1.1 Conceito secular. Segundo Houaiss (2001, p. 2232) planejamento é: “ato ou efeito de planejar; determinação de um
conjunto de procedimentos, de ações, visando a realização de determinado projeto”. Quanto a planejamento familiar, Houaiss
ainda informa, que essa expressão tornou-se usual a partir de 1930, e que se refere a: “esquema que regula o número de
nascimento dos filhos de um casal e que envolve diferentes métodos […]”. Assegurado pela Constituição Federal e também
pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é: “um conjunto de ações que auxiliam o casal que pretende ter filhos e
também quem prefere adiar o crescimento da família”.
1.2 Na perspectiva da ética cristã. Planejamento familiar no âmbito da ética cristã, diz respeito a decisão equilibrada e em
comum acordo entre o casal, quanto ao número de filhos que querem e podem criar, educando-os de forma digna; levando em
conta a realidade de cada família e considerando os princípios exarados das Escrituras. No contexto cristão, quanto a essa
decisão, podemos afirmar que o casal deve buscar direção divina por meio da oração e submeter-se à orientação do Espírito
Santo (Sl 37.5; Pv 15.22; Is 55.8,9).