As mudanças subsequentes a década de 80 expandiram-se através da década de 90 e
apresentavam um ambiente bastante turbulento para as organizações, entretanto percebeu-se que tais transformações foram o pontapé inicial para a reestruturação de processos produtivos graças a globalização e a incorporação de novos modelos na gestão empresarial. Ao perceber a organização não mais como um sistema fechado, as organizações se deram conta que para continuarem vivas no mercado era necessário mudar suas estratégias para criar vantagens competitivas. Para tanto, era necessário voltar os olhos da organização para as competências essenciais as quais contribuiriam para a obtenção de sua vantagem competitiva, visto que tais competências estavam totalmente ligadas as pessoas da organização a ênfase então passa a ser a identificação e suprimento de tais capacidades nos colaboradores e a construção de competências individuais, a chamada, Gestão por Competência. As pessoas da própria organização, que antes eram consideradas meramente recursos, passam a ser os ativos estratégicos, ou seja, capital intelectual da organização. Levando em consideração os divergentes interesses entre os níveis táticos e estratégicos dentro das organizações, o novo desafio, dada a importância de motiva-los a contribuir com os objetivos da gestão, seria o de transmitir aos colaboradores que seu comprometimento gerava valor para si mesmos. Nesse sentido originou-se o termo Gestão Estratégica de Pessoas. Embasado na gestão por competências, ela traz a proposta de atender as necessidades das organizações através do aprimoramento da competência de seus clientes internos, construindo um patrimônio intelectual capaz de responder as mudanças do ambiente e de identificar e explorar novas oportunidades no mercado.