Os mitos são um tema recorrente em diferentes sociedades e épocas. Nos quadrinhos, as apropriações dessas narrativas na construção de personagens vão muito além da mera reprodução das histórias originais. Os mitos atingem o público leitor através do forte apelo às matrizes culturais embutidas em personagens que podem ser até os de ficção científica, com tecnologia ultramoderna, mas com características que remetem àquele mesmo elemento estrutural do passado.
Os mitos são um tema recorrente em diferentes sociedades e épocas. Nos quadrinhos, as apropriações dessas narrativas na construção de personagens vão muito além da mera reprodução das histórias originais. Os mitos atingem o público leitor através do forte apelo às matrizes culturais embutidas em personagens que podem ser até os de ficção científica, com tecnologia ultramoderna, mas com características que remetem àquele mesmo elemento estrutural do passado.
Os mitos são um tema recorrente em diferentes sociedades e épocas. Nos quadrinhos, as apropriações dessas narrativas na construção de personagens vão muito além da mera reprodução das histórias originais. Os mitos atingem o público leitor através do forte apelo às matrizes culturais embutidas em personagens que podem ser até os de ficção científica, com tecnologia ultramoderna, mas com características que remetem àquele mesmo elemento estrutural do passado.
reencantamento Quadrinhos (e um pouco no cinema) Carlos Hollanda A necessidade do mito
Os filmes e HQ`s de super-heróis: revisitando
narrativas de diferentes culturas num amálgama simbólico Batalha de Thor contra o Jötnar (1872) óleo de Mårten Eskil
Thor e Donald Blake: Donar + William Blake?
O Sonho de Jacó – Blake - 1805
Antonio del Pollaiolo - Hercules and the Hydra - 1475
Hercules by Hercules & Thor,
Sam Glanzman by Charlton Comics John Buscema 1967 Marvel Comics 1974 Deuses gregos na DC Sim, ele... LAMED - 30 • Ensinar, instruir, aprender • Aguilhão, chicote, látego, ferrão • A segunda letra de “el”, junto com Aleph (boi), formando um par entre o animal e a força que o conduz pelo caminho, ainda que “espetando” para que o caminho seja seguido. “El” é também preposição “para”, no sentido de direcionar. • O báculo, cetro, o bastão de autoridade a guiar pela retidão. • O toque do mestre que desperta o aluno LAMED – 30 (continuação) • Kal-El – Kol-El – Kol = “todo” – Kalah = “terminar” “extermínio” – relação entre destruição-ressurreição. • Lamed é a mais alta das letras hebraicas. Os rabinos a associam ao “verdadeiro conhecimento que vem do coração”. • Em SHALOM()שלום, entre Shin e Mem, há Lamed e Vav, que equivale a 36, o número do anjo Menadel. Igualmente, na Árvore da Vida luriânica, entre um e outro está o Alef, no meio, no tórax. Alef • Ainda Shalom – LV = 36 tzadikim ou 36 justos (“Lamed-vov-niks” – os redentores), os que “recebem” a divina presença (Shekinah). Lista (incompleta) de bons pontos a pesquisar • Mito e Folclore – o mercado de terror no Brasil e as lendas brasileiras no Spektro e Sobrenatural da Vecchi. Ver obra do Elmano. • As distopias e utopias na Sci-Fi. No primeiro caso, uma equivalência à Queda do Éden – “Não se pode comer da Árvore do Conhecimento”, ou seja, não se pode ousar. No segundo caso, a inspiração na Era de Ouro da Mitologia Grega. • Thanos e Agamemnon (Tróia, a maldição da casa dos Atreus) • As grandes batalhas de heróis e a Guerra de Tróia: um paralelo • A Mitologia Nórdica revisitada em Thorgal e outros quadrinhos (ver meu verbete no dicionário de Mitologia Nórdica) • Os sincretismos da Imagem e das Narrativas • O Mito do Herói (monomito) constantemente revisitado, inclusive em narrativas não aventureiras ou diretamente heróicas, através da própria estrutura narrativa de muitas HQ`s e filmes de Hollywood. • Os “fins de mundo” e o Tempo Circular – as sagas de destruição e reestruturação do Universo (Crises nas Infinitas Terras, Guerra Infinita etc). A satisfação do imaginário popular via a atualização da narrativa para novos mercados. A recorrência do mito do Retorno e da Ressurreição. O Apocalipse e Promethea. • A Mulher Maravilha e as representações e apropriações dos deuses gregos. • Batman e o Hades/Plutão – o “rico” nas entranhas da Terra e a recorrência do trauma no padrão repetitivo • A Atlântida revisitada e a narrativa platônica em Aquaman, Príncipe Namor e outros • Shazam e os atributos divinos sincretizados entre gregos, hebreus e romanos: Salomão, Hércules, Apolo, Zeus, Aquiles e Mercúrio. Brevíssima Bibliografia • CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix/Pensamento, 1995. • ______. Mitologia na vida moderna: ensaios selecionados de Joseph Campbell. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2002. • DELUMEAU, Jean. Mil anos de felicidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 • DURAND. Gilbert. A imaginação simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993. • ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano – a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001. • KNOWLES, Christopher. Nossos deuses são super-heróis – a história secreta dos • super-heróis das histórias em quadrinhos. São Paulo: Cultrix, 2008. • Munk, Michael L. The wisdom in the hebrew alphabet. New York: Mesorah Publications, 2008 • SOUZENELLE, Annick de. La letra, camino de La vida – El simbolismo de las Letras Hebreas. Buenos Aires: Kier, 1993.
OBS.: recomenda-se utilizar os dicionários de mitologia de Pierre Grimal, para
a Greco-Romana, e os de Tassilo Orpheu Spalding para diversas outras. Igualmente, para Mitologia Nórdica, o Dicionário de Mitologia Nórdica, organizado por Johnni Langer, com um verbete sobre quadrinhos escrito por este que vos fala (“Quadrinhos e Mitos Nórdicos”). Editora Hedra, 2015.