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A unção do santuário

Era necessário um grupo de pessoas para oficiar no tabernáculo. Aparentemente era a intenção
de Deus que representantes de todas as tribos de Israel oficiassem no santuário. Israel seria
assim um "reino de sacerdotes" (Êx 19:6).

Após a experiência da Páscoa no Egito todo primogênito de Israel pertencia ao Senhor (Êx
13:12). Aparentemente Deus os usaria no serviço do santuário. Mas durante o incidente do
bezerro de ouro no Sinai, somente a tribo de Levi permaneceu leal ao Senhor. Por esta razão,
eles foram escolhidos para o serviço do santuário.

Aarão era o sumo-sacerdote e somente seu filho mais velho o sucedia como sumo-sacerdote;
os outros eram sacerdotes.

A principal responsabilidade dos sacerdotes era religiosa. Eles eram essencialmente mediadores
entre Deus e Seu povo: “Porque todo sumo sacerdote ...é constituído nas cousas concernentes
a Deus, a favor dos homens, para oferecer assim dons como sacrifícios pelos pecados” (Hb 5:1).

Além disso, os sacerdotes tinham outros deveres. Eles cuidavam do tabernáculo e de seu
funcionamento; faziam a manutenção do altar: deviam retirar as cinzas e manter o fogo aceso

Devido à sua posição privilegiada e à sua proximidade com o Deus Santo, eles devem ser muito
meticulosos para não se contaminar de forma que impeça seu serviço. Isto inclui evitar bebidas
fortes (Lv. 10:8-11), o que pode ter sido o fator contribuinte para o “fogo estranho” de Nadabe
e Abiú

O ministério conduzido em conexão com o lugar santo pode ser caracterizado como de perdão,
reconciliação e restauração. Era um ministério contínuo.

O sacerdócio típico prefigurava a verdade do acesso imediato e contínuo do penitente a Deus


através do ministério sacerdotal de Cristo

O altar de incenso revela a contínua intercessão de Cristo em favor dos Seus.

O candelabro de ouro denota a contínua operação do Espírito Santo. É Sua obra levar convicção,
a conversão e a transformação ao coração.

O pão simboliza o alimento espiritual, que é provido através da obra mediadora de Cristo para
o crescimento do crente.

As vestes do sacerdote.

“À direita e à esquerda do peitoral havia duas grandes pedras de grande brilho. Estas eram
conhecidas por Urim e Tumim. Por meio delas fazia-se saber a vontade de Deus pelo sumo
sacerdote. Quando se traziam perante o Senhor questões para serem decididas, uma auréola de
luz que rodeava a pedra preciosa à direita, era sinal do consentimento ou aprovação divina, ao
passo que uma nuvem que ensombrava a pedra à esquerda, era prova de negação ou
reprovação.”

“À direita e à esquerda do peitoral havia duas grandes pedras de grande brilho. Estas eram
conhecidas por Urim e Tumim. Por meio delas fazia-se saber a vontade de Deus pelo sumo
sacerdote. Quando se traziam perante o Senhor questões para serem decididas, uma auréola de
luz que rodeava a pedra preciosa à direita, era sinal do consentimento ou aprovação divina, ao
passo que uma nuvem que ensombrava a pedra à esquerda, era prova de negação ou
reprovação.”

Exemplo de perversão do sacerdócio

Hofni e Finéias – pecado litúrgico (retirar a porção que não lhes fora designada – 1 Sm 2:12-17)
e imoralidade sexual com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (Ex 38:8.
Cf. 1 Sm 2:22-25).

Os Levitas aparentemente assistiam aos adoradores que traziam sacrifícios ao santuário. O


adorador devia matar, esfolar e cortar a vítima sacrifical (Lev 1:5, 6, 9) e os Levitas podiam assisti-
los nesse mister.

Durante o tempo de Davi, os Levitas proviam a música para o templo (1 Crôn 9:33).

O SERVIÇO DIÁRIO .

Os serviços diários consistiam de três elementos principais: o sacrifício da manhã e da tarde, a


oferta de incenso sobre o altar de ouro localizado no lugar santo, e as ofertas especiais pelos
pecados pessoais .

Rituais Regulares.

Rituais (tamid) “regulares” deveriam se realizados na manhã e na tarde durante todos os dias
do ano. Esses rituais incluíam uma oferta queimada com as ofertas de cereal e libação que os
acompanhavam Observe que a dupla oferta queimada diária era considerada como “manjar”
(alimento, comida – lebem).

“As horas marcadas para os sacrifícios da manhã e da tarde (tempo em que o incenso no altar
de ouro e o óleo das lâmpadas eram renovados, Êx 30:7 e 8) tornaram-se horas nacionais de
oração (cf. Lc 1:10; Atos 3:1). Judeus que viviam em terras distantes oravam voltados para o
santuário naquelas horas (cf. I Reis 8:30; Dn 6:10).”

“Ora, o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo vos
será para o Senhor. O homem que fizer tal como este para o cheirar, será extirpado do seu povo”
(Êx 30:37, 38). Com isto se garantia que a fórmula nunca seria usada para fins comuns. Roy
Adams discerne um significado espiritual para o cristão hoje, de que não deveríamos “tentar
duplicar a justiça de Cristo nem inventar nossa própria forma para nos aproximar de Deus.”

No caso de uma oferta de ação de graças, ou sacrifício pacífico, o ofertante até mesmo comia a
carne (Lv 7:15-21),

“sob a lei quase todas as coisas são purificadas com sangue”). Muito embora ofertas de ação de
graças (chamadas “ofertas pacíficas”; Lv 3) envolvessem sangue, a que YHWH atribuía uma
função expiatória (Lv 17:11), elas não expiavam por erros específicos. Antes, elas poderiam ser
apresentadas a partir de uma variedade de motivações, incluindo ação de graças (Lv 7:12-15),
cumprimento de um voto ou como uma expressão livre de devoção a Deus (Lv 7:16). O sangue
das ofertas de ação de graças/ofertas pacíficas relembra-nos de que mesmo um louvor e
adoração cheios de júbilo oferecido por um povo faltoso requer o sangue expiatório de Cristo
para ser aceito por Deus.

As necessidades espirituais dos Israelitas eram satisfeitas primariamente através do sistema


sacrifical. Este lhes permitia expressar sua devoção, adoração, e seus sentimentos e
necessidades mais profundas. .
À luz de tais sacrifícios podemos compreender um pouco do sacrifício e ministério de Cristo.
Como já visto, o santuário é o meio para solucionar uma situação antagônica: ali é o lugar da
morada do Deus santo, no meio de um acampamento repleto de pecadores.

Devemos observar que a legislação previa ofertas para o “pecado por ignorância”, isto é, o
pecado acidental, não intencional, do sacerdote (Lv 4:3), da congregação (4:13), do príncipe
(4:22) e da pessoa comum (4:27).

Os sacrifícios hatta’ eram oferecidos não somente para a purificação dos pecados, isto é, faltas
morais (e.g., Lev 4:2,13,22,27), mas também para a purificação de impurezas rituais, que não
eram pecados (e.g., Lev 12:6,8).

Basicamente, há três tipos de pecados descritos no AT, cada um correspondendo ao nível de


consciência dos pecadores ao cometer a transgressão: pecado inadvertido ou não-intencional,
pecado deliberado ou intencional, e pecado de rebelião.

O pecado de rebelião era praticado “na cara” de Deus, com mão levantada, e o rebelde merecia
nada menos que ser cortado (Nm 15:29-31); entretanto, parece que, mesmo nestes casos, tais
como com Manassés, Deus oferecia perdão (ver 2 Cron. 33:12, 13).

A palavra hebraica para “sangue” (dam) ocorre 87 vezes no livro de Levítico. A maioria destas
ocorrências, entretanto, está no mesmo contexto, i.e, o uso do sangue animal nos sacrifícios.

O sangue animal usado nos sacrifícios é visto como um agente purificador, um detergente.

Mas, por que o sangue e não a pata ou a carne ou alguma outra parte de um animal? A resposta
que Levítico dá é: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o
altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude
da vida”

De acordo com Rashi, “o sangue representa a vida e pode, portanto, expiar pela vida”.

Literalmente esta fórmula significa “para servir como kofer (resgate) pelas vossas vidas.” Deus
aceita o sangue dos sacrifícios em lugar do sangue humano.”105 Sangue, como o símbolo da
vida, é a única parte do animal poderosa o suficiente para realizar a purificação, e Jeová tem
assim determinado.

Esta regulamentação proíbe a realização de sacrifícios fora do templo. Em outras palavras, o


ritual tem de ser realizado por um profissional autorizado em um local autorizado para ser
efetivo. De outra maneira, ele se torna um agente contaminante antes que detergente.

Nenhuma explicação explícita é dada por esses textos, além daquela de que o sangue é
reservado para purificação. Mas a suposição parece ser a de que o sangue pertence a Deus para
purificação, e não aos seres humanos para comer.

Oferta Queimada (˓ôlâ).

A expressão “oferta queimada” é uma tradução do Hebraico ˓ôlâ, que significa “uma oferta que
ascende”. Era uma “oferta queimada” porque a vítima sacrifical era totalmente queimada sobre
o altar e sua fumaça subia para o Céu, para Deus.

Procedimento: O adorador deveria colocar a mão sobre a cabeça da vítima (Lev 1:4), matá-la (v.
5), cortá-la em pedaços (v. 6), e lavar suas entranhas (v. 9).
O sacerdote realizava o ritual do sangue (Lv 1:5), e colocava a vítima sobre o altar (v. 8). A pele
era dada ao sacerdote oficiante (7:8), mas todo o animal era queimado sobre o altar. A vítima
sacrifical era um cordeiro macho, carneiro, ou novilho. Em alguns casos, uma rola ou um pombo
era aceitável.

Era, portanto, muito importante que o adorador trouxesse uma vítima sacrifical sem defeito
(Lev 1:3 – tamîn = essa palavra significa: inteiro, sem mancha).

A carne de uma oferta queimada ia para o Senhor quando era queimada sobre o Seu altar.
Nenhuma pessoa podia comer parte alguma da carne. Ofertas queimadas, que eram
inteiramente consumidas, apontavam para o fato de que a oferta de Cristo, de Si mesmo,
consumiu-O completamente.

Oferta pacífica

A tradução e interpretação deste sacrifício tem desafiado os eruditos por muitos anos. Parece
claro que três termos, pelo menos, podem se referir a este sacrifício: zebaḥ ( = holocausto – Nm
15:3, 5, 8), zibḥê-šĕlāmı ̂m ( = sacrifício pacífico – Lv 3:1), e šĕlāmı ̂m, relacionado com sălôm (=
paz), um termo técnico para as ofertas pacíficas .

A vítima sacrifical poderia ser macho ou fêmea do rebanho, sem mácula (Lev 3:1). O ofertante
deveria colocar a mão sobre a cabeça do animal, matá-lo (v. 2), e o sacerdote realizava o rito de
sangue (v. 2).

A diferença significativa entre a oferta de paz e a oferta queimada é que, no caso da pacífica, a
carne da vítima retorna ao adorador, para que a coma com sua família e amigos (7:15).

A gordura do animal, os rins e o fígado eram queimados sobre o altar (Lev 3:3-4). O coração da
vítima e sua coxa direita pertenciam ao sacerdote oficiante (7:32-34). Ele comia junto com sua
família. O peito e a coxa eram dados ao sacerdote assistente (Lv 7:29-36). O sangue era
aspergido sobre o altar (Lv 3:2).

Parte da carne de uma oferta de ação de graças (também traduzida “oferta pacífica” ou “oferta
de comunhão”) era comida pelo ofertante. Esta espécie de oferta prefigurava os benefícios da
vida de Cristo para aqueles que O aceitassem em suas vidas.

Oferta pelo pecado (ḥaṭṭā˒t) .

A raiz hebraica ḥṭ˒ significa “errar o alvo, pecar”. Mas, segundo Milgrom (1983 a, p. 67) o termo
seria mais bem entendido como se referindo ao processo de purificação. Assim, uma melhor
tradução seria “oferta de purificação”.

Se este é o caso, é preciso considerar quem era purificado por tais ofertas. A sugestão de
Milgrom está vinculada com seu entendimento do processo de transferência do pecado para o
santuário. Segundo este autor, o pecado é transferido para o santuário no momento em que é
cometido. Assim, quando o pecador comparece ao santuário, sua oferta não purifica
primariamente a ele, e sim ao santuário. Em resumo, os sacrifícios purificam o santuário da
impureza resultante do pecado cometido por algum membro da comunidade do concerto. Ainda
que aceitando a terminologia “oferta de purificação”, Roy Gane, que realizou estudos doutorais
sob a orientação de Milgrom, adota a posição de que a oferta era realizada em favor do pecador,
purificando a este, e não ao santuário. Um ritual especial de purificação seria conduzido em
favor do santuário somente no Dia da Expiação.
Oferta pela culpa .

Isto mostra que o pecado cria uma dívida que deve ser paga pelo sacrifício de Cristo mesmo
quando assumimos nossa responsabilidade de corrigir o erro da melhor forma que podemos.

aceitação.

Deus pode rejeitar o tipo de culto/adoração/louvor que é oferecido a Ele se não estiver de
acordo com os Seus princípios. Assim como os governantes deste mundo tem regras que
orientam como se aproximar deles, o Rei do Universo também determina como devemos nos
aproximar dEle.

Sendo que o santuário deveria ser purificado de pecados no Dia da Expiação, esta é uma
evidência de que, de alguma maneira, eles entraram. A pergunta então é: Quando? Como?

Várias teorias foram propostas para explicar como o pecado entrava no santuário, produzindo
assim a sua contaminação.111 Por exemplo, alguns autores consideram que os israelitas traziam
a contaminação quando vinham ao santuário com os seus pecados . Quem defende a posição
de que o Santuário era contaminado no momento em que o pecado era cometido utiliza três
textos para apoiar sua posição: Levítico 20:2 e 3; Números 19:13: Números 19:20: Os ASD
historicamente compreenderam esse tema, afirmando que a transferência ocorria não no
momento em que era cometido, mas quando o pecador trazia a sua oferta (pelo pecado, pela
culpa, etc).

Dentro destas diferentes teorias encontram-se muitas variações.

É possível concluir, então, que a imposição de mãos sobre um animal sacrifical também
expressa a ideia de transferência.

A posição historicamente assumida pelos adventistas do sétimo dia é que, mediante o ritual de
imposição de mãos alguma coisa era transferida para uma pessoa ou animal. É importante
observar que, em contextos não-sacrificais, encontramos três exemplos em que alguma coisa é
transferida por meio da imposição de mãos:

(1) Moisés impôs as mãos sobre Josué, o qual recebeu o “espírito de sabedoria” para liderar
Israel (Dt 34:9; cp. Nm 27:18). Com este ato Moisés transferiu alguma de sua autoridade e honra
para Josué exercer sua nova função.

(2) A dedicação dos levitas, que substituíram os primogênitos do povo de Israel (Nm 8:10, 18).
O povo impôs sobre eles as mãos, transferindo a eles a responsabilidade (que anteriormente
pertencia aos primogênitos) de servir no santuário.

(3) O apedrejamento do blasfemador do nome do Senhor, em que a culpa ficava somente com
o transgressor, isentando a testemunha (Lv 24:14). Aqueles que ouviram o tal deveriam impor
suas mãos sobre ele antes de apedrejá-lo. O ritual, assim, significa que as testemunhas
identificam o culpado pela imposição de mãos. Além disso, segundo Lv 5:1, a pessoa que
testemunhava um ato pecaminoso se tornava envolvida a tal ponto que poderia até perder a
própria vida. Assim, neste incidente, o ritual da imposição de mãos servia ao propósito de
transferir para o blasfemador a culpa que teria sido atribuída aos ouvintes tivessem eles
ocultado o ato pecaminoso.
Cabe perguntar, entretanto: o que está sendo transferido para a vítima? Enquanto alguns
sugerem que se transmite ao animal as características e personalidade do ofertante, outros
concordam em que o pecado e a culpa do ofertante são transferidas para o animal, posição
historicamente mantida pelos adventistas do sétimo dia. Entretanto, “a transferência do pecado
e culpa ao animal sacrifical não torna o animal desqualificado para o sacrifício. Pelo contrário, o
animal sacrifical fisicamente imaculado ou perfeito torna-se o portador do pecado por meio da
imposição de mãos e assim expia em figura os pecados cometidos pelo ofertante quando é
sacrificado. Há passagens que claramente indicam que a ‘carne’ da oferta pelo pecado (hatta’t)
é ‘coisa santíssima’ (Lv 6:29; 10:17), conquanto seja essa carne a que leva o pecado.”

A partir dos exemplos anteriormente mencionados, pode-se concluir que a observância das
atividades rituais resultava em uma transferência dos pecados do ofertante para a vítima
sacrifical e desta para o santuário, via manipulação do sangue (ou do comer da carne). Assim,
em última instância, o santuário se tornava o receptáculo final dos pecados do povo. Esta
situação explicaria a necessidade da realização de um ritual específico para purificar o próprio
santuário. O animal sacrificado carrega os pecados e a culpa do ofertante, torna-se o seu
substituto. Desta forma, o pecador podia permanecer na presença do Deus santo.

O Rito de comer a carne sacrifical

Como já visto, o sangue da vítima sacrifical, oferecida pelo pecado involuntário do príncipe ou
da pessoa comum não era levado para dentro do santuário, mas era aspergido nos chifres do
altar de holocausto e derramado na base do mesmo.

Visto que o sangue não era introduzido no santuário, como, então, era feita a transferência dos
pecados para o santuário? De acordo com a legislação levítica, o sacerdote oficiante deveria
comer uma porção da carne da oferta pelo pecado. Moisés claramente afirmou este conceito:
“Por que não comestes a oferta pelo pecado no lugar santo? Pois coisa santíssima é; e o Senhor
a deu a vós outros, para levardes a iniquidade da congregação, para fazerdes expiação por eles
diante do Senhor” (Lv 10:17). A iniquidade foi transferida do pecador para a vítima através da
imposição de mão e, da vítima, para o sacerdote, mediante o comer da carne sacrifical. Como
resultado, o sacerdote se tornava o portador do pecado e a expiação era realizada. E por que o
sacerdote não era punido, ou sua santidade afetada, visto que era portador do pecado? Porque
Deus assim havia prescrito, e habilitado o sacerdócio como um santo instrumento neste
processo expiatório.

O próprio sacerdote era um pecador e não poderia expiar pecados com sua própria vida. Nesse
respeito, o sacerdote necessitava apresentar o tipo de sacrifício hatta’t que provesse a
transferência de pecado e culpa à vítima, cujo sangue era então espargido no santuário (Lv 4:6).
Por meio do sacrifício pelo sacerdote ungido ou pela inteira congregação (Lv 4:3, 13), o pecado
por fim penetrava o santuário mediante a aspersão ou manipulação do sangue no Lugar Santo
do Santuário (Lv 4:7). No caso do príncipe ou alguém do povo comum a manipulação do sangue
ocasionava a colocação do sangue “sobre os chifres do altar do incenso aromático... na tenda da
congregação” (Lv 4:7). Desse modo, o pecado involuntário, bem como os intencionais, do
príncipe ou alguém do povo comum eram por fim transferidos em figura ao próprio santuário.

No caso da oferta pelo pecado do sacerdote, ou da congregação – que incluía todo o sacerdócio
– a carne não era comida, pois, neste caso, o sacerdote se tornaria o portador de seu próprio
pecado e, em consequência, deveria morrer (Lv 22:9). Neste caso, a carne era queimada fora do
acampamento e o sangue era introduzido no lugar santo do santuário.
O rito de manipulação do sangue da oferta pelo pecado estava vinculado com a “classe” do
pecador. No caso do “príncipe” e da “pessoa comum”, o sangue ficava restrito ao altar de
holocausto – nos chifres e na base. No caso da “congregação” e do “sacerdote” o sangue era
aspergido no véu interior e sobre o altar de incenso. Em ambos os casos, o resultado era o
mesmo: os pecados eram transferidos para o santuário, o qual, por assim dizer, assumia os
pecados do ofertante. Visto que o santuário era a morada de Deus entre o Seu povo, o próprio
Deus assumia os pecados do povo, e assim perdoava a todos os arrependidos. No caso do
cristão, Jesus é quem assumiu o nosso lugar, e morreu como a oferta sacrifical, para nos
conceder o perdão.

O SERVIÇO ANUAL .

E isto era realizado no décimo dia do sétimo mês, quando o sumo sacerdote realizava um
complexo ritual para purificar todo o santuário. Também neste dia se fazia uma expiação final
por “todos os pecados” dos filhos de Israel (Lv 16:16).

Um aspecto interessante é que, durante todo o ano, o movimento ocorria de fora para dentro
do santuário, assim levando os pecados do povo, que eram ali “depositados” até sua remoção
no Dia da Expiação (do pecador > animal > santuário). Desta forma o Santuário era diariamente
contaminado pelos pecados do povo do concerto. Esta era a forma como o pecado entrava no
Santuário. Mas, no Dia da Expiação, o movimento era de dentro para fora: do Lugar Santíssimo
> Lugar Santo > Pátio > Deserto (via bode para Azazel). E esta era a forma como os pecados
saíam do Santuário. Como era o ritual? É o que veremos a seguir.

Levítico 16 – O Dia da Expiação .

A análise literária revela que o livro de Levítico ocupa o centro quiástico do Pentateuco e o
capítulo 16 ocupa o centro do centro, o que, naturalmente, destaca a sua relevância.

Como se pode perceber, a estrutura literária do livro de Levítico também está arranjada em
forma de um quiasma.124 Por sua vez, o capítulo 16, além de ser a “culminação temática do
sistema sacrifical do livro”, é também “o centro e o clímax” da estrutura literária do livro de
Levítico.

O sumo sacerdote desempenhava todas as atividades do Dia da Expiação (com a exceção de


levar o bode para Azazel para o deserto). Iniciava oferecendo uma oferta pelo pecado por si
mesmo e pela sua casa (Lv 16:3, 6, 11), depois oferecia o bode da oferta pelo pecado em favor
do povo (v. 15). Deve ser destacado que não há qualquer indicação no texto de que houvesse
imposição de mãos ou confissão de pecados sobre o bode que seria sacrificado. A razão para
isto é que este bode era usado para purificar o Santuário dos pecados da congregação, que
haviam se acumulado ali durante todo o ano. Seu sangue não transferia pecados.

O propósito do ritual nesse dia era eliminar tudo aquilo que pudesse separar o povo de seu
Deus, e restabelecer a harmonia. Ao final do serviço, o santuário estava purificado e, da mesma
forma, o povo estava purificado de seus pecados. Neste sentido, o Dia da Expiação prefigura o
juízo final, quando o próprio Deus eliminará o problema do pecado para sempre, purificando
todo o Universo da presença do pecado.

O papel principal do sumo sacerdote era de mediação. Era o mediador entre Deus e Seu povo.
Como já salientado, Levítico 16 ocupa a posição central na estrutura literária do Pentateuco. Nos
capítulos de 1 a 15 o tema predominante é “sangue”: o sangue dos sacrifícios, que fazem
expiação, ou purificação, pelos pecadores. Nos capítulos 15 a 27 pouca menção se faz ao sangue.
O tema dominante nestes capítulos finais é “santidade”. Entre estas duas seções está o capítulo
16. Observe o equilíbrio: o sangue justifica e o pecador justificado recebe um chamado para
viver em santidade. Em resumo, justificação e santificação estão presentes no livro.

Uma observação deve ser feita neste ponto, visto que alguns perpetuam uma espécie de “lenda
do tabernáculo”, isto é, de que o sumo sacerdote, no Dia da Expiação, entrava no Santuário
atado na cintura por uma corda, para ser puxado para fora caso viesse a morrer no interior do
Lugar Santíssimo, quando estivesse na presença de Deus. Não temos tal informação na Bíblia e
nem nos escritos judeus (Mishnah, Talmude, etc), só aparecendo na Idade Média, em escritos
judaicos místicos (Cabala). Tampouco encontramos algum relato de que algum sumo sacerdote,
em algum momento da história do povo de Israel, tenha morrido ao realizar os rituais do Dia da
Expiação. E, se tal fosse o caso, nos dias de Jesus, quando o sacerdócio estava tão corrompido,
ninguém assumiria o cargo de sumo sacerdote, pois só viveria até o Dia da Expiação seguinte.
Portanto, é uma lenda, e o povo deve ser esclarecido sobre isso.

Igualmente, os capítulos 16 e 23 de Levítico, que apresentam a legislação concernente ao Dia da


Expiação, apresentam cinco deveres do povo de Deus no Dia da Expiação, e que são relevantes
para o cristão contemporâneo:

O Dia da Expiação era um dia de juízo por excelência no antigo Israel, e, em tal contexto, Deus
requeria de Seu povo que removesse os seus ornamentos. Isto é claro em Êxodo 33:5-6, após a
idolatria no Sinai, em que Deus ordena ao povo que remova os ornamentos porque serão
submetidos a uma investigação, que é o significado da frase “para que Eu saiba o que te hei de
fazer”.

Como interpretar o bode “para Azazel”? O termo “Azazel” (˒ăzā˓zēl) ocorre quatro vezes na
Bíblia Hebraica e todas as vezes no capítulo 16 de Levítico (vv. 8, 10 [duas vezes] e 26). O
significado do nome “Azazel” é desconhecido e tem sido motivo de controvérsias no decorrer
da história, envolvendo tanto judeus como cristãos. A seguir apresentamos algumas das
principais explicações acerca do assunto.132

Primeira Função: Argumenta-se que a palavra “Azazel” descreve a “função” do bode. Esta
posição busca fundamentar-se na etimologia da palavra, a raiz ˓zl, cujo significado é “ir embora”,
e ˒z, que significa “bode”. Juntas, as raízes significariam “o bode que parte”.

Segunda Função: Lugar: ˒ăzā˓zēl faria referência ao lugar para onde o bode era enviado.
Segundo o Talmude, o termo Azazel designaria um monte íngreme ou precipício no deserto do
qual o bode era atirado.

Terceira Função: Abstração (ou ideia abstrata): neste caso significaria “completa remoção”.
Neste caso, a expressão “para Azazel” seria interpretada como “inteira remoção do pecado e
culpa dos lugares sagrados para o deserto sobre as costas do bode, símbolo de completo
perdão”.134 Assim, o nome faria referência específica ao conceito teológico de que o envio do
bode ao deserto, o qual nunca mais seria visto, descreve a inteira remoção do pecado.

quarta: Pessoa: A maioria dos teólogos contemporâneos136 entende que o termo é o nome de
um ser sobrenatural que se opõe a Jeová. O argumento é o seguinte: “Dado que o verso 8
identifica um bode como ‘para Yahweh’ e o outro bode como ‘para Azazel’, é mais consistente
considerar Azazel um nome próprio, provavelmente de um demônio.” 137 Esta posição está em
harmonia com a primitiva interpretação judaica, que identificava Azazel com uma figura
satânica.

Em resumo, por um período de 400 anos, a literatura judaica identificou Azazel com Satanás.
Ainda pode ser acrescentado que a “antiga tradição judaica parece estar em harmonia com a
interpretação que vê na expulsão do bode um tipo ou modelo da derrota escatológica do poder
demoníaco”. Além desta antiga identificação entre os judeus, deve ser observado que há um
claro paralelismo entre “para o Senhor” e “para Azazel” (Lv 16:8), indicando que Azazel é um ser
pessoal, como o Senhor. Eles se movem em esferas diferentes, opostas uma a outra. Yahweh
habita com o Seu povo, mas Azazel distante do acampamento israelita, no deserto.

Apesar da variedade de opiniões quanto ao tema, há um aspecto da passagem que é claro: “a


liberação do bode indicava que os pecados dos israelitas tinham sido removidos para não mais
visitá-los novamente”.

Levítico 16:22 – imposição de mãos e confissão sobre o bode para Azazel.

Esta confissão “é indubitavelmente dirigida a Jeová”, cujos mandamentos foram transgredidos


pelo povo, mas o objetivo não era “obter perdão”.145 O perdão já havia sido anteriormente
obtido (Lv 4:20, 26, 31, 35, etc). O “objetivo é transferir as faltas morais de volta para o lugar de
onde, em última análise, elas vieram em primeiro lugar.

O pecado é transferido para o bode para Azazel depois que todo o processo da expiação
terminava. O ritual envolvendo o bode para Azazel vinha após a expiação. O verso 20 declara
explicitamente: “Havendo acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da congregação
e pelo altar, então fará chegar o bode vivo.” A ação aqui mencionada de “fazer chegar o bode
vivo” não é uma apresentação ao altar. Não é um ato sacrifical. O ritual com o bode vivo pode
ser resumido assim:

Qual a função do bode para Azazel?

Deve ser destacado que esta frase não significa levar o pecado de alguém vicariamente. Observe
que o texto especificamente vincula o verbo “levar” com um “lugar”. Esta é a única ocasião na
Bíblia em que a frase “levar pecado” é seguida por um objeto indireto especificando destino:
“levará as iniquidades para a terra solitária”. “A expressão significa ‘levar embora a iniquidade’
e não tem implicação expiatória.”147 Quando se entende o que está envolvido, fica clara qual
a função do bode para Azazel: Este bode é o “lixeiro” que leva a impureza para fora do arraial.
Este é “um rito de eliminação de pecado/impureza, e não um ato sacrifical”.148 Neste caso, o
bode parece servir como um “método de transporte” simbólico para levar os pecados dos filhos
de Israel para um lugar distante.149 Como afirmado por Kaufmann, o bode não é concebido
como uma oferta, mas como um veículo para o transporte de pecado. E conclui: “O que a
comunidade envia para Azazel não é tanto o bode, mas o pecado que carrega.”150

Mas alguém poderia apresentar uma objeção, apontando para a afirmação do v. 10: “Mas o
bode sobre o qual cair a sorte para Azazel será apresentado vivo perante o Senhor, para fazer
expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto para Azazel”. Como interpretar a frase “para fazer
expiação por meio dele”? Esta expressão, da forma como é usada neste verso, cria perplexidade
e requer interpretação porque, “quase sem exceção, kipper ʿal tem a ver com o uso de sangue
sacrifical como um meio de expiação, que, claramente, não é o caso aqui.”151 O que significa o
texto? Será que realmente o bode para Azazel é parte da expiação que se faz neste dia? Ou
haveria um outro significado presente aqui? O bode para o Senhor é sacrificado (v. 15),
enquanto o bode para Azazel permanece vivo, não é imolado. Desta forma, não há mais
dificuldade.

Finalmente, pode ser argumentado que o ritual do bode para Azazel apontava para além do
ritual em si, avançando até a consumação final e resolução do Deut. 19:16-19, 21 Justiça
retributiva (v. 19) Satanás será punido por ser o instigador do pecado.

“Qual é o verdadeiro ensino dos adventistas do sétimo dia a respeito do ‘bode emissário’ no
ritual do santuário? Os pecados dos justos são atribuídos a Satanás, de modo que no fim ele se
tornará o portador destes pecados?”

A resposta não poderia ser mais clara acerca de nossa posição. Transcrevemos algumas partes
que não deixam margem a dúvidas acerca de como entendemos o assunto:

“Ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo
sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do
pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados.”168

“Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de todos os pecados que
ocasionaram a morte do Filho de Deus, exige a justiça que Satanás sofra a punição final.”

“Os adventistas do sétimo dia rejeitam, portanto, inteiramente qualquer ideia, sugestão ou
inferência de que Satanás seja em certo sentido ou medida o portador de nossos pecados. Esse
pensamento nos causa horror, e é terrivelmente sacrílego. Tal conceito é uma pavorosa
deturpação da eficácia de Cristo e Sua salvação, e transtorna toda a gloriosa provisão de salvação
unicamente por meio de nosso Salvador.”

Portanto, os adventistas enfaticamente não atribuem qualquer aspecto salvador, expiatório ou


portador de pecados a Satanás. Cristo, e somente Cristo, é o nosso único e suficiente Salvador.

Nota: Colocar os pecados sobre o bode para Azazel após o término dos ritos expiatórios não tem
nada a ver como nossa salvação. Mas tem tudo a ver com a punição do grande rebelde que tem
causado tanta miséria no planeta terra.

Baseado em Hebreus, alguns afirmam que, em Sua ascensão, Jesus iniciou Seu ministério no
lugar santíssimo do santuário celestial, ou que se iniciou o dia antitípico da expiação. Se isto é
verdade, como fica o ensino de que somente em 1.844 é que Jesus iniciou a obra
correspondente ao dia antitípico da expiação?

Os textos bíblicos que, supostamente, sustentam a posição de que Jesus entrou no lugar
santíssimo do santuário celestial em Sua ascensão são os seguintes:

“A qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Jesus,
como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo-sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque”. Hebreus 6:19-20

“Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo
dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Hebreus 9:12

Levítico 16 é o capítulo que trata do assunto do Dia da Expiação, o único dia no ritual israelita
em que o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo do santuário)
Que véu (Gr. Katapétasma)

O santuário do deserto contava com três véus:

1. entrada do pátio 2. entrada para o lugar santo 3. entrada para o lugar santíssimo .

Conclusão parcial: Com paralelos terminológicos tão detalhados, estas duas passagens
referemse ao mesmo véu, ademais do mesmo conteúdo, incluindo o evento que lhes servem
como background.

O uso do verbo enkainídzo é a chave para interpretar Hb 6:19-20.

Neste ponto, alguém poderia apontar para o texto bíblico, destacando que ali se faz referência
ao “Santo dos Santos” (Hb 10:19), o que sustentaria o argumento de que Jesus entrou no lugar
santíssimo do santuário celestial em Sua ascensão. De fato, a expressão “Santo dos Santos”

“Santo dos Santos”, em 10:19, é a tradução do termo grego ton hagíon. Ta hagia é uma forma
plural neutra, que significa literalmente “os santos”

Já analisamos duas delas, ou seja, Hebreus 6:19,20 e 10:19,20. Falta agora verificar a passagem
de Hebreus 9:12, que ocupa o centro do quiasmo, na qual são comparados e contrastados os
santuários terrenal e celestial.

O ponto de interrogação aqui é esta referência a “bodes e bezerros”. Acaso não se encontra
aqui uma alusão ao Dia da Expiação? Afinal, estes animais não eram usados nos rituais do Dia
da Expiação?

Bodes eram usados:

1. Sacrifícios diários da oferta pelo pecado do indivíduo ou oferta pela culpa oculta

2. Oferta mensal da lua nova;

3. Festas anuais dos pães asmos das semanas (Pentecostes), dos tabernáculos e no Dia da
Expiação e o dia do ano novo.

Textos adicionais que apontam para a inauguração do ministério de Jesus: Atos 2; Número 19:1-
10; Salmo 110.

As passagens de Hebreus que mencionam a “entrada” de Jesus apontam para a inauguração do


santuário celestial de uma vez por todas por meio de Seu sangue, iniciando assim Sua obra sumo
sacerdotal e provendo contínuo acesso do crente à presença de Deus e aos benefícios da
mediação de Cristo.

Conceito Bíblico do Santuário

Os métodos exegéticos que EGWhite empregou como legítimos e biblicamente sólidos sound
na exposição da doutrina do santuário foram primariamente (1) uma hermenêutica historicista
de Daniel 8 e 9; (2) o princípio dia-ano; (3) analogia da Escritura; (4) princípio tipológico; e (5) a
Escritura como sua própria intérprete.

“prova indisputável da existência de um santuário no céu”, e comentou: “Moisés construiu o


santuário terrestre segundo o modelo que lhe foi mostrado. Paulo ensina que o modelo era o
verdadeiro santuário que está no céu. E João testificou que ele o viu no céu.”
E ele [sumo-sacerdote] fará expiação pelo lugar santo, por causa da impureza dos filhos de Israel,
e por causa de sua transgressão em todos os seus pecados: e assim ele fará pelo tabernáculo da
congregação, que permanece entre eles no meio de sua impureza (Lv 16:16).

É óbvio que esta “expiação especial” para purificar o santuário de todos os pecados do povo de
Israel somente pode ser entendido se houve uma contaminação prévia do santuário devido a
uma transferência de pecado.

O santuário era purificado pelo sumo-sacerdote que, através do sangue da oferta pelo pecado
do povo, fazia “uma expiação por cada um dos departamentos” e “pelo altar, para ‘purificá-lo,
e santificá-lo da impureza dos filhos de Israel’”

E. G. White referiu-se a Hebreus 8:5 para suporte bíblico para justificar o uso do princípio
tipológico em relação ao entendimento do grande Dia da Expiação antitípico.

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