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25/9/2010

Universidade Federal Fluminense - PROMIMP

Práticas de SMS
Prof. Antonio Fernando Navarro, M.Sc.

Temas do dia 16/01/2010


• Eletricidade
• Ferramentas Portáteis
• Levantamento e transporte manual de
cargas
• Mapas de Riscos
• Levantamento de riscos em atividades

Eletricidade

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Desempenho de SMS no tempo

Mudança no
Acidentes comportamento
DISCIPLINA OPERACIONAL
Cumprimento dos
DESEMPENHO
DE SMS procedimentos e consciência
sobre a questão de segurança
A mudança no
Atitudes
comportamento
leva ao próximo
nível de melhoria
Diagnóstico do
equipamento Procedimentos

Equipamento Motivação Motivação


baseada na baseada na
obrigação persuasão
TEMPO

Qualidade para segurança


Pessoa

Capacidade Conhecimento

Vontade

Em querer fazer a coisa certa para a segurança das pessoas

Pesquisa da OSHA

• Gerente e supervisores assumiram que


as pessoas sabiam como executar o
trabalho com segurança.

• Os profissionais assumiram que seus


supervisores sabiam dos riscos e
haviam tomados devidas medidas de
controle, portanto estavam seguros

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Por assumir que há Segurança porque existe um


programa escrito.
–Em 80 % dos casos as empresas possuíam algum
programa de segurança elétrico por escrito.

Por assumir que há Segurança porque foi


designado um profissional responsável.
–Em 80 % dos casos as empresas haviam designado uma
pessoa responsável pela segurança de serviços em
eletricidade.

Por assumir que o profissional designado


conhece o que ela está fazendo.
–Muitos profissionais designados nunca foram treinados
para desenvolver e gerenciar um programa de Segurança
Elétrica.

Por assumir, simplesmente, que o profissional


contratado para a execução sabe o que fazer
devido as exigências contratuais.
–Na maioria dos casos, os treinamentos foram genéricos e
não específicos sobre os riscos do local do trabalho.
–44% das fatalidades ocorreram quando a pessoa procurou
“facilitar” o seu trabalho.

Por assumir que os profissionais experientes


não estão sujeitos aos riscos.
–80 % das mortes foram de profissionais experientes na
sua atividade.

Por assumir que o profissional é capaz de


identificar os riscos do seu local de trabalho.
–A maioria dos profissionais não conseguiram identificar
corretamente os riscos potenciais associados a suas
atividades;

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Por assumir que o local de trabalho foi avaliado


quanto a todos os riscos.
– Somente em 20 % dos casos, os riscos
específicos do local de trabalho haviam sido
identificados.

Por assumir que as investigações de acidentes


identificaram todas as causas raiz.
– Pode ocorrer que foi identificado causas
imediatas (equipamento e erro pessoal) e não
as causas raiz
– Geralmente as causas raiz estão associadas a
falhas sistêmicas do sistema de gestão.

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Segurança = Homem x Maquina

Cuidado!!!
Esta máquina
não possui
cérebro!
Use o seu!

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Programa de Controle de Fontes de Energia Elétrica


Perigosas

Liberação, Isolamento, Bloqueio, Raqueteamento e Aviso

Conjunto de medidas de segurança para liberação e manutenção


de equipamentos e sistemas com o objetivo de impedir a
energização, partida ou contato com a energia ativa ou
armazenada, que possa a vir a causar um acidente.

PROCEDIMENTO PROGRAMA CULTURA

Sistema de Condenação - Libra


1) OBJETIVO
• Definir conceitos, ações e responsabilidades para o travamento de fontes de energia,
assegurando que na realização de trabalhos com máquinas, equipamentos e
instalações, estes estejam totalmente desenergizados.
• Regulamentar o uso e guarda de chaves de múltiplo uso, que restrinja acessos em
algumas operações especificas, tais como ajustes de máquinas, manobras em
cubículos de alta tensão.

liberação, isolamento, bloqueio, raqueteamento e aviso 17

Eletricidade
As instalações elétricas nos canteiros de obras são realizadas para
ligar as máquinas e iluminar o local da construção, sendo desfeitas
quando termina a obra. Mas precisam ser feitas de forma correta
(de acordo com a NR10, NR-18 e procedimentos do Consórcio e
atender os requisitos da Norma 5410 da ABNT), para que sejam
seguras.

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Trabalhando com eletricidade:

Quadro de entrada de energia adequado

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Trabalhando com eletricidade:

Quadros de energia adequados à utilização em canteiros de obras


(Fonte: Barkokébas Junior, Béda, 2005)

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Trabalhando com eletricidade:

Quadros de energia adequados à utilização em canteiros de obras,


inclusive com dispositivo de segurança “DR”, prevenindo a fuga
de corrente (Fonte: Barkokébas Junior, Béda, 2005).
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Equipamentos e ferramentas

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Orientações gerais
O uso inadequado ou incorreto de
ferramentas defeituosas ou quebradas nos
serviços faz com que ocorram muitos
acidentes.
Estatisticamente os acidentes com as mãos
representam a maior parte dos acidentes
ocorridos na empresa, portanto, ATENÇÃO!

Ferramentas portáteis
Quando você trabalha com ferramentas
manuais, elas são a extensão de suas
mãos. Portanto, tome cuidado para não
se acidentar.

Na dúvida, consulte o profissional de


QSMS.

Ferramentas portáteis - martelo


A escolha do martelo adequado ao trabalho a ser
realizado é um fator muito importante na prevenção
de acidentes com ferramentas manuais. Há variados
tipos de martelos, mas um dos mais usados pelos
mecânicos é o martelo de bola, que consta de:
FACE: Superfície plana da cabeça.
PENA: Superfície externa oposta à face.
OLHO: Orifício para adaptação do cabo de madeira

O exame de classe e o peso do martelo são


condições essenciais. Um martelo de peso adequado
pode realizar um trabalho sem necessidade de
aplicar-se muita força aos golpes. Já um de peso
inadequado exigiria mais força.

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Ferramentas portáteis - martelo


Cabo de martelo partido em função de rachadura pré-existente e
não percebida e de martelada com impacto maior. O pedaço que se
soltou atingiu o corpo do colega que estava próximo, sem causar
lesões.

Martelos - aplicação
Martelo de Carpinteiro ou de Orelha:
- Empregado para cravar e extrair pregos em
madeira

Martelo de Bola:
- Empregado para golpear sobre ferramentas de
ferro

Martelo de Bronze, Cobre, Plástico ou Couro:


- Empregado para golpear panelas metálicas
sólidas.

O martelo estará em boas condições, se a face e


as bordas estiverem em perfeito estado; o cabo
estiver conservado sem rachaduras, encaixado
perfeitamente no olho da cabeça

Martelos – orientações de segurança


• Nunca “afogue” um martelo, ou seja, não o segure próximo à
cabeça: isso reduz a força do golpe e não mantém a cabeça
em posição vertical;
• Use sempre óculos de segurança pois ao golpear um prego,
esse poderá entortar ou se projetar contra os olhos;
• Segure sempre o martelo num ângulo que, ao atingir o
objeto, a sua face e a superfície estejam paralelas;
• Escolha o martelo adequado ao trabalho a ser realizado. Isso
inclui verificar as características e peso da ferramenta;
• Verifique o estado geral do martelo, assegurando-se que o
cabo esteja em perfeitas condições (sem rachaduras ou
quebrados) e a face esteja perfeitamente lisa, plana e
paralela ao eixo do cabo, sem rebarbas;
• Nunca bata com o lado do martelo, bem como em
ferramentas com alta têmpera, tais como: brocas, limas,
serras, etc.

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Martelos – orientações de segurança


Não use o cabo do martelo para bater em peças,
ferramentas ou qualquer tipo de equipamento;
Verifique se os martelos estão em bom estado, livres de
rebarbas e seu comprimento e diâmetro são compatíveis
com o serviço a executar, ao utilizá-los em talhadeiras,
pinos, saca pinos, etc.;
Martelos, talhadeiras e saca pinos mal dimensionados
podem provocar acidentes;
Nunca use martelos ou marretas com as mão sujas de
óleo, graxa ou molhadas.
Não se esqueça dos EPI’s básicos e adequados, a cada
operação com ferramentas manuais.

Ferramentas portáteis – chaves fixas


A média numérica estabelecida para
uma caixa de ferramentas é de 10 (dez)
chaves; com aberturas que abrangem
desde 5/16” a 1” (polegadas). Essa
combinação de tamanhos ajusta-se à
maior parte de porcas e parafusos
usados numa empresa.

Devido a sua simplicidade, tornam-se


muitas vezes causadoras de graves
acidentes que poderão ser prevenidos
conforme a orientação recebida.

Ferramentas portáteis - quebra


Chave de boca partida pelo emprego indevido. Foi golpeada com
marreta para abrir uma porca que estava presa (grimpada). Ao
invés de utilizarem produto desencrustantes utilizaram marreta.

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Chaves fixas - orientações


Esteja certo de que a chave se ajusta perfeitamente à
porca ou parafuso, e sua boca não esteja deformada ou
gasta;

Ao forçar uma chave, puxe-a. Não a empurre pois é muito


perigoso. Quando a empurramos para afrouxar uma porca
emperrada, essa pode se quebrar inesperadamente,
batendo com os dedos contra alguma coisa, sofrendo
ferimentos. O mesmo ocorre, se a chave escapar da porca;

Segure a chave com firmeza e apoie sobre o colo.

Chaves fixas - orientações


Em regra geral, uma porca ou parafuso emperrado pode
ser afrouxado com óleo de penetração ou o calor de um
maçarico.
Nunca gire uma conexão por meio de um tubo auxiliar
prolongador à chave, pois poderá destroçar o parafuso e a
ferramenta, causando eventual lesão.
Não é uma medida prudente golpear a chave com um
martelo.

LEMBRE-SE: Nada mais correto que a chave adequada


para o trabalho adequado.

Chave de Grifo – orientações


gerais
A chave de grifo é uma ferramenta bem versátil e é utilizada
normalmente com as mesmas funções de uma chave fixa.
Entretanto, pode ser utilizada também para rosquear tubos e
peças roliças. Os principais cuidados que se deve ter são:
•Utilizar a chave correta para a atividade;
•Antes de empregar a chave verificar se a chave se encontra
em boas condições de manutenção;
•Certificar-se que ao posicionar a chave na peça existam pelo
menos 3 voltas de rosca de aperto;
•Certificar-se que os mordentes envolveram adequadamente
a peça que será movimentada;
•Não utilizar extensão para o prolongamento do cabo;
•Não utilizar a chave como “martelo”, pois isso pode provocar
danos à mesma.

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Ferramentas portáteis - alicates


TIPOS DE ALICATES:
•ALICATES DIAGONAIS:
Possuem mandíbulas cortantes, que colocadas em
ângulo, tornam-se especiais para pinos de chaveta
•ALICATES BICO DE PATO:
Auxiliam em aberturas estreitas, remoção e
instalações de pinos, Retentores da mola de
válvula, usados em alguns motores.
•ALICATES DE CORTE:
Usados para trabalhos em equipamentos elétricos
e cortes preliminares de cabos elétricos. Deverão
ser sempre isolados.

Alicates - recomendações
Não utilize os alicates como martelos nem como
chaves, pois poderão soltar estilhaços, uma vez
que não sofreram o mesmo sistema de têmpera
que a ferramenta indicada para esse fim;

Não utilize alicate em superfícies endurecidas,


pois danifica os dentes, perdendo a garra;

Não utilize um alicate como chave, pois, caso


contrário, não morderá e danificará uma porca ou
parafuso;

Alicates - recomendações
Procure se orientar a respeito das ferramentas seguindo as
recomendações:

Os alicates, como as outras ferramentas, devem ser


mantidos limpos. Dê um banho para retirar sujeira ou pó.
Ponha um pouco de óleo no pino de articulação.

Essas precauções diminuirão o desgaste e o eventual


acidente.

Nunca utilize ferramentas se não estiver habilitado


para fazer o serviço. Chame o especialista.
Principalmente se envolver riscos elétricos

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Alicates – riscos de acidentes


Um dos acidentes mais comuns
envolvendo o uso de alicates é o da
mordedura de dedos. O alicate que mais
causa esse tipo de problema é o de
pressão, já que requer ajuste.
O maior cuidado é o do uso
das luvas associado ao
conhecimento do funcionamento do
mesmo.

Ferramentas portáteis - alavancas


São ferramentas empregadas para forçar
materiais, embalagens, caixas e mover
objetos sobre superfícies lisas. As
alavancas, em geral, mal-utilizadas
poderão causar sérios acidentes.
Uma alavanca do tipo pé de cabra é usada
para mover vagões de uma estrada de
ferro. Um pedaço de madeira, por
exemplo, não pode substituí-la com a
mesma segurança.
Deve-se utilizar as alavancas, levando em
consideração o tamanho, o tipo e o
comprimento adequado a cada trabalho.

Alavancas - recomendações
Uma alavanca sobrecarregada pode dobrar e, ao
perder sua forma original, torna-se difícil de sua
aplicação.
Alongando-se o seu comprimento, por intermédio de
um acoplamento ou tubo para aumentar seu poder
propulsor, pode provocar uma queda do funcionário
com graves conseqüências.
Deve-se guardá-la em locais apropriados, pois fora de
um lugar seguro, poderá cair e provocar acidente.
Para evitar-se acidentes deve-se empregar a alavanca
empurrando-a ao invés de puxá-la.
Ao se fixar a alavanca entre vãos deve-se ter cuidado
de introduzi-la corretamente, a fim de que não se solte
facilmente.

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Chave de fenda - componentes


CABO: Parte em que seguramos
HASTE: Peça de aço conectada ao cabo:
LÂMINA: Extremidade que fixa na fenda do
parafuso

A finalidade de uma chave de fenda é de


afrouxar ou apertar parafusos. Porém, é
comumente empregada erroneamente
para outros propósitos, que a tornam uma
ferramenta perigosa, como por exemplo:
abrir latas, trabalhar como ponteiro ou em
punção, etc..

Chave de fenda - orientações


• Mantenha a chave na posição vertical em relação ao
parafuso;
• Nunca martele sobre o cabo de uma chave de fenda;
• Selecione a chave de acordo com a abertura da fenda;
• Nunca use chave de fenda para inspecionar altas
amperagens;
• Nunca comece a parafusar sem antes fazer um orifício
adequado para colocação do parafuso;
• Se a lâmina da chave estiver amassada ou torta,
endireite-a antes de utilizá-la;
• Nunca utilize a chave de fenda como ferramenta
cortante, punção ou em substituição a qualquer outra.

Chave de fenda – cuidados especiais


Evite acidentes, utilizando a chave de
fenda correta nas suas tarefas.

Uma chave de fenda pode se transformar


em uma arma, devido à sua forma e
agudez. Assim, ao transportá-la,
conduza-a com o cabo para cima. Ao
deixá-la sobre um suporte não deixe a
extremidade aguda para cima.

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Chave inglesa – regras gerais


Use sempre as chaves inglesas que tenham as
mandíbulas em boas condições e que sejam do tipo certo
e tamanho próprio para o serviço;
Nunca use calço entre a chave e a peça a ser rosqueada;
Não use a chave como martelo;
Não prolongue, por meio de tubos, o tamanho do cabo da
chave;
Ajuste bem a abertura da chave inglesa às porcas ou
parafusos que deseje apertar ou afrouxar: Aperte bem,
antes de aplicar força na chave;
Sempre coloque a chave na porca ou parafuso, a fim de
puxar o cabo. As mandíbulas tendem a envolver mais a
porca ou parafuso;
Puxar uma chave inglesa é mais seguro do que empurrá-
la;
Lubrifique periodicamente o fecho da abertura corrediça
das chaves inglesas.

Chave de impacto – cuidados


gerais
A chave de impacto é
utilizada mais em serviços
de caldeiraria. Serve para
soltar porcas de grandes
dimensões, em flanges ou
equipamentos.
Para tal, insere-se a chave
e golpeia-se a extremidade
com uma marreta.

Chave de impacto - recomendações

• Não utilize prolongadores para a chave,


especialmente tubos;
• Escolha a marreta com o peso apropriado para
golpear a chave;
• Certifique-se que a chave esteja em boas
condições antes de empregá-la;
• Certifique-se que a chave é a adequada para a
porca a ser frouxa;
• Antes de iniciar o serviço certifique-se de que
não há ninguém correndo riscos nas
proximidades da atividade.

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Cunhas e Ponteiras
Como todas as demais
ferramentas manuais, o
principal risco da utilização
das cunhas e calços é o do
mal uso. Quase sempre
essas ferramentas são
utilizadas improvisadamente
e sem os cuidados
necessários. Vários são os
casos de cunhas que se
soltaram e atingiram os
trabalhadores, ou de
ponteiras que se partiram.

Ferramentas portáteis - espinas


As espinas têm a função de orientação, como se fossem
ponteiras. Podem ser simples, sob a forma piramidal, ou
acopladas a chaves. A extremidade aguda representa risco,
principalmente pelo fato de serem empregadas no
acoplamento de peças, em locais elevados. Sua queda pode
atingir pessoas, daí o risco.

Machadinha
As machadinhas são normalmente utilizadas pelos
carpinteiros. Trata-se de ferramenta perigosa mais
pela lâmina aguçada. Seu uso deve ser restrito ou
eliminado nas obras. As principais recomendações
são:
• Verificar previamente se o cabo está em boas
condições, sem rachaduras ou nós, e perfeitamente
fixado à ferramenta, através de cunha metálica;
•Um dos pontos vulneráveis dessa ferramenta é na
fixação do cabo, algumas vezes rachado;
•A machadinha deve ser transportada e guardada
sempre na bainha, de couro;
•Não se deve empregar machadinha como martelo,
marreta ou para cortar pedaços de madeira. Nesse
caso, o melhor é empregar o serrote ou serra circular.

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Formão
Trata-se de ferramenta bastante perigosa na
mão de incautos, já que possui uma extremidade
muito cortante.
O formão alia a característica de uma ferramenta
de corte com a de uma ferramenta de impacto.
Inúmeros são os acidentes provocados por essa
ferramenta, principalmente devido à posição
inadequada das mãos, na extremidade da
lâmina. Nessa situação o acidente pode ser
devido não só pela extremidade cortante com
também pelas lascas de madeira cortadas.
O formão não deve ser empregado como chave
de fenda ou talhadeira.
O formão foi desenvolvido para trabalhos em
madeira. Assim, não se deve empregá-lo para
outros materiais.

Ferramentas elétricas
Os riscos para o trabalhador pelo uso das
ferramentas elétricas portáteis deve-se não só ao
fato dessas estarem energizadas como também
por trabalharem em rotação. Assim, há o risco do
choque elétrico, pelo contato acidental com partes
do equipamento desprotegidas e pela projeção de
partes do material cortado, furado, picado ou
transformado sobre empregado ou sobre pessoas
que estejam .

Ferramentas elétricas – cuidados


especiais
• Não danifique ou substitua os dispositivos de proteção do
equipamento;
• Não conecte a ferramenta à rede elétrica sem que essa
possua a proteção adequada contra sobrecorrente ou
sobretensão;
• Não deixe o cabo elétrico do equipamento em local onde
possa ser danificado ou esteja na passagem de pessoas;
• Como as ferramentas trabalham em regime de rotação
muitas vezes elevada, utilize os EPIs adequados para a
função;
• Nunca segure o equipamento com as mãos próximas da
extremidade do mesmo, ou junto às partes móveis, pois a
mão ou as luvas podem ser puxadas pelo equipamento em
rotação;
• Não remova os dispositivos de segurança do equipamento
e nem os substitua ou outros não adequados.

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Ferramentas elétricas portáteis - Furadeira

Os principais riscos são:


• Somente utilizar brocas compatíveis
com o serviço;
• Nem toda a broca pode ser
empregada para escariar ou cortar.
Assim, empregue a ferramenta
correta;
• Antes de começar o trabalho
certifique-se que a broca está
corretamente inserida e presa ao
mandril da máquina;
•Tenha atenção com a geração de
poeiras sobre os olhos. Use os EPIs
corretos.

Ferramentas elétricas portáteis – Serra circular

Certifique-se que o disco


esteja em boas condições e
que seja adequado ao corte;
Certifique-se que a coifa da
máquina está corretamente
fixada;
Não utilize o equipamento
se a instalação elétrica não
estiver correta;
Utilize o EPI adequado à
atividade;
Nunca pare o disco
encostando-o na superfície
de corte ou com os dedos.

Ferramentas elétricas portáteis – Pistola

A pistola é normalmente
utilizada para a fixação de
chumbadores. As
ferramentas que trabalham
com cartuchos devem ser
manuseadas como se
fossem revolveres, pois
têm características
assemelhadas.

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Ferramentas portáteis – Pistola a ar comprimido

A pistola a ar comprimido tem uma


ampla utilização em oficinas
mecânicas. É empregada em
serviços de pintura e em limpeza de
superfícies. Há relatos de acidentes
envolvendo esses dispositivos
principalmente pelo mau uso do
mesmo. Há casos do equipamento
ter sido utilizado para remoção de
poeira de roupa e, numa distração,
haver atingido o olho do empregado,
arrancando-o. Por essa razão seu
emprego deve ser feito por
profissionais qualificados e em áreas
limitadas.

Ferramentas elétricas portáteis – moto serra

A utilização de moto serra deve ser feita após o recebimento de autorização


específica pelos órgãos competentes. Trata-se de ferramenta onde a
habilidade e controle, inclusive, físico do empregado é muito importante para
se evitar acidentes.
A máquina é tão perigosa que mereceu um Anexo na Norma NR-12 -
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS do Ministério do Trabalho.

Ferramentas elétricas portáteis – Disco de corte

O risco de um disco de corte é semelhante ao de uma moto serra. O fator


atenuante é o emprego da coifa de proteção. Assim, deve-se verificar se a
coifa está adequadamente afixada e voltada para o trabalhador.

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Ferramentas portáteis - Makita

A Makita se popularizou
tanto que seu nome virou
sinônimo de qualquer
máquina com as mesmas
funções. O modelo
apresentado é para cortes
angulares em madeira ou
pedra. Na foto observa-se
que o pino “terra” da
tomada foi retirado,
prejudicando a segurança
do equipamento. Isso é
relativamente normal nas
áreas, visto que são
poucas as tomadas de 3
pinos disponíveis.

Ferramentas portáteis - Serra Tico-Tico

As ferramentas elétricas portáteis são


perigosas não são pelo fato da
energização das mesmas como também
pelas elevadas rotações. Assim, todo o
cuidado é pouco. No caso das serras
tico-tico deve-se ter um cuidado
adicional com a lâmina, pelo fato dessa
poder quebrar com a inclinação da
máquina ou quando há em seu caminho
uma madeira mais resistente ou um nó.

Ferramentas portáteis – escova rotativa

Essa é uma das ferramentas portáteis


mais perigosas, não só em função do
peso, que gera um cansaço muscular,
como também pela velocidade. Nesta
foto vemos o operador sem a
vestimenta adequada e o disco
voltado para ele. A vestimenta correta
é similar a do soldador. Quanto ao
emprego do equipamento o
trabalhador deve estar
permanentemente protegido pela coifa
do mesmo e nunca d maneira como
apresentado na foto.

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Ferramentas portáteis – Disco de


desbaste
Disco de desbaste apresentando problemas, com
risco de quebra.

Ferramentas portáteis – escova rotativa

Um dos riscos das escovas rotativas é o


da própria escova. À medida em que fica
gasta os “tufos” de arames de aço ficam
folgados no suporte. A partir daí, o atrito
faz com que se partam, lançando os
pedaços de arame em todas as direções,
parecendo mísseis.

Lixadeira

As lixadeiras são uma das


ferramentas elétricas mais
empregada em atividades de
caldeiraria. O equipamento mais
comum pesa cerca de 7kg. O
maior risco é quando se trabalha
com o equipamento com trava de
acionamento e com disco de
desbaste. Pelo peso os operários
costumam retirar a manopla
assinalada, segurando-o com a
mão próxima do disco, com risco
de atingir as extremidades dos
dedos, como indicado na foto ao
lado.

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Recomendações gerais
• Não se deve desmerecer os riscos causados por uma simples
ferramenta portátil. Por mais simples que essa possa parecer
sempre apresenta riscos para quem não sabe utilizá-la;
• Se há possibilidade da ferramenta ou da peça trabalhada soltar-se a
área de trabalho deverá ser isolada;
• Para sacar-se flanges ou parafusos de grande porte com baixa
manutenção deve-se utilizar desincrustantes antes de realizar-se a
atividade;
• Na realização de trabalhos em altura as ferramentas deverão estar
amarradas, presas com cordões ao pulso do trabalhador.
• As ferramentas com acionamento elétrico deverão estar conectadas
a painéis elétricos dotados de disjuntores “DR”.
• As conexões elétricas às ferramentas devem estar em boas
condições de isolamento elétrico.
• As ferramentas que trabalham sob impacto devem ser
dimensionadas para tal. Deve-se dar atenção especial ao
isolamento da área, visto que a ferramenta pode se soltar e atingir
terceiros.

Ferramentas elétricas
Instalações elétricas defeituosas

Transporte / Movimentação de
cargas

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Riscos observados
Em toda a atividade de movimentação de carga
vários são os riscos associados. Nessa poder-se-á
ter:
Queda da carga com danos exclusivamente à
mesma; conjugado a danos a pessoas; ao meio
ambiente ou a equipamentos / instalações.
Geralmente observa-se que a grande maioria dos
acidentes poderia ter sido evitada se alguns
cuidados tivessem sido tomados, como:

Cuidados a serem observados


§ Arrumação e disposição das cargas;
§ Verificação da resistência das embalagens;
§ Forma de acondicionamento das cargas;
§ Características dos veículos de movimentação
das cargas (capacidade de carga, tipo de
dispositivo de guindar, espaço a ser utilizado na
movimentação das cargas, etc.);
§ Características do local onde se dará a
movimentação das cargas;
§ Características do terreno de suporte dos
veículos e cargas;
§ Condições ambientais adversas, etc..

A queda de uma carga pode ser devida a


uma série de fatores, tais como:
1. Rompimento de cabo ou cinta de carga;
2. Rompimento de pontos de pega;
3. Rompimento da própria embalagem;
4. Dimensionamento inadequado do equipamento de
movimentação ou elevação de carga;
5. Mau acondicionamento da carga;
6. Queda em decorrência de ventos fortes ou de
abatimento do terreno;
7. Queda devido à imperícia do operador;
8. Acidente envolvendo o equipamento de guindar com
outros equipamentos ou instalações;
9. Outras causas mais.

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Queda de carga durante a transposição da mesma sobre tubovia

Tombamento de guindaste, com carga suspensa, porque uma das


patolas cedeu.

Movimentação de cargas

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Pontos de amarração
A amarração do cabo deve ser feita
em pontos localizados acima do nível
do centro de gravidade

O ESFORÇO
NESTA
PERNA É
CRITICO

INSTÁVEL ESTÁVEL INSTÁVEL

PONTOS DE AMARRAÇÃO
A CARGA ESTARÁ ESTÁVEL
QUANDO O ANGULO “A“ FOR
MAIOR QUE O ANGULO “B”

ESTÁVEL INSTÁVEL

AMARRAÇÃO COM DUAS VOLTAS DE ESLINGA


AMARRAÇÃO INDICADA PARA CARGAS SOLTAS . CUIDADO: A
PRESSÃO DA LAÇADA PODE DANIFICAR A CARGA.

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Tombamento devido ao deslocamento da carga no cesto

Tombamento da carga
devido à falta de
patolamento do caminhão

Dimensionamento inadequado da capacidade do veículo transportador

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Dimensionamento inadequado da capacidade do veículo transportador

Pontos de Pega
Pontos de pega são locais, com dispositivos
disponibilizados nas cargas ou nas embalagens,
projetados para auxiliar no içamento dessas. Para
tal, possuem uma resistência física maior do que a
da carga. Como os cabos ou cintas serão fixadas
nesses pontos, é importante que se tenham
maiores cuidados com os mesmos, observando-se
a existência de:
• trincas, fissuras ou rachaduras;
• pontos de corrosão;
• amassamentos ou dobramentos.

Tombamento do equipamento devido à falha na movimentação do mesmo

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Lança com capacidade inferior à necessária

O solo amoleceu após uma chuva forte. Ao erguer a carga,


o guindaste deslizou para um lado e tombou.

O guindaste estava sendo conduzido para a oficina, onde seria desmontado.


Passando muito próximo à beira de um barranco, inclinou e o chassis superior
girou.

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Tombamento da carga devido à condição do terreno

Tombamento de guindaste para 100ton devido à ruptura de terreno

30
25/9/2010

Inspeção dos dispositivos de içamento


Dispositivos de içamento são os
empregados, como acessórios, na elevação
e movimentação das cargas.
São tão importantes no processo de
movimentação quanto a verificação da
capacidade de carga dos equipamentos ou
da condição de estabilidade dos mesmos.
Assim, deve-se verificar continuamente
suas condições de manutenção e de
resistência à carga movimentada.

Defeitos nos cabos de aço - cabo com alma saltada

Cargas sendo
movimentadas examinar a parte do cabo que
em polias
passa sobre a polia para
verificar:
existência de arames partidos;
sinais de desgaste;
indícios de corrosão.

ü verificar sinais de deformação


ü verificar o diâmetro do cabo.
ü verificar a existência de falhas de enrolamento que causem deformações e
desgaste, que podem ser graves nas posições de desvio transversal.
ü verificar deformações causadas pelo alívio repentino de tensão.

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25/9/2010

Tipo de trancado de cabo para a formação de laço

Mau exemplo de laço (mão amiga) comprometendo o cabo


de aço

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25/9/2010

Posicionamento dos grampos de fixação

CERTO

ERRADO

ERRADO

MONTAGEM DOS CLIPS


DIAM. MINIMO DISTAN TORQUE
DO DE DOS LIBRAS X PÉS
CABO CLIPES CLIPES (LUB.)
mm COMECE POR AQUI
1/4 2 120 15
9/16 3 304 95
7/8 4 482 225
1 5 660 225
1.1/2 7 1219 360
2 8 1803 750 APERTE NO TORQUE
RECOMENDADO
2.1/2 9 2133 750
3 10 2692 1200

Emendas com grampos

ERRADO

CERTO

33
25/9/2010

Eficiência dos olhais

COM CLIPS
80 %

TRANÇADO A MÃO
70 %

Tipo de defeito – Dobra devido ao mau estado de


conservação do cabo de aço

Tipo de defeito – Gaiola de Passarinho

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25/9/2010

Tipo de defeito – Destrançamento de Perna do cabo

Tipo de defeito – Arames partidos próximos a acessórios

Tipo de defeito – Redução do diâmetro do cabo

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25/9/2010

Aplicação de manilhas de carga no içamento de


cargas

Risco da manilha soltar-se Ângulo onde a manilha


não é confiável

Inspeção em ganchos
DESGASTE
E TRINCAS

TRINCAS TRAVA E MOLA

DESGASTE,
TRINCAS E
DEFORMAÇÕES

Inspeção em equipamentos

TRINCAS, PINOS TORTOS E SOLDA


DEFEITUOSA ELEMENTOS DEFORMADOS

ELEMENTOS TRINCADOS OU SOLTOS

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25/9/2010

Cuidados com as cintas de elevação


• Somente empregar cintas que possuam etiquetas
indicativas da fabricação e do peso limite para
utilização;
• Não utilizar cintas danificadas, com início de
rupturas, cortes ou avarias;
• Os pontos de posicionamento das cintas na carga
devem ser iguais ou maiores que a largura das
próprias cintas;
• Não posicionar as cintas em cantos vivos ou
cortantes;
• Ao descer a carga, colocar calços sob a mesma para
evitar o contato direto com o piso e facilitar a
remoção ou colocação das cintas;

Cintas para Elevação de Carga

Não devem ser utilizadas


cintas em cantos vivos

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25/9/2010

38
25/9/2010

Limites de carga de trabalho (tons) - EN 1492-1 para cintas com olhal e


EN-1492-2 para Laço Redondo.

Acidente devido a mau acondicionamento da carga


e a cintas que não fixavam a carga como um todo

Deslocamento de veículo sobre terreno com baixa capacidade de suporte

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25/9/2010

Estiva inadequada à característica do terreno

Como não se deve carregar pesos!!!

04

01 02 03

08

09
05
06 07

Benefícios a longo e curto prazo em relação


ao carregamento inadequado de peso.

A curto prazo
reclamações freqüentes
de dores - suportáveis
(envolvimento do tecido
muscular).
A longo prazo podem
surgir deformidades na
coluna, aparecimento de
complicações como
hérnia de disco e dores
insuportáveis
(envolvimento de tecido
ósseo).

40
25/9/2010

COMO CARREGAR O PESO


ADEQUADAMENTE
01 02 03 04 05 06

07 Para levantar cargas do chão, 08

apoie uma das perna no chão


(parte inferior) e flexione a outra
perna. Com tronco curvado para
frente, pegue o peso e traga-o
próximo do corpo.
com a ajuda da perna flexionada suba com a coluna ereta.

Primeiros Socorros

Primeiros Socorros
1ª situação:
Um trabalhador sofre uma queda de uma altura
de 2 metros e bate com a cabeça no
chão.Prontamente, é socorrido por seus
colegas, que o colocam em posição confortável.
Após permanecer confuso por alguns minutos,
recupera a consciência. Quer voltar para o
trabalho, mas o supervisor do grupo decide
enviá-lo para ser examinado em um hospital.
Como vocês julgariam a atitude do supervisor?

123

41
25/9/2010

Primeiros Socorros
2ªsituação:
Um trabalhador sente a penetração de um inseto em seu
ouvido direito e pede auxílio aos colegas por causa do
grande desconforto. Qual a primeira ação a ser tomada?
A- Após deitar o trabalhador sobre o lado esquerdo, um
socorrista deve pingar, no ouvido direito da vítima, 4
gotas de óleo de cozinha ou azeite. Após algum tempo o
inseto pára de mover-se e cessa o desconforto da vítima.
A seguir a vítima é orientado a adotar a posição oposta,
que faz o óleo escorrer do ouvido, junto com o inseto
morto
B- O socorrista tentar tirar o inseto com uma pinça.
C- Dar um tranqüilizante para a vítima, pois essa é a melhor
conduta

124

Primeiros Socorros

3ª Situação:
Um trabalhador recebe um jato de um
produto químico sobre a face, que atinge
seus olhos.
Qual a medida de primeiros socorros a ser
aplicada?

125

• Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são


as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do
ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa,
treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e
evitar agravamento das lesões existentes.
• A prestação dos Primeiros Socorros depende de
conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de
quem os está aplicando.
• O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for
sua natureza, dependerá muito do preparo psicológico e
técnico da pessoa que prestar o atendimento.
• O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma.
• O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de
acidentes a seqüelas irreversíveis.

42
25/9/2010

O bom samaritano
Para ser um socorrista é
necessário ser um bom
samaritano, isto é, aquele
que presta socorro
voluntariamente, por amor
ao seu semelhante. Para
tanto são necessárias três
coisas básicas: mãos para
manipular a vítima, boca
para acalmá-lá, anima-la e
solicitar socorro, e
finalmente coração para
prestar socorro sem querer
receber nada em troca.

Análise primária
• 1- Verifique a inconsciência;
• 2- Abra as vias aéreas respiratórias;
• 3- Verifique a respiração;
• 4- Verifique os batimentos cardíacos;
• 5- Aplicar colar cervical (inconsciente).

Análise secundária
• 1- Proceda o exame da cabeça aos pés;
• 2- Questione a vítima (se possível);
• 3- Questione as testemunhas (se houver).

43
25/9/2010

Colocação do colar cervical


– P= 4 dedos
– M= 4,5 dedos
– G= 5 dedos
– Nota: Regulável

Parada cardiorrespiratória
É a ausência das funções vitais, movimentos
respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência
isolada de uma delas só existe em curto espaço
de tempo; a parada de uma acarreta a parada da
outra. A parada cardiorrespiratória leva à morte no
período de 3 a 5 minutos.

•Sinais e sintomas
– Inconsciência;
– Ausência de movimentos respiratórios e
batimentos cardíacos.

Parada cardiorrespiratória
• Freqüência respiratória por minuto

HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES

MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES

CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES

LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES

44
25/9/2010

Parada cardiorrespiratória
Freqüência cardíaca em batimentos por minuto

HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS

MULHER 65 A 80 BATIMENTOS

CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS

LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS

Insolação
• Ocorre devido à exposição prolongada
dos raios solares sobre o indivíduo.

• Sinais e sintomas
– Temperatura do corpo elevada;
– Pele quente, avermelhada e seca;
– Diferentes níveis de consciência;
– Falta de ar;
– Desidratação;
– Dor de cabeça, náuseas e tontura.

Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não
arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso
trabalho muscular.
•Sinais e sintomas
– Temperatura do corpo elevada;
– Pele quente, avermelhada e seca;
– Diferentes níveis de consciência;
– Falta de ar;
– Desidratação;
– Dor de cabeça, náuseas e tontura;
– Insuficiência respiratória.

45
25/9/2010

Desmaio
É a perda súbita e temporária da consciência e da força
muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no
cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator
emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc.

•Sinais e sintomas
– Tontura;
– Sensação de mal estar;
– Pulso rápido e fraco;
– Respiração presente de ritmos variados;
– Tremor nas sobrancelhas;
– Pele fria, pálida e úmida;
– Inconsciência superficial;

Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações
musculares bruscas e involuntárias, conhecida
popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia,
febre alta, traumatismo craniano, etc.
•Sinais e sintomas
–Inconsciência;
–Queda abrupta da vitima;
–Salivação abundante e vômito;
–Contração brusca e involuntária dos músculos;
–Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
–Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
–Esquecimento.

Ferimentos externos
São lesões que acometem as estruturas
superficiais ou profundas do organismo
com grau de sangramento, laceração e
contaminação variável.
•Sinais e sintomas
–Dor e edema local;
–Sangramento;
–Laceração em graus variáveis;
–Contaminação se não adequadamente
tratado.

46
25/9/2010

Hemorragias
• É a perda de sangue devido ao
rompimento de um vaso sanguíneo
(artérias, veias e capilares).

• Toda hemorragia deve ser controlada


imediatamente.

• A hemorragia abundante e não


controlada pode causar a morte em 3 a
5 minutos.

Hemorragia externa
• Como reconhecer o sangramento

Arterial

Venoso

Capilar

Hemorragia interna
• Sinais e sintomas
– Sangramento geralmente não visível;
– Nível de consciência variável dependente
da intensidade e local do sangramento.

• Primeiros socorros
– Manter a vítima aquecida e deitada,
acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
– Agilizar o encaminhamento para o
atendimento hospitalar.

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25/9/2010

Hemorragia externa
• Pontos arteriais de compressão

Hemorragia nasal
• Sinais e sintomas
– Sangramento nasal visível.
• Primeiros socorros
– Colocar a vítima sentada, com a cabeça
ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe a(s)
narina (s) durante cinco minutos;
– Caso a hemorragia não ceda, comprimir
externamente o lado da narina que está sangrando
e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se
possível, usar um saco com gelo;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.

Estado de choque
• É a falência do sistema cardiocirculatório devido à
causas variadas, proporcionando uma inadequada
perfusão e oxigenação dos tecidos.
• Sinais e sintomas
– Inconsciência profunda;
– Pulso fraco e rápido;
– Aumento da freqüência respiratória;
– Perfusão capilar lenta ou nula;
– Tremores de frio.

48
25/9/2010

Queimaduras

Queimadura é uma lesão produzida no


tecido de revestimento do organismo, por
agentes térmicos, elétricos, produtos
químicos, irradiação ionizante e animais
peçonhentos.

Queimaduras

• Sinais e sintomas
• 1º Grau
– Atinge somente a epiderme;
– Dor local e vermelhidão da área atingida.
• 2º Grau
– Atinge a epiderme e a derme;
– Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.
• 3º Grau
– Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais
profundos, podendo chegar até o osso

Queimaduras nos olhos


• Primeiros socorros
– Lavar os olhos com água em abundância
durante vários minutos;
– Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano
limpo;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.

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25/9/2010

Corpo estranho nos olhos


• É a introdução acidental de poeiras,
grãos diversos, etc. Na cavidade dos
glóbulos oculares.

• Sinais e sintomas
– Dor;
– Ardência;
– Vermelhidão;
– Lacrimejamento.

Intoxicações e envenenamentos
• O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração
de substância tóxica/nociva no organismo através da
pele, aspiração e ingestão.
• Sinais e sintomas
– Dor e sensação de queimação nas vias de
penetração e sistemas correspondentes;
– Hálito com odor estranho;
– Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios,
estado de coma;
– Lesões cutâneas;
– Náuseas e vômitos;
– Alterações da respiração e do pulso.

Intoxicações e envenenamentos
• Primeiros socorros
• Pele
– Retirar a roupa impregnada;
– Lavar a região atingida com água em abundância;
– Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de
lavar com água;
– Agasalhar a vítima;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
• Aspiração
– Proporcionar a ventilação;
– Abrir as vias áreas respiratórias;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.

50
25/9/2010

Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

• Animais peçonhentos são aqueles que


introduzem no organismo humano
substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras
venenosas, aranhas e escorpiões.
• Se possível deve-se capturar ou identificar
o animal que picou a vítima, mas sem
perda de tempo com esse procedimento.
Na dúvida, tratar como se o animal fosse
peçonhento.

Picadas e ferroadas de animais peçonhentos


• Sinais e sintomas
– Marcas da picada;
– Dor, inchaço;
– Manchas roxas, hemorragia;
– Febre, náuseas;
– Sudorese, urina escura;
– Calafrios, perturbações visuais;
– Eritema, dor de cabeça;
– Distúrbios visuais;
– Queda das pálpebras;
– Convulsões;
– Dificuldade respiratória.

Picadas e ferroadas de animais peçonhentos

• Medidas preventivas
– Usar botas de cano longo e perneiras;
– Proteger as mãos com luvas de raspa ou
vaqueta;
– Combater os ratos;
– Preservar os predadores;
– Conservar o meio ambiente.

51
25/9/2010

Picadas e ferroadas de animais peçonhentos


• Sinais e sintomas - Escorpiões/Aranhas
– Dor;
– Eritema;
– Inchaço;
– Febre;
– Dor de cabeça.
• Primeiros socorros
– Os mesmos utilizados nas picadas de cobras;
– Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de
saúde mais próximo, para avaliar a necessidade
de soro específico.

Picadas e ferroadas de insetos

• Há pessoas alérgicas que sofrem


reações graves ou generalizadas,
devido a picadas de insetos (abelhas e
formigas).
• Sinais e sintomas
– Eritema local que pode se estender pelo
corpo todo;
– Prurido;
– Dificuldade respiratória (Edema de glote).

Choque elétrico

• É o fenômeno da passagem da corrente


elétrica pelo corpo quando em contato
com partes energizadas.

• Sinais e sintomas
– Parada cardiorrespiratória;
– Queimaduras;
– Lesões traumáticas.

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25/9/2010

Choque elétrico
• Primeiros socorros
– Interromper imediatamente o contato da vítima com a
corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de
borracha de acordo com a classe de tensão, com
luvas de cobertura ou bastão isolante;
– Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não
estiver usando botas com solado isolante;
– Realizar avaliação primária (grau de consciência,
respiração e pulsação);
– Aplicar as condutas preconizadas para parada
cardiorrespiratória, queimaduras e lesões
traumáticas;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.

Fratura
• Fratura é o rompimento total ou parcial de
qualquer osso. Existem dois tipos de
fratura:
– Fechadas: sem exposição óssea;
– Expostas: o osso está ou esteve exposto.

Entorse-distensão-luxação
Entorse é a separação momentânea das superfícies
ósseas articulares, provocando o estiramento ou
rompimento dos ligamentos;
Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de
um músculo ou tendão;
Luxação é a perda de contato permanente entre duas
extremidades ósseas numa articulação.

53
25/9/2010

Lesões da coluna vertebral


–A coluna vertebral é composta de 33 vértebras
sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e
no seu interior há a medula espinhal, que
realiza a condução dos impulsos nervosos.
–As lesões da coluna vertebral mal conduzidas
podem produzir lesões graves e irreversíveis de
medula, com comprometimento neurológico
definitivo (tetraplegia ou paraplegia).
–Todo o cuidado deverá ser tomado com estas
vitimas para não surgirem lesões adicionais.

Lesões da coluna vertebral


• Sinais e sintomas
– Dor local intensa;
– Diminuição da sensibilidade, formigamento ou
dormência em membros inferiores e/ou
superiores;
– Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem
abaixo da lesão;
– Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes
soltas).

• Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser


consideradas e tratadas como portadoras de lesões
na coluna.

Disciplina Operacional

54
25/9/2010

Disciplina Operacional

A Disciplina Operacional está


relacionada com a execução das
tarefas de acordo com os
procedimentos documentados e
as melhores práticas de trabalho
conhecidas.

163

Situação
Durante uma parada da Unidade, foi planejada pela produção a
abertura de uma tubulação que estava interligada a um tanque. O
operador da Unidade determinou ao supervisor da empresa
contratada, que fosse preparando o serviço. Nesta área estão
ocorrendo muitos serviços, uns usando solda e outros
esmerilhadeira. O ruído é bastante elevado no local. Por estar
com muitas frentes de trabalho, antes de receber a PT, o
supervisor determina ao seu pessoal a preparação para o início
do serviço.

Um operador mais experiente questionou o supervisor sobre a


ausência da PT. Mesmo assim, o serviço foi passado para um
auxiliar de manutenção, com a orientação de abrir o flange com
cuidado, usando uma bandeja embaixo da tubulação, pois
poderia existir na linha resíduos do produto. Nada lhe foi dito que
era para ir preparando a área.
164

...Situação
Como o auxiliar de manutenção está na empresa há
pouco tempo, não recebeu o treinamento de prevenção
e combate a incêndio, e não conhece muito bem os
procedimentos de SMS. Por estar distraído, não usa os
óculos de segurança. Ao abrir o primeiro parafuso do
flange mais próximo, a linha ainda está pressurizada e
um jato de produto atinge seu rosto, diretamente nos
olhos. Seu uniforme fica parcialmente molhado com
produto. O produto se espalha na área e entra em
contato com o serviço de solda, que estava sendo
realizado próximo daquele ponto, iniciando-se um
incêndio.

165

55
25/9/2010

Causas Do Acidente
Com relação à Pessoa:
• o trabalhador se distraiu;
• o trabalhador realizou o serviço sem a PT
• o trabalhador não usou os óculos de segurança;
• o trabalhador estava sem treinamento.
Com relação ao Equipamento:
• a linha ainda continha produto;
• a produção não preparou corretamente a abertura do
equipamento (linha);
• ausência de planejamento através da PT.
Com relação ao Material:
presença de produto inflamável na linha.
Com relação ao Ambiente de Trabalho:
• elevado nível de ruído.
166

Perigo e Riscos: Conceitos Importantes

• PERIGO é um agente (material ou


energia) com potencial para provocar
danos em pessoas, instalações,
equipamentos, materiais e meio
ambiente.
• RISCO é a combinação da
probabilidade de ocorrência e da
conseqüência de um determinado
evento perigoso.

167

Primeira situação:
Está sendo realizada a raspagem da parede interna de
um tanque, usando esmerilhadeira. O tanque havia
armazenado derivado de petróleo. Foi emitida uma PT
para a realização do serviço e se observa a montagem
da prevenção de incêndio, estando a área perfeitamente
sinalizada. Os equipamentos manuais foram
inspecionados antes do uso, estando todos em perfeito
estado de uso.
• Qual é o perigo presente na situação?
• O risco de incêndio é grande?Por quê?

168

56
25/9/2010

Segunda situação:
Está sendo realizada a raspagem da parede
interna de um tanque usando esmerilhadeira. O
tanque havia armazenado derivado de petróleo.
Na realização do serviço, não se observa
montagem da prevenção de incêndio, e a área
não se encontra sinalizada. O serviço foi
iniciado antes da chegada da PT. Os
equipamentos manuais não foram
inspecionados antes do uso e o cabo da
esmerilhadeira tem com pequena fissura
(trinca).
•Qual é o perigo presente na situação?
•O risco de incêndio é grande? Por quê?

169

Na limpeza do terreno devemos destacar:

• É preciso isolar a área antes de


começar o trabalho.
• Não devemos desmatar mais do que
o necessário.
• Não podemos colocar fogo no mato,
pois ele pode ficar fora de controle.

170

Situações de limpeza de terreno

limpeza de terreno

Delimitação de áreas

171

57
25/9/2010

Na construção do canteiro de obras é preciso:

• Manter o canteiro organizado, limpo e


sinalizado.
• Remover o entulho, evitando a poeira
excessiva.
• Não queimar lixo ou qualquer outro
material.
• Manter as passagens limpas e
desimpedidas.

172

Na construção do canteiro de obras é preciso:

•Manter o canteiro organizado,


limpo e sinalizado.

Remover o entulho, evitando a


poeira excessiva

173

Na construção do canteiro de obras é preciso:

Não queimar lixo ou


qualquer outro material

Manter as passagens limpas e


desimpedidas

174

58
25/9/2010

Nos serviços de escavação, devemos:


• manter o raio de lança da escavadeira a uma distância
segura das pessoas e objetos.
• NÃO sair da cabine com a máquina ligada.
• NÃO fazer manobras em terrenos que possam
desmoronar.
• se a escavação tiver mais de 1,25 m, fazer escoras para
conter o terreno e rampas ou escadas para a entrada e
saída das pessoas
• colocar a terra retirada a uma distância de, no mínimo, a
metade da profundidade do buraco.
• isolar e sinalizar as escavações sempre que o trabalho for
parado.

175

Trabalhos em Escavação
18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m ( um
metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de
estruturas dimensionadas para este fim.

18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de
trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

176

Escavação de solos

Prover o isolamento de área


e obedecer as regras de
segurança

177

59
25/9/2010

No estaqueamento:

• A equipe identifica os perigos e avalia os riscos.


• Só quem está envolvido no trabalho pode entrar.
• A área de alcance do bate-estacas deve ficar
isolada
• Todos usam os EPI’s recomendados
• Quem trabalha na torre do bate-estacas deve
usar cinto de segurança
• O pilão deve ficar em repouso, na cabeça da
estaca, se estiver parado.

178

No estaqueamento:

Somente o sistema de
estaqueamento helicoidal é
permitido nesta obra .

A utilização de equipamen-
tos de bate-estacas não é
permitida .

179

Na concretagem:
• O quadro móvel de tomadas para ligar os
vibradores deve ser feito pelo eletricista,
que precisa fazer o isolamento, o
aterramento e proteger os cabos de ligação
contra impactos e cortes
• NUNCA puxe o vibrador pelo cabo
• Para transportar o concreto devemos usar
caminhos diferentes para ir e voltar.
• Devemos lavar a betoneira após a entrega
do concreto.

180

60
25/9/2010

Exemplos de concretagem de peças


Fabricação de dormentes pré-moldados

181

Exemplos de concretagem de peças


Assentamento de dormentes

182

Trabalhos em Altura
Definição
• Trabalhos realizados em locais elevados, que apresentam
diferença de nível e risco de queda aos trabalhadores.

Principais áreas com grande risco de queda

– horizontal + vertical – caminhões / vagões - indústria petroquímica

183

61
25/9/2010

Trabalhos em Altura

Principais áreas com grande risco de queda

- coberturas - rampas – silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual

- torres / chaminés - galerias / tanques - pontes-rolantes / sacadas

184

Trabalhos em Altura
Trabalho com diferença de Nível
Quarda-corpo
Piso completo
Prançhões sem
nós

Rodapé

Trav amento de
pranchas

Escada de
Acesso
Contrav ento

Sapatas
reguláv eis

O piso de trabalho do andaime está com forração completa e fixada;


Os telhados/ telhas possuem resistência mecânica para resistir
ao pesos das pessoas que irão realizar o trabalho;
As escadas estão em boas condições de utilização, possuem
resistências necessárias e as sapatas possuem
antiderrapante..
185

Trabalhos em Altura
Para se montar um andaime:
• limpe, nivele o piso e isole a área onde o
andaime vai ser montado.
• use tubos limpos e braçadeiras em perfeito
estado.
• use o balancim, para movimentar o
material.
• prenda todas as tábuas cuidadosamente e
coloque um rodapé e um guarda-corpo.
• verifique se o andaime está seguro, depois
de montado.
• chame o supervisor para fazer a verificação
final e liberação.
• recolha as sobras do material e guarde as
ferramentas no local apropriado.
186
Slide 39

62
25/9/2010

Trabalhos em Altura

Em cima do andaime:

• use os EPI’s básicos.


• use sempre o cinto de
segurança tipo paraquedista
com dois talabartes.
• mantenha organizado o
local onde você está
trabalhando, pois
ferramentas espalhadas na
plataforma são um perigo.
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Exemplos de Soldagem e Cortes a quente

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Exemplos de Soldagem e Cortes a quente

189

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25/9/2010

Espaço
Confinado

DEFINIÇÃO DE ESPAÇO
CONFINADO
Área não projetada para ocupação humana
contínua, que normalmente tem meios restritos
de acesso, podendo ainda apresentar
ventilação natural insuficiente para neutralizar
atmosferas de risco respiratório ou explosiva,
piso irregular e/ou escorregadio, obstáculos
móveis ou estáticos perigosos, risco elétrico,
restrição de espaço para locomoção, gerar
alagamento, desmoronamento ou redução
súbita de espaço, riscos biológicos ou ainda
qualquer outro risco inadmissível a um local
previsto para a ocupação humana.

Espaço Confinado

O trabalho em espaço confinado pode


envolver sérios riscos. O local pode:
v Possuir atmosfera de risco;
v Possuir Riscos Físicos e Biológicos;
v Causar asfixia, claustrofobia, medo ou
insegurança.

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Espaço Confinado
Tipos comuns:
Ø Bueiros ou poços de visitas;
Ø Forros de teto;
Ø Pisos duplos;
Ø Tanques, torres ou vasos;
Ø Valas e escavações.
Ø Colunas de Plataformas de petróleo

Avaliação do Espaço
Confinado
• Avaliação do local é o processo de
análise onde os riscos aos quais os
trabalhadores possam estar
expostos num espaço confinado são
identificados e quantificados.

Avaliação do Espaço Confinado


• Quais os riscos?
• O perigo está presente durante toda a rotina
de trabalho?
• Existe equipamento adequado para o trabalho
e eventuais resgates.
• O pessoal envolvido está devidamente
treinado?

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25/9/2010

Condição de Entrada
Condições de entrada são aquelas
que devem permitir a entrada em um
espaço confinado onde hajam
critérios técnicos de proteção para
riscos atmosféricos, físicos,
químicos, biológicos e/ou mecânicos
que garantam a segurança dos
trabalhadores.

Riscos Físicos
Riscos físicos são aqueles que
podem ser facilmente
percebidos pelo trabalhador.
Por exemplo:
• Ruído e vibração;
• Sistemas mecânicos,
hidráulicos e pneumáticos;
• Eletricidade.

Risco Biológico
O Risco Biológico está presente em
toda atmosfera. Pode ser acentuado
se a mesma for modificada pela
atividade humana.
Como exemplo podemos citar:
Ø Microrganismos
Ø Todas as variedades de seres vivos
(peçonhentos)

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25/9/2010

Risco Químico

Ø Risco Químico é aquele proveniente


da exposição a líquidos, gases ou
vapores, podendo causar diversos
acidentes e prejuízos à saúde.

Atmosfera de Risco
• A presença de gases e vapores
perigosos podem trazer vários perigos e
prejuízos à integridade da vida humana.
• A exata natureza deste perigo depende
do gás ou vapor presente; mas, em
geral, nós dividimos em três classes:

Atmosfera de Risco

n combustíveis
u Metano(CH4);hidrogênio(H2)

n tóxico
u (CO); (H2S)

n asfixiante
u (N2);(CO2)

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25/9/2010

Atmosfera de Risco
• A concentração de oxigênio
encontrada em nossa atmosfera é de
20,9%, em volume;
• Os limites permissíveis para
trabalhos concentram-se na faixa de
19,5 % a 23%, em volume de
oxigênio.

Atmosfera de Risco em
Oxigênio
– Risco de Explosão - Acima de 23 % em Volume

– Faixa Normal - De 19,5 a 23 % em Volume

– Descoordenação – De 15 a 19 % em Volume

– Respiração acelerada – De 12 a 15 % em Volume

– Náusea – De 10 a 12 % em Volume

– Inconsciência – De 8 a 10% em Volume

– Morte após 8 minutos – De 6 a 8 % em Volume

– Coma em 40 segundos –De 4 a 6 % em Volume

Inflamáveis
Os Gases / Vapores Inflamáveis ou
Combustíveis são aqueles que
podem inflamar ou explodir;

Como exemplos podemos citar:


Metano, Hidrogênio, Acetileno,
Gasolina, GLP, etc.

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25/9/2010

Teste Atmosférico
Ø O teste atmosférico consiste na
monitoração da atmosfera interna do
espaço confinado, antes da entrada
com o monitor de gases calibrado e
verificado antes do uso, para as
concentrações de:
Ø Oxigênio
Ø Gases Combustíveis
Ø Gases Tóxicos

Ventilação
Ø Ventilação é o procedimento de
movimentar continuamente uma
atmosfera limpa para dentro do
espaço confinado.

Métodos de Ventilação
Ø Existem alguns tipos de ventilação
mecânica, que são:
Ø Insuflação
Ø Exaustão
Ø Combinado

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25/9/2010

Insuflação

Ø É o método mais indicado quando o


risco é decorrente da deficiência em
oxigênio.

Exaustão

Ø Esta é a melhor maneira de eliminar


atmosferas tóxicas ou inflamáveis.

Inertização
Ø É um procedimento de segurança
num espaço confinado, que visa
evitar uma atmosfera potencialmente
explosiva, através do deslocamento
da mesma por um fluido inerte.

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25/9/2010

Trabalhador Autorizado
Ø É o profissional com capacitação
que recebe autorização para entrar
em um espaço confinado.

Vigia
Ø O vigia é o trabalhador que se
posiciona fora do espaço confinado
e monitora os trabalhadores
autorizados, realizando todos os
deveres definidos no programa para
entrada em espaços confinados.

CONTROLE DE ENTRADA DE PESSOAL

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25/9/2010

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

Mapas de Riscos

ORIGEM

Mapa de risco surgiu na Itália no final da década de


60. No início da década de 70 o movimento sindical
60.
desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação
e controle das condições de trabalho pelos próprios
trabalhadores..
trabalhadores
O conhecido "modelo operário italiano", consiste em
valorizar o saber operário, não delegando tais funções aos
técnicos, possibilitando dessa forma a participação dos
trabalhadores nas ações de planejamento e controle da
saúde nos locais de trabalho
trabalho..

216

72
25/9/2010

O mapa de risco se disseminou por todo o mundo,


chegando ao Brasil na década de 80
80..

Existem duas versões de sua divulgação


divulgação::

A primeira atribui às áreas acadêmica e sindical,


através de David Capistrano e outros estudiosos e o Diesat
(Departamento Intersindical de Estudos de Saúde e
Ambiente de Trabalho)
Trabalho);;

A segunda atribui à Fundacentro (Fundação Jorge


Duplat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho)
Trabalho)..

Hoje o método é utilizado pelo INST (Instituto


Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT
CUT..

217

A construção dos mapas de risco é obrigatória


A realização de mapeamento de riscos tornou
tornou--se obrigatória
para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria nono.. 05
de 17
17//08
08//92 do departamento nacional de segurança e saúde do
trabalhador do ministério do trabalho
trabalho..(DNSST)

De acordo com o artigo 1o. Da referida portaria, cabe às


CIPAS a construção dos mapas de risco dos locais de trabalho
trabalho..

Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de


todos os setores e poderá contar com a colaboração do serviço
especializado de medicina e segurança do trabalho
trabalho..

218

O QUE É?

Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de


fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da
empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar
prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de
trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do
processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações,
suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do
trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho,
postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho,
treinamento, etc.)”.
219

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25/9/2010

Conhecer o processo de trabalho no local


analisado: os trabalhadores: número, sexo,
idade, treinamentos profissionais e de
OBJETIVOS
segurança e saúde, jornada; os instrumentos
e materiais de trabalho; as atividades
exercidas; o ambiente.
Identificar os riscos existentes.
Identificar as medidas preventivas
existentes.
Identificar as medidas de proteção coletiva;
medidas de organização do trabalho;
medidas de proteção individual; medidas de
higiene e conforto.
Identificar os indicadores de saúde.
Conhecer os levantamentos ambientais já
realizados no local

220

CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO

221

TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO

AGENTES
FÍSICOS

222

74
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AGENTES FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS


Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da
audição, aumento da pressão arterial, problemas do
aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.
Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.
Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,
choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das
funções digestivas, hipertensão.
Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
acidentes de trabalho.
Radiações Radiações não ionizantes
não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros
órgãos.
Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho
respiratório, queimaduras pelo frio.

RISCOS QUIMICOS

Vias de penetração no organismo:


Via respiratória: inalação pelas vias Aéreas
Via cutânea: absorção pela pele
Via digestiva: ingestão
224

AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS


Poeiras minerais Silicose (quartzo), asbestose (amianto)
Ex.: sílica, asbesto, carvão, e neumoconiose dos minerais do
minerais carvão.
Poeiras vegetais Bissinose (algodão), bagaçose (cana-
Ex.: algodão, bagaço de cana de de-açúcar), etc.
açúcar
Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e
enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes
nocivos no ambiente de trabalho
potencializando sua nocividade.
Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica,
febre de fumos metálicos e intoxicação
específica de acordo com o metal.
Névoas, gases e vapores Irritantes: irritação das vias aéreas
(substâncias compostas ou superiores
produtos químicos em geral) Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
amônia, cloro etc.
225

75
25/9/2010

AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS


Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência,
Ex.:hidrogênio, nitrogênio, convulsões, coma, morte etc.
metano, acetileno, dióxido e
monóxido de carbono etc.
Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo
Ex.: butano, propano, benzeno, ação depressiva sobre o sistema
aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, nervoso, podendo causar danosos
álcoois diversos órgãos e ao sistema formador
etc. do sangue.

226

RISCOS BIOLÓGICOS
São aqueles causados por microorganismos como bactérias,
fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças
devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.

227

AGENTES BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS


Vírus, bactérias e protozoários Doenças infecto-contagiosas.
Fungos e bacilos Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS,
tétano, etc.
Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele,
ex.:
dermatites) e internas (ex.: doenças
pulmonares)
Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas
podendo causar contágio.

228

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RISCOS ERGONÔMICOS

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem


que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem,
proporcionando bem estar físico e psicológico.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos
(do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese,
quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

229

230

AGENTES ERGONOMICOS CONSEQUENCIAS


Esforço físico, Levantamento e Cansaço, dores musculares, fraquezas,
transporte manual de pesos, hipertensão arterial, diabetes, úlcera,
Exigências de posturas doenças nervosas, acidentes e
problemas da coluna vertebral.
Ritmos excessivos Cansaço, dores musculares, fraquezas,
Trabalho de turno e noturno alterações do sono, da libido e da vida
Monotonia e repetitividade social, com reflexos na saúde e no
comportamento, hipertensão arterial,
Jornada prolongada taquicardia, cardiopatia, asma, doenças
Controle rígido da produtividade nervosas, doenças do aparelho
Outras situações (conflitos, digestivo
ansiedade, responsabilidade) (gastrite, úlcera, etc.), tensão,
ansiedade, medo e comportamentos
estereotipados.

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RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES


Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições
físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes
de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

AGENTES MECÂNICOS CONSEQÜÊNCIAS


Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo.
Máquinas sem proteção. Acidentes graves.
Iluminação deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.
Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios,
queimaduras, acidentes fatais.
Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem
observação das normas de segurança.
Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos
membros superiores.

Equipamento de proteção individual Acidentes e doenças profissionais.


inadequado
Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, picadas por animais peçonhentos.
Outras situações de risco que podem Possibilidade de incêndio ou explosão.
contribuir para a ocorrência de acidentes

Etapas da Elaboração

Conhecer o processo de
trabalho no local analisado

234

78
25/9/2010

Etapas da Elaboração
Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme
classificação da tabela I, anexo IV da NR-
NR-5 – RISCOS
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES
Arranjo físico
Ruído Poeiras Vírus Esforço físico
inadequado
Ferramentas
Vibrações Fumos Bactérias Posições forçadas
defeituosas
Iluminação
Radiações Gases Protozoários Monotonia
inadequada
Jornadas Armazenamento
Temperaturas Vapores Fungos
prolongada inadequado
Substâncias
Pressões Parasitas
Compostos

Umidade Bacilos

235

Etapas da Elaboração

Identificar os riscos existentes no local de trabalho.

• Cargas • Desconhecendo
químicas a carga

• Dificuldades
operacionais • Operando
equipamentos

236

Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:

• Controle médico - ASO

• Fornecimento de EPI

• Normas de Segurança

• Treinamentos

• Inspeções regulares

237

79
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Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local

• É ou foi realizado monitoramento dos agentes físicos?

• É ou foi realizado monitoramento dos agentes químicos?

• É ou foi realizado monitoramento das atividades anti-


anti-ergonômicas?

• É ou foi realizado monitoramento dos agentes biológicos?

• É ou foi realizado avaliação dos riscos de acidentes?

238

Como elaborar o Mapa de Riscos sobre o layout da empresa

PARÂMETROS

Como o Anexo IV não define os parâmetros para classificar


os riscos em grandezas proporcionais às suas intensidades,
definimos como prática, um critério dentro de uma certa
coerência.

239
Biológico, Ergonômico,
Agentes de riscos

Quando os agentes Quando as condições


Químico, Físico,

existem no ambiente, agressivas dos agentes


e Acidente

com concentração ou estiverem abaixo dos limites


intensidade que a toleráveis para as pessoas,
capacidade de agressão mas causem desconforto.
desconforto.
às pessoas possam ser Com ou sem proteção
considerada desprezível individual ou coletiva

Quando a concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estejam


acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e
não há proteção individual ou coletiva eficiente.
Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade,
tempo de exposição etc., e, comprovadamente, os agentes estejam
afetando a saúde do trabalhador.

240

80
25/9/2010

Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de


risco e utilizando, para isso, círculos e cores.

LEGENDA:
CORES TAMANHO DOS CIRCULOS

INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCO PEQUENO

INDICA RISCOS QUÍMICOS


INDICA RISCO MÉDIO
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS

INDICA RISCOS ERGONÔMICOS


INDICA RISCO GRANDE
INDICA RISCOS DE ACIDENTES

Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.

241

Diversos tipos de risco num mesmo ponto

•Fagulhas •Postura Incorreta


•Cortes •Monotonia

•Ruído •Gases
•Calor •Poeira

Diversos tipos de risco Diversos tipos de risco


num mesmo ponto, num mesmo ponto,
mas com o mesmo mas em graus
grau. diferentes.

242

Exemplo de um Mapa de Risco

O numeral 1
2
dentro dos
círculos indicam 2
a quantidade de 8 8
trabalhadores
expostos ao (s) 3
risco (s), e as 2
setas indicam
que os riscos
encontram--se
encontram
Grande Físico
por todo o setor. Químico
Médio Biológico
Ergonômico
Acidente
Pequeno
243

81

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