e n s u s t a n c i a b l a n c a , a t r o f i a a l t o c o n t e n i d o e n p l e g a m i e n t o s p, i n s o l u b i l i d a d e n detergentes y
cortical y, secundariamente, a u m e n t o del t a m a ñ o ventricular. r e l a t i v a r e s i s t e n c i a a l a p r o t e ó l i s i s . L a c o n v e r s i ó n d e P r P c e n PrPsc

www.librosmedicos.com.mx
88
(arece i m p l i c a r l a d e s a p a r i c i ó n d e l a s h é l i c e s p y s u c o n v e r s i ó n e n ondas agudas bilaterales y síncronas (cada 0 , 5 - 2 , 5 s y c o n una d u -
, con el c o n s i g u i e n t e d e p ó s i t o i n t r a n e u r o n a l e n f o r m a d e proteí- ración de 2 0 0 - 6 0 0 m s ) . E s t e p a t r ó n a p a r e c e e n l a m a y o r í a d e los
a amiloide. L a s e n f e r m e d a d e s p r i ó n i c a s h u m a n a s (véase la T a b l a c a s o s , a u n q u e p u e d e n o estar presente e n fases iniciales o m u y e v o -
6) i n c l u y e n la e n f e r m e d a d de Creutzfeldt-Jakob (ECJ), kuru, e n - l u c i o n a d a s . El E E G s u e l e s e r n o r m a l e n l a n u e v a v a r i a n t e .
jrmedad d e G e r s t m a n n - S t r á u s s i e r - S c h e i n k e r ( G S S ) y el insomnio
imiliar fatal ( I F F ) .
I RECUERDA

P
La E C clásica tiene un patrón típico en el EEG, mientras que en ia nueva
RECUERDA
Las bandas oligoclonales en LCR están presentes en múltiples patologías
É variante el EEG suele ser normal.

y sólo indican la activación de un pequeño pool de linfocitos B en el SNC.


Estudio anatomopatológico. E s e l m é t o d o d i a g n ó s t i c o d e e l e c -
c i ó n ( y a s e a e n la b i o p s i a o e n la n e c r o p s i a ) . S e c a r a c t e r i z a p o r
Infermedad de Creutzfeldt-Jakob (ECJ) u n a d e g e n e r a c i ó n e s p o n g i f o r m e m á x i m a e n la c o r t e z a c e r e b r a l ,
pero también prominente en ganglios básales, tálamo y cerebelo.
N o s u e l e n a f e c t a r s e ni el t r o n c o c e r e b r a l ni la m é d u l a e s p i n a l . La
pidemiología d e t e c c i ó n d e p l a c a s d e a m i l o i d e c o m p u e s t a s d e PrPsc es diag-
nóstica.
a mayoría d e los casos s o n esporádicos, pero e n u n 5-1 5 % se
Id d e m o s t r a d o un patrón de herencia autosómico dominante,
n relación c o n m u t a c i o n e s e n el g e n d e la P r P e n el c r o m o s o m a Kuru
O, e i n c l u s o t r a n s m i s i ó n d e p e r s o n a a p e r s o n a e n p r o c e d i m i e n -
os n e u r o q u i r ú r g i c o s c o n m a t e r i a l n o d e s c o n t a m i n a d o , trasplan-
es d e c ó r n e a o i n j e r t o s d e d u r a m a d r e humana y mediante ex- Esta e n f e r m e d a d f u e d e s c r i t a e n t r e los m i e m b r o s d e u n a tribu d e N u e v a
ractos h í p o f i s a r i o s d e h o r m o n a del crecimiento, obtenidos de G u i n e a q u e p r a c t i c a b a n el rito d e l c a n i b a l i s m o y s e h a sugerido q u e la
adáveres a f e c t a d o s p o r la e n f e r m e d a d . Los casos esporádicos t r a n s m i s i ó n d e l a e n f e r m e d a d s e p r o d u j o p o r l a i n g e s t a d e c e r e b r o . El
O están b i e n explicados. dato c l í n i c o fundamental es el desarrollo subagudo d e ataxia cerebe-

F
losa grave a s o c i a d a a m o v i m i e n t o s involuntarios tipo m i o c l o n í a s , t e m -
blor o coreoatetosis. Posteriormente a p a r e c e u n deterioro d e funciones
RECUERDA
superiores.
La variante asociada a la "enfermedad de las vacas iocas"difiere de ia for-
ma clásica de ECJ en que aparece en pacientes más Jóvenes y predomi-
nan los síntomas psiquiátricos y la ataxia sobre la demencia y mioclonías.
Enfermedad de Gerstmann-Stráussier-
Scheinker (GSS)
línica

caracteriza por una d e m e n c i a rápidamente progresiva q u e asó- Los estudios d e genética m o l e c u l a r h a n demostrado mutaciones e n
la m i o c l o n í a s e n u n 9 0 7 o d e los p a c i e n t e s y a t a x i a cerebelosa. el g e n d e la P r P e n e l c r o m o s o m a 2 0 . Es u n t r a s t o r n o e s p i n o c e r e b e -
)tros s í n t o m a s e x t r a p i r a m i d a l e s i n c l u y e n t e m b l o r , c o r e o a t e t o s i s y loso hereditario q u e debuta e n la v i d a a d u l t a , c a r a c t e r i z a d o por sig-
rkinsonismo ( 6 0 7 Q ) . En el 5 0 7 o h a y signos d e a f e c t a c i ó n pirami- nos y síntomas d e disfunción cerebelosa progresiva (inestabilidad,
I. L a e v o l u c i ó n e s i n v a r i a b l e m e n t e f a t a l . L o s p a c i e n t e s c o n E C J i n c o o r d i n a c i ó n , trastorno progresivo para la d e a m b u l a c i ó n , ataxia,
undaria a extractos hípofisarios son típicamente más jóvenes disartria y nistagmo). A d i f e r e n c i a d e la E C J , n o p r o d u c e demencia
pueden desarrollar u n a c l í n i c a c o n p r e d o m i n i o d e la a t a x i a s o - ni m i o c l o n í a s o estas s o n m í n i m a s . O t r o s s í n t o m a s s o n c l í n i c a par-
re la d e m e n c i a (a d i f e r e n c i a d e la E C J c l á s i c a ) . Recientemente k i n s o n i a n a , p i r a m i d a l i s m o , s o r d e r a , c e g u e r a y p a r á l i s i s d e la m i r a d a
ha d e s c r i t o u n a n u e v a variante d e esta e n f e r m e d a d asociada conjugada.
pidemiológicamente al brote d e encefalopatía espongiforme b o -
ina ( " e n f e r m e d a d d e l a s v a c a s l o c a s " ) . D e b u t a e n p a c i e n t e s m á s
venes ( 1 6 - 4 0 años), cursa m á s lentamente y n o se e n c u e n t r a n
RECUERDA
• Clínica de ataxia cerebelosa sin demencia ni mioclonías es propia de GSS.
ilutaciones e n el c r o m o s o m a 2 0 . La c l í n i c a se inicia c o n trastornos
klquiátricos, parestesias e n miembros inferiores y ataxia. La super-
fivencia m e d i a es d e 1 5 m e s e s , c o m p a r a d o c o n los 5 m e s e s e n la
•CJ e s p o r á d i c a . Insomnio familiar fatal (IFF)

ruebas complementarias Es u n a e n f e r m e d a d a u t o s ó m i c a d o m i n a n t e , rápidamente progresiva,


q u e a p a r e c e e n e d a d e s m e d i a s o a v a n z a d a s d e la v i d a . Se c a r a c t e r i -
LCR. G e n e r a l m e n t e n o r m a l o c o n l i g e r o a u m e n t o d e p r o t e í n a s . z a por i n s o m n i o intratable, h i p e r a c t i v i d a d s i m p á t i c a , trastornos e n d o -
Apoya el diagnóstico el h a l l a z g o d e proteína 1 4 - 3 - 3 , a u n q u e pre- c r i n o s ( p é r d i d a d e l ritmo c i r c a d i a n o e n la l i b e r a c i ó n d e m e l a t o n i n a ,
senta falsos p o s i t i v o s y n e g a t i v o s . prolactina y hormona del crecimiento, secreción de A C T H disminui-
TC y RM. P u e d e n m o s t r a r a t r o f i a c o r t i c a l g e n e r a l i z a d a , p e r o d e i n - da, a u m e n t o e n ia s e c r e c i ó n d e cortisol), disartria y trastornos moto-
tensidad m e n o r q u e la e s p e r a d l e por la g r a v e d a d d e la d e m e n c i a . res ( m i o c l o n í a s , t e m b l o r , a t a x i a , h i p e r r e f l e x i a y e s p a s t i c i d a d ) . Pueden
EEG. U n p a t r ó n t í p i c o p u e d e s u g e r i r e l d i a g n ó s t i c o . S o b r e u n a a c - presentar trastornos d e m e m o r i a y a t e n c i ó n , pero n o u n a d e m e n c i a
tividad d e base l e n t i f i c a d a , es habitual la a p a r i c i ó n d e brotes d e importante. A veces hay alucinaciones complejas.

www.librosmedicos.com.mx
89
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y Cirugía 0 9 • E n f e r m e d a d e s v i r a l e s y priónicas d e l s i s t e m a n e r v i o s o

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Paciente de 60 años, sin ningún antecedente de Interés, que en un perío- 1) Leucoencefalopatía multifocal progresiva.
do de seis meses desarrolla un cuadro de intenso deterioro cognitivo. En 2) Panencefaíitis esclerosante subaguda.
la exploración destaca, además de la existencia de un síndrome rigido- 3) Forma esporádica de Creutzfeldt-Jakob.
acinético, una ataxia de la marcha y mioclonías. Ante este cuadro, ¿qué 4) Encefalopatía de Wernicke.
diagnóstico, entre los siguientes, estamos obligados a plantearnos en
primer lugar? RC:3

www.librosmedicos.com.mx
90
10
Neurología

ENFERMEDADES NUTRICIONALES
Y METABÓLICAS DEL SISTEMA NERVIOSO
I

ENARM
I S U S
m La encefalopatía de Wernicke aparece principalmente en alcohólicos, por hiperémesis y por malnutrición.

Es recomendable estudiar bien 0 La encefalopatía de Wernicke se caracteriza por la tríada de oftalmoparesia (sobre todo bilateral y asimétrica del VI PC),
la encefalopatía de Wernicke ataxia y síndrome confusional que aparecen y desaparecen con el tratamiento en este orden. El síndrome confusional
y la degeneración subaguda puede evolucionar a un síndrome amnésico anterógrado: síndrome de Korsakoff.
combinada de la médula.
[3] El tratamiento de la encefalopatía de Wernicke es vitamina B,.

[Y] La degeneración subaguda combinada de la médula se produce por un déficit de vitamina B,^, y se diagnostica median-
te la determinación de los niveles de la misma y por el test de Schilling.
[3] La degeneración subaguda combinada de la médula cursa con pérdida de sensibilidad vibratoria y propioceptiva, y
clínica de primera motoneurona por afectación de los cordones posteriores y laterales medulares, respectivamente.
Recuérdese también que puede producir anemia megaloblástica. Su tratamiento es vitamina B,^ parenteral.
[3] La pelagra se produce por déficit de niacina. Es la enfermedad de las 3 "D": dermatitis, diarrea y demencia.

[7] Las áreas cerebrales más sensibles a la anoxia son los ganglios básales, cerebelo, hipocampo y regiones frontera parie-
tooccipitales.

10.1. Enfermedades neurológicas


debidas a déficit nutricionales

Encefalopatía de Wernicke

Etiología y patogenia

A p a r e c e en pacientes a l c o h ó l i c o s y malnutridos (por h i p e r é m e s i s , c á n c e r , i n a n i c i ó n , etc.) debido a un déficit d e


t i a m i n a o v i t a m i n a B , . El d é f i c i t d e t i a m i n a p r o d u c e u n d e t e r i o r o e n eí m e t a b o l i s m o c e r e b r a l d e la g l u c o s a y s e
ha postulado c o m o m e c a n i s m o p a t o g é n i c o ía n e u r o t o x i c i d a d m e d i a d a por glutamato.

Anatomía patológica

Las lesiones se l o c a l i z a n p r e f e r e n t e m e n t e a n i v e l p e r i v e n t r i c u l a r y son d e c a r á c t e r s i m é t r i c o : se afecta tálamo,


h i p o t á l a m o , c u e r p o s m a m i l a r e s , s u s t a n c i a gris p e r i a c u e d u c t a l m e s e n c e f á l i c a , s u e l o d e l c u a r t o v e n t r í c u l o y v e r -
m i s c e r e b e l o s o . Los n ú c l e o s o c u l o m o t o r e s y v e s t i b u l a r e s se a f e c t a n e n m e n o r g r a d o , p e r o casi i n v a r i a b l e m e n t e .

Clínica

S e c a r a c t e r i z a p o r la t r í a d a d e o f t a l m o p a r e s i a , a t a x i a y s í n d r o m e c o n f u s i o n a l .

RECUERDA
En la tríada clásica (oftalmoparesia, ataxia y síndrome confuslonal) las manifestaciones aparecen y desaparecen en el mis-
Imo orden.

www.librosmedicos.com.mx
91
WHttfCTftpiSCTfflEBifffigronW^ 10 • E n f e r m e d a d e s n u t r i c i o n a l e s y m e t a b ó l i c a s d e ! s i s t e m a nervioso

Síntomas oculares. S i n o e s t á n p r e s e n t e s , h a y q u e d u d a r d e l d i a g -
RECUERDA
nóstico. La afectación m á s frecuente es u n a paresia bilateral y Antes de administrar soluciones glucosadas a un paciente alcohólico, ha
asimétrica del V I par. Otras manifestaciones son nistagmo, pa- que administrar tiamina. De no hacerlo, existe riesgo de desencadenar
rálisis d e la m i r a d a c o n j u g a d a ( m á s f r e c u e n t e e n e l p l a n o hori- agravar una encefalopatía de Wernicke.
zontal q u e en el vertical) o alteraciones e n la c o n v e r g e n c i a . L a
administración parenteral de tiamina produce u n a rápida mejoría
de la m o t i l i d a d o c u l a r , a u n q u e p u e d e persistir e l n i s t a g m o . L a n o S e d e b e tener e s p e c i a ! c u i d a d o a la h o r a d e a d m i n i s t r a r s o l u c i o n e s glu-
respuesta a la a d m i n i s t r a c i ó n d e t i a m i n a n o s d e b e h a c e r dudar c o s a d a s intravenosas a p a c i e n t e s a l c o h ó l i c o s , e m b a r a z a d a s y otros c o n
del diagnóstico. p r e d i s p o s i c i ó n para estar desnutridos, d a d o q u e p u e d e n d e s e n c a d e n a r
Ataxia. A f e c t a c o n p r e f e r e n c i a a l a b i p e d e s t a c i ó n y a l a m a r c h a . u n a e n c e f a l o p a t í a d e W e r n i c k e o a g r a v a r n o t a b l e m e n t e la m i s m a en
La tiamina t a m b i é n mejora esta c l í n i c a , a u n q u e el p a c i e n t e p u e d e s u s f a s e s i n i c i a l e s ( p o r c o n s u m o d e l a s r e s e r v a s d e v i t a m i n a B ) . Es pre-

quedar c o n u n a base d e sustentación a m p l i a y u n a m a r c h a inesta- ciso, por tanto, administrar tiamina antes de las soluciones glucosadas.

ble. L a a t a x i a d e l o s m i e m b r o s e s i n f r e c u e n t e , y si a p a r e c e , e s m á s
grave e n los m i e m b r o s inferiores.
Trastorno de funciones superiores. A p a r e c e e n c a s i t o d o s l o s p a - Degeneración subaguda combinada
c i e n t e s , y la f o r m a m á s c o m ú n d e p r e s e n t a c i ó n e s c o m o u n c u a d r o
de la médula
confusional caracterizado por inatención, indiferencia, desorien-
tación y escaso lenguaje espontáneo. En un 2 0 7 o de pacientes
p u e d e h a b e r u n c u a d r o d e a g i t a c i ó n s i m i l a r a l delirium tremens.
Es m u y r a r o e l d e t e r i o r o d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a . S e p r o d u c e p o r u n a d e f i c i e n c i a d e v i t a m i n a B, „ g e n e r a l m e n t e s e c u n d a -
En p a c i e n t e s s o m e t i d o s a n u t r i c i ó n p a r e n t e r a l , i a h i p o m a g n e s e - r i a a u n a i n c a p a c i d a d p a r a a b s o r b e r l a v i t a m i n a d e l a d i e t a d e b i d o a la
mia puede dar un c u a d r o c l í n i c o similar a la encefalopatía d e a u s e n c i a d e f a c t o r i n t r í n s e c o e n l a s e c r e c i ó n g á s t r i c a (gastritis c r ó n i c a
Wernicke. atrófica). Raramente hay sintomatología neurológica en pacientes con
e n f e r m e d a d d e í l e o n t e r m i n a l ( e n f e r m e d a d d e C r o h n , l i n f o m a o tras
r e s e c c i ó n q u i r ú r g i c a ) . D e s d e el punto d e vista h e m a t o l ó g i c o , se mani-
Pruebas complementarias fiesta c o m o u n a a n e m i a m e g a l o b l á s t i c a .

El L C R e s n o r m a l o m u e s t r a u n a m í n i m a e l e v a c i ó n d e p r o t e í n a s . E n
el E E G se e n c u e n t r a u n a a c t i v i d a d l e n t i f i c a d a d e f o r m a d i f u s a . L a s Clínica
pruebas de f u n c i ó n vestibular están alteradas e n todos los c a s o s ,
bilateral y s i m é t r i c a m e n t e e n fases i n i c i a l e s . En c a s o s n o tratados, L a s i n t o m a t o l o g í a n e u r o l ó g i c a e s t á p r e s e n t e e n l a m a y o r í a d e los p a -
hay u n a e l e v a c i ó n d e l p i r u v a t o s é r i c o c o n u n a d i s m i n u c i ó n d e la c i e n t e s c o n d é f i c i t d e e s t a v i t a m i n a y t i e n d e a s e r s i m é t r i c a . L o s sínto-
transcetolasa. mas iniciales s o n parestesias distales e n los m i e m b r o s . Posteriormente
a p a r e c e l a c l í n i c a s e c u n d a r i a a a f e c t a c i ó n d e los c o r d o n e s posteriores
(el s i g n o m á s c a r a c t e r í s t i c o e s í a p é r d i d a d e l a s e n s i b i l i d a d v i b r a t o r i a ,
Evolución sobre todo, e n m i e m b r o s inferiores) y d e los c o r d o n e s laterales medula-
res ( p a r a p a r e s i a e s p á s t i c a e n m i e m b r o s i n f e r i o r e s c o n s i g n o s d e p r i m e r a
A u n q u e todos estos s í n t o m a s p u e d e n a p a r e c e r s i m u l t á n e a m e n t e , lo motoneurona).
h a b i t u a l es q u e l a o f t a l m o p l e j í a y / o l a a t a x i a p r e c e d a n a l c u a d r o c o n -
fusional e n días o s e m a n a s . L a m a r c h a i n i c i a l m e n t e e s a t á x i c a y , p o s t e r i o r m e n t e , s e a s o c i a u n a es-
pasticidad.
Tras instaurar el t r a t a m i e n t o v i t a m í n i c o , la s e c u e n c i a d e r e c u p e r a c i ó n
es c l á s i c a . P r i m e r o m e j o r a l a o f t a l m o p a r e s i a y , p o s t e r i o r m e n t e , l a a t a - Los síntomas mentales s o n frecuentes, c o n irritabilidad, apatía, somno-
xia. Es p o s i b l e q u e q u e d e n c o m o s e c u e l a s u n n i s t a g m o horizontal, l e n c i a y , a v e c e s , c u a d r o c o n f u s i o n a l y p s i c o s i s d e p r e s i v a . T a m b i é n se
a u m e n t o d e la b a s e d e s u s t e n t a c i ó n y m a r c h a i n e s t a b l e . h a d e s c r i t o n e u r o p a t í a ó p t i c a , c o n d e t e r i o r o d e a g u d e z a v i s u a l y esco-
tomas cecocentrales. La d e m e n c i a es u n a manifestación rara.
Lo último q u e mejora es el c u a d r o c o n f u s i o n a l y, según lo h a c e ,
puede aparecer un trastorno a m n é s i c o c o n i n c a p a c i d a d para retener El d i a g n ó s t i c o s e c o n f i r m a m e d i a n t e la d e t e r m i n a c i ó n d e n i v e l e s de
nueva i n f o r m a c i ó n . Es el s í n d r o m e d e Korsakoff, c u y o p r o n ó s t i c o d e vitamina B y test d e S c h i l l i n g .
r e c u p e r a c i ó n v a r í a ; la m a y o r parte m a n t i e n e d é f i c i t d e m e m o r i a v a -
riables, y menos del 2 0 7 o presenta r e c u p e r a c i ó n c o m p l e t a .
I RECUERDA
• Para el diagnóstico de déficit de B,^, no es necesario que existan alteracio-
U n 1 5 - 2 0 7 o d e los p a c i e n t e s c o n e n f e r m e d a d d e W e r n i c k e muere, nes en sangre periférica.
generalmente debido a infecciones intercurrentes o insuficiencia h e -
pática.

Tratamiento
Tratamiento
A d m i n i s t r a c i ó n d e v i t a m i n a B , , p a r e n t e r a l ( i n t r a m u s c u l a r ) . L a recupera-
Se debe instaurar c o n carácter i n m e d i a t o y c o n s i s t e e n ía a d m i n i s t r a - c i ó n p u e d e s e r c o m p l e t a , si e l t r a t a m i e n t o s e a d m i n i s t r a p o c a s s e m a n a s
ción de vitamina B,, inicialmente por vía parenteral y posteriormente d e s p u é s d e l i n i c i o d e los s í n t o m a s . E n c a s o c o n t r a r i o , l a r e c u p e r a c i ó n será
por v í a o r a l . L a a d m i n i s t r a c i ó n p r e c o z p u e d e e v i t a r e l posterior d e s a - p a r c i a l e i n c o m p l e t a . P o r t a n t o , e l f a c t o r q u e m á s c o n d i c i o n a e l g r a d o de
rrollo de u n s í n d r o m e a m n é s i c o . r e s p u e s t a a l t r a t a m i e n t o es l a d u r a c i ó n d e los s í n t o m a s n e u r o l ó g i c o s .

www.librosmedicos.com.mx
92
Neurología

Pelagra

Es u n a e n f e r m e d a d n u t r i c i o n a l p r o d u c i d a p o r d e f i c i e n c i a d e n i a c i n a o
ácido n i c o t í n i c o . S u s m a n i f e s t a c i o n e s s i s t é m i c a s s o n d e r m a t i t i s , d i a r r e a
y d e m e n c i a . L a d e r m a t i t i s es b i l a t e r a l , s i m é t r i c a y a p a r e c e e n z o n a s e x -

r
puestas a la l u z s o l a r d e b i d o a f o t o s e n s i b i l i d a d .

RECUERDA
El déficit de niacina produce pelagra, la enfermedad de las 3 "D": diarrea,
demencia y dermatitis.

Las m a n i f e s t a c i o n e s n e u r o l ó g i c a s d e la p e l a g r a s o n d i v e r s a s , p r e d o m i -
nando la c l í n i c a d e e n c e f a l o p a t í a ; otras m a n i f e s t a c i o n e s s o n l a m i e l o p a -
tía y n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a :
• Encefalopatía. L o s s í n t o m a s i n i c i a l e s p u e d e n c o n f u n d i r s e c o n u n
trastorno p s i q u i á t r i c o : i n s o m n i o , f a t i g a , a n s i e d a d , i r r i t a b i l i d a d , d e p r e -
s i ó n , e t c . P o s t e r i o r m e n t e a p a r e c e u n e n l e n t e c i m i e n t o d e los p r o c e s o s
Figura 59. Encepalopatía anóxica por parada cardiorrespiratoria
mentales y trastornos d e l a m e m o r i a .
• Mielopatía. H a y a f e c t a c i ó n d e c o r d o n e s p o s t e r i o r e s y l a t e r a l e s , p r e -
f e r e n t e m e n t e d e los p r i m e r o s , c o n p a r a p a r e s i a a t á x i c a y e s p á s t i c a .
• La neuropatía q u e p u e d e a c o m p a ñ a r a l a p e l a g r a n o d i f i e r e d e otras Clínica
neuropatías n u t r i c i o n a l e s c o m o la a l c o h ó l i c a , l a s e c u n d a r i a a d é f i c i t
de p i r i d o x i n a , v i t a m i n a B , , , á c i d o f ó l i c o , e t c é t e r a . Si l a a n o x i a p e r s i s t e m á s d e 3 - 5 m i n u t o s , s e e s t a b l e c e u n d a ñ o c e r e b r a l
irreversible. Las áreas cerebrales m á s sensibles a la a n o x i a s o n los gan-
glios básales, cerebelo, h i p o c a m p o y regiones frontera parietooccipita-
Síndrome de Strachan les. Esto c o n d i c i o n a las p o s i b l e s s e c u e l a s d e u n a e n c e f a l o p a t í a a n ó x i -
c a : 1 ) c l í n i c a e x t r a p i r a m i d a l , f u n d a m e n t a l m e n t e m i o c l o n í a s ; 2) a t a x i a
c e r e b e l o s a ; 3) síndromes a m n é s i c o s tipo Korsakoff, y 4) agnosia visual.
Es un s í n d r o m e d e p r o b a b l e o r i g e n n u t r i c i o n a l , p e r o e n e l q u e n o s e h a
descrito e l d é f i c i t v i t a m í n i c o r e s p o n s a b l e . I n i c i a l m e n t e c o n o c i d o c o m o E n c a s o s d e a n o x i a p r o l o n g a d a , la a f e c t a c i ó n difusa d e la c o r t e z a c e -
"neuritis j a m a i c a n a " , a f e c t a e s e n c i a l m e n t e a los n e r v i o s p e r i f é r i c o s y ner- rebral c o n d u c i r á a u n c u a d r o d e d e m e n c i a o, e n su forma más grave, a
vios ó p t i c o s . C u r s a c o n n e u r o p a t í a s e n s i t i v a { p a r e s t e s i a s d o l o r o s a s d e los un estado vegetativo persistente.
pies, p é r d i d a d e la s e n s i b i l i d a d p r o f u n d a y a t a x i a ) , d e t e r i o r o d e a g u d e z a
visual q u e p u e d e e v o l u c i o n a r a l a c e g u e r a y d e r m a t i t i s o r o g e n i t a i . Los pacientes q u e muestran u n a f u n c i ó n troncoencefálica respetada
(respuestas pupilares n o r m a l e s , respuestas o c u i o c e f á l i c a s y oculovesti-
bulares conservadas) tienen u n mejor pronóstico de recuperación.

10.2. Enfermedades metabólicas En l o s m o m e n t o s s i g u i e n t e s a l a r e c u p e r a c i ó n d e l a f u n c i ó n c a r d i o r r e s -


piratoria y la r e s t a u r a c i ó n d e la perfusión c e r e b r a l , p u e d e n aparecer
secundarias ( T a b i a 4 7 ) crisis generalizadas y mioclonías multifocales.

T r a s u n a m e j o r í a i n i c i a l ( q u e p u e d e ser c o m p l e t a ) , y p a s a d o s v a r i o s d í a s ,
MIOCLONÍAS EDEMA CEREBRAL se p u e d e p r o d u c i r u n e m p e o r a m i e n t o c o n apatía, c o n f u s i ó n , irritabili-
Anoxico-isquémica Hipercápnica d a d y agitación, q u e a v e c e s e v o l u c i o n a a rigidez difusa, espasticidad,
Hepática adquirida c o m a y m u e r t e ; e s la d e n o m i n a d a e n c e f a l o p a t í a p o s t a n ó x i c a retardada.
1 Hepática aguda
Demencia dialítica 1 Síndrome de Reye El e s t u d i o a n a t o m o p a t o l ó g i c o d e m u e s t r a d e s m i e l i n i z a c i ó n d i f u s a .

Urémica aguda I Síndrome de desequilibrio


Tabla 4 7 . Clínica diferencial de encefalopatías metabólicas
Tratamiento

Encefalopatía anoxicoisquémica S e b a s a e n la r e s t a u r a c i ó n d e la f u n c i ó n c a r d i o r r e s p i r a t o r i a d e f o r m a
inmediata.

Etiología
Encefalopatía hipercápnica
Puede ser s e c u n d a r i a a c u a l q u i e r c a u s a q u e c o n d i c i o n e u n d é f i c i t d e
oxigenación o perfusión cerebral (entre otras, el infarto d e m i o c a r d i o ,
parada c a r d i o r r e s p i r a t o r i a , h i p o t e n s i ó n o shock secundarios a hemo- Etiología
rragia p e r i f é r i c a , i n s u f i c i e n c i a r e s p i r a t o r i a g r a v e p o r d e b i l i d a d d e l a
musculatura r e s p i r a t o r i a , i n t o x i c a c i ó n p o r m o n ó x i d o d e c a r b o n o , e t c . ) L a f i b r o s i s p u l m o n a r y e l e n f i s e m a c r ó n i c o s o n l a s c a u s a s m á s fre-
(Figura 5 9 ) . cuentes.

www.librosmedicos.com.mx 93
BBEfBIHWpiirgiTiHirrfflBniHIESi 10 - Enfermedades nutricionales y metabólicas del sistema nervioso

Clínica
Encefalopatía hepática.
El c o , es u n v a s o d i l a t a d o r , y g r a n p a r t e d e l a c l í n i c a s e m a n i f i e s t a Degeneración hepatocerebral adquirida
c o m o un cuadro d e hipertensión intracraneal: inicialmente somnolen-
cia y después cefalea generalizada, p a p i l e d e m a , confusión, estupor y
c o m a . C o n l l e v a t e m b l o r r á p i d o d e a c c i ó n , m i o c l o n í a s y a s t e r i x i s . Pue- Etiología
de p r o d u c i r e d e m a c e r e b r a l .
Se produce e n situaciones d e insuficiencia hepática c o n cortocircuitos
El L C R se e n c u e n t r a a p r e s i ó n e l e v a d a , y e n e l E E G h a y e n l e n t e c i m i e n t o entre la c i r c u l a c i ó n portal y la c i r c u l a c i ó n general.
d i f u s o c o n o n d a s d e l t a (6) y t h e t a ( 9 ) .
Ei s í n d r o m e d e R e y e e s u n a f o r m a e s p e c i a l d e e n c e f a l o p a t í a h e p á -
A d i f e r e n c i a d e la e n c e f a l o p a t í a a n ó x i c a , l a h i p e r c á p n i c a r a r a v e z p r o - tica n o ictérica, q u e afecta a niños e n el contexto d e infecciones
d u c e u n c o m a prolongado y no s u e l e p r o d u c i r u n d a ñ o c e r e b r a l irre- v i r a l e s ( g e n e r a l m e n t e v a r i c e l a ) , y q u e s e p u e d e d e s e n c a d e n a r por
versible. la a d m i n i s t r a c i ó n d e s a l i c i l a t o s . Estos p a c i e n t e s p r e s e n t a n ence-
falopatía, síntomas de hipertensión intracraneal, hipoglucemia,
hiperamoniemia y elevación de Iransaminasas con bilirrubina
Tratamiento normal.

Ventilación forzada c o n respirador a presión positiva intermitente. Se


d e b e a c t u a r e n é r g i c a m e n t e s o b r e l a i n s u f i c i e n c i a c a r d í a c a , si e s t a e x i s - Clínica
te ( c o r pulmonale).
Es u n c u a d r o d e e v o l u c i ó n s u b a g u d a e n d í a s o s e m a n a s q u e s e i n i c i a
c o m o u n s í n d r o m e c o n f u s i o n a l , c o n a u m e n t o o d i s m i n u c i ó n d e la
Encefalopatía hipoglucémica a c t i v i d a d p s i c o m o t o r a y asterixis, y q u e e v o l u c i o n a h a c i a u n deterioro
progresivo del nivel d e consciencia. C o n frecuencia puede conducir a
la m u e r t e d e l p a c i e n t e . H a y e d e m a c e r e b r a l d i f u s o .
Etiología
E n e l E E G h a y p a r o x i s m o s d e o n d a s 6 t r i f á s i c a s q u e p r e d o m i n a n e n las
Las c a u s a s m á s f r e c u e n t e s s o n : s o b r e d o s i s d e i n s u l i n a o a n t i d i a b é t i c o s r e g i o n e s f r o n t a l e s . E n r e l a c i ó n c o n l a e l e v a c i ó n d e l a m o n í a c o plas-
orales, insulinomas y otros tumores retroperitoneales, i n t o x i c a c i ó n por m á t i c o , e n l a s f o r m a s g r a v e s p u e d e e n c o n t r a r s e u n a u m e n t o d e los
etanol y s í n d r o m e d e R e y e . niveles de glutamato en L C R .

Si e l t r a s t o r n o m e t a b ó l i c o p e r s i s t e d u r a n t e m e s e s o a ñ o s , s e p u e d e es-
Clínica tablecer un c u a d r o d e d e m e n c i a y c l í n i c a extrapiramidal c o n temblor,
d i s a r t r i a , a t a x i a y c o r e a ; e s la d e g e n e r a c i ó n h e p a t o c e r e b r a l a d q u i r i d a
Suele c o m e n z a r c u a n d o los niveles d e glucosa están alrededor d e o encefalopatía hepática crónica.
30 mg/dl. Inicialmente h a y u n a h i p e r a c t i v i d a d a d r e n é r g i c a , c o n c e -
falea, p a l p i t a c i o n e s , s u d o r a c i ó n , t e m b l o r y a n s i e d a d . Si la g l u c e m i a A n i v e l a n a t o m o p a t o l ó g i c o , tanto e n la f o r m a a g u d a c o m o e n la cróni-
sigue d i s m i n u y e n d o , a p a r e c e s o m n o l e n c i a , c o n f u s i ó n , y p u e d e e v o - c a , s e o b s e r v a u n i n c r e m e n t o e n e l n ú m e r o y t a m a ñ o d e los astrocitos
lucionar al c o m a , c o n posturas d e d e s c e r e b r a c i ó n . En esta fase p u e - p r o t o p l á s m i c o s ( a s t r o c i t o s t i p o II d e A l z h e i m e r ) . E n l a f o r m a c r ó n i c a ,
den aparecer crisis y m i o c l o n í a s . C o n g l u c e m i a s d e 1 0 mg/dl, h a y se a f e c t a n a d e m á s las n e u r o n a s d e m a n e r a c a r a c t e r í s t i c a , r e c i b i e n d o
coma profundo, pupilas fijas, bradicardia e hipotonía generalizada e n t o n c e s l a d e n o m i n a c i ó n d e c é l u l a s d e O p a i s k i . Esta c o m b i n a c i ó n
(fase b u l b a r ) . d e g l í a t i p o II d e A l z h e i m e r y c é l u l a s d e O p a i s k i e s t a m b i é n e l sustrato
a n a t o m o p a t o l ó g i c o d e l a d e g e n e r a c i ó n h e p a t o c e r e b r a l f a m i l i a r (enfer-
La d i s t r i b u c i ó n d e las l e s i o n e s e s s i m i l a r a l a q u e s e p r o d u c e e n l a medad de Wiison).
a n o x i a , p e r o e n l a h i p o g l u c e m i a n o s e a f e c t a e l córtex cerebeloso.
A diferencia d e la a n o x i a , se requieren p e r i o d o s m á s p r o l o n g a d o s d e
hipoglucemia (60-90 minutos) para q u e se p r o d u z c a n lesiones irrever- Tratamiento
sibles. Sin e m b a r g o , la r e c u p e r a c i ó n y las s e c u e l a s s o n m u y p a r e c i d a s .
Las h i p o g l u c e m i a s g r a v e s r e c i d i v a n t e s p u e d e n c o n d u c i r a u n e s t a d o d e D e b e r e d u c i r s e la c a n t i d a d d e p r o t e í n a s d e la d i e t a . S e a d m i n i s t r a n
demencia. l a c t u l o s a y a n t i b i ó t i c o s o r a l e s p a r a e l i m i n a r los m i c r o o r g a n i s m o s in-
t e s t i n a l e s p r o d u c t o r e s d e u r e a s a . El t r a s p l a n t e h e p á t i c o h a s i d o e f i c a z
A u n q u e los trastornos m e t a b ó l i c o s g e n e r a l m e n t e n o p r o d u c e n datos en algunos pacientes.
de focalidad n e u r o l ó g i c a , la h i p o g l u c e m i a g r a v e p u e d e debutar c o n
h e m i p a r e s i a y otros s i g n o s n e u r o l ó g i c o s f o c a l e s .
Encefalopatía urémica
Tratamiento
• Encefalopatía urémica aguda. I n i c i a l m e n t e h a y a p a t í a , i n a t e n c i ó n ,
Consiste e n la c o r r e c c i ó n d e la h i p o g l u c e m i a c o n s o l u c i o n e s g l u c o s a - f a t i g a e i r r i t a b i l i d a d , y l u e g o e v o l u c i o n a h a c i a u n d e t e r i o r o progre-
d a s . Si la g l u c o s a s e a d m i n i s t r a p r e v i a m e n t e a l a f a s e b u l b a r , l a r e c u - s i v o d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a , q u e c o m p r e n d e a l u c i n a c i o n e s , mio-
p e r a c i ó n s u e l e ser c o m p l e t a . U n a v e z e n f a s e b u l b a r , y m á s si e s t a e s clonías, asterixis y c o n vu lsi o n es. N o h a y e d e m a cerebral asociado.
prolongada, la r e c u p e r a c i ó n será p a r c i a l . La c o r r e c c i ó n d e la f u n c i ó n renal restaura la f u n c i ó n neurológica,

94
www.librosmedicos.com.mx
Neurología

pero e n a q u e l l o s c a s o s c o n d a ñ o r e n a l i r r e v e r s i b l e y p r o g r e s i v o , e l Encefalopatía dialítica o demencia dialítica. E s a c t u a l m e n t e u n a


tratamiento d e b e ser la diálisis o el trasplante r e n a l . c o m p l i c a c i ó n p o c o frecuente d e la diálisis c r ó n i c a , y se conside-
Síndrome de desequilibrio. A p a r e c e tres o c u a t r o h o r a s d e s p u é s ra l a m a n i f e s t a c i ó n d e u n a i n t o x i c a c i ó n c r ó n i c a p o r a l u m i n i o , s i n
de r e a l i z a r h e m o d i á l i s i s o d i á l i s i s p e r i t o n e a l , y e s s e c u n d a r i o a u n descartarse la p a r t i c i p a c i ó n d e otros e l e m e n t o s t r a z a . Comienza
paso e x c e s i v o d e a g u a d e s d e e l c o m p a r t i m e n t o p l a s m á t i c o a l s i s - c o n disartria, afasia d e p r e d o m i n i o motor, m i o c l o n í a s , crisis foca-
t e m a n e r v i o s o c e n t r a l ( p u e d e p r o d u c i r e d e m a c e r e b r a l ) . El s í n t o m a les o g e n e r a l i z a d a s , trastornos d e la p e r s o n a l i d a d y d e t e r i o r o inte-
más f r e c u e n t e es la c e f a l e a ( 7 0 % ) , q u e p u e d e a c o m p a ñ a r s e d e n á u - l e c t u a l . A l p r i n c i p i o , estos e p i s o d i o s a p a r e c e n d e f o r m a transitoria
seas, i r r i t a b i l i d a d , c o n v u l s i o n e s y , e n o c a s i o n e s , d e u n s í n d r o m e d e d e s p u é s d e la d i á l i s i s , p e r o p o s t e r i o r m e n t e se i n s t a u r a n d e f o r m a
hipertensión intracraneal. permanente.

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Hombre de 59 años, ex-bebedor y gastrectomizado por hemorragia diges- 1) El diagnóstico es degeneración cerebelosa alcohólica.
tiva hace 15 años. No sigue tratamiento alguno. Consulta por un cuadro 2) Se trata de una degeneración combinada subaguda de la médula espinal.
Insidioso de dificultad para caminar, que empeora en la oscuridad. En la 3) Hay que descartar una lesión centromedular.
exploración, se objetiva una ataxia de la marcha, cayendo al suelo en la 4) El diagnóstico es esclerosis múltiple de forma primaria progresiva.
prueba de Romberg, respuestas plantares extensoras y conservación de la
sensibilidad algésica, estando abolidas la vibratoria y posicional. Señale, RC:2
entre las siguientes, la afirmación correcta:

www.librosmedicos.com.mx 95
11
Neurología^

NEUROPATIAS

Orientación

ENARM
i1.H^j.H^ti,HHI4f
pf] Las polineuropatías afectan a múltiples troncos nerviosos, las mononeuritis múltiples a troncos nerviosos no contiguos
y las mononeuropatías son afectaciones focales de un único tronco nervioso.
Hay que centrarse en estudiar [3] Ln el síndrome de Guillain-Barré, 2/3 de los pacientes presentan el antecedente de una infección respiratoria o gas-
la neuropatía diabética, la
trointestinal previa. Cursa con una tetraparesia flácida y arrefléxica, simétrica y ascendente. Puede asociar parálisis facial
neuropatía por VIH y el
síndrome de Guillain-Barré. Es
bilateral en la mitad de los casos y síntomas autonómicos.
recomendable revisar también Q En el síndrome de Guillain-Barré, es típico un LCR con disociación albuminocitológica. El tratamiento es el de soporte
las consideraciones generales,
de las funciones cardiorrespiratorias. Puede usarse también la plasmaféresis o las inmunoglobulinas intravenosas. Los
porque pueden facilitar la
compresión del tema.
esteroides no son útiles.
La neuropatía diabética puede ser simétrica (sensitiva distal, autonómica, dolorosa aguda y la amiotrofia diabética) o
asimétrica (craneales, siendo el par craneal más afectado el III, por atrapamiento y de tronco).
[3] La forma más frecuente de polineuropatía diabética es la sensitiva distal

[3] La causa más frecuente de disautonomía es la neuropatía diabética.


|3] En la infección por VIH pueden aparecer las siguientes neuropatías: simétrica distal y mononeuritis múltiple (en fases
avanzadas), polineuropatías desmielinizantes agudas o crónicas (en fases precoces de la infección) o polirradiculitls (lo
más frecuente es que sea por CMV).
[3] La forma más frecuente de neuropatía en pacientes con SIDA es la simétrica distal.

11.1. Consideraciones generales

S e u t i l i z a el t é r m i n o g e n e r a l d e n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a p a r a referirse a a q u e l l o s trastornos d e los n e r v i o s periféri-


cos, sea cual sea su causa (Figura 6 0 ) .

, DESMIEIINIZANTE
v^^ \ . •' j ' Disminución de la
velocidad de conducíón
Aumento de las
latencias distales
Sino homogénea:
- Dispersión
- Bloqueos

Amplitud normal

Figura 60. Neuropatías


www.librosmedicos.com.mx
97
BSBBEBnBBSSa n • Neuropatías

Se h a b l a d e polineuropatía p a r a r e f e r i r s e , e n g e n e r a l , a p r o c e s o s d e Predominio motor: genéticas


Lentamente
nstauración gradual, q u e afectan a múltiples troncos nerviosos y q u e EVOLUCIÓN progresivas
Sensitivo-motora: • DM
;e c a r a c t e r i z a n p o r ser s i m é t r i c o s y g e n e r a l i z a d o s , c o n a f e c t a c i ó n p r e -
• Paraproteinémica
erentemente distal.
- Subagudas o crónicas: tóxico-metabólicas
Suelen ser: • Simétricas y distales en MMIl
. a mononeuritis múltiple e s u n a a f e c t a c i ó n s i m u l t á n e a o c o n s e c u t i v a
• Sensitivo-motoras
de t r o n c o s n e r v i o s o s n o c o n t i g u o s , c o n e v o l u c i ó n d e d í a s o a ñ o s . A • Axonales
veces presentan carácter c o n f l u e n t e , c o n difícil d i a g n ó s t i c o diferencial Agudas: son tóxico-metabólicas, pero agudas:
c o n las p o l i n e u r o p a t í a s . uremia, porfirias y arsénico

Figura 61. Clasificación de las polineuropatías por su evolución


Las mononeuropatías s o n a f e c t a c i o n e s f o c a l e s d e u n ú n i c o t r o n c o n e r -
/\oso. Son c o n s i d e r a d a s c o n m á s detalle e n la S e c c i ó n d e Traumato-
'ogía. Distribución ( F i g u r a 6 2 ) .
• Las radiculopatías s o n trastornos q u e afectan a las raíces nerviosas.
El t é r m i n o p o l i r r a d i c u l o p a t í a s e r e f i e r e a l a a f e c t a c i ó n d e m ú l t i p l e s
raíces nerviosas de forma c o n s e c u t i v a . DISTRIBUCION

• Las plexopatías s o n trastornos q u e afectan al p l e x o n e r v i o s o , de


Generalmente simétrica, distal con inicio en MMIl
origen diverso, y pueden ser traumáticas, c o m p r e s i v a s o d i s i n m u -
nitarias. Excepciones Inicio en • Plomo (mano péndula bilateral)
MMSS: • Tangier (amígdalas hipertróficas
anaranjadas)
• Porfirias (dolor abdominal, crisis
Clínica comiciales y psicosis)

Inicio proximal: • Diabetes


• Porfirias
Trastornos sensitivos. S u e l e s e r l a p r i m e r a m a n i f e s t a c i ó n c l í n i c a . H a y • Talidomida
disestesias t i p o h o r m i g u e o , q u e m a z ó n o p i n c h a z o q u e i n i c i a l m e n t e
Figura 62. Clasificación de las polineuropatías por su distribución
aparecen a nivel distal e n los m i e m b r o s y c o n c a r á c t e r s i m é t r i c o , a u n -
que e n fases i n i c i a l e s p u e d e s e r a s i m é t r i c o . P o s t e r i o r m e n t e h a y u n a
e x t e n s i ó n c e n t r í p e t a c o n d i s t r i b u c i ó n d e los d é f i c i t e n g u a n t e o c a l c e - Palpación de los troncos nerviosos. El s i g n o d e T i n n e l (sensación
tín. L a a f e c t a c i ó n d e l c o m p o n e n t e p r o p i o c e p t i v o d e t e r m i n a r á u n a i n e s - eléctrica c o n la p e r c u s i ó n d e l nervio) es característico d e las neuro-
tabilidad e n la m a r c h a superior a la e s p e r a d a p o r los déficit motores p a t í a s c o m p r e s i v a s . El e n g r o s a m i e n t o f u s i f o r m e d e l n e r v i o s e p u e d e
(ataxia sensitiva). o b j e t i v a r e n l a n e u r i t i s p o r l e p r a y e n l a p o l i n e u r o p a t í a a m i l o i d e . Pue-
de haber engrosamiento uniforme e n algunas neuropatías genéticas.
Trastornos motores. E n l a s e n f e r m e d a d e s d e l s i s t e m a n e r v i o s o p e -
riférico, el paciente presentará d e b i l i d a d flácida d e los m i e m b r o s
afectados, c o n h i p o r r e f l e x i a o a r r e f l e x i a . El reflejo c u t á n e o plantar I RECUERDA
Las polineuropatías desmielinizantes cursan con una velocidad de conduc-
es f l e x o r . E n l a s p o l i n e u r o p a t í a s , i n i c i a l m e n t e , s e o b j e t i v a p é r d i d a d e ción enlentectda.
los reflejos a q u í l e o s y d e b i l i d a d p a r a í a d o r s i f l e x i ó n d e l p i e y , p o s t e -
riormente, desaparece el reflejo r o t u i i a n o y se h a c e m á s e v i d e n t e el
pie p é n d u l o . Neurofisiología. L o s e s t u d i o s d e v e l o c i d a d d e c o n d u c c i ó n s o n f u n -
damentales para diferenciar entre procesos axonales y desmielini-
La p r e s e n c i a d e atrofia m u s c u l a r d e p e n d e e n g r a n g r a d o d e l t i p o d e z a n t e s . L o s t r a s t o r n o s a x o n a l e s s e c a r a c t e r i z a n p o r u n a p é r d i d a d e la
neuropatía, siendo m u y importante e n las a f e c t a c i o n e s a x o n a l e s y p o c o a m p l i t u d del p o t e n c i a l d e a c c i ó n , mientras q u e las d e s m i e l i n i z a n t e s
h a b i t u a l e n las e n f e r m e d a d e s d e s m i e l i n i z a n t e s . presentan a u m e n t o d e latencias, d i s m i n u c i ó n d e las v e l o c i d a d e s de
c o n d u c c i ó n , p u d i e n d o a p a r e c e r f e n ó m e n o s d e b l o q u e o d e la c o n -
Trastornos autonómicos. L o s s í n t o m a s a u t o n ó m i c o s i n c l u y e n h i p o t e n - d u c c i ó n y d e dispersión del potencial nervioso (Figura 6 3 ) .
sión o r t o s t á t i c a , r e t e n c i ó n u r i n a r i a , e s t r e ñ i m i e n t o , d i a r r e a , i m p o t e n c i a ,
etcétera.
Disminución de la velocidad
de conducción
Aumento de latencias distales
NEUROFISIOLOGÍA - p Desmieiinizante
Diagnóstico • Guillain-Barré
^' ....
Dispersión
del potencial
Genéticas:
desmielinización Bloqueos
' Charcot-Marie- no homogénea de conducción
Tooth-tipo I
Se deben v a l o r a r a n t e c e d e n t e s d e procesos virales p r e v i o s , enferme- Déjerine-Sottas
Refsum
dades sistémicas (diabetes m e l l i t u s , u r e m i a , p o r f i r i a , déficit v i t a m í n i c o s
Velocidad de conducción normal
de B , , B^, fólico, á c i d o p a n t o t é n i c o , B , „ h e p a t o p a t i a c r ó n i c a , a m i l o i d o - — Axonal Disminución de la amplitud
del potencial
sis, hipotiroidismo, n e u m o p a t í a c r ó n i c a , a c r o m e g a l i a , m a l a b s o r c i ó n ,
carcinoma, linfoma, policitemia vera, m i e l o m a , gammapatía monoclo- • Metabólicas y tóxicas (excepto las incluidas
en mixtas)
nal, etc.), consumo de fármacos ( a m i o d a r o n a , c l s p l a t i n o , d a p s o n a , h i - • Charcot-Maríe-Tooth tipo II
d r a í a c l n a , i s o n i a c i d a , m e t r o n i d a z o l , d i f e n i l h i d a n t o í n a , p i r i d o x i n a , tali-
I— Mixtas • Diabética
d o m i d a , v i n c r i s t i n a , nitrofurantoína), exposición a tóxicos ( d i s o l v e n t e s , • Asociada a linfoma
• Asociada a mieloma
pesticidas o metales p e s a d o s ) , Ingesta de alcohol.
Evolución ( E i g u r a 6 1 ) . Figura 63. Clasificación de las polineuropatías según el estudio neurofis lo lógico

www.librosmedicos.com.mx
98
Neurología

Los d o s ú l t i m o s s e d e b e n a u n a a f e c t a c i ó n d e s m i e i i n i z a n t e v a r i a b l e
dentro d e l m i s m o n e r v i o , y d i s t i n g u e e s t a e n t i d a d d e l a s n e u r o p a t í a s
Clínica
desmielinizantes hereditarias, e n las q u e todas las fibras s e afectan
d e f o r m a h o m o g é n e a y n o h a y b l o q u e o s ni d i s p e r s i ó n . C u r s a c o n u n c u a d r o d e tetraparesia flácida y arrefléxica c o n e s c a s o s
s í n t o m a s sensitivos. N o s u e l e h a b e r a f e c t a c i ó n e s f i n t e r i a n a . En la m a -
• Biopsia de nervio. S e u t i l i z a g e n e r a l m e n t e e l n e r v i o s u r a l . S e i n d i c a y o r í a d e los c a s o s , la d e b i l i d a d s e i n i c i a e n los m i e m b r o s inferiores y
en c a s o s d e m o n o n e u r i t i s m ú l t i p l e y e n e l d i a g n ó s t i c o d e a l g u n o s a s c i e n d e p r o g r e s i v a m e n t e , p a r a afectar a ía totalidad c o r p o r a l . L a pro-
trastornos infantiles determinados genéticamente {leucodistrofia gresión d e la paresia es m u y v a r i a b l e , y e n c a s o s graves se p u e d e llegar
metacromática, enfermedad de Krabbe, etc.) (Tabla 4 8 ) . a la p l e j í a c o m p l e t a c o n i n c a p a c i d a d p a r a r e s p i r a r , p o r d e b i l i d a d d e l a
m u s c u l a t u r a diatragmática o d e los intercostales, hablar o deglutir, por

• Polineuropatías asociadas a enfermedades sistémicas d e b i l i d a d d e l a m u s c u l a t u r a f a r í n g e a . L a a f e c t a c i ó n e s s i m é t r i c a y la


• Polineuropatías asociadas a fármacos y tóxicos atrofia infrecuente.
• Polineuropatías desmielinizantes inflamatorias
- Aguda o síndrome de Guillain-Barré
P u e d e h a b e r p a r e s i a f a c i a l b i l a t e r a l e n e l 5 0 7 o d e l o s c a s o s ; otros p a r e s
" - Crónica
c r a n e a l e s q u e p u e d e n a f e c t a r s e s o n los q u e i n e r v a n l a l e n g u a y l a m u s -
• Polineuropatías hereditarias con defecto metabólico conocido c u l a t u r a deglutoria, pero n o afecta a los o c u l o m o t o r e s .
• Polineuropatías determinadas genéticamente (neuropatías sensitivomotoras
hereditarias)
A nivel sensitivo, p u e d e haber parestesias distaíes e s p e c i a l m e n t e al ini-
• Neuropatías asociadas a infección por VIH
c i o d e l c u a d r o , p e r o n o e x i s t e u n d é f i c i t d e s e n s i b i l i d a d m a r c a d o . Es
Tabla 48. Clasificación de las polineuropatías por su etiología
f r e c u e n t e l a p r e s e n c i a d e d o l o r e n l a z o n a l u m b a r o e n las e x t r e m i d a -
des inferiores al i n i c i o d e la c l í n i c a .

Los síntomas a u t o n ó m i c o s i n c l u y e n taquicardia, hipotensión postural,

11.2. Síndrome de Guillain-Barré hipertensión y síntomas v a s o m o t o r e s . La T a b l a 4 9 muestra los hallaz-


gos q u e deben hacer dudar o descartar el diagnóstico.

Se trata d e u n a p o l i r r a d i c u l o n e u r o p a t í a d e s m i e i i n i z a n t e a g u d a d e o r i - Existen múltiples variantes del síndrome de Guillain-Barré clásico,


gen i n m u n o l ó g i c o y q u e a f e c t a p r e f e r e n t e m e n t e a a d u l t o s j ó v e n e s v a - s i e n d o e l s í n d r o m e d e M i l l e r - E i s h e r e l m á s h a b i t u a l . S e trata d e u n a
rones. variante q u e implica ataxia, arreflexia y oftalmoparesia, c o n posibles
alteraciones pupilares y escasa debilidad de miembros. Se ha demos-
t r a d o u n a a s o c i a c i ó n d e e s t e s í n d r o m e c o n los a n t i c u e r p o s a n t i g a n g l i ó -
RECUERDA
sido G Q - l b .
• Cjejunise trata con eritromicina y puede producir cuadros clínica e histo-
lógicamente similares a la enfermedad inflamatoria intestinal.
Debilidad asimétrica de forma marcada
y persistente
En m á s d e 2 / 3 p a r t e s d e los c a s o s h a y a n t e c e d e n t e d e i n f e c c i ó n v i r a l HALLAZGOS Nivel sensorial franco
QUE PONEN EN DUDA Disfunción intestinal o vesical al Inicio
respiratoria o g a s t r o i n t e s t i n a l . L o s v i r u s m á s f r e c u e n t e m e n t e i m p l i c a d o s
EL DIAGNÓSTICO Disfunción intestinal o vesical persistente
son los d e l g r u p o h e r p e s ( c i t o m e g a l o v i r u s , v i r u s d e E p s t e i n - B a r r ) . M á s Pleocitosis mononuclear > a 50 cel/mm^
r e c i e n t e m e n t e , eí Campyiobacter jejuni ha sido descrito en pacientes Pleocitosis de polimorfonucleares
con G u i l l a i n - B a r r é y a n t e c e d e n t e d e g a s t r o e n t e r i t i s . T a m b i é n s e h a a s o - Síndrome sensitivo puro
ciado c o n e l a n t e c e d e n t e d e p r o c e d i m i e n t o s q u i r ú r g i c o s , l i n f o m a s y Historia reciente de contactos con solventes
(hexacarbonos)
lupus e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o .
Metabolismo anormal de las porfirinas
HALLAZGOS
Infección diftérica reciente
QUE DESCARTAN
Evidencia de intoxicación por plomo
Patogenia EL DIAGNÓSTICO Diagnóstico definitivo de:
- Poliomielitis
- Botulismo
- Neuropatía tóxica (dapsona, organofosforados)
Es a u t o i n m u n i t a r i a . L a d e s m i e í i n i z a c i ó n s e p r o d u c e p o r u n d o b l e m e -
Tabla 49. Síntomas y signos no compatibles con síndrome de Guillain-Barré
canismo: m e d i a d a por linfocitos y por anticuerpos circulantes. R e c i e n -
temente s e h a d e s c r i t o l a p r e s e n c i a d e a n t i c u e r p o s antigangliósido,
c o m o e l a n t i - G M T , e n e s t e s í n d r o m e , si b i e n s u p a p e l e t i o p a t o g é n i c o Recientemente se h a n descrito formas axonales, d e patogenia poco c o -
no es d e l t o d o c o n o c i d o . n o c i d a , en las q u e p r e d o m i n a la destrucción del a x ó n sobre la mieli-
na. Se denominan A M A N (neuropatía axonal motora aguda) y A M S A N
(neuropatía axonal sensitivomotora aguda).
Anatomía patológica
Curso
Se c a r a c t e r i z a p o r l a p r e s e n c i a d e i n f l a m a c i ó n , d e s m i e l i n i z a c i ó n y d e -
generación a x o n a l , restringida al sistema nervioso periférico. L a des-
m i e l i n i z a c i ó n es s e g m e n t a r i a y m u l t i f o c a l , y a f e c t a c o n m a y o r s e l e c t i v i - Es c a r a c t e r í s t i c a l a r á p i d a p r o g r e s i ó n d e l a d e b i l i d a d , q u e a l c a n z a s u
dad a n i v e l p r o x i m a l e n l a s r a í c e s n e r v i o s a s . P u e d e h a b e r d e g e n e r a c i ó n m á x i m o e n c u a t r o s e m a n a s e n e l 9 0 7 o d e los c a s o s . L a r e c u p e r a c i ó n
axonal s e c u n d a r i a al proceso d e d e s m i e l i n i z a c i ó n e n las z o n a s d e m á s s u e l e c o m e n z a r e n 2 - 4 s e m a n a s d e s p u é s d e cesar la progresión, y pue-
intensa i n f l a m a c i ó n . de durar meses.

www.librosmedicos.com.mx
99
T

Pronóstico • Parálisis hipopotasémica |


• Mielitis aguda |
• Botulismo I
\ u n q u e la m a y o r í a d e los pacientes tiene u n a e x c e l e n t e r e c u p e r a c i ó n Poliomielitis
"uncional, hay un 5 % d e mortalidad y e n el 507o q u e d a a l g u n a s e c u e - • Porfiria
l a . S o n factores p r e d i c t i v o s d e p o b r e p r o n ó s t i c o e n l a r e c u p e r a c i ó n l a • Difteria
edad a v a n z a d a , el i n i c i o r á p i d o , la n e c e s i d a d d e v e n t i l a c i ó n artificial y , • Neuropatías tóxicas (dapsona, tallo, nitrofurantoína)
• Neuroborreliosls o enfermedad de Lyme
fundamentalmente, el c o m p o n e n t e a x o n a l , v a l o r a d o e n f u n c i ó n d e la
a m p l i t u d d e los p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n . Tabla 50. Diagnóstico diferencial del síndrome de Guillain-Barré

^ruebas complementarias En M é x i c o se o b s e r v a n c o n relativa f r e c u e n c i a e n n i ñ o s c a s o s d e


i n t o x i c a c i ó n p o r t u l í i d o r a o c a p u l l í n t u l l i d o r (Karwinskia humbold-
tiana) q u e presenta un cuadro c l í n i c o casi idéntico ai síndrome d e
Guillain-Barré: paresia o parálisis fiáccida, simétrica y ascendente,
jplERDA
• n la miaste
miastenia gravis, se emplea ía electromiografía; en el Guillain-Barré, que puede limitarse a los m i e m b r o s inferiores o puede ocasionar
la electroneurografía. tetraplejía con compromiso respiratorio q u e requiere ventilación
asistida. U n signo c o m ú n para establecer la s o s p e c h a diagnóstica
es la p r e s e n c i a d e " m a n o s e n g a r r a " , n o p r e s e n t e s e n e l s í n d r o m e
X R . Es t í p i c a la d i s o c i a c i ó n a l b u m i n o c i t o l ó g i c a ( p r o t e í n a s a l t a s s i n c é - de Guillain-Barré.
ulas). Las proteínas s o n g e n e r a l m e n t e n o r m a l e s d u r a n t e los primeros
días d e l a e n f e r m e d a d , e l e v á n d o s e c o n s i s t e n t e m e n t e tras l a p r i m e r a
iemana y manteniéndose así durante varios meses, incluso después d e Tratamiento
a r e c u p e r a c i ó n c l í n i c a . El r e c u e n t o d e c é l u l a s m o n o n u c l e a r e s e n L C R
Bs m e n o r d e 1 0 c é l u l a s / m m ' ; l a p r e s e n c i a d e u n a p l e o c i t o s i s m a y o r e s
especialmente c o m ú n e n casos d e s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é a s o c i a - C o n s i s t e e n el soporte d e las f u n c i o n e s c a r d i o r r e s p i r a t o r i a s , c o n pre-
dos a V I H . v e n c i ó n d e las i n f e c c i o n e s intercurrentes.

Se h a n r e a l i z a d o múltiples estudios c o n esteroides q u e n o h a n demos-


RECUERDA
trado su efectividad e n esta e n f e r m e d a d .
Si el LCR presenta pleocitosis importante, hay que pensar en un síndrome
de Guillain-Barré asociado a infección por VIH.
El t r a t a m i e n t o c o n p l a s m a f é r e s i s o l a a d m i n i s t r a c i ó n d e i n m u n o g l o b u l i -
nas intravenosas es e l tratamiento d e e l e c c i ó n para a q u e l l o s pacientes
Estudios neurofisiológicos. E n l a s f a s e s i n i c i a l e s , l a s v e l o c i d a d e s d e q u e h a n p e r d i d o l a c a p a c i d a d d e d e a m b u l a r d e f o r m a a u t ó n o m a , la
c o n d u c c i ó n motoras distales suelen ser n o r m a l e s y es d e m a y o r v a l o r c o m b i n a c i ó n d e a m b o s f á r m a c o s n o p a r e c e s e r m e j o r q u e la a d m i n i s -
la a b o l i c i ó n d e l a o n d a E, q u e v a l o r a l a c o n d u c c i ó n m o t o r a p r o x i m a l , tración aislada de cualquiera de ellos.
siendo el primer signo d i a g n ó s t i c o .
C o n s i g u e n a c o r t a r e l t i e m p o d e r e c u p e r a c i ó n d e la e n f e r m e d a d , e l n ú -
En el 8 0 % d e los p a c i e n t e s e x i s t e r a l e n t i z a c i ó n e n l a v e l o c i d a d d e m e r o d e p a c i e n t e s c o n r e c u p e r a c i ó n c o m p l e t a a ! a ñ o y , e n los p a c i e n -
conducción y aumento d e las latencias distales ( d e s m i e l i n i z a c i ó n ) . N o tes g r a v e m e n t e a f e c t a d o s , e l t i e m p o d e c o n e x i ó n a l r e s p i r a d o r .
todos los n e r v i o s q u e d a n a f e c t a d o s , y a q u e l a d e s m i e l i n i z a c i ó n e s p a r -
cheada.

11.3. Polineuropatía desmieiinizante


Diagnóstico
inflamatoria crónica (PDIC)
Los criterios d i a g n ó s t i c o s s e e x p o n e n a c o n t i n u a c i ó n :
• Requeridos: T i e n e u n p i c o d e i n c i d e n c i a e n l a 5."'-6.^ d é c a d a , y l o s v a r o n e s s e a f e c -
- Debilidad progresiva e n u n o o m á s m i e m b r o s debido a neuro- tan m á s f r e c u e n t e m e n t e .
patía.
- Arreflexia. En u n t e r c i o d e los p a c i e n t e s h a y u n a n t e c e d e n t e s é p t i c o p r e v i o . Es
- C u r s o de la e n f e r m e d a d < 4 s e m a n a s . i m p o r t a n t e d e s c a r t a r i n f e c c i ó n p o r V I H (el i n i c i o d e l a n e u r o p a t í a s u e l e
- Exclusión d e otras c a u s a s . anteceder al desarrollo completo d e un S I D A ) .

Sugestivos:
Debilidad simétrica relativa. Anatomía patológica
Leve afectación sensorial.
Alteración de cualquier par craneal.
Ausencia de fiebre. La b i o p s i a d e n e r v i o p e r i f é r i c o d e m u e s t r a d e s m i e l i n i z a c i ó n , f o r m a c i ó n
Evidencia electrofisiológlca de desmielinización. de "bulbos de c e b o l l a " (remielinización ineficaz), edema endoneural
e i n f i l t r a d o s m o n o n u c l e a r e s m u l t i f o c a l e s c o n p r e d i l e c c i ó n p o r los ner-
se d e b e n d e s c a r t a r l a s e n t i d a d e s i n c l u i d a s e n l a T a b l a 5 0 . vios p r o x i m a l e s y las raíces e s p i n a l e s .

www.librosmedicos.com.mx
100
Neurología

Clínica Tratamiento

Tiene u n debut c l í n i c o s i m i l a r al s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é , p e r o c o n u n a En e s t a f o r m a c r ó n i c a s í s o n e f e c t i v o s l o s c o r t i c o i d e s , q u e s o n e l t r a -
instauración d e los s í n t o m a s m á s g r a d u a l , s u p e r a n d o a v e c e s los 2 m e s e s t a m i e n t o d e e l e c c i ó n , j u n t o a la plasmaféresis y las i n m u n o g l o b u l i n a s
de progresión. P o s t e r i o r m e n t e , t o m a u n c u r s o c r ó n i c o p r o g r e s i v o o c o n intravenosas, q u e s e a ñ a d e n e n las f o r m a s m á s graves.
ecaídas intermitentes, p o r lo q u e a l g u n o s lo c o n s i d e r a n c o m o u n trastorno
'esclerosis múltiple-//7ce" q u e afecta a l s i s t e m a n e r v i o s o p e r i f é r i c o . En c a s o s refractarios, p u e d e n utilizarse i n m u n o s u p r e s o r e s c o m o la a z a -
tioprina, ciclofosfamida y ciclosporina.
Hay m a y o r a f e c t a c i ó n s e n s i t i v a q u e e n e l s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é .
.a d e b i l i d a d e s t á p r e s e n t e e n los m ú s c u l o s p r o x i m a l e s y d i s t a l e s m i e n -
tas q u e l a s p a r e s t e s i a s s o n d e p r e d o m i n i o d i s t a l . C o n l l e v a a f e c t a c i ó n
le pares c r a n e a l e s b a j o s y d e m ú s c u l o s i n t e r c o s t a l e s . E n c a s i t o d o s los 11,4. Neuropatía diabética
:asos h a y h i p o r r e f l e x i a m i o t á t i c a .

En la d i a b e t e s m e l l i t u s , p u e d e n o c u r r i r u n a m p l i o rango d e trastornos
RECUERDA
del sistema nervioso periférico q u e , e n general, se clasifican e n dos
La polineuropatía desmieiinizante inflamatoria crónica es similar al síndro-
; me de Guiltain-Barré, pero se diferencia de este porque: tipos: p o l i n e u r o p a t í a s simétricas y a s i m é t r i c a s , a u n q u e lo habitual
Afecta a pacientes de edad más avanzada (50-60 años). es q u e los p a c i e n t e s p r e s e n t e n m a n i f e s t a c i o n e s c l í n i c a s d e v a r i a s d e
La instauración es más lenta y el cuadro es crónico, pudiendo presentar
recurrencias. ellas.
El componente axonal y la afectación axonal son mayores.
Los corticoides sí son útiles en su tratamiento. Es c a r a c t e r í s t i c a l a p r e s e n c i a d e d o l o r e n m u c h a s d e e l l a s .

Vonóstico Polineuropatías simétricas

.os p a c i e n t e s c o n c u r s o r e c u r r e n t e t i e n e n m e j o r p r o n ó s t i c o q u e l a s f o r - La neuropatía está presente e n m e n o s d e u n 1 0 7 o d e los diabéticos e n


nas p r o g r e s i v a s i n i c i a l e s . el m o m e n t o del d e b u t d e la e n f e r m e d a d , pero afecta a u n 5 0 7 o d e los
que tienen más de 2 5 años de evolución.

^ruabas complementarias Es m á s f r e c u e n t e e n d i a b é t i c o s c o n m a l c o n t r o l m e t a b ó l i c o , aunque


también puede aparecer en pacientes c o n buen control.

• LCR. P r e s e n t a h a l l a z g o s a n á l o g o s a l s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é . S e c a r a c t e r i z a n p o r u n a c o m b i n a c i ó n d e d e g e n e r a c i ó n a x o n a l (prefe-
• Neurofisiología. L o s e s t u d i o s d e v e l o c i d a d d e c o n d u c c i ó n s o n b á - rentemente distal) y d e s m i e l i n i z a c i ó n segmentaria.
sicos para e s t a b l e c e r el d i a g n ó s t i c o d e esta e n t i d a d . L a a f e c t a c i ó n • Polineuropatía sensitiva dista!. Es l a f o r m a m á s f r e c u e n t e d e p o l i -
n e r v i o s a es m u l t i f o c a l . H a y d i s m i n u c i ó n d e í a v e l o c i d a d d e c o n - neuropatía d i a b é t i c a . C u a n d o se afectan preferentemente las fibras
d u c c i ó n , dispersión d e los p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n y b l o q u e o s d e gruesas, cursa c o n parestesias e hipoestesia e n guante y calcetín,
conducción. Los dos últimos se deben a u n a afectación desmieii- p é r d i d a d e la s e n s i b i l i d a d v i b r a t o r i a y a r r e f l e x i a distal.
nizante v a r i a b l e dentro del m i s m o n e r v i o , y distingue esta e n t i d a d C u a n d o s e a f e c t a n las fibras d e p e q u e ñ o c a l i b r e , p r e d o m i n a la clí-
de l a s n e u r o p a t í a s d e s m i e l i n i z a n t e s h e r e d i t a r i a s , e n l a s q u e t o d a s nica d e dolor c o n sensación q u e m a n t e e n pies, q u e empeora nota-
las f i b r a s s e a f e c t a n d e f o r m a h o m o g é n e a y n o h a y b l o q u e o s n i b l e m e n t e por las n o c h e s .
dispersión. En la f o r m a p s e u d o s i r i n g o m i é l i c a h a y p é r d i d a d e la s e n s i b i l i d a d
dolorosa y t é r m i c a , y se asocia a c l í n i c a d i s a u t o n ó m i c a . L a fuerza,
Como c o n t o d a s las n e u r o p a t í a s d e s m i e l i n i z a n t e s , h a y u n a p o b r e c o r r e - reflejos miotáticos y s e n s i b i l i d a d táctil, vibratoria y p o s i c i o n a l , están
lación e n t r e l a v e l o c i d a d d e c o n d u c c i ó n y l a d e b i l i d a d . L a a f e c t a c i ó n respetados.
axonal es m á s l l a m a t i v a q u e e n e l s í n d r o m e d e G u i l l a i n - B a r r é . La forma pseudotabética c o n signo de Romberg, arreflexia en
m i e m b r o s i n f e r i o r e s , p é r d i d a d e la s e n s i b i l i d a d p r o f u n d a y u l c e -
raciones e n pies c o n d e f o r m i d a d articular (artropatía de Charcot)
piagnóstico diferencial es m u y rara.
- Neuropatía autonómica. G e n e r a l m e n t e s e a s o c i a a n e u r o p a t í a s e n -
sitiva y cursa c o n c l í n i c a cardiovascular (hipotensión ortostática, ta-
.as e n t i d a d e s q u e h a y q u e d e s c a r t a r s e i n c l u y e n e n l a T a b l a 5 1 . q u i c a r d i a e n reposo), genitourinaria (vejiga neurógena, impotencia,
e y a c u l a c i ó n retrógrada) y gastrointestinal (disfunción motora eso-
• Porfiria fágica, gastroparesia, vómitos, estreñimiento o diarrea). La diarrea
• Neuropatías desmielinizantes asociadas a: se c o n s i d e r a el s í n t o m a intestinal m á s f r e c u e n t e . L a diabetes e s la
- Mieloma osteoesclerótico
- Gammapatía monoclonal causa más frecuente de disautonomía.
- Linfoma Para v a l o r a r el g r a d o d e a f e c t a c i ó n c a r d i o c i r c u l a t o r i a , se e x a m i n a la
respuesta d e la f r e c u e n c i a c a r d í a c a y la tensión arterial a las m a n i o -
• Neuropatías desmielinizantes hereditarias
1 - Charcot-Marie-Tooth tipo l(NSMHI) bras d e V a l s a l v a y a la b i p e d e s t a c i ó n . E n p r e s e n c i a d e neuropatía
I - Dejerine-Sottas tipo III (NSMH III) a u t o n ó m i c a , la f r e c u e n c i a c a r d í a c a n o a u m e n t a c o n las m a n i o b r a s
Tabla 51. Diagnóstico diferencial de la PDIC de V a l s a l v a (respuesta abolida).

www.librosmedicos.com.mx
101
IAHt|IMh^*H^A14IHIlHHIJ'L^ n - Neuropatías

O t r o s s í n t o m a s a t r i b u i b l e s a la n e u r o p a t í a a u t o n ó m i c a s o n h i p o g l u - 11.5. Neuropatías
cemia inadvertida, dishidrosis, sudoración gustativa...
N e u r o p a t í a d o l o r o s a a g u d a . A p a r e c e tras p é r d i d a d e p e s o y s e c a - en la infección por VIH
r a c t e r i z a p o r d o l o r " q u e m a n t e " m u y i n t e n s o e n l a s p l a n t a s d e los
pies, a c o m p a ñ a d o de gran hipersensibilidad c u t á n e a . La pérdida
sensitiva es d e e s c a s a m a g n i t u d e n c o m p a r a c i ó n al g r a d o d e h i - L a n e u r o p a t í a p e r i f é r i c a es m u y f r e c u e n t e e n la i n f e c c i ó n por V I H .
p e r e s t e s i a . N o s e a f e c t a n los m i e m b r o s s u p e r i o r e s y n o h a y d é f i c i t P u e d e a p a r e c e r e n todas las fases d e la i n f e c c i ó n , e n m ú l t i p l e s o c a -
motor. siones de f o r m a s u b c l í n i c a . Los patrones d e a f e c t a c i ó n son diversos
Neuropatía motora proximal de miembros inferiores (síndrome (Tabla 52).
de G a r l a n d ) . S e d e n o m i n a "amiotrofia diabética". Aparece en
diabéticos de larga e v o l u c i ó n y c o n s i s t e e n d o l o r l u m b a r b a j o y
VIH
de áreas glúteas, seguido de d e b i l i d a d progresiva d e c u á d r i c e p s Citomegalovirus
e i l i o p s o a s c o n e v e n t u a l a t r o f i a y p é r d i d a d e los r e f l e j o s r o t u l i a - NEUROPATÍA ddl y ddC (antirretrovlrales)
n o s . N o h a y t e r a p i a e s p e c í f i c a m á s a l l á d e l c o n t r o l d e la g l u c e m i a . SIMÉTRICA DISTAL Isoniacida
Alcaloides de la vinca
E v o l u c i o n a h a c i a la r e c u p e r a c i ó n e s p o n t á n e a , a u n q u e p u e d e r e -
Déficit de vIt.B,,
cidivar.
MONONEURITIS VIH
MÚLTIPLE Citomegalovirus
I RECUERDA
^ Las neuropatías simétricas son más frecuentes en pacientes diabéticos con Citomegalovirus
B K mal control metabólico. VIH
POLIRRADICULITIS Varicela zóster
Tuberculosis
Sífilis

Polineuropatías asimétricas NEUROPATIAS Aguda (tipo Guillain-Barré)


DESMIELINIZANTES Crónica
INFLAMATORIAS
Son menos c o m u n e s , ocurren m á s f r e c u e n t e m e n t e en ancianos
Tabla 52. Causas de alteración del nervio periférico en la infección por VIH
y p u e d e n a p a r e c e r a n t e s e n el c u r s o d e la e n f e r m e d a d q u e las
según el patrón de afectación
polineuropatías simétricas. Su patogenia es c o n f r e c u e n c i a vas-
cular.
• N e u r o p a t í a s c r a n e a l e s . P u e d e n ser la p r i m e r a m a n i f e s t a c i ó n d e u n a N e u r o p a t í a s i m é t r i c a d i s t a l . Es l a n e u r o p a t í a m á s f r e c u e n t e e n pa-
d i a b e t e s . El III p a r c r a n e a l e s e l m á s f r e c u e n t e m e n t e a f e c t a d o . El cientes c o n S I D A . A p a r e c e más frecuentemente en estadios avan-
i n i c i o es b r u s c o , s e a s o c i a a i n t e n s o d o l o r r e t r o o r b i t a r i o , y h a b i - z a d o s d e la e n f e r m e d a d y se s u e l e a s o c i a r a m i e l o p a t í a v a c u o l a r
t u a l m e n t e r e s p e t a ia m o t i l i d a d p u p i l a r , a d i f e r e n c i a d e los t e r c e r o s o d e m e n c i a . Es u n a n e u r o p a t í a a x o n a l , d e p r e d o m i n i o s e n s i t i v o ,
pares c o m p r e s i v o s . S u e l e r e c u p e r a r s e e s p o n t á n e a m e n t e e n v a r i a s q u e c u r s a c o n p a r e s t e s i a s d o l o r o s a s s i m é t r i c a s a n i v e l d i s t a l en
semanas. O t r o s pares c r a n e a l e s q u e se afectan c o n f r e c u e n c i a son m i e m b r o s i n f e r i o r e s . El t r a t a m i e n t o e s s i n t o m á t i c o d e l d o l o r , c o n
ei IV, V I y facial ( V i l ) . a m i t r i p t i l i n a , c a r b a m a z e p i n a o f e n i t o í n a , y s e h a n d e s c r i t o res-
puestas al A Z T .
M o n o n e u r i t i s m ú l t i p l e . Es m e n o s f r e c u e n t e q u e ía a n t e r i o r . A p a -
P^RECUERDA
r e c e t a m b i é n e n f a s e s e v o l u c i o n a d a s d e la e n f e r m e d a d y , a n i v e l
• La neuropatía diabética del III par craneal respeta la motilidad pupilar. Los
terceros pares compresivos no la respetan. a n a t o m o p a t o l ó g i c o , cursa c o n u n a vasculitis necrotizante similar
a la panarterltis n o d o s a .
P o l i r r a d i c u l i t i s . L a p o l i r r a d i c u l i t i s p o r C M V e n e l V I H e s la más
Neuropatías por a t r a p a m i e n t o . C u a l q u i e r n e r v i o p e r i f é r i c o p u e d e f r e c u e n t e y mejor c a r a c t e r i z a d a , a u n q u e se p u e d e p r o d u c i r tam-
a f e c t a r s e ( m e d i a n o , c u b i t a l , r a d i a l , p e r o n e o l a t e r a l , e t c . ) y la e t i o l o - b i é n por el propio V I H . A f e c t a i n i c i a l m e n t e a las raíces lumbo-
g í a m á s f r e c u e n t e e s c o m p r e s i v a . L a r e c u p e r a c i ó n s u e l e ser s a t i s f a c - s a c r a s y s e p r e s e n t a d e f o r m a a g u d a o s u b a g u d a , c o n p é r d i d a de
toria si la l e s i ó n s e l o c a l i z a d i s t a l m e n t e . f u e r z a e n los m i e m b r o s inferiores, parestesias s a c r a s y retención
N e u r o p a t í a de t r o n c o . C o n s i s t e e n la a f e c t a c i ó n a g u d a y d o l o r o s a urinaria.
unilateral de u n o o m á s nervios t o r á c i c o s , y es m á s f r e c u e n t e en P u e d e a s o c i a r s e a encefalitis y retinitis, a m b a s t a m b i é n por C M V .
mayores de 50 años. C u r s a c o n dolor y disestesias unilaterales en En el L C R h a y p l e o c i t o s i s p o l i n u c l e a r , h i p e r p r o t e i n o r r a q u i a y glu-
tórax y a b d o m e n , q u e p u e d e n c o n t r o l a r s e c o n a m i t r i p t i l i n a . P u e d e c o s a n o r m a l o b a j a . L a a f e c t a c i ó n e s a x o n a l . El t r a t a m i e n t o c o n
c o n f u n d i r s e c o n u n a a f e c t a c i ó n h e r p é t i c a e n la f a s e p r e v i a a la e r u p - g a n c i c l o v i r y f o s c a r n e t , q u e d e b e i n i c i a r s e d e f o r m a e m p í r i c a ante
ción cutánea. la s o s p e c h a c l í n i c a , h a s i d o b e n e f i c i o s o e n a l g u n o s p a c i e n t e s (de-
j a d a a su e v o l u c i ó n n a t u r a l , es c a s i s i e m p r e m o r t a l ) .
Polineuropatías desmielinizantes inflamatorias. T a n t o la forma
Tratamiento aguda (síndrome de Guillain-Barré) como la c r ó n i c a aparecen
e x c l u s i v a m e n t e e n f a s e s p r e c o c e s d e l a i n f e c c i ó n , c u a n d o la in-
El t r a t a m i e n t o d e la n e u r o p a t í a d i a b é t i c a e s p o c o s a t i s f a c t o r i o . I n c l u y e m u n i d a d está a ú n c o n s e r v a d a . La c l í n i c a es a n á l o g a a la descrita
un b u e n c o n t r o l m e t a b ó l i c o y t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o d e l d o l o r c o n p a r a p a c i e n t e s s e r o n e g a t i v o s y , e n a m b o s c a s o s , ía p a t o g e n i a se
a n a l g é s i c o s h a b i t u a l e s y , si n o c e d e , c o n c a r b a m a z e p i n a , a m i t r i p t i l i - c o n s i d e r a a u t o i n m u n i t a r i a . En el L C R , a d i f e r e n c i a d e los p a c i e n -
na, fenitoína o c l o n a z e p a m . Las neuropatías por atrapamiento, c o m o tes s e r o n e g a t i v o s , s u e l e e x i s t i r p l e o c i t o s i s n o s u p e r i o r a 5 0 c é l u -
el s í n d r o m e d e l t ú n e l c a r p i a n o , p u e d e n n e c e s i t a r d e s c o m p r e s i ó n q u i - l a s / m m T L a s p o s i b i l i d a d e s t e r a p é u t i c a s s o n l a s m i s m a s q u e para
rúrgica. seronegativos.

www.librosmedicos.com.mx
102
Neurología

11.6. Neuropatías disproteinémicas g i c o , se e n c u e n t r a d e s m i e l i n i z a c i ó n , r e m i e l i n i z a c i ó n y f o r m a c i ó n d e


" b u l b o s d e c e b o l l a " e n los n e r v i o s p e r i f é r i c o s . N o e x i s t e t r a t a m i e n t o
específico.
El 57o d e los p a c i e n t e s c o n m i e l o m a m ú l t i p l e o s t e o l í t i c o d e s a r r o l l a n
una p o l i n e u r o p a t í a s e n s i t i v o m o t o r a d e c a r á c t e r a x o n a l , a v e c e s g r a v e ,
que no r e v i e r t e tras el t r a t a m i e n t o d e l m i e l o m a . Neuropatía sensitivomotora
hereditaria tipo II
Más f r e c u e n t e es la a s o c i a c i ó n d e p o l i n e u r o p a t í a al m i e l o m a m ú l t i -
3le o s t e o e s c l e r ó t i c o . En e s t o s c a s o s , h a y r e s p u e s t a a l t r a t a m i e n t o d e l
mieloma, la p o l i n e u r o p a t í a e s d e s m i e i i n i z a n t e y s e a s o c i a a d i f e r e n t e s
Dtoteínas m o n o c l o n a l e s y c a d e n a s l i g e r a s ( f u n d a m e n t a l m e n t e c a d e n a s Es m e n o s f r e c u e n t e q u e la t i p o I, e i n c l u y e los c a s o s a x o n a l e s d e C h a r -
i). Es f r e c u e n t e s u a s o c i a c i ó n c o n o t r o s t r a s t o r n o s s i s t é m i c o s ( s í n d r o m e c o t - M a r i e - T o o t h . Se hereda c o n carácter a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e ligado
POEMS: p o l i n e u r o p a t í a , o r g a n o m e g a l i a , e n d o c r i n o p a t í a , p r o t e í n a M y al c r o m o s o m a 2 2 .
alteraciones c u t á n e a s ) .

S u i n i c i o es m á s t a r d í o (4.^-5.'' d é c a d a ) , y se d i f e r e n c i a del tipo I


^gammapatía m o n o c l o n a l IgM, generalmente c o n c a d e n a s ligeras K , en q u e es u n a n e u r o p a t í a p r i m a r i a m e n t e a x o n a l , c o n d i s m i n u c i ó n
ie asocia a u n a p o l i n e u r o p a t í a d e s m i e i i n i z a n t e c o n d e b u t a los 60-70 en la a m p l i t u d de los p o t e n c i a l e s , velocidades de conducción
sños, y a f e c t a c i ó n s e n s i t i v o m o t o r a , d i s t a l y s i m é t r i c a d e l e n t a e v o l u c i ó n , normales o ligeramente reducidas y ausencia de cambios hiper-
in 2/3 partes d e los c a s o s s e d e t e c t a e n s a n g r e p e r i f é r i c a la p r e s e n c i a d e tróficos.
inticuerpos a n t i - M A C ( g l i c o p r o t e í n a a s o c i a d a a la m i e l i n a ) . R e s p o n d e
deforma p o b r e a l t r a t a m i e n t o , s i n q u e los c o r t i c o i d e s , p l a s m a f é r e s i s o
as i n m u n o g l o b u l i n a s s e a n e f e c t i v a s . T r a b a j o s r e c i e n t e s s u g i e r e n q u e e l
ituximab p u e d e ser d e u t i l i d a d e n e s t e t i p o d e n e u r o p a t í a . Neuropatía sensitivomotora
hereditaria tipo 11!

11.7. Neuropatías hereditarias


;¡n base metabólica conocida (Tabiass)
I n c l u y e los c a s o s p r e v i a m e n t e d e n o m i n a d o s c o m o D é j e r i n e - S o t t a s . S e
trata d e u n a n e u r o p a t í a d e s m i e i i n i z a n t e c o n c a m b i o s hipertróficos, q u e
se hereda c o n carácter a u t o s ó m i c o r e c e s i v o y q u e e v o l u c i o n a más rá-
p i d a m e n t e y p e o r q u e l a t i p o I.

Neuropatías sensitivo-motoras hereditarias (NSMH):


• Tipo i - Charcot-Marie-Tooth desmieiinizante - AD C o m i e n z a e n la i n f a n c i a c o n d e b i l i d a d e n m i e m b r o s i n f e r i o r e s y , a
• Tipo II - Charcot-Marie-Tooth axonal - AD d i f e r e n c i a d e las a n t e r i o r e s , h a y a f e c t a c i ó n p r e c o z d e los m i e m b r o s
• Tipo III - Déjerine-Sottas - desmieiinizante - AR
s u p e r i o r e s , c o n g r a v e p é r d i d a s e n s o r i a l , p e r o r e s p e t a n d o la f u n c i ó n a u -

Neuropatías sensitivas y autonómicas hereditarias: tonómica.


• Disautonomía familiar (síndrome de Riley-Day) - AR
Se a s o c i a c o n f r e c u e n c i a a a n o m a l í a s esqueléticas (talla c o r t a , cifoes-
Tabla 53. Neuropatías hereditarias sin base metabólica conocida coliosis, deformidades en manos y pies).

vieuropatía sensitivomotora Síndrome de Riley-Day


lereditaria tipo I
Es u n t r a s t o r n o a u t o s ó m i c o r e c e s i v o , c a r a c t e r i z a d o p o r ía ausencia
c o n g é n i t a d e n e u r o n a s a u t o n ó m i c a s e n las a s t a s i n t e r m e d i o l a t e r a l e s d e
Incluye los c a s o s p r e v i a m e n t e d e n o m i n a d o s c o m o f o r m a d e s m i e i i n i z a n - la m é d u l a y d e c é l u l a s g a n g l i o n a r e s s e n s o r i a l e s .
te de C h a r c o t - M a r i e - T o o t h ( t a m b i é n l l a m a d a f o r m a h i p e r t r ó f i c a ) . S e h e -
reda p r e f e r e n t e m e n t e c o n c a r á c t e r a u t o s ó m i c o d o m i n a n t e , l i g a d o g e n e - C u r s a en la i n f a n c i a c o n p o b r e s u c c i ó n , llanto sin lágrimas, crisis de
almente al c r o m o s o m a 1 7 (tipo l a ; la m á s f r e c u e n t e ) , a u n q u e e n a l g u n a s v ó m i t o s y f l u c t u a c i o n e s i n e x p l i c a d a s d e la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l . L a
amilias el i m p l i c a d o e s el c r o m o s o m a 1 (tipo I b ) . s u d o r a c i ó n s u e l e ser n o r m a l .

Es una n e u r o p a t í a l e n t a m e n t e p r o g r e s i v a q u e d e b u t a e n la 1 .''-2.'' d é c a - En n i ñ o s m a y o r e s a p a r e c e h i p o t e n s i ó n o r t o s t á t i c a . H a y d é f i c i t s e n s o r i a l
da, c o n u n f r a n c o p r e d o m i n i o d e la c l í n i c a m o t o r a : d e b i l i d a d y a m i o - d i s t a l e n u n p a t r ó n d i s o c i a d o . L a f u e r z a e s n o r m a l . Es f r e c u e n t e la c i -
Tofia q u e a f e c t a a n i v e l d i s t a l a los m i e m b r o s i n f e r i o r e s , j u n t o c o n d e - foescoliosis y estatura corta. Los potenciales de a c c i ó n sensitivos están
iormidad d e los p i e s ( p i e s c a v o s ) . L a c l í n i c a s e n s i t i v a e s m u y e s c a s a . El gravemente afectados.
lembíor e s e n c i a l p u e d e a c o m p a ñ a r a la n e u r o p a t í a ( c a s o s p r e v i a m e n t e
onecidos c o m o síndrome de Lévy-Roussy). El p r o n ó s t i c o e s m a l o , c o n d i s m i n u c i ó n d e la e x p e c t a t i v a d e v i d a . L a s
c a u s a s d e m u e r t e e s t á n e n r e l a c i ó n c o n ia d i s f u n c i ó n a u t o n ó m i c a : a s -
os e s t u d i o s n e u r o f i s i o l ó g i c o s d e m u e s t r a n u n a i n t e n s a ralentización p i r a c i ó n , g r a v e h i p o t e n s i ó n p o s t u r a l , a n o r m a l r e s p u e s t a a la h i p o x i a o
Je las v e l o c i d a d e s d e c o n d u c c i ó n m o t o r a s y s e n s i t i v a s , c o n a m p l i t u - d e s h i d r a t a c i ó n s e c u n d a r i a al v ó m i t o . Es l i m i t a n t e la l a b i l i d a d a u t o n ó -
les d e los p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n n o r m a l e s . A n i v e l a n a t o m o p a t o l ó - m i c a y el déficit s e n s o r i a l .

www.librosmedicos.com.mx
103
Manual C T O de Medicina v Cirueía 11 • N e u r o p a t í a s

11.8. Mononeuritis múltiple S o b r e u n a p o b l a c i ó n n o s e l e c c i o n a d a , l a d i a b e t e s e s l a c a u s a m á s fre-


cuente de mononeuritis múltiple.

Es la a f e c t a c i ó n s e c u e n c i a ! y a s i m é t r i c a d e m ú l t i p l e s n e r v i o s p e r i f é r i c o s
no c o n t i g u o s . U n t e r c i o d e los c a s o s s o n d e s m i e l i n i z a n t e s y e l resto s o n
de carácter a x o n a l . 11.9. Mononeuropatías
En e l 5 0 7 o d e las f o r m a s a x o n a l e s s e d e t e c t a u n a p a t o g e n i a v a s c u l í t i c a .
Entre las v a s c u l i t i s , i a p a n a r t e r l t i s n o d o s a e s l a e t i o l o g í a m á s f r e c u e n t e . Se d e f i n e n c o m o la a f e c t a c i ó n focal d e un t r o n c o n e r v i o s o único.
H a b i t u a l m e n t e s e p r o d u c e n tras t r a u m a t i s m o s d i r e c t o s , a t r a p a m i e n -
Otras causas s o n las a f e c c i o n e s d e ! tejido c o n j u n t i v o (artritis r e u m a - t o o c o m p r e s i ó n . L a s m á s f r e c u e n t e s s o n l a compresión del nervio
toide, lupus y e n f e r m e d a d mixta del tejido c o n j u n t i v o ) , c r i o g l o b u l i - mediano e n l a m u ñ e c a ( s í n d r o m e d e l t ú n e l c a r p i a n o ) y l a neuropa-
nemia, Sjógren, W e g e n e r , e t c . Son también c a u s a d e mononeuritis tía cubital ( g e n e r a l m e n t e a n i v e l d e l c a n a l epitrócleo-olecraneano
múltiple: lepra, V I H , sarcoidosis, amiloidosis y diabetes. en el codo).

O t r o s e j e m p l o s s o n la p a r á l i s i s d e l " s á b a d o n o c b e " ( r a d i a l ) , fractura

t
I RECUERDA
d e la c a b e z a d e l p e r o n é ( p e r o n e o ) , patología p e l v i a n a o d e l múscu-
Ante una clínica de nnononeuritis múltiple y datos de vasculitis (nódulos
subcutáneos con necrosis, por ejemplo), piensa en una panarteritis nodosa. lo p s o a s ( f e m o r a l ) , e t c . S e d e s c r i b e n d e t e n i d a m e n t e e n la S e c c i ó n
de Traumatología.

C a s o s clínicos r e p r e s e n t a t i v o s
Un paciente diabético, de 69 años, consulta por aparición brusca de dolor Progresivamente, Imposibilidad para caminar. En la exploración desta-
ocular derecho y visión doble. En la exploración, hay ptosis derecha y pará- ca parálisis de miembros inferiores y debilidad proximal de miembros
lisis de todos los movimientos de ese ojo, excepto la abducción. Las pupilas superiores. Exploración sensorial y pares craneales normales. Reflejos
son normales, así como la agudeza visual. El diagnóstico más probable es: miotáticos universalmente abolidos y respuestas plantares ausentes. No
refiere antecedentes de interés, salvo gastroenteritis aguda hace 15 días.
1) Aneurisma de arteria comunicante posterior. Señale, entre las siguientes, la actitud más importante en el manejo de
2 ) Oftalmitisfúngica diabética. este paciente:
3) Mononeuropatía diabética del III par.
4) Proceso expansivo del seno cavernoso. 1) Vigilancia estrecha de la función respiratoria y ventilación mecánica en caso
de deterioro.
RC:3 2) Descompresión quirúrgica inmediata de la médula cervical.
3) Resonancia magnética de la columna cervical desde C3 hacia abajo.
4) Punción lumbar inmediata, para descartar hiperproteinorraquia.
Un paciente de 28 años consulta por un cuadro, iniciado hace 48 horas,
de dolor lumbar y parestesias en cara posterior de muslos y piernas. R C l

www.librosmedicos.com.mx
104
12
eurología

ENFERMEDADES
DE LA PLACA MOTORA

s ese
ENARM |~f| La m i a s t e n i a gravis s e p r o d u c e p o r el b l o q u e o d e los r e c e p t o r e s c o l i n é r g i c o s p o s t s i n á p t i c o s p o r a n t i c u e r p o s dirigidos
f r e n t e a e l l o s ( a u n q u e e s t o s n o s e e n c u e n t r a n e n t o d o s los p a c i e n t e s ) . El 7 5 % d e los p a c i e n t e s l l e v a n a s o c i a d a u n a a l t e -

Es recomendable centrarse, ración del timo (hiperplasla o timoma).


sobre todo, en la miastenia
^Y] La m i a s t e n i a gravis s e c a r a c t e r i z a p o r d e b i l i d a d m u s c u l a r e x t r a o c u l a r y p r o x i m a l d e los m i e m b r o s q u e m e j o r a c o n el
gravis y en saber realizar el
diagnóstico diferencial con el r e p o s o . N o h a y a l t e r a c i o n e s s e n s i t i v a s , a u t o n ó m i c a s , p a p i l a r e s ni d e los ROT.
síndrome de Eaton-Lambert y
[3] El d i a g n ó s t i c o d e la m i a s t e n i a gravis s e r e a l i z a c o n el t e s t d e e d r o f o n i o y la d e t e r m i n a c i ó n d e los a c . a n t i r r e c e p t o r d e A c h
el botulismo.
(la p r u e b a m á s e s p e c í f i c a p a r a el d i a g n ó s t i c o ) .

[4] E n la m i a s t e n i a n e o n a t a l , h a y a n t i c u e r p o s a n t i r r e c e p t o r p r o c e d e n t e s d e la m a d r e ; e n la m i a s t e n i a c o n g é n i t a n o h a y
anticuerpos antirreceptor.

[5] El t r a t a m i e n t o b á s i c o d e la m i a s t e n i a gravis s o n los a n t i c o l i n e s t e r á s i c o s . L a t i m e c t o m í a s e r e a l i z a r á e n las f o r m a s g e n e -


r a l i z a d a s e n p a c i e n t e s e n t r e la p u b e r t a d y los 5 5 a ñ o s .

[5] El s í n d r o m e d e E a t o n - L a m b e r t y el b o t u l i s m o s o n t r a s t o r n o s p r e s i n á p t i c o s q u e c u r s a n c o n R O T y r e s p u e s t a p a p i l a r d i s -
m i n u i d a , a s í c o m o c o n d i s a u t o n o m í a , a d i f e r e n c i a d e !a m i a s t e n i a gravis.

Las enfermedades de la placa mo-


tora incluyen fundamentalmente: Placa motora

• La miastenia gravis (trastorno


postsináptico) (Figura 64).
• El síndrome miasténico de Ea- Vaina d e mielina
ton-Lambert.
• Botulismo (trastornos presináp-
ticos) (Tabla 5 4 ) .

12.1. Miastenia
gravis

Se trata de un trastorno autoinmu-


nitario que cursa con debilidad y
fatigabilidad de la musculatura
esquelética.

Clobalmente afecta más frecuen-


temente a mujeres, puede darse
en todos los grupos de edad, con
un pico de incidencia en las mu-
jeres entre la segunda y tercera
décadas, y algo más tardío en los
Figura 64. (a) Unión n e u r o m u s c u l a r normal, (b) Miastenia graws.
hombres (cuarta-quinta décadas).

www.librosmedicos.com.mx
105
y BSIBSEaBSBaEBS^ 12 • Enfermedades de la placa motora
MIASTENIA GRAWS S. E A T O N - L A M B E R T BOTULISMO

• Ac-antireceptor de Ach AUTOINMUNITARIA • Ac-anticanal d e calcio (presinápti- Bloqueo liberación Ach


Patogenia 75% co) • TOXINA BOTULÍNICA
• Alt. t í m i c a s : 6 5 % h i p e r p l a s i a , 10% timoma • Paraneopiásico - O. botulinum



Predominio MUJERES
Cualquier edad: 20-30 años t • Sexo indiferente

t
Sexo y e d a d Predominio VARONES > 40 años • Cualquier edad
• F o r m a m á s frecuente e n lactantes
50-60 años

Musculatura extraocular
• P R O X I M A L MMII • BULBAR (m. extraocular)
Debilidad P r ó x i m a ! MMtl ( 8 5 % )
- Extraocular (70%) • D e s c e n d e n t e SIMÉTRICA
Asimétrica

Reflejos m i o t á t i c o s No r m a l e s i i
Pupilas : Normales i Respuesta disminuida

Disautonomía 1 NO Sí Sí

i REPOSO, sueño
EJERCICIO N O mejora tras ejercicio
' 1 Anticolinesterásicos (TEST TENSiLÓN)

i Ejercicio
Tubocurarina
Empeora i Estrés
Exametonio
i Embarazo

Primer potencial (estímulo único) 1 - v


*^ i ( a u m e n t o d e l y í f t e r e n fibra u n t c a )

E s t i m u l a c i ó n r e p e t i d a 2-3 H z

; ER>10Hz

i • Anticolinesterásicos:
- PIRIDOSTIGMINA
- Neostigmina • A n t i t o x i n a e q u i n a ( n o útil
Tratamiento Tratamiento del tumor subyacente e n la f o r m a infantil)
• Corticoides • S o p o r t e vital
• Timectomía
i - Plasmaféresis

T a b l a 54. D i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l d e los s í n d r o m e s m i a s t é n i c o s

Patogenia • Carácter fluctuante de la debilidad, con empeoramiento tras el ejer-


cicio y mejoría con el reposo o el sueño. Los pacientes se quejan de
t
mayor debilidad por las tardes.
Es la enfermedad autoinmunitaria mejor caracterizada. En un 85-907o • Afectación de la musculatura craneal, preferentemente la extraocu-
de los casos existen anticuerpos dirigidos contra los receptores nicoti- lar, con ptosis y diplopía. Puede simular una oftalmoplejía internu-
nicos de acetilcolina (Ach). Estos anticuerpos actúan de tres maneras: clear. Otros síntomas son disartria, disfagia y debilidad de muscu-
1 ) bloquean el receptor de acetilcolina; 2 ) promueven su endocitosis y latura cervical. En la mayoría de los pacientes (857o) la debilidad se
posterior destrucción, y 3 ) activan el depósito de complemento sobre generaliza a los músculos de los miembros, siendo de carácter proxi-
la membrana postsináptica, con la consiguiente destrucción de los re- mal y asimétrica, con preservación de los reflejos miotáticos y sin
ceptores y el aplanamiento a largo plazo de los pliegues del receptor amiotrofias. No hay alteraciones sensitivas, autonómicas ni pupilares.
postsináptico. • Respuesta clínica a los fármacos colinérgicos (anticolinesterásicos).
Se denomina miastenia ocular a aquella forma en la que únicamen-
Estos cambios determinan el hecho de que, pese a que la liberación de te existe debilidad de la musculatura ocular después de dos años
Ach en la terminación nerviosa en respuesta a un potencial de acción es del inicio de los síntomas. La miastenia generalizada es la forma en
normal, ésta no es capaz de generar contracción muscular. la que existe una afectación de musculatura diferente a la ocular,
bien en los miembros, bien bulbar, con o sin afectación ocular. Se
El timo parece jugar un papel importante en la génesis de la respues- habla de crisis miasténica cuando la debilidad muscular respirato-
ta autoinmunitaria, dado que es anormal en el 7 5 7 o de los pacientes ria produce insuficiencia respiratoria o la debilidad bulbar impide
(en el 6 5 7 o es hiperplásico, y en el 1 0 7 o hay timoma). la deglución, con necesidad de instaurar una sonda de alimenta-
ción por el riesgo de aspiración. Las crisis miasténicas pueden es-
tar provocadas por infecciones intercurrentes (lo más frecuente) u
Clínica otros trastornos sistémicos acompañantes.

RECUERDA
Cursa con debilidad y fatigabilidad muscular de distribución típica, sin
E n la m i a s t e n i a gravis, los R O T , las p u p i l a s y el S N A e s t á n i n t a c t o s , a d i f e r e n -
alteración de otras funciones neurológicas. Tres características marcan c i a d e l b o t u l i s m o y el s í n d r o m e d e E a t o n - L a m b e r t .
el diagnóstico de esta enfermedad:

www.librosmedicos.com.mx
106
Neurología

Diagnóstico

Para establecer el diagnóstico definitivo, se utilizan las siguientes prue-


bas complementarias:
• Test de Tensilon* (edrofonio). Debe realizarse cuando existe la
sospecha c l í n i c a . El edrofonio es un fármaco que inhibe la acetil-
colinesterasa a nivel de la hendidura sináptica, aumentando así la
disponibilidad de acetilcolina para interactuar con los receptores
postsinápticos. Tras fatigar al paciente, la administración intrave-
nosa de edrofonio produce una mejoría inmediata y transitoria.
Los efectos secundarios que pueden aparecer son: náuseas, dia-
rrea, salivación, fasciculaciones o síncopes (síntomas colinérgicos
que pueden antagonizarse con atropina).
• Demostración de los anticuerpos antirreceptor de acetilcolina.
Figura 66. Electromiografia d e fibra única d e un p a c i e n t e c o n miastenia gravis
A p a r e c e en un 85-90% de los pacientes con miastenia genera-
q u e d e m u e s t r a u n a p r o l o n g a c i ó n dely/fter o v a r i a b i l i d a d d e l itinerario
lizada y en un 5 0 % de las miastenias o c u l a r e s . Su presencia es
interponencial
diagnóstica, pero su a u s e n c i a no e x c l u y e el diagnóstico; no son
patognomónicos de miastenia gravis, y a que pueden aparecer
en miastenias farmacológicas c o m o la generada por p e n i c i l a - Radiología. Se debe realizar T C o R M torácica para detectar
m i n a . Su titulación no se corresponde c o n la gravedad de la alteraciones tímicas (hiperplasia o t i m o m a ) . T o d o aumento del
enfermedad, pero sirve c o m o m o n i t o r i z a c i ó n de la e v o l u c i ó n timo en mayores de 4 0 años es altamente sospechoso de timo-
y respuesta al tratamiento en pacientes aislados. En un 1 0 - 1 5 7 o ma.
de los casos no es posible demostrar la presencia de estos a n - Otros. Debe hacerse un estudio de hormonas tiroideas, puesto
ticuerpos en sangre; a este grupo de pacientes se les d e n o m i n a que puede asociarse hipertiroidismo en un 5 7 o de los pacientes
miastenia seronegativa. Recientemente se ha descubierto un y agravar la debilidad miasténica. Dada la asociación con otros
nuevo anticuerpo presente ú n i c a m e n t e en estos pacientes se- trastornos autoinmunitarios (LES, artritis reumatoide, tiroiditis, vi-
ronegativos. Se trata de los anticuerpos a n t i - M u S K . Este tipo tíligo, pénfigo), se debe solicitar factor reumatoide y anticuerpos
de anticuerpos se aprecia rara vez en pacientes con la forma antinucleares.
ocular aislada.
• Estudios neurofisiológicos. Las velocidades de c o n d u c c i ó n ner-
viosa son normales. La amplitud del potencia! de a c c i ó n ante un Formas clínicas
estímulo único es normal. Sin embargo, la estimulación nerviosa
repetitiva a bajas frecuencias ( 3 - 5 Hz) produce un decremento
progresivo de la amplitud de los potenciales de a c c i ó n evocados, Las formas clínicas son las siguientes:
máxima al 4."-5.° potencial, que para ser significativa debe ser • Miastenia neonatal. Aparece en el 1 5 7 o de los hijos de madres
mayor del 10-157o de la amplitud del primer potencial (respuesta miasténicas y se produce por transmisión placentaria de anticuer-
decremental) (Figura 6 5 ) . pos de la madre miasténica al feto. La c l í n i c a se inicia el segundo
o tercer día posnacimiento. Cursa con hipotonía generalizada,
dificultad respiratoria, disfagia y paresia diafragmática. Tiene c a -
rácter transitorio y los síntomas desaparecen en pocas semanas.
DecrementTest A n . Peroneus Profundas
Si por la intensidad de los síntomas fuera necesario el tratamiento,
hay respuesta a fármacos anticolinesterásicos.
ANALYSE
• Miastenia congénita. Agrupa un conjunto de entidades heredita-
rias de patogenia no autoinmunitaria (no presentan anticuerpos
antirreceptor) caracterizadas por distintos trastornos de la unión
neuromuscular (receptor de A c h anormal con prolongado tiempo
de apertura, deficiencia de acetilcolinesterasa, terminal presináp-
tico pequeño con escasa liberación de A c h , etc.). Representan el
1 7 o de los casos de miastenia. La c l í n i c a c o m i e n z a en la infancia
y progresa lentamente hasta la edad adulta. Generalmente hay

F i g u r a 6 5 . R e s p u e s t a d e c r e m e n t a l e n p a c i e n t e c o n m i a s t e n i a gravis durante
afectación de la musculatura extraocular y progresa lentamente
la e s t i m u l a c i ó n n e r v i o s a r e p e t i t i v a a 3 H z a pesar del tratamiento.

La electromiografía de fibra aislada muestra un incremento del Tratamiento


jilter. El jitter representa la variabilidad del intervalo interpoten-
c i a l , esto es, la variabilidad en las latencias entre dos fibras mus-
culares pertenecientes a la misma unidad motora. En la miastenia En general, los medios terapéuticos disponibles son cuatro: mejorar
gravis, la estimulación repetitiva a altas frecuencias incrementa el la transmisión neuromuscular con anticolinesterásicos, inmunosu-
jitter (Figura 6 6 ) , mientras que en el síndrome de Eaton-Lambert presión con esteroides o citostáticos, plasmaféresis para disminuir
y en el botulismo, el jitter se incrementa a bajas frecuencias y la titulación sérica de anticuerpos antirreceptor y timectomía para
disminuye a altas frecuencias. eliminar el posible origen de los mismos (Figura 67).

www.librosmedicos.com.mx
107
Manual CTO de Medicina y Cirugía 12 • Enfermedades de la placa motora

mayor incidencia de efectos secundarios limita su uso a casos muy


concretos.
TRATAMIENTO DE LA MIASTENIA GRAVfS
En general, los inmunosupresores se utilizan cuando no dan resul-
tado otras medidas.
Forma ocular Forma Crisis Plasmaféresis/inmunoglobulinas. Algunos pacientes con miastenia
exclusiva generalizada miasténica
gravis grave generalizada, resistente a otras modalidades terapéu-
Anticolinesterásico Anticolinesterásico Tratamiento de soporte ticas, pueden mejorar transitoriamente con estos tratamientos. Su
{piridostigmina) (piridostigmina) (ventilación, líquidos) efecto es rápido, pero de corta duración, por lo que se usa de forma
puntual en las crisis miasténicas y en la preparación a pretimecto-
mía cuando el resto de fármacos no consiguen una buena situación
Plasmaféresis
Indicaciones de timectomía: o inmunogíobulina i.v. funcional prequirúrgica. En el caso de la plasmaféresis, su efecto
• Timoma
• Forma generalizada beneficioso se correlaciona con una caída de la titulación sérica de
Mejora anticuerpos.
Riesgo quirúrgico
Timectomía. Si existe un timoma, la extirpación quirúrgica es ne-
cesaria, dada la posibilidad de extensión local del tumor, aunque
Alto No mejora la mayoría de ellos son benignos. En ausencia de tumor, hasta
Insuficiente
un 8 5 % de los pacientes mejora tras timectomía, y en un 3 5 % se
Plasmaféresis consigue la remisión sin necesidad de tratamiento farmacológico.
o inmunogíobulina i.v. La timectomía puede estar indicada en todas las formas generali-
zadas en pacientes entre la pubertad y los 55 años. En las formas
Timectomía oculares puras, no se ha demostrado firmemente la eficacia de la
timectomía.
Evaluación del estado
clínico y si el paciente
lo precisa
^RECUERDA
Los anticolinesterásicos en monoterapía sólo se emplean en las formas
inmunosupresion ¿.oculares puras; en ios demás casos es necesario añadir otras medidas te-
(prednisona, azatriopina, ciclosporina) jrapéuticas.

Figura 67,Tratamiento de las distintas formas de miastenia gravis

12.2. Otros síndromes


Fármacos anticolinesterásicos. Inhiben la destrucción de A c h
dentro de la hendidura sináptica, aumentando su disponibilidad. miasteniformes
Se utilizan la piridostigmina (oral) y la neostigmina (parenteral),
sobre todo la primera, por tener menos efectos muscarínicos a
dosis terapéuticas. Se usan como tratamiento sintomático, en Síndrome miasténico de Eaton-Lambert
monoterapia en las formas oculares puras para corregir la ptosis
(y en menor medida la diplopía) y asociados a otros fármacos
en las formas generalizadas. Su sobredosificación c o n d u c e a la Es un trastorno presináptico de la transmisión neuromuscular causado
aparición de síntomas muscarínicos c o m o , aumento de la secre- por anticuerpos que bloquean los canales de calcio dependientes de
ción bronquial, diarrea, salivación, náuseas, dolor abdominal y voltaje del terminal presináptico, impidiendo de esta forma la libera-
aumento de la debilidad (crisis colinérgica). ción de A c h .
Corticoides. Se utilizan: ^) cuando falla la medicación anticolines-
terásica, en combinación con esta (la mayoría de los pacientes son Aparece más frecuentemente en varones (4/1). En un 7 0 % de los varo-
tratados con esteroides a menos que tengan una contraindicación nes y un 2 5 % de las mujeres tiene carácter paraneoplásico, siendo el
mayor); 2) para mejorar la fuerza preoperatoria del paciente pre- tumor más frecuentemente asociado a este síndrome el carcinoma pul-
timectomía; 3) cuando no hay remisión tras timectomía; y 4) ra- monar de células pequeñas ( 5 0 % ) , por lo que ante la sospecha clínica
ramente en la miastenia ocular pura. La mejoría comienza meses de este proceso, está indicada la realización de una prueba de imagen
después de iniciar el tratamiento, y es común el empeoramiento en del tórax (Rx o T C ) . Puede asociarse a otras enfermedades, general-
los primeros días de tratamiento esteroideo. mente autoinmuniíarias: tirotoxicosis, hipotiroidismo, vitíligo, anemia
Inmunosupresores. Su uso se indica en combinación con los corti perniciosa, artritis reumatoide, enfermedad celíaca, colitis ulcerosa, es-
coides para reducir las dosis de los mismos. Además, están indica clerodermia, etcétera.
dos en aquellos casos que no responden al tratamiento corticoideo
o cuando éstos están contraindicados. Se utilizan micofenolato
azatiopirina, ciclosporina y tacrolimus. La ciclofosfamida actual Clínica
mente se considera terapia de segunda línea, reservada a pacientes
que no responden a los tratamientos previos. La debilidad afecta con preferencia a la musculatura proximal de los
La azatioprina es la de uso más común y sus efectos secundarios miembros inferiores, con escasa afectación de la musculatura bulbar,
incluyen un síndrome febril con malestar general, depresión me- aunque aparece ptosis y diplopía en un 7 0 % de los pacientes. Es carac-
dular y alteraciones de la función hepática (debe suspenderse si los terística la existencia de un incremento transitorio de la fuerza tras unos
leucocitos descienden por debajo de 3.000 o los linfocitos por de- segundos de ejercicio voluntario. Los reflejos miotáticos son hipoacti-
bajo de 1.000). Un tercer inmunosupresor que puede utilizarse es vos o están abolidos, y cursa con clínica disautonómica: sequedad de
la ciclosporina, con control estricto de la función renal, aunque la boca. Impotencia, visión borrosa, estreñimiento...

www.librosmedicos.com.mx
108
Neurología

^ ^ ^ C U E R D A BOTULISMO. FISIOPATOLOGIA
• N o h a y q u e o l v i d a r p e d i r u n a r a d i o g r a f í a d e t ó r a x si s e s o s p e c h a u n s í n d r o - Y CLÍNICA
1^ m e d e E a t o n L a m b e r t : p o d r í a ser s e c u n d a r i o a u n c a r c i n o m a m i c r o c í t i c o
de pulmón.

Parálisis bulbar
descendente
NIÑOS
simétrica
Alimentos
Diagnóstico

Se basa en el estudio neurofisiológico y en las pruebas serológicas. El


TOXINA
estudio neurofisiológico demuestra unas velocidades de conducción
normales. El potencial de acción ante un estímulo único es de escasa
Hipotonía
amplitud. La estimulación repetitiva a bajas frecuencias produce una {disminución
ADULTOS
respuesta decremental similar a la observada en la miastenia gravis; a del t o n o
Heridas
muscular)
altas frecuencias (20-30 Hz) aparece un incremento progresivo en la Alimentos
amplitud del potencial (respuesta incrementa!).

La prueba más sensible para el diagnóstico es la delección de los an-


Figura 68. Fisiopatología y clínica del botulismo
ticuerpos anticanal de calcio que se encuentran en un 9 5 % de los pa-
cientes.

Diagnóstico
Tratamiento
El estudio neurofisiológico muestra hallazgos similares al síndrome de
Hay respuesta a la plasmaféresis y terapia inmunosupresora, aunque Eaton-Lambert, aunque el grado de potenciación frente a la estimula-
hay que recordar que los mejores resultados se logran con el tratamien- ción repetitiva a altas frecuencias es de menor intensidad.
to del tumor subyacente. El fármaco utilizado con preferencia para me-
jorar la transmisión neuromuscular es la 3-4 diaminopiridina.
Tratamiento

Botulismo Exige medidas de soporte vital y la administración de la antitoxina


equina, aunque esta última no es efectiva en las formas infantiles.

Es también un trastorno presináptico. La toxina botulínica bloquea la


liberación de Ach mediada por calcio. Entre los seis tipos de toxina
botulínica, los tipos patógenos humanos son el A, B y E (los tipos A y Miastenia inducida por fármacos y tóxicos
B suelen contaminar conservas de vegetales y el tipo E se encuentra en
pescados). La mortalidad es mayor para los tipos A o E.
El tratamiento con fármacos como kanamicina, neomicina, antibióticos
Puede aparecer a cualquier edad, siendo la forma más frecuente la del aminoglucósidos, procainamida, penicilamina o la exposición a tóxi-
lactante. cos como los organofosforados puede producir síndromes miastenifor-
mes o exacerbación de la debilidad en pacientes miasténlcos.

Clínica
RECUERDA

B
• La a f e c t a c i ó n m u s c u l a r e s :
Los síntomas aparecen uno o dos días tras la ingesta del alimento con- E n !a m i a s t e n i a ; a s i m é t r i c a .
taminado, y uno o dos semanas después, cuando se trata de contami- E n el b o t u l i s m o : s i m é t r i c a y d e s c e n d e n t e .
E n el s í n d r o m e d e Guillain-Barré: simétrica y a s c e n d e n t e .
nación de heridas. La disfunción gastrointestinal precede al inicio de la
clínica neurológica, que está marcada por la aparición de oftalmoplejía
externa y ptosis. Los pacientes pueden tener pupilas dilatadas arreac-
tivas, pérdida de la convergencia, disartria, disfagia y dificultad en la También pueden agravar la debilidad miasténica los p-bloqueantes,
masticación. Los reflejos miotáticos son hipoactívos o están abolidos, eritromicina, lidocaína, litio, magnesio, morfina, benzodiacepinas,
y también cursa con clínica autonómica. Los músculos de las extremi- contrastes yodados, etc. Generalmente, la debilidad es moderada y la
dades se afectan posteriormente de forma generalizada y con carácter recuperación comienza progresivamente una vez retirado el fármaco
agudo o subagudo (Eigura 68). responsable. El tratamiento consiste en vigilancia de la función venti-
latoria, y en identificar la sustancia responsable para no reintroducirla
A diferencia del síndrome de Eaton-Lambert, la fuerza no mejora tras al paciente, así como para detectar otras con estructura bioquímica
el ejercicio inicial. similar.

www.librosmedicos.com.mx
109
Manual CTO de Medicin
S^^B^S 17 * Enfermedades de la placa m o t o r a

Casos clínicos representativos


Una paciente de 22 años consulta por presentar, desde una s e m a n a antes, 3) D i s m i n u c i ó n d e la s í n t e s i s d e a c e t i l c o l i n a .

p t o s i s p a i p e b r a l I z q u i e r d a , s i n d o l o r , c o n d i p l o p í a e n la m i r a d a l a t e r a l Iz- 4) Presencia d e anticuerpos para receptores colinérgicos.

q u i e r d a . E n la e x p l o r a c i ó n f í s i c a s e c o m p r u e b a la e x i s t e n c i a d e u n a p t o s i s

izquierda, así c o m o u n a p a r e s i a d e la a b d u c c i ó n d e l ojo i z q u i e r d o , c o n p u p i - RC:4

las i s o c ó r i c a s y n o r m o r r e a c t i v a s a la l u z . ¿ Q u é e n f e r m e d a d e s m á s p r o b a b l e

q u e p a d e z c a la p a c i e n t e ?

Varón de 55 años que padece, desde hace TRES meses, debilidad muscular a

1) Neuritis ó p t i c a i z q u i e r d a e n r e l a c i ó n c o n e s c l e r o s i s m ú l t i p l e . nivel p r o x i m a l d e las e x t r e m i d a d e s , s e q u e d a d d e b o c a , d o l o r e s m u s c u l a r e s

2) Síndrome d e Horner. y p a r e s t e s i a s e n l o s c u a t r o m i e m b r o s . D u r a n t e la e x p l o r a c i ó n , s e c o m p r u e -

3) Miastenia gravis. b a d e b i l i d a d d e los m ú s c u l o s p r o x i m a l e s . La sensibilidad está c o n s e r v a d a

y los reflejos o s t e o t e n d i n o s o s e s t á n d i s m i n u i d o s e n m i e m b r o s superiores


4) M i o p a t í a h i p e r t i r o i d e a c o n a f e c t a c i ó n d e la m u s c u l a t u r a e x t r a o c u l a r . y a b o l i d o s e n los Inferiores. ¿ Q u é p r u e b a c o m p l e m e n t a r i a d e las siguientes

a y u d a r í a a e s t a b l e c e r el d i a g n ó s t i c o ?
RC:3

1) E s t u d i o d e l LCR.

L a m i a s t e n i a gravis se produce por: 2} Biopsia del nervio afecto.

3) Biopsia del m ú s c u l o afecto,

1) D e c r e m e n t o d e la a c t i v i d a d e l é c t r i c a p r e s i n á p t i c a . 4) Rx d e t ó r a x .

2) B l o q u e o d e los r e c e p t o r e s c o l i n é r g i c o s p o r n i c o t i n a .

RC:4

www.librosmedicos.com.mx
110
13
Neurología

MIOPATIAS

Orientación
Aspectos esenciales
ENARM
[Y] La distrofia m u s c u l a r d e D u c h e n n e e s d e h e r e n c i a r e c e s i v a l i g a d a al X. Es c a r a c t e r í s t i c a la p s e u d o h i p e r t r o f i a d e p a n t o r r i -
llas y la m a n i o b r a d e G o w e r s (el p a c i e n t e t r e p a s o b r e sí m i s m o p a r a l e v a n t a r s e d e s d e el s u e l o ) .
Es recomendable recordar al
típico paciente con distrofia [Y] La distrofia m i o t ó n i c a d e S t e i n e r t e s a u t o s ó m i c a d o m i n a n t e . Es c a r a c t e r í s t i c o e l b l o q u e o A-V, la c a l v i c i e f r o n t a l , las c a t a -
miotónica de Steinert. ratas s u b c a p s u l a r e s , la r e s i s t e n c i a a la I n s u l i n a y el f e n ó m e n o m i o t ó n i c o e n m a n o s , l e n g u a y p á r p a d o s (dificultad p a r a
la r e l a j a c i ó n m u s c u l a r ) .

13.1. Distrofias musculares

Los tipos de distrofias musculares están enumerados en la Tabla 5 5 .

I • Distroflnopatías:
j - Distrofia m u s c u l a r d e D u c h e n n e
i - Distrofia m u s c u l a r d e Becker
I
- Distrofia f a c i o e s c a p u i o h u m e r a l
• Distrofia m i o t ó n i c a d e S t e i n e r t
• Distrofia m u s c u l a r d e las c i n t u r a s

T a b l a 5 5 . Distrofias m u s c u l a r e s

Distroflnopatías

La distrofina es una proteína codificada por un gen situado en el brazo corto del c r o m o s o m a X (Xp21). Se
localiza en la cara interna de la membrana plasmática de distintos tejidos (músculo liso, esquelético, car-
díaco y sistema nervioso central) y es necesaria para asegurar un buen funcionamiento de la contracción
muscular.

El grupo de las distroflnopatías engloba la distrofia muscular progresiva tipo Duchenne y la distrofia muscular
tipo Becker. Ambas afectan casi exclusivamente a varones, actuando las mujeres como portadoras. Se transmiten
con herencia recesiva ligada al cromosoma X.

La terapia está todavía en fase de experimentación, con dos vías fundamentales de estudio: el trasplante de mio-
blastos normales en el músculo afectado y la terapia géníca, que introduce el gen normal de la distrofina en el
músculo de un paciente mediante un vector.

Se ha descrito otra proteína íntimamente relacionada con la distrofina, con una secuencia homologa del 8 0 7 o y
codificada en ei cromosoma 6 : la utrofina. En músculos normales, la utrofina se localiza predominantemente en
la unión neuromuscular, mientras que la distrofina se encuentra en la interfase sarcolémica. La posibilidad de
que la utrofina pueda ser usada para corregir el defecto muscular en las distrofias musculares ligadas al X está
siendo considerada.
• Distrofia muscular de Duchenne (DMD): la clínica comienza a los 3 - 5 años, con trastornos en la marcha y
debilidad progresiva de la musculatura proximal de los miembros y flexora del cuello, estando los miembros
inferiores más gravemente afectados que los superiores. Es característica la pseudohipertrofia de panto-

www.librosmedicos.com.mx
111
vmiliwmmmsEBm i3 Miopat
las

rrillas, debido ai reemplazamiento del músculo por grasa y tejido Distrofia muscular de Becker: es una variante alélica de la D M D , de
conjuntivo. Si el paciente intenta levantarse desde el suelo, desa- comienzo más tardío, evolución más benigna y frecuencia menor.
rrolla la maniobra de Gowers (trepa sobre sí mismo para levantarse) La distribución de la afectación muscular es la misma que en la
(Figura 69). D M D , siendo también un hallazgo precoz y prominente la pseudo-
hipertrofia muscular, particularmente
gemelar.
La edad de debut es a los 5 - 1 5 años,
con deambulación mantenida más allá
de los 1 5 años. La expectativa de vida
se sitúa en la cuarta y quinta década,
y es menos frecuente la asociación de
retraso mental.
La CPK y el EMG son análogos a los de
la D M D .
En la biopsia se detecta distrofina en es-
casa cantidad y de menor tamaño.
No se c o n o c e adecuadamente el re-
sultado del tratamiento con predniso-
na.

Distrofia
Figura 6 9 . M a n i o b r a d e G o w e r s
facioescapuiohumeral

Frecuentemente se asocia con deterioro intelectual no progresivo y Se denomina también distrofia de Landouzy-Dejerine. Tiene una he-
escoliosis progresiva. rencia autosómica dominante, con penetrancia casi completa y una
Hacia los 1 2 años, la mayoría de los pacientes utiliza silla de rue- afectación similar por sexos. Se ha localizado ia anomalía genética en
das. Suelen fallecer en la segunda década de la vida por infecciones el brazo largo del cromosoma 4 .
pulmonares intercurrentes. La causa cardíaca de muerte es poco
común, a pesar de la existencia de miocardiopatía en casi todos Su espectro clínico es muy amplio, y suele debutar en edad juvenil.
los casos. La afectación facial suele ser la manifestación inicial, con incapacidad
Hay importante aumento de la CPK sérica, incluso desde el naci- para reír o cerrar completamente los ojos. La debilidad de la cintu-
miento, y su valoración es fundamental en la detección de portadoras ra escapular impide elevar los brazos, presentando escápula alada. La
(50% de ellas tienen CPK alta). musculatura bicipital y tricipital puede estar gravemente afectada, con
El electromiograma (EMG) demuestra hallazgos miopáticos con acti- respeto relativo del deltoides. En un 207o hay también afectación de la
vidad espontánea y potenciales polifásicos breves de escasa amplitud. cintura pelviana.
La biopsia muscular establece el diagnóstico definitivo; muestra una
total ausencia de distrofina, que puede detectarse mediante inmuno- No se afectan otros órganos, aunque puede haber hipertensión y sor-
hisloquímica, western-blot o microscopía electrónica (Figura 70). El dera neurosensoriaí. La función intelectual y la esperanza de vida son
tratamiento con prednisona puede alterar el curso de la enfermedad. normales y la CPK puede ser normal o levemente elevada.

Distrofia miotónica
de Steinert

j Es una enfermedad con herencia autosó-


j mica dominante, transmitida a través de
I un gen anómalo localizado en el brazo
I largo del cromosoma 1 9 , que codifica la
I miotonina proteincinasa. El defecto gené-
I tico es la repetición de un trinucleótido
expandido (CTG) en dicho cromosoma,
por lo que se produce fenómeno de an-
ticipación.

i La mutación es inestable, lo que explica


el amplio rango de gravedad clínica de
la distrofia miotónica; algunos pacientes
Figura 70. Patrón de inmunotinción normal con el anticuerpo antidistrofina (Izquierda) ^^^^^ gravemente afectados desde el naci-

www.librosmedicos.com.mx
112
Neurología

miento, sobre todo, cuando descienden de madre afectada; otros están


mínimamente afectados hasta la vida adulta.

Clínica

La enfermedad debuta en la segunda o tercera década, con debilidad


en la musculatura facial, flexora del cuello y distal de los miembros y
atrofia de musculatura facial, maseteros y músculo temporal. La afec-
tación de lengua, faringe y paladar conduce a voz nasal y disfagia. Es
característico el fenómeno miotónico en las manos, párpados y lengua,
con una dificultad para la relajación muscular que típicamente mejora
con el ejercicio repetido y empeora con el frío.
Figura 72. Descarga miotónica

Se asocia a deterioro intelectual, hipersomnia, calvicie frontal, cataratas


subcapsulares, atrofia gonadal, insuficiencia respiratoria por debilidad
de la musculatura respiratoria, resistencia a la insulina, alteraciones Tratamiento
gastrointestinales y cardiopatía con alteración del sistema de conduc-
ción (bloqueo A-V) (Figura 71). El tratamiento de elección de la miotonía, si se precisa, es la fenitoína.
Los trastornos de conducción pueden requerir colocación de marca-
pasos.

Distrofia muscular de las cinturas

Engloba un grupo amplio de distrofias musculares de herencia auto-


sómica dominante (AD) o recesiva (AR). En los últimos años se han
descrito un gran número de estas enfermedades, existiendo en la actua-
lidad 7 distrofias de cinturas A D y 11 AR.

Las enfermedades afectan por Igual a ambos sexos y debutan entre la


primera y la cuarta década, caracterizadas por debilidad de la muscu-
latura proximal de miembros inferiores y superiores. Pueden presentar
insuficiencia respiratoria, aunque la gravedad y grado de afectación es
muy variable entre distintas enfermedades.

En España, se ha descrito una alta incidencia en la etnia vasca de dis-


trofia de cinturas tipo 2A. Se trata de una enfermedad con herencia au-
tonómica recesiva, y alteración de la proteína calpaína. Los pacientes
pueden debutar en la infancia o en la adolescencia, aunque hay casos
descritos de debut hasta los 4 0 años. Existe debilidad de la musculatura
pelviana, especialmente del grupo posterior, y de la cintura escapular,
pudiendo cursar con escápula alada.

Figura 7 1 . Distrofia m i o t ó n i c a d e S t e i n e r t 1 3.2. Miopatías congénitas

Son un conjunto de enfermedades caracterizadas por la presencia de


Pruebas complementarias alteraciones anatomopatológicas e histoquímicas específicas en el
músculo. Están presentes al nacimiento y su evolución suele ser be-
La CPK puede ser normal o discretamente elevada y el E M G demuestra nigna, escasamente progresiva o no progresiva, aunque se han descrito
descargas miotónicas (Figura 72). casos graves de evolución fatal. No existe procedimiento que evite la
progresión de la enfermedad, limitándose a tratamiento de soporte y
rehabilitación.
RECUERDA
O t r a s e n f e r m e d a d e s q u e p r e s e n t a n f e n ó m e n o d e a n t i c i p a c i ó n s o n !a c o r e a
d e H u n t i n g t o n (triplete C A G ) y el s í n d r o m e X frágil (triplete C G G ) . La clínica miopática es muy similar en todas ellas y suelen implicar
alteraciones esqueléticas tipo cifoescoliosis, luxación de caderas o pie
cavo. Incluyen:
En la biopsia hay atrofia muscular, preferentemente de fibras tipo 1, pero • Miopatía central-core. Se hereda, en general, con carácter autosó-
a diferencia de otras distrofias musculares, no hay necrosis de estas. mico dominante ligado al cromosoma 19, aunque se han descrito

www.librosmedicos.com.mx
113
Manual CTO de Medicina y Cirugía 13 • M i o p a t í a s

I casos esporádicos. Asocia cifoescoliosis, lordosis, pie cavo y luxa-


Enfermedad de Pompe o glucogenosis tipo II
• ción congénita de caderas. La debilidad afecta preferentemente a la
musculatura proximal de miembros inferiores. La CPK es normal. (deficiencia de maltasa ácida)
En la biopsia muscular, la parte central de las fibras musculares no
muestra reactividad histoquímica con enzimas oxidativas a causa
de la virtual ausencia de mitocondrias (central-core). La maltasa es un e n z i m a que degrada el glucógeno para la obten-
Es característica la predisposición de estos pacientes a sufrir hiper- c i ó n de g l u c o s a . Su déficit c o n d u c e a la glucogenosis tipo I I , una
termia maligna cuando se someten a anestesia general. entidad autosómica recesiva c u y o gen está l o c a l i z a d o en el brazo
• Miopatía nemalínica (Figura 73). Enfermedad autosómica dominan- largo de! cromosoma 17. Es posible el diagnóstico prenatal. La
te con penetrancia incompleta y existencia de casos esporádicos. enfermedad de Pompe representa la forma más grave de glucoge-
Conlleva facies elongada, paladar ojival, tendencia al prognatismo, nosis.
pectus excavatum, pie cavo, cifoescoliosis y, a veces, distribución
escapuloperoneal de la debilidad.
Con la tinción de Gomori, las fibras, fundamentalmente las de tipo Clínica
I, muestran múltiples cuerpos en forma de bastón (cuerpos de nema-
lina) que contienen material idéntico a las líneas Z. Existen tres formas c l í n i c a s . La forma infantil es la más c o m ú n , y
debuta a los 3 meses de v i d a . C u r s a c o n debilidad muscular grave,
c a r d i o m e g a í i a , hepatomegalia, macroglosia e insuficiencia respi-
ratoria, produciéndose la muerte generalmente durante el primer
año.

La forma juvenil puede confundirse clínicamente con una distrofia


muscular. La clínica se restringe al músculo, con debilidad proximal,
aumento del tamaño de las pantorrillas e insuficiencia respiratoria. El
corazón puede estar afectado, pero no hay afectación hepática. La
muerte se produce en la segunda década.

La forma del adulto debuta entre ia tercera y la cuarta década, cursa


con insuficiencia respiratoria y afectación proximal de los miembros,
pero no hay afectación cardíaca o hepática.

La CPK está elevada. El E M G muestra, junto a un patrón miopático


típico, descargas miotónicas y trenes de fibrilación y ondas positivas.
El diagnóstico definitivo se establece con la determinación enzimática
a nivel muscular.
Figura 7 3 . C u e r p o s n e m a l í n i c o s

• Miopatía miotubular o centronuclear. Presenta heterogenicidad Enfermedad de McArdIe o glucogenosis tipo V


genética. Se diferencia de las otras miopatías congénitas por la
(deficiencia de miofosforilasa)
presencia de ptosis y grados variables de oftalmoplejía externa. Si
se realizara una biopsia, se observarían agrupamientos de núcleos
centrales.
• Desproporción congénita del tipo de fibras. En músculos normales, Muestra una herencia autosómica recesiva ligada al brazo largo del
las fibras tipo II representan el 6 0 % y el tipo I, el 3 0 - 4 0 % . Una rela- cromosoma 1 1 . Afecta predominantemente a varones y suele debutar
ción inversa caracteriza este tipo de miopatía. La enfermedad puede en la adolescencia.
estar genéticamente determinada de forma A D .

Clínica

13.3. Miopatías metabólicas dabiase) Es característica la intolerancia al ejercicio, con calambres muscu-
lares y fatiga. Si reposan brevemente tras el ejercicio, pueden con-
tinuar la a c t i v i d a d . Los pacientes están asintomáticos en reposo, y
no hay afectación de otros órganos. El sobreejercicio puede condu-
• Por a l t e r a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o h i d r o c a r b o n a d o cir a rabdomiólisis y mioglobinuria con fallo renal. Sin embargo, la
• Por a l t e r a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o l í p i d i c o
causa más c o m ú n de mioglobinuria recurrente es una miopatía por
• En el s e n o d e e n f e r m e d a d e s s i s t é m i c a :
- Hipertiroidismo e hipotiroidismo
trastorno del metabolismo lipídico: el déficit de carnitinapalmitoil-
- Htperparatiroidismo e hipoparatiroidismo transferasa.
- Trastornos suprarrenales
- Acromegalia
La C P K puede estar e l e v a d a , aún con el paciente asintomático. El
- Diabetes
E M G es normal en fases asintomáticas. El ejercicio isométrico del
- Deficiencia d e vitaminas E y D antebrazo en condiciones de isquemia no induce aumento del ácido
Tabla 56. Miopatías m e t a b ó l i c a s
láctico.

www.librosmedicos.com.mx
114
Neurología

Presentan herencia mitocondrial. Puesto que el A D N mitocondrial


13.4. Miopatías mitocondriales se hereda directamente desde el citoplasma del ovocito, los genes
mitocondriales derivan casi exclusivamente de la madre (herencia
Son un grupo heterogéneo de enfermedades caracterizadas a nivel ana- materna).
tomopatológico por la presencia de las denominadas fibras ragged-red, • Síndrome de Kearn-Sayre. Se trata de una enfermedad esporádica,
que resultan del acumulo de mitocondrias anormales en el músculo, y sin historia familiar. Debuta antes de los 20 años y se caracteriza
que se ponen de manifiesto por medio de la tinción de tricrómico de por la tríada de oftalmoplejía externa progresiva, degeneración
Gomori (Figura 7 4 ) . Por microscopía electrónica, la mitocondria mues- pigmentaria de la retina y bloqueo de la conducción cardíaca. La
tra inclusiones cristalinas. mayoría de los pacientes con ptosis progresiva insidiosa no fluc-
tuante y oftalmoplejía tienen una miopatía mitocondrial. Otros
datos clínicos son: retraso sexual, sordera, estatura corta, ataxia
y demencia.
• MERRF. Es el acrónimo inglés de epilepsia mioclónica y fibras ra-
gged-red. Es una miopatía mitocondrial que cursa con crisis comi-
ciales, mioclonías y deterioro intelectual, pero no hay oftalmoplejía.
Se produce por una mutación puntual del ARNt de la lisina en el
A D N mitocondrial.
• MELAS. Es el acrónimo inglés de miopatía, encefalopatía, acido-
sis láctica y stroke o accidente vascular cerebral. Comienza en
la infancia y cursa con miopatía, accidentes vasculares cerebrales
recurrentes (hemiparesia, hemianopsia, ceguera cortical, etc.), vó-
mitos secundarios a lactacidosis, crisis comiciales, epilepsia mio-
clónica y demencia. La muerte sobreviene antes de los 20 años.
Se produce por una mutación en el A R N t de la ieucina del A D N
mitocondrial.

I RECUERDA
• Las miopatías mitocondriales son d e herencia m a t e r n a o mitocondrial.
A n a t o m o p a t o l ó g i c a m e n t e , s e c a r a c t e r i z a n p o r las l l a m a d a s fibras rojo-
rasgadas (ragged-red).
Figura 7 4 . F i b r a s ragged-red (miopatía mitocondrial)

Casos clínicos representativos

En una exploración rutinaria d e un paciente d e 34 a ñ o s d e e d a d , se e n c u e n - 1} Miopatía mitocondrial.


t r a u n a g l u c e m i a d e 1 6 0 m g / d l , u n a C P K d e 4 2 9 U/1, G T P 6 2 U/1, G O T 4 3 U/1 2) Distrofia m u s c u l a r d e c i n t u r a s .
y G G T 3 2 U/1. E n e l e l e c t r o c a r d i o g r a m a , p r e s e n t a u n b l o q u e o A V d e p r i m e r 3) Distrofia m u s c u l a r d e D u c h e n n e .
g r a d o . E n la e x p l o r a c i ó n f í s i c a , s e a p r e c i a n o p a c i d a d e s c o r n e a l e s i n c i p i e n - 4) Distrofia m u s c u l a r d e S t e i n e r t .
tes y dificultad p a r a relajar u n m ú s c u l o d e s p u é s d e u n a c o n t r a c c i ó n i n t e n s a ,

siendo m u y e v i d e n t e e n las m a n o s . ¿ Q u é e n f e r m e d a d p a d e c e el p a c i e n t e ? RC:4

www.librosmedicos.com.mx
115
14
Neurología

CEFALEAS

ENARM
El t r a t a m i e n t o d e los a t a q u e s m i g r a ñ o s o s l e v e s - m o d e r a d o s s o n los A I N E . E n el c a s o d e a t a q u e s moderados-graves,
m
s e u s a n los t r i p t a n e s . L a e r g o t a m i n a e s u n a a l t e r n a t i v a , p e r o s u u s o c r ó n i c o p u e d e p r o d u c i r u n a c e f a l e a e r g o t a m i n a -
Es recomendable centrarse en dependiente.
la migraña, especialmente
en su tratamiento y profilaxis, Para la p r e v e n c i ó n d e los a t a q u e s d e m i g r a ñ a s e u s a n p - b l o q u e a n t e s , c a l c i o a n t a g o n i s t a s , a n t i d e p r e s i v o s tricíclicos, a n t i -
en la cefalea en duster. e p i l é p t l c o s y a n t a g o n i s t a s d e la s e r o t o n i n a . R e c u é r d e s e q u e la m e t i s e r g i d a ( a n t a g o n i s t a d e la s e r o t o n i n a ) p u e d e p r o v o -
c a r fibrosis p l e u r a l , p e r i c á r d i c a o r e t r o p e r i t o n e a l .

La c e f a l e a e n duster se presenta e n h o m b r e s d e 20-50 años. Da episodios d e cefalea unilateral periocular, típicamente


0

a
nocturna. P u e d e implicar lagrimeo, rinorrea, inquietud o s í n d r o m e d e Horner, entre otros.

El a l c o h o l e s u n d e s e n c a d e n a n t e d e la c e f a l e a e n duster.

a El t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n d e la c e f a l e a e n duster e s el s u m a t r i p t á n s u b c u t á n e o . L a s e g u n d a o p c i ó n e s o x í g e n o a a l t o
flujo. C o m o profilaxis, s e u s a el v e r a p a m i l o .

La arteritis d e la t e m p o r a l e s u n a c a u s a d e c e f a l e a q u e d e b e s o s p e c h a r s e a n t e p a c i e n t e s m a y o r e s d e 5 0 a ñ o s c o n c e f a l e a
h e m i c r á n e a ! d e r e c i e n t e c o m i e n z o , a s o c i a d a a c l a u d i c a c i ó n m a n d i b u l a r y a u n a a r t e r i a t e m p o r a l sin p u l s o .

14.1. Consideraciones generales

Se trata de unos de los motivos de consulta más frecuentes. La cefalea es generalmente un síntoma benigno,
y sólo ocasionalmente es manifestación de una enfermedad seria, c o m o meningitis, hemorragia subarac-
noidea, tumores o arteritis de la temporal. El primer objetivo ante un paciente con cefalea es descartar estas
patologías. Los criterios de gravedad de una cefalea quedan resumidos en la Tabla 5 7 . En ei diagnóstico,
hay que tener en cuenta la edad, el sexo y la o c u p a c i ó n labora! del paciente, la edad de c o m i e n z o de los
síntomas, antecedentes personales y familiares, frecuencia de los episodios, intensidad, duración, modo de
instauración, cualidad del dolor, l o c a l i z a c i ó n , factores moduladores, síntomas generales y neurológicos
asociados, y hábitos tóxicos y consumo de fár-
macos (Tabla 58).
Cefalea intensa d e c o m i e n z o súbito
• Hemorragia subaracnoidea. Se manifiesta
E m p e o r a m i e n t o reciente de una cefalea crónica
con cefalea intensa, de c o m i e n z o súbito, que Cefalea d e frecuencia y/o intensidad creciente
suele acompañarse de rigidez de n u c a , náu- L o c a l i z a c i ó n u n i l a t e r a l , s i e m p r e e n el m i s m o l a d o

seas y vómitos. (excepto cefalea en racimos, hemicránea


paroxística o continua, neuralgia occipital,
• Meningitis. C e f a l e a , fiebre, más signos me-
del trigémino, y otras cefaleas primarias unilaterales)
níngeos. Manifestaciones acompañantes:
• Tumores. Producen cefalea de carácter pro- - Alteración psíquica progresiva

gresivo, de días o semanas de e v o l u c i ó n . - Crisis e p i l é p t i c a


- Alteración n e u r o l ó g i c a focal .
U n a cefalea de estas características en un
- Papiledema
paciente sin cefalea previa (o de distintas c a - - Fiebre
racterísticas a la habitual en pacientes con - N á u s e a s y v ó m i t o s no explicables por una cefalea

antecedentes de cefalea) nos debe hacer pen- p r i m a r i a , ni p o r u n a e n f e r m e d a d s i s t é m i c a


- Presencia de signos meníngeos
sar en ia existencia de un proceso expansivo
como primera posibilidad diagnóstica. La ce- C e f a l e a p r e c i p i t a d a p o r e s f u e r z o físico, t o s o c a m b i o
falea por hipertensión intracraneal empeora postural

por la mañana y puede despertar al paciente


Tabla 57. Manifestaciones d e a l a r m a en u n a cefalea
del sueño, aumenta con la tos y los vómitos.

www.librosmedicos.com.mx
117
Manual CTO de Medicina v Cirugía 14 • C e f a l e a s

mejora inicialmente con paracetamol o ácido acetiisalicílico (a


diferencia de la cefalea psicógena) y se asocia a náuseas, v ó m i -
14.3. Migraña
tos, papiledema y signos neurológicos focales.

La mayoría de los pacientes presenta el primer episodio de migraña


- Migraña
• Cefalea tensional entre los 10-30 años y en el 60-757o de los casos son mujeres. Existe
CEFALEAS PRIMARIAS • Cefalea en racimos y otras cefalalgias una predisposición hereditaria.
trigémino-autonómicas
• Otras cefaleas primarias

Atribuidas a traumatismo craneal Fisiopatología


o cervical, a trastorno vascular craneal
o cervical, a trastorno intracraneal no
vascular, a u n a s u s t a n c i a o a su
CEFALEAS SECUNDARIAS
supresión, a infección, a trastorno La patogénesis de la migraña puede ser considerada en tres fases:
d e la h o m e o s t a s i s , a t r i b u i d o • Génesis troncoencefálica con posible participación de los nú-
a estructuras faciales o craneales,
cleos del rafe medio (serotoninérgicos).
o a trastorno psiquiátrico
• A c t i v a c i ó n vasomotora con contracción vascular i n i c i a l , que jus-
NEURALGIAS CRANEALES, Entre otras: neuralgia del trigémino, tificaría la focalidad neurológica en la migraña con aura, y una
DOLOR FACIAL CENTRAL del glosofaríngeo, del occipital, síndrome segunda fase de vasodilatación.
Y PRIMARIO Y OTRAS CEFALEAS deTolosa-Hunt
• A c t i v a c i ó n de neuronas del núcleo trigémina! a nivel bulbar, con
posterior liberación de neuropéptidos vasoactivos en las termi-
Tabla 58. C l a s i f i c a c i ó n i n t e r n a c i o n a l d e las c e f a l e a s (IHS, 2 0 0 4 )
naciones vasculares del nervio trigémino. Esta fase condiciona la
tumefacción tisular y tensión de los vasos sanguíneos durante el
Arteritis de la temporal. Hay que sospecharla ante una cefalea episodio de migraña.
hemicraneal en pacientes mayores de 6 0 años. Son dalos aso-
ciados: polimialgia reumática, c l a u d i c a c i ó n mandibular, dolor y Durante el episodio de migraña se ha demostrado, por estudios de
tensión a la palpación del trayecto arterial y ausencia de pulso. flujo sanguíneo regional, una hipoperfusión cortical que comienza
La pérdida de agudeza visual por oclusión de la arteria oftálmica en el córtex visual y se extiende hacia delante a una velocidad de
{507o de pacientes) es un dato orientativo en un paciente mayor 2 - 3 m m / m i n . A v e c e s , la hipoperfusión persiste a pesar de haber
con cefalea. cedido los síntomas.

t
Es posible que la migraña represente una perturbación hereditaria
I RECUERDA
de la neurotransmisión serotoninérgica. La serotonina parece jugar
A n t e u n a n e u r i t i s ó p t i c a a c o m p a ñ a d a d e s i n t o m a t o l o g í a d e la arteritis
t e m p o r a l e n u n p a c i e n t e a n c i a n o , e s t á i n d i c a d o el t r a t a m i e n t o c o n c o r t i - un papel primordial en la patogenia de la migraña. Son evidencias
c o i d e s , y a q u e e s f u n d a m e n t a l e v i t a r la b i l a t e r a l i z a c i ó n y las c o m p l i c a c i o - a favor:
nes s i s t é m i c a s .
- La metisergida es un bloqueante de receptores serotoninérgicos
que se ha demostrado útil para prevenir los episodios de mi-
graña. El sumatriptán, c u y o mecanismo de a c c i ó n es agonista
Los criterios diagnósticos para la arteritis de la temporal son: de receptores serotoninérgicos I B , y especialmente I D , es alta-
- Edad superior a 5 0 años. mente eficaz en el tratamiento, en fase aguda, de los episodios
- Cefalea localizada de reciente c o m i e n z o . migrañosos.
- Tensión sobre la arteria temporal o disminución del pulso. - Los niveles plaquetarios de serotonina descienden al inicio de
- V S G mayor a 5 0 mm/h. la cefalea.
- Biopsia arterial mostrando arteritis necrotizante. • Los episodios migrañosos pueden ser desencadenados por fár-
macos que liberan serotonina.

14.2. Cefalea tensional Subtipos clínicos

Es el tipo de cefalea más frecuente y predomina en la mujer. Se La T a b l a 5 9 recoge las características y los criterios diagnósticos de
distinguen tres formas de cefalea de tensión: episódica infrecuente, esta enfermedad.
episódica frecuente, y c r ó n i c a . C o m o criterios diagnósticos, desta- • Migraña con aura o migraña clásica. Representa el 2 0 7 o de las
can episodios de cefalea que duren entre 3 0 minutos y 7 días, de migrañas. Es una cefalea recurrente, de predominio hemicraneal
calidad opresiva, intensidad leve o moderada, l o c a l i z a c i ó n bilate- y carácter pulsátil, que puede acompañarse de náuseas, vómitos,
ral, no agravada por esfuerzos físicos o no asociada a náuseas ni fotofobia y sonofobia, que dura entre 4 y 7 2 horas. Se precede de
vómitos. clínica de focalidad neurológica (aura), siendo las manifestacio-
nes visuales las más frecuentes (escotomas centelleantes, visión
El tratamiento del dolor se realiza con A I N E , paracetamol, o anal- borrosa, defectos hemianópsicos, espectro de fortificación, etc.),
gésicos comunes. aunque también puede haber síntomas motores o sensitivos. Pre-
ceden a la cefalea en 1 5 - 3 0 minutos, y habitualmente desaparecen
El tratamiento preventivo, según frecuencia, duración e intensidad minutos antes de comenzar la cefalea.
de los dolores, se basa en el uso de antidepresivos tricíclicos e inhi- • Migraña sin aura o migraña común. Representa el 7 5 7 o de los
bidores selectivos de la recaptación de la serotonina. casos de migrañas.

www.librosmedicos.com.mx
118
Neurología

Al m e n o s 5 e p i s o d i o s , c u m p l i e n d o los s i g u i e n t e s Infarto migrañoso o migraña complicada: cuando los síntomas


criterios; del aura migrañosa persisten más allá de la duración de la ce-
• D u r a c i ó n d e l e p i s o d i o d e 2-72 h o r a s
falea, y se asocian a una lesión isquémica cerebral del mismo
(sin t r a t a m i e n t o o t r a t a d a sin é x i t o )
• Al m e n o s 2 d e los s i g u i e n t e s d a t o s :
territorio vascular, demostrado por imagen.
- Unilateral ( 3 0 - 4 0 % son bilaterales)
- Pulsátil ( 5 0 % d e los c a s o s s o n n o p u l s á t i l e s )
- M o d e r a d a a severa (Interfiriendo o e v i t a n d o
las t a r e a s c o t i d i a n a s )
Tratamiento
- A g r a v a d a por el m o v i m i e n t o (caminar o subir
escaleras)

Las principales opciones de tratamiento de las migrañas se expone en


- Al m e n o s u n s í n t o m a a s o c i a d o :
la Tabla 60.
- Náuseas o vómitos
- Fotofobia
- Sonofobia

- El d o l o r n o s e a t r i b u y e a o t r a e n f e r m e d a d
14.4. Cefalea en duster
A ios c r i t e r i o s d e s c r i t o s a n t e r i o r m e n t e s e a ñ a d e n
los s i g u i e n t e s : (o en racimos), histamínica o de Horton
• U n o o más síntomas focales neurológicos
transitorios ( 9 0 % visuales) antes o d u r a n t e
la c e f a l e a
• D u r a c i ó n d e l a u r a d e 5-60 m i n u t o s Predomina en varones (10:1) y debuta a cualquier edad, aunque pre-
• La c e f a l e a a c o m p a ñ a o s i g u e ai a u r a d e n t r o
ferentemente entre los 20-50 años. Se distingue una forma episódica y
d e los s i g u i e n t e s 6 0 m i n u t o s
• El d o l o r n o s e a t r i b u y e a o t r a e n f e r m e d a d otra crónica (cuando hay ausencia de fases de remisión durante un año
o más, o con remisiones que duran menos de un mes).
Tabla 5 9 . C r i t e r i o s d i a g n ó s t i c o s s i m p l i f i c a d o s p a r a la m i g r a ñ a c o n y s i n a u r a

Se caracteriza por presentar episodios diarios de cefalea unilateral, lo-


Consiste en cefaleas de análogas características a las descritas en la calizada preferentemente a nivel periocular y con irradiación a la fren-
migraña con aura, pero sin clínica de focalidad neurológica prece- te o a la mandíbula, de gran gravedad, y cuya duración puede variar
diendo o acompañando a la cefalea. entre 15-180 minutos, desde una vez cada dos días, hasta 8 veces al
día. Aparece característicamente por la noche, aproximadamente una
Ambos tipos de migraña pueden ocurrir en el mismo paciente. Entre hora después de conciliar el sueño, y puede recurrir durante el día, a
los episodios de migraña, el paciente puede tener cefaleas tensio- menudo a la misma hora. En muchos casos, se acompaña de lagrimeo,
nales. Las crisis se pueden desencadenar por diversos factores die- rinorrea, congestión ocular y obstrucción nasa! ipsilatera! al dolor,
téticos, ambientales, psicológicos, hormonales y farmacológicos. sudoración frontal y facial, edema paipebral ipsilatera!, miosis-ptosis
ipsilatera!, e inquietud motora y desasosiego. En el 2 5 % de los casos

Migraña basilar TIPODETRATAMIENTO FÁRMACOS COMENTARIOS

Se deben administrar inmediatamente después i


d e l i n i c i o d e la c e f a l e a , r e p i t i e n d o la d o s i s c a d a 4 - 6 h.

Los síntomas neurológicos que preceden a la La a d m i n i s t r a c i ó n d e m e t o c l o p r a m l d a

cefalea son característicos de disfunción tron- Ataques AINE (AAS, n a p r o x e n o 0 d o m p e r i d o n a n o sólo m e j o r a las n á u s e a s
leves m o d e r a d o s 0 ibuprofeno) o i o s v ó m i t o s , s i n o q u e a d e m á s f a c i l i t a la a b s o r c i ó n
coencefálica: vértigo, disartria, diplopía, ataxia d e l o s a n a l g é s i c o s . J u n t o al t r a t a m i e n t o a n a l g é s i c o ,
o síndrome confusional, persisten durante 20-30 s e d e b e d e s c a n s a r , si e s p o s i b l e , e n l u g a r o s c u r o

minutos y se siguen de cefalea occipital pulsátil. y silencioso

Suele aparecer en adultos jóvenes. TRiPTANOS i Son agonistas de receptores serotoninérgico (5HT1B
( s u m a t r i p t á n , nartrlptán, I y 1D) c o n a c c i ó n v a s o c o n s t r i c t o r a y r e d u c t o r a
Ataques
zolmitriptán, rizatriptán i d e la i n f l a m a c i ó n a l r e d e d o r d e los v a s o s
moderados graves

Migraña hemipléjica
a l m o t r i p t á n , eletriptán j Contraindicaciones: cardiopatía isquémica
yfrovatriptan) ; o claudicación intermitente

R Rl O O U F A N T F S ^ ^' m e c a n i s m o p o r e l q u e e j e r c e n s u a c c i ó n profiláctica
^ i resulta d e s c o n o c i d o , a u n q u e se postula un efecto ¡
Se trata de una migraña con aura, que incluye \e d e r e c e p t o r e s s e r o t o n i n é r g i c o s 5 - H T 2

hemiparesia. Puede ser familiar, si hay un pa- Los dos primeros se d e b e n usar con precaución
CALCIOANTAGONISTAS
riente de primer o segundo grado con ataques (flunaricina, cinaricina,
en pacientes c o n e n f e r m e d a d de Parkinson,
e n f e r m e d a d e s depresivas previas o trastornos
idénticos, o esporádica. Preventivo verapamilo)
e x t r a p i r a m i d a les d e o t r o t i p o
(si l a f r e c u e n c i a e s
superior a dos ANTIDEPRESIVOS
Especialmente indicados en pacientes con migraña

Complicaciones de la migraña e p i s o d i o s al m e s ) TRICÍCLICOS


asociada a cefalea tensional. Su acción parece
(amitríptilina,
Independiente de su actividad antidepresíva
nortriptilina)

M u y eficaces; d e b e n ser a d m i n i s t r a d o s
ANTAGONISTAS
Migraña crónica: más de 15 episodios al D E LA SEROTONINA
c o n p r e c a u c i ó n d e b i d o a sus efectos secundarios
i m p o r t a n t e s , a u n q u e reversibles, tras su uso
mes, por un tiempo superior a los tres me- (ciproheptadina,
p r o l o n g a d o : fibrosis p l e u r a l , p e r i c á r d i c a
ses. pizotifen, metisergida)
y retroperitoneal
Estado de mal migrañoso: más de 72 horas
T a b l a 6 0 . P r i n c i p a l e s o p c i o n e s e n e l t r a t a m i e n t o d e la m i g r a ñ a
de duración, a pesar del tratamiento.

www.librosmedicos.com.mx
119
se acompaña de un síndrome de Horner que ocasionalmente puede
persistir. 14.5. Otras cefaleas primarias
La cefalea aparece diariamente durante periodos (duster) que oscilan • H e m i c r á n e a paroxística. P r e d o m i n a en la mujer, de i n i c i o en
entre 1-4 meses, quedando posteriormente asintomático durante largos la e d a d a d u l t a . Existe u n a forma e p i s ó d i c a y otra c r ó n i c a . Se
periodos de tiempo (1-2 años). No se acompaña de aura, náuseas ni trata de u n a c e f a l e a t r i g é m i n o - a u t o n ó m i c a , c o n episodios de
historia familiar. dolor s i m i l a r e s a la c e f a l e a en r a c i m o s , pero c o n u n a duración
• Tratamiento preventivo. Evitando factores desencadenantes, si es- más breve (2-30 m i n . ) , y u n a f r e c u e n c i a m a y o r (5-30 episodios
tos existen, como el alcohol y otros vasodilatadores. al d í a ) . La b u e n a respuesta a la i n d o m e t a c i n a es un criterio
• Tratamiento sintomático. La terapia de elección es el sumatriptán diagnóstico.
subcutáneo, por su rapidez y eficacia. La segunda medida más efec- - SUNCT (short-lasting unilateral neuralgiform headache attacks with
tiva es la inhalación de oxígeno a flujo elevado. conjunctival injection and tearlng). Se trata de crisis breves de dolor
• Tratamiento profiláctico. Se considera el verapamilo como el fár- neuralgiforme unilateral, acompañado de inyección conjuntiva! y
maco de elección. Si no hay respuesta, se puede intentar con cur- lagrimeo. Entre 3-200 crisis a! día, en ocasiones desencadenados
sos breves de corticoides, topiramato, la ergotamina en dosis única por ciertos estímulos orofaciales.
nocturna, o el litio. • Neuralgia del trigémino (véase la Sección de Neurocirugía).

Casos clínicos representativos


Mujer de 34 años, diagnosticada de m i g r a ñ a sin aura, q u e consulta por epi- U n p a c i e n t e d e 5 4 a ñ o s refiere, d e s d e h a c e d i e z días, u n a o dos crisis d e do-

sodios de sus cefaieas habituaies, en n ú m e r o de 4-5 al m e s . ¿Cuál de estos l o r d e o j o d e r e c h o , c o n l a g r i m e o , g r a n n e r v i o s i s m o , q u e l e d e s p i e r t a p o r la

tratamientos NO estaría indicado? n o c h e y le o b l i g a a s a l i r d e la c a m a , d u r á n d o l e u n a s d o s h o r a s . ¿ C u á l d e las

s i g u i e n t e s m e d i d a s e n t i e n d e q u e e s m á s eficaz p a r a c a l m a r el d o l o r ?

1) T o m a r t r i p t a n e s d u r a n t e t o d o s los a t a q u e s .

2) Utilizar d o s i s b a j a s d i a r i a s d e e r g o t a m i n a . 1) O x í g e n o intranasal.

3) A d m i n i s t r a r c o m o profilaxis p r o p a n o l o l . 2) Sumatriptán subcutáneo.

4) Tratar t o d o s los a t a q u e s a g u d o s c o n n a p r o x e n o . 3) Ibuprofeno oral.

4} T r a m a d o l oral.

RC:2

RC:2

www.librosmedicos.com.mx
120
Neurología

RECOMMENDED READING

Recommended readinq 1 í
A 40-year-old w o m a n suffers from intense c e p h a l a l g i a , w i t h a s u d d e n onset.

A f e w m i n u t e s later, s h e l o s e s c o n s c i o u s n e s s a n d f a l l s t o t h e g r o u n d . S h e o n i y

r e s p o n d s t o p a i n f u l s t i m u l l . W h e n s h e a r r l v e s a t t h e h o s p i t a l , s h e is s t u p o r o u s ,

t h e c e p h a l a l g i a p e r s i s t s a n d s h e p r e s e n t s v o m i t i n g a n d s t i f f n e s s in t h e b a c k o f

t h e n e c k , w i t h o u t n e u r o l ó g i c a ! f o c a i l t y . T h e C T o b s e r v e d b e l o w is p e r f o r m e d .

W h i c h o f t h e f o l l o w i n g s t a t e m e n t s Is F A L S E ? [ F i g u r e 1 a ]

1. T h e m o s t p r o b a b l e c a u s e o f t h e s y m p t o m s is t h e r u p t u r e o f a n i n t r a c r a n t a l

aneurysm.

2. A less p r o b a b l e c a u s e c o u l d be t h e r u p t u r e of a n a r t e r i o v e n o u s malfor-

mation.

3. T h e transient loss of c o n s c i o u s n e s s c o u l d be e x p l a i n e d by a s u d d e n la-

c r e a s e in i n t r a c r a n i a l p r e s s u r e d u e t o t h e b l e e d i n g .

4. It is n e c e s s a r y t o p e r f o r m a l u m b a r p u n c t u r e , s i n c e t h e C T h a s n o t b e e n

sufficient to s u p p o r t t h e s u s p e c t e d d i a g n o s i s .

5. In a s u b s e q u e n t study, a c e r e b r a l a n g i o g r a p h y s h o u l d b e c o n s i d e r e d .

Figure l a .

T h i s clinical c a s e d e s c r i b e s a s u b a r a c h n o i d h a e m o r r h a g e . In t h i s c a s e , t h e h a e - r a c h n o i d h a e m o r r h a g e a n d , d e s p i t e b e i n g n e g a t i v e , w e c o n t i n u é t o c o n s i d e r it

m a t i c c o l i e c t i o n is l o c a t e d in t h e s u b a r a c h n o i d s p a c e a n d , t h e r e f o r e , b e l o w t h e t o b e v e r y p r o b a b l e . In t h i s c a s e , t h e r e is n o i n d i c a t i o n for a l u m b a r p u n c t u r e ,

a r a c h n o i d a n d o n t h e s u r f a c e o f t h e pia m a t e r . S i n c e t h e p í a m a t e r Is i n t i m a t e l y s i n c e t h e a t t a c h e d i m a g e c l e a r l y s h o w s t h e p r e s e n c e o f b l o o d in t h e c i s t e r n s

r e l a t e d t o t h e c e r e b r a l s u r f a c e , a n d s i n c e t h e b l o o d is in d i r e c t c o n t a c t w i t h it, t h e a n d b e t w e e n t h e cerebral g r o o v e s a n d fissures. O n the other h a n d , a cerebral

C T will s h o w a h y p e r d e n s e i m a g e ( a c u t e b l o o d ) in t h e c i s t e r n s a t t h e b a s e a n d a n g i o g r a p h y w o u l d b e essential, since the most frequent c a u s e of s p o n t a n e o u s

in t h e c e r e b r a l g r o o v e s . T h l s d i f f e r e n c e is e s s e n t i a l t o d i s t i n g u i s h it f r o m e p t d u r a l s u b a r a c h n o i d h a e m o r r h a g e s is t h e r u p t u r e o f a n a n e u r y s m in e n e o f t h e c e r e -

a n d s u b d u r a l h e m a t o m a s (in t h e f o r m e r , t h e b l o o d is e x t r a d u r a l a n d , in t h e latter, b r a l a r t e r i e s . T h e a n g i o g r a p h y w i l l m a k e it p o s s i b l e t o d e m ó n s t r a t e t h e p r e s e n c e

it is i n t r a d u r a l b u t d e e s n o t e n t e r t h e g r o o v e s o r t h e c i s t e r n s a t t h e b a s e ) . of a n e u r y s m a t i c l e s i o n s a n d d e t e r m i n e t h e i r l o c a t i o n a n d m o r p h o l o g y in o r d e r

to assess t h e t r e a t m e n t a n d prevent re-bleeding.

A s r e g a r d s t h e o p t i o n s in t h i s q u e s t i o n , t h e f a l s e a n s w e r is n o . 4 . W e will p e r f o r m

a l u m b a r p u n c t u r e o n i y w h e n t h e C T Is n o t c a p a b l e o f d e m o n s t r a t i n g t h e s u b a -

F i g u r e 1 b. L e g e n d o f t h e d i a g r a m : r e d - d u r a m a t e r , g r e e n - a r a c h n o i d , b l u e - p i a m a t e r .

F u e n t e : G a r c í a M a c a r r ó n J . Casos clínicos en imágenes. Madrid, C T O Editorial, 2 0 1 2 .

www.librosmedicos.com.mx
121
Manua! CTO de Medicina y Cirugía Recommended reading

Recommended readina 2
A n 8 5 - y e a r - o l d m a n , d i a g n o s e d w i t h A l z h e i m e r ' s d i s e a s e , is t a k e n t o the

Emergency R o o m by his relatives d u e to neurológica! deterioration and

cephalalgia. The s y m p t o m s b e g a n approximately 30 minutes ago; they were

mild at the onset a n d g r a d u a l l y intensified. H e h a s h a d a s e n s a t i o n of n a u s e a

and a vomiting episode.The CT shows the image attached below. Indícate the

most probable diagnosis [Figure l a ] :

1. Subarachnoid haemorrhage.

2. Intraparenchymal haemorrhage.

3. Epidural h e m a t o m a .

4. Subdural hematoma.

5. Thrombosis of the superior longitudinal v e n o u s sinus.

Figure 2a.

After a n a l y s i n g t h e t h r e e p r e v i o u s c a s e s , t h i s q u e s t i o n w a s p r o b a b l y n o t v e r y

difficuit. A s t h e ñ a m e s u g g e s t s , i n t r a p a r e n c h y m a l h e m a t o m a is a c o l i e c t i o n o f A s r e g a r d s t h e e t i o l o g y , it is p r o b a b l y a c o n g o p h i l i c m i c r o a n g i o p a t h y o r a m y i o i d

b l o o d t h a t a p p e a r s i n s i d e t h e c e r e b r a l p a r e n c h y m a , a s s h o w n in t h e I m a g e a t t a - a n g i o p a t h y . It is t h e m o s t f r e q u e n t c a u s e o f n o n - h y p e r t e n s i v e s p o n t a n e o u s h a e -

c h e d to t h e q u e s t i o n . A s y o u m a y o b s e r v e , t h e b l e e d i n g a p p e a r s t o b e h y p e r - m o r r h a g e s in e i d e r l y p a t i e n t s , a n d t h e l o c a t i o n is u s u a í l y t h e s u b c o r t i c a l lobar

d e n s e with respect to the s u r r o u n d i n g tissues a n d w i t h i n t h e limits of t h e brain r e g i ó n , a s in t h i s c a s e . It is f r e q u e n t l y a s s o c i a t e d w i t h A l z h e i m e r ' s d i s e a s e , sin-

itself ( c o r r e c t a n s w e r n o . 2). c e , a s y o u k n o w , it p r o d u c e s a m y i o i d d e p o s i t s at t h e c e r e b r a l level (this w o u l d

w e a k e n t h e v e s s e l w a l l s , w h i c h p r e d i s p o s e s t o b l e e d i n g ) . A firm d i a g n o s i s c a n

Unlike i s c h a e m i c s t r o k e s , w h e r e i n t h e n e u r o l o g i c a l d é f i c i t h a s a s u d d e n o n s e t , oniy b e o b t a i n e d by m e a n s of a necropsy, by identifying Congo-red-positive

i n t r a p a r e n c h y m a l h a e m o r r h a g e s h a v e a p r o g r e s s i v e e v o l u t i o n , for m i n u t e s , a s a m y i o i d m a t e r i a l in t h e c e r e b r a l a r t e r i e s . In a n y c a s e , g t v e n t h e p a t i e n t ' s history

b l o o d c o n t i n ú e s t o a c c u m u l a t e . A n o t h e r d i f f e r e n c e is t h a t h a e m o r r h a g i c p a - a n d t h e location of t h e h e m a t o m a , this w o u l d b e t h e m o s t p r o b a b l e p r e s u m p -

tients h a v e a s s o c i a t e d c e p h a l a l g i a , a s In t h e c a s e o f t h e p a t i e n t in t h i s q u e s t i o n , tive diagnosis.

since the blood o c c u p i e s s p a c e a n d this facilitates intracranial h y p e r t e n s i o n .

Figure 2b. L e g e n d of the d i a g r a m : red-dura mater, green-arachnoid, blue-pia mater.

F u e n t e ; G a r c í a M a c a r r ó n J. Casos clínicos en imágenes. Madrid. C T O Editorial, 2 0 1 2 .

www.librosmedicos.com.mx
122
Neurología

- • • •

BIBLIOGRAFIA

Neurología

Bradley W G , D M FRCP, Robert B. Neuroiogy in Clinical Practice. 5"^ Edition. Butterworth-Heinemann, 2 0 0 8 .


Brazis, P W , Masdeu J C, Biller J. Localizaron in Clinical Neuroiogy. 6"' Edition Lippincott Williams and Wllkins, 2044.
Engel J JR. Epilepsy. A comprehensive textbook. 2"^^ Edition. Editorial Lippincott Williams and Wiikins, 2 0 0 8 .
Grupo C T O , Manual CTO de Neurología, 8.^ e d . , C T O Editorial, Madrid, 2 0 1 2 .
Laner A\. A dictionary of Neurological signs. 3'^ Edition. Editorial Springer, 2 0 1 1 .
Lindsay K W . Neuroiogy and Neurosurgery illustrated. 3'"^ Edition. Editorial Churchill Livingstone, 2 0 1 0 .
Pahwa R. Handbook of Parkinson's Disease. 5'^ Edition. Informa Healthcare U S A , Inc., 2 0 0 7 .
Patten j P. Neurological Differential Diagnosis. 2""^ Edition. Springer, 1998.
Ropper A H. Adams and Victor's Principies of Neuroiogy. 9'^ Edition. M c G r a w - H i l l , 2009.
Rowland L P. Merritt's Neuroiogy. 12"" Edition. Lippincott Williams and Wiikins, 2009.

www.librosmedicos.com.mx
125
Manual CTO
de Medicina y Cirugía
1.3 edición

Neurocirugía
Autores
Manuel Amosa Delgado
Lain Mermes González Guárante
(traducción casos clínicos)

ENARM
México

I Grupo
Editorial
CTO

www.librosmedicos.com.mx
NOTA

La medicina es una ciencia sometida a un c a m b i o constante. A medida q u e la investigación y la experiencia


clínica amplían nuestros conocimientos, son necesarios cambios en los tratamientos y la farmacoterapia.
Los editores de esta obra han contrastado sus resultados con fuentes consideradas de confianza,
en un esfuerzo por proporcionar información completa y general, de acuerdo con los criterios aceptados
en el m o m e n t o de la publicación. Sin embargo, debido a la posibilidad de que existan errores humanos
o se produzcan cambios en las ciencias médicas, ni los editores ni cualquier otra fuente implicada
en la preparación o la publicación de esta obra garantizan q u e la información contenida en la misma sea
exacta y completa en todos los aspectos, ni son responsables de los errores u omisiones ni de los resultados
derivados del e m p l e o de dicha información. Por ello, se recomienda a los lectores q u e contrasten dicha
información con otras fuentes. Por ejemplo, y en particular, se aconseja revisar el prospecto informativo
que a c o m p a ñ a a cada m e d i c a m e n t o que deseen administrar, para asegurarse de q u e la información
contenida en este libro es correcta y de que no se han producido modificaciones en la dosis recomendada
o en las contraindicaciones para la administración. Esta recomendación resulta de particular importancia
en relación con fármacos nuevos o de uso poco frecuente. Los lectores t a m b i é n d e b e n consultar
a su propio laboratorio para conocer los valores normales.

No está permitida la reproducción total o parcial de este libro, su tratamiento informático, la transmi-
sión de ningún otro formato o por cualquier medio, ya sea electrónico, mecánico, por fotocopia, por
registro y otros medios, sin el permiso previo de los titulares del copyright.

©CTO EDITORIAL,S.L2014

Diseño y maquetación: CTO Editorial

C/ Francisco Silvela, 106; 28002 Madrid


Tfno.: (0034) 91 782 43 30 - Fax: (0034) 91 782 43 43
E-mail: ctoeditorial@ctomedicina.com
Página Web: www.grupocto.es

ISBN Neurocirugía: 978-84-15946-28-1


ISBN Obra completa: 978-84-15946-04-5

www.librosmedicos.com.mx
Manual CTO
de Medicina y Cirugía
1.3 edición

Neurocirugía

ENARM
México

B i ^ . Grupo CTO
^P^É Editorial
www.librosmedicos.com.mx
Q

01. Síndrome de hipertensión 03. Tumores intracraneales 13


intracraneal 1 3.1. Consideraciones generales 13
3.2. Metástasis cerebrales 14
1.1. Rsíopatología 1
3.3. Gliomas 15
1.2. Etiología del síndrome
3.4. Tumores del plexo coroideo 18
de hipertensión intracraneal 2
3.5. Tumores embrionarios.Tumores
1.3. Clínica . 2
neuroectodérmicos primitivos (PNET) 19
1.4. Síndromes de herniación cerebral 2
3.6. Tumores neuronales y neurogliales mixtos 20
1.5. Diagnóstico 3
3.7. Meningioma 20
1.6. Tratamiento 3
3.8. Neurinoma del VIII par ( s c h w a n n o m a vestibular) 21
1.7. Síndrome de hipertensión intracraneal benigna
3.9. Tumores de la región pineal 21
(pseudotumor cerebri) 4
3.10. Tumores hipofisahos 22
1.8. Edema cerebral 5
3.11. Tumores de origen disembrioplásico 23
3.12. Linfoma cerebral primario 24
3.13. Hemangioblastoma 24
02. Hidrocefalia 7 3.14. Tumores de la base craneal 24
3.15. Características anatomopatologicas más típicas 24
2.1. Concepto y clasificación 7
2.2. Etiopatogenia 8
2.3. Clínica 8
2.4. Tratamiento 9
04. Traumatismos craneoencefálicos 27
2.5. Hidrocefalia crónica del adulto 9
4.1. Escala de c o m a de Glasgow 27
2.6. Hidrocefalia del recién nacido
4.2. Manejo del TCE en Urgencias 28
y del lactante 10
4.3. Fracturas craneales 29
4.4. C o n m o c i ó n cerebral 31
4.5. H e m a t o m a epidural 31
4.6. H e m a t o m a subdural 31
4.7. Contusión cerebral hemorrágica 32
4.8. Lesión axonal difusa 32
4.9. Neumoencéfalo 32
4.10. Complicaciones y secuelas
del neurotrauma central 33

www.librosmedicos.com.mx
VI
05. Absceso cerebral y empiema 07. Anomalías del desarrollo 55
subdural 35 7.1. Craneosinostosis 55
7.2. Malformación de Chiari 56
5.1. Absceso cerebral 35
7.3. Quistes aracnoideos 57
5.2. Empiema subdural 36
7.4. Disrafismo espinal 57
7.5. Encefaíocele 58
7.6. Sinus pericranii (variz espuria) 59
06. Patología raquimedular 39

61
6.1. Dolor lumbar 39
6.2. Lumbociática. Hernia discal lumbar 40
08. Neurocirugía funcional
6.3. Cervicobraquiaigia. Hernia discal cervical 44
8.1. Neuralgia del trigémino 61
6.4. Espondilosis cervical 45
8.2. Neuralgia del glosofaríngeo 62
6.5. Estenosis del canal lumbar 45
8.3. Cirugía del dolor intratable 62
6.6. Espondilolistesis 46
8,4. Cirugía d e la enfermedad de Parkinson 62
6.7. Espondilodiscitis 46
8.5. Cirugía de la epilepsia 62
6.8. Lesiones medulares traumáticas 47
8.6. Neurocirugía de los trastornos mentales
6.9. Tumores intrarraquídeos 49
(psicocirugía) 62
6.10. Absceso epidural espinal 51
6.11. Siringomielia 51
6.12. Anomalías de la unión craneocervical 52

Bibliografía 67

www.librosmedicos.com.mx
l
(-
vil
01
Neurocirugía

SINDROME DE HIPERTENSION INTRACRANEAL

Orientación

ENARM |1~| El flujo s a n g u í n e o c e r e b r a l s e d e b e m a n t e n e r d e n t r o d e u n o s l í m i t e s p r e c i s o s p a r a u n c o r r e c t o f u n c i o n a m i e n t o d e l sis-


t e m a n e r v i o s o c e n t r a l . El flujo s a n g u í n e o d e p e n d e d e m a n e r a d i r e c t a d e la p r e s i ó n d e p e r f u s i ó n c e r e b r a l y, d e m a n e r a

Dentro de este tema, se i n d i r e c t a , d e las r e s i s t e n c i a s v a s c u l a r e s c e r e b r a l e s .


debe conocer muy bien
[2] C o m o el flujo s a n g u í n e o s e d e b e m a n t e n e r e n v a l o r e s c o n s t a n t e s , las m o d i f i c a c i o n e s d e la p r e s i ó n d e p e r f u s i ó n c e r e b r a l
el pseudotumor cerebral,
especialmente los criterios c o n l l e v a n a l t e r a c i o n e s d e las r e s i s t e n c i a s v a s c u l a r e s c e r e b r a l e s e n la m i s m a d i r e c c i ó n . E s lo q u e s e d e n o m i n a a u t o r r e -
diagnósticos y las condiciones gulación cerebrovascular.
asociadas a esta patología.
Además, es importante |Y] L o s f a c t o r e s q u e i n f l u y e n e n la p r e s i ó n i n t r a c r a n e a l s o n la s a n g r e , el p a r é n q u i m a y el l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o . La h i p ó -
conocer la clínica de la tesis d e M o n r o - K e l l i e e s t a b l e c e q u e la s u m a d e los v o l ú m e n e s d e s a n g r e , l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o y p a r é n q u i m a s e h a n
herniación uncal y el de mantener constantes.
tratamiento general de la
hipertensión intracraneal. |Y] La h i p e r v e n t i l a c i ó n , q u e i m p l i c a h i p o c a p n i a , c o n l l e v a u n a v a s o c o n s t r i c c i ó n , lo q u e p r o v o c a q u e la p r e s i ó n i n t r a c r a n e a l
d e s c i e n d a . Sin e m b a r g o , p u e d e p r o d u c i r t a m b i é n i s q u e m i a c e r e b r a l .

[Y] La h i p e r t e n s i ó n I n t r a c r a n e a l , q u e s e d e f i n e c o m o v a l o r e s p o r e n c i m a d e 15 m m H g e n el a d u l t o , p u e d e p r o d u c i r s e p o r
a u m e n t o del v o l u m e n de p a r é n q u i m a , líquido cefalorraquídeo o sangre.

[Y] L a s h e r n i a c i o n e s c e r e b r a l e s s o n d e s p l a z a m i e n t o s d e l c e r e b r o d e s d e el sitio d e m a y o r al d e m e n o r p r e s i ó n . La h e r n i a c i ó n
u n c a l , q u e c l í n i c a m e n t e s e m a n i f i e s t a c o m o u n a t r í a d a c o n s i s t e n t e e n m i d r i a s i s a r r e a c t i v a e n u n ojo, h e m i p a r e s i a c o n -
t r a l a t e r a l a la m i d r i a s i s y d i s m i n u c i ó n d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a , c o n s t i t u y e u n a u r g e n c i a n e u r o q u i r ú r g i c a . La h e r n i a c i ó n
cerebeloamigdalar se p u e d e provocar por una punción lumbar.

|Y] E n e i t r a t a m i e n t o d e la h i p e r t e n s i ó n i n t r a c r a n e a l , s e d e b e iniciar c o n m e d i d a s d e p r i m e r n i v e l ( q u e p e r s i g u e n f u n d a -
m e n t a l m e n t e d i s m i n u i r el v o l u m e n d e s a n g r e , p a r é n q u i m a o l i q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o ) y, a n t e el f r a c a s o d e las m i s m a s ,
m e d i d a s d e s e g u n d o nivel, q u e i m p l i c a n u n a alta tasa d e c o m p l i c a c i o n e s .

[Y] E x i s t e n u n a s e r i e d e f a c t o r e s a s o c i a d o s al p s e u d o t u m o r c e r e b r a l , e n t r e los q u e d e s t a c a n los f á r m a c o s y d e t e r m i n a d a s


m e t a b o l o p a t í a s . R e c u é r d e s e q u e el s e x o f e m e n i n o , la o b e s i d a d , la e d a d fértil y los t r a s t o r n o s m e n s t r u a l e s s o n los q u e
tienen una confirmación epidemiológica.

[9I Los criterios d i a g n ó s t i c o s d e l p s e u d o t u m o r cerebral s o n seis: clínica d e h i p e r t e n s i ó n intracraneal, a u s e n c i a d e focalidad


neurológica, nivel d e c o n s c i e n c i a n o r m a l , e s t u d i o s d e i m a g e n n o r m a l e s , presión d e líquido cefalorraquídeo e l e v a d a y
análisis d e líquido normal.

|To] L a s m e d i d a s t e r a p é u t i c a s f u n d a m e n t a l e s e n el p s e u d o t u m o r c e r e b r a l s o n : e l i m i n a r los f a c t o r e s a s o c i a d o s , a c e t a z o l a m i -
d a , d e r i v a c i ó n l u m b o p e r i t o n e a l y la d e s c o m p r e s i ó n d e l n e r v i o ó p t i c o .

pn] El e d e m a c e r e b r a l v a s o g é n i c o ( t u m o r e s , a b s c e s o ) c e d e c o n c o r t i c o i d e s , p e r o n o e s el c a s o d e l e d e m a c i t o t ó x i c o (infarto
cerebral).

1.1. Fisiopatología

El flujo sanguíneo cerebral (FSC) puede calcularse dividiendo la presión de perfusión cerebral (PPC) entre las
resistencias vasculares (RV), siendo la PPC la diferencia entre la tensión arterial media (TAM) y la presión intra-
craneal (PIO-

FSC = PPC / RV = (TAM - PIC) / RV

El grado óptimo de actividad cerebral depende de la existencia de un adecuado flujo sanguíneo que propor-
cione al tejido nervioso un aporte suficiente de oxígeno y glucosa. Por tanto, es necesario que dicho FSC se
mantenga estable frente a variaciones de la presión arterial sistémica o de las resistencias intracraneales. Existen
unos mecanismos de autorregulación cerebrovascular que consiguen que, dentro de un amplio rango, grandes
variaciones de la presión arterial produzcan solamente pequeños cambios en el FSC.

www.librosmedicos.com.mx 1
Manual CTO de Medicin
B^^^OI 01 - Síndrome de hipertensión intracraneal

La hipótesis de Monro-Kellie establece que el volumen total del conte- • También aparece frecuentemente diplopía, por lo general secunda-
nido intracraneal (parénquima, sangre y líquido cefalorraquídeo) debe ria a lesión del VI par craneal. Los niños no suelen quejarse de vi-
ser constante. Puesto que estos se encuentran en el interior de una sión doble porque eliminan más fácilmente la imagen del ojo afec-
cavidad no distensible, como es el cráneo, un incremento en el vo- tado, pero es frecuente que inclinen la cabeza para hacer coincidir
lumen de alguno de estos componentes (p. ej., un tumor cerebral, un las dos imágenes.
hematoma epidural, subdural o una hidrocefalia) hará que, de manera • Alteración del nivel de consciencia.
compensatoria, se produzcan disminuciones en el volumen de los otros
componentes. Si los mecanismos de compensación se saturan, se pro- En fases de H T I C moderada o avanzada, con compromiso en el FSC,
duce un aumento de la presión intracraneal (cuyos valores normales en puede observarse la tríada de Cushing: hipertensión arterial (lo más
los adultos oscilan entre 5 y 1 5 mmHg). constante), bradicardia y alteraciones del ritmo respiratorio, aunque
sólo en un 3 0 7 o de los pacientes se observa la tríada completa.
El aumento de la PIC se manifiesta clínicamente con una sintomato-
logía característica agrupada bajo la denominación de síndrome de Otros datos clínicos que pueden acompañar al síndrome de H T I C son
hipertensión intracraneal, común a un gran número de procesos pa- las erosiones o úlceras gástricas de Cushing o signos de focalidad neu-
tológicos intracraneales que se describirán en los próximos apartados, rológica en relación con la localización de la lesión responsable de la
algunas de los cuales se recogen en la Tabla 1 . elevación de la PIC.

1.2. Etiología del síndrome 1.4. Síndromes de herniación


de hipertensión intracraneal cerebral

La etiología se recoge en la Tabla 1 . El aumento de la PIC secundaria a cualquiera de las entidades descritas
en la Tabla 1, puede generar gradientes de presión entre los compar-
• T r a u m a t i s m o era n e o e n c e f á l i c o : timentos del endocráneo, dando lugar a desplazamientos de algunas
I - H e m a t o m a epidural porciones del encéfalo contra estructuras rígidas óseas o durales, pro-
j - Hematoma subdural vocando nuevos déficit neurológicos, deterioro del nivel de conscien-
i - Contusión hemorrágica cia o incluso la muerte del paciente. Estos desplazamientos se conocen
- Swelling
como herniaciones cerebrales o enclavamientos (Figura 1).

• Hidrocefalia
- Tumores
Herniación subfacial
• Infecciones:
- Absceso cerebral • .
- Empiema subdural
1

• Procesos vasculares:
- infarto c e r e b r a l
- Trombosis venosa
- H e m a t o m a intra p a r e n q u i m a t o s o

• Encefalopatías q u e p u e d e n cursar con e d e m a cerebral:


- Hipercápnica
I - Hepática
- S í n d r o m e d e d e s e q u i l i b r i o (diálisis)

T a b l a 1 . C a u s a s m á s f r e c u e n t e s d e e l e v a c i ó n d e la p r e s i ó n i n t r a c r a n e a l

1.3. Clínica Herniación


amigdalar

La clínica característica del síndrome de hipertensión intracraneal


(HTIC) es: Figura 1. H e r n i a c i o n e s del sistema n e r v i o s o central
• Cefalea. Generalmente es más grave durante la noche debido a la
hipercapnia nocturna, que produce vasodilatación cerebral, sobre
todo, en la fase REM del sueño. Puede despertar al paciente y em- Se describen varios síndromes de herniación cerebral:
peora por la mañana. Característicamente aumenta con las manio- • Herniación uncal (Figura 2). Más frecuente en lesiones tempora-
bras de Valsalva. les. El uncus del lóbulo temporal se hernia a través de la hendi-
• Vómitos. De predominio matutino, muy típicos en "escopetazo". dura tentorial y puede comprimir el III par craneal, produciendo
• Edema de papila. Es el signo exploratorio que traduce la existencia midriasis ipsilatera! como signo más precoz, y el mesencéfalo,
de HTIC. En los lactantes puede no encontrarse, pero se apreciará con hemiplejía contralateral y disminución progresiva del nivel de
abombamiento de la fontanela y separación de las suturas (diástasis). consciencia.

www.librosmedicos.com.mx
2
Neurocirugía

La onda de presión intracraneal depende de oscilaciones normales de


la tensión arterial {en la sístole cardíaca se produce una elevación de la
presión intracraneal, al llegar la sangre al cerebro) y del ritmo respira-
torio (la inspiración conlleva un descenso de la presión intracraneal, ya
que facilita el retorno venoso al corazón).

En una situación de hipertensión intracraneal, además de obtener en el


registro cifras elevadas de presión, se pueden detectar variaciones en
la morfología de la onda normal que tienen diferentes interpretaciones
clínicas (ondas de Lundberg):
• Ondas A meseta o plateau: e l e v a c i o n e s mantenidas de la PIC
(>50 mmHg durante 5-20 minutos) que indican compromiso en la
autorregulación cerebrovascular. Su morfología se recoge en la Fi-
gura 3.
• Ondas B: se han relacionado con alteraciones en el ritmo respirato-
Tienda rio, principalmente con la respiración de Cheyne-Stokes.
del cerebelo • Ondas C: probablemente en relación con variaciones en la presión
arterial.
Nervio Ni PC A. basilar

F i g u r a 2. H e r n i a c i ó n u n c a l

Herniación subfacial. Desplazamiento de! parénquima cerebral por Espiración

debajo de la hoz del cerebro (falx). Puede comprimir la arteria cerebral


anterior. Puede ser un aviso previo a una herniación transtentorial.
Herniación central, transtentorial o tentorial. Se produce un des-
plazamiento hacia abajo de los hemisferios cerebrales y ganglios
básales, comprimiendo sucesivamente: diencéfalo, mesencéfalo,
protuberancia y bulbo.

PIC
I RECUERDA
^ La t r í a d a d e la h e r n i a c i ó n u n c a l : m i d r i a s i s a r r e a c t i v a e n u n o j o , h e m i p a r e s i a

--
100 Ondas plateau
c o n t r a l a t e r a l a la m i d r i a s i s y d i s m i n u c i ó n d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a . Es i m p e -
rativo realizar e n e s t e c a s o u n a T C c e r e b r a l u r g e n t e . 80

60

40
-
Herniación transtentorial inversa. Estructuras de la fosa posterior se 20

hernian hacia arriba a través de la hendidura tentorial. 0


J I L J L
O 15 30 45 60 75 90 115
Minutos
RECUERDA
A n t e s d e realizar u n a p u n c i ó n l u m b a r , s e d e b e d e s c a r t a r m e d i a n t e u n a T C
c e r e b r a l q u e el p a c i e n t e n o t i e n e u n a c a u s a q u e p r o v o q u e u n a e l e v a c i ó n Figura 3. O n d a n o r m a l d e PIC. O n d a s plateau
d e la p r e s i ó n d e n t r o d e l c r á n e o y g e n e r e u n g r a d i e n t e e n t r e e l c r á n e o y la
región lumbar.

Los estudios de imagen (TC o RM) ayudan a diagnosticar la causa de


la H T I C y las posibles complicaciones asociadas (edema, desplaza-
Herniación cerebelo-amigdalar. Las amígdalas cerebelosas se her- mientos o herniaciones, dilatación ventricular, swelling o vasoplejia
nian a través del foramen magno, produciendo compresión bulbar venosa cerebral que produce " h i n c h a z ó n " de los hemisferios cere-
y ocasionando rápidamente un cuadro dramático con alteración del brales, etc.).
patrón ventiíatorio, trastornos vasomotores y cardíacos e incluso
muerte súbita. Puede estar provocada por la realización de una pun-
ción lumbar cuando, en el espacio intracraneal, existe una causa que
sea capaz de elevar la presión intracraneal y generar un gradiente de 1.6. Tratamiento
presión entre el cráneo y el espacio subaracnoldeo lumbar.

Siempre que sea posible, hay que tratar el problema primario respon-
1.5. Diagnóstico sable de la H T I C . Por ejemplo, en situaciones en las que haya una hi-
drocefalia aguda, habrá que proceder a colocar un drenaje ventricular
externo.
El diagnóstico de certeza de un paciente con sospecha clínica de hiper-
tensión intracraneal se establece mediante la monitorización de la PIC, En cuanto al tratamiento general de la hipertensión intracraneal, inde-
utilizando sensores que pueden colocarse a nivel intraparenquimatoso, pendientemente de cuál sea la causa que la esté provocando, son útiles
intraventricular, epidural o subdural. las siguientes medidas (Tabla 2):

www.librosmedicos.com.mx
3
lAMLIIMIéátfJPJiUgJlilIlfeilgBliga 01 - S í n d r o m e de hipertensión intracraneal

Elevación cabecera 30° do una confirmación epidemiológica de asociación a este cuadro son:
Sedación y relajación mujer, edad reproductiva, trastornos menstruales, obesidad o aumento
MEDIDAS Drenaje ventricular externo
reciente de peso.
DE PRIMER NIVEL Manitol 2 0 %
Suero hipertónico
Hiperventilación Alteraciones del drenaje venoso
E n f e r m e d a d d e Beh<;et
Embarazo y anticonceptivos
C r a n i e c t o m í a d e s c o m p r e s iva Fármacos:
MEDIDAS orales
C o m a barbitúrico - Vitamina A y d e r i v a d o s (retinoides)
DE S E G U N D O NIVEL Obesidad
Hipotermia - Tetracidinas
Hipotiroidismo e hipertiroidismo
- Acido nalidixico
Tabla 2. T r a t a m i e n t o g e n e r a l d e la h i p e r t e n s i ó n i n t r a c r a n e a l Hipoparatiroidismo
- Nitrofurantoína
Insuficiencia suprarrenal
- Sulfamidas
Síndrome de Cushing
- Litio
Anemia ferropénica grave
Elevar la cabeza del enfermo unos 30° para favorecer el retorno - Indometacina
Sarcoidosts
venoso. - Fenitoína
Lupus eritematoso sistémico
Evitar la hipotensión arterial, la hipertermia y la hipergiucemia.
T a b l a 4. E t i o l o g í a d e l p s e u d o t u m o r cerebri
Sedación y relajación, si es necesario.
Drenaje ventricular externo. Se trata de una medida que se emplea
en el tratamiento de la hipertensión intracraneal, aún no teniendo Se trata de una enfermedad generalmente autolimitada pero recurrente,
hidrocefalia. Consiste en evacuar líquido cefalorraquídeo a un re- cuyo riesgo principa! es la pérdida de visión por edema de papila. El
servorio exterior. tratamiento tiene como objetivo la prevención de déficit visuales, me-
Manitol al 2 0 % . Es un diurético osmótico de alta eficacia y de me- diante la disminución del volumen de LCR.
canismo de acción más rápido que los corticoides, pero es impor-
tante no superar una osmolaridad plasmática de 320 mOsm/l. La primera medida terapéutica (Figura 4 ) debe ser la supresión de los
Suero hipertónico, que lo que provoca es un paso de líquido desde fármacos responsables o el tratamiento de la enfermedad asociada, si
el espacio intersticial al espacio intravascular debido a sus propie- se conoce, y la pérdida de peso, si el paciente es obeso. Después de-
dades osmóticas. ben intentarse medidas conservadoras, como el empleo de diuréticos,
Hiperventilación controlada, para disminuir la p C O , hasta 30-35 mmHg especialmente los inhibidores de la anhldrasa carbónica (acetazolami-
(niveles inferiores tienen riesgo de isquemia cerebral por vasocons- da). En la mayoría de los pacientes, el pronóstico es bueno (el 8 0 %
tricción). responde al tratamiento conservador). Otras medidas no quirúrgicas
En casos refractarios a estas medidas, puede ser necesario recurrir al que se pueden emplear son la restricción hidrosalina, la utilización de
coma barbitúrico, hipotermia o cranlectomías descompresivas. dexametasona (especialmente, si hay enfermedades cuyo tratamiento
es la corticoterapia) y la furosemida.

1.7. Síndrome de hipertensión 1^^^^ Eliminar factores asociados:


obesidad, fármacos, tratamiento metabolopatías
^PiPIRi

intracraneal benigna
(pseudotumor cerebri)
Acetazolamida

Se define como la existencia de c l í n i c a de hipertensión intracraneal


(la cefalea es el síntoma más frecuente y el papiledema, el signo
más constante), sin disminución del nivel de c o n s c i e n c i a y sin fo-
Derivación lumboperitoneal
calidad neurológica (salvo la dipíopia por afectación del VI par). En
las pruebas de imagen a realizar (resonancia magnética y a n g i o R M
de fase venosa) no se evidencia causa justificable del cuadro. La
punción lumbar presenta, de forma invariable, un incremento de
presión de líquido cefalorraquídeo con un estudio analítico dentro
D e s c o m p r e s i ó n nervio óptico
de los parámetros normales, excepto ocasionalmente un descenso
de las proteínas (Tabla 3). Figura 4. Manej o terapéutico general del p s e u d o t u m o r cerebral

Clínica d e hipertensión intracraneal


N o d i s m i n u c i ó n d e l nivel d e c o n s c i e n c i a
I RECUERDA
Ausencia de focalidad neurológica
• S e d e b e n c u m p l i r t o d o s los c r i t e r i o s p a r a d i a g n o s t i c a r u n pseudotumor
Pruebas de i m a g e n normales
cerebral.
Presión e l e v a d a d e l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o
Analítica d e l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o n o r m a l

Tabla 3. Criterios d i a g n ó s t i c o s d e p s e u d o t u m o r cerebri


En pacientes con deterioro visual progresivo que no responden a! tra-
tamiento médico, el paso siguiente consiste en colocar una derivación
Afecta con más frecuencia a mujeres en época reproductiva. La mayor lumboperitoneal (también se han indicado la derivación ventriculope-
parte son Idiopáticas, aunque hay que descartar distintas condiciones ritoneal y las punciones lumbares de repetición). En algunos casos es
asociadas a este cuadro que se recogen en la Tabla 4 . D e entre todos necesario recurrir a otras técnicas, como la fenestración de la vaina del
los factores enumerados en la Tabla, los únicos en los que ha habi- nervio óptico o la craniectomía descompresiva subtemporal.

www.librosmedicos.com.mx
4
Neurocirugía

1.8. Edema cerebral Edema citotóxico: se trata de un acumulo de líquido en el espa-


cio intracelular que se produce por malfunción de las bombas de
sodio y potasio de la membrana celular debido a una hipoxia o
isquemia celular. Es el edema que se origina en los infartos ce-
Se define como edema cerebral la acumulación de líquido en el espa- rebrales. No disminuye con la administración de corticoides. El
cio Intersticial o intracelular (neuronas y glía). En función del mecanis- tratamiento consiste en la reversión de la isquemia causante del
mo patogénico resultante, se reconocen tres tipos de edema cerebral: mismo.
• Edema cerebral vasogénico: es el edema causado por una apertura Edema intersticial: consiste en un exudado de líquido cefalorra-
de la barrera hematoencefálica, por lo que se acumula líquido en quídeo a través del epéndimo como consecuencia de un aumento
el espacio intersticial. Es el edema que acompaña a los procesos de la presión intraventricular. Se da en las hidrocefalias agudas e
tumorales y al absceso cerebral. Disminuye con la administración hidrocefalias crónicas con presión elevada. Mejora con la deri-
de corticoides (producen una disminución de la permeabilidad de vación del líquido cefalorraquídeo (drenaje ventricular externo o
la barrera hematoencefálica). derivación ventriculoperitoneal).

Casos clínicos representativos


Una mujer de 34 años, obesa, presenta desde hace varias semanas ce- M u j e r d e 24 a ñ o s q u e , e n los ú l t i m o s 2 m e s e s , p r e s e n t a episodios matutinos

falea y episodios de pérdida de visión binocular transitorios, particu- d e c e f a l e a a c o m p a ñ a d a d e n á u s e a s y v i s i ó n b o r r o s a ; e n el ú l t i m o e p i s o d i o ,

l a r m e n t e al l e v a n t a r s e d e la c a m a . E n la e x p l o r a c i ó n , t i e n e c o m o único p r e s e n t ó a d e m á s d i p l o p í a . E n la e x p l o r a c i ó n , s ó l o c a b e d e s t a c a r p a p i l e d e m a

signo un papiledema bilateral. Una resonancia magnética craneal y una bilateral y o b e s i d a d . La r e s o n a n c i a m a g n é t i c a c e r e b r a l es n o r m a l , y el e s t u -

angiografía cerebral por resonancia resultan normales. ¿ Q u é p r u e b a in- dio de líquido cefalorraquídeo o b t e n i d o por punción lumbar es normal, a ex-

dicaría? c e p c i ó n d e u n a u m e n t o d e p r e s i ó n . ¿ C u á l d e las s i g u i e n t e s m e d i d a s t e r a p é u -

ticas N O s u e l e e s t a r i n d i c a d a e n el c u r s o d e la e n f e r m e d a d d e e s t a p a c i e n t e ?

1) Doppler de troncos supraaórticos.

2) EEG y estudio de sueño. 1) Acetazolamida.

3) P u n c i ó n l u m b a r y m e d i c i ó n d e la p r e s i ó n d e l LCR. 2) D e r i v a c i ó n l u m b o p e r i t o n e a l d e LCR.

4) Iniciaría t r a t a m i e n t o a n t l a g r e g a n t e a n t e s d e r e a l i z a r m á s p r u e b a s . 3) Esteroides.

4) Indometacina.

RC:3

RC:4

www.librosmedicos.com.mx
5
02
eurocirugi
Wc

HIDROCEFALIA

ENARM pfl El l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o ( L C R ) s e p r o d u c e e n los p l e x o s c o r o i d e o s . D e allí c i r c u l a a t r a v é s d e l o s v e n t r í c u l o s y p a s a


al e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o , y s e r e a b s o r b e a n i v e l d e l o s c a p i l a r e s c e r e b r a l e s ( s e g ú n l a s t e o r í a s m á s r e c i e n t e s ) .

Lo más importante de este fj] C l á s i c a m e n t e , la h i d r o c e f a l i a s e d i v i d e e n o b s t r u c t i v a o n o c o m u n i c a n t e , si el p r o b l e m a s e l o c a l i z a a nivel v e n t r i c u l a r , y


tema es la hidrocefalia crónica
n o o b s t r u c t i v a o c o m u n i c a n t e , si la a l t e r a c i ó n e n la c i r c u l a c i ó n d e L C R s e u b i c a a n i v e l d e l e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o .
del adulto. Sobre todo, hay
que recordar la tríada clásica [J\a c a u s a m á s f r e c u e n t e d e h i d r o c e f a l i a c o n g é n i t a e s la e s t e n o s i s d e l a c u e d u c t o d e Silvio. El t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n
de la misma y los resultados
e s la v e n t r i c u t o s t o m í a e n d o s c ó p i c a .
de las diferentes pruebas que
se utilizan para el diagnóstico. jYj L a h i d r o c e f a l i a c r ó n i c a d e l a d u l t o p u e d e s e r p r i m a r i a ( p r o p i a d e a n c i a n o s ) o s e c u n d a r i a a o t r o s p r o c e s o s , c o m o la h e m o -
r r a g i a s u b a r a c n o i d e a , los t r a u m a t i s m o s y las m e n i n g i t i s .

[Y] E n e l d i a g n ó s t i c o d e la h i d r o c e f a l i a c r ó n i c a d e l a d u l t o , n o e x i s t e n i n g u n a p r u e b a q u e p r o p o r c i o n e d a t o s p a t o g n o m ó n i c o s .

|Y] L a t r í a d a c a r a c t e r í s t i c a d e la h i d r o c e f a l i a c r ó n i c a e s : a p r a x i a d e la m a r c h a , d e m e n c i a e i n c o n t i n e n c i a e s f i n t e r i a n a .
L a m a r c h a c o n s t i t u y e e l s í n t o m a m á s f r e c u e n t e y la c l í n i c a d e p r e s e n t a c i ó n m á s h a b i t u a l .

\y\e e l t e s t d e i n f u s i ó n , s e d e t e c t a u n a u m e n t o d e la r e s i s t e n c i a a la s a l i d a d e LCR , q u e e s e l m e c a n i s m o e t i o p a t o -
g é n i c o i m p l i c a d o e n la h i d r o c e f a l i a c r ó n i c a .

2 . 1 . Concepto Seno longitudinal


Plexo coroideo
ventrículo lateral

y clasificación
superior

Duramadre
Granulaciones
aracnoideas
El líquido cefalorraquídeo (LCR)
se produce en los plexos coroi-
Aracnoides
deos, fundamentalmente a la a l -
tura de los ventrículos laterales y
IV ventrículo, a razón de aproxi-
madamente 500 mi diarios.

Desde los ventrículos laterales,


alcanza el tercer ventrículo a tra-
vés de los agujeros de Monro, y
por el acueducto de Silvio llega
al cuarto ventrículo en la fosa
posterior, para salir a las cister-
Plexo coroideo
nas del espacio subaracnoideo del III ventrículo
por los agujeros de Luschka y
Magendie. Luego circula por los
Agujero Cisterna magna
espacios subaracnoideos y, según d e Luschka
las teorías más recientes, parece
ser que se reabsorbe a nivel de las
Plexo coroideo
granulaciones aracnoideas en la del IV ventrículo

convexidad dural (Figura 5). Agujero


de Magendie

La hidrocefalia puede definirse


F i g u r a 5. C i r c u l a c i ó n d e l l í q u i d o c e f a l o r r a q u í d e o
como un disbalance entre la for-

www.librosmedicos.com.mx
7
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 2 • Hidrocefalia

!1

maclón y absorción de LCR, de magnitud suficiente como para produ-


cir un acumulo neto del mismo dentro de los ventrículos cerebrales,
con el consecuente aumento del tamaño de parte o la totalidad de!
sistema ventricular demostrable en las pruebas de imagen (TC o RM).

Clásicamente, se han distinguido dos tipos de hidrocefalia:


• Hidrocefalia no comunicante u obstructiva. El LCR no puede al-
canzar el espacio subaracnoideo por la existencia de un obstáculo
a nivel del sistema ventricular.
• Hidrocefalia comunicante o no obstructiva. El LCR alcanza el espa-
cio subaracnoideo, pero a este nivel encuentra dificultades para su
circulación. También se engloban en este apartado las hidrocefalias
debidas a dificultades para la reabsorción de líquido cefalorraquí-
deo (hidrocefalias arreabsortivas).

2,2. Etiopatogenia

Los mecanismos por los que puede producirse una hidrocefalia son los
siguientes:
• Hipersecreción de LCR. Muy raro, aunque puede ocurrir en algunos F i g u r a 6. R e s o n a n c i a m a g n é t i c a p r a c t i c a d a a u n a e m b a r a z a d a q u e p e r m i t i ó
d i a g n o s t i c a r u n a h i d r o c e f a l i a e n el f e t o
tumores del plexo coroideo (papiloma o carcinoma).
• Trastornos del tránsito licuoral. Es el mecanismo fundamental. El
obstáculo puede encontrarse a nivel del sistema ventricular, resul-
tando hidrocefalias no comunicantes, como en el caso de la este-
nosis del acueducto de Silvio (la más frecuente de las hidrocefalias
congénitas, atresia de los agujeros de Luschka y Magendie, tumores
intraventriculares, hemorragias intraventriculares. Infecciones [ven-
triculitisl, etc.).
Otras veces, la dificultad de la circulación se produce a nivel de!
espacio subaracnoideo (hidrocefalias comunicantes). Este es el me-
canismo de las hidrocefalias secundarias a meningitis, hemorragia
subaracnoidea, carcinomatosis o linfomatosis meníngea.
• Alteraciones del drenaje venoso intracraneal, que dificultan la reab-
sorción de LCR hacia el torrente sanguíneo, como en el caso de la
trombosis de los senos venosos durales, o vaciamientos radicales
del cuello, síndrome de vena cava superior, etc.

2.3. Clínica

El acumulo de LCR en el sistema ventricular produce un síndrome de


hipertensión intracraneal ( H T I C ) . Los síntomas son diferentes en lac- F i g u r a 7. H i d r o c e f a l i a e n u n l a c t a n t e

tantes (con fontanelas abiertas), que en niños mayores y adultos, en


los que el cráneo no es distensible al haberse cerrado las fontanelas. • Crónica. C l í n i c a más insidiosa de H T I C , con edema de papila y a
veces incluso atrofia óptica. En enfermos muy crónicos, es posible
La causa más frecuente de hidrocefalia en recién nacidos es la estenosis la aparición de alteraciones de la marcha, paraparesia espástica,
congénita del acueducto de Silvio. El diagnóstico se realiza mediante dismetría en miembros superiores, e incluso alteraciones endocri-
medición del perímetro craneal (método más sensible) y pruebas de nas por distorsión de la hipófisis o de las proyecciones hipotalámi-
imagen (ecografía transfontanela o R M , como técnicas más específicas). cas por un tercer ventrículo dilatado.

La radiología simple de cráneo puede evidenciar diástasis de suturas,


y en los casos crónicos, marcadas impresiones digitiformes y agranda-
miento, erosión o descalcificaclón de la silla turca. 2.4. Tratamiento
• Aguda. Clínica de H T I C de rápida instauración, incluyendo cefalea,
náuseas y vómitos, edema de papila, paresia del V I par y/o trastor-
nos de la marcha. La dilatación aguda del tercer ventrículo, gene- El tratamiento de la hidrocefalia es quirúrgico y su objetivo es reducir la
ralmente secundaria a tumores de la región pineal, puede producir PIC para conseguir una buena función neurológica, lo que no implica
el síndrome de Parinaud. necesariamente lograr un tamaño ventricular normal.

www.librosmedicos.com.mx
8
Neurocirugía

Existen una serie de c o m p l i c a c i o n e s (Tabla 5) relacionadas con


Válvula los dispositivos de derivación de líquido cefalorraquídeo, tales
c o m o la obstrucción del shunt, la infección, el sobrefunciona-
miento de la derivación y la nefritis del shunt. La obstrucción es
la c o m p l i c a c i ó n más frecuente; el paciente va a tener un cuadro
c l í n i c o de hipertensión intracraneal y, al realizarle una T C ce-
rebral, se va a evidenciar un aumento del sistema ventricular
(hidrocefalia); el tratamiento consistirá en cambiar el sistema de-
rivativo.

Derivación
ventrículo pleural

T a b l a 5. C o m p l i c a c i o n e s d e los s i s t e m a s d e r i v a t i v o s

El Staphyhcoccus epidermidis es el germen más frecuentemente


implicado en las infecciones del shunt; suelen ser pacientes que
acuden por fiebre, acompañada en muchas ocasiones por un cuadro
de hipertensión intracraneal; el tratamiento consistirá en exteriori-
zar el shunt (con posterior recambio) y antibioterapia intravenosa
(de manera empírica, se empezará por vancomicina o teicoplani-
na). La hiperfunción del shunt puede provocar cuadros de cefalea
Derivación ortoslática (debidos a hipotensión de LCR), hematomas o higromas
ventrículo peritoneal
subdurales o el denominado síndrome de los ventrículos pequeños).
Por último, una rara complicación es la nefritis del shunt, que es
F i g u r a 8. T r a t a m i e n t o d e la h i d r o c e f a l i a . D e r i v a c i o n e s d e L C R más propia de las derivaciones ventriculoatriales y que, de forma
característica, cursa como una glomerulonefrilis con cifras de com-
plemento bajo.
Las técnicas quirúrgicas que pueden utilizarse son {Figura 8): Ventriculostomía premamilar endoscópica. Se trata de una técnica
• Drenaje ventricular externo. Se trata de una solución temporal para en auge en la que, con ayuda de un neuroendoscopio, se crea una
hidrocefalias agudas en las que se prevea que, tras el tratamiento comunicación directa entre el III ventrículo y el espacio subaracnoi-
correcto de la causa, no va a ser necesaria una derivación perma- deo, permitiendo prescindir de las derivaciones y, por tanto, redu-
nente de LCR. Resulta especialmente útil en el caso de las hemorra- ciendo el riesgo de complicaciones relacionadas con el shunt. Está
gias intraventriculares. indicada en el caso de hidrocefalias obstructivas. Actualmente, se
• Derivaciones (shunt o válvulas). Son dispositivos que derivan de considera la técnica de elección para el tratamiento de la estenosis
forma permanente el LCR desde los ventrículos cerebrales a otras del acueducto de Silvio.
cavidades del organismo. La más empleada es la ventriculoperito-
neal (Figura 9), pero también pueden implantarse ventriculoatriales
o ventriculopleurales. Se utilizan en el caso de hidrocefalias cróni-
cas o en hidrocefalias agudas en las que no se espera resolución de 2.5. Hidrocefalia crónica del adulto
la hidrocefalia tras tratamiento de la causa.

También llamada hidrocefalia normotensiva o hidrocefalia a presión


normal. Desde un punto de vista etiológico, se pueden encontrar for-
mas idiopáticas (40-607o de los casos) y secundarias a otros trastornos
neurológicos como la hemorragia subaracnoidea (lo más frecuente
dentro de este grupo), tras traumatismos craneoencefálicos, posmenin-
gíticas o tras tumores. La forma idiopátíca es una hidrocefalia que se
presenta en pacientes de edad avanzada (> 60 años) y afecta ligeramen-
te más a varones.
.. .: • I

La clínica es muy característica, aunque no patognomónica, y se defi-


ne por la tríada de Hakim-Adams: demencia (una de las pocas causas
reversibles de demencia), incontinencia urinaria y trastorno de la mar-
c h a , que suele ser el signo más precoz y la clínica más frecuente (su
F i g u r a 9. D e r i v a c i ó n v e n t r i c u l o p e r i t o n e a l ( i z q u i e r d a ) . El m i s m o p a c i e n t e u n a ñ o
ausencia debe hacernos dudar del cuadro). A veces se acompaña de
después (derecha) trastornos extrapiramidales (parkinsonismo).

www.librosmedicos.com.mx 9
t IHBSEaBSBEIEBgSgl 02 . Hidrocefalia
El diagnóstico se sospecha ante el hallazgo de una hidrocefalia comunicante barazo de alto riesgo y extremar las precauciones. Dentro de este grupo
en las pruebas de imagen (TC o RM) en un paciente con clínica compatible, se recogerán aquéllas con exposición a teratógenos (metotrexate), que
aunque no hay datos patognomónicos (Eigura 10). Debe realizarse diagnóstico padecen infecciones potencialmente transmitidas in útero (toxoplasmo-
diferencial con la hidrocefalia ex vacuo o secundaria a una atrofia cerebral, sis) o con productos previos de anencefalia o espina bífida. Como efec-
que es un aumento compensador del tamaño del sistema ventricular que apa- to protector múltiples metaanálisis han demostrado la relación entre los
rece frecuentemente en ancianos con importante atrofia cerebral corticosub- suplementos de ácido fólico y la disminución del riesgo de desarrollo
cortical, y que no requiere tratamiento. A diferencia de esta última hidrocefalia, de hidrocefalia.
en la crónica del adulto existen signos de reabsorción transependimaria (hipo-
densidad periventricular en la TC), balonización del tercer ventrículo y ausen-
cia de surcos de la convexidad. Actualmente se están empleando estudios de Clínica
RM de flujo de líquido cefalorraquídeo, en los que se muestra un aumento de
la velocidad de flujo de LCR a la altura del acueducto de Silvio (Tabla 6).
La hidrocefalia en los lactantes se manifiesta con un aumento del
perímetro craneal (macrocefalia), dilatación de las venas epicranea-
les, abombamiento de las fontanelas, signo de M a c e w e n (sonido
típico de la percusión del cráneo sobre las zonas de dilalación ven-
tricular), transiluminación positiva en la c a b e z a . Son frecuentes el
llanto y la irritabilidad. En la exploración puede evidenciarse, en
casos avanzados, ojos en "sol poniente" y alteraciones en el ritmo
respiratorio.

Etiología

La causa más frecuente de hidrocefalia en recién nacidos es la es-


tenosis congénita del acueducto de Silvio. También es un factor de
riesgo para desarrollar hidrocefalia haber padecido una hemorragia
intraventricular o de la matriz germinal o ser un prematuro con peso
Figura 10. E n e s t a i m a g e n s e p u e d e o b s e r v a r u n a d i l a t a c i ó n d e l s i s t e m a menor a 1,5 kg.
ventricular e n a u s e n c i a d e s u r c o s p r o m i n e n t e s e n la c o n v e x i d a d , t o d o e l l o
compatible c o n hidrocefalia n o r m o t e n s a

Diagnóstico
• Resonancia magnética o T C cerebral
• RM d e flujo
- Test d e i n f u s i ó n
El aumento del perímetro cefálico es el signo más frecuente en el diag-
• Tap test o t e s t d e e v a c u a c i ó n
• M o n i t o r i z a c i ó n d e la P I C _
nóstico de la hidrocefalia del lactante. Es recomendable la medición de
rutina de PC durante el primer año de vida. Si el perímetro se encuentra
Tabla 6. P r u e b a s d i a g n ó s t i c a s e m p l e a d a s e n la h i d r o c e f a l i a c r ó n i c a d e l a d u l t o
entre los percentiles 3 y 97 se considera como valor norma!. Si el perí-
metro cefálico se sitúa por fuera de estos valores o si cambia 2 canales de
El diagnóstico se complementa mediante una monitorización continua de percentiles, hay que iniciar un estudio pormenorizado de macrocefalia.
la presión intracraneal, en la que puede observarse un aumento de la pre-
sión y/o la existencia de ondas patológicas de hipertensión intracraneal. Se refiere posibilidad alta de encontrar alteración estructural ante
También se realiza un test de infusión; se introduce suero en el espacio la presencia de macrocefalia y alguno de estos hallazgos: retraso
intratecal mediante una punción lumbar a una velocidad determinada y se en el desarrollo, signos y síntomas neurológicos, signos y síntomas
registra la presión en el espacio subaracnoideo durante un tiempo; con los de incremento de presión intracraneal, dismorfismo y anomalías
datos obtenidos, se valora la resistencia a la salida de líquido cefalorraquí- congénitas, falla para crecer y ansiedad familiar. Por ello es ne-
deo, que en el caso de la hidrocefalia crónica, se va a encontrar aumenta- cesario estar pendiente de signos de alarma en estos pacientes con
da. Otra maniobra diagnóstica útil es la punción lumbar evacuadora para macrocefalia lo que incluirá e v a l u a c i ó n secuencia! y sistematizada
comprobar si existe mejoría clínica significativa tras la extracción de LCR. de la postura y movimiento, tono muscular, reflejos primitivos, refle-
jos miotáticos y conductas del desarrollo motor grueso, motor fino,
El tratamiento de elección es ia derivación de LCR (habitualmente ven- adaptativo-social y lenguaje.
triculoperitoneal).
En cuanto al diagnóstico, además de la medición del perímetro cefá-
lico, se suele preferir la ultrasonografía transfontaneiar, mientras que
I' las fontanelas estén permeables, por la disponibilidad de la misma y
2,6. Hidrocefalia del recién nacido la ausencia de exposición a radiación ionizante. En manos expertas se
puede conseguir una alta sensibilidad y especificidad. La RX de crá-
y del lactante neo puede evidenciar diástasis de las suturas, y en los casos crónicos,
marcadas impresiones digitiformes y agrandamiento, erosión o decal-
cificación de la silla turca. La T C o la R M son recomendables cuando
Es fundamental la identificación de las embarazadas a riesgo de tener el paciente cuando el paciente tiene las suturas cerradas, pudiendo
un recién nacido con hidrocefalia para remitirlas a una unidad de em- además valorar la posible causa.

www.librosmedicos.com.mx
10
Neurocirugía

Lactante
c o n macrocefalia

Recién n a c i d o con hallazgo


Datos clínicos d e hidrocefalia
•/Noj— de hipertensión por ultrasonido obstétrico
endocraneana

-(No)— o signos d e a l a r m a ~( ^ í V
M a n t e n e r vigilancia clínica Retraso p s i c o m o t r i z Ultrasonido ^
m e n s u a l por pediatría, ante transfontaneiar
estos hallazgos e n v í o neurológica
a neurocirugía

Dilatación
Dismorfia
No)- ventricular
_ A J ^ \d
de 8 mm o >
my asociada

1
M a n t e n e r vigilancia clínica. Valoración por neurocfrug
S e g u i m i e n t o ultrasonográfico e n u n 3.^'nivel
fe por s e m a n a
Si existe m a l f o r m a c i ó n
múltiple o c o m o r b i l i d a d
d e b e discutirse la o p o r t u n i d a d
d e cirugía c o n los p a d r e s

Si el e s t a d o clínico p o n e
e n riesgo ia vida, evaluar

1
el diferimiento
del p r o c e d i m i e n t o
quirúrgico

Figura 1 1 . Abordaje diagnóstico del lactante c o n hidrocefalia c o n g é n i t a

La ecografía prenatal, realizada entre la semana 13 y 14 de gestación, Se postula que la realización de punciones lumbares o drenajes ven-
posee una sensibilidad elevada para la detección de defectos mayores triculares repetidos son procedimientos que evitan la progresión de la
como la hidroceflia, que en algunos casos llega hasta el 9 5 % . En los hidrocefalia y protegen el cerebro; sin embargo, no hay nada claramen-
casos detectados por ecografía prenatal, se aconseja el estudio con R M te demostrado. Sí que existe un aumento del riesgo de infección en el
con el objetivo de establecer el grado de lesión y como auxiliar al tra- sistema nervioso central.
tamiento de elección.
La ventriculostomía endoscópica es el tratamiento de elección para la
estenosis de acueducto de Silvio.
Tratamiento y seguimiento
Es importante añadir un tratamiento rehabilitador y de estimulación
temprana para optimizar los resultados de estos pacientes.
En cuanto al tratamiento, se debe individualizar según el paciente y la
causa. El tratamiento estándar es la colocación de derivación ventrí- Se sospechará signos de malfunción valvular en un niño si:
culo peritoneal. Presenta somnolencia.
La experiencia familiar recuerda como situaciones similares a la co-
Cuando se habla de recién nacidos se recomienda demorar la cirugía locación de la derivación o a otras malfunciones.
hasta que el RN excede de los 1,5 kg y la cuantificación de las proteí- • Presencia de síntomas como: cefalea, vómitos, papiledema o defor-
nas en el LCR se encuentre por debajo de 200 mg/dl. midad fontanelas o cráneo.

Son causas de mala respuesta al tratamiento: elevado número de pro- En esos casos se debe realizar una prueba de imagen cerebral (TC o
teínas en el LCR, inmadurez del sistema inmune y la presencia fisioló- E C O ) , siendo la dilatación ventricular altamente sugestiva de disfun-
gica de presiones intracraneales más bajas que en el adulto. ción ventricular, si bien un tamaño normal no la excluye.

www.librosmedicos.com.mx 11
Manua! CTO de Medicina y Cirugía 0 2 - Hidrocefalia

Casos clínicos representativos


H o m b r e d e 70 a ñ o s q u e c o n s u l t a p o r u n t r a s t o r n o d e la m a r c h a y u n d e t e r i o - U n p a c i e n t e d e 73 a ñ o s sufrió u n a c c i d e n t e d e tráfico con t r a u m a t i s m o cra-

ro c o g n i t i v o s u b a g u d o . N o s i n d i c a n q u e el d i a g n ó s t i c o d e p r e s u n c i ó n d e l p a - n e a l , del q u e se r e c u p e r ó . A los tres m e s e s . Inicia d e f o r m a progresiva altera-

ciente es hidrocefalia a presión n o r m a l . E n e s t e c a s o , ¿ c u á l d e los s i g u i e n t e s ción de funciones superiores, incontinencia urinaria ocasional y su caminar

datos NO esperaría encontrar? es torpe. P r o b a b l e m e n t e presenta:

1) Una hidrocefalia c o m u n i c a n t e c o n a c u e d u c t o d e Silvio, p e r m e a b l e e n la r e s o - 1} H e m a t o m a i n t r a p a r e n q u i m a t o s o cerebral tardío.

nancia cerebral. 2) Hemorragia subaracnoidea.

2} U n trastorno d e la m a r c h a t i p o a p r á x i c o . 3) Hidrocefalia arreabsortiva.

3} U n LCR c o n l e v e e l e v a c i ó n d e la p r e s i ó n d e a p e r t u r a , y c o n u n a u m e n t o d e 4} Atrofia cerebral p o s t r a u m á t i c a .

células y proteínas.

4) La r e a l i z a c i ó n d e u n a p u n c i ó n l u m b a r e v a c u a d o r a ( 3 0 m i d e L C R ) p u e d e m e - RC:3

jorar la m a r c h a d e l p a c i e n t e .

RC:3

www.librosmedicos.com.mx
03
Neurocirugía

TUMORES INTRACRANEALES

pectos esenciales
ENARM p¡~j E n los a d u l t o s , l o s t u m o r e s c e r e b r a l e s m á s f r e c u e n t e s s o n las m e t á s t a s i s c e r e b r a l e s , m i e n t r a s q u e e l p r i m a r i o m á s fre-
c u e n t e e s el g l i o b l a s t o m a m u l t i f o r m e .

Constituye uno de ios |Y] S i n e m b a r g o , e n los n i ñ o s , el t u m o r m á s f r e c u e n t e e s el a s t r o c i t o m a p i l o c í t i c o y el t u m o r m a l i g n o m á s f r e c u e n t e e s el


temas más importantes en m e d u l o b l a s t o m a . L a s m e t á s t a s i s s o n m u y raras.
Neurocirugía. Lo más práctico
|Y] El s í n t o m a d e p r e s e n t a c i ó n m á s f r e c u e n t e d e los t u m o r e s c e r e b r a l e s e s la c e f a l e a . S u e l e s e r m á s i n t e n s a p o r la m a ñ a n a
es elaborar listas donde se
muestre lo más frecuente y y p u e d e l l e g a r a d e s p e r t a r a l o s p a c i e n t e s p o r la n o c h e .
característico de cada uno
[Y] L a m e t á s t a s i s m á s f r e c u e n t e e s la d e l c a r c i n o m a m i c r o c í t i c o d e p u l m ó n . S i n e m b a r g o , el t u m o r c o n m a y o r t e n d e n c i a
de los tumores, ya que c o n
a producir metástasis cerebrales es el m e l a n o m a .
ello se contesta sin mucha
dificultad a la gran mayoría de |Y| El t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n d e u n a m e t á s t a s i s c e r e b r a l ú n i c a , e n l u g a r a c c e s i b l e y c o n la e n f e r m e d a d p r i m a r i a c o n t r o l a d a ,
las cuestiones que se pudieran e s la c i r u g í a y p o s t e r i o r r a d i o t e r a p i a h o l o c r a n e a l .
presentar.
[Y] L o s a s t r o c i t o m a s c o n s t i t u y e n los t u m o r e s p r i m a r i o s m á s f r e c u e n t e s d e l s i s t e m a n e r v i o s o c e n t r a l .

|Y] L o s a s t r o c i t o m a s d i f u s o s s e c a r a c t e r i z a n p o r u n a t e n d e n c i a a d e g e n e r a r h a c i a f o r m a s m á s m a l i g n a s c o n el p a s o d e l
tiempo.

jY] El t r a t a m i e n t o d e los a s t r o c i t o m a s d i f u s o s d e a l t o g r a d o ( a s t r o c i t o m a a n a p l á s i c o y g l i o b l a s t o m a m u l t i f o r m e ) e s p a l i a t i v o .

|Y] El a s t r o c i t o m a g i g a n t o c e l u l a r s u b e p e n d i m a r i o s e a s o c i a a la e s c l e r o s i s t u b e r o s a .

[1Q| El t u m o r p r i m a r i o m á s e p i l e p t ó g e n o e s el o l i g o d e n d r o g l l o m a .

[•[ 11 L o s t u m o r e s e m b r i o n a r i o s s e c a r a c t e r i z a n p o r t e n e r t e n d e n c i a a d i s e m i n a r a t r a v é s d e l LCR.

[-|2| L o s m e n i n g i o m a s s o n t u m o r e s q u e t i e n e n u n a i n f l u e n c i a h o r m o n a l e v i d e n t e : a f e c t a n m á s a las m u j e r e s y s e h a n e m p l e a -
do antagonistas d e progesterona e n su tratamiento.

[l3j El t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n d e los m e n i n g i o m a s e s la c i r u g í a . El g r a d o d e r e s e c c i ó n i n f l u y e e n la p o s i b i l i d a d d e r e c i d i v a s
del tumor.

IY4] L a c l í n i c a m á s f r e c u e n t e d e p r e s e n t a c i ó n d e los t u m o r e s d e la r e g i ó n p i n e a l e s la h i p e r t e n s i ó n i n t r a c r a n e a l s e c u n d a r i a
a u n a h i d r o c e f a l i a . S i n e m b a r g o , la c l í n i c a c a r a c t e r í s t i c a e s el s í n d r o m e d e P a r i n a u d , p o r a f e c t a c i ó n d e l á r e a t e c t a l d e l
mesencéfalo.

[-[5j El t u m o r m á s f r e c u e n t e d e la r e g i ó n p i n e a l e s e l g e r m i n o m a , c u y o t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n e s la r a d i o t e r a p i a .

Los a d e n o m a s hipofisarios p u e d e n ser funcionantes o n o funcionantes. Suelen manifestarse c o m o u n a h e m i a n o p s i a


b i t e m p o r a l d e p r e d o m i n i o e n c a m p o s s u p e r i o r e s , j u n t o c o n la c l í n i c a d e r i v a d a d e la h i p e r f u n c i ó n h o r m o n a l (si s o n f u n -
cionantes) y/o del hipopituitarismo producido.

|l y| E n o c a s i o n e s , los a d e n o m a s d e hipófisis se m a n i f i e s t a n e n f o r m a d e a p o p l e j í a hipofisaria, c o n cefalea súbita, oftalmo-


plejía, n á u s e a s y v ó m i t o s , y p é r d i d a s súbitas d e l c a m p o visual. S e d e b e n a u n a h e m o r r a g i a o infarto d e n t r o d e l tumor.

pfg] U n t u m o r s e l a r c o n q u i s t e s y c a l c i o o r i e n t a al d i a g n ó s t i c o d e c r a n e o f a r i n g i o m a .

fyg] U n tumor cerebeloso asociado a policitemia es u n hemangioblastoma.

3-1, Consideraciones generales

Epidemiología

Los tumores intracraneales más frecuentes en e! adulto son los metastásicos. Entre los tumores cerebrales primarios,
destacan los gliomas (el glioblastoma multiforme es el tumor cerebral primario más frecuente en mayores de 2 0 años).

www.librosmedicos.com.mx
13
P' tmtWMÍ4A4lAM\Á\thVmM 0 3 • Tumores intracraneales
1..

Las neoplasias intracraneales son, después de las leucemias, los proce- neoplasias con especial predilección por el lóbulo temporal (ganglio-
sos malignos más frecuentes en la edad infantil, y suponen la neoplasia citoma) y las metástasis cerebrales. Los tumores infratentoriales suelen
sólida más frecuente en este grupo de edad. El mayor porcentaje lo cons- debutar con síntomas de H T I C y no producen crisis; los supratento-
tituyen los gliomas (astrocitomas), seguidos por el meduloblastoma y el riales suelen hacerlo con crisis y signos de focalidad neurológica. En
craneofaringioma, siendo excepcionales las metástasis. En adultos, los niños, es frecuente que la primera manifestación sea una alteración
tumores cerebrales son, en su mayoría, supratentoriales (807o), mientras de la personalidad con mal rendimiento escolar, que puede preceder
que en niños hay una distribución más o menos homogénea entre el en semanas o meses al descubrimiento del tumor. En los tumores de
compartimento supratentorial y el infratentorial, si bien en los dos prime- fosa posterior, puede haber nistagmo (horizontal, que aumenta al mirar
ros años predominan los que se sitúan por encima del tentorio. hacia el lado de la lesión en los de hemisferios cerebelosos; en todas
il las direcciones son los que se localizan en vermis posterior o cuarto
ventrículo; y horizontal, vertical o rotatorio en los de tronco).
Clínica

El síntoma más frecuente de presentación de los tumores cerebrales es 3.2. Metástasis cerebrales
la cefalea. La cefalea tumoral se describe clásicamente como más in-
tensa por la mañana. Puede despertar al enfermo por la noche. Si existe
HTIC, puede asociarse a náuseas y vómitos. Una cefalea de estas carac- Las metástasis son los tumores cerebrales más frecuentes en el adulto,
terísticas, sobre todo, si va asociada a signos de focalidad neurológica pero son excepcionales en niños. Se localizan generalmente a nivel de
(afasia, hemiparesia, etc.) o crisis, debe hacer pensar en un tumor como la unión corticosubcortical de los hemisferios cerebrales (807o) y, menos
primer diagnóstico diferencial (Figura 1 2 ) . frecuentemente, en los hemisferios cerebelosos (1 5 7 o , procedentes sobre
todo del tracto digestivo y aparato genitourinario). Aún así, representan el
Los tumores cerebrales suponen la primera causa de epilepsia entre tumor más frecuente en la fosa posterior del adulto. Pueden ser lesiones
los 3 5 y 5 0 años. Son especialmente epileptógenos los astrocitomas de solitarias (mayor tendencia en ei caso de las de mama y riñón) o múlti-
bajo grado en hemisferios cerebrales, el oligodendroglloma, algunas ples (como en el caso de las metástasis de pulmón o de las del melano-

Crisis + focalidad
HEMISFÉRICOS FOSA POSTERIOR!
neurológica

L I N F O M A 1.° TRONCOENCE ÁNGULO


METÁSTASIS GLIOMAS MENINGIOMA CEREBELO IVVENTRiCULO
DELSNC FÁLICOS PONTOCEREBELOSO

Más frec. d e tumor - Inmunodeprimidos Mujeres Cefalea Gliomas Hidrocefalia


supradiafragmático (VIH) Convexidad Hidrocefalia Niños
que infradiafragmático - Multicéntricos parasagital Sd. c e r e b e l o s o
Únión corticosubcortical - B u e n a respuesta Hiperostosis c r á n e o
yblistering Ependimoma Papiloma d e
a corticoides
- R T d e elección Aumento El mixopapilar plexos coroideos.
vascularización (único E n niños e n
e n ñlum termínale
intradural v a s c u í a r i z a d o ventrículos
por la art. carótida externa) laterales
Hormonodependencia
Si infancia o múltiples
(NFM II) Hemangioblastoma
Meduloblastoma Hemisférico
vermiano
Astrocitoma Poliglobulia
Posible
Glioblastoma hemisférico Von H i p p e l - L i n d a u
Astrocitoma 01 i g o d e n d r o g liorna diseminación
multiforme por LCR
Mejor pronóstico, - Sust. blanca y/o metástasis
El d e peor
el pilocítico y el pronóstico subcortical
Niños Adultos
subependimario lóbulo frontal
de células gigantes -Crisis
(esclerosis tuberosa) y calificaciones Meningioma

REGIÓN 3.°
QUIASMÁTICA Neurinoma
Colesteatoma
acústico
(quiste
epidermoide
Niños Adultos
o t u m o r perlado)

Línea media Sust. blanca


(cerebelo, subcortical
tronco, n. óptico lóbulo frontal
Adenoma de Craneofaringioma Coristoma
[NFMI]) y temporal REGIÓN PINEAL
Raro en hipófisis M i s m a clínica Neurohípófisis
hemisferios Más frec. el
campimétrica - M á s frecuente
prolactinoma
Calcificaciones el g e r m i n o m a
Hemianopsia - Hidrocefalia+ sd.
supraselares
bitemporal + Parinaud
clínica -El másradiosensible

endocrinológica
Niños
Adultos

F i g u r a 12. D i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l p o r l o c a l i z a c i ó n

www.librosmedicos.com.mx
14
Neurocirugía

ma). El mayor porcentaje son de origen pulmonar (aproximadamente un La supervivencia media de los pacientes con metástasis cerebrales tra-
50%), siendo más habituales en ei carcinoma de células pequeñas u oat tadas es de unos seis meses.
ceü que en el resto de tumores broncogénicos. Otras fuentes frecuentes
son mama (15-207o), riñón, melanoma y tracto digestivo. Hasta un 107o

son de origen desconocido. El tumor que tiene más tendencia a metasta-


tizar en el cerebro es el melanoma. 3.3. Gliomas
Radiológicamente, suelen observarse en la T C como lesiones hipoden-
sas cuya pared se realza de forma importante tras la administración de Los gliomas son las neoplasias cerebrales que derivan de las células
contraste intravenoso (captación en anillo o imagen en "donut") (Figura gliales. Son los tumores primarios del sistema nervioso central más
1 3 ) . Habitualmente están rodeadas de profuso edema vasogénico digi- predominantes, especialmente los tumores astrocitarios más agresivos
tiforme. El diagnóstico diferencial de las lesiones que captan contraste (glioblastoma multiforme). En la Tabla 7 se resume la clasificación ac-
en anillo debe establecerse entre metástasis, glioblastoma multiforme, tual de los gliomas (OMS 2007).
linfoma cerebral primario y abscesos (incluida la toxoplasmosis cere-
bral). A s t r o c i t o m a d i f u s o (fibrilar, p r o t o p l á s m i c o ,
gemistocrtico):
- Astrocitoma d e bajo grado
- Astrocitoma anaplásico
- Gliobastoma multiforme
TUMORES ] > Gliobastoma de células gigantes
ASTROCITARIOSi ) Gllosarcoma

Astrocitomas localizados:
- Astrocitoma pilocítico
- Xantoastrocitoma pleomórfico
- Astrocitoma gigantocelular subependimario

TUMORES Oligodendroglloma
OLIGODENDROGLIALES Oligodendroglioma anaplásico

Oligoastrocitoma
GLIOMAS MIXTOS
Oligoastrocitoma anaplásico

Ependimoma
TUMORES Ependimoma anaplásico
EPENDIMARIOS E p e n d i m o m a mixopapilar

F i g u r a 13. M e t á s t a s i s c e r e b r a l e s m ú l t i p l e s d e c a r c i n o m a d e p u l m ó n Subependimoma

con captación d e contraste e n anillo


Giiomatosis cerebri
TUMORES GLIALES
Astroblastoma
DE ORIGEN INCIERTO
G l i o m a c o r d o i d e d e III v e n t r í c u l o
Existen algunas metástasis con especial tendencia a sangrar (por tan-
to, hiperdensas en la T C ) : coriocarcinoma, melanoma, carcinoma de T a b l a 7. C l a s i f i c a c i ó n d e los t u m o r e s g l i a l e s ( O M S 2 0 0 7 )

tiroides, hipernefroma (riñón) y carcinoma broncogénico. El trata-


miento de elección para las metástasis cerebrales queda resumido en
la Figura 14. Astrocitomas

Los astrocitomas son tumores derivados de los astrocitos. Cons-


METASTASIS
tituyen el grupo más numeroso de tumores primarios del sistema
nervioso central. Son neoplasias que expresan proteína gliofibri-
lar á c i d a ( G F A P ) . Según la c l a s i f i c a c i ó n actual de la Organización
Primario Primario M u n d i a l de la Salud ( O M S ) , se reconocen dos grandes grupos de
no controlado controlado
astrocitomas.

No tratar/
Unica Múltiple Astrocitomas difusos o infiltrantes
RT holocraneal paliativa

Los tumores pertenecientes a esta categoría se caracterizan por el c a -


Cirugía n f <3 >3 rácter infiltrante local y su capacidad de dispersión hacia lugares leja-
nos respecto a la localización inicial. Además, tienen la capacidad de
degenerar hacia formas más malignas con el paso del tiempo.
Cirugía C )

En función de una serie de datos anatomopalológicos, los astrocito-


mas se clasifican en tres grados: grado II, si el tumor muestra atipla
(*) R a d i o c i r u g í a RT h o l o c r a n e a l
nuclear; grado III, si además de la atipla nuclear, se evidencia activi-
dad mitótica; y grado IV, si a lodo lo anterior se le suma hiperplasia
F i g u r a 1 4 . T r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n e n las m e t á s t a s i s c e r e b r a l e s microvascular (proliferación endotelial) o necrosis.

www.librosmedicos.com.mx
15
mSmBEmBSmESSm 0 3 - r u m o r e s intracraneales

ATIPIA ACTIVIDAD PROLIFERACIÓN terapia se reserva con para recurrencias, con dos objetivos, mejorar
NECROSIS
NUCLEAR MITÓTICA ENDOTELIAL las tasas de curación o reducir o diferir el tratamiento con radiotera-
Astrocitoma + - - pia en pacientes con gliomas de localización no resecables o niños
menores de 3 años. Los esquemas de quimioterapia más utilizados
Astrocitoma
+ + - son carboplatino/vincristina y temozolomida. La mediana de super-
anaplásico
vivencia se sitúa en torno a los 5-10 años. En el caso particular de
Glioblastoma
+ + + + los gliomas de tronco de encéfalo no existe un rol establecido para
multifome
la cirugía como parte del diagnóstico o del tratamiento. EL diagnós-
Tabla 8. C a r a c t e r í s t i c a s a n a t o m o p a t o l ó g i c a s d e los a s t r o c i t o m a s difusos
tico se realiza en virtud de los datos clínicos y de RM compatibles,
y se deja el papel de la biopsia para casos excepcionales. El trata-
Astrocitomas (bajo grado): corresponden a tumores de grado II. Son miento indicado en estos casos es la radioterapia conforma! a dosis
tumores que tienden a darse en niños y jóvenes adultos (incidencia de 54 a 59,4 G y s .
máxima en la cuarta década) y los varones son los más afectados. Astrocitomas anaplásicos (tumores grado III): a estos tumores, junto
Los lóbulos temporal y frontal constituyen su localización más ha- con el glioblastoma multiforme que se cita a continuación, se les
bitual, y el cuadro clínico más frecuente en su presentación son las denomina astrocitomas de alto grado. La incidencia máxima de pre-
crisis epilépticas. En la RM, son tumores que no captan contraste o, sentación se sitúa en torno a los 40 años y, de manera similar a
si lo hacen, lo es en forma débil; en un estudio se comprobó que los anteriores, son más frecuentes en varones. También ios lóbulos
si el tumor captaba contraste con el tiempo, era un indicativo de frontal y temporal son los más afectados. En la R M , son tumores
progresión hacia formas más malignas. El tratamiento inicial es la menos circunscritos que los anteriores y no suelen captar contraste,
resección completa siempre que sea posible por las secuelas neu- si bien pueden hacerlo en más ocasiones que los astrocitomas grado
rológicas. Posteriormente habrá que realizar un seguimiento clínico II. El tratamiento consiste en la resección quirúrgica, radioterapia y
y radiológico estrecho para diagnóstico precoz de recidivas. En los quimioterapia, ya sea sistémica o, en los últimos años, local (car-
pacientes que no se consigue resección completa, debe valorarse mustina), es decir, implantada en lecho quirúrgico tras la extirpación
una nueva intervención si esta es factible. En caso contrario se pue- quirúrgica. La mediana de supervivencia se sitúa entre 2,5 y 3 años.
de decidir posponer ia segunda intervención hasta que se observen Glioblastoma multiforme (tumores grado IV) (Figura 16): son los
signos radiológicos o clínicos de progresión. En tumores no reseca- tumores primarios más frecuentes en los adultos. La edad media de
bles por encontrarse en áreas elocuentes o en caso de progresión presentación se sitúa en torno a los 53 años, y son más frecuentes
donde no es factible una segunda resección podría considerarse la en los hombres. D e manera característica, muestra realce en anillo
radioterapia, siempre que sean niños mayores de 3 años. La quimio- tras la administración de contraste (Figura 1 7).

Pacientes c o n gliomas de bajo grado Pacientes c o n g l i o m a s de bajo g r a d o


(I) (11)

¿Resección ¿Resección
completa? completa?
Sí Sí

I No I No

Vigilancia clínica
y radiológica estrecha Radioterapia
Vigilancia clínica ¿Facilidad d e una 2A
y radiológica estrecha cirugía?

No I No

2.^ cirugía para resecar


t u m o r residual
¿Progresión?

I /Niños < de 3 a ñ o s ?

¿Facilidad
¿Niños < d e 3 a ñ o s ?
I
de una 2A cirugía?
No
Quimioterapia

í
No

I Radioterapia c o m o 1 No
Quimioterapia
2.^ Cirugía y descartar o p c i ó n d e tratamiento
/Niños < d e 3 a ñ o s ?
progresión
en malignidad
No
(histológica)

I
Quimioterapia
Radioterapia c o m o 1.^ Radioterapia c o m o 1.»
Quimioterapia +
o p c i ó n d e tratamiento o p c i ó n d e tratamiento
Radioterapia

Figura 1 5 . T r a t a m i e n t o d e g l i o m a s d e b a j o g r a d o

www.librosmedicos.com.mx
16
Neurocirugía

• Astrocitoma pilocítico (Figuras 18 y 19) (grado I de la O M S ) : cons-


tituye la neoplasia cerebral más frecuente en los niños, con una
incidencia máxima en la segunda década de la vida (10-12 años
como pico de incidencia). Las fibras de Rosenthal constituyen un
dato anatomopatológico característico de estos tumores.
Se localizan sobre todo a nivel de los hemisferios cerebelosos, y en
la RM se muestran como una lesión quística con un nódulo captante
en su interior. La extirpación quirúrgica total de este tumor consi-
gue curar a este tipo de pacientes, sin necesidad de más terapias
complementarias. El pronóstico es excelente en casos en los que se
consigue la resección completa del tumor.
• Xantoastrocitoma pleomórfico (grados II y III de la O M S ) : son
tumores que se dan en adultos de unos 20 años y se localizan
fundamentalmente a nivel del lóbulo temporal. Clínicamente, los
pacientes se caracterizan por tener una historia de convulsiones.
Desde un punto de vista anatomopatológico, se muestra un pleo-
morfismo celular, células cargadas de lípidos y un estroma con re-
ticulina.
• Astrocitoma gigantocelular subependimario (grado 1 de la O M S ) :
F i g u r a 16. G l i o b l a s t o m a m u l t i f o r m e t e m p o r a l d e r e c h o es un tumor que se asocia a la esclerosis tuberosa. Se localiza a
nivel de las paredes de los ventrículos laterales.
Al igual que el astrocitoma anaplásico, el tratamiento consiste en
cirugía, radioterapia y quimioterapia (local o sistémica). A pesar de
toda la disponibilidad terapéutica, la mediana de supervivencia es
de un año. Por esta razón, en muchas ocasiones se decide la abs-
tención terapéutica por la posibilidad de dejar secuelas al paciente,
sobre todo, si está localizado en áreas elocuentes.

F i g u r a 19. (a) G l i o m a d e t r o n c o ; ( b ) G l i o m a d e l n e r v i o ó p t i c o d e r e c h o

F i g u r a 17. C a p t a c i ó n d e c o n t r a s t e e n a n i l l o e n p a c i e n t e c o n O B H t e m p o r a l
derecho con GB M temporal de derecho

Oligodendroglioma
Astrocitomas localizados
Es un tumor raro, que representa menos del 1 0 % de todos los glíomas.
Son tumores que se caracterizan por ser relativamente circunscritos Su característica microscópica más llamativa es la existencia de células
y tener una mínima capacidad de diseminación a través del sistema redondeadas que contienen núcleos hipercromáticos y citoplasmas de
nervioso. Suelen ser más comunes en niños y en jóvenes adultos. En escasa apetencia tintorial, con aspecto de "huevo frito" (Figura 20). Son
esta categoría, se incluyen tres tipos de tumores: frecuentes los quistes, las calcificaciones y las hemorragias espontá-

www.librosmedicos.com.mx
17
Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • Tumores intracraneales

neas. No expresan G F A P , a diferencia de los tumores astrocitarios. Se


distingue una variante anaplásica de peor pronóstico.

Figura 2 1 . E p e n d i m o m a del cuarto ventrículo

Figura 2 0 . O l i g o d e n d r o g l i o m a c o n la i m a g e n t í p i c a d e c é l u l a s e n ' h u e v o frito"

Afectan generalmente a niños.


Es un tumor propio de la edad adulta, con un pico en la 5.^ década
de la vida. Afecta con más frecuencia a varones. Su localización más Sin embargo, son m u c h o más frecuentes a nivel e s p i n a l , donde son
frecuente es el lóbulo frontal. Es típico que debute clínicamente con más propios de adultos y son de mejor pronóstico. La c o l u m n a cer-
crisis epilépticas, siendo el tumor cerebral primario más epileptógeno. v i c a l constituye el segmento donde se encuentra este tumor con
mayor f r e c u e n c i a . A nivel del filum termínale, se l o c a l i z a de forma

I
específica un subtipo de e p e n d i m o m a , que es la variante mixopa-
I RECUERDA
pilar.
Ante un t u m o r e n lóbulo frontal, hay q u e p e n s a r f u n d a m e n t a l m e n t e e n
tres p o s i b i l i d a d e s : m e t á s t a s i s , g l i o b l a s t o m a y o l i g o d e n d r o g l i o m a . E s t e ú l -
t i m o se c a r a c t e r i z a p o r la p r e s e n c i a d e c a l c i o , q u e los d o s a n t e r i o r e s n o El tratamiento de elección es la cirugía más radioterapia. Responden
suelen manifestar.
peor los de localización supratentorial, de mayor velocidad de creci-
miento. Pueden presentar siembras a través del LCR, en cuyo caso debe
realizarse radioterapia de todo el neuroeje.
La TC evidencia una lesión hlpodensa con áreas quísticas y de cal-
cificación, que no suele captar contraste intravenoso. El tratamiento
de elección es la resección quirúrgica más quimioterapia (PCV: pro- Giiomatosis cerebri
carbacina, C C N U y vincristina); en el caso de los oligodendrogíiomas
anaplásicos, se puede asociar radioterapia. La pérdida de los brazos
cromosómicos 1 p y 19q se asocia a una mejor respuesta a la quimiote- Es un tumor glia! difuso, de histogénesis incierta y controvertida, que
rapia y a una mayor supervivencia. infiltra el cerebro de forma extensa, afectando a más de dos lóbu-
los, con frecuencia biíateralmente, y a menudo extendiéndose hacia
estructuras de la fosa posterior, e incluso a la médula. Se trata con
Glioma mixto (oligoastrocitoma) radioterapia.

El oligoastrocitoma, y su variante, el oligoastrocitoma anaplásico, son


tumores gliales compuestos por dos tipos celulares neoplásicos distin- 3.4. Tumores del plexo coroideo
tos que recuerdan a los presentes en el astrocitoma (con expresión de
GAFP) y el oligodendroglioma, por lo que se denominan también glio-
mas mixtos. Su pronóstico es intermedio entre ambas entidades. Suelen ser tumores benignos (papilomas del plexo coroide), pero se
han descrito también formas malignas (carcinomas). Son más frecuen-
tes en niños (2/3 de los casos), localizados generalmente a nivel de los
Ependimoma ventrículos laterales. En adultos (1/3 de los casos), se localizan prefe-
rentemente a nivel infratentorial, en el cuarto ventrículo. La prealbúmi-
^ I na (transtirretina) es un marcador inmunohistoquímico de los tumores
Es un tumor que deriva de los ependimocitos, que son las células de plexos.
que recubren las cavidades ventriculares y el canal central medular.
Su característica histológica más típica son las formaciones en "rose- La mayoría se presentan con clínica de hipertensión intracraneal debi-
i ta". Generalmente son benignos, aunque se ha descrito una variante do a hidrocefalia obstructiva. A veces secretan una cantidad excesiva
anaplásica. Pueden localizarse a lo largo de todo el neuroeje. A nivel de LCR, dando lugar a hidrocefalia por hiperproducción (mecanismo
intracraneal, representan un 5-6% de los gliomas, y crecen típicamente casi exclusivo de estos tumores). Tienden a diseminar a través de! LCR.
en el suelo del cuarto ventrículo (Figura 21), produciendo hidrocefalia. El tratamiento es quirúrgico.

www.librosmedicos.com.mx
18
Neurocirugía

3.5. Tumores embrionarios.


calizado en la línea media a nivel del vermis cerebeloso (Eigura 23) y
techo del cuarto ventrículo, por lo que generalmente debuta con sínto-

Tumores neuroectodérmicos mas de hipertensión intracraneal por hidrocefalia obstructiva y signos


de disfunción cerebelosa (ataxia de tronco). En adultos, se localiza más
primitivos (PNET) frecuentemente a escala hemisférica.

Los tumores embrionarios son un grupo de neoplasias primitivas (Tabla


9) clínicamente agresivas que se desarrollan habitualmente en la pri-
mera década de la vida. Se caracterizan por la propensión que tienen
a diseminar a través del líquido cefalorraquídeo. Por este motivo, su
diagnóstico exige RM de todo el eje craneoespinal y punción lumbar
para realizar citología, y tras la cirugía, está indicada la radioterapia
profiláctica craneoespinal. Excepcionalmente, pueden metastalizar
fuera del sistema nervioso central.

Este grupo de tumores deriva de células inmaduras o primitivas, que


son las precursoras de células gliales, neuronales y ependimarias del
sistema nervioso.

Dentro de los tumores embrionarios, destacan los tumores neuroec-


todérmicos primitivos (PNET), cuyas células muestran tendencia a la
diferenciación neuronal o glia!. Los PNET se clasifican en infratentorial
o meduloblastoma, que es el tumor embrionario más frecuente, y los Figura 22. Rosetas d e Homer-Wright, típicas d e m e d u l o b l a s t o m a
PNET supratentoriales.

El tratamiento actual del meduloblastoma incluye cirugía, quimiote-


• Meduloepitelioma
• Ependimoblastoma
rapia y radioterapia craneoespinal, alcanzándose rangos de curación
• M e d u l o b l a s t o m a (PNET infratentorial) entre 80-857o en pacientes de riesgo bajo y 707o en los de alto riesgo.
• PNET supratentoriales: Sin embargo, esta mejoría en la sobrevida tiene un alto coste en la ca-
- Neuroblastoma
lidad de vida, presentando efectos neurocognitlvos y neuroendocrinos
- Ganglioneuroblastoma
importantes. Se consideran pacientes de bajo riesgo aquellos mayores
• Tumor rabdoide/teratoide atípico de 3 años, sin evidencia de diseminación en el neuroeje ni extraneural
y con tumor residual postoperatorio menor de 1,5 c m . Se incluirán en
T a b l a 9. C l a s i f i c a c i ó n d e los t u m o r e s e m b r i o n a r i o s s e g ú n la W H O
el grupo de alto riesgo si el paciente no cumple todos estos criterios y
será candidato a una quimioterapia más agresiva.

Meduloblastoma (PNET infratentorial)

Se trata del tumor encefálico más frecuente en niños menores de 5 años y


la neoplasia intracraneal maligna más frecuente en la edad infantil.

Histológicamente, son características las formaciones en "roseta de Ho-


mer-Wright", aunque no son patognomónicas porque también pueden
aparecer en el resto de tumores embrionarios (Figura 22). En una tercera
parte de los casos se ha demostrado una pérdida de material genético a
nivel del brazo corto del cromosoma 1 7. Se ha asociado a enfermedades
hereditarias como el síndrome del carcinoma basocelular nevoide (sín-
drome de Gorlin), el síndrome de Turcot (poliposis colónica y tumores
cerebrales), el síndrome de Li-Fraumeni (defecto en el gen p53), neurofi-
bromatosis tipo I y esclerosis tuberosa. En estos pacientes se recomienda
vigilancia clínica estrecha. Incluyendo valoración oftalmológica y neuro-
lógica deforma regular, en intervalos no superiores a 6-12 meses. F i g u r a 2 3 . (a) M e d u l o b l a s t o m a e n v e r m i s c e r e b e l o s o ; ( b ) D i s e m i n a c i ó n e s p i n a l

I RECUERDA
• El m e d u l o b l a s t o m a s e o r i g i n a e n el t e c h o d e l c u a r t o v e n t r í c u l o , m i e n t r a s
q u e el e p e n d i m o m a p a r t e d e l s u e l o d e l c u a r t o v e n t r í c u l o . PNET supratentoriales

Radiológicamente, suele manifestarse como un tumor sólido de la fosa Dentro de los PNET supratentoriales, existen dos tipos de tumores: el
posterior, que capta contraste de forma homogénea, habitualmente lo- neuroblastoma cerebral y el ganglioneuroblastoma. Se caracterizan

www.librosmedicos.com.mx
19
IAI=lilll=má>l.!JAIJ«miitiMJWHa 0 3 - T u m o r e s i n t r a c r a n e a l e s

porque el neuroblastoma muestra diferenciación neuroblástica y el ceptores para progesterona (lo que les confiere mejor pronóstico) y, menos
ganglioneuroblastoma, diferenciación neuronal. En general, ios PNET frecuentemente, para estrógenos. Se ha descrito una mayor frecuencia en
supratentoriales tienen peor pronóstico y diferentes alteraciones gené- mujeres que padecen cáncer de mama. Se han asociado a traumas cranea-
ticas que el meduloblastoma. les previos y a radioterapia. Cuando se asocian a neurofibromatosis tipo 11,
aparecen en la infancia y, con frecuencia, en forma de lesiones múltiples.

3.6. Tumores neuronales Anatomía patológica


y neurogliales mixtos
Son tumores extraaxiales (extraparenquimatosos), de lento crecimiento,
generalmente benignos. Crecen a partir de la aracnoides (leptomenin-
Dentro de este grupo, destacan dos tipos: el gangliocitoma y ganglio- ge), no de la duramadre. Su localización más frecuente es a nivel de
glioma, y el neurociloma central. la convexidad (Figura 24), pero pueden aparecer en cualquier lugar
donde existan células aracnoideas: hoz cerebral, convexidad cerebral
lateral, surco olfatorio (Figura 25), ala mayor del esfenoldes, tubérculo
Gangliocitoma y ganglioglioma selar, clivus, ángulo pontocerebeloso, ventrículos cerebrales, etcétera.

Son tumores bien diferenciados, de crecimiento lento, compuestos por


células neuronales neopiásicas solas (gangliocitoma) o en combinación
con células gliales atípicas (ganglioglioma).

Son propios de la infancia o adultos jóvenes, muy epileptogénicos, con


tendencia a las calcificaciones, y su localización más frecuente es el ló-
bulo temporal, aunque pueden aparecer en otras localizaciones como
la médula espinal, el tronco del encéfalo, el cerebelo, la región pineal,
etcétera. La enfermedad de Lhermitte-Duclos consiste en un ganglioci-
toma difuso de cerebelo.

Muestran positividad para enolasa neuronal específica y proteína de ios


neurofi lamentos.

El tratamiento de elección es la cirugía, teniendo buen pronóstico, so-


F i g u r a 2 4 . M e n i n g i o m a d e la c o n v e x i d a d p a r a s a g i t a l
bre todo en relación con la resección quirúrgica completa.

Neurocitoma central

Se trata de un tumor que se origina habitualmente en el septum peliu-


cidum y se localiza generalmente en el sistema ventricular lateral en
la región del foramen de Monro o en el tercer ventrículo. Es propio de
adultos jóvenes.

Se observan a menudo calcificaciones, y en el estudio anatomopatoló-


gico, rosetas similares a las de Borit. Presenta positividad inmunohisto-
química para sinaptofisina y enolasa neuronal específica. El tratamien-
to de elección es la cirugía.

3.7. Meningioma
' I
Epidemiología Figura 25. M e n i n g i o m a del surco olfatorio

Se reconocen diferentes tipos histológicos: sincitial o meningoteiial (es


I El meningioma sigue en frecuencia a los gliomas dentro de los tumores la forma más frecuente), transicional, fibroblástico, microquístico, psa-
intracraneales primarios en adultos (207o), pero es el más frecuente de momatoso, cordoide, secretor, de células claras, linfoplasmocitoide,
los tumores intracraneales extraparenquimatosos. Afecta principalmente a angiomatoso, papilar, atípico y maligno (estos dos últimos, muy raros y
mujeres durante la quinta y sexta décadas de la vida. Puede expresar re- más agresivos, con tendencia a la recidiva).

www.librosmedicos.com.mx
20
Neurocirugía

Tienen tendencia a la calcificación. Los cuerpos de psamoma son un tumor más frecuente del ángulo pontocerebeloso (el segundo es el me-
hallazgo anatomopatológico característico. La vimentina y el EMA (an- ningioma y, en tercer lugar, el epidermoide o colesteatoma) y el tumor
tígeno epitelial de membrana) son dos marcadores inmunohistoquími- primario más frecuente en la fosa posterior de los adultos.
cos del meningioma.

Clínica

La clínica depende de la localización. Hay algunas presentaciones


clínicas peculiares: los de la hoz cerebral frontal pueden simular una
clínica de hidrocefalia normotensiva con deterioro cognitivo, trastorno
de la marcha e Incontinencia; los de foramen magno recuerdan, en
ocasiones, a la clínica de una esclerosis lateral amiotrófica; los del sur-
co olfatorio pueden producir un síndrome de Eoster-Kennedy (anosmia,
atrofia óptica ipsilateral y papiledema contralateral). Se asocian a una
mayor frecuencia de trombosis venosa profunda.

Diagnóstico

Son tumores hipervascularizados, que muestran un aspecto homogéneo F i g u r a 2 6 . N e u r i n o m a d e l VIII p a r c r a n e a l


redondeado y bien delimitado en la T C y la RM. Tras la administración de
contraste, se produce un marcado realce del tumor y, en ocasiones, se de-
tecta la denominada "cola dural", que es un hallazgo característico de este Pueden ser bilaterales y, en este caso, son patognomónicos de neuro-
tumor y que corresponde a la duramadre adyacente al anclaje del tumor. fibromatosis tipo II.

Pueden presentar calcificaciones (cuerpos de psamoma) visibles en la Se describen dos subtipos histológicos: uno más compacto, con cé-
TC y la Rx de cráneo. A veces producen hiperostosis y fenómeno b//5- lulas bipolares en empalizada (tipo A de Antoni) y otro más laxo,
tering en el hueso del cráneo vecino. La angiografía permite conocer con células espumosas (tipo B de Antoni). La proteína S-100 es un
los aportes arteriales (la mayor parte se vascularizan a través de ramas marcador inmunohistoquímico del neurinoma (células de Schwann).
meníngeas de la arteria carótida externa). Produce hipoacusia neurosensoriaí, acúfenos y vértigo (lesión del V i l !
par). En su crecimiento puede comprimir los pares V y V I I , dando lu-

P
IR
IECUERDA
• E! m e n i n g i o m a se a s o c i a a t r o m b o s i s v e n o s a p r o f u n d a y a t u m o r e s d e m a m a .
gar a hipoestesia trigémina! con abolición del reflejo corneal y paresia
facial. Cuando es muy grande, puede llegar a comprimir el tronco en-
cefálico y otros pares craneales, dando lugar a ataxia, diplopía, afecta-
ción de pares bajos e incluso trastornos respiratorios y coma, si no son
diagnosticados antes.
Tratamiento
El procedimiento diagnóstico de elección es la R M y, en segundo lugar,
la T C con contraste.
La cirugía es el tratamiento de elección para los meningiomas sintomá-
ticos, y la resección completa puede ser curativa. El principal factor en Ei tratamiento puede ser quirúrgico y/o mediante radiocirugía (terapia
la prevención de la recidiva es la extensión de la resección quirúrgica con rayos gamma procedentes de varias fuentes [Co-60] dirigidos al
[grados de Simpson). No se recomienda radioterapia posoperatoria en área circunscrita del tumor, que se realiza en una única sesión). Se des-
los meningiomas benignos, pero debe asociarse en el caso de los ma- cribe con más detalle en la Sección de Otorrinolaringología.
lignos o atípicos, en las resecciones incompletas o en casos de tumores
ocurrentes múltiples. La embolización arterial preoperatoria puede fa-
cilitar la cirugía, al obstruir las arterias nutricias del tumor.
3.9. Tumores de la región pineal
se han realizado ensayos terapéuticos con antagonistas de la progeste-
ona (mifepristona) o, más recientemente, con agentes quimioterápicos
como la hidroxiurea. Los tumores de esta región (Tabla 10) son, en general, más frecuen-
tes en niños que en adultos. Habitualmente producen hidrocefalia por
estenosis del acueducto de Silvio y dan clínica de H T I C sin focalidad
3.8. Neurinoma del VIII par neurológica. U n hallazgo exploratorio típico es el síndrome de Pa-
rinaud, por lesión de la porción más dorsal y rostral mesencefálica
(schwannoma vestibular) (tubérculos cuadrigéminos superiores y área pretectal): parálisis de la
elevación de la mirada, ausencia de reflejo fotomotor, conservando el
reflejo de acomodación a la distancia, con pupilas en midriasis media y
:s un tumor benigno, de crecimiento lento, que se origina en la vaina fija (a veces anisocoria), parálisis de la convergencia, nistagmo retráctil
Je mielina de la rama vestibular del VIII par craneal (Figura 26). Es el y, en ocasiones, pseudoparálisis del VI par.

www.librosmedicos.com.mx
21
Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • Tumores intracraneales

ORIGEN GERMINAL ORIGEN NO GERMINAL los casos (el más frecuente, el prolactinoma), y no funcionantes. A ve-
ces son mixtos (más frecuentemente productores de G H y prolactina).
• Germinoma • Astrocitoma
• Coriocarcinoma • Pineoblastoma
Se clasifican en función del tamaño como microadenomas (menor de
• Tumor seno endodérmico • PIneocitoma 1 cm) y macroadenomas (de tamaño mayor o igual a 1 cm) (Eigura 27).
• Teratoma Su incidencia es similar en ambos sexos, y son más frecuentes en las
• Carcinoma embrionario
décadas tercera y cuarta de la vida.

Tabla 1 0 . T u m o r e s d e la r e g l ó n p i n e a l

Tumores de células germinales

El germinoma es el tipo histológico más frecuente y constituye el tumor


más frecuente de la región pineal. Es más predominante en varones duran-
te la infancia-adolescencia (los tumores de células germinales en la mujer
se localizan más frecuentemente en la región supraselar que en la región
pineal). Puede acompañarse de diabetes insípida o pubertad precoz.

Frecuentemente es invasor, con citología positiva en LCR. Habitual-


mente, los marcadores tumorales en LCR o suero son negativos, pero
puede presentar una elevación moderada de a-fetoproteína (aFP), fos-
fatasa alcalina placentaria o gonadotropina coriónica ( H C C ) . Cuando
son positivos, su determinación seriada permite evaluar la respuesta al
tratamiento y diagnosticar precozmente las recidivas. Figura 27. M a c r o a d e n o m a d e hipófisis

Se describen también otros tumores de células germinales en esta región, Pueden producir clínica endocrinológica por hipoperfusión o hiper-
también llamados tumores no germinomatosos de la región pineal: tu- función (acromegalia, Cushing, amenorrea-galactorrea, etc.). Los fun-
mor del seno endodérmico (marcador: aEP), coriocarcinoma (marcador: cionantes suelen debutar más precozmente con síntomas derivados
HCG), carcinoma embrionario y teratomas. Todos ellos, salvo los tera- del exceso de la hormona que producen, pero los no funcionantes
tomas benignos, son tumores malignos y pueden metastatizar por LCR. no suelen manifestarse hasta alcanzar suficiente tamaño como para
El germinoma es extraordinariamente radiosensible y puede tratarse con producir efecto de masa; en estos casos, los primeros síntomas suelen
radioterapia. El resto requiere cirugía. El pronóstico es mucho mejor en el ser alteraciones campimétricas por compresión del quiasma óptico
caso del germinoma que en los tumores no germinomatosos. desde abajo (lo más frecuente, hemianopsia heterónima bitemporal y
cuadrantanopsia superior). Puede producirse hiperprolactinemia de-
bido a ia compresión del tallo que pueden provocar estas neoplasias.
Tumores que no derivan Los tumores grandes de cualquiera de las variantes pueden originar

de células germinales panhipopituitarismo. U n a forma rara de presentación es la apoplejía


hipofisaria, que consiste en un deterioro neurológico rápido que se
manifiesta generalmente por cefalea, deterioro visual (incluida amau-
rosis súbita), oftalmoplejía y reducción del nivel de consciencia debi-
Dentro de este grupo, destacan tres tumores: el astrocitoma, el pineo- do a una hemorragia, necrosis o infarto dentro del tumor y la glándula
citoma y el pineoblastoma. El más frecuente entre ellos es el astro- adyacente. Rara vez pueden ser causa de hidrocefalia.
citoma. El pineocitoma es un tumor bien diferenciado, derivado de
las células del parénquima pineal. No tiene predilección por ninguna Hay que hacer diagnóstico diferencial con otras lesiones de la región
edad o sexo determinado. Son frecuentes las calcificaciones y las de- quiasmática: craneofaringioma, quistes de la bolsa de Rathke, glioma hi-
nominadas "rosetas de Borit". La enolasa neuronal específica es un potalámico, tumores de células germinales, aneurismas trombosados de la
marcador inmunohistoquímico de este tumor. El pineoblastoma es un arteria carótida o de la comunicante anterior, tuberculosis, sarcoidosis, etc.
tumor maligno que se considera un tumor neuroectodérmico primitivo
(PNET). Tanto el pineocitoma como el pineoblastoma son tumores que El tratamiento quirúrgico de elección es la resección por vía transesfenoi-
se pueden diseminar a través del líquido cefalorraquídeo. El tratamien- daí. Dentro de los tratamientos médicos, destacan la bromocriptina para el
to de elección de todas las neoplasias de este grupo es la cirugía. prolactinoma y el octreótido o análogos para los secretores de G H . La radio-
terapia posquirúrgica es a veces muy eficaz en el control de las recidivas.

En la Sección de Endocrinología, metabolismo y nutrición se desarrolla


3.10. Tumores hipofisarios este tema con mayor profundidad.

Adenoma Carcinoma

Son tumores benignos del lóbulo anterior de la hipófisis (adenohipó- Son tumores malignos muy raros, con capacidad de diseminación me-
fisis). Pueden ser funcionantes o secretores, que se dan en el 7 0 % de tastásica intraneura! o extraneural.

www.librosmedicos.com.mx
22
Neurocirugía

Tumor de células granulares

También muy infrecuentes, derivan de los pituicitos granulares del ló-


bulo posterior de la hipófisis (neurohípófisis).

3.11. Tumores de origen


disembrioplásico

Craneofaringioma

Es un tumor disembrioplásico originado a partir de restos de la bolsa de


Rathke, de localización supraselar, que afecta principalmente a niños y
adolescentes (Figura 28). Desde un punto de vista anatomopatológico,
Figura 29. Quiste coloide del tercer ventrículo
se ven dos variantes: adamantinomatosa (globalmente, la más frecuen-
te) y la escamosa papilar (se da en los adultos).
Característicamente, produce hidrocefalia aguda intermitente con los
cambios posturales, por bloqueo de los agujeros de Monro. Aunque es
de crecimiento lento, se describe como una de las causas de muerte
súbita (más frecuente en la era pre-TC).

RECUERDA
L
El tratamiento de elección es ia
cirugía, siendo útiles las técnicas
El q u i s t e coloide se caracteriza
por producir u n a hidrocefalia pos- neuroendoscópicas. También se
tural. han utilizado la aspiración este-
reotáctica y las derivaciones
ventriculoperitoneales (deben
ser bilaterales, dada la obstrucción de ambos agujeros de Monro).

Lipoma

Se localiza preferentemente en ei cuerpo calloso. Puede asociarse a


Figura 2 8 . C r a n e o f a r i n g i o m a
anomalías en el desarrollo del sistema nervioso (displasia de línea me-
dia) o a crisis epilépticas. En general, es asintomático y no requiere
Suelen tener un importante componente quístico de contenido aceitoso tratamiento.
y una pared parcialmente calcificada (se describen las calcificaciones en
paréntesis en la Rx lateral de cráneo).
Tumores dermoide y epidermoide
Produce clínica de disfunción neuroendocrina y campimétrica por
(colesteatoma)
compresión del quiasma (hemianopsia bitemporal o cuadrantanopsia
inferior). Puede producir talla baja y obesidad por afectación hipotála-
mo-hipofisarla.
Son tumores benignos, habitualmente quísticos, procedentes de restos
El tratamiento de elección es la resección quirúrgica, pero se han utili- embrionarios de origen ectodérmico que quedan incluidos durante el
zado también la evacuación estereotáctica del quiste, terapia intracavi- cierre del tubo neural. Aparecen principalmente en línea media, a nivel
taria con radioisótopos como el itrio y el fósforo, bleomicina intralesio- del ángulo pontocerebeloso, cisterna prepontina y cuarto ventrículo en
nai, IFN-a, radioterapia convencional y radiocirugía. adultos jóvenes.

Son de crecimiento lento y dan síntomas por efecto de masa, según la


Quiste coloide localización. Se han descrito cuadros de meningitis aséptica recidivan-
te (por liberación de cristales de colesterol) y una variante de la misma:
la meningitis de Mollaret (con células de probable estirpe macrofágica)
Es un tumor de adultos, clásicamente descrito como derivado de la por rotura del quiste.
paráfisis, que se localiza en la parte anterior del tercer ventrículo (Fi-
gura 29). Está bien encapsulado por tejido epitelial y contiene material El tratamiento es la resección quirúrgica, junto a la cápsula, para evitar
glucoproteico PAS positivo. recidivas.

www.librosmedicos.com.mx
23
I W M h W W ^ 03. Tumores intracraneales

Hamartoma neuronal ^^RECUERDA


' • U n q u i s t e c o n u n n ó d u l o c a p t a n t e e n su interior e n el s e n o d e un h e m i s f e -
rio c e r e b e l o s o e s u n a s t r o c i t o m a p i l o c í t i c o , si ei p a c i e n t e e s u n n i ñ o , y u n

Son acúmulos de neuronas adultas fuera de su localización habitual. Los de h e m a n g l o b i a s t o m a si e s a d u l t o .

la región mesial (parahipocampal) del lóbulo temporal son causa de epilep-


sia. Los hipotalámicos son propios de niños y producen pubertad precoz.
Pueden producir eritropoyetina y es característica la presencia de policite-
mia en los estudios de laboratorio. El tratamiento de elección es la cirugía
(vaciamiento del quiste y exéresis del nódulo mural).
3.12. Linfoma cerebral primario

Habitualmente, se observa en enfermos con defectos Inmunológlcos 3.14. Tumores de la base craneal
mixtos (humoral y celular), aunque su frecuencia en individuos inmu-
nocompetentes está aumentando. En pacientes con SIDA es la neopla-
sia cerebral más frecuente y la segunda lesión intracerebra! en frecuen- • Tumor glómico yugular. Se localiza a nivel de! agujero rasgado
cia en estos pacientes, después del absceso por toxoplasma. También posterior, afectando a ios pares craneales IX, X y XI. También hay
puede verse en algunas afecciones del tejido conjuntivo. Se asocia a tumores glómicos en el oído medio (neoplasia más frecuente en
infecciones por el virus de Epstein-Barr. esta región).
El diagnóstico se realiza por RM (imagen en sal y pimienta) y angio-
Suelen ser linfomas de células B y presentar distribución perivascular. Se grafía. Está indicada la detección de catecolaminas en orina (ácido
localizan con más frecuencia en ganglios de la base, sustancia blanca vanilmandélico, metanefrinas y noradrenalina).
periventricular y cuerpo calloso. U n dato anatomopatológico caracte- El tratamiento es quirúrgico, con o sin embolización previa o ra-
rístico de estos tumores son los infiltrados perivasculares de linfocitos. dioterapia. El manejo prequirúrgico de los tumores con secreción
En la T C craneal captan contraste homogéneamente, con frecuencia en activa de catecolaminas es similar al del feocromocitoma, adminis-
anillo. Puede asociarse a un linfoma ocular, que se manifiesta habitual- trando agentes a-bloqueantes y p-bloqueantes.
mente como una disminución indolora de la agudeza visual. Es carac- • Cordoma. Es un tumor d e r i v a d o de restos de la notocorda,
terística la importante disminución o desaparición de las lesiones en la histológicamente benigno, pero locaímente agresivo. Afecta a
TC, tras un ciclo de varias semanas con corticoides en dosis elevadas adultos, y puede l o c a l i z a r s e en clivus ( 6 0 % ) o en la reglón sa-
(tumor "fantasma"). El tratamiento más eficaz es la radioterapia, que c r o c o c c í g e a . Las c é l u l a s fisalíforas son características de esta
actualmente suele combinarse con quimioterapia con metotrexato. neoplasia.

Se tratan con cirugía y radioterapia, pero son frecuentes las recidi-


vas.
3,13. Hemangioblastoma

Es un tumor benigno que aparece con más frecuencia en la fosa poste- 3.15. Características
anatomopatológicas más típicas
rior, a nivel de los hemisferios cerebelosos, pero también se detecta a lo
largo de todo el neuroeje. Es el más frecuente de los tumores primarios
intraaxiales de la fosa posterior en el adulto. Puede ser sólido, aunque
suele ser quístico, con un nódulo mural hipercaptante.
En la Tabla 12 se resumen las características anatomopatológicas más
Aunque la mayoría son esporádicos, hasta un 2 0 % ocurren en el con- típicas de los tumores que han aparecido en el texto.
texto de la enfermedad de Von Hippel-Lindau. En estos casos, con
frecuencia son múltiples y se acompañan de hemangioblastomas re-
ASTROCITOMA PILOCÍTICO Fibras d e Rosenthal
tiñíanos y otras lesiones viscerales (habitualmente tumores o quistes,
sobre todo, a nivel de páncreas y riñón). Es típica la relación de esta OLIGODENDROGLIOMA C é l u l a s e n ' h u e v o frito"

enfermedad con el feocromocitoma. En la Tabla 11 se describen las


TUMORES EMBRIONARIOS Rosetas de Homer-Wright
asociaciones más frecuentes entre facomatosis y tumores del sistema
nervioso central. MENINGIOMA Cuerpos de ps am m o ma

SCHWANNOMA
ESCLEROSIS TUBEROSA Astrocitoma gigantocelular subependimario Fibras d e Antoni
VESTIBULAR

NEUROFIBROMATOSIS TIPO 1 G l i o m a d e vías ópticas


PINEOCITOMA R o s e t a s d e Borit
NEUROFIBROMATOSIS TIPO N e u r i n o m a biiaterai d e i Vlil par.
II Meningiomas QUISTE COLOIDE Material PAS+

STURGE-WEBER Angiomas ieptomeníngeos LINFOMA Infiltrados linfocitarios perivasculares

VON HIPPEL-LINDAU Hemangioblastoma cerebeloso


CORDOMA C é l u l a s fisalíforas

KLIPPEL-TRENAUNAY A n g l o m a c a v e r n o s o d e la m é d u l a e s p i n a l
T a b l a 12. D a t o s a n a t o m o p a t o i ó g i c o s c a r a c t e r í s t i c o s d e los t u m o r e s d e l s i s t e m a

Tabla 1 1 . Facomatosis y t u m o r e s del sistema nervioso central nervioso central

www.librosmedicos.com.mx
24
Neurocirugía

Casos clínicos representativos


Un paciente d e 6 2 años presenta, d e f o r m a brusca, u n a h e m i h i p o e s t e s i a ter- 1) D e b e administrarse medicación antiepiléptica.

mo-algésica del h e m i c u e r p o d e r e c h o , así c o m o h i p o e s t e s i a d e la h e m i c a r a 2) L o s c o r t i c o i d e s s o n ú t i l e s p a r a d i s m i n u i r ei e d e m a v a s o g é n i c o .

izquierda, h e m i a t a x i a i z q u i e r d a y d e b i l i d a d d e los m ú s c u l o s d e la m a s t i c a - 3) Si la l e s i ó n e s a c c e s i b l e , p u e d e e s t a r i n d i c a d a la c i r u g í a .

ción. ¿ D ó n d e l o c a l i z a r e m o s la lesión? 4) La r a d i o t e r a p i a c r a n e a l n o e s t á i n d i c a d a .

1) M e s e n c é f a l o lateral d e r e c h o . RC:4
2) Mesencéfalo medial izquierdo.

3) P r o t u b e r a n c i a lateral i z q u i e r d a .

4) Protuberancia medial derecha. E n u n v a r ó n d e 7 S a ñ o s , tras la a p a r i c i ó n b r u s c a d e u n s í n d r o m e n e u r o p s i -

q u i á t r i c o , u n a T C c r a n e a l d e m u e s t r a la e x i s t e n c i a d e u n a m e t á s t a s i s cere-

RC:3 b r a l . ¿ C u á l e s la l o c a l i z a c i ó n m á s p r o b a b l e d e l t u m o r p r i m a r i o m e t a s t a t i -

zante?

Varón de 29 años aquejado de mareos y torpeza en miembros izquierdos, 1) Gástrica.

e n los ú l t i m o s 6 m e s e s . E n la e x p l o r a c i ó n , p r e s e n t a d i s m e t r í a y d i s d i a d o - 2) Renal.

cocínesia d e m i e m b r o superior izquierdo. La TAC craneal m u e s t r a u n a le- 3) Tiroidea.

sión quística, con nódulo hipercaptante situado en hemisferio cerebeloso 4) Broncopulmonar.

izquierdo. La analítica es normal, a excepción de un hematocrito d e 5 8 % ,

y una TAC toracoabdominal detectó quistes en páncreas y riñón. La natu- RC:4

r a l e z a m á s p r o b a b l e d e la l e s i ó n i n t r a c r a n e a l s e r í a :

1) Meduloblastoma. Ante un niño d e 5 años con un cuadro d e hipertensión endocraneal, altera-

2) Metástasis d e carcinoma pulmonar. ciones visuales e hipotalámicas, q u e presenta e n u n a radiografía lateral d e

3) Hemangioblastoma. c r á n e o calcificaciones en forma de paréntesis, a nivel supraselar, ¿cuál será

4) Astrocitoma pilocítico. su diagnóstico presuntivo?

RC:3 1) A d e n o m a hipofisario.

2) Glioma del nervio óptico.

3) Craneofaringioma.

Un paciente de 6 0 años, con antecedentes de cáncer de pulmón, presenta u na 4) Medufobiastoma.

crisis e p i l é p t i c a . S e realiza R M c e r e b r a l , q u e m u e s t r a u n a l e s i ó n ú n i c a s u g e r e n -

te d e metástasis. No hay evidencia d e metástasis extracerebrales. ¿Cuál d e las RC:3

s i g u i e n t e s a f i r m a c i o n e s e s F A L S A r e s p e c t o al t r a t a m i e n t o d e l p a c i e n t e ?

www.librosmedicos.com.mx
25
eurocirugía

TRAUMATISMOS CRANEOENCEFÁLICOS

spectos esenciales
Orientación

ENARM fT] La e s c a l a d e G l a s g o w valora el nivel d e c o n s c i e n c i a d e u n p a c i e n t e t r a u m a t i z a d o e n f u n c i ó n d e tres p a r á m e t r o s :


r e s p u e s t a v e r b a l , m o t o r a y o c u l a r . La p u n t u a c i ó n m í n i m a e s d e 3 p u n t o s y la m á x i m a ( n i v e l d e c o n s c i e n c i a n o r m a l ) ,
deis.
Los aspectos más importantes
de este tema son el hematoma [Y] L o s t r a u m a t i s m o s c r a n e o e n c e f á l i c o s ( T C E ) s e d i v i d e n e n l e v e s ( 1 4 - 1 5 p u n t o s e n ia e s c a l a d e G l a s g o w ) , m o d e r a d o s (9 y
epidural y las fracturas
13 p u n t o s ) y g r a v e s (3 y 8 p u n t o s ) .
de base de cráneo.
Es importante que se tengan fJI M e d i a n t e la h i s t o r i a c l í n i c a y la e x p l o r a c i ó n , los p a c i e n t e s q u e h a n s u f r i d o u n T C E d e b e n s e r c o n s i d e r a d o s c o m o d e
claros los conceptos de cada b a j o , m o d e r a d o o a l t o r i e s g o d e t e n e r u n a l e s i ó n i n t r a c r a n e a l , y a q u e el m a n e j o e s d i f e r e n t e e n c a d a u n o d e ios t r e s
una de las lesiones que se
grupos.
producen como consecuencia
de un traumatismo |Y| U n a f r a c t u r a a b i e r t a i m p l i c a u n d e s g a r r o d e la d u r a m a d r e y c o n l l e v a u n r i e s g o d e i n f e c c i ó n i n t r a c r a n e a l . E n las f r a c t u r a s
craneoencefálico. Se debe
c o m p u e s t a s , la d u r a m a d r e e s t á í n t e g r a , p o r lo q u e h a y u n r i e s g o b a j o d e i n f e c c i ó n i n t r a c r a n e a l .
diferenciar un hematoma
epidural de un subdural |Y] E n las f r a c t u r a s d e b a s e d e c r á n e o , p u e d e e x i s t i r u n a a f e c t a c i ó n d e p a r e s c r a n e a l e s , e s p e c i a l m e n t e e l I y 11 e n f r a c t u r a s d e
agudo, y estudiar la escala f o s a c r a n e a l a n t e r i o r , el Vil y Vlli e n f r a c t u r a s d e p e ñ a s c o y ei Vi e n f r a c t u r a s d e clivus.
de Glasgow.
[Y] La s a l i d a d e L C R a t r a v é s d e i o í d o o d e la nariz e s u n h a l l a z g o c a r a c t e r í s t i c o , p e r o p o c o f r e c u e n t e , d e las f r a c t u r a s d e b a s e
de cráneo.

[Y] El h e m a t o m a e p i d u r a l s u e l e d e b e r s e a u n d e s g a r r o d e la a r t e r i a m e n í n g e a m e d i a p o r u n a f r a c t u r a ó s e a . El h e m a t o m a
s u b d u r a l s u e l e s e r d e o r i g e n v e n o s o , d e b i d o a u n a l e s i ó n d e la c o r t e z a c e r e b r a l .

[Q] La c l í n i c a m á s f r e c u e n t e d e p r e s e n t a c i ó n d e u n h e m a t o m a e p i d u r a l e s la d e r i v a d a d e u n a h e r n i a c i ó n u n c a l ; sin e m b a r g o ,
lo m á s c a r a c t e r í s t i c o e s la e x i s t e n c i a d e u n i n t e r v a l o l ú c i d o .

[9] La e d a d a v a n z a d a , el a l c o h o l i s m o y las a l t e r a c i o n e s d e la c o a g u l a c i ó n c o n s t i t u y e n f a c t o r e s d e r i e s g o p a r a e l h e m a t o m a
s u b d u r a l c r ó n i c o . E n la m i t a d d e los c a s o s s e r e c o n o c e u n a n t e c e d e n t e t r a u m á t i c o .

Los traumatismos craneoencefálicos suponen una importante causa de morbimortalidad en jóvenes o c c i -


dentales, fundamentalmente varones, en relación muy estrecha con los accidentes de tráfico. Se consideran
la primera causa de pérdida de conocimiento (incluyendo desde la c o n m o c i ó n cerebral hasta las diferentes
fases de coma) en la población general y el factor etiológico más frecuente de epilepsia entre los 18 y los
35 años.

4 . 1 . Escala de coma de Glasgow

Para hacer una aproximación al nivel de consciencia de los pacientes que han sufrido un traumatismo cra-
neoencefálico (TCE), se utiliza la escala de c o m a de Glasgow ( G C S ) (Tabla 13), que valora tres parámetros
clínicos (apertura de ojos, respuesta motora y respuesta verbal), puntuando entre un mínimo de 3 y un máxi-
mo de 1 5.

F
E! nivel de consciencia, valorado según la
RECUERDA puntuación en esta escala, es el principal

La respuesta motora es el parámetro de mayor valor en la escala f^^tor pronóstico en el T C E . Se define como
|, Glasgow. 1^^^ ^1 tiene una puntuación de 14
o 15; T C E moderado es aquel que puntúa
entre 9 y 13; una puntuación total menor o igual a 8 indica T C E grave, de mal pronóstico. La evolución en ex-
ploraciones repetidas de la puntuación en la escala de coma de Glasgow también tiene valor pronóstico; un
descenso de 3 o más puntos se correlaciona con alta posibilidad de lesión grave.
www.librosmedicos.com.mx
27
Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 4 • Traumatismos craneoencefálicos

APERTURA RESPUESTA RESPUESTA Paciente c o n t r a u m a t i s m o c r a n e o e n c e f á l i c o


PUNTUACIÓN
DE OJOS MOTORA VERBAL

6 - Obedece órdenes |
i
¿Presenta
5 - Localiza el dolor Orientado
factores d e riesgo
Si- No
4 Espontánea Retira e l d o l o r Confuso o signos
d e alarma? 4
Flexora Observación durante
3 A la v o z Inaproplado
(decorticación) un periodo m í n i m o
d e cuatro horas
Extensión
2 Al dolor Incomprensible
(descerebración) Atención
prehospitalaria
1 No No No
en primer nivel:
O b s e r v a c i ó n hasta su traslado
T a b l a 13. E s c a l a d e c o m a d e G l a s g o w estabilización,
a un hospital d e referencia
monitorización
un m í n i m o d e 24 horas
y se le realizará al m e n o s
u n a tomografía craneal
Además, debe realizarse una exploración completa en busca de signos
computada. ¿Presenta
de focalidad neurológica. En pacientes con bajo nivel de consciencia o Sí— signos

inconscientes, son de gran valor el tamaño pupilar (la asimetría papilar es A t e n c i ó n prehospltalaria d e alarma? 1
en primer nivel: No
un signo de urgencia, pero no el edema de papila) y los reflejos troncoen-
cefálicos (corneal, oculocefálicos, oculovestibular, nauseoso, tusígeno,
- Estabilización
- Monitorización \
etc.). En el capítulo dedicado al coma en la Sección de Neurología, se de- - Preparación para el traslado
Alta c o n reposo
- T r a s l a d o al hospital
talla la exploración neurológica de estos pacientes. En general, la prueba y vigilancia
d e referencia en domicilio
radiológica de elección para el diagnóstico de las lesiones intracraneales
c o n familiar
asociadas al traumatismo craneoencefálico es la T C craneal.
Figura 30. Manejo d e paciente c o n t r a u m a t i s m o craneoencefálico
La escala de Glasgow se debe adaptar a las necesidades del paciente,
y por ello se han descrito variantes para la edad pediátrica que quedan
recogidas en la Tabla 1 4 . moderado o alto riesgo de tener una lesión intracraneal, ya que las
recomendaciones dependerán del grupo en que se encuentre el mismo.
• Pacientes con riesgo bajo. Se engloba en esta situación a aquellos
pacientes asintomáticos, con cefalea, mareo o con una contusión o
4.2. Manejo del TCE en Urgencias abrasión del cuero cabelludo.
En este grupo de pacientes se recomienda la observación domi-
ciliaria, sin indicar ninguna prueba de imagen, siempre y cuando
Todo paciente que llega o es trasladado al servicio de urgencias tras haya una persona responsable que pueda vigilarlos. Se les propor-
sufrir un traumatismo craneoencefálico debe ser catalogado con bajo. cionará un catálogo en el que se reflejan una serie de hallazgos
de moderado o alto riesgo de tener una lesión
intracraneal; se les advertirá que deben volver
PUNTUACIÓN LACTANTE PREESCOLAR ESCOLAR ADOLESCENTE
al hospital en el caso de que aparezca alguno
de ellos.
A p e r t u r a o c u l a r : al h a b l a r l e 0 al t a c t o
4 Espontánea Espontánea Espontánea Espontánea

3 Al h a b l a r l e Al hablarle Al hablarle Al hablarle 3 o más vómitos en 24 horas

1 2 Al d o l o r Al d o l o r Al d o l o r Al dolor
Cefalea intensa
L.
!—
Sin r e s p u e s t a Sin r e s p u e s t a Sin r e s p u e s t a Sin respuesta Imposibilidad para restablecer
1 1
r o m a n t e n e r el e s t a d o d e d e s p i e r t o

Respuesta motriz: al hablarte 0 al tacto Crisis


6 A d e c u a d a ai h a b l a r l e A d e c u a d a al h a b l a r l e A d e c u a d a al h a b l a r l e A d e c u a d a al h a b l a r l e

C a m b i o s e n la c o n d u c t a
5 Al e s t í m u l o c u t á n e o Al e s t í m u l o c u t á n e o Al e s t í m u l o c u t á n e o Al e s t í m u l o c u t á n e o
C u a l q u i e r déficit n e u r o l ó g i c o
4 D e f e n s a al d o l o r D e f e n s a al d o l o r D e f e n s a al d o l o r D e f e n s a al dolor
Presencia de hemorragia
3 Flexión a n o r m a l Flexión anormal Flexión anormal Flexión anormal
o salida d e líquido a c u o s o por o í d o o nariz
2 Extensión anormal Extensión anormal Extensión anormal Extensión anormal
Marcha tambaleante
1 S i n respue-^: Sin r e s p u e s t a Sin respuesta Sin respuesta
Tabla 15. Criterios d e u n a n u e v a v a l o r a c i ó n médica

1
tras el alta hospitalaria

Sonríe-arrulla- Oraciones Orienta


5 Sonríe - habla
gorguea adecuadas y conversa Se recomienda la realización de una T C cere-
Llora Desorientada
bral a los pacientes incluidos en este grupo,
Respuesta verbal: al hablarle 0 al tacto
4 Llora-balbucea Fases a d e c u a d a s
apropiadamente confusa pero con factores de riesgo tales como: coagu-
Grita llanto Grita llanto Palabras Palabras
lopatías, enolismo, abuso de drogas, anteceden-
3
inadecuado inadecuado inadecuadas Inadecuadas tes neuroquirúrgicos, ancianos con incapacidad
2 Quejido - gruñe Quejido - gruñe Sonidos inespecíficos Sonidos inespecíficos
y epilepsia.
• Pacientes de moderado riesgo. Dentro de
1 Sin r e s p u e s t a Sin respuesta Sin r e s p u e s t a Sin r e s p u e s t a
este grupo se incluye a pacientes que ha-
T a b l a 14. V a r i a n t e s p a r a la e d a d p e d i á t r i c a yan tenido una previa disminución tran-

28
www.librosmedicos.com.mx
Neurocirugía

sitoria del nivel de consciencia, pacientes con amnesia postraumá- Por lo general, no requieren tratamiento, pero es necesario mantener
tica, que han tenido convulsiones, pacientes que están vomitando, al paciente en observación, pues sugieren que el traumatismo ha sido
pacientes con tumefacción significativa subgaleal, cefalea progresi- importante. Se define como abierta aquella fractura lineal que está en
va, menores de 2 años o historia de ingesta de drogas. comunicación con una laceración de la duramadre.
En este tipo de pacientes, se recomienda la realización de una T C
cerebral y, en la mayor parte de los casos, observación hospitalaria El riesgo de infección intracraneal con fracturas lineales de la convexi-
durante unas horas. dad es muy bajo, y sólo está aumentado cuando son abiertas.
• Pacientes de alto riesgo. Son pacientes que tienen un nivel de
consciencia deprimido, G C S < 14 o aquellos en los que se obser- Cuando la energía se aplica sobre un área relativamente pequeña, pue-
va una disminución progresiva del nivel de consciencia, pacientes de producirse una fractura-hundimiento (Figura 32), que es aquella en
que muestran focalidad neurológica, T C E penetrantes o fracturas- que la tabla externa se hunde por debajo del límite anatómico de la
hundimiento. tabla interna.
Este grupo debe ser sometido a la realización de una T C cerebral y
valoración por el servicio de neurocirugía. En ocasiones son fracturas conminutas (con varios fragmentos). Sue-
len acompañarse de laceración del cuero cabelludo y de la durama-
dre.

4.3. Fracturas craneales


Según el patrón de fractura, pueden clasificarse como se describe en
los apartados siguientes.

Lineal

La existencia de una fractura demuestra que el cráneo ha sufrido un


impacto de gran energía, pero el pronóstico del paciente dependerá
de la posible lesión encefálica subyacente, no de la fractura. Existe
una pobre correlación entre lesión ósea y daño cerebral, de modo que
un paciente puede tener una fractura sin afectación encefálica y, a la
Figura 32. Fractura-hundimiento parietal
inversa, un daño encefálico masivo sin fractura.

El hallazgo de una fractura en la Rx simple de cráneo es indicación Aunque pueden diagnosticarse en la Rx simple de cráneo, la T C cra-
de T C craneal urgente para valorar las posibles lesiones intracraneales neal es la prueba diagnóstica de elección, ya que permite determinar
asociadas. el grado de hundimiento y la existencia de lesiones intracraneales
asociadas.
En la Rx simple de cráneo, las fracturas lineales se diferencian de las
impresiones vasculares porque son rectilíneas, no se ramifican, tienen El tratamiento depende en gran medida de dichas lesiones pero, en ge-
un grosor delgado y uniforme en todo su trayecto y por su localización neral, requieren cirugía para elevar el fragmento hundido. Si son abier-
(Figura 31). tas, debe extirparse este fragmento óseo y se realizará una craneoplas-
tia diferida varios meses después, para reducir el riesgo de infecciones
intracraneales que puedan aparecer. En estas fracturas, está aumentado
el riesgo de crisis postraumáticas; se acepta que la reparación quirúr-
gica no reduce este riesgo ni mejora los posibles déficit neurológicos
asociados, que dependen de la lesión parenqu i matosa inicial.

I RECUERDA
• Una fractura-hundimiento es un factor de riesgo para el desarrollo de crisis
1^ epilépticas precoces.

Compuesta

La fractura compuesta es una fractura craneal asociada a una herida en


cuero cabelludo o en continuidad con una fractura en pared de senos
paranasales, celdas mastoideas o cavidad del oído medio.

En este caso, hay que desbridar la herida y administrar tratamiento an-


tibiótico para prevenir osteomielitis e infecciones del cuero cabelludo
Figura 3 1 . Fractura lineal frontal (más frecuentemente por Staphyhcoccus aureus).

www.librosmedicos.com.mx
29
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 4 • Traumatismos craneoencefálicos

•¡astática

Son aquellas en las que el trazo de fractura c o i n c i d e con una s u -


tura craneal. Son más frecuentes en niños pequeños (menores de 3
años).

Otorrea
Creciente o evolutiva

Son típicas de niños y se c a r a c t e r i z a n porque la fractura desgarra


la duramadre, permitiendo que la a r a c n o i d e s se hernie a través de
la línea de fractura, de modo que las p u l s a c i o n e s de L C R la v a n
agrandando progresivamente. Se llaman también quistes Ieptome-
níngeos postraumáticos y requieren cirugía para cerrar el defecto
meníngeo. H e m a t o m a periorbítario bilateral
(ojos d e m a p a c h e )

F i g u r a 3 4 . S i g n o s c l í n i c o s d e f r a c t u r a d e la b a s e d e l c r á n e o

Fractura en "ping-pong"
Las localizaciones más frecuentes son la región frontoetmoidal y el pe-
En lactantes, por la plasticidad del c r á n e o , los hundimientos cerra- ñasco.
dos suelen producir este tipo de fractura característica en tallo ver-
de. En ausencia de daño parenquimatoso, la reparación quirúrgica Las que interesan al peñasco se clasifican según la dirección del tra-
suele ser necesaria solamente en las frontales por motivos estéticos zo de fractura en longitudinales o fracturas timpánicas (oído medio
(en otras localizaciones, suelen desaparecer con el crecimiento) (Fi- - trompa - caja timpánica - CAE) y transversales o fracturas neurosen-
gura 33). soriales (oído interno - cápsula laberíntica - C A I y agujero rasgado
posterior). Sus características clínicas se describen en la sección de
O R L . U n tercer tipo serían las fracturas oblicuas o timpanolaberínticas,
que siguen el eje neurosensoriaí (CAE - caja timpánica - oído interno
- CAI) y producen parálisis facial en todos los casos, sordera mixta y
otorrea (Tabla 1 6 ) .

LONGITUDINAL TRANSVERSAL

Frecuencia 70-90% 12-20%

Perforación Frecuente Rara

Otorrea Frecuente Rara

i Hemotímpano Rara Frecuente

Otolicuorrea Frecuente Rara

Hipoacusia Transmisiva P e r c e p t i v a (cófosis)

Parálisis facial 2 0 % . Transitoria 50%. Permanente

i Vértigo Raro y leve (posictonal) Frecuente y grave


Figura 33. Fractura e n "ping-pong" e n u n lactante
I
Schüller Stenvers

1 Radiología
Tabla 16. D i a g n ó s t i c o diferencial d e fracturas d e l p e ñ a s c o

Fracturas de la base del cráneo


Las fracturas de la base del cráneo son difícilmente evidenciables en
la Rx simple, por lo que la prueba radiológica de elección es la TC
Las fracturas de la base del cráneo (fracturas basilares) se sospechan craneal con ventana ósea. U n signo indirecto es la presencia de aire
cuando un paciente que ha sufrido un T C E presenta determinados intracraneal (pneumoencéfalo). Existen ciertas proyecciones radiológi-
signos exploratorios: hemotímpano, equimosis retroauricuiar (signo cas clásicas, ahora en desuso, para diagnosticar fracturas de peñasco:
de Battie), equimosis periorbitaria ("ojos de mapache"), lesión de pa- Schüíler para las longitudinales y Stenvers para las transversales.
res craneales que discurren por la base (anosmia por lesión del I par
craneal en las fracturas frontoetmoidales, lesión del V i l y VIII par en
I RECUERDA
las de peñasco y del VI par en las de clivus) y, con menos frecuencia • El T C c o n v e n t a n a ó s e a e s ta p r u e b a r a d i o l ó g i c a d i a g n ó s t i c a d e e l e c c i ó n e n
(aunque diagnósticas), otorrea o rinorrea licuorales o hemáticas (Fi- las f r a c t u r a s d e b a s e d e c r á n e o . El t r a t a m i e n t o d e e s t a s f r a c t u r a s e s c o n s e r -
gura 34). m ^ v a d o r e n la m a y o r p a r t e d e los c a s o s .

www.librosmedicos.com.mx
30
Neurocirugía

La mayor parte de las fracturas basilares no precisan tratamiento por


sí mismas. Sin embargo, pueden asociarse con determinadas c o m - Hematoma
epidural Hematoma
plicaciones que sí requieren un manejo específico: aneurisma c a -
rotídeo traumático, fístula carotidocavernosa postraumática, fístula
de L C R , meningitis (incluso en ausencia de fístula de L C R ) , parálisis
facial, etc. El uso de antibióticos profilácticos es controvertido. La
fístula de LCR tiene especial transcendencia c l í n i c a por su posible
complicación con meningitis recurrente, habitualmente neumocó-
c i c a . El diagnóstico de esta fístula se realiza al observar salida de
líquido claro y pulsátil por las fosas nasales o por el oído, que a u -
menta con las maniobras de V a l s a l v a . Se confirma en laboratorio, al
presentar el líquido un contenido de glucosa > 3 0 mg/dl y detectar
p-transferrina en la electroforesis.

El tratamiento es posicional (reposo en cama y cabecero ligeramente


elevado) con restricción de líquidos y acetazolamida. Si no cede, se
coloca un drenaje lumbar (importante descartar previamente su asocia-
ción con hematomas intracraneales traumáticos). Cuando existe infec-
ción, se administran antibióticos. Si no desaparece la fístula, hay que
plantear cirugía reparadora, previa localización de la fístula mediante
Figura 35. Hemorrragias intracraneales
cisternografía isotópica o R M potenciada en T 2 .

La mayoría precisan evacuación quirúrgica urgente por craneotomía.


La mortalidad con tratamiento precoz es de aproximadamente el 1 0 7 o .

4.4. Conmoción cerebral


Es la lesión traumática cerebral más frecuente y de menor trascen- 4.6. Hematoma subdural dabiai
dencia. Se define como una alteración del nivel de c o n s c i e n c i a , tran-
sitoria y de duración variable, como consecuencia de un trauma-
tismo no penetrante provocado en el cerebro. Se pueden producir HEMATOMA EPIDURAL HEMATOMA SUBDURAL

diversas alteraciones en el comportamiento del paciente, amnesia


S a n g r a d o arterial • R o t u r a d e vv. c o r t i c a l e s
del episodio, incoordinación, etc., que se recuperan en un tiempo (85%) • Agudo: primera s e m a n a
variable y generalmente, breve. No se ha comprobado ningún tipo i Origen Lo m á s frecuente, • S u b a g u d o : 7-10 días post-TCE
r o t u r a d e la a . • C r ó n i c o : T C E trivial o n o i d e n t i f i c a d o e n
de alteración anatomopatológica ni radiológica en el encéfalo, úni-
meníngea media 5 0 % . Típico d e ancianos y alcohólicos
camente una leve disfunción bioquímica (descenso de A T P mito-
C o n m o c i ó n cerebral
condrial o alteración de neurotransmisores excitatorios). No precisa í
!
1
tratamiento específico. Intervalo lúcido
1 • A g u d o : clínica d e herniación uncal
i
progresiva de rápida evolución
herniación uncal
Clínica • Crónico: cefalea y demencia
(coma d e rápida
progresivas (parecido a ACV

4.5. Hematoma epidural evolución)


Aunque < 3 0 % se
Isquémico, pero fluctuante)

p r e s e n t a n c o n la
clínica clásica

Aparece en un 1 - 3 7 o de los traumatismos craneales. Es más común en Hiperdensidad • Agudo: hiperdensidad en forma de

la segunda y tercera décadas, sobre todo, en varones. Los accidentes de en forma d e lente semiluna
TC biconvexa - Subagudo: isodenso
tráfico son la causa más frecuente. El 857o de los casos son de origen
Frecuentemente • Crónico: hipodensidad en forma d e
arterial, principalmente por desgarro de la arteria meníngea media tras i
1 efecto d e masa semiluna
una fractura de hueso temporal o parietal. En frecuencia, le siguen los i
En general, m e n o r E n g e n e r a l , m a y o r y d e s d e el p r i n c i p i o
de localización frontal y de fosa posterior. 1 Lesión
y m á s tardía (por (la s a n g r e e s t á e n c o n t a c t o c o n e l
parénquima
compresión) p a r é n q u i m a cerebral)

La presentación clínica clásica es pérdida de consciencia, seguida de Con diagnóstico

un periodo de lucidez (intervalo lúcido). Posteriormente se produce un Mortalidad


y tratamiento Las formas a g u d a s tienen u n a mortalidad
p r e c o z , la m o r t a l i d a d del 5 0 - 9 0 %
deterioro neurológico de rápida evolución, en general debido a hernia-
es aprox. del 1 0 %
ción uncal por el importante efecto de masa de la colección hemática.
• Agudo: evacuación quirúrgica
5¡n embargo, menos del 307o se presenta con la secuencia completa (con Evacuación
mediante craneotomía
frecuencia, no hay pérdida de consciencia inicial o la hay sin intervalo 1 Tratamiento quirúrgica mediante
• C r ó n i c o : e v a c u a c i ó n quirúrgica m e d i a n t e
craneotomía
lúcido posterior). t r é p a n o , c o n o sin d r e n a j e s u b d u r a l

T a b l a 17. H e m a t o m a s e p i d u r a l y s u b d u r a l
El diagnóstico se realiza mediante T C , que demuestra una imagen hi-
aerdensa por debajo de la tabla interna del cráneo con morfología de
'lente biconvexa", que comprime el parénquima cerebral subyacente Suele ser consecuencia de una hemorragia venosa causada por la ro-
éfecto de masa) (Figura 3 5 ) . tura de las venas puente corticales o una laceración del parénquima

www.librosmedicos.com.mx
31
Manua! CTO de M e d i c i n a v Cirugía 0 4 • Traumatismos craneoencefálicos

cerebral. Se clasifican, en función del tiempo de evolución desde el 4.7. Contusión cerebral hemorrágica
impacto, en agudos (tres primeros días tras el traumatismo), subagudos
(entre tres días y tres semanas) y crónicos (a partir de las tres semanas).
• Hematoma subdural agudo. Supone una de las lesiones traumáticas Son lesiones necroticohemorrágicas intraparenquimatosas traumáticas
con mayor morbimortalidad (50-907o a pesar de la cirugía). General- (hiperdensas en la T C ) (Figura 37) cuya localización más frecuente es
mente, la magnitud del impacto es mayor que en ei hematoma epi- el lóbulo frontal (polo y superficie orbitaria), la porción anterobasal del
dural, y suele acompañarse de daño del parénquima subyacente, por lóbulo temporal y el polo occipital, zonas más sensibles al daño por
lo que tienen peor pronóstico. Cursan con deterioro neurológico de contragolpe ocasionado por el movimiento brusco del encéfalo dentro
rápida evolución. Se diagnostica en la T C por una imagen hiperdensa de la caja craneal, ya que se golpean contra rebordes óseos. La indica-
en forma de "semiluna" (véase la Figura 3 6 ) . ción quirúrgica dependerá de la localización, tamaño y estado neuro-
Se recomienda la utilización de antiepilépticos por el riesgo de cri- lógico del paciente. Suelen precisar tratamiento antiepiléptico con feni-
sis epilépticas precoces. El tratamiento requiere la evacuación qui- toína (mayor porcentaje de crisis focales precoces o tardías asociadas).
rúrgica urgente por craneotomía.
• Hematoma subdural subagudo. Suelen ser isodensos con el parénquima
cerebral, aunque rara vez es preciso recurrir a la RM para su diagnóstico.
• Hematoma subdural crónico. Aparece sobre todo en pacientes de
edad avanzada y alcohólicos crónicos, que suelen presentar cierto gra-
do de atrofia cerebral (con el consecuente aumento del espacio sub-
dural), y en pacientes anticoagulados. El traumatismo desencadenante
es a menudo tan trivial que el paciente y la familia no lo recuerdan.

Figura 37. C o n t u s i o n e s cerebrales hemorrágicas múltiples

4.8. Lesión axonal difusa


Ls una lesión primaria del parénquima cerebral que se produce en pa-
cientes que sufren un T C E con mecanismo rotacional de aceleración-
deceleración. Anatomopatológicamente, se detectan lesiones difusas
Figura 36. (a) H e m a t o m a e p i d u r a l c o n f o r m a d e l e n t e b i c o n v e x a ; (b) h e m a t o m a en los axones. Produce un deterioro precoz y mantenido del nivel de
subdural a g u d o con forma d e semiluna. A m b o s p r o d u c e n gran d e s p l a z a m i e n t o consciencia, sin que haya en la T C cerebral una lesión que justifique
d e e s t r u c t u r a s d e línea m e d i a
el cuadro.

Los síntomas y signos del hematoma subdural crónico son muy he- La gravedad del daño axonal viene determinada por la localización de
terogéneos y pueden simular la clínica de otras entidades, como un hemorragias puntiformes en la T C craneal: grado I si están en la unión
accidente vascular cerebral, tumores, encefalopatías metabólicas, corticosubcortical; grado II, a nivel de cuerpo calloso, y grado III, en la
demencia o psicosis. Predominan la alteración del estado mental, la porción dorsolateral del tronco encefálico. Son lesiones que, en gene-
hemiparesia, las caídas frecuentes y la cefalea. En la T C cerebral son ral, conllevan un mal pronóstico. ~ .
hipodensos (densidad líquido), también en forma de "semiluna". Si son
sintomáticos, requieren evacuación quirúrgica, pero al estar evolucio-
^^RECUERDA
nados, pueden evacuarse a través de agujeros de trépano, dejando o no • I m p o r t a n t e d i s m i n u c i ó n del nivel d e c o n s c i e n c i a tras T C E d e m a n e r a m a n -
un drenaje continuo. t e n i d a , s i n h a l l a z g o s r e l e v a n t e s e n la T C h a c e p e n s a r e n l e s i ó n a x o n a l d i -
fusa.

Si son asintomáticos, el paciente debe seguir valoraciones periódicas


clínicas y radiológicas para valorar si crecen o desaparecen. Se reco-
mienda que dichas valoraciones no sean en intervalos mayores de 1
mes hasta que se compruebe su resolución. Se recomienda el uso de 4.9. Neumoencéfalo
anticonvulsivantes, sobre todo en aquellos pacientes que debutaron
con crisis o con antecedente de epilepsia previa. El uso de corticoides
ha mostrado fácilitar la reabsorción del hematoma, sobre todo en aque- Se define como la existencia de aire intracraneal. Es más frecuente en
llos casos que se decide manejo conservador. fracturas en las que se implican también los senos paranasales (frontal

www.librosmedicos.com.mx
32
Neurocirugía

o etmoidal), incluidas las fracturas de la base del cráneo, o en fracturas • Fístula de líquido cefalorraquídeo. Descritas en el Apartado 4 . 3 . en
de la convexidad con desgarro dural. relación con las fracturas de la base del cráneo.
• Crisis epilépticas postraumáticas. Explicadas en el capítulo de epi-
Otras causas no traumáticas frecuentes de neumoencéfalo son la ciru- lepsia del manual de Neurología.
gía (poscraneotomía, trépano, ventriculostomía, etc.), punción lumbar, • Fístula carotidocavernosa. Más frecuente en traumatismos de la
barotrauma, algunos defectos congénitos del cráneo e infecciones por base o penetrantes. También puede aparecer de manera espontá-
gérmenes productores de gas. El síntoma más frecuente de presenta- nea. Se produce por rotura parcial del sifón carotídeo dentro del
ción es la cefalea. seno cavernoso y cursa con exoftalmos unilateral o bilateral pulsá-
til, soplo audible por el propio paciente dentro de la cabeza (suele
El neumoencéfalo a tensión se caracteriza porque el aire se encuen- ser el síntoma inicial), quemosis conjuntiva! importante y, a veces,
tra a elevada presión y produce clínica de hipertensión intracraneal, lesión de pares craneales oculomotores (más frecuente del VI par,
con efecto de masa y, en ocasiones, con rápido deterioro del nivel de que es el único localizado en el interior del seno cavernoso) o de
consciencia (se debe a un efecto de válvula que deja entrar aire, pero las ramas trigeminales del seno cavernoso (1.^ y 2.^). El diagnósti-
no salir). co se confirma por angiografía y el tratamiento de elección es la
embolización, que debe realizarse en las de alto flujo o si existen
El aire puede observarse en la Rx de cráneo, pero es de elección la T C alteraciones visuales.
craneal. Si no ejerce efecto de masa, sólo requiere observación, pero • Síndrome postraumático. Aparece típicamente días o meses des-
cuando se trata de un neumoencéfalo a tensión, es necesaria la evacua- pués de traumatismos craneoencefálicos leves y cursa con cefaleas
ción urgente, como si se tratara de un hematoma intracraneal. Cuando muy variadas, mareos, irritabilidad, ansiedad, déficit de concentra-
se asocia a ffstula de LCR, debe tratarse ésta. ción o síntomas pseudopsicóticos, con exploración neurológica ge-
neralmente normal.
• Hidrocefalia postraumática. Este cuadro se caracteriza por la tríada
de Hakim-Adams. Un 4 7 o de los traumatismos craneoencefálicos
4.10. Complicaciones y secuelas graves pueden complicarse con este tipo de hidrocefalia comuni-
cante. El manejo diagnóstico y terapéutico es similar a la forma idio-
del neurotrauma central pátíca vista anteriormente.
• Encefalopatía traumática crónica. Es una secuela crónica que com-
bina trastornos de personalidad, cognitivos (bradipsiquia y déficit
• Infecciones tardías en traumatismos abiertos (meningitis postrau- memorísticos) y motores (disfunción cerebelosa, parkinsonismo, al-
mática recurrente, empiema, absceso, tromboflebitis, laberintitis teraciones de la vía piramidal).
purulenta). • Demencia postraumática.

Casos clínicos representativos


Paciente de 25 años, que sufrió un traumatismo craneoencefálico de alta 1) C o n t u s i ó n cerebral parietal d e r e c h a .

e n e r g í a , ingresó e n el h o s p i t a l e n c o m a c o n u n a v a l o r a c i ó n e n ia e s c a l a d e 2) Hipertensión intracraneal aguda secundaria a e d e m a cerebral vasogéni-

Glasgow de 5 puntos. Se realizaron diversas TC cerebrales que resultaron co.

r e p e t i d a m e n t e n o r m a l e s . U n a R M r e a l i z a d a al c a b o d e u n a s e m a n a dei a c - 3) H e m a t o m a extradural agudo.

cidente detectó una zona de contusión hemorrágica a nivel del esplenío 4} Meningitis n e u m o c ó c i c a fulminante, por brecha m e n í n g e a secundaria a

d e l c u e r p o c a l l o s o . Al c a b o d e u n m e s d e l t r a u m a t i s m o , la s i t u a c i ó n d e l p a - f r a c t u r a d e la b a s e c r a n e a l .

ciente persistía inmodificada, con u n a puntuación de 5 puntos d e Glasgow,

presentando diversos episodios de hiperhidrosis e hiperpirexia, y no de- RC:3

t e c t á n d o s e o t r a s l e s i o n e s q u e la c i t a d a e n s u c e s i v o s c o n t r o l e s r a d i o l ó g i c o s :

1) La c a u s a m á s f r e c u e n t e d e c o m a m a n t e n i d o e n u n t r a u m á t i c o c r a n e a l e s el U n p a c i e n t e q u e h a s u f r i d o u n t r a u m a t i s m o c r a n e a l llega c o n s c i e n t e al

e s t a t u s e p i l é p t i c o , y d e b e r í a i n i c i a r s e t r a t a m i e n t o p a r a ello. servicio de Urgencias. R a d i o l ó g i c a m e n t e , se aprecia una fractura lineal

2) C r e o q u e la s i t u a c i ó n c l í n i c a d e l p a c i e n t e o b e d e c e a c a u s a s n o n e u r o l ó g i c a s . d e la b ó v e d a c r a n e a l . A las 1 2 h o r a s d e l a c c i d e n t e , c o m i e n z a a r e d u c i r -

3) C r e o q u e el p a c i e n t e p r e s e n t a u n a l e s i ó n a x o n a l d i f u s a . se d e f o r m a p r o g r e s i v a el nivel d e c o n s c i e n c i a , o b s e r v á n d o s e a s i m e t r í a

4) Es i m p o s i b l e q u e u n p a c i e n t e e n c o m a p r e s e n t e u n a T C n o r m a l . pupilar. ¿ Q u é d i a g n ó s t i c o d e los s i g u i e n t e s d e b e h a c e r s e en primer lu-

gar?

RC3
1) Un h e m a t o m a subdural.

2) Un h e m a t o m a epidural.

Un niño d e 12 a ñ o s sufre pérdida d e conciencia breve, tras caerse d e u n a 3) U n a crisis e p i l é p t i c a p o s t r a u m á t i c a .

bicicleta. Al llegar a U r g e n c i a s , está o r i e n t a d o y p r e s e n t a s i g n o s d e i m p a c t o 4) Una meningitis.

e n r e g i ó n p a r i e t a l d e r e c h a . D o s h o r a s m á s t a r d e , le a q u e j a c e f a l e a d e i n t e n -

sidad rápidamente creciente, seguida de alteración del nivel de conscien- RC:2

cia. La c a u s a m á s p r o b a b l e del deterioro, e n t r e las s i g u i e n t e s , e s :

www.librosmedicos.com.mx
33
IAHl|IMHÍ*l'HAH'IHIlhl'mjl|.4l 0 4 • Traumatismos craneoencefálicos

A 3 2 - y e a r - o l d m a l e p a t i e n t is b r o u g h t t o t h e e m e r g e n c y d e p a r t m e n t a f t e r Once stabilized in t h e emer-

accidentally falling w h i l e h e w a s riding a m o t o r c y c l e . H e hit his left t e m p o - gency department, a CT sean

ral r e g i ó n . P h y s i c a l e x a m i n a t i o n s h o w s e v i d e n t d e f o r m i t y of h i s left l e g a n d is p e r f o r m e d . I m a g e s h o w s t h e

o p e n w o u n d s in b o t h á r e a s . T h e p a r a m e d i c s t h o r o u g h i y i m m o b i l i z e the result of the sean. The most

p a t i e n t , p u t a r í g i d c o l l a r a n d c l e a n t h e w o u n d s . W h i l e h e is b e i n g t a k e n t o líkely d i a g n o s i s is:

t h e h o s p i t a l , h i s c o n s c i o u s n e s s l e v e l d e c r e a s e s , a n d h e is n o t a b l e t o o b e y

o r d e r s . He o p e n s e y e s a n d s a y s i n c o h e r e n t w o r d s w h e n h e is s t i m u l a t e d . 1) Acute epidural hematoma.

Furthermore, he presents decerebrate m o v e m e n t s of his right u p p e r limb 2} Acute subdural hematoma.

a n d w i t h d r a w a i t o p a i n of h i s l e g u p p e r l i m b . O x y g e n s a t u r a t i o n is 9 8 % a n d 3) Chronic subdural hematoma.

b l o o d p r e s s u r e is 1 2 4 / 7 3 . H i s G C S s c o r e is: 4) Cerebral contusión.

1) 6. Correct answer: 1

2) 7.

3) 8.

4) 9. Which of the following op-

t i o n s is t h e m o s t appropriate

Correct answer: 4 treatment?

1) Burr h o l e s a n d d r a l n a g e .

Which of the following m o s t a d e q u a t e l y d e s c r i b e s t h e t r a u m a t i c brain in- 2) Craniotomy, d u r o t o m y a n d r e m o v a l o f t h e lesión.

jury of this patient? 3) ICP m o n i t o r i n g a n d p h a r m a c o l o g i c a l a n d m e d i c a l m a n a g e m e n t .

4) C r a n l o t o m y a n d removal of the lesión.

1} MildTBI.

2) Modérate TBI. Correct answer: 4

3) SevereTBI.

4) Fat e m b o i i s m a s a c o m p l i c a t i o n o f t h i s p a t i e n t . Regardlng the clinical entity that this patient has, w h i c h of the following

clausesis false?
Correct answer: 2

1) T h e y are often d u e to arterial b l e e d i n g , especially m i d d i e m e n i n g e a l artery

bleeding.

2) T h e risk o f i n t r a c r a n i a l i n f e c t l o n is i n c r e a s e d .

3) A c r a n i a l f r a c t u r e is a f r n d i n g t h a t m a y m a k e u s s u s p e c t its p r e s e n c e .

4) T h e m o r t a l i t y rate is a p p r o x i m a t e l y 1 0 % a n d is m a i n l y d u e t o d e l a y e d d i a g -

nosis or treatment.

Correct answer: 2

-A-

www.librosmedicos.com.mx
34
05
eurocirugi

ABSCESO CEREBRAL Y EMPIEMA SUBDURAL

Cíales
ENARM jYj La e x t e n s i ó n p o r c o n t i g ü i d a d c o n s t i t u y e e l m e c a n i s m o p a t o g é n i c o m á s f r e c u e n t e d e l a b s c e s o c e r e b r a l .

[Y] El S. aureus e s el g e r m e n q u e s e aisla c o n m á s f r e c u e n c i a e n los a b s c e s o s c e r e b r a l e s .


Se deben conocer los aspectos
básicos del absceso cerebral.
fT! Existe u n a tríada clínica típica d e p r e s e n t a c i ó n ; clínica d e h i p e r t e n s i ó n intracraneal, fiebre y focalidad neurológica.

|Y] F n la T C e s u n a d e las l e s i o n e s q u e c a p t a n c o n t r a s t e e n a n i lio.

El t r a t a m i e n t o f u n d a m e n t a l c o n s i s t e e n a n t i b i o t e r a p i a y e v a c u a c i ó n q u i r ú r g i c a d e la l e s i ó n . L o s c o r t i c o i d e s se utilizan
p a r a el e f e c t o m a s a , si b i e n p u e d e n f a v o r e c e r la i n f e c c i ó n .

5.1. Absceso
cerebral

Se trata de un proceso supurativo


focal en ei interior del parénquima
cerebral. En su formación, pasa ini-
cialmente por una fase de cerebritis
alrededor del foco necrótico y, poste-
riormente se forma una cápsula de te-
jido colágeno con gliosis pericapsular
(Figura 38).

Etiopatogenia
Figura 38. A b s c e s o s cerebrales múltiples c o n c a p t a c i ó n e n anillo

Se distinguen los siguientes mecanis-


mos patogénicos (Tabla 18):
• Extensión por contigüidad desde un foco infeccioso próximo. Se trata del m e c a n i s m o patogénico más
frecuente. Suelen ser abscesos únicos. Los secundarios a sinusitis se localizan preferentemente en el ló-
bulo frontal. Los otógenos y los de origen mastoideo son más frecuentes en lóbulo temporal y cerebelo.
La meningitis bacteriana no suele ser causa de absceso cerebral. Por último, serían destacables los de
origen dentario.
• Diseminación hematógena desde un foco infeccioso lejano (también llamados abscesos metastásicos).
Habitualmente son abscesos múltiples y , en ocasiones, no se identifica el foco embolígeno. En los
adultos, los de origen pulmonar son los más frecuentes (bronquiectasias, empiema y , sobre todo, los
abscesos). En niños, son más frecuentes los secundarios a cardiopatías congénitas con cortocircuito de
derecha a izquierda (por ejemplo, la tetralogía de Fallot). Son raros c o m o c o m p l i c a c i ó n de la endocar-
ditis infecciosa que, por el contrario, suele ocasionar encefalitis embólica focal, infartos o aneurismas
micóticos.

www.librosmedicos.com.mx
35
Manual CTO de Medicina y Cirugía 05 • Abceso cerebral y empiema subdural

• Extensión por contigüidad: | Diagnóstico


- Sinusitis I
- Otitis I
- Mastotditis i
- Osteomielitis I
La sensibilidad de la T C con contraste es cercana al 1 0 0 7 o (lesión hi-
podensa que capta contraste en anillo y se rodea de un área de edema,
• Diseminación hematógena: j que plantea diagnóstico diferencia! con metástasis, linfoma cerebral
- Pulmonar (absceso, e m p i e m a , bronquiectasias) |
primario y glioblastoma multiforme). La R M es más sensible que la T C
- C a r d i o p a t í a s c o n c o r t o c i r c u i t o d e r e c h a - i z q u i e r d a (Fallot) j
- Fístulas AV p u l m o n a r e s ( R e n d u - O s l e r - W e b e r ) !
en fase de cerebritis.
- Osteomielitis |
- I n f e c c i o n e s i n t r a a b d o m i n a l e s (diverticuiitis, c o l e c i s t i t i s ) 1
- Infecciones dentales j I RECUERDA

- Otras causas de bacteriemia | • Las cinco lesiones cerebrales que captan contraste e n anillo: metás-
tasis, glioblastoma multiforme, absceso cerebral, toxoplasmosis y

• Posquirúrgicos j linfoma.

• Postraumaticos
- Traumatismos penetrantes j
- F r a c t u r a s d e la b a s e d e l c r á n e o !
Ln sangre, puede haber leucocitosis, elevación de V S G y de proteína C
T a b l a 18. E t i o p a t o g e n i a d e los a b s c e s o s c e r e b r a l e s reactiva. La punción lumbar tiene bajo rendimiento y, en general, no
está indicada por el riesgo de herniación cerebral.

"^RECUERDA

Tratamiento
• El o r i g e n m á s f r e c u e n t e d e los a b s c e s o s c e r e b r a l e s a p a r t i r d e d i s e m i n a c i ó n
h e m a t ó g e n a e s e! a b s c e s o p u l m o n a r e n los a d u l t o s y la t e t r a l o g í a d e Fallot
e n los n i ñ o s .

El tratamiento del absceso cerebral debe combinar antibioterapia y


• Posquirúrgicos y postraumáticos. Los abscesos cerebrales pueden cirugía evacuadora.
ser una complicación rara de procedimientos neuroquirúrgicos (cra-
neotomía). Con más frecuencia, pueden complicar traumatismos El antibiótico se elige empíricamente en base a la etiología sospecha-
craneoencefálicos penetrantes, en relación con fragmentos óseos da. Una buena combinación es penicilina G o una cefalosporina de
contaminados retenidos. tercera generación (cefotaxima) con metronidazol, durante 4-6 sema-
nas. Si se sospecha Staphyhcoccus aureus, debe añadirse vancomi-
c i n a . El tratamiento de la toxoplasmosis se realiza con sulfadiacina y
Microbiología pirimetamina.

La cirugía evacuadora está indicada en lesiones únicas, accesibles,


En términos generales, los gérmenes más frecuentemente implicados con sintomatología de H T I C , efecto de masa o edema Importante. Ac-
en los abscesos cerebrales son los de la familia de los Streptococcus. tualmente se utilizan la punción-aspiración con aguja (guiada o no
Sin embargo, en el caso de abscesos originados a partir de trau- con estereotaxia) y la resección quirúrgica (de elección en los secun-
matismos craneoencefálicos o a partir de diversos procedimientos darios a T C L penetrante, para eliminar los cuerpos extraños y tejidos
quirúrgicos, es el Staphyhcoccus aureus el que se aisla con más desvitalizados).
frecuencia.
Los corticoides (dexametasona) pueden retrasar la formación de la
En la cuarta parte de los casos, los cultivos son estériles, mientras que cápsula y reducir la penetración de los antibióticos, pero están indi-
en un porcentaje muy variable (según las series, puede oscilar entre un cados cuando hay deterioro clínico del paciente debido al efecto de
1 0 7 o a un 9 0 7 o ) pueden crecer múltiples gérmenes. masa de la lesión.

Hay otros gérmenes que se deben considerar en algunos casos particu- Al ser una lesión epileptógena, el tratamiento puede complementarse
lares: cuando el paciente ha recibido un trasplante, se debe tener en con la administración de antiepilépticos, aunque no están indicados
cuenta las infecciones fúngicas [Aspergillus fumigatus); en el caso de de forma profiláctica si no ha tenido crisis.
niños pequeños, los gérmenes gramnegativos deben considerarse; por
último, en pacientes inmunocomprometidos, Nocardia y Toxoplasma La mortalidad es de un 1 0 7 o y las secuelas neurológicas frecuentes
pueden ser origen de los abscesos cerebrales. (hemiparesia y crisis persistentes).

Clínica
5.2. Empiema subdural
El absceso cerebral se manifiesta con la típica tríada de clínica de
hipertensión intracraneal (la cefalea es el síntoma más frecuente, dán- Es un proceso supurativo localizado en el espacio subdural craneal.
dose en el 8 0 7 o de los casos), fiebre y un cuadro de focalidad neuro- El 7 5 7 o son unilaterales y habitualmente la infección se origina por
lógica (ya sea en forma de déficit o bien en forma de crisis epiléptica). contigüidad desde los senos frontal o etmoidal o del oído medio (el
Sin embargo, en muchos casos no se presenta de forma completa. La microorganismo más frecuente es el estreptococo). Ls rara la disemi-
hemiparesia y las crisis convulsivas se producen en el 30-507o de las nación hematógena. También puede ser posquirúrgico y postraumáti-
ocasiones, y la fiebre, en el 5 0 7 o de los casos. co, con frecuencia por Staphyhcoccus aureus.

www.librosmedicos.com.mx
36
Neurocirugía

S e trata d e una enfermedad grave y progresiva que, en general, re- la e v a c u a c i ó n q u i r ú r g i c a u r g e n t e d e l m a t e r i a l p u r u l e n t o m e d i a n t e cra-

quiere un tratamiento urgente. H a y q u e sospecharlo en pacientes con neotomía amplia. Debe completarse con antibioterapia.

fiebre alta, cefalea, signos m e n í n g e o s y f o c a l i d a d n e u r o l ó g i c a unilate-

ral, c o n los a n t e c e d e n t e s d e s c r i t o s . P u e d e p r o d u c i r t a m b i é n síntomas L a m o r t a l i d a d es d e u n 2 0 % y s o n f r e c u e n t e s las s e c u e l a s neurológicas.

d e H T I C . S e d i a g n o s t i c a e n la T C c o n c o n t r a s t e . El t r a t a m i e n t o requiere

A 65-year-old male patient presents to the emergency department 3) Metástasis.

c o m p l a i n i n g of right h a n d p a r e s t h e s i a s that h a v e i n c r e a s e d a n d pro- 4) Low grade glioma.

g r e s s e d until affect t h e w h o l e right a r m . He h a s a m e d i c a l history rele-

vant for diabetes mellitus, d y s i i p e m i a , h y p e r t e n s i o n , hemochromato- Correct answer: 4

sis, Gilbert s y n d r o m e a n d a t r a n s i e n t g l o b a l a m n e s i a e p i s o d e 8 y e a r s

a g o . H e w o r k s In a g r i c u l t u r e a n d u s u a l l y t r a v e i s t o S o u t h A m e r i c a . H e

claims that he aiso has headache and fever every evenings. Should the T h e diagnostic w o r k u p of t h e patient yieId the next results: E K G (sinusal

patient have a brain lesión, in w h i c h á r e a w o u l d y o u e x p e c t to localiza r y t h m , n o alterations), C h e s t X-ray (no pathological findings), b o d y C T sean

it, m o s t l i k e l y ? (próstata hyperplasia), e c h o c a r d i o g r a p h y (no signifícant findings), blood

análisis (GSSpeed a n d reactive C protein levéis are elevated), VIH serology

1) Rightfrontallobe. n e g a t i v e . G l v e n a l l t h e s e p r e v i o u s d a t a , w h i c h o f t h e f o l l o w i n g is t h e m o s t

2) Rightparletallobe. likely d i a g n o s i s ?

3) Left parietal l o b e .

4) Left f r o n t a l l o b e . 1) Toxoplasma.

2) Brain abscess.

Correct answer: 3 3) Glioblastoma.

4) Múltiple meningiomas.

in this c a s e , t h e first d i a g n o s t i c t e s t y o u w o u l d p e r f o r m is: Correct answer: 2

1) CTscan.

2) Lumbar puncture. W h i c h o f t h e f o l l o w i n g o p t i o n s is N O T c o r r e c t r e g a r d l n g t h e m a n a g e m e n t

3) EEG. ofthis patient?

4) EMG.

1) Intravenous antibiotics during t w o weeks.

Correct answer: 1 2) If t h e r e is n o r e s p o n s e t o t h e a n t í b i o t i c t r e a t m e n t o r t h e p a t i e n t s t a t u s w o r -

sens, propose evacuation surgery.

3) A n t i e p i l e p t i c d r u g s if t h e p a t i e n t h a s s e l z u r e s .

This I m a g e s h o w s t h e result of the C T sean of this patient. T h e least likely 4) C o r t i c o i d t r e a t m e n t if s i g n i f i c a n t b r a i n e d e m a is f o u n d .

d i a g n o s i s is:

Correct answer: 1

W h i c h of t h e f o l l o w i n g is t h e m o s t c o m m o n s y m p t o m of t h i s e n t i t y ?

1) Headache.

2) Neurologlc déficit.

3) Seizure.

4) Fever.

Correct answer: 1

T h e g e r m s h a v e m o s t likely a r r i v e d t o this location b y w h i c h of the fo-

llowing mechanisms?

1) Local extensión.

2) Hematogenous seeding.

3) Post-surglcal.

4) Post-traumatic.

1) Glioblastoma.

2) Brain a b s c e s s . Correct answer: 2

www.librosmedicos.com.mx
37
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 5 • Abceso cerebral y empiema subdural

Case study
Mark the false clause regardlng this case: 3) C u l t u r e s y i e i d p o s i t i v e r e s u l t s in 9 0 % o f t h e c a s e s a n d t h e y a r e a l m o s t a l w a y s

useful to o p t i m i z e t h e antibiotic treatment.

1) T h e m o s t f r e q u e n t l y c u l t u r e d g e r m b e l o n g s t o t h e s t r e p t o c o c c i famtiy. 4} S h o u l d t h e p a t i e n t h a v e a n i m m u n o s u p p r e s s i v e c o n d i t i o n , g e r m s s u c h as

2) If t h e c a s e is r e l a t e d t o a t r a u m a t i c b r a i n i n j u r y o r n e u r o s u r g i c a l p r o c e d u r e , Aspergillus or Toxoplasma may be considered.

s t a p h y i o c o c c i plays a n i m p o r t a n t role.

Correct answer: 3

www.librosmedicos.com.mx
38
Neurocirugía

PATOLOGÍA RAQUIMEDULAR

\spectos esenciales
Orientación

ENARM pf] A n t e u n p a c i e n t e c o n l u m b a i g i a , l u m b o c i á t i c a o c e r v i c o b r a q u i a i g i a s i n f a c t o r e s d e r i e s g o d e e t i o l o g í a g r a v e , s i n déficit


m o t o r ni s i g n o s d e s í n d r o m e d e c o l a d e c a b a l l o ( e n el c a s o d e l u m b o c i á t i c a ) o m i e l o p a t í a ( e n e l c a s o d e c e r v i c o b r a q u i a i -

Sobre todo, hay que tratar de gia), s e d e b e iniciar u n t r a t a m i e n t o s i n t o m á t i c o s i n r e a l i z a r n i n g u n a p r u e b a d i a g n ó s t i c a ; si a las seis s e m a n a s el c u a d r o


prestar especial atención a n o c e d e , h a y q u e e m p e z a r a p l a n t e a r s e r e a l i z a r e s t u d i o s c o n fines d i a g n ó s t i c o s .
las siguientes partes de este
|Y| El r e p o s o e n c a m a n o h a d e m o s t r a d o s e r útil e n e l t r a t a m i e n t o d e la l u m b a i g i a y la l u m b o c i á t i c a .
tema: actitud diagnóstico-
terapéutica a adoptar ante
una lumbaigia, lumbociática [J] L a i n t e n s i d a d d e la l u m b o c i á t i c a a u m e n t a c o n las m a n i o b r a s d e V a l s a l v a . El L a s é g u e e s u n a p r u e b a q u e s e c o n s i d e r a p o s i -
o cervicobraquiaigia, t i v a si la l u m b o c i á t i c a s e d e s e n c a d e n a a n g u l a n d o la p i e r n a m e n o s d e 6 0 ° r e s p e c t o a la h o r i z o n t a l .
exploración de las diferentes
raíces braquiaies y crurales [Y] L a r a d i c u l o p a t í a L 4 a f e c t a a la c a r a a n t e r o m e d i a l d e la p i e r n a , ai reflejo rotuliano y a la e x t e n s i ó n d e la rodilla. L a r a d i c u l o p a t í a
(muy importantes los cuadros L5 a f e c t a a la c a r a a n t e r o l a t e r a l d e la p i e r n a y d o r s o d e l p i e y a la flexión d o r s a l d e i pie. L a r a d i c u l o p a t í a S1 afecta a la c a r a
del Manual), la estenosis p o s t e r i o r d e la p i e r n a y p l a n t a d e l pie, al reflejo a q u í l e o y a la flexión p l a n t a r d e l p i e .
del canal lumbar y ia
siringomielia. [Y] 5 o n i n d i c a c i o n e s d e i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a d e u n a l u m b o c i á t i c a e l f r a c a s o d e l t r a t a m i e n t o c o n s e r v a d o r y la q u e s e
a c o m p a ñ a d e déficit m o t o r o s í n d r o m e d e cola d e caballo.

|Y] L a r a d i c u l o p a t í a C 6 a f e c t a a la c a r a lateral d e l a n t e b r a z o y d e d o s p r i m e r o y s e g u n d o , l o s reflejos b i c i p i t a l y e s t i l o r r a d i a l


y la f l e x i ó n d e l c o d o y e x t e n s i ó n d e la m u ñ e c a . L a r a d i c u l o p a t í a C 7 a f e c t a al t e r c e r d e d o , e l reflejo tricipital y la e x t e n -
s i ó n d e l c o d o y f l e x i ó n d e la m u ñ e c a . L a r a d i c u l o p a t í a C 8 a f e c t a a la c a r a m e d i a l d e l a n t e b r a z o y d e d o s c u a r t o y q u i n t o ,
y a m o v i l i d a d i n t r í n s e c a d e l o s d e d o s d e la m a n o .

|Y] 5 o n i n d i c a c i o n e s d e i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a d e u n a c e r v i c o b r a q u i a i g i a el f r a c a s o d e l t r a t a m i e n t o c o n s e r v a d o r y la q u e
se a c o m p a ñ a d e déficit m o t o r o m i e l o p a t í a .

[Y] La estenosis d e canal l u m b a r e s u n p r o c e s o típico d e p e r s o n a s d e e d a d a v a n z a d a . Se localiza c o n mayor frecuencia


a nivel d e L4-LS.

|Y] L a c l a u d i c a c i ó n n e u r ó g e n a e s t í p i c a d e la e s t e n o s i s d e c a n a l t u m b a r . L a s i n t o m a t o l o g í a a u m e n t a c o n el e j e r c i c i o y c e d e
al f l e x i o n a r el t r o n c o .

[lY] E n l o s t r a u m a t i s m o s m e d u l a r e s , e s p r i o r i t a r i o e s t a b l e c e r e l n i v e l d e la l e s i ó n , m e d i a n t e la e x p l o r a c i ó n motora
y s e n s i t i v a f u n d a m e n t a l m e n t e , y d e t e r m i n a r si la l e s i ó n e s c o m p l e t a o i n c o m p l e t a , y a q u e e l p r o n ó s t i c o e s m u y
diferente.

[ i 11 L o s t r a u m a t i s m o s m e d u l a r e s s e p u e d e n a s o c i a r a u n shock e s p i n a l , q u e e s u n p e r i o d o d e parálisis flácida y arrefléxica, y u n


shock n e u r o g é n t c o , q u e e s u n shock h e m o d i n á m i c o c o n b r a d i c a r d i a p o r l e s i ó n d e la vía s i m p á t i c a .

pfj] N o s e r e c o m i e n d a la r e a l i z a c i ó n d e u n a Rx c e r v i c a l a u n p a c i e n t e t r a u m á t i c o q u e c u m p l e T O D O S l o s r e q u i s i t o s s i g u i e n -
t e s : G l a s g o w 1 5 , s i n e v i d e n c i a d e t ó x i c o s , s i n d o l o r a la m o v i l i z a c i ó n c e r v i c a l , s i n c o n t r a c t u r a c e r v i c a l , s i n l e s i o n e s d i s t r a c -
toras y c o n m e c a n i s m o lesiona! d e bajo riesgo.

fTJ] El t u m o r t n t r a r r a q u í d e o m á s f r e c u e n t e s o n las m e t á s t a s i s y el p r i m a r i o m á s f r e c u e n t e , el n e u r i n o m a . L a s m e t á s t a s i s
c o n s t i t u y e n la c a u s a m á s f r e c u e n t e d e c o m p r e s i ó n m e d u l a r .

IT4] El 5. aureus c o n s t i t u y e el g e r m e n m á s f r e c u e n t e m e n t e a i s l a d o d e l a b s c e s o e p i d u r a l e s p i n a l .

|T5[ L a c l í n i c a d e u n a b s c e s o e p i d u r a l e s p i n a l e s p r o g r e s i v a : s e i n i c i a c o n d o l o r e n la r e g i ó n a f e c t a d a , y e n el t r a n s c u r s o d e
p o c o s d í a s s e v a e s t a b l e c i e n d o la c l í n i c a n e u r o l ó g i c a .

[•|6| L a c l i n i c a t í p i c a d e la s i r i n g o m i e l i a e s la d i s o c i a c i ó n d e la s e n s i b i l i d a d d e m a n e r a s u s p e n d i d a , y a q u e s u e l e a f e c t a r a las ,
e x t r e m i d a d e s s u p e r i o r e s y r e s p e t a r las i n f e r i o r e s .

6.1. Dolor lumbar

El dolor de espalda es la causa más frecuente de incapacidad en pacientes mayores de 45 años, lo que supone
un problema médico de máxima relevancia en términos económicos y sociales.

www.librosmedicos.com.mx
39
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 6 • Patología raquimedular

Se suele clasificar, en función de la duración, como dolor lumbar agu- La medida principal durante la fase aguda ha sido tradicionaímen-
do (duración inferior a seis semanas), subagudo (entre seis semanas y te el reposo absoluto en c a m a ; sin embargo, esludios recientes han
tres meses) y crónico (más de tres meses). demostrado que el reposo en c a m a de más de dos días conlleva peo-
res resultados, en cuanto a dolor y a incapacidad funcional, que la
La mayor parte de las lumbalgias corresponden a un sobreesfuerzo actitud a c t i v a , por lo que se recomienda la reanudación precoz de
y son autolimitadas (lumbalgias mecánicas). En la mayoría de los la deambulación y las actividades físicas habituales (con excepción
casos (857o) no es posible establecer un diagnóstico específico. La de los trabajos manuales pesados). Es útil la reeducación postural,
valoración inicial debe encaminarse a la exclusión de aquellas etio- intentando evitar aquellas actividades y posturas que desencadenan
logías graves de dolor lumbar que, aunque son infrecuentes, pueden el dolor.
requerir tratamiento inmediato (traumatismos, infecciones, tumores,
síndrome de cola de caballo). Para ello, se realizará historia clínica y El tratamiento farmacológico se basa en los fármacos analgésicos (para-
exploración física, poniendo especial atención en la presencia de fac- cetamol), antiinflamatorios (fundamentalmente AINE) y relajantes mus-
tores de riesgo que hagan sospechar un origen grave del dolor, según culares (estos últimos, no más de una semana).
las guías europeas del manejo en atención primaria de las lumbalgias

r
agudas (Tabla 19). No se recomiendan, en el tratamiento de la lumbaigia, las siguientes
medidas: corticoides, A I N E tópicos, inhibidores de la recaptación de
serotonina, láser, ultrasonidos, masajes, fajas, acupuntura, infiltracio-
RECUERDA
nes facetarias o epidurales, ozonoterapia.
En la l u m b a i g i a s e d e b e n d e s c a r t a r t r e s p r o c e s o s e t i o l ó g i c o s : i n f e c c i ó n ,
tumor y traumatismo.
Si la sintomatología persiste más allá de 2-6 semanas a pesar del tra-
tamiento conservador o la intensidad aumenta durante el mismo, es
• Primer e p i s o d i o e n m e n o r e s d e 2 0 a ñ o s o m a y o r e s d e 55 a ñ o s necesario volver a valorar ai paciente de forma completa, realizando
• Déficit n e u r o l ó g i c o d i f u s o ( i n c l u y e n d o s í n d r o m e d e c o l a d e c a b a l l o ) pruebas diagnósticas y tratamientos específicos, si lo precisa.
• Dolor n o influido p o r p o s t u r a s , m o v i m i e n t o s o e s f u e r z o s , sin m e j o r a r
c o n el d e s c a n s o
Cuando el dolor persiste más alia de 12 semanas (tres meses), se esta-
• Dolor e x c l u s i v a m e n t e d o r s a l
blece el diagnóstico de dolor lumbar crónico. En estos casos, una vez
- Deformidad estructural d e aparición reciente
• Tratamiento prolongado con glucocorticoides descartada patología grave en la exploración física, no se recomienda
• Antecedentes de traumatismo reciente ningún método diagnóstico, salvo que se sospeche una causa especí-
• Mal e s t a d o g e n e r a l fica.
• Pérdida d e p e s o n o e x p l i c a d a
• Diagnóstico previo d e c á n c e r
En estos pacientes, es necesario un programa rehabilitador multidisci-
• Fiebre
• Historia d e I n m u n o s u p r e s i ó n ( t r a s p l a n t e , V I H , etc.) plinar (unidades del dolor, programas educativos, ejercicio, tratamiento
- C o n s u m o d e d r o g a s p o r vía p a r e n t e r a i psicológico) junto con la administración de analgésicos (antidepresivos
tricíclicos, parches de capsaicina, opiáceos en casos de fracaso con los
T a b l a 19. F a c t o r e s d e r i e s g o d e e t i o l o g í a g r a v e d e l d o l o r d e e s p a l d a
tratamientos previos). C o m o última opción de tratamiento conserva-
dor, se puede indicar la neuroestimulación percutánea. Si el dolor es
Aunque los datos disponibles para establecer normas de práctica clí- intenso e invalidante y persiste durante más de dos años, puede estar
nica son incompletos, por la escasez de estudios bien diseñados, en indicada la cirugía (artrodesis o fusión vertebral).
ausencia de sospecha de una etiología grave del dolor no se reco-
mienda la realización de estudios de laboratorio (hemograma, velo- En la Figura 39 se esquematiza un algoritmo de manejo del dolor lum-
cidad de sedimentación, bioquímica y analítica de orina), pruebas bar, con o sin síntomas radiculares, en el paciente adulto.
de imagen (Rx, RM o T C ) ni otras técnicas diagnósticas durante el
primer mes de evolución, incluso en pacientes con sospecha c l í n i c a
de hernia discal.
6.2. Lumbociática. Hernia discal
lumbar
La mayoría de los pacientes con dolor de espalda mejorará en el plazo
de un mes, con o sin tratamiento, por lo que el manejo inicial de un
paciente con dolor lumbar agudo sin factores de riesgo debe ser con-
servador, con objeto de conseguir un alivio sintomático (Tabla 20).
El paciente debe ser informado sobre la naturaleza del cuadro que El término lumbociática se utiliza para describir el dolor lumbar irradia-
padece. do hacia al miembro inferior, sugiriendo una compresión de una raíz
nerviosa. La causa más frecuente de lumbociática es la hernia discal
• Dar i n f o r m a c i ó n p o s i t i v a y t r a n q u i l i z a d o r a al p a c i e n t e j
lumbar. Cuando la lumbaigia es el único síntoma, debe pensarse en
• No se r e c o m i e n d a r e p o s o e n c a m a | otros diagnósticos; sin embargo, la presencia de ciática tiene gran sen-
• R e c o m e n d a r a los p a c i e n t e s q u e e s t é n a c t i v o s y q u e c o n t i n ú e n sibilidad para el diagnóstico de hernia discal (solamente uno de cada
c o n las a c t i v i d a d e s d i a r i a s n o r m a l e s , i n c l u y e n d o el t r a b a j o
1.000 hernias de disco significativas cursan sin ciática).
• F á r m a c o s d e p r i m e r a l í n e a , si la i n t e n s i d a d d e l d o l o r lo r e q u i e r e : j
i - inicio c o n p a r a c e t a m o l i
- Si n o m e j o r a , A I N E p a u t a d o s ( m á x i m o s m e s e s )
Bases anatómicas
I
- Si n o m e j o r a , a ñ a d i r u n c i c l o d e m i o r r e l a j a n t e s ( m e n o s d e 1 s e m a n a )

• Prescribir e j e r c i c i o a partir d e las 2-6 s e m a n a s


• Neurorreflexoterapia e n casos rebeldes
Las raíces nerviosas abandonan el canal vertebral a través de los aguje-
Tabla 20. O p c i o n e s terapéuticas e n el t r a t a m i e n t o d e l dolor d e e s p a l d a ros de conjunción. Las raíces cervicales tienen un trayecto intrarraquí-

www.librosmedicos.com.mx
40
Neurocirugía

DOLOR LUMBAR AGUDO


con o sin ciática

H.^ clínica y e x p l o r a c i ó n

\ • Fracturas
•Tumores
¿Factores d e riesgo d e etiología • Infecciones
No
grave? (Tabla 19) • Déficit neurológico
progresivo

No solicitar p r u e b a s Solicitar p r u e b a s diagnósticas


• diagnósticas I s e g ú n la etiología s o s p e c h a d a
i i
I

Tratamiento m é d i c o ¿Signos
No
(Tabla 20) d e e n f e r m e d a d grave?.

C o n s u l t a al especialista
i T r a t a m i e n t o específico

I
Dolor l u m b a r a g u d o +/- ciática D O L O R LUMBAR C R Ó N I C O
d e más d e cuatro s e m a n a s •Tratamientos a largo plazo
d e evolución resistente • U n i d a d e s del dolor crónico
al tratamiento opcionales
• Repetir estudio, sí precisa

D u r a c i ó n > 12
semanas

C o n s u l t a al especialista
Solicitar p r u e b a s diagnósticas
•RM,TComielo-TC
• E M G , si nivel radicular d u d o s o
No

I Patología q u e requiere No requiere cirugía Tratamiento sintomático


¿Mejoría?
! tratamiento quirúrgico o rechaza la cirugía Rehabilitación o p c i o n a l

Cirugía Reincorporación
a actividades normales

Figura 39. Algoritmo del m a n e j o del dolor l u m b a r a g u d o

deo corto, ya que salen del canal raquídeo prácticamente a nivel del Patogenia
segmento medular del mismo nombre, un nivel por encima del cuerpo
vertebral que lleva el nombre de la raíz (la raíz C 6 sale por el agujero
C5-C6). Por el contrario, las raíces dorsales, lumbares y sacras salen del La hernia discal es la patología neuroquirúrgica más frecuente. Resulta de
canal un nivel por debajo de la vértebra correspondiente (la raíz L4 sale la degeneración del núcleo pulposo y del anillo fibroso del disco inter-
por el agujero L4-L5). vertebral, de modo que el primero sobresale por el anillo (herniación) o
incluso puede salir del espacio intervertebra!, convirtiéndose en un frag-
Puesto que la médula espinal termina generalmente a nivel del cuerpo mento libre en el interior del canal raquídeo (extrusión). Se suele asociar
vertebral de 11 o L2, las raíces lumbosacras deben realizar un largo a espondilosis, sobreesfuerzo físico o traumatismos, y es más frecuente
recorrido por el canal raquídeo hasta alcanzar el agujero intervertebral en edades medias de la vida (pico de incidencia sobre la cuarta década).
correspondiente, y pueden ser afectadas por diversas patologías en dis-
tintos puntos de este trayecto, no necesariamente coincidentes con el El disco herniado comprime los elementos nerviosos que discurren por
nivel por el que abandonan el canal vertebral. el canal, y puede dar lugar a una radiculopatía (por compresión de la

www.librosmedicos.com.mx
41
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 6 • Patología r a q u i m e d u l a r

raíz nerviosa) o una mielopatía (por compresión de la médula espinal, posterolaterales (las más frecuentes), la radiculopatía es general-
sólo en los niveles cervicodorsales, no en los lumbares bajos). mente unilateral, y la raíz afectada suele ser la que lleva el nombre
de la vértebra inferior del espacio discal. Sin embargo, las hernias
La localización más frecuente de las hernias discales es la columna foraminales pueden comprimir la raíz que sale por ese espacio (la
lumbar, principalmente en los espacios L4-L5 y, sobre todo, el L 5 - S 1 . de nombre igual a la vértebra superior), y en las hernias centrales,
El ligamento vertebral común posterior es muy potente en su porción la afectación puede ser bilateral (Figura 41).
central. Por este motivo, la mayoría de las hernias discales se localizan
más lateralmente (hernias discales posterolaterales), si bien se descri-
I RECUERDA
ben también hernias centrales y hernias foraminales (en el agujero de
• El L a s é g u e s u e l e s e r p o s i t i v o p a r a r a d i c u l o p a t í a s L 5 y S I . El L a s é g u e inverti-
conjunción) menos frecuentes. d o s u e l e ser p o s i t i v o p a r a r a d i c u l o p a t í a s l u m b a r e s s u p e r i o r e s , y el c r u z a d o ,
para radiculopatías provocadas por hernias centrales.

Clínica

• Puede comenzar con dolor lumbar paravertebral (lumbaigia) y dolor


a la percusión de apófisis espinosas, acompañado de contractura de
la musculatura paravertebral.
El dolor aumenta con la flexión de la columna, suele empeorar con
la bipedeslación y mejorar en decúbito. Es posible la existencia de
una escoliosis funcional antiálgica.
• Lo característico de la hernia discal lumbar es que el dolor se irra-
dia al miembro inferior (ciática) debido a la compresión de la raíz
nerviosa.
En las radiculopatías compresivas, el dolor aumenta típicamente
con las maniobras de Valsalva (tos, defecación). Puede reproducir-
se con distintas maniobras exploratorias. La maniobra de Laségue
(también conocida como maniobra de elevación de la pierna recta)
consiste en la elevación pasiva de la pierna extendida con el pa-
ciente en decúbito supino, y es positiva si aparece dolor con una
angulación menor a 60 grados (Figura 40). La maniobra de Bragard
es igual que la de Laségue, pero además con dorsiflexión pasiva del
Núcleo pulposo
pie. Ambas maniobras estiran fundamentalmente las raíces L5 y S i .
Para valorar las raíces lumbares superiores (L2 a L4), se utiliza la
maniobra de elevación de la pierna recta invertida (Laségue inverti-
do), con el paciente en decúbito prono. Se denomina Laségue cru-
zado cuando la elevación de una pierna produce dolor en la otra.
La lesión de la raíz nerviosa es siempre del lado en que se produce
el dolor. El Laségue cruzado suele ser positivo en el caso de hernias
en posición central.

Hernia discal cervical (arriba): c o m p r i m e la raíz q u e sale en el espacio.


Hernias discales l u m b a r e s (abajo): ia hernia
postero late ral c o m p r i m e la raíz q u e sale por el e s p a c i o inferior.
La hernia foraminal c o m p r i m e la q u e sale por el m i s m o e s p a c i o
Figura 4 0 . S i g n o d e L a s é g u e

I
F i g u r a 4 1 . H e r n i a d i s c a l c e r v i c a l (arriba) y h e r n i a s d i s c a l e s l u m b a r e s ( a b a j o )

• Radiculopatía. El paciente puede presentar trastornos sensitivos


(hipoestesia, parestesias) o alteración de reflejos y, menos frecuen-
temente, déficit motores en el territorio correspondiente a la raíz Las manifestaciones típicas de la afectación de cada raíz, en el caso de
nerviosa comprimida por la hernia discal. En las hernias discales hernias posterolaterales, son (Tabla 21):

www.librosmedicos.com.mx
42
Neurocirugía

NIVEL DE LA HERNIA DtSCALj

L1-U LL22--LL33 L3-L4 L4-L5 LL55--SS11


i
Raíz
1 habitualmente L2 1-3 L4 L5 SI
afectada

Reflejo a l t e r a d o - Rotuliano A q u í i e o (a v e c e s ) Aquíleo


- • Flexión cadera • D o r s i f l e x i ó n d e l piel {tibial
Flexión cadera (psoas) • E x t e n s i ó n rodilla anterior) F l e x i ó n p l a n t a r d e l pie
Déficit m o t o r
(psoas) • E x t e n s i ó n rodilla (cuadríceps) • Extensión del d e d o gordo (gastrocnemio y soleo)
(cuádriceps) (17'dedo)

• Rodilla y cara interna


i C a r a a n t e r o l a t e r a l d e la • Maléolo externo
Cara anterior Cara anterior muslo d e la p i e r n a
Déficit sensitivo pierna. Dorso del pie hasta • P l a n t a y b o r d e lateral
muslo y rodilla • Maléolo medial
l.^'dedo d e l p i e h a s t a 5.° d e d o
• Cara medial del pie

T a b l a 2 1 . E x p l o r a c i ó n d e las r a í c e s n e r v i o s a s d e l p l e x o l u m b o s a c r o

• Hernia discal L1-L2 (raíz 12): dolor y/o alteración de la sensibilidad


en cara anterior del muslo (tercio proximal), con debilidad para la
flexión de la cadera (psoas).
• Hernia discal L2-L3 (raíz 13): dolor y/o alteración de la sensibilidad
en cara anterior del muslo (tercio medio) y una zona pequeña de ro-
dilla, con debilidad para la flexión de la cadera (psoas) y extensión
de la rodilla (cuadríceps).
• Hernia discal L3-L4 (raíz L4): dolor y/o alteración de la sensibilidad
en el tercio distal del muslo, la rodilla y cara interna de la pierna.
Puede cursar con abolición del reflejo rotuliano y dificultad para la
extensión de la rodilla, con atrofia del cuádriceps.
• Hernia discal L4-L5 (raíz 15): dolor irradiado por cara poslero-
lateral del muslo y lateral de la pierna hasta el dorso del pie y
primer dedo. D i s m i n u c i ó n de fuerza para la dorsiflexión del pie
(tibial anterior) y primer dedo, sin abolición de reflejos osteoten-
dinosos (excepcionalmente se ha descrito leve d i s m i n u c i ó n de!
aquíleo).
• Hernia discal L5-S1 (raíz S i ) : dolor irradiado por cara posterior del
muslo y pierna hasta la planta y borde lateral del pie y quinto dedo, Figura 42. RM d e hernia discal lumbar
con alteraciones de la sensibilidad en el mismo territorio. Abolición
del reflejo aquíleo y debilidad para la flexión plantar del pie (geme-
los y sóleo). Cuando, por los datos clínicos, existen dudas sobre el nivel radicular
afectado, deben realizarse estudios neurofisiológicos que confirmen la
existencia de una radiculopatía. Para valorar el nivel y el grado de
Diagnóstico la lesión radicular, se utiliza la electromiografía ( E M G ) .

La correlación entre los hallazgos de imagen y la c l í n i c a dolorosa Tratamiento


no suele ser muy buena. Se ha comprobado que más de un tercio
de los adultos asintomáticos a los que se realiza una R M lumbar
pueden mostrar signos radiológicos de patología d i s c a l , hallazgo El tratamiento inicial de la hernia discal debe ser conservador. Todas las
que podría conducir al tratamiento quirúrgico de pacientes que no medidas descritas para el tratamiento del dolor lumbar (véase la Tabla
lo precisan, y que incluso pueden empeorar si la cirugía añade ines- 20) son aplicables al tratamiento sintomático de la lumbociática y consi-
tabilidad. guen mejoría en el 9 0 % de los casos. En pacientes con ciática, el reposo
en cama no ha demostrado efectividad a la hora de mejorar el dolor o la
Por este motivo, las pruebas de imagen sólo deben solicitarse en pa- incapacidad funcional.
cientes con sospecha clínica que no responden adecuadamente a
tratamiento médico durante un periodo de tiempo suficiente y sean Cuando estas medidas no resultan eficaces, o cuando hay signos clíni-
candidatos potenciales a cirugía. La prueba de elección es la R M cos que sugieran lesión radicular importante (pérdida de fuerza obje-
(Figura 4 2 ) , que en la actualidad está sustituyendo a la T C y mielogra- tiva o síndrome de cola de caballo), está indicado el tratamiento qui-
fía-TC, por su mejor capacidad para valorar los tejidos blandos. Las rúrgico (Tabla 22). La técnica quirúrgica de elección es la flavectomía
normas de práctica clínica actuales no recomiendan la realización con extirpación del disco afectado (discectomía o microdiscectomía).
de las mismas durante el primer mes y medio de sintomatología, en En casos de inestabilidad vertebral asociada, debe realizarse una ar-
ausencia de factores de riesgo que hagan sospechar una etiología trodesis de los niveles implicados. Dada la posible mala correlación
grave (véase la Tabla 19), déficit motor progresivo o síndrome de entre los hallazgos radiológicos y el dolor, la correcta indicación qui-
cola de caballo. rúrgica se establecerá con mayor seguridad cuando exista concordan-

www.librosmedicos.com.mx
43
Manual CTO de Medicina v Cirueía 0 6 • Patología raquimedular

cia entre la historia c l í n i c a , los hallazgos exploratorios, las técnicas Hernia discal C5-C6 (raíz C6): dolor y/o alteración de la sensibili-
de imagen y los estudios neurofisiológicos. dad en la cara lateral del antebrazo irradiado hasta ios dedos pulgar
e índice de la mano, con disminución o abolición de los reflejos
bicipital y/o estilorradial (más específico) y debilidad para la flexión
L e s i ó n d e la raíz q u e p r o d u c e u n a p é r d i d a a g u d a o p r o g r e s i v a d e f u e r z a ,
del codo (bíceps braquial) y pronación.
o b j e t i v a b l e c l í n i c a m e n t e o p o r E G M . Es i n d i c a c i ó n d e c i r u g í a u r g e n t e
S i g n o s clínicos s u g e s t i v o s d e s í n d r o m e d e c o l a d e c a b a l l o o l e s i ó n m e d u l a r
Hernia discal C6-C7 (raíz C7): dolor y/o alteración de la sensibi-
(disfunción d e e s f í n t e r e s , a n e s t e s i a p e r i n e a l e n silla d e m o n t a r , etc.). lidad en cara extensora de miembro superior, tercer dedo y borde
Es indicación d e c i r u g í a u r g e n t e radial del cuarto dedo de la mano. Abolición del reflejo tricipital
F r a c a s o del t r a t a m i e n t o c o n s e r v a d o r , e s d e c i r , d o l o r i n c a p a c i t a n t e , y debilidad de la musculatura extensora del codo y flexora de la
d e características r a d i c u l a r e s , q u e n o r e s p o n d e a t r a t a m i e n t o m é d i c o muñeca.
durante un periodo m í n i m o d e cuatro s e m a n a s
Hernia discal C7-D1 (raíz C8): dolor y/o alteración de la sensibili-
Incapacidad recidivante a pesar del tratamiento m é d i c o
dad en la cara medial del antebrazo, irradiado al quinto dedo y bor-
Tabla 2 2 . I n d i c a c i o n e s d e c i r u g í a e n la h e r n i a d i s c a l l u m b a r
de cubital del cuarto dedo de la mano. Debilidad en la musculatura
intrínseca de la mano y, a veces, reflejo tricipital abolido.

Otras técnicas quirúrgicas que se han utilizado son la quimionucleó- La prueba de imagen de elección en la patología cervical es la RM. El
lisis (con quimiopapaína inyectada intradiscalmente), la nucleotomía E M G puede ayudar a establecer la raíz afectada.
percutánea y la discectomía endoscópica percutánea. Recientemente,
se está aplicando la ozonoterapia, con resultados muy discutibles. El esquema de manejo de la cervicobraquiaigia es el mismo que el de
la lumbociática (véase la Figura 39). La RM se indicará en casos en los
que no haya mejora con el tratamiento conservador, en casos de déficit

r
neurológico o en casos en los que exista una mielopatía.
6.3. Cervicobraquiaigia. Hernia
discal cervical RECUERDA
E n u n e s p a c i o i n t e r v e r t e b r a l l u m b a r , s a l e la raíz d e la v é r t e b r a s u p e r i o r ,
y la raíz d e la v é r t e b r a i n f e r i o r s u e l e s e r la a f e c t a d a e n el c a s o d e u n a h e r -
nia discal a e s e nivel; sin e m b a r g o , e n u n e s p a c i o i n t e r v e r t e b r a l cervical,
s a l e y s e a f e c t a la raíz d e la v é r t e b r a inferior.
El término cervicobraquiaigia se utiliza para describir el dolor cervical
irradiado por el miembro superior. A nivel cervical, las hernias discales
se desarrollan preferentemente en los espacios C 5 - C 6 y C 6 - C 7 (hernia
cervical más frecuente) y, como las lumbares, suelen ser de localiza- La mayoría de los pacientes con cervicobraquiaigia (95%) mejora con
ción posterolateral. La patogenia es la misma que a nivel lumbar. tratamiento conservador (analgésicos, antiinflamatorios y relajantes
musculares) y no es necesario realizar pruebas de imagen inicialmente.
En la exploración de la cervicobraquiaigia, se describe el signo de Pueden ser útiles las tracciones cervicales.
Spurling (el examinador hace presión sobre el vértex craneal con la
cabeza extendida y rotada hacia el lado sintomático; es positivo si se Las indicaciones de cirugía de la hernia discal cervical son similares
desencadena el dolor). La abducción del hombro (llevando las manos a la lumbar; se reserva para aquellos casos con dolor rebelde al trata-
sobre la cabeza) suele aliviar el dolor radicular. miento médico, mielopatía o afectación radicular importante que im-
plica un déficit motor. La técnica quirúrgica de elección es ia discec-
Las manifestaciones de radiculopatía cervical son (Tabla 23): tomía anterior con injerto intersomático óseo o metálico (técnicas de
Cloward y de Smith-Robinson) (Figura 43).
NIVEL DE LA HERNIA DISCAL

C4-C5 C5-C6 C6-C7 C7-D1

Raíz
habitualmente C5 C6 C7 C8
afectada

Reflejo Bicipital • Tricipital


Bicipital Tricipital
alterado Estilorradial ; (a v e c e s )
-i
Flexión Extensión
Separación Flexión d e d o s
del c o d o del c o d o
Défitít y flexión Musculatura
Extensión Flexión
motor del intrínseca
d e la d e la
hombro d e ta m a n o
muñeca muñeca

Cara dorsal 5.° d e d o y c a r a


C a r a lateral
i Hombro y de MS hasta cubital del 4.°
Déficit del antebrazo
I c a r a lateral 3.° y b o r d e dedo. Cara
sensitivo hasta 1 r
del brazo radial d e l 4 . ° medial
i y 2°dedos
dedo del antebrazo

Tabla 2 3 . E x p l o r a c i ó n d e las r a í c e s n e r v i o s a s d e l p l e x o b r a q u i a l

' Hernia discal C4-C5 (raíz C5): dolor y/o alteración de la sensibi-
lidad en el hombro y cara lateral del brazo, con debilidad de la
musculatura proximal (flexión y separación del brazo). Figura 4 3 . Discectomía cervical c o n injerto íntersomático (Cloward)

www.librosmedicos.com.mx
44
Neurocirugía

Si existen signos de mielopatía cervical, en relación con espondilosis • Tratamiento quirúrgico: se indicará tratamiento quirúrgico en las
cervical o con uno o varios discos herniados, se puede plantear la cor- siguientes circunstancias:
porectomía con injerto y placa cervical anterior, la laminoplastia o la - Dolor cervical discapacitante que no mejora con tratamiento
laminectomía posterior. sintomático.
- Dolor radicular discapacitante, refractario al tratamiento conser-
vador, o debilidad muscular progresiva.
- Mielopatía aguda.
6.4. Espondilosis cervical
El abordaje quirúrgico de la espondilosis cervical puede realizarse
por vía anterior o posterior, dependiendo de una serie de factores
El término de espondilosis cervical engloba todos los procesos que tie- como la edad del paciente, la curva de la columna o el número de
nen lugar a nivel de la columna cervical, como consecuencia de los niveles vertebrales afectados.
cambios degenerativos que se producen con la edad. Dicha situación
comprende:
^I^RECUERDA
• Estenosis cervical.
• La c a u s a m á s f r e c u e n t e d e m i e l o p a t í a e n p e r s o n a s d e m á s d e 55 a ñ o s e s
• Degeneración de discos cervicales, con posibilidad de que se pro- la e s p o n d i l o s i s c e r v i c a l . L a c a u s a m á s f r e c u e n t e d e c o m p r e s i ó n m e d u l a r
duzcan hernias de disco. e s la m e t á s t a s i s .

• Formación de osteofitos.
• Hipertrofia, engrosamiento y osificación de ligamentos y uniones
articulares.
• Alteraciones en las curvas fisiológicas. 6.5. Estenosis del canal lumbar
• Subluxaciones.

Se trata de una patología muy común en los adultos. D e hecho, pueden La raquiestenosis es una reducción del diámetro anteroposterior del ca-
presentarse signos radiológicos de espondilosis cervical en el 25-507o nal vertebral, que puede producir compresión o compromiso vascular
de las personas de 50 años, y en el 75-85% de la población de 65 años. de las raíces de la cola de caballo. Por tanto, es un diagnóstico anató-
mico que se establece por imagen ( R M , T C o mielografía-TC) (Figura
44).

Clínica

La espondilosis cervical puede manifestarse como dolor cervical que


aumenta con los movimientos, radiculopatía cervical por la existencia
de una hernia discal o de osteofitosis, o por un cuadro clínico de mie-
lopatía (la espondilosis cervical es la causa principal de mielopatía en
personas por encima de los 5 5 años).

Diagnóstico

El diagnóstico se complementa con estudios radiológicos simples, para


estudiar el tamaño del canal y la parte ósea de la columna cervical
(búsqueda de osteofitos, calcificaciones anormales, alineación de la
columna), y la resonancia magnética, para observar los ligamentos, los
discos intervertebrales, las raíces y la médula cervical (datos de mielo-
patía). También puede considerarse la mielografía-TC.
Figura 44. T C d e raquiestenosis lumbar

I RECUERDA
La e s p o n d i l o s i s c e r v i c a l e n g l o b a d i v e r s o s t r a s t o r n o s d e la c o l u m n a c e r v i c a l
d e r i v a d o s d e la d e g e n e r a c i ó n p r o p i a d e la c o l u m n a . Puede ser congénita o adquirida (espondilosis, espondilolistesis, Paget,
acromegalia, postraumática, etc.), aunque lo más habitual es que sea
adquirida sobre una estenosis congénita previa. Es una patología cuya
Tratamiento incidencia aumenta con la edad. Es más frecuente a nivel del espacio
L4-L5.

El tratamiento de los pacientes con espondilosis cervical sintomática La raquiestenosis lumbar produce típicamente dolor lumbar, lumbo-
se basa en una serie de medidas conservadoras y un tratamiento qui- ciáticas (con frecuencia bilaterales), y es la causa más frecuente de
rúrgico. claudicación neurogénica de extremidades inferiores (dolor lumbar, en
• Tratamiento conservador: consiste en la administración de anal- nalgas y en piernas al caminar o en bipedestación, que cede con el re-
gésicos y antiinflamatorios, junto con la colocación de un collarín poso). Hay que establecer diagnóstico diferencial con la claudicación
cervical durante un breve periodo de tiempo y la realización de una de origen vascular (Tabla 2 4 ) . El dolor aumenta con la hiperextensión
serie de ejercicios cervicales. de la columna y, a diferencia de la hernia discal, cede al sentarse (con

www.librosmedicos.com.mx
45
Manual CTO de M e d i c i n a v Ciruj 0 6 • Patología raquimedular

la flexión de la columna); por ello, los pacientes tienden a adoptar bascula, tendiendo a la verticalización. Las espondilolistesis de grado
una postura antropoide o también denominada postura "de carrito de I y II se denominan de bajo grado, mientras que las de grados lll-V, es-
supermercado". pondilolistesis de alto grado. En función del mecanismo patogénico, la
espondilolistesis puede clasificarse en cinco tipos (Tabla 2 5 ) :
CLAUDICACIÓN CLAUDICACIÓN
NEUROGÉNICA VASCULAR TIPOI
Deficiencia c o n g é n i t a facetarla
1 Distribución Territorio d e u n n e r v i o Grupo muscular DISPLÁSICA
del dolor (dermatoma) c o n Irrigación c o m ú n T I P O II

• Ejercicio d e i n t e n s i d a d e s • ISTMICA F r a c t u r a o e l o n g a c i ó n d e pars interarticularís

variables • Ejercicio c o n intensidad O ESPONDILÓLISIS

Mantenimiento constante, menor T I P O III


Factores Degeneración estructuras columna
prolongado de una conforme progresa
desencadenantes DEGENERATIVA
postura la e n f e r m e d a d
T I P O IV
• Al p o n e r s e e n pie, a n t e s • R a r o e n p i e sin c a m i n a r j Fractura q u e no afecta a pars
TRAUMÁTICA
d e c o m e n z a r la m a r c h a
TIPOV
Distancia al c a m i n a r E n f e r m e d a d ósea, afectando a pars o pedículo
Variable Constante PATOLÓGICA
para aparición

• Lento Tabla 24. Espondilolistesis l u m b a r


• Inmediato
• Dependiente
Alivio c o n el r e p o s o • No d e p e n d e !
d e la p o s t u r a ( m e j o r
e n f l e x i ó n d e la c o l u m n a )
d e la p o s t u r a Tipo I o displásicas: hay una deficiencia congénita en las uniones
facetarias L 5 - S 1 , que provoca el deslizamiento de L5 sobre S I .
Pulsos periféricos Conservados
Tipo II, ístmicas o espondilólisis: se produce por una alteración
Disminuidos 0 ausentes
Palidez cutánea
No Marcada en la pars interarticularís (fractura o elongación). Son las espon-
1 al e l e v a r los MMIt
dilolistesis más frecuentes, y se dan sobre todo a nivel L 5 - S 1 . Su
•' T e m p e r a t u r a
e n los M M I I
Normal Disminuida 1
i
| incidencia aumenta con la edad. La clínica consiste en lumbal-
gias y síntomas radiculares. En los casos en los que los síntomas
Tabla 24. D i a g n ó s t i c o d i f e r e n c i a l e n t r e c l a u d i c a c i ó n n e u r o g é n i c a y v a s c u l a r no mejoren con tratamiento conservador, o bien se produzca una
progresión en la deformidad, se procederá a plantear un tratamien-
El tratamiento inicial es conservador. La cirugía se indicará de manera to quirúrgico.
urgente en casos de paresia relevante bilateral y síndrome de cola de Tipo III o degenerativa: son debidas a procesos degenerativos dis-
caballo y de manera programada cuando la claudicación persiste más cales y de otras estructuras del segmento vertebral, como el liga-
allá de seis meses a pesar del tratamiento conservador. La cirugía con- mento amarillo. Son más frecuentes en mujeres y a partir de los 50
sistirá en descomprimir el canal mediante laminectomía (Figura 45). años. El nivel más afectado es el L4-L5. Desde un punto de vista
clínico, pueden provocar claudicación neurógena, por la estenosis
que produce el deslizamiento, lumbaigia mecánica y radiculalgia,
por la compresión de la raíz a nivel del foramen de conjunción. Si
estos síntomas persisten más allá de tres meses a pesar del trata-
miento médico e interfieren con la vida del paciente, o se estable-
ce un déficit neurológico progresivo o el paciente refiere síntomas
esfinterianos, se indicará e! tratamiento quirúrgico, que consiste en
una laminectomía descompresiva con fusión intersomática que, en
ocasiones, se acompaña de instrumentación.

I RECUERDA
• L a e s p o n d i l o l i s t e s i s m á s f r e c u e n t e e s la d e t i p o II o e s p o n d i l ó l i s i s o e s p o n -
d i l o l i s t e s i s í s t m i c a , q u e a f e c t a s o b r e t o d o a L 5 - S 1 . L a d e g e n e r a t i v a (tipo III)
afecta sobre todo a L4-L5.

Tipo IV o traumática: el mecanismo patogénico implica una frac-


tura aguda en la vértebra a nivel de una zona diferente a ia pars
interarticularís.
Figura 4 5 . L a m i n e c t o m í a l u m b a r
Tipo V o patológica: es debida a una enfermedad ósea que afecta a
la pars interarticularís o al pedículo.

6.6. Espondilolistesis
6.7. Espondilodiscitis
Se define como un desplazamiento hacia delante de la vértebra supe-
rior sobre su inmediatamente inferior. En función del porcentaje de
deslizamiento, se ha clasificado en cinco grados: grado I, cuando el Se define como espondilodiscitis una infección del disco y de la vér-
deslizamiento es menor del 257o; grado II, entre 25-507o; grado 11!, tebra adyacente. La infección suele iniciarse en la región metafisaria
50-757o; grado IV, 75-1007o, y grado V o espondiloptosis, cuando la de la vértebra y posteriormente diseminarse al disco intervertebral.
vértebra superior supera en toda su longitud a la inferior y, por tanto. Puede ser espontánea (más frecuente) o posquirúrgica (habitualmen-

www.librosmedicos.com.mx
46
Neurocirugía

te, varias semanas después de una discectomía). La espondilodiscitis


es más común en la región lumbar. El germen más frecuentemente 6.8. Lesiones medulares
implicado en la infección del disco intervertebral es el
cus aureus. En pacientes usuarios de drogas por vía parenterai, puede
Staphylococ-
traumáticas
observarse infección discal por Pseudomonas aeruginosa. Entre las
formas crónicas, destaca la espondilodiscitis tuberculosa (enfermedad Las lesiones traumáticas óseas de la columna vertebral (fracturas verte-
de Pott), como más frecuente, y brucelósica (en fases tardías de la brales), así como su evaluación y manejo, se describen ampliamente en
infección). el Capítulo de Traumatología. En este capítulo se recoge la semiología
neurológica de aquellos traumatismos raquídeos que afectan a la fun-
Puede debutar de forma aguda o presentar un inicio larvado. El síntoma ción de la médula espinal (lesiones medulares traumáticas).
más frecuente de presentación es el dolor lumbar, que aumenta con
cualquier movimiento, se alivia con el reposo, y habitualmente está Cualquier paciente que haya sufrido un traumatismo grave, los pacien-
bien localizado en el nivel afectado. Suele acompañarse de contractura tes con pérdida de consciencia, cualquier evidencia de abuso de dro-
de la musculatura paravertebral y puede implicar irradiación radicular. gas, y aquellos en los que existe sintomatología que sugiera daño a la
La fiebre es un síntoma inconstante. Es raro encontrar anomalías en la columna vertebral (dolor cervical o de espalda) o a la médula espinal
exploración neurológica. (anestesia, hormigueo, acorchamiento, debilidad o parálisis en una ex-
tremidad, respiración abdominal, priapismo, etc.) deben considerarse
Hay escasos hallazgos de laboratorio que indiquen Infección; en ge- y tratarse, desde el propio lugar del accidente, como si tuvieran una le-
neral son normales, salvo una elevación persistente de la V S G y de la sión vertebromedular hasta que se demuestre lo contrario con las prue-
proteína C reactiva y, en ocasiones, una discreta leucocitosis. bas diagnósticas. La inmovilización precoz en el lugar del accidente
antes de realizar ninguna otra maniobra, junto con la colocación de
Los hallazgos en la radiología simple (disminución de altura del es- un collarín cervical rígido y adecuado control hemodinámico y respi-
pacio discal, áreas líticas en platillos vertebrales) tardan en aparecer ratorio, formarán parte muy importante del manejo prehospitalario de
entre 2 y 4 semanas. Se pueden emplear estudios gammagráficos; sin estos pacientes.
embargo, el diagnóstico de imagen de elección es la RM (Eigura 46).
El diagnóstico definitivo se establece mediante estudio microbiológico El segmento cervical de la columna vertebral es el más frecuentemente
o histopatológico de material discal, obtenido por punción-aspiración afectado por las lesiones traumáticas, seguido del segmento lumbar.
con aguja o por biopsia del espacio afectado, aunque en muchas oca- Debe tenerse en cuenta que hasta un 2 0 % de los pacientes con una
siones no se consigue aislar ningún microorganismo. lesión espinal traumática grave presenta una segunda lesión en otro
nivel espinal, y un alto porcentaje sufre lesiones graves de otros ór-
ganos (traumatismos craneoencefálicos, torácicos y abdominales) que
deben descartarse en la evaluación inicial, y que en ocasiones resultan
enmascaradas por la lesión espinal.

Evaluación hospitalaria

Todo paciente que llega al hospital con sospecha de lesión medular


debe ser evaluado de la manera que se describe a continuación.

Semiología de la lesión medular traumática

En la valoración neurológica de un traumatismo vertebromedular, es


prioritario establecer el nivel de la lesión medular, siendo este el nivel
más bajo en el que existe función neurológica normal. Es importante te-
ner en cuenta que, debido a la desproporción entre el crecimiento de la
columna vertebral y la médula espinal durante el desarrollo, la médula
Figura 4 6 . R M típica d e e s p o n d i l o d i s c i t i s , c o n a f e c t a c i ó n d e l e s p a c i o i n t e r v e r t e b r a l no ocupa todo el canal vertebral. Por tanto, no existe una equivalencia
y e d e m a ó s e o , i m p l i c a n d o los c u e r p o s v e r t e b r a l e s s u p e r i o r e inferior exacta entre el nivel de la fractura y el nivel de la lesión medular (en
general, se cumple que, de C2 a D I O, el nivel medular se corresponde
Ei tratamiento consiste en inmovilización (reposo en c a m a y des- con uno o dos niveles más que la apófisis espinosa de la vértebra afec-
oués inmovilización con un corsé) y antibioterapia intravenosa pro- tada; ejemplo: vértebra C4-médula C 5 , vértebra D3-médula D5), y en
longada (durante 4-6 semanas), seguida de otro periodo similar de el segmento vertebral de D11 a L1 se localizan muy próximos todos los
antibióticos orales. Generalmente, se inicia tratamiento empírico niveles medulares lumbares, sacros y coccígeos, con el cono medular a
:on v a n c o m i c i n a y rifampicina, y se corrige según el estudio micro- nivel L1-L2 en la mayoría de los pacientes. El resto del canal vertebral
aiológico, si los cultivos son positivos. H a y que asociar tratamiento contiene las raíces de la cola de caballo.
iintomático del dolor con analgésicos, antiinflamatorios y relajantes
nusculares. En casos refractarios al tratamiento médico, o en casos Para determinar el nivel lesional, deben valorarse la fundón motora y
ín los que se ha producido una deformidad significativa en la co- sensitiva, según la escala ASIA. El nivel sensitivo se establece en base
umna, será necesaria la intervención quirúrgica. Generalmente, el a la distribución de la inervación cutánea en dermatomas, siendo algu-
jronóstico es bueno. nos puntos clave los que se recogen en la Tabla 26. Para la evaluación

www.librosmedicos.com.mx
47
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 6 • Patología raquimedular

de la función motora, deben explorarse una serie de movimientos que NIVEL DERMATOMA
se recogen en la Tabla 2 7 , teniendo en cuenta que las lesiones por
D8-D9 , Cutáneo-abdominales superiores
encima de C4 producen tetraplejia, y las lesiones D I o más bajas con-
ducen a la aparición de paraplejia, al preservar la inervación del plexo D10-D12 C u t á n e o - a b d o m i n a l e s inferiores
braquial. La función respiratoria puede verse comprometida en lesio-
11-12 Cremastérico
nes por encima de C 4 , por ser este el nivel de! que surge la inervación
para el músculo diafragma (nervios frénicos). S3-S4
• Büibocavernoso
• Cutáneo-anal

T a b l a 2 8 . E x p l o r a c i ó n d e los reflejos c u t á n e o s
NIVEL DERMATOMA

C4 Hombro
El examen motor y sensitivo permite establecer si la lesión medular es
C6 D e d o p u l g a r (1 ° m a n o ) completa o incompleta. Se define como incompleta aquella en la que
C7 D e d o c o r a z ó n (3.° m a n o ) existe algún grado de función residual motora o sensitiva más de tres
C8 D e d o m e ñ i q u e (5.° m a n o )
segmentos por debajo del nivel de la lesión; se clasifican en este grupo
el síndrome centromedular, el síndrome de Brown-Séquard, el síndrome
D5 Pezón (mamila)
espinal anterior y el síndrome espinal posterior, que se describen en el
DIO Ombligo |
capítulo de semiología del manual de Neurología. Se define como com-
11 Ingie pleta aquella en la que no existe ninguna función neurológica conserva-
L3 Rodilla 1 da más de tres segmentos por debajo del nivel de lesión. Solamente un
L4 Maléolo Interno |
3 7 o de los pacientes con lesión medular completa en la primera explo-
ración tendrán alguna mejoría en las primeras 24 horas; la persistencia
L5 D o r s o d e l p i e y 1.° d e d o p í e
de una lesión completa más allá de 24 horas indica que no se producirá
SI Maléolo externo
ninguna recuperación de la función neurológica. La persistencia de los
reflejos cutaneoabdominales, el reflejo cremastérico, reflejo cutaneoa-
I S4-S5 I Perlanal
T a b l a 2 6 . E x p l o r a c i ó n d e l nivel s e n s i t i v o
nal y büibocavernoso se utiliza como indicativo de lesión medular in-
completa. El priapismo en presencia de una lesión traumática espinal es
indicativo de lesión medular por falta de tono simpático.

NIVEL MÚSCULO FUNCIÓN MOTORA


En ei seno de un traumatismo medular, pueden evidenciarse dos tipos de
Extremidades |
shock. En primer lugar, se define como shock espinal un periodo de pa-
• Deltoides • Separación del h o m b r o rálisis flácida y arrefléxica que habitualmente se resuelve en el transcurso
C5
• Bíceps braquial • Flexión del c o d o de unas 48 horas; de manera gradual, se va estableciendo posteriormente
• Bíceps braquial • Flexión del c o d o la parálisis espástica e hiperrefléxica. El hecho de que inicialmente se es-
C6
• E x t e n s o r e s d e la m u ñ e c a • E x t e n s i ó n d e ia m u ñ e c a
tablezca la hiperreflexia y la espasticidad es poco común, pero implica-
C7 Tríceps Extensión del codo ría un mal pronóstico. El establecimiento nuevamente del reflejo bulbo-
• Flexor p r o f u n d o d e los d e d o s cavernoso suele indicar el fin de esta fase de shock espinal. En segundo
C8 A p r e t a r la m a n o
• M m . I n t r í n s e c o s d e la m a n o
i lugar, puede producirse un shock neurogénico, caracterizado por una
L2 (leo-psoas F l e x i ó n d e la c a d e r a situación de colapso cardiocirculatorio, con hipotensión y bradicardia,
• íleo-psoas • F l e x i ó n d e la c a d e r a debido a la interrupción de la vía simpática dentro de la médula espinal,
L3
• Cuadríceps • E x t e n s i ó n d e la rodilla lo que hace que predomine el sistema parasimpático en el organismo. Se
L4 Cuadríceps • E x t e n s i ó n d e la rodilla asocia a lesiones cervicales y torácicas altas.
• Dorsiflexión del pie

WKKKttKKKKKK^
L5 Tibial a n t e r i o r

' SI Gastrocnemio/sóieo
• Dorsiflexión del 1

Flexión plantar del pie


d e d o del pie
I RECUERDA
• El n i v e l l e s i o n a l v i e n e d e t e r m i n a d o p o r e l ú l t i m o n i v e l c o n f u n c i ó n n e u r o -
lógica norma!.
Musculatura axial

C4 Diafragma Parálisis d i a f r a g m á t i c a

D2-D9 Músculos intercostales Respiración abdominal


Exploración radiológica
D9-D10 Musculatura abdominal superior |

D11-DI 2 M u s c u l a t u r a a b d o m i n a l inferior - Exploración cervical inicial. No se recomienda la evaluación radio-


lógica cervical a todo paciente que cumpla todos los requisitos que
T a b l a 2 7 . E x p l o r a c i ó n d e la f u n c i ó n m o t o r a
vienen reflejados en la Tabla 29.

Nivel d e c o n s c i e n c i a n o r m a l
RECUERDA
Ausencia d e tóxicos
Hasta un 2 0 % d e los p a c i e n t e s c o n t r a u m a t i s m o m e d u l a r t i e n e n o t r a le-
N o c o n t r a c t u r a a la p a l p a c i ó n c e r v i c a l
sión e s p i n a l . N o o l v i d e s q u e h a y q u e b u s c a r l e s i o n e s e n o t r a s r e g i o n e s d e l
N o d o l o r c e r v i c a l e n t o d o s los r a n g o s d e m o v i m i e n t o
organismo.
No lesiones distractoras
No m e c a n i s m o lesiona! d e alto riesgo: fracturas múltiples, caídas d e gran
altura, a c c i d e n t e d e tráfico

También deben explorarse los reflejos de estiramiento y cutáneos (Ta-


Se han d e cumplir todos los criterios
bla 28), especialmente de valor en pacientes comatosos en los que no
se pueden evaluar las funciones motoras y sensitivas. Tabla 29. Criterios para n o realizar e x p l o r a c i ó n cervical *

www.librosmedicos.com.mx
48
Neurocirugía

En el caso de que se encuentre algún criterio de los señalados en • Descompresión quirúrgica. Está especialmente indicada en aque-
la Tabla, se debe realizar una serie de proyecciones radiológicas llos pacientes con deterioro neurológico progresivo, siendo contro-
simples de la columna cervical (cogiendo hasta la vértebra D i ) . En vertido el momento más adecuado para realizar dicho procedimien-
el caso de que haya áreas sospechosas o el área correspondiente to quirúrgico (precoz o tardío). Los beneficios de la descompresión
al déficit neurológico o que no hayan podido ser visualizadas, se son muy dudosos en casos de déficit completo sin disrupción ana-
procederá a realizar una T C cervical (Figura 47). tómica de la médula.

Sciwora (lesión de médula espinal


sin alteración radiológica)

Se trata de una mielopatía traumática sin evidencia de fracturas o dislo-


caciones de la columna vertebral que puedan estudiarse a través de la
radiología convencional y la T C . Es una patología más común en niños
menores de 9 años, en los que existe una falla de madurez de los teji-
dos de sostén de la columna vertebral que hace que la médula sea más
propensa a lesionarse en casos de traumatismos espinales. El segmento
más afectado en este proceso es el cervical. En la mitad de los casos,
hay un intervalo de tiempo entre el momento de producirse la lesión y
el inicio de las manifestaciones clínicas.

La R M podrá revelar cambios en ios tejidos de sostén, como rupturas li-


gamentarias y hemorragias, al igual que cambios en la médula espinal,
con implicaciones pronósticas. El tratamiento se basa en la inmovili-
zación y la controvertida administración de corticoides. El pronóstico
dependerá de la situación neurológica inicial.

I RECUERDA
• El SCIWORA es una lesión típica de niños en la que no se ve causa justifica-
ble en la Rx y en el TC. El tratamiento es conservador.

F i g u r a 4 7 . T C c e r v i c a l n o r m a l , d o n d e s e o b s e r v a la c o r r e c t a a l i n e a c i ó n d e los
c u e r p o s v e r t e b r a l e s , a s i c o m o la a u s e n c i a d e l í n e a s d e f r a c t u r a e n los m i s m o s

6.9. Tumores intrarraquídeos


• Exploración torácica y lumbosacra inicial. Todo paciente incons-
ciente, con dolor de espalda o precipitado desde más de 2 metros,
debe someterse a una exploración radiológica simple, que se com- Representan un 1 5 % de los tumores primarios del sistema nervioso
plementará con una T C del área de la anormalidad ósea, o bien de! central. Aunque los tumores espinales más frecuentes son metastásicos,
déficit neurológico. la mayoría de los tumores espinales primarios son benignos, a diferen-
• Resonancia magnética. Se reservará para aquellos casos en los que, cia de los tumores craneales, y suelen dar clínica por compresión más
con la exploración radiológica anterior, no se aclare la causa del que por invasión.
déficit neurológico.
Los tumores intrarraquídeos se clasifican en tres grupos (Tabla 30) (Fi-
gura 48):
Tratamiento de la lesión medular
• Metástasis
EXTRADURALES
• Cordoma
• Administración de corticoides. Es opcional administrar metilpredni-
INTRADURALES • Neurinoma
solona en altas dosis en las primeras 8 horas tras haberse producido
EXTRAMEDULARES • Meningioma
un traumatismo medular, manteniéndola durante 24 horas si esta se
administra en las primeras 3 horas, o 48 horas, si se inicia entre las INTRADURALES • Astrocitoma
INTRAMEDULARES • Ependimoma
3 y las 8 horas (protocolo NASCIS III).
Sin embargo, según la evidencia reciente, la administración de cor- Tabla 30. Tumores intrarraquídeos
ticoides no ha demostrado beneficio clínico significativo en estos
pacientes. Además, se ha comprobado que la incidencia de neumo-
nía y sepsis grave se incrementa, especialmente cuando se mantie- • Extradurales (los más frecuentes, 5 5 % ) . Crecen en el cuerpo verte-
nen durante 48 horas. bral y/o el espacio epidural. Aunque las metástasis pueden encon-
- Tracción cervical. En pacientes conscientes con fractura-dislocación trarse en cualquiera de los tres grupos, suelen ser de localización
cervical, se recomienda la reducción de la lesión mediante trac- extradural. Otro tumor encuadrado en este grupo es el cordoma sa-
ción c e r v i c a l , salvo en una serie de circunstancias determinadas. crococcígeo (células "fisalíforas" típicas en la anatomía patológica).

www.librosmedicos.com.mx
49
Manual CTO de M e d i c i n a v Cirueía 0 6 • Patología raquimedular

Metástasis espinales

Las metástasis extradurales suelen tener origen en carcinomas bronco-


génicos, seguidos por neoplasias hematoiógicas (linfomas, mielomas)
y carcinomas de mama y de próstata (estas dos últimas pueden ser
osteoblásticas). Son el tumor intrarraquídeo más frecuente y la causa
más frecuente de compresión medular.

Su distribución es proporcional a la longitud del segmento (más fre-


cuentes a nivel dorsal). Deben sospecharse en todo paciente con ante-
cedentes de cáncer y dolor de espalda, sobre todo, si se asocia a déficit
neurológico.

El tratamiento no prolonga la supervivencia, y tiene como objetivo con-


trolar el dolor e intentar preservar la función neurológica. Las posibi-
lidades de recuperación funcional dependen directamente del estado
neurológico del paciente cuando se inicia el tratamiento, que puede ser
quirúrgico o mediante radioterapia local, con resultados similares (se
prefiere la cirugía cuando el tumor primario es rad i or resisten te, cuando
no hay evidencia de tumor primario o se desconoce su histología, o
cuando existen dudas diagnósticas sobre la naturaleza tumoral de la
lesión; por ejemplo, absceso epidural espinal).

RECUERDA
El t r a t a m i e n t o d e u n a m e t á s t a s i s I n t r a r r a q u í d e a (ya s e a q u i r ú r g i c o o m e -

Figura 4 8 . (a) M e t á s t a s i s e p i d u r a l ; (b) N e u r i n o m a c e r v i c a l ; (c) M e n i n g i o m a diante radioterapia) es paliativo, b u s c a n d o una d e s c o m p r e s i ó n medular.

d o r s a l ; (d) A s t r o c i t o m a c e r v i c a l

Intradurales extramedulares (40%). En su mayoría, crecen a partir Tumores intracdurales extramedulares


de las raíces nerviosas (neurinomas) o las leptomeninges (meningio-
mas) (Figura 49).
Los neurinomas son los tumores primarios intrarraquídeos más frecuen-
tes. Suelen localizarse a nivel dorsal o cervical, y provocan dolor y
déficit neurológico en el territorio de la raíz de la que crecen. Se diag-
nostican por RM y ei tratamiento de elección es la cirugía, que puede
ser curativa.

Los meningiomas predominan en mujeres y en región torácica. Origi-


nan clínica de dolor (radiculalgia intercostal) y compresión medular. El
tratamiento de elección es la cirugía, que es curativa si la resección es
completa.

U n grupo raro de tumores intradurales lo constituyen las tumoraciones


malformativas o disembriogénicas: teratomas, quistes dermoides, epi-
dermoides y lipomas, de situación habitualmente intradural extrame-
dular aunque pueden tener un componente intramedular.

Suelen debutar en niños, se localizan generalmente a nivel lumbosa-


cro, en cono medular y cauda equina, y pueden asociarse a disrafismo
espinal (espina bífida oculta, estigmas cutáneos, etc.). Provocan clí-
nica de radiculalgias, incontinencia de esfínteres, o incluso claudica-
ción neurógena por anclaje medular en posición infantil (L4-L5), que
a veces puede resultar en deformidades de los pies (equino, zambo) o
escoliosis en niños.

Figura 4 9 . M e n i n g i o m a i n t r a r r a q u í d e o
Tumores intradurales intramedulares

Intramedulares (5%). Crecen infiltrando y destruyendo la sustancia Los astrocitomas son los tumores intramedulares más frecuentes fuera
gris y blanca medular (astrocitomas y ependimomas). del filum termínale. Suelen ser de bajo grado (pilocíticos). Predominan

www.librosmedicos.com.mx
50
Neurocirugía

a escala cervical, pudiendo producir un síndrome siringomiélico (diso-


ciación termoalgésica de la sensibilidad, de predominio en extremida-
des superiores). Constituyen los tumores intramedulares más frecuentes
en la edad pediátrica.

tí'
Los ependimomas son los tumores intramedulares más frecuentes en ei
cono medular y filum termínale (única localización de la variante mixo-
papilar). Tienen una relativa tendencia a sangrar. Constituyen el grupo
de tumores intramedulares más numeroso en la edad adulta.

RECUERDA
• Eí t u m o r i n t r a m e d u l a r m á s f r e c u e n t e e n los n i ñ o s e s el a s t r o c i t o m a , m i e n -
t r a s q u e e n los a d u l t o s e s el e p e n d i m o m a .

En ambos casos, el tratamiento es quirúrgico (microcirugía), aunque no


siempre es posible la extirpación completa.

6.10. Absceso epidural espina

Se trata de una colección purulenta en el espacio epidural espinal. Se


localiza con mayor frecuencia a nivel dorsal (507o), seguido del seg-
mento lumbar (357o) y cervical (157o). Con frecuencia se asocia a os-
teomielitis o discitis.

Figura 50. I m a g e n d e a b s c e s o e p i d u r a l cervical, d o n d e se o b s e r v a u n a m a s a


El mecanismo patogénico más frecuente es la siembra hematógena des-
( s e ñ a l a d a c o n f l e c h a b l a n c a ) q u e o c u p a el e s p a c i o e p i d u r a l c e r v i c a l y q u e c o m -
de focos infecciosos cutáneos, urinarios, respiratorios, cardíacos, etc.
p r i m e la m é d u l a , s o b r e t o d o p o r la p a r t e p o s t e r i o r
Otros posibles mecanismos son la extensión por contigüidad (abscesos
de psoas, mediastinitis, etc.), los traumatismos penetrantes y los pro-
cedimientos quirúrgicos recientes sobre la columna vertebral. En un
I RECUERDA
porcentaje elevado de casos (507o) no se encuentra un origen.
• L a e s p o n d i l o d i s c i t i s y e i a b s c e s o e p i d u r a l s u e l e n a s o c i a r s e c o n m u c h a fre-
c u e n c i a . La V S G y ia p r o t e í n a C r e a c t i v a s o n ú t i l e s m a r c a d o r e s d e s e g u i -
Son factores de riesgo la diabetes, consumo de drogas por vía parente- m i e n t o d e la i n f e c c i ó n .

rai, alcoholismo e insuficiencia renal crónica.

El microorganismo más frecuentemente implicado en las formas agu- • • • i»


das es eí Staphyhcoccus aureus; en las formas crónicas, Mycobacte- 6 . 1 1 . SIrIngom 1 c l 1 3
rium tuhercuhsis.

Generalmente se presenta con fiebre elevada, dolor y rigidez de espal- Se define como la existencia de cavidades quísticas, también llamadas
da. Suelen implicar síntomas radiculares, y evolucionan progresiva y sirinx, en la médula espinal, que pueden comunicar o no con el canal
rápidamente hacia una compresión medular con disfunción de esfínte- ependimario central. Generalmente se localizan a nivel cervical o dor-
res y paraparesia o tetraparesia. sal (Figura 5 1 ) . En algunos casos se extienden rostralmente y alcanzan
el bulbo raquídeo, denominándose entonces siringobulbia.
La prueba de imagen de elección es la RM (masa epidural que compri-
me el saco dural) (Figura 5 0 ) . Suelen presentar leucocitosis y elevación Se asocia con frecuencia a malformaciones congénitas (sobre lodo,
de la velocidad de sedimentación; este último parámetro puede servir malformación de Chiari tipo I), neoplasias medulares (fundamental-
como marcador de seguimiento en estos pacientes. Puede obtenerse mente, astrocitomas), aracnoiditis y traumatismos espinales (siringo-
pus para cultivo mediante una punción lumbar cuidadosa, aunque es mielia postraumática).
preferible evitarla y tomar las muestras microbiológicas durante la ci-
rugía. Da lugar a un cuadro clínico típico que se caracteriza por un síndrome
centromedular, con un déficit suspendido y disociado de la sensibili-
El tratamiento consiste en inmovilización, antibioterapia (de manera dad (abolición de la sensibilidad termoalgésica, respetando los cordo-
empírica, se recomienda empezar con una cefalosporina de 3.^ ge- nes posteriores).
neración más vancomicina más rifampicina) durante 6 - 8 semanas, y
cirugía en caso de déficit neurológico (si bien otros autores recomien- Es característico que el paciente refiera heridas o quemaduras cutá-
dan cirugía, aún no existiendo déficit motor). El pronóstico es malo neas indoloras, sin haberse dado cuenta de cuándo se producen. Puede
con elevada mortalidad y secuelas neurológicas frecuentes (más, acompañarse de debilidad, trastornos tróficos, arreflexia y fasciculacio-
cuanto peor es la situación neurológica del paciente en el momento nes en las extremidades superiores (resultado de la lesión de segunda
del diagnóstico). motoneurona).

www.librosmedicos.com.mx
51
mS^mBSmESm 0 6 - p a t o l o g í a raquimedular

enfermedades como la artritis reumatoide (la más frecuente), síndrome


de D o w n o enfermedad de Morquio.

El síntoma fundamental es dolor suboccipita!. En ocasiones se acompa-


ña de déficit neurológico. Puede causar muerte súbita por movimientos
bruscos de flexión cervical.

El diagnóstico es radiológico, al encontrar una distancia entre la


odontoides y el arco anterior de C1 mayor de 5 mm en niños o mayor
de 3 mm en adultos.

Los pacientes asintomáticos con pequeñas luxaciones se tratan con


collarín cervical y controles clinicoradiológicos. Si están sintomáti-
cos o asintomáticos con luxación importante (> 8 mm), se recurre
a la cirugía (fijación cervical posterior C 1 - C 2 u occipitocervical).
En casos con luxaciones irreductibles o compresión medular por el
pannus inflamatorio, puede estar indicada la odontoidectomía tran-
soral.

Impresión basilar

Es la malformación más frecuente de la charnela occipitocervical y la


segunda anomalía cervical asociada a la artritis reumatoide. La base
craneal aparece descendida respecto al límite superior de la odontoi-
des.

En el caso de que sea sintomática, deberá ser tratada, inicialmente,


se recomienda una tracción. Si mejora, se realizará una artrodesis
F i g u r a 5 1 . S i r i n g o m i e l i a . S e a p r e c i a la c a v i d a d s l r i n g o m i é l i c a c e r v i c o d o r s a l
occipitocervical. Si no mejora, se procederá a la extirpación de ia
odontoides.

La prueba diagnóstica de elección es la R M . Cuando es claramente sin-


tomática, o el cuadro clínico progresa en sucesivos controles, se puede Platibasia
optar por tratamiento quirúrgico. En los casos asociados a malforma-
ción de Chiari, el tratamiento de elección es la craniectomía descom-
presiva suboccipita! con plastia de dura, para ampliar el tamaño de la Supone una apertura anómala del "ángulo basal del cráneo" (mayor de
fosa posterior. En otros casos se realizan derivaciones síringosubarac- 145°), con el consiguiente aplanamiento de la base craneal.
noideas o siringoperitoneales. El objetivo fundamental del tratamiento
es evitar la progresión del déficit neurológico.
Enfermedad de Klippel-Feil

6.12. Anomalías de la unión Es un trastorno en el desarrollo óseo con fusión congénita de dos o más
vértebras cervicales, que se debe a un fallo en la segmentación normal
craneocervical de los somitas cervicales durante el desarrollo embrionario. Se caracte-
riza por un descenso de la línea posterior de implantación del cabello,
cuello corto y limitación de la movilidad cervical.
Luxación atloaxoidea
^^RECUERDA
• L a m a l f o r m a c i ó n c r a n e o c e r v i c a l m á s f r e c u e n t e e s la i m p r e s i ó n basilar.
Se debe a alteraciones del ligamento transverso que fija el atlas a la El s í n d r o m e d e D o w n y la a r t r i t i s r e u m a t o i d e p u e d e n c a u s a r a l t e r a c i o -

odontoides. Su origen puede ser congénito, aunque con mayor fre- n e s a n i v e l d e la c h a m e l a c r a n e o c e r v i c a l .

cuencia es secundario a traumatismos o se presenta en el contexto de

www.librosmedicos.com.mx
52
Neurocirugía

Casos clínicos representativos


Un h o m b r e d e 80 a ñ o s refiere, d e s d e hace n u e v e m e s e s , dolor intermitente H o m b r e de 34 años, sin antecedentes de interés. Presenta d e s d e hace u n a

en piernas y parestesias que aparecen después de caminar 100-200 metros. s e m a n a d o l o r e n z o n a l u m b a r b a j a , q u e n o le h a i m p e d i d o r e a l i z a r s u a c t i -

Los s í n t o m a s c o m i e n z a n en las z o n a s distales d e las e x m i d a d e s inferiores, v i d a d laboral. E n las ú l t i m a s 2 4 h o r a s , el d o l o r h a a u m e n t a d o , h a s t a c o n v e r -

a s c i e n d e n a los g l ú t e o s y se a c o m p a ñ a n d e d o l o r l u m b a r . L o s e p i s o d i o s s o n tirse e n s e v e r o e incapacitante, dificultándole tareas c o m o d e a m b u l a r o le-

más frecuentes cuando camina cuesta abajo que cuesta arriba, y se alivian v a n t a r s e d e la c a m a . El p a c i e n t e a c u d e a U r g e n c i a s , d o n d e s e o b j e t i v a u n a

al s e n t a r s e o p o n e r s e e n cucnilas, o f l e x i o n á n d o s e h a c i a d e l a n t e m i e n t r a s exploración física g e n e r a l e s t r i c t a m e n t e n o r m a l , una exploración neuroló-

s i g u e c a m i n a n d o . La e x p l o r a c i ó n n e u r o l ó g i c a e s n o r m a l . ¿ C u á l d e los si- g i c a dificultada p o r el dolor, sin a l t e r a c i o n e s e n la s e n s i b i l i d a d , c o n L a s é -

g u i e n t e s d i a g n ó s t i c o s es el m á s p r o b a b l e ? g u e a 6 0 ° , B r a g a r d n e g a t i v o y con reflejos o s t e o t e n d l n o s o s conservados y

s i m é t r i c o s e n las c u a t r o e x t r e m i d a d e s . ¿ Q u é a c t i t u d e s la m á s i n d i c a d a e n

1) Disco torácico herniado. el estudio y tratamiento d e este paciente?

2) Estenosis espinal lumbar.

3) E s t e n o s i s d e la a r t e r i a Ilíaca. 1) S e r e a l i z a n Rx s i m p l e s d e c o l u m n a l u m b a r , q u e s o n n o r m a l e s , se d i a g n o s -

4) Miastenia gravis. t i c a d e l u m b a i g i a a g u d a , s e p r e s c r i b e n a n a l g é s i c o s n i v e l II, r e l a j a n t e s m u s -

c u l a r e s , r e p o s o e n c a m a d u r a n t e d o s s e m a n a s , y s e v a l o r a e v o l u c i ó n al final

RC:2 del periodo de reposo.

2) S e d i a g n o s t i c a d e l u m b a i g i a a g u d a , n o s e realiza n i n g ú n e s t u d i o c o m p l e -

m e n t a r i o , se i n f o r m a al p a c i e n t e y s u f a m i l i a s o b r e el c u a d r o q u e p a d e c e , s e

Un paciente de 6 2 años presenta una historia d e cervicalgla irradiada a p r e s c r i b e n a n a l g é s i c o s n i v e l II, r e l a j a n t e s m u s c u l a r e s , m o v i l i z a c i ó n p r e c o z , y

hombros. Desde hace un año, presenta dificultad progresiva para cami- se valora e v o l u c i ó n e n u n a s e m a n a .

nar, a ñ a d i é n d o s e d o l o r e n b r a z o d e r e c h o . E n la e x p l o r a c i ó n , p r e s e n t a u n 3) Se diagnostica d e hernia discal, y se ingresa para cirugía.

reflejo bicipital a b o l i d o y u n o s reflejos o s t e o t e n d l n o s o s policinéticos e n 4) S e r e a l i z a T C u r g e n t e d e c o l u m n a l u m b a r , q u e e s n o r m a l , s e i n g r e s a al p a -


piernas. c i e n t e p a r a c o m p l e t a r el e s t u d i o c o n R M e I s ó t o p o s , c o n s o s p e c h a d e n e o -

plasia o infección.

1) C r e o q u e t i e n e u n t u m o r m e d u l a r , y le s o l i c i t a r í a u n a R M c e r v i c a l .

2) C r e o q u e t i e n e u n a h e r n i a d i s c a l c o n e s p o n d i l o s i s , y le s o l i c i t a r í a R M c e r v i c a l . RC:2

3) P r o b a b l e m e n t e t i e n e u n a s i r i n g o m i e l i a , y le s o l i c i t a r í a u n a R M .

4) C r e o q u e t i e n e e s p o n d i l o s i s cervical, y le solicitaría u n T A C d e c o l u m n a c e r v i c a l .

Si s e r e c i b e a u n m o t o r i s t a q u e s e h a e s t r e l l a d o c o n t r a u n á r b o l , e s t á p l e n a -

RC:2 m e n t e c o n s c i e n t e , n o p r e s e n t a l e s i o n e s e x t e r n a s r e l e v a n t e s , m a n t i e n e la

v e n t i l a c i ó n e s p o n t á n e a y n o p u e d e m o v e r ni sentir las e x t r e m i d a d e s , ¿ e n

q u é rango d e nivel segmentario esperaría encontrar una importante lesión

U n atbañil sufre u n accidente laboral, p r e c i p i t á n d o s e d e s d e 6 m e t r o s d e altu- medular?

ra. Presenta un I m p o r t a n t e dolor a nivel l u m b a r y déficit d e e x t e n s i ó n contra

g r a v e d a d d e ios d e d o s d e l pie d e r e c h o . H a b r á q u e p e n s a r q u e p u e d e t e n e r : 1) Cervical C 1 - C 4 .

2) Cervical C 6 - C 8 .

1) U n a l e s i ó n d e la raíz L-3. 3) Torácico T I - T 3 .

2) U n a l e s i ó n d e la raíz L-4. 4) Torácico T 4 - T 8 .

3) U n a l e s i ó n d e la raíz S - 1 .

4) U n a l e s i ó n d e la raíz L-5. RC:2

RC:4

U n v a r ó n a d u l t o p r e s e n t a u n c u a d r o d e d o l o r y r i g i d e z d e cuello, c o n Irra-

d i a c i ó n d e l d o l o r a e x t r e m i d a d s u p e r i o r d e r e c h a a t r a v é s d e la c a r a d o r s a l

Mujer d e 3 5 años, sin a n t e c e d e n t e s d e interés, q u e a c u d e con u n d o l o r in- del a n t e b r a z o y del tercer d e d o , c o m p r o b á n d o s e , al m i s m o t i e m p o , debili-

t e n s o e n c o l u m n a c e r v i c a l d e d o s d í a s d e e v o l u c i ó n , q u e le i m p i d e la r e a - d a d d e l o s f l e x o r e s d e la m u ñ e c a y d i s m i n u c i ó n d e l r e f l e j o t r i c i p i t a l . T r a s la

l i z a c i ó n d e s u t r a b a j o d e a u x i l i a r a d m i n i s t r a t i v o . El d o l o r s e i r r a d i a h a c i a r a d i o l o g í a c o n v e n c i o n a l y r e s o n a n c i a m a g n é t i c a , se e s t a b l e c e el d i a g n ó s -

h o m b r o derecho, a u m e n t a c o n los m o v i m i e n t o s d e flexión y rotación del tico d e h e r n i a discal c e r v i c a l . El d i s c o h e r n i a d o e s el c o m p r e n d i d o entre:


cuello, y no se a c o m p a ñ a d e otras manifestaciones clínicas. La exploración

g e n e r a l y la n e u r o l ó g i c a s o n n o r m a l e s , si b i e n la v a l o r a c i ó n d e la f u e r z a d e 1) C2-C3.
los m i e m b r o s s u p e r i o r e s se h a y a i n t e r f e r i d a p o r el dolor. ¿ Q u é a c t i t u d es la 2) C3-C4.
más adecuada? 3) C4-C5.

4) C6-C7.

1) R e p o s o a b s o l u t o y c o l l a r í n r í g i d o d u r a n t e 3 0 días.

2) Resonancia magnética nuclear urgente, y actuar en consecuencia. RC:5

3) Paracetamol con codeína, e d u c a c i ó n postural, ejercicios suaves y seguir e v o -

l u c i ó n e n s i e t e días.

4) R a d i o l o g í a s i m p l e y, e n c a s o d e e n c o n t r a r s e r e c t i f i c a c i ó n d e la c u r v a t u r a fi- Paciente de 60 años que presenta fiebre elevada, dolor de espalda y pa-

s i o l ó g i c a d e la c o l u m n a , t r a c c i o n e s c e r v i c a l e s . r a p a r e s i a . S e le r e a l i z a u n a r e s o n a n c i a n u c l e a r m a g n é t i c a d e c o l u m n a q u e

m u e s t r a m a s a e p i d u r a l q u e c o m p r i m e la m é d u l a d o r s a l . ¿ C u á l , d e los si-

RC:3 g u i e n t e s , e s el d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e ?

www.librosmedicos.com.mx
53
Manual CTO de M e d i c i n a 0 6 • Patología r a q u i m e d u l a r

Casos clínicos representativos.


1) Meningioma dorsal. e x p l o r a c i ó n n e u r o l ó g i c a y T C c r a n e a l n o r m a l e s , ¿ c u á l s e r í a la a c t i t u d m á s

2) Metástasis epidural. correcta?

3) Hematoma epidural.

4) Absceso epidural. 1} Solicita E E G ( e l e c t r o e n c e f a l o g r a m a ) .

2) P a u t a r t r a t a m i e n t o p a r a m i g r a ñ a y d a r el a l t a .

RC:4 3) R e e v a l u a r c o n T C c r a n e a l a las 2 4 h o r a s .

4) Realizar p u n c i ó n lumbar, pasadas u n a s horas.

Ante una paciente de 32 años que, dos horas antes d e su admisión, sufre RC:4

cefalea brusca e intensa mientras m o n t a b a e n bicicleta, y q u e presenta

CasestpdY.
A 32-year-old f e m a l e patient c o m e s t o y o u r clinic c o m p l a i n i n g of n e c k p a i n , Which of the following options w o u l d not be encountered on physical exa-

i r r a d i a t e d t o h e r left u p p e r l i m b . T h e p a i n s t a r t e d l a s t w e e k . W h i c h o f t h e f o - mination?

llowing options c o r r e s p o n d to t h e m o s t a d e q u a t e m a n a g e m e n t o f t h i s p a t i e n t ?

1) Analgesic a n d myorelaxant drugs.

2) Cervical s p i n e M R I study.

3) Anterior cervical d i s c e c t o m y surgery.

4) Bone g a m m a g r a p h y .

Correct answer: 1

Which of the following clinical f i n d i n g s w o u l d s u p p o s e a clear criterion of

e m e r g e n t i m a g i n g s t u d y in t h i s p a t i e n t ?

1) Hand paresthesias.

2) Pain w o r s e n i n g w h e n t h e p a t i e n t t u r n s h e r n e c k .

3) Dizziness.

4) Hyperreflexia in h e r i o w e r l i m b s .

Correct answer: 4

1) Tríceps hyporreflexia.

When interrogating the patient, o n e of the next options w o u l d not m a k e us 2) Weak elbow extensión.

thínk about a severe etiology, w h i c h o n e ? 3} Weak wrist extensión.

4) L o s s o f f e e l i n g s e n s a t i o n in h e r 3 r d f i n g e r .

1) Long-term corticoid treatment.

2) Long-term antiplatelet treatment. Correct answer: 3

3) P r e v i o u s t r a u m a t i c injury.

4) Immunodepression.

W h a t is t h e s t a n d a r d t r e a t m e n t of t h i s c l i n i c a l e n t i t y ?

Correct answer: 2

After n o t i m p r o v a l d e s p i t e m e d i c a l t r e a t m e n t , a C - s p i n e M R I is p e r f o r m e d . 1) Cervical laminectomy.

T h e I m a g e s h o w s t h e r e s u l t of t h e t e s t . W h a t is o r i g i n a t i n g t h e p a i n ? 2) Anterior cervical d i s c e c t o m y a n d fixation.

3) Cervical corpectomy a n d fixation.

1) Cervical spine stenosis. 4) Posterior cervical discectomy.

2) C 6 - C 7 h e r n í a t e d disk.

3) Cervical fracture. Correct answer: 2

4} The image s h o w s n o visible cause.

Correct answer: 2

www.librosmedicos.com.mx
54
07
eurocirugía

ANOMALIAS DEL DESARROLLO

Orientación

ENARM ¡Y] L a e s c a f o c e f a l i a e s la c r a n e o s i n o s t o s i s m á s f r e c u e n t e . L a b r a q u i c e f a l i a p u e d e a s o c i a r s e a d i s m o r f i a s f a c i a l e s .

[Y] L a m a l f o r m a c i ó n d e C h i a r i t i p o I e s la m á s f r e c u e n t e . E s u n d e s c e n s o d e las a m í g d a l a s c e r e b e l o s a s a t r a v é s d e l f o r a m e n
Solamente basta con tener
ideas claras y conceptos bási- magnum. P u e d e a s o c i a r s e a la s i r i g o m i e l i a .
cos de las diferentes formas de
[Y] L a m a l f o r m a c i ó n d e C h i a r i t i p o II s e a s o c i a al m i e l o m e n i n g o c e l e y a h i d r o c e f a l i a .
craneosinostosis, de las mal-
formaciones de Chiari y de los
El d i s r a f i s m o e s p i n a l p u e d e s e r a b i e r t o o q u í s t i c o , c u a n d o n o e s t á c u b i e r t o d e piel, u o c u l t o , c u a n d o h a y r e c u b r i m i e n t o
disrafismos espinales. [Yj
cutáneo.

[Y| El m i e l o m e n i n g e c e l e e s u n d i s r a f i s m o e s p i n a l q u í s t i c o . S e a s o c i a c o n el d é f i c i t d e á c i d o f ó l i c o y la t o m a d e v a l p r o a t o d u -
r a n t e el e m b a r a z o . El d i a g n ó s t i c o p r e n a t a l s e e s t a b l e c e m e d i a n t e la d e t e r m i n a c i ó n d e cifras e l e v a d a s d e a - f e t o p r o t e í n a
e n s u e r o m a t e r n o y l í q u i d o a m n i ó t i c o y la e c o g r a f í a .

7.1. Craneosinostosis

En la Figura 52 se puede ver la configuración anatómica craneal, en lo que a suturas y fontanelas se refiere.

F o n t a n e l a posterolateral

Figura 52. Fontanelas y suturas craneales

www.librosmedicos.com.mx
55
^: lAUtl'HhM'HAI^IHIlH'Hljllsia 0 7 • A n o m a l í a s del d e s a r r o l l o

También llamadas craneoestenosis, son deformidades craneales que se


RECUERDA
producen por el cierre precoz de una o más de las suturas cartilagino- La m a y o r p a r t e d e las p l a g i o c e f a l i a s p o s t e r i o r e s s o n p o s t u r a l e s . Su i n c i d e n -
sas que separan los huesos membranosos del cráneo. Se denominan cia e s t á a u m e n t a n d o , d e b i d o a la r e c o m e n d a c i ó n d e h a c e r d o r m i r a los r e -

según la sutura que se cierra precozmente (Figura 53): c i é n n a c i d o s e n d e c ú b i t o s u p i n o p a r a e v i t a r la m u e r t e s ú b i t a d e l l a c t a n t e .

• Oxicefalia: cierre precoz de muchas o de todas las suturas craneales


(cráneo en torre), provocando hipertensión intracraneal.

El diagnóstico se establece al nacimiento por observación de la defor-


midad craneal. Por palpación, puede apreciarse una cresta ósea sobre
Braquicefalia la sutura cerrada precozmente. El cierre de la sutura se confirma me-
diante técnicas de imagen (Rx simple de cráneo o T C - 3 D ) .

El tratamiento de elección es la reconstrucción quirúrgica, muchas ve-


ces con participación conjunta de neurocirujanos y cirujanos maxilo-
faciaies, para reconstruir también las dismorfias faciales asociadas. Ex-
cepto en las formas más graves, en las que el cierre de múltiples suturas
craneales puede dificultar el crecimiento del cerebro, la mayoría de
las veces la indicación es fundamentalmente estética. Algunas formas
Escafocefalia posturales de plagiocefalia posterior pueden corregirse con "cascos"
ortopédicos que remodelan el cráneo.

7.2. Malformación de Chiari

f)r^
Conocida clásicamente como malformación de Arnold-Chiari, hoy se
reconoce la mayor contribución de Chiari y se denomina simplemen-
te con el nombre de este autor. Bajo esta denominación, se incluyen
cuatro tipos de malformación que probablemente responden a meca-
Trigonocefalia
nismos patogénicos diferentes:

Chiari tipo I

Consiste en un descenso y elongación de las amígdalas cerebelosas por


debajo de! plano del foramen magno. Es frecuente la asociación con
siringomielia (Figura 54).
Plagiocefatia

Figura 5 3 . C r a n e o e s t e n o s i s

Escafocefalia o dolicocefalia: cierre precoz de la sutura sagital. Es


la más frecuente.
Braquicefalia o turricefalia: cierre precoz de la sutura coronal bila-
teral. Participa con frecuencia en síndromes autosómicos dominan-
tes con dismorfia facial (Crouzon y Apert).
Plagiocefalia anterior: cierre precoz de la sutura coronal unilateral.
Plagiocefalia posterior: cierre precoz de la sutura lambdoidea. En
muchas ocasiones, la deformidad es de etiología postural y no por
cierre verdadero de la sutura.
Trigonocefalia: cierre precoz de la sutura metópica. Se relaciona
con más frecuencia con anomalías encefálicas, como la holopro-
sencefalia. Figura 54. Malformación d e Chiari tipo I

www.librosmedicos.com.mx
56
Neurocirugía

Suele debutar en la adolescencia y edad adulta (edad media: 40 años) ción del parénquima nervioso próximo. Son más frecuentes en la cisura
y es un poco más frecuente en mujeres. El síntoma más habitual de pre- de Silvio. Los únicos de localización extradural son los intraselares.
sentación es la cefalea suboccipita!, que aumenta con las maniobras de
Valsalva, y que se acompaña en ocasiones de síntomas de afectación En general, son asintomáticos (hallazgo casual), si bien pueden cursar
troncal, cerebelosa o centromedular (con predominio en miembros su- con crisis epilépticas, signos focales o H T I C .
periores). El nistagmo vertical es un hallazgo típico.
La tendencia actual es no tratar aquellos que no causan efecto de masa
La técnica diagnóstica de elección es la R M . Últimamente, se han veni- o síntomas. El tipo III de Galassi (gran quiste de la cisura de Silvio con
do utilizando los estudios de flujo de líquido cefalorraquídeo mediante desplazamiento de línea media) requiere tratamiento quirúrgico. Puede
RM, en los que se detecta problemas de circulación del mismo a nivel realizarse aspiración con aguja, craneotomía con fenestración o extir-
del foramen magno. pación de la pared del quiste, o derivación cistoperitoneal (técnica que
probablemente consigue los mejores resultados).

'alea s u b o c c i p i t a ! e n p e r s o n a s d e u n o s 3 0 a ñ o s , q u e aumenta
maniobras d e Valsalva, es sugestiva d e malformación d e Chiari

7.4. Disrafismo espinal

El tratamiento de elección para los pacientes con Chiari tipo I sinto- El disrafismo espinal constituye una serie de anomalías congénitas es-
máticos o asociados a siringomielia es la craniectomía descompresiva pinales que se caracterizan por un defecto del cierre de las estructuras
suboccipita! (que suele ampliarse con una laminectomía de C1 y C2) en la línea media (Tabla 31). Si la lesión incluye defectos de los arcos
con apertura de la duramadre y colocación de una plastia de dura, para óseos vertebrales posteriores, se denomina espina bífida. La espina bí-
ampliar el espacio de la fosa posterior. Cuando se asocia a hidrocefalia, fida simple (sólo incluye defectos de los arcos vertebrales posteriores)
debe implantarse una derivación de LCR. Los pacientes asintomáticos es un hallazgo radiográfico frecuente, sobre todo a nivel de L5-S1, que
deben ser vigilados y operados sólo en caso de deterioro. no conlleva ningún significado patológico. El disrafismo espinal puede
ser de dos tipos: espina bífida oculta y espina bífida quística o abierta
(Tabla 32).
Chiari tipo II
- Anencefalia
• Iniencefalia • Encefaloce*

Es un descenso del vermis cerebeloso, cuarto ventrículo, protuberancia CRANEO- - Craneorra- - Aplasta cutis c o n g é n i t a
quisquisis totalis
y bulbo por debajo del plano del foramen magno. Se asocia frecuen- ENCEFALICOS

temente con mielomeningocele e hidrocefalia. Suele debutar en la in- * ( S o n r e a l m e n t e d e f e c t o s e n la i n d u c c i ó n


d e las c u b i e r t a s )
fancia. Las manifestaciones clínicas se deben a disfunción de tronco y
pares craneales bajos. Cursa con estridor respiratorio, apnea episódica, • Simple
• Seno dérmico congénito
aspiraciones frecuentes, retrocolli y/o signos cerebelosos. Se diagnosti-
• Síndrome de cono anclado
ca por RM. Debe colocarse una derivación ventriculoperitoneal para la
- Diastematomielia
hidrocefalia y realizar una descompresión amplia de la fosa posterior. • Lipoma lumbosacro
La dificultad respiratoria es la principal causa de ia elevada morbimor- • Ectasia dural
Espina bífida - Mentngoceles sacro anterior
talidad de la malformación de Chiari tipo II.
oculta e Intrasaco
- Quistes: neuroentérico,
RAQUIMEOULARES a r a c n o i d e o , p e r i n e u r a l (Tarlov)
Chiari tipo III (ESPINAS BÍFIDAS) • Teratoma sacrococcígeo
• S í n d r o m e d e regresión caudal
o a g e n e s i a d e l s a c r o (hijos
de madre diabética)
Consiste en un descenso de las estructuras de la fosa posterior (vermis,
• Mielomeningocele
hemisferios cerebelosos y tronco) dentro de un encefalomeningocele
(más frecuente)
cervical alto. Es la forma más grave, generalmente incompatible con E s p i n a bífida
• M e n i n g o c e l e (mejor pronóstico)
manifiesta
la vida. • Raquisquisis o mielocele
(peor pronóstico)

Tabla 3 1 . D e f e c t o s e n el t u b o n e u r a l (disrafismos)
Chiari tipo IV
ESPINA BÍFIDA
Mielomeningocele
Es una hipoplasia cerebelosa sin herniación. QUÍSTICA (ABIERTA)

• Lipomielomeningocele
• Filum termínale hipertrofiado
• Seno dérmico congénito

7.3. Quistes aracnoideos


ESPINA BÍFIDA • Quiste neuroentérico
OCULTA • Agenesia del sacro
• Diastematomielia
• Mielocistocele
• M e n i n g o c e l e sacro anterior
Son divertículos aracnoideos, ocupados por LCR, que permanecen como
vestigio embrionario y que ocasionalmente pueden comprometer la fun- Tabla 32. Disrafismos espinales

www.librosmedicos.com.mx 57
Manual CTO de Medicina y Cirugía 0 7 - A n o m a l í a s del d e s a r r o l l o

Espina bífida (disrafismo espinal) oculta quisis y referirse siempre a mielomeningocele. Se localiza con más
frecuencia a nivel lumbar. En un 7 5 - 8 0 % de los casos se asocia con
hidrocefalia, y muchos de ellos tienen también una malformación de
Es aquel disrafismo que está cubierto por piel. Puede acompañarse de Chiari tipo II.
algunos estigmas cutáneos en el nivel afectado (mechón de pelo, angio-
mas capilares, etc.). Ocasionalmente puede asociarse a lipomas, tumo-
res dermoides, senos dérmicos o diastematomielia (dos hemimédulas).
Cuando es sintomática debido a alguna de estas anomalías asociadas,
suele cursar como un síndrome de médula anclada (cono medular por
debajo de L1-L2), con debilidad y atrofia de miembros inferiores, trastor-
nos de la marcha, trastornos del control de esfínteres, dolor vago a nivel
de genitales, periné y parte anterior del muslo, hipoestesia en periné,
deformidades en los pies y escoliosis.

•p RECUERDA
El d i s r a f i s m o e s p i n a l o c u l t o p u e d e a c o m p a ñ a r s e d e e s t i g m a s c u t á n e o s y
dar lugar a un s í n d r o m e d e m é d u l a a n c l a d a , q u e se asocia a sintomatología Figura 55. L i p o m i e l o m e n i n g o c e l e
motora, esfinteriana y d e f o r m i d a d e s ortopédicas.

Se ha relacionado con déficit de ácido fólico en la madre, y con déficit


El seno dérmico congénito es una forma de espina bífida oculta. Se de zinc, hipervitaminosis A, viriasis y administración de ácido valproi-
trata de un tracto revestido por epitelio escamoso estratificado que apa- co durante el embarazo. Se aconseja su prevención mediante la admi-
rece en o muy cerca de la línea media, en cualquier punto desde el nistración de ácido fólico a la madre, desde al menos uno o dos meses
nasión al cóccix (localización más frecuente, lumbosacro). Comienza previos a la gestación.
en la piel, y puede terminar en el tejido subcutáneo o llegar al canal
medular (30-50% de los casos, más frecuente en los lumbares, en ge- Puede hacerse diagnóstico prenatal mediante la determinación de ci-
neral anclado a un quiste dermoide o un teratoma). fras elevadas de a-fetoproteína en suero materno y líquido amniótico
(determinación a la 14-18 semanas de gestación) y, más específica-
En la exploración, junto al punto deprimido en la piel, se suele apre- mente, por ecografía.
ciar hípertricosis, alguna lesión angiomatosa o un lipoma. Pueden
infectarse o dar lugar a un síndrome de médula anclada. Exige diag- Requiere cirugía precoz, generalmente en las primeras 48-72 horas tras
nóstico diferencial con el sinus pilonidaí, que suele tener un trayecto el nacimiento, para cerrar el defecto y tratar de reconstruir la anatomía
más corto (casi nunca penetra en el sistema nervioso central), a nivel normal en varias capas. Si se acompaña de hidrocefalia, debe implan-
sacrococcígeo, con reacción inflamatoria granulomatosa, y que no tarse una derivación de LCR simultáneamente. La cirugía precoz no
suelen requerir tratamiento, al ser una lesión benigna. Aunque sean mejora la función neurológica, pero reduce el riesgo de infecciones.
asintomáticos, se recomienda la extirpación del tracto y el contenido En la actualidad, existen más de 400 casos que ya han sido operados
intradural, antes de que se produzcan déficit neurológicos o cuadros in Utero.
infecciosos. Si hubiese infección, debe tratarse, en primer lugar, con
las medidas adecuadas.

7,5, Encefaíocele
Espina bífida quística o abierta (disrafismo
espinal abierto)
Es un defecto del cierre del cráneo en la línea media, más frecuente
a nivel occipital, que puede acompañarse de una herniación de las
meninges y LCR (meningocele) o además, de un prolapso de tejido ce-
Si la piel no cubre las malformaciones de la médula espinal, se habla rebral o cerebeloso fuera de los límites del cráneo (encefaíocele [Figura
de disrafismo espinal abierto o manifiesto. 561). Cuando, además de tejido nervioso, incluyen parte del ventrículo,
se llaman cistoencefaloceles.
El mielomeningocele es la forma prototipo de espina bífida abierta (Fi-
gura 55), y debe ser distinguido del meningocele, que es un defecto Se distingue entre:
congénito de los arcos vertebrales posteriores con herniación en forma • Encefaloceles de la convexidad: son los más frecuentes, especial-
de quiste de las meninges, pero sin anomalías del tejido nervioso sub- mente los occipitales ( 7 0 % ) , en la línea media y, generalmente, pe-
yacente; en un tercio de los casos puede acompañarse de sintomatolo- diculados.
gía neurológica. - Básales: son los únicos que no producen una masa visible al exte-
rior, y se manifiestan c o m o fístulas de LCR o meningitis recurren-
El mielomeningocele se caracteriza por la exposición posterior del tes. T o d a masa polipoidea intranasal en un recién nacido debe
canal central de la médula espinal al exterior, estando los bordes de considerarse un encefaíocele hasta que se demuestre lo contra-
la médula anclados a la superficie cutánea. El líquido cefalorraquídeo rio.
se acumularía justo por delante del defecto, Ío que hace que este se • Sincipitales o frontoetmoidales: se abren a la cara. El más frecuente
vea empujado hacía atrás. Esto último es lo que diferencia el mielo- de estos es el nasofrontal, que se suele asociar a hipertelorismo. Se
meningocele del mielosquisis, en el que el líquido no se a c u m u l a . Sin describen también las formas nasoetmoidal y nasoorbitaria.
embargo, hay autores que recomiendan evitar el término de mielos- • Fosa posterior: incluyen cerebelo y, generalmente, cuarto ventrículo.

www.librosmedicos.com.mx
58
Neurocirugía

En cuanto al tratamiento, debe tratarse la infección, si existe (encefa-


loceles abiertos) y extirpar el saco con su contenido (tejido funcional-
mente inviable, en la mayoría de las ocasiones).

7.6. Sinus pericranii (variz espuria)

Consiste en un conjunto de vasos venosos encapsulados en la tabla


externa, a través de un pequeño defecto óseo, que se comunican
directamente con un seno venoso dural (en general, el seno sagital
superior). Aparece como una tumoración epicraneal blanda, que des-
aparece al ser comprimida. Aumenta de tamaño ai bajar la cabeza y
no pulsa.

Figura 56. Encefaíocele

www.librosmedicos.com.mx
59
Neurocirugía

NEUROCIRUGÍA FUNCIONAL

Orientación

ENARM pn La n e u r a l g i a d e l t r i g é m i n o s e c a r a c t e r i z a p o r u n d o l o r n e u r o p á t i c o , e p i s ó d i c o y r e c i d i v a n t e , q u e n o D E S P I E R T A al p a -
c i e n t e p o r la n o c h e y q u e s e d i s t r i b u y e p o r las r a m a s d e l t r i g é m i n o . P u e d e d e s e n c a d e n a r s e p o r c i e r t a s m a n i o b r a s o por

En este tema hay que estudiar e s t i m u l a c i ó n d e d e t e r m i n a d a s z o n a s faciales.


con profundidad la neuralgia
del trigémino. i n L a s r a m a s m á s a f e c t a d a s s o n la s e g u n d a y t e r c e r a , e s d e c i r , la i n f r a o r b i t a r i a y m a n d i b u l a r , r e s p e c t i v a m e n t e .

fj] D e s d e u n p u n t o d e vista etiológico, p u e d e ser esencial o s e c u n d a r i o a diversos p r o c e s o s intracraneales, c o m o t u m o r e s


o esclerosis múltiple.

[Y] Eí t r a t a m i e n t o d e e l e c c i ó n e s la c a r b a m a z e p i n a . E n c a s o d e f r a c a s o o i n t o l e r a n c i a al t r a t a m i e n t o m é d i c o , se p l a n t e a r á
un tratamiento neuroquirúrgico.

8 . 1 . Neuralgia del trigémino

Es un síndrome doloroso de la cara, habitualmente unilateral, de presentación súbita, carácter lancinante y


localización en el territorio cutáneo de una o más ramas del nervio trigémino (segunda y tercera, con más fre-
cuencia). Las crisis dolorosas son de escasa duración y recidivantes, con una intensidad tal que incapacitan al
paciente, e incluso lo llevan a conductas suicidas, y no despiertan al paciente por la noche.

Se presentan espontáneamente o tras estímulos sensoriales en las denominadas "áreas gatillo" (roce de la cara,
bostezo, masticación, limpiarse los dientes, con la deglución o al hablar). En el caso de que haya un déficit
neurológico asociado al dolor o cuando la presentación no sea episódica, sino continua, se debe sospechar la
posibilidad de que se esté ante casos de neuralgia secundaria a otros procesos.

Se clasifican en:
• Neuralgias esenciales. Es el grupo más numeroso. Suele afectar a mujeres mayores de 40 años, con carácter
cíclico.
• Neuralgias secundarias a inflamaciones, anomalías vasculares, tumores del ángulo pontocerebeloso, infec-
ciones o enfermedades desmieíinizantes (esclerosis múltiple) que afectan al V par craneal en su trayecto.

El tratamiento inicial de elección es la carbamazepina, en dosis crecientes, pero siempre con un riguroso control
hematológico (riesgo de neutropenia). En menor grado son de utilidad la fenitoína, el baclofeno, el clonazepam,
la gabapentina o la amitríptilina.

Si fracasa el tratamiento médico, puede estar indicado el tratamiento neuroquirúrgico: las dos técnicas más
utilizadas son la rizotomía percutánea (destruir las fibras nociceptivas mediante termocoagulación por radiofre-
cuencia o creando un trauma mecánico a través de un balón hinchable) y la descompresión microquirúrgica
(separar una arteria que se encuentra sobre el ganglio de Gasser y que, a través del latido, lo está irritando). Otras
técnicas que existen son alcoholizaclón del ganglio de Gasser, fenolización de fibras sensitivas y la rizotomía
retrogaseriana.

RECUERDA
U n a n e u r a l g i a d e l t r i g é m i n o c o n e x p l o r a c i ó n p a t o l ó g i c a y / o c o n d o l o r d e m a n e r a c o n t i n u a , e s decir, n o e p i s ó d i c a , o b l i g a
a descartar causa secundaria.

www.librosmedicos.com.mx
61
ÍBHBIEflBBKEiBHSBBEB8HIHBl 08 • Neurocirugía funcional

8.2. Neuralgia del glosofaríngeo - Estimulación de la corteza motora: mismas indicaciones que la
estimulación talámica.

Se trata de un dolor lancinante y grave en el territorio de distribución de


los nervios glosofaríngeo y vago (fundamentalmente en la garganta y base Técnicas ablativas
de ia lengua, con irradiación al oído y, en ocasiones, al cuello). Puede
acompañarse de salivación, tos y, rara vez, de hipotensión y síncope. No
hay claras áreas gatillo. Con frecuencia, requiere tratamiento quirúrgico. En general, son las técnicas de último recurso cuando todos los procedi-
mientos han fracasado. Suelen ser más apropiadas para el dolor nocicep-
tivo que para el neuropático. Existen tres grandes grupos:
• Intervenciones periféricas (sobre el nervio):
8.3. Cirugía del dolor intratable - Simpatectomía: dolor visceral asociado con el cáncer o asociado
con trastornos vasospásticos.
- Neurectomía: dolor tras lesión de un nervio periférico (amputa-
El tratamiento quirúrgico del dolor intratable es apropiado para indivi- ción de un miembro, por ejemplo).
duos en los que el tratamiento conservador no ha proporcionado una - Rizotomía dorsal y ganglioneurectomía: dolor en el tronco o ab-
mejoría adecuada del dolor o en situaciones en las que los tratamientos domen relacionado con alguna neoplasia.
conllevan efectos secundarios indeseables.
• Intervenciones espinales:
Los procedimientos empleados se clasifican en los dos grandes grupos si- - Lesión de DREZ (zona de entrada de la raíz dorsal): dolor neuropá-
guientes: técnicas neuromodulativas (consideradas actualmente de elec- tico tras avulsión de la raíz.
ción) y técnicas ablativas. - Cordotomía y mielotomía: dolor relacionado con el cáncer.

• Intervenciones supraespinales: mesencefalotomía, talamotomía, cin-


Técnicas neuromodulativas gulotomía e hipofisectomía.

Dentro de estos procedimientos, a su vez, existen dos grandes grupos:


• Infusión de drogas en el sistema nervioso (intratecal o intraventricu- 8.4. Cirugía de la enfermedad
lar): la principal indicación de esta terapia es el dolor nociceptivo
(por ejemplo, el relacionado con el cáncer). Sin embargo, también se de Parkinson
puede utilizar en el síndrome de la espalda fallida.
• Técnicas de estimulación:
Estimulación de la médula espinal y del nervio periférico: indica- Véase Sección de Neurología.
da en el dolor radicular persistente asociado al síndrome de espal-
da fallida o en la distrofia simpática refleja.
Estimulación cerebral profunda del tálamo somatosensorial y de
la sustancia gris períacueductalventricular (Figura 57): indicada 8.5. Cirugía de la epilepsia
en el dolor de origen no maligno (síndrome de espalda fallida, do-
lor neuropático tras lesión del sistema nervioso central o periférico
o dolor trigémina!). Véase Sección de Neurología.

8.6. Neurocirugía de los trastornos


mentales (psicocirugía)

Muy poco utilizada en la actualidad, se limita a casos seleccionados


y especialmente rebeldes a los diversos psicofármacos disponibles.
Consigue, si no la curación, alcanzar en ocasiones una notable me-
joría en la calidad de vida de estos pacientes. Se deben calcular, pre-
viamente a la intervención, determinados objetivos [targets o dianas)
estereotáxicos. Existen cuatro procedimientos psicoquirúrgicos en la
actualidad:
• Cingulotomía anterior: indicada en casos de depresión mayor, ansie-
dad crónica y trastorno obsesivo-compulsivo.
• Tractotomía subcaudada: tiene las mismas indicaciones que la cin-
gulotomía anterior.
Figura 57. Guía e s t e r e o t á c t i c a utilizada e n n e u r o c i r u g í a f u n c i o n a l y e n la o b t e n c i ó n
• Leucotomía íímbíca: combina los dos procedimientos anteriores, por
d e biopsias cerebrales. E n este p a c i e n t e se e s t á realizando u n a e s t i m u l a c i ó n c e r e - lo que posee las mismas indicaciones.
bral p r o f u n d a • Capsulotomía anterior: en casos de trastorno obsesivo-compulsivo.

www.librosmedicos.com.mx
62
Neurocirugía

RECOMMENDED READING

Recommended reading 1 G3

A 5 0 - y e a r - o l d m a n s u f f e r s h e a d t r a u m a a t w o r k ( h e is a c o n s t r u c t i o n w o r k e r

a n d has fallen from a scaffold).The e x a m i n a t i o n s h o w s a scalp Injury as a c o n -

s e q u e n c e of t h e I m p a c t . H e d o e s n o t c o h e r e n t l y a n s w e r t h e q u e s t i o n s t h a t h e

is a s k e d a n d , a c c o r d i n g t o h i s w o r k m a t e s , h e h a s b e e n s o s i n c e t h e t i m e o f t h e

a c c i d e n t . A C T is p e r f o r m e d a t t h e E m e r g e n c y R o o m S e r v i c e ( s e e a s s o c i a t e d

I m a g e ) . W h i c h o f t h e f o l l o w i n g o p t i o n s is C O R R E C T ? [ F i g u r e l a ] : H y p o x a e m l a

a n d acidosis.

1. T h e t r e a t m e n t requires surgical e v a c u a t i o n by m e a n s of u r g e n t c r a n l o -

tomy.

2. T h e b l e e d i n g ls p r o b a b l y o f a r t e r i a l o r i g i n , d u e t o r u p t u r e o f t h e m i d d i e

m e n i n g e a l artery.

3. T h e C T s h o w s b l e e d i n g t h a t is d i f f i c u l t t o p e r c e i v e , s i n c e it is i s o d e n s e w i t h

respect to the cerebral p a r e n c h y m a .

4. T h e m o r t a l i t y o f t h e s e s y m p t o m s is I o w e r t h a n 1 0 % .

5. The CT shows a
Figure l a .

T h e s y m p t o m s d e s c r i b e d c o r r e s p o n d t o a n a c u t e s u b d u r a l h e m a t o m a . In t h i s N o r m a l l y , it is c a u s e d b y v e n o u s l e s i o n s , n o t a r t e r i a l l e s i o n s , a s in t h e c a s e o f e p i -

c a s e , t h e h e m a t o m a ls l o c a t e d b e t w e e n t h e d u r a m a t e r a n d t h e a r a c h n o i d . S i n - d u r a l h e m a t o m a s ( a n s w e r n o . 2 f a l s e ) . T h e p r o g n o s i s ls b a d , w i t h a m o r t a l i t y rate

c e it is b e t w e e n t h e m , it is d i s t r i b u t e d b y p u s h i n g t h e d u r a m a t e r t o w a r d s t h e a b o v e 5 0 % d e s p i t e t h e t r e a t m e n t ( a n s w e r n o . 4 false). T h e h e m a t o m a t h a t w e

c r a n i a l b o n e a n d t h e a r a c h n o i d t o w a r d s t h e interior, s e p a r a t i n g t h e m a n d t a k i n g s e e in t h e i m a g e is h y p e r d e n s e w i t h r e s p e c t t o t h e c e r e b r a l p a r e n c h y m a , s i n c e

t h e s h a p e o f a h a l f - m o o n . U n l i k e e p i d u r a l h e m a t o m a s , it m a y c r o s s t h e s u t u r e w e a r e In t h e a c u t e p h a s e ( a n s w e r n o . 3 f a l s e ) . Finally, t h e d i a g n o s i s m e n t l o n e d

lines, s i n c e it is l o c a t e d d e e p l y w i t h r e s p e c t t o t h e d u r a m a t e r . in a n s w e r n o . 5 is e r r o n e o u s . tn a s u b s e q u e n t c a s e , w e will s t u d y t h e r a d i o i o g i c a l

characteristics of s u b a r a c h n o i d h a e m o r r h a g e s .

F r o m t h e r a d i o i o g i c a l s t a n d p o i n t , it is v i s u a l t s e d d i f f e r e n t l y d e p e n d i n g o n t h e

t i m e of e v o l u t i o n ; T h e c o r r e c t a n s w e r is o p t i o n n o . 1, s i n c e a n a c u t e s u b d u r a l h e m a t o m a r e p r e -

• A c u t e . H y p e r d e n s e w i t h r e s p e c t t o t h e c e r e b r a l p a r e n c h y m a , a s in t h i s c a s e . s e n t s a s u r g i c a l e m e r g e n c y . T h e t r e a t m e n t o f c h o l e e is u r g e n t c r a n i o t o m y w i t h

• S u b a c u t e (a f e w w e e k s after t h e t r a u m a ) . I s o d e n s e . tt is difficult t o d i s t i n g u i s h , o p e n i n g o f t h e d u r a m a t e r In o r d e r t o e v a c ú a t e t h e h e m a t o m a .

unless w e u s e contrast.

• C h r o n i c . H y p o d e n s e (darker).

Figure I b . L e g e n d of t h e d i a g r a m : red-dura mater, g r e e n - a r a c h n o i d , biue-pia mater.

F u e n t e : G a r c í a M a c a r r ó n J . Casos clínicos en imágenes. Madrid. C T O Editorial, 2 0 1 2 .

www.librosmedicos.com.mx
63
im¿MUM.m\Mi\.ímé{iíUiM R e c o m m e n d e d reading

Recommended readinq 2
In r e g a r d s t o t h e i n t r a c r a n i a l t u m o u r v i s u a l i s e d in t h i s M R , i n d í c a t e t h e I N C O -

RRECT answer [Figure 2a]:HPV ( h u m a n p a p i l l o m a virus) vaccine.

1. They represent 2 0 % of intracranial tumours.

2. C h e m o t h e r a p y has b e e n r e c o m m e n d e d for t h e t r e a t m e n t o f m a l i g n a n t o n e s .

3. T h e l o c a t i o n is t h e m a i n d e t e r m i n i n g f a c t o r in its e v o l u t i o n .

4. T h e y usually a p p e a r s y m p t o m a t i c a l l y t o w a r d s t h e fifth o r s i x t h d e c a d e s o f Ufe.

5. Angloblastic f o r m s t e n d to recur.

F i g u r e 25L

T h e lesión s h o w n in t h i s i m a g e c o r r e s p o n d s t o a c e r e b r a l c o n v e x i t y m e n i n g i o - It is m o r e f r e q u e n t in w o m e n , e s p e c i a l l y t h o s e w h o h a v e h a d b r e a s t c á n c e r .

ma. This t u m o u r is e x t r a - a x i a l a n d o r i g i n a t e s in t h e l e p t o m e n i n g e s (pia m a t e r • Its m o s t f r e q u e n t l o c a t i o n s are t h e p a r a s a g i t t a l c e r e b r a l c o n v e x i t y a n d t h e falx

a n d a r a c h n o i d ) . As y o u c a n s e e in t h e i m a g e , t h e m e n i n g i o m a p r e s e n t s a m a r k e d cerebri.

relief w h e n w e a d m i n i s t e r a c o n t r a s t . It b e h a v e s t h i s w a y b e c a u s e it is a h i g h i y

vascuiarised tumour. There are n u m e r o u s histologlcal subtypes, s o m e of w h i c h have a greater ten-

d e n c y t o recur, s u c h a s t h e a n g i o b l a s t i c , a t y p i c a l a n d m a l i g n a n t v a r i a n t s ( a n s w e r

You m a y a i s o o b s e r v e Its w e i l - d e f i n e d e d g e s , w i t h a g o o d s e p a r a t i o n p l a ñ e w i t h n o . 5 c o r r e c t ) . T h e a p p e a r a n c e o f p s a m m o m a b o d i e s is c h a r a c t e r i s t i c , a n d t h e y

r e s p e c t t o t h e c e r e b r a l p a r e n c h y m a , w h i c h it h a b i t u a l l y d e f o r m s b u t d o e s n o t a r e o b s e r v e d a s c a l c i f i c a t i o n s in t h e i m a g e t e s t s . T h e l o c a t i o n d e t e r m i n e s its

infiltrate b e c a u s e it is u s u a l l y b e n i g n , a s in t h e c a s e w h e r e f r o m t h i s i m a g e w a s e v o l u t i o n b e c a u s e , in c e r t a i n l o c a t i o n s , It is m o r e difficult t o a c h i e v e c o m p l e t e

o b t a i n e d . AIso n o t e its r e l a t i o n w i t h t h e m e n i n x , w i t h r e m a r k a b l e d u r a l tails in r e m o v a l (for e x a m p l e , in skuli b a s e m e n i n g i o m a s )

the u p p e r a n d I o w e r e n d s o f t h e I m a g e .

As regards t h e t r e a t m e n t , total resection m a y b e curative. R a d i o t h e r a p y has


I
b e e n r e c o m m e n d e d in m a l i g n a n t m e n i n g i o m a s , a s w e l l as s y m p t o m a t i c t u -
As regards m e n i n g i o m a , y o u m u s t r e m e m b e r t h e f o l l o w i n g c h a r a c t e r i s t i c s :
mours a n d those that have b e e n incompletely removed. However, c h e m o t h e -
It represents 2 0 % o f intracranial t u m o u r s ( a n s w e r n o . 1 c o r r e c t ) .
r a p y is n o t e f f e c t i v e , as is g e n e r a l l y t h e c a s e w i t h t u m o u r s t h a t h a v e a v e r y s l o w
It is the s e c o n d m o s t f r e q u e n t p r i m a r y intracranial t u m o u r , after g l i o m a s .
grovrth ( a n s w e r no. 2 false).
it is t h e m o s t f r e q u e n t extra-axial t u m o u r .

F u e n t e : G a r c í a M a c a r r ó n J . Casos clínicos en imágenes. Madrid. C T O Editorial, 2 0 1 2 .

www.librosmedicos.com.mx
64
Neurocirugía

BIBLIOGRAFÍA

Neurocirugía

• Greenberg M S. Handbook of Neurosurgery. 7"' Edition. New York. Editorial Thieme Medical Publishers New York, 2010.
- Grupo C T O , Manual C T O de Neurología, 8.^ ed. C T O e d . , C T O Editorial, Madrid, 2 0 1 2 .
• Lindsay K W . Neuroiogy and Neurosurgery illustrated. 5"^ Edition. Editorial Churchill Livingstone, 2010.
- Moore A J. Neurosurgery. Principies and Practice. 2'"^ Edition. Editorial Springer, 2 0 0 5 .

www.librosmedicos.com.mx
67
ISBN: 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 0 5 - 2 ISBN: 978-84-15946-28-1 ISBN: 978-84-15946-04-5

788415 946052 9 788415 946281 9 788415 946045

Você também pode gostar