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DOZE LIÇÕES SOBRE A HISTÓRIA, CAP.

XII, A HISTORIA SE ESCREVE

FICHAENTO

ALUNA: REBECA SILVA NUNES

PRF: CARLOS ZACARIAS

IDEIA CENTRAL:

A relação e características de um texto histórico com o historiador

ARGUMENTOS:

“a diferença entre um texto histórico (...) a historia manifesta-se por sinais


exteriores muito mais evidentes, e em particular, por seu aparato critico e pelas notas
de rodapé” (PÁGINA: 235)

“O trabalho do historiador aparece recheado de fatos e precisões: ele dá a


justificativa de tudo o que afirmam” (PÁGINA: 237)

“A exclusão da personalidade do historiador” (PÁGINA: 238)

“Inúmeras referências a outros historiadores” (PÁGINA: 239)

“Par ser revestido de autoridade, o texto do historiador deverá ser qualificado


não só saber que ele reivindica, mas pela inscrição desse saber na grande obra erudita”
(PÁGINA: 240)

“O uso da citação produz um duplo efeito. Em primeiro lugar, um efeito de


verdade que serve de certificação ou confirmação: as afirmações do historiador não
são extraídas de seu próprio acervo, mas já haviam sido proferidas, anteriormente, por
suas testemunhas. As citações servem-lhe de escudo contra eventuais contestações e
cumprem, também, uma função de representação: com as palavras do outro introduz-
se no texto a realidade do tempo situado à distância. A citação, afirma M. de Certeau,
produz um efeito de realidade” (PÁGINA: 241)

“Desde Benveniste, foi estabelecida a oposição entre o discurso que explica e a


narrativa que relata; o primeiro utilizaria o presente e o futuro, enquanto a segunda
empregaria o passado ou imperfeito, a exemplo do texto de Guizot, citado mais acima
(boxe 36). Mas, tal oposição tem a ver com uma tradição já obsoleta. J. Rancière
mostra que o caráter próprio a narrativa histórica- em Michelet, assim como em
Febvre, Bloch ou Braudel- consiste precisamente em ser escrita no presente, negando
a diferença entre narrar e explicar. Trata-se de uma narrativa do discurso.” (PÁGINA:
246)

“O historiador deve representar e fazer compreender o passado: esse objetivo


só pode ser alcançado com palavras” (PÁGINA: 248)

“A distinção entre denotação e conotação: a primeira é o que a palavra


designa; por sua vez, a segunda é a aura do sentido que lhe esta vinculada, a serie
harmônica que ressoa por seu intermédio” (PÁGINA: 248)

“O termo parece ter conservado, através das épocas, um sentido constante: o


historiador exprime o passado com as palavras do presente” (PÁGINA: 250)

“A diferença entre os sentidos dos termos no passado e no presente deve ser


superada por uma descrição do sentido concreto do termo no passado ou por uma
explicação de sua diferença em relação ao sentido no presente” (PÁGINA: 251)

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