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1. Objetivo
Estudar o comportamento de escoamentos não ideais, determinar a distribuição de tempos de residência
(DTR) e comparar as distribuições experimentais com as de alguns modelos de reatores.
2. Aspectos Teóricos
Os problemas de escoamento não ideal estão intimamente ligados ao aumento de escala, pois a questão de se
partir ou não para as unidades piloto reside em grande parte em possuir o controle de todas as variáveis mais
importantes envolvidas no processo. Geralmente, o fator não controlado no aumento de escala é a grandeza
da não idealidade do escoamento, e esta, frequentemente, é muito diferente para unidades pequenas ou
grandes. Portanto, o desconhecimento desde fator pode levar a erros grosseiros no projeto (Levenspiel,
1972).
No projeto do reator com escoamento não ideal é necessário saber o que esta acontecendo dentro do vaso. O
ideal é se ter um mapa completo da distribuição de velocidade para o fluído, o que é muito difícil de ser
obtido. Para superar estas dificuldades, existe um número mínimo de parâmetros que devem ser
determinados a fim de que o projeto seja possível. Em muitos casos, o conhecimento do tempo em que as
moléculas individuais permanecem no recipiente, isto é, qual a distribuição do tempo de residência do fluído
que está escoando, é suficiente para o projeto.
É conveniente representar a função DTR de tal maneira que a área sob a curva seja unitária, isto é,
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onde E é a função DTR do fluido de saída do recipiente. Este procedimento é chamado de normalização da
distribuição. Com essa representação, a fração da corrente de saída com tempo de residência ou idade entre t
e t+dt é:,
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Vários tipos de experimentos podem ser usados com estímulos do tipo pulso, degrau, períodico ou
randômico. Entre estes, o pulso e o degrau são os mais fáceis de serem interpretados.
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ou em dados discretos:
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Na forma discreta:
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3. Instalação Experimental
Esta prática consiste em experiências com dois tipos de reatores: tubular e vaso agitado. É empregada como
traçador uma solução de corante de alimentos.
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3.3. Materiais
Corante de alimentos (traçador)
Tubos de Ensaio de 10 ml
Cronômetro
Proveta de 100 ml
Espectrofotômetro
Balança eletrônica
4. Procedimento Experimental
a) Ajustar a pá do agitador a cerca da metade da altura do conteúdo e ligar a agitação em uma velocidade
qualquer.
b) Ajustar as vazões de água de entrada para 130 ml/min, abrindo totalmente a torneira e utilizando a
válvula V0 para efetuar o ajuste da vazão.
c) Após o reator ficar completamente cheio (água fluindo pela saída), fechar completamente a torneira,
desligar o agitador e determinar o volume do reator através do volume de líquido presente no reator (Não
mexer na válvulas de controle de vazão, V0).
Experiência:
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f) Retirar amostras em tubos de ensaio nos tempos 0, 20'', 40'', 1'00",1'30", 2'00", 2'30", 3'00", 4'00", 5'00",
6'00", 8'00", 10'00", 12'00", 15'00", 20'00", 25'00", 35'00", 45'00".
h) Repetir o experimento adicionando um segundo tanque agitado em série com o primeiro, e dobrando a
vazão de água na entrada do primeiro tanque.
a) Encher completamente o reator com água, abrindo a torneira e a válvula V0. A válvula V2 e a presilha P2
devem estar fechadas. Após o reator ficar cheio, ajustar a vazão de água para 100 ml/min através da válvula
V3. A válvula V1 e a presilha P1 devem permanecer abertas.
b) Fechar a presilha P1 e abrir P2 para esvaziar o tubo. Colete o líquido para determinar o volume do reator.
c) Fechar a presilha P2 e abrir a válvula V2 para permitir o enchimento do tubo com o traçador.
Experiência:
f) Coletar amostras com tubos de ensaio nos tempos 0; 1; 3; 5; 7; 9; 11; 13; 14; 15; 16; 17; 17,5; 18; 18,5; 19;
19,5; 20; 20,5; 21; 21,5; 22; 22,5; 23; 23,5; 24; 24,5; 25; 25,5; 26; 26,5; 27; 28; 29; 30; 32; 35; 38; 40
minutos.
5.1. A partir dos dados obtidos, construir as curvas C/Co, F = 1 - C/Co e versus t.
5.2. Calcular o tempo médio de residência e o tempo espacial para cada caso.
5.3. Obter as curvas E e F para os seguintes modelos de reatores: CSTR ideal, CSTR com canalização e
volume morto, PFR ideal, escoamento laminar segregado e N tanques CSTR em série; comparar com as
curvas experimentais.
6. Bibliografia
Fogler, H. S., "Elements of Chemical Reaction Engineering", 2nd Edition, Prentice Hall, New Jersey, 1992.
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Smith, J. M., "Chemical Engineering Kinetics", 3rd Edition, McGraw-Hill, New York, 1981.
Levenspiel, O., "Patterns of Flow in Chemical Process Vessels", in Adv Chem. Eng. 4, 95, 1963.
Froment G.F. & K.B. Bischoff, "Chemical Reactor Analysis and Design", John Wiley & Sons, New York,
1979.
Levenspiel, "Engenharia das Reações Químicos", Vols. 1 e 2 , Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1972.
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