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CLC – NG7 DR2

1º artigo - “Um processo para regeneração natural dos dentes cariados foi estudado por
cientistas do King's College de Londres (KCL) e poderá vir a reduzir significativamente a
necessidade de recheios dentários. Segundo o professor Paul Sharpe, autor principal de um
artigo publicado na revista Scientific Reports, a simplicidade da abordagem torna-se ideal como
produto de medicina dentária para o tratamento natural de grandes cáries, proporcionando
proteção polpa dentária e restauro da dentina. O uso deste medicamento testado em ensaios
clínicos para a Doença de Alzheimer e outras patologias neurológicas, poderá oferecer uma
oportunidade real para levar este processo de tratamento dentário para as clínicas. A pesquisa
detetou que o mecanismo de restauro dentário natural poderá ser reforçado usando o
Tideglusib, que foi testado como tratamento para vários distúrbios neurológicos, incluindo a
Doença de Alzheimer…”
Fonte: https://www.independent.co.uk/news/science/damaged-teeth-regrow-alzheimers-
drug-naturally-dentist-kings-college-london-a7517366.html

2º artigo - “Para além dos procedimentos clínicos devem os médicos dentistas perguntar
aos seus pacientes sobre a suas vidas sexuais, a fim de prevenir o cancro oral causado pelo vírus
do papiloma humano (HPV)? Um relatório recente publicado pelo Journal of the American Dental
Association destacou que era importante que os médicos dentistas verificassem ativamente a
boca dos seus pacientes para detetar sinais de cancro provocados pelo HPV. O estudo envolveu
quatro grupos foco com um total de 33 médicos dentistas e mostrou que muitos médicos
dentistas não sabiam como abordar o tema do cancro causado pelo HPV. Cerca de 93% dos
casos de cancro oral são evitáveis segundo o Cancer Research UK. Mais de 12.000 casos de
cancros de cabeça e pescoço foram diagnosticados de acordo com as últimas estatísticas a partir
de 2015, com mais de 2.300 pessoas a morreram naquele ano devido a esse problema. No
entanto, o Dr. Coyle enfatizou que é importante estar ciente de que frequentemente os sintomas
do cancro oral, são similares aos sinais de condições menos graves. Recomenda-se que se
consulte um médico dentista ou um médico se os sinais durarem mais de duas semanas…”
Fonte: http://www.jornaldentistry.pt/news/artigos/deverao-os-medicos-dentistas-
questionar-os-pacientes-sobre-sua-saude-sexual-para-combater-o-cancr
Caro Diretor Malo de acordo com o 1º artigo, o Tideglusib está ainda a ser testado
principalmente em tratamentos de doenças neurológicas como por exemplo o Alzheimer. Esta
substância tem como principal ação a capacidade de inibir a ação da proteína GSK-3,
impedindo assim a fosforilação da proteína Tau e impedindo o acúmulo de emaranhados de
proteínas tóxicas no cérebro, causadoras de diversas doenças neurológicas.

Mas surpreendentemente também se descobriu que este princípio ativo é capaz de


regenerar a dentina e a polpa dos dentes. Entretanto, por ainda estar em fase testes, este
medicamento ainda não pode ser comercializado, até que os testes sejam finalizados e que
seja aprovado para o uso no tratamento de pessoas. Será uma grande evolução para nós que
estamos dentro do mundo da medicina dentária e dos nossos pacientes. Será uma mais valia
para a nossa empresa estarmos dentro desta evolução.

O meu parecer sobre o 2º artigo é bastante direto, os médicos dentistas estão na linha
de frente na batalha contra o cancro oral e são muitas vezes os primeiros a detetar os sinais
reveladores, quantas pessoas podem impedir que este vírus se propague a um cancro? Devia
ser um dever para qualquer médico dentista implementar estas perguntas de diagnostico e de
despiste, mas infelizmente ainda existem muitos tabus nestes temas.

O HPV é uma infeção sexualmente transmissível, provocada por vírus que atacam,
especialmente, as mucosas (oral, genital ou anal), tanto nas mulheres como nos homens.
Existem mais de 200 variações desse tipo de vírus. Infelizmente o nosso sistema nacional de
saúde (SNS) não tem o controlo de vacinação para ambos os sexos, o que na minha opinião
é uma estupidez porque em ambos os sexos há incidência para esta infeção. As pessoas
portadoras do HPV podem não apresentar sintomas e a maioria das pessoas com o vírus não
sofre problemas de saúde e nalguns descobrem que estão infetados depois de terem
desenvolvido problemas mais sérios causados HPV, como por exemplo cancro.

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