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Estudo antropométrico de

ginastas rítmicas
adolescentes
Anthropometric study of adolescents rhythmic
gymnasts

*Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Renata Furlan Viebig*
Universidade de São Paulo - FSP/USP; Cristina Hatsumi Takara
Docente do Centro Universitário São Camilo-SP-São Paulo. Diana Andrade Lopes
**Graduandas do curso de Nutrição do
Centro Universitário São Camilo- São Paulo-SP.
Thatyana de Freitas
(Brasil) Francisco**
refurlan@terra.com.br

Resumo
O presente estudo teve como objetivo a avaliação do perfil antropométrico de atletas adolescentes de uma
equipe de ginástica rítmica de um clube da cidade de São Paulo. Foram avaliadas 13 atletas do sexo feminino,
com idade de 11 a 19 anos. As variáveis antropométricas aferidas foram peso e estatura, para avaliar o índice
de massa corpórea (IMC) e circunferências e dobras cutâneas para cálculo do percentual de gordura corporal. O
diagnóstico do estado nutricional foi realizado segundo critérios do National Center for Health Statistics (2000).
Observou-se que das 13 atletas avaliadas, 11 encontravam-se eutróficas em relação ao Índice de Massa
Corpórea (IMC); segundo Índice de Altura para Idade (A/I) e Índice de Peso para Idade (P/I) todas as
adolescentes encontravam-se eutróficas. Observou-se que 61,5% das ginastas apresentavam percentual de
gordura excessivamente baixo. Considera-se pertinente a realização de outros estudos sobre avaliação do
estado nutricional e de hábitos alimentares de ginastas rítmicas como forma de prevenção de desvios
nutricionais e conseqüentemente melhora das condições de alimentação desse público.
Unitermos: Ginástica rítmica. Avaliação antropométrica. Atletas. Ginastas.

Abstract
This study aimed to evaluate the anthropometric profile of a rhythmic gymnastic team of São Paulo city.
Thirteen female athletes were studied, between 11 to 19 years old. The antropometric variables measured
were: weight, stature to estimate body mass index (IMC), circumferences and skinfolds to estimate the body
fat. The nutritional status was assessed using the National Center for Health Statistics parameters (2000). It was
noticed that from the 13 athletes,, 11 were considered euthrofic in according to the body mass index (IMC) for
age. The stature for age and weight for age indexes analyses show that all the adolescents were in normality. It
was observed that 61,5% of the gymnasts showed very low fat percentages. We consider that it is appropriate
to develop other studies about the nutritional status and habits of rhythmic gymnasts to prevent eating
disorders and, as a consequence, improve health conditions of this public.
Keywords: Rhythmic gymnastic. Nutrition assessment. Athletes. Gymnasts.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 99 - Agosto de 2006

1/1

Introdução

A ginástica rítmica é uma modalidade desportiva essencialmente feminina


que se fundamenta na expressividade artística. É conceituada como uma busca
do belo, uma explosão de talento e criatividade, em que a expressão corporal e
o virtuosismo técnico se desenvolvem juntos, formando um conjunto
harmonioso de movimento.

Esportes que preconizam o baixo peso corporal e supervalorizam a estética,


utilizando-a como critério para a obtenção de bons resultados em competições -
como ocorre, por exemplo, na ginástica artística, natação sincronizada, corrida
e no ballet - têm sido indicados, por pesquisas realizadas nessa área, como os
de maior incidência de transtornos alimentares e de comportamentos
considerados precursores de transtornos alimentares (LOPIANO e ZOTOS,
1992; ZUCKER, 1985).
Estudos recentes apontam que, em algumas modalidades esportivas, a
influência exercida pelos treinadores, patrocinadores e familiares, por meio de
seus comentários relativos ao peso corporal e à forma das atletas, podem
representar um poderoso elemento de instalação de comportamentos
alimentares anormais. Sabe-se, ainda, que a adoção de dietas restritivas em
idade precoce, sobretudo, se essa prática se dá sem a supervisão de um
profissional, pode desencadear transtornos alimentares, causando danos
importantes à saúde e, por conseguinte, ao desempenho atlético (McLEAN et
al, 2001; COOB, 1992).

Devido ao desconhecimento em relação às especificidades que a prática


esportiva impõe, algumas atletas comprometem a própria saúde e esforçam-se
para alcançarem ou manterem uma meta inadequada de peso corpóreo, com
um percentual de gordura tão baixo quanto possível (WILLIAMS, 1989).

Atenção especial deve ser dada às atletas adolescentes, pois durante esta
fase ocorre um rápido desenvolvimento fisiológico, neurológico e psicológico
(TOFLER et al, 1996), estando as necessidades de nutrientes ainda mais
aumentadas pelo treinamento físico, estresse e ansiedade gerada pelas
competições (RIBEIRO, 1995).

O número de mulheres praticantes de algum tipo de modalidade esportiva


tem crescido consideravelmente. O aumento do esforço físico, decorrente do
exercício, e a inadequação dietética expõem-nas a distúrbios orgânicos de todas
as ordens. A literatura relata extensamente problemas relacionados a atletas
femininas; amenorréia, anemia, osteoporose e distúrbios alimentares estão
entre as principais disfunções que acometem este grupo, as quais parecem
prevalecer mais em esportistas de elite (WEBSTER & BARR, 1995; O' CONNOR
et al, 1996; DALY et al, 2000; NICKOLS-RICHARDSON et al, 2000; SMOLAK et
al, 2000).

O modelo de beleza imposta pela sociedade atual corresponde a um corpo


magro sem, contudo, considerar aspectos relacionados com a saúde e as
diferentes constituições físicas da população. Esse padrão distorcido de beleza
acarreta um número cada vez maior de mulheres que se submetem a dietas
para controle do peso corporal, ao excesso de exercícios físicos (BEATTY,
1995).

A redução do consumo energético por parte das adolescentes atletas pode


provocar um atraso na puberdade, causar distúrbios no crescimento e induzir a
amenorréia, a qual é um fator prejudicial ao desenvolvimento ósseo
(PELTENBURG et al, 1984; WEIMANN et al, 2000).

A presente pesquisa tem como objetivo analisar as características


antropométricas de um grupo de ginastas rítmicas brasileiras, competitivas do
município de São Paulo, Brasil.
Métodos

Foram analisadas 13 atletas de ginástica rítmica, do sexo feminino, de 11 a


19 anos, pertencentes a equipe principal de treinamento de um clube da cidade
de São Paulo. As ginastas treinavam, em média, 5 horas e 30 minutos,
diariamente, no período da tarde, durante 6 dias na semana.

A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2005. Foi aplicado


um questionário tipo anamnese contendo perguntas sobre as características
pessoais das ginastas, dados sócio-econômicos, menstruação, imagem corporal,
atividades físicas e consumo de suplementos.

Foram tomadas medidas da massa corporal (kg), estatura (cm), dobras


cutâneas (mm) e circunferências corporais (cm). As medições foram realizadas
antes dos treinamentos, no período da tarde.

A estatura foi mensurada com auxílio de estâdiometro (SannyÒ), fixado a


parede com escala em milímetros (mm), sem rodapé, estando a atleta sem
adornos nos cabelos, em posição ortostática, com os pés juntos.

O peso corpóreo foi obtido empregando-se uma balança médica FilizolaÒ,


com precisão de até 100 gramas, estando as atletas descalças e com o mínimo
de roupa possível.

Para a avaliação das dobras cutâneas tricipital, bicipital, subescapular,


suprailíaca, abdominal, da coxa e da panturrilha, utilizou-se um compasso da
marca CescorfÒ. Os perímetros corporais (punho, braço, cintura, abdômen,
quadril, coxa e panturillha) foram medidos com uma fita métrica inelástica com
precisão de décimos de centímetros. Estas medidas foram aferidas do lado
direito do corpo, sendo realizadas três mensurações alternadas em cada local e
o valor médio utilizado como escore final (McARDLE et al, 1992).

O percentual de gordura corporal das adolescentes foi calculado utilizando-se


a equação de Slaughter et al (1998) para adolescentes do sexo feminino. Os
resultados obtidos foram avaliados de acordo com os pontos de corte de
Deurenberg et al (1990).

Ainda foram determinados o Índice de Massa Corpórea (IMC), os indicadores


Altura para Idade (A/I), Peso para Idade (P/I) e IMC para Idade (IMC/I), sendo
estes indicadores classificados por percentis, nas curvas de NCHS (2000).

Resultados

Características gerais
Foram estudadas 13 adolescentes atletas competitivas de Ginástica Rítmica,
com idade média de 14 anos (DP= 2,65). Todas as adolescentes (100%)
estudavam em escolas ou faculdades particulares e 84,6% moravam com seus
pais. Nenhuma atleta trabalhava e constatou-se que, em 53,8% das famílias,
apenas o pai trabalhava, em 15,4% apenas a mãe e 30,8% ambos
trabalhavam.

Analisando-se os dados com relação à prática de GR, notou-se que 53,8%


das atletas estudadas faziam parte da categoria Infantil e 46,2% estavam
distribuídas entre as categorias Juvenil e Adulto.

Em relação ao motivo principal apresentado para a prática da Ginástica


Rítmica, a competição foi o mais citado (84,6%), seguido pela preocupação
com a estética (15,4%). A totalidade das atletas declararam plena satisfação
com esporte exercido e 38,5% das atletas também praticavam ballet, com
frequência de 2 vezes por semana.

Com respeito à imagem corporal apresentada pelas adolescentes atletas,


53,8% relataram que estavam satisfeitas com seu corpo, 7,7% estavam
bastante satisfeitas, 15,4% não estavam muito satisfeitas e 23,1% não
estavam satisfeitas.

Com relação à menstruação, cerca de 46,2% das atletas ainda não tiveram a
menarca e 53,8% tiveram suas menarcas entre 11 e 14 anos.

A utilização de suplementos nutricionais à base de carboidratos durante os


treinos foi observada em apenas uma atleta estudada, que referiu ter tido
orientação anterior de uma profissional Nutricionista.

Avaliação antropométrica

A Tabela 1 mostra os valores médios e desvios-padrão obtidos a partir das


mensurações efetuadas nas atletas adolescentes.
A análise do estado nutricional das ginastas, segundo o Índice de Massa
Corpórea para Idade (IMC/I), mostrou que 84,6% encontravam-se classificadas
entre os percentis 10 e 75, determinando eutrofia. Uma atleta encontrava-se
entre os percentis 3 e 10, determinando risco para desnutrição e outra foi
classificada em percentil menor que 3, determinando desnutrição (NCHS,
2000). A média de Índice de Massa Corpórea encontrada foi de 18,61 (DP=
2,30). Nenhuma das adolescentes apresentou-se acima do percentil 75.

Para o Índice Altura para Idade (A/I), observou-se que todas as ginastas
encontravam-se entre os percentis 25 e 75, determinando eutrofia (NCHS,
2000). Da mesma forma, com respeito ao Índice de Peso para Idade (P/I),
verificou-se que todas as atletas encontravam-se eutróficas, sendo classificadas
entre os percentis 10 e 75 (NCHS, 2000).

A composição corpórea das atletas foi aferida por meio da análise do


percentual de gordura corporal, cujo valor médio observado entre as
adolescentes foi de 12,2% (DP= 5,49), o qual segundo Deurenberg et al (1990)
seria considerado excessivamente baixo.

A maioria das atletas, 61,5%, apresentou valores de percentual de gordura


corporal excessivamente baixos e 38,5% apresentaram valores adequados.

Discussão

No geral, as ginastas estudadas apresentaram-se eutróficas em relação ao


indicador Índice de Massa Corpórea para Idade (IMC/I). Porém, 7,7%
apresentaram desnutrição e 7,7% risco de desnutrição.
Com relação aos índices Altura para Idade (A/I) e Peso para Altura (P/A),
segundo padrão de referência para adolescentes no National Center for Health
Statistics (NCHS), todas as atletas se encontravam entre os percentis 10 e 75,
sendo classificadas como eutróficas (NCHS, 2000).

Embora tenham apresentado-se, em sua maioria, eutróficas em relação aos


indicadores avaliados, 61,5% das atletas estudadas apresentou valores de
percentual de gordura excessivamente baixos.

De forma similar ao presente estudo, Viebig et al (2005) observaram que


todas as atletas de uma equipe de adolescentes paulistanas atletas de Nado
Sincronizado encontravam-se entre os percentis 5 e 50, para o indicador IMC
para Idade (IMC/I), determinando eutrofia.

Com respeito à condição corporal, o presente estudo constatou um


percentual médio de gordura de 12,2% achado similar ao encontrado por
Ribeiro et al (2002), em um estudo com atletas femininas de Ginástica Olímpica
de duas cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, que encontraram
percentuais de gordura médios de 16,5% e 12,2%, respectivamente. Por outro
lado, Bernardot e Czerwinski (1991), obtiveram um valor médio de 9,2% de
percentual de gordura nas atletas da Associação Independente de Clubes de
Ginastas dos EUA, valor abaixo do presente estudo.

Guedes (1994), analisando o perfil corporal de adolescentes brasileiras não


atletas, residentes em Londrina (Paraná), encontrou um valor médio de 21,79%
de gordura corpórea, superior aos valores observados nas ginastas desta
pesquisa.

No estudo com atletas de Nado Sincronizado, Viebig et al (2005) observaram


um valor médio de percentual de gordura corporal superior ao presente estudo
e ao estudo de Ribeiro et al (2002), de 22,6%.

Um estudo realizado com 225 atletas gregas, com média de idade de 13


anos, que praticavam Ginástica Rítmica, demonstrou que as atletas quando
confrontadas com adolescentes não atletas apresentavam menarca tardia e
desenvolvimento pubertário atrasado, o que não surpreendeu os autores, uma
vez que essas adolescentes seguem regime de alta intensidade de treinamento
desde a infância e pré-adolescência, sendo motivadas a manter baixo peso
corporal (SILVA et al, 2004; ROGOL et al, 2000; GEORGOPOULOS et al, 2004).

O presente estudo constatou que 53,8% das adolescentes tiveram suas


menarcas entre 11 e 14 anos. Os novos achados sugerem que a intensa
participação em atividades físicas poderia modificar o conteúdo de gordura
corpórea, traduzindo-se em valores mais baixos para as jovens atletas e
relacionando-se com a menarca e desenvolvimento pubertários tardios
(GEORGOPOULOS et al, 2004).
Portanto, a quantidade inadequada de gordura corporal pode ser a causa de
disfunções menstruais e, dessa forma, a composição corporal inadequada está
relacionada à amenorréia (BURKE, 1994).

Conclusão

No presente trabalho verificou-se que as atletas estudadas apresentaram-se,


em geral, eutróficas. Porém, considera-se pertinente a realização de outros
estudos sobre avaliação do estado nutricional e de hábitos alimentares de
ginastas rítmicas como forma de prevenção de desvios nutricionais e,
consequentemente, melhora das condições de alimentação desse público.

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