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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA – Facinter

MAYRA SILVA CUTRUNEO

GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

SÃO GABRIEL
2010
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MAYRA SILVA CUTRUNEO

GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Trabalho apresentado às disciplinas


de Práticas de Gestão Escolar e
Gestão Democrática do Curso de
Gestão do Trabalho Pedagógico:
Orientação e Supervisão Escolar, da
Faculdade Internacional de Curitiba
– Facinter.

Prof. Benjamin Perez Maia


Profa. Dra. Maria Antônia de Souza

SÃO GABRIEL
2010
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SUMÁRIO

RESUMO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .04

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

1 O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO


MODELO DE SOCIEDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .05
2 A GESTÃO ESCOLAR PARA UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA . . . . . . . 07
3 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .08
..
3.1 CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA ESCOLA
DEMOCRÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .09
3.2 O CONSELHO ESCOLAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
3.3 DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA . . . . . . . 10

CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
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GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Mayra Silva Cutruneo¹

RESUMO

Este trabalho propôs como tema a Gestão Escolar Democrática. O objetivo da


reflexão a cerca dessa prática educacional foi baseado no emergente crescimento
dessa práxis pedagógica, que se justifica pela necessidade crescente de cidadãos
educados pela e para a democracia. Para o desenvolvimento deste estudo, foi feita
uma revisão bibliográfica de algumas legislações, dentre elas a Carta Magna
brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para localizar em seus
textos a legalidade da gestão democrática e de livros sobre o assunto. Durante a
realização da revisão literária destacou-se a importância da educação emancipatória
como forma de modificação social. A fora isso, a importância de órgãos colegiados
para garantir a autogestão é notavelmente essencial. Todavia, observa-se que a
heterogestão ainda é muito praticada em nosso país, o que prejudica a evolução
social e cognitiva de nossa população. Contudo cabe aos profissionais da educação
e a comunidade a árdua tarefa de mudar a sociedade modificando a educação
escolar através da gestão democrática.

Palavras-chave: Gestão Democrática; Órgãos Colegiados; Educação


Emancipadora .

INTRODUÇÃO

Este trabalho pretende examinar de forma sintética as práticas de gestão


escolar com ênfase na gestão democrática em escolas públicas, sob a perspectiva
da legislação vigente para essa prática em educação, analisar os desafios que sua
implantação representa para a educação nacional e ressaltar sua importância para a
democratização do ensino.

¹ Bióloga Licenciada pela Universidade da Região da Campanha e Pós-graduanda em Gestão do


Trabalho Pedagógico: Supervisão e Orientação Escolar pela Faculdade Internacional de Curitiba
– Facinter.
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Inicialmente cabe focalizar no fato de que a gestão escolar em nosso país ainda
é feita de forma autoritária e heterogestionária, contudo essa concepção em
educação torna-se cada vez mais ultrapassada e decadente, pois para promover a
inclusão social e a emancipação do educando necessitamos lançar um novo olhar e
um novo método sobre o pensar, o agir e o gerir educação no Brasil. Dessa forma
uma reflexão sobre o porquê dessa finalidade e organização é extremamente
necessária para um posicionamento consciente sobre o tema, objetivando uma
melhor práxis pedagógica a fim de garantir ao educando o auxilio necessário ao seu
pleno desenvolvimento humano, social e intelectual. Tal reflexão foi elaborada
referenciando-se teoricamente as legislações educacionais brasileiras e
especialistas na área.

1 O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO


MODELO DE SOCIEDADE

“A educação de uma pessoa é tudo o que fez ela se tornar quem ela é a partir
da sua base biológica” (WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p. 25), isso porque nascemos
com inscrições genômicas que determinam características físicas e formam bases
para a construção de nossa psique, porém o que aprendemos desde nosso
nascimento é o determinante para nossa formação animal (humana). Afinal, sem o
convívio com outras pessoas e o aprendizado diário do qual somos feitos,
disporíamos apenas de nossa vida vegetativa, ou seja, órgãos funcionando em ritmo
cadenciado sem ninguém para comandar as atividades de comunicação com o meio
onde estamos inseridos. Dentro da perspectiva de aprendizagem a partir de ações e
comunicações Bruel (2010, p. 17) afirma que educação “[...] é a ação que se realiza
em múltiplos espaços nos processos de interação entre diferentes sujeitos
históricos”. Dessa forma a educação se processa em todos os lugares e com
variadas pessoas. Assim, o ato de educar e ser educado é pratica social que “[...] é
determinada pelo contexto social e histórico do qual emerge e sobre o qual incide”
(WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p. 15), sendo a escola e os profissionais da educação
instrumentos formais nos processos de construção do conhecimento a fim de “[...]
garantir a atualização histórico-cultural da população [...]” (BRUEL, 2010, p. 17). A
educação escolar, portanto, é parte importante no fazer histórico de cada indivíduo,
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pois é na escola que formamos muitas de nossas opiniões e construímos uma visão
de mundo que nos impulsionará pra o futuro e determinará o papel que
desempenharemos junto à sociedade na qual estamos inseridos.
A escola é o local específico do ato pedagógico, contudo ela é parte integrante
dos sistemas criados pela sociedade, e, assim, reflete as práticas sociais da
comunidade onde está inserida. Portanto, a estrutura escolar foi sendo modificada
ao longo dos anos acompanhando as transformações nos processos de relação
entre as pessoas. Todavia, a sociedade muda antes e em maior velocidade que a
escola.
Em um momento histórico mais longínquo as relações entre as pessoas,
segundo Wittmann e Klippel (2010, p. 59) se fundavam na capacidade de dominação
através da força e da punição. Em um segundo momento, segundo os mesmos
autores, o poder passou a ser concentrado nas mãos dos que possuíam maior
riqueza, mais bens de produção, afinal vivemos em uma sociedade capitalista onde
o capital rege o nosso modo de vida. Contudo, quanto mais se gasta dinheiro para
punir ou para premiar e, assim, manter o poder, menos dinheiro se tem.
Atualmente, a sociedade está passando por mais uma fase de transmutação,
hoje a nova base das relações sociais é o conhecimento (WITTMANN; KLIPPEL,
2010, p. 60). Isso porque em uma sociedade que cada vez mais utiliza sistemas de
informação e produção tecnológicos quem tem maior poder é aquele que detém
maior conhecimento para manter e criar novas tecnologias. Esse novo fundamento
social traz consigo uma grande mudança nas relações de trabalho e mexe com o
pensar e fazer educação, porque “o conhecimento é uma base mais avançada e
superior de relação das pessoas com o mundo, com os outros e consigo mesma”
(WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p. 60). Além disso, ao contrário do dinheiro, quanto
mais usamos nosso conhecimento mais capacidade e consistência ele adquire.
Sob essa nova óptica a sociedade tem um novo problema a ser superado, pois
máquinas estão tomando os postos de trabalho das pessoas e dessa forma gerando
exclusão social, o que de maneira nenhuma diminui a importância desse novo
prisma social. Todavia devemos buscar caminhos alternativos para a inclusão, para
a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, aonde o conhecimento
chegue a todos com a mesma qualidade. Para isso nada melhor que a ação da
educação emancipadora, ou seja, uma educação que gere autonomia, que tenha
como foco a construção do conhecimento, que trabalhe a inteligência de cada aluno
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e que prime pela aprendência. Contudo, para que a educação adquira esse caráter
precisamos primeiro transformar a maneira de gerir nossas escolas, afinal a
educação emancipadora exige uma autogestão. Para isso não podemos, nós
educadores, ter uma visão mercadológica da educação escolar, tampouco gerir
nossas escolas de forma autoritária e ditadora, mas sim implantar a democracia
sobre todos os aspectos, buscar a participação de toda a comunidade onde está
inserida a escola e também agir sobre ela de forma positiva. Afinal muito do que
somos devemos a escola, portanto, o ambiente escolar que proporcionamos aos
nossos alunos incidirá na sociedade de maneira direta.

2 A GESTÃO ESCOLAR PARA UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA

Quando falamos em emancipação do educando geramos uma nova


responsabilidade para a escola, o dever de gerir o fazer pedagógico de maneira
democrática.
A focalização mercadológica sobre a educação suporta e até mesmo exige uma
gestão autoritária, ou seja, uma heterogestão que se caracteriza, conforme
Wittmann e Klippel (2010, p. 84), por um sistema imposto e sem qualquer forma de
consulta aos envolvidos no processo educacional, onde quem manda não
compartilha as decisões, mas sim as toma sozinho e manda os demais envolvidos
agirem segundo suas decisões impostas.
Dentro desse modelo de gestão o ato pedagógico passa a ser domesticador e
excludente e o foco passa a ser a transmissão de conhecimentos e a memorização,
justamente o que não cabe no novo modelo de relação social, afinal precisamos de
novos conhecimentos e não da repetição dos conhecimentos outrora construídos.
A fora isso buscamos uma sociedade mais justa e includente, justamente o
oposto. Portanto, precisamos gerir nossas escolas sob o modelo de autogestão.
Para isso, precisamos ter em mente que estamos gerindo uma instituição cujo
foco não é o lucro e sim a construção do conhecimento, e, que essa gestão faz parte
do fazer pedagógico.
Essa ideia é recente, pois segundo Wittmann e Klippel (2010, p. 157) “na
construção histórica da teoria e prática da administração, foram superadas duas
fases em que se pensava e praticava a administração como prática extrínseca à
prática pedagógico-didática”. Primeiramente, se usava a teoria geral da
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administração para gerir as escolas, posteriormente, a teoria da administração da


educação foi construída, fato que representou grande avanço para a administração
escolar. Contudo, com a evolução teórico-prática houve a necessidade de romper
com o pensamento de que a administração e a prática ditático-pedagógica eram
lados opostos de uma mesma moeda. Assim, essa evolução

[...] acabou por desvelar que as práticas de gestão escolar são


intrínsecas, imanentes ou parte integrante da mediação pedagógica
[grifo do autor]. Assim, a visão emergente [grifo do autor] reconheceu a
administração da educação como dimensão intrínseca da própria prática
social da educação (WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p. 156).

Dessa maneira “a administração escolar é constitutiva da prática educativa”


(WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p. 158), e, assim, deve ser realizada de forma
democrática.

3 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

A Gestão Democrática deveria ser implantada em todas as escolas públicas,


pois tal modelo é garantido pela legislação nacional já em sua Carta Magna no artigo
206º inciso VI, bem como na LBDEN 9.394/96 em seu artigo 3º inciso VIII. Porém, a
heterogestão ainda prevalece em muitos educandários.
Para implantar a autogestão a escola precisa do envolvimento de todos, para
que seja autônoma e conduza a educação emancipatória de seus educandos.
Portanto, segundo Wittmann e Klippel (2010, p. 153) “constituem aspectos
inalienáveis da administração da educação: o compartilhamento, a intersubjetividade
e a corresponsabilidade”.
Além disso,

as práticas da gestão escolar, na sua essencialidade, correspondem às


ações necessárias para a efetivação da dimensão administrativa da prática
pedagógica, que, de um lado, consiste no sentido e impacto sócio-histórico
de o que é feito na escola e, de outro lado, na orquestração do conjunto
(WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p.153).

Assim cada elemento deve estar conectado com o seguinte para manter a
união e a perfeita sinfonia entre a equipe gestora, os professores, os alunos e a
comunidade.
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Resumidamente, “as práticas de gestão escolar dependem [grifo do autor]: do


norteamento teórico, o qual lhe dá consistência e direção, e do cumprimento das
funções da prática da gestão escolar” (WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p.153).
As funções da gestão escolar são a elaboração, a execução e a avaliação do
projeto político-pedagógico da escola que, segundo Wittmann e Klippel (2010, p.
159), precisa contemplar as funções sociopolíticas e pedagógicas da escola.
Além disso, segundo o mesmo autor, o gestor escolar necessita ter competência
técnica, apresentar liderança na comunidade e compromisso público-político, porém
sem cunho partidário.

3.1 CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA ESCOLA


DEMOCRÁTICA

O estatuto da gestão escolar é o seu projeto político-pedagógico, onde deve


constar a teoria que fundamenta as práticas na escola, dessa forma a gestão
democrática deve ser apoiada, nesse documento, pela Constituição Federal de 1988
e pela LDBEN 9.394/96.
A fora isso, a própria elaboração desse documento deve ser democrática, ou
seja, os gestores devem convidar todos os professores e a comunidade escolar a
pensar sobre a função da escola dentro da comunidade na qual está inserida, o que
se espera dessa escola, qual filosofia quer seguir, qual o objetivo do fazer
pedagógico, como se organizará os tempos escolares, quais conteúdos deverão ser
trabalhados, como serão acompanhados os processo educacionais dentro da escola
e como, quando e por quem serão avaliados.
Dessa forma, a gestão democrática poderá ser garantida não só pela equipe
gestora mas também por toda a comunidade escolar e pelos educadores que atuam
na escola.

3.2 O CONSELHO ESCOLAR

Para uma efetiva gestão democrática na escola pública e para uma educação
emancipadora a comunidade deve fazer parte dos processos de discussão, decisão,
execução e avaliação da sua proposta pedagógico-administrativa. Para isso a escola
deve contar com o conselho escolar, do qual devem fazer parte, segundo Wittmann
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e Klippel (2010, p. 116) o diretor da escola, os representantes dos estudantes, da


comunidade local, dos pais, dos professores e dos funcionários.
Cabe ao órgão colegiado escolar decidir sobre a administração, as finanças e as
ações político-pedagógicas da escola, bem como analisar as ações que ali ocorrem
e avaliar o como e o porquê se dão. A fora isso, o poder é compartilhado por todos
os membros e não pode ser exercido isoladamente (WITTMANN; KLIPPEL, 2010, p.
116).
Levando em conta que cada membro do conselho traz consigo suas
experiências e visões de mundo esse órgão tende a ser um espaço de discussão
sobre a educação, dessa maneira o processo de gerir a escola torna-se mais
dinâmico e pode ser encarado de vários ângulos e com distintas opiniões, tornando,
assim, o ato de pensar e fazer educação emancipatória ainda mais instigante e
atrativo a todos e, portanto, mais democrático.

3.3 DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Compartilhar a responsabilidade e as decisões durante o processo de gestão


escolar apesar de parecer uma tarefa mais prazerosa que a gestão individual é de
difícil aceitação e implantação nas escolas.
Isso porque a autogestão demanda desapego ao poder, para que a educação
se dê de forma emancipadora. Contudo, muitos educadores, pesar de terem
discursos democráticos agem de forma diferente e preferem a anti-democrácia em
suas gestões.
A fora isso é prática usual em municípios que os dirigentes das escolas sejam
levados a esses cargos como ato político, ou seja, em cargos de confiança e não de
forma democrática pelo voto livre. Assim, a gestão torna-se mais política partidária
do que pedagógica.
Outro fator que dificulta a definitiva instalação da gestão democrática em nossas
escolas é a falta de participação dos pais e da comunidade escolar na escola. Os
pais não costumam freqüentar a escola de seus filhos, se dirigem a ela somente
para reuniões e para as entregas de boletim (quando aparecem). Os mais
participativos ainda tentam ajudar nas festividades e promoções que a escola
promove durante o ano. Contudo, essa participação colaborativa não supre as
necessidades da gestão democrática.
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Nessa perspectiva vale ressaltar que para a democratização escolar precisamos


da participação coautora dos pais, o que segundo Wittmann e Klippel (2010, p. 107)
“implica o envolvimento que, além da presença atenta e consciente, bem como das
opiniões e das sugestões, exige tomada de decisão, acompanhamento da execução
e avaliação dos resultados”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sociedade sofre mutações em sua estrutura e forma de garantia de poder, isso


implica na transformação dos órgãos que fazem parte dela, como a instituição
escolar. Portanto, uma nova base nas relações sociais implica em um novo tipo de
fazer pedagógico.
A escola é espaço de construção de conhecimentos e para garantir sua função
deve ser administrada de forma compartilhada e democrática, a fim de garantir uma
educação emancipadora para crianças, jovens e adultos, agindo de forma positiva
sobre a sociedade. Dessa forma, através da educação podemos tornar nossa
sociedade mais justa e fraterna.
Para conseguirmos vencer mais esse desafio para a educação brasileira, ou
seja, implantar a gestão democrática em todas as escolas de nosso país
necessitamos de boa vontade, seja ela política, educacional (dos educadores) ou
social (da comunidade escolar). Afinal só assim poderemos estabelecer a educação
emancipadora em nosso país para garantir a real transformação social que tanto
queremos e precisamos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial a União, Brasília, DF, 5 out. 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui
%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 16 set. 2010.

_____________. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial a União,


Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em: 16 set. 2010.

BRUEL, A. L. Políticas e legislação da educação básica no Brasil. Curitiba:


Ibpex, 2010.
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WITTMANN; Lauro Carlos; KLIPPEL, Sandra Regina. A prática da gestão


democrática no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex, 2010.

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