Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Botânica MinistérioDaAgricultura Colorido PDF
Botânica MinistérioDaAgricultura Colorido PDF
Guia de Plantas
VISITADAS POR ABELHAS NA CAATINGA
12-03658 CDD-581.9813
Apis mellifera
e Senegalia polyphylla
Trigona spinipes e
Waltheria rotundifolia
Frieseomelitta sp.
e Libidibia ferrea
Plebeia sp. e
Croton sonderianus
Exomalopsis sp. e
Senna obtusifolia
Plebeia sp. e
Cereus jamacaru
Xylocopa sp. e
Libidibia ferrea
As flores e as abelhas vivos, os locais onde moram, as interações entre eles (o que comem,
como obtêm este alimento, como se reproduzem). Estas interações são
As plantas com flores são muito antigas, surgiram na Terra há mais de 120 muito importantes para a manutenção da vida.
milhões de anos. Desde o início ofereceram recursos alimentares abundantes, Biodiversidade de flores e abelhas, aparentemente um assunto tão
utilizados por visitantes florais (insetos, geralmente), os quais, por sua vez, simples e fácil de observar, formam a base da vida na Terra. As flores
buscando este alimento de flor em flor, as polinizavam. O nectar da flor é produzem frutos que são utilizados por toda a cadeia alimentar. Preservar
uma fonte açucarada de alimento, e os grãos de pólen, fonte de proteínas . estes recursos, e restaurá-los onde desapareceram, faz parte das
Uma revisão recente1 sobre a importância da polinização por animais, responsabilidades sociais da atualidade.
mostrou que este processo é utilizado por 87,5% de todas as espécies de A jandaíra é uma das abelhas nativas do semi-árido mais utilizadas pelo
plantas com flores conhecidas até o momento. Insetos e flores coevoluíram, homem da caatinga. O Padre Bruening, que escreveu sobre ela3, dizia
com benefícios para os dois lados. No caso das abelhas, visitantes florais que Sempre houve mais jandaíras que nordestinos, mais casas de abelhas
especializados, essa troca é obrigatória, pois as abelhas obtêm todo o seu indígenas que casas de aborígenes na caatinga. O corte indiscriminado
alimento nas flores, as quais se beneficiam desta interação produzindo frutos de árvores, por exemplo, a imburana, a catingueira, o angico, a baraúna,
com maior diversidade genética. Este fenômeno, esquematizado na figura que servem como local de nidificação para estas abelhas, ameaça a
abaixo, é conhecido como polinização. sobrevivência da jandaíra, adaptada às condições climáticas locais. Assim,
também, interfere nesse processo a ausência das árvores cujas florações
no período da seca alimentam as abelhas, dentre elas,
o angico, a aroeira,
o cajueiro, o umbuzeiro, a carnaubeira, o juazeiro. Para produzir o mel, o
meliponicultor precisa cuidar das plantas que servem de alimento para as
abelhas, e das que são usadas como moradia.
Com o trabalho das comunidades no plantio de árvores para as
abelhas, estaremos formando cidadania e redesenhando o caminho da
sustentabilidade local, com foco em um futuro melhor. Cada vez mais
é necessária uma ação combinada de boa governança, bom manejo
e participação popular, com o vigor das interações entre os vários
segmentos da sociedade, para a valorização do conhecimento. Um novo
modelo de desenvolvimento vai estimular o ciclo da vida, em vez de
impedi-lo. Afinal, a biodiversidade está no coração do desenvolvimento
econômico e social.
Esquema da polinização: os grãos de pólen (contêm os gametas masculinos) de uma flor são
transportados para o estigma (parte feminina) de outra flor. Esquema de Bruno Nunes Silva.
Vera Lucia Imperatriz Fonseca é bióloga, Professora Titular de Ecologia
da Universidade de São Paulo (USP) e Professora Visitante Sênior da
Na caatinga brasileira são conhecidas 187 espécies de abelhas, a maioria CAPES na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no Rio
delas considerada como espécies raras2. Entretanto, as mais abundantes Grande do Norte (RN).
são as abelhas sociais nativas sem ferrão, como a jandaíra, a jati, a amarela,
a moça-branca, a irapuá, a cupira, a mandaçaia, a remela, a canudo, a limão,
a munduri e a introduzida Apis mellifera, também conhecida como abelha
de mel, abelha europa, abelha africanizada. Outras espécies de abelhas
de hábitos solitários também são abundantes e de grande importância
ecológica. 1Ollerton, J., Winfree, R. & Tarrant, S. 2011 . How many flowering plants are pollinated by
animals? Oikos, 120: 321-326.
2Zanella, F.C.V. & Martins, C.F. 2003. Abelhas da caatinga: biogeografia, ecologia e conservação.
Biodiversidade de flores e abelhas In: Leal, I.R., Tabarelli, M. & Silva, J.M.C. eds. Ecologia e Conservação da caatinga, p. 75-134.
Editora Universitária da UFPE, Recife, Brasil.
3Bruening, H. 1990. A abelha Jandaíra. Coleção Mossoroense. Serie C. Vol 557, 181p.
Biodiversidade é a palavra que usamos para descrever a variedade de seres
ÁRVORES 12 ÁRVORES 13
ÁRVORES
Luetzelburgia auriculata
CAJUEIRO
Anacardiaceae
Anacardium occidentale L.
Anacardium occidentale
AROEIRA
Anacardiaceae
Myracrodruon urundeuva Allemão
UMBUZEIRO
Anacardiaceae
Spondias tuberosa Arruda
CARNAUBEIRA
Arecaceae (Palmae)
Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore
PAU-D’ARCO-ROXO
Bignoniaceae
Handroanthus impetiginosus Mattos
PACOTÉ
Bixaceae
Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng
PAU-BRANCO
Boraginaceae
Cordia oncocalyx Allemão
IMBURANA
Burseraceae
Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett
FEIJÃO-BRAVO
Capparaceae
Cynophalla flexuosa (L.) J.Presl
TRAPIÁ
Capparaceae
Crateva tapia L
MOFUMBO
Combretaceae
Combretum leprosum Mart
FAVELEIRA
Euphorbiaceae
Cnidoscolus quercifolius Pohl
PINHÃO-BRAVO
Euphorbiaceae
Jatropha mollissima (Pohl) Baill
MARMELEIRO
Euphorbiaceae
Croton sonderianus Müll. Arg
JUCAZEIRO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz
CATINGUEIRA
Fabaceae - Caesalpinioideae
Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz
SÃO-JOÃO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Senna macranthera (DC. ex Collad.) Irwin & Barneby
ANGICO
Fabaceae - Mimosoideae
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenam
CATANDUVA
Fabaceae - Mimosoideae
Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W.Jobson
CALUMBI
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa arenosa (Willd.) Poir
SABIÁ
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa caesalpinifolia Benth
CERRADOR
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa paraibana Barneby
JUREMA-PRETA
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir
ESPINHEIRO
Fabaceae - Mimosoideae
Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose
CUMARU
Fabaceae - Papilionoideae
Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm
PAU-MOCÓ
Fabaceae - Papilionoideae
Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke
JUAZEIRO
Rhamnaceae
Ziziphus joazeiro Mart
REFERÊNCIAS
1. Alves, R.M.O., Carvalho, C.A.L. & Souza, B.A. 2006. Espectro 13. Lista de Espécies da Flora do Brasil 2011 in http://floradobrasil.jbrj.
polínico de amostras de mel de Melipona mandacaia Smith, gov.br/2011.
1863 (Hymenoptera: Apidae). Acta Scientiarum Biological 14. Lorenzi, H. 2009. Árvores brasileiras: manual de identificação e
Sciences, 28: 65-70. cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa:
2. Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Instituto Plantarum, v. 2, 384 p.
Academia Brasileira de Ciência, 243 p. 15. Lorenzi, H. 2008. Árvores brasileiras: manual de identificação e
3. Carvalho, P.E.R. 2006. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília, DF: cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa:
Embrapa Informação Tecnológica, Colombo: Embrapa Florestas, v. Instituto Plantarum, v. 1, 384 p.
2, 627 p. 16. Lorenzi, H. & Matos, F.J.A. 2002. Plantas medicinais no Brasil. Nova
4. Cardoso, D.B.O.S. 2008. Taxonomia da tribo Sophoreae s.l. Odessa, SP: Instituto Plantarum, 576 p.
(Leguminosae, Papilionoideae) na Bahia, Brasil. Dissertação 17. Maia, G.N. 2004. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São
apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Paulo: Leitura & Arte, 413 p.
Universidade Estadual de Feira de Santana-BA, 209 p. 18. Maia-Silva, C., Hrncir, M., Silva, C.I. & Imperatriz-Fonseca, V.L. 2010.
5. CNIP - Centro Nordestino de Informações sobre Plantas. [on Estratégias de forrageamento de Melipona subnitida na Caatinga:
line] Disponível na internet via www.url: http:///www.cnip.org.br. a coleta de pólen em fontes lucrativas. In: X Congresso Íberolatino
(Acesso: 04/outubro/2011). Americano de Apicultura, Natal-RN.
6. Fleming, T.H., Geiselman, C. & Kress, W.J. 2009. The evolution of 19. Martins, C.F., Cortopassi-Laurino, M., Koedam, D. & Imperatriz-
bat pollination: a phylogenetic perspective. Annals of Botany, 104: Fonseca, V.L. 2004. Tree species used for nidification by stingless
1017–1043. bees in the Brazilian Caatinga (Seridó, PB, João Câmara, RN). Biota
7. Frankie, G.W., Haber, W.A., Opler, P.A. & Bawa, K.S. 1983. Neotropica, 4: 1-8.
Characteristics and organization of the large bee pollination system 20. Nadia, T.L., Machado, I.C. & Lopes, A.V. 2007. Polinização de
in the Costa Rican dry forest. pp. 411-447. In: Jones, C.E. & Little, R.J., Spondias tuberosa Arruda (Anacardiaceae) e análise da partilha de
eds. Handbook of Experimental Pollination Biology. Van Nostrand polinizadores com Ziziphus joazeiro Mart. (Rhamnaceae), espécies
Reinhold Company Inc., New York-NY, USA, 558 p. frutíferas e endêmicas da caatinga. Revista Brasileira de Botânica, 30:
8. Freitas, B.M., Martins, C.F., Schlindwein, C.P., Wittman, D., Alves- 89-100.
dos-Santos, I., Cane, J.H., Ribeiro, M.F. & Gaglianone, M.C. 2006. Bee 21. Pereira, F.M., Freitas, B.M., Alves, J.E., Camargo, R.C.R., Lopes, M.T.R.,
management for pollination purposes – bumble bees and solitary Neto, J.M.V. & Rocha, R.S. 2004. Flora apícola no Nordeste. (Embrapa
bees. pp. 55-62. In: Imperatriz-Fonseca, V. L., Saraiva, A. M. & De Meio-Norte. Documentos, 104) Teresina: Embrapa Meio-Norte, 40 p.
Jong, D., eds. Bee as pollinators in Brazil - assessing the status and 22. Queiroz, L.P. de. 2009. Leguminosas da caatinga. Feira de Santana:
suggesting best practices. Ribeirão Preto: Holos Editora, 112p. Universidade Estadual de Feira de Santana, 467 p.
9. Giullieti, A.M., Queiroz, L.P. & Santos, F.A.R. 2006. Apium Plantae. 23. Roubik, D.W., Ackerman, J.D., Copenhaver, C. & Smith, B.H. 1982.
Recife: Associação Plantas do Nordeste, 130 p. Stratum, tree, and flower selection by tropical bees: Implications for
10. Leite, A.V. & Machado, I.C. 2009. Biologia reprodutiva da the reproductive biology outcrossing Cochlospermum vitifolium in
“catingueira” (Caesalpinia pyramidalis Tul., Leguminosae- Panama. Ecology, 63: 712-720.
Caesalpinioideae), uma espécie endêmica da Caatinga. Revista 24. Santos, M.J., Machado, I.C. & Lopes, A.V. 2005. Biologia reprodutiva
Brasileira de Botânica, 32: 79-88. de duas espécies de Jatropha L. (Euphorbiaceae) em Caatinga,
11. Lewis, G. & Gibbs, P. 1999. Reproductive biology of Caesalpinia Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 28: 361-373.
calycina and C. pluviosa (Leguminosae) of the Caatinga of north- 25. Sátiro, L.N. & Roque, N. 2008. A família Euphorbiaceae nas
eastern Brazil. Plant Systematics and Evolution, 217: 43–53. caatingas arenosas do médio rio São Francisco, BA, Brasil. Acta
12. Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew: Royal Botanic Gardens, Botanica Brasilica, 22: 99-118.
369 p.
ARBUSTOS 70 ARBUSTOS 71
ARBUSTOS E SUBARBUSTOS
Sida cordifolia
SETE-PATACAS-ROXA
Apocynaceae
Allamanda blanchetii A.DC.
MOLEQUE-DURO
Boraginaceae
Varronia globosa Jacq.
BUQUÊ-DE-NOIVA
Boraginaceae
Varronia leucocephala (Moric.) J.S.Mill
MUSSAMBÊ
Capparaceae
Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf.
URTIGA
Euphorbiaceae
Cnidoscolus urens L. Arthur
PALMA-DO-CAMPO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Chamaecrista duckeana (P.Bezerra & Afr.Fern.) H.S.Irwin &
Barneby
MATAPASTO-CABELUDO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Senna uniflora (Mill.) H.S.Irwin & Barneby
MATAPASTO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby
FEDEGOSO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Senna occidentalis (L.) Link
CANAFÍSTULA
Fabaceae - Caesalpinioideae
Senna trachypus (Benth.) H.S.Irwin & Barneby
CALUMBI-MIÚDO
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa invisa Mart. ex Colla
JURUBEBA
Solanaceae
Solanum paniculatum L.
BAMBURRAL
Lamiaceae
Hyptis suaveolens Poit.
MELA-BODE
Malvaceae
Herissantia tiubae (K.Schum.) Brizicky
MALVA-BRANCA
Malvaceae
Sida cordifolia L.
ERVAÇO
Malvaceae
Sida galheirensis Ulbr.
CARRAPICHO-DE-BODE
Malvaceae
Triumfetta rhomboidea Jacq.
MALVA-BRANCA
Malvaceae
Waltheria americana L.
MALVA
Malvaceae
Waltheria bracteosa A.St.-Hil. & Naudin
Referências bibliográficas: 7
ARBUSTOS 110 ARBUSTOS 111
CAMBARÁ
Verbenaceae
Lantana camara L.
REFERÊNCIAS
1. Aguiar, C.M.L. 2003. Utilização de recursos florais por abelhas com vistas ao melhoramento genético. Biotemas, 20: 27-34.
(Hymenoptera, Apoidea) em uma área de Caatinga (Itatim, 13. Pereira, F.M., Freitas, B.M., Alves, J.E., Camargo, R.C.R., Lopes,
Bahia, Brasil). Revista Brasileira de Zoologia, 20: 457-467. M.T.R., Neto, J.M.V. & Rocha, R.S. 2004. Flora apícola no Nordeste.
2. Araújo, L.D.A., Quirino, Z.G.M. & Machado, I.C. 2011. Fenologia (Embrapa Meio-Norte. Documentos, 104) Teresina: Embrapa
reprodutiva, biologia floral e polinização de Allamanda Meio-Norte, 40 p.
blanchetii, uma Apocynaceae endêmica da Caatinga. Revista 14. Queiroz, L.P. de. 2009. Leguminosas da caatinga. Feira de
Brasileira de Botânica, 34: 211-222. Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 467 p.
3. Bovini, M.G., Carvalho-Okano, R.M. & Vieira, M.F. 2001. 15. Sátiro, L.N. & Roque, N. 2008. A família Euphorbiaceae nas
Malvaceae A. Juss. no Parque Estadual do Rio Doce, Minas caatingas arenosas do médio rio São Francisco, BA, Brasil. Acta
Gerais, Brasil. Rodriguésia, 52: 17-47. Botanica Brasilica, 22: 99-118.
4. CNIP - Centro Nordestino de Informações sobre Plantas. [on 16. Silva C.I. da, Ballesteros P.L.O., Palmero M.A., Bauermann S.G.,
line] Disponível na internet via www.url: http:///www.cnip.org. Evaldt A.C.P. & Oliveira P.E. 2010. Catálogo polínico: Palinologia
br. (Acesso: 04/outubro/2011). aplicada em estudos de conservação de abelhas do gênero
5. Giullieti, A.M., Queiroz, L.P. & Santos, F.A.R. 2006. Apium Xylocopa no Triângulo Mineiro. Uberlândia: Universidade Federal
Plantae. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 130 p. de Uberlândia, 154 p.
6. Kiill, L.H.P., Haji, F.N.P. & Lima, P.C.F. 2000. Visitantes florais 17. Silva-Pereira, V., Alves-dos-Santos, I., Malagodi-Braga, K.S. &
de plantas invasoras de áreas com fruteiras irrigadas. Scientia Contrera, F.A.L. 2003. Forrageamento de Melissoptila thoracica
Agricola, 57: 575-580. Smith (Hymenoptera, Eucerini, Apoidea) em flores de Sida
7. Lista de Espécies da Flora do Brasil 2011 in http:// (Malvaceae). Revista Brasileira de Zoologia, 20: 427–432.
floradobrasil.jbrj.gov.br/2011. 18. Viana, B.F., Silva, F.O. & Kleinert, A.M.P. 2006. A flora apícola de
8. Lopes, I.L.M. & Jardim, M.A.G. 2008. Fenologia, biologia floral uma área restrita de dunas litorâneas, Abaeté, Salvador, Bahia.
e germinação de plantas aromáticas: Hyptis suaveolens (L.) Revista Brasileira de Botânica, 29: 13-25.
Poit. (Lamiaceae) e Mansoa standleyi (Steyerm.) A. H. Gentry
(Bignoniaceae) Museu Paraense Emilio Goeldi. Revista Brasileira
de Ciências Farmacêuticas, 89: 361-365.
9. Lorenzi, H. 2008. Plantas daninhas do Brasil: terrestres,
aquáticas, parasitas e tóxicas. 4. ed. Nova Odessa: Instituto
Plantarum, 640 p.
10. Machado, I.C., Lopes, A.V. & Sazima, M. 2010. Contrasting
bee pollination in two co-occurring distylic species of Cordia
(Cordiaceae, Boraginales) in the Brazilian semi-arid Caatinga:
generalist in C. globosa vs. specialist in C. leucocephala. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, 82: 881-891.
11. Milet-Pinheiro, P. & Schlindwein, C. 2010. Mutual
reproductive dependence of distylic Cordia leucocephala
(Cordiaceae) and oligolectic Ceblurgus longipalpis (Halictidae,
Rophitinae) in the Caatinga. Annals of Botany, 106: 17-27.
12. Pereira, D.A., Brito, A.C. & Amaral, C.L.F. 2007. Biologia floral e
mecanismos reprodutivos do Mussambê (Cleome spinosa Jacq)
HERBÁCEAS 114 HERBÁCEAS 115
HERBÁCEAS
Boerhavia diffusa
ERVAÇO
Amaranthaceae
Froelichia humboldtiana (Roem. & Schult.) Seub.
Stilpnopappus pratensis
Asteraceae
Stilpnopappus pratensis Mart. ex DC.
SETE-SANGRIAS
Boraginaceae
Euploca polyphyllum Lehm
SANTA-LUZIA
Commelinaceae
Commelina erecta L.
SALSA
Convolvulaceae
Ipomoea asarifolia (Desr) Roem. & Schult.
JETIRANA
Convolvulaceae
Jacquemontia gracillima (Choisy) Hallier f.
PALMA-DO-CAMPO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Chamaecrista calycioides (DC. ex Collad.) Greene
PALMA-DO-CAMPO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Chamaecrista pilosa var luxurians (Benth.) H.S.Irwin & Barneby
PALMA-DO-CAMPO
Fabaceae - Caesalpinioideae
Chamaecrista supplex (Mart. ex Benth.) Britton & Rose ex Brit-
ton & Killip
MALÍCIA
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa modesta Mart.
MALÍCIA
Fabaceae - Mimosoideae
Mimosa quadrivalvis L.
MELOSA
Fabaceae - Papilionoideae
Stylosanthes viscosa (L.) Sw.
AMARGOSA
Lamiaceae
Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze
CORDA-DE-VIOLA
Malvaceae
Pavonia cancellata (L.) Cav.
PEGA-PINTO
Nyctaginaceae
Boerhavia diffusa L.
TREVO
Oxalideae
Oxalis divaricata Mart. ex Zucc.
TREVO
Oxalideae
Oxalis glaucescens Norlind
VASSOURINHA-DE-BOTÃO
Plantaginaceae
Scoparia dulcis L.
Polygala violacea
Polygalaceae
Polygala violacea Aubl.
BELDROEGA
Portulacaceae
Portulaca oleracea L.
BELDROEGA-GRAÚDA
Portulacaceae
Talinum triangulare (Jacq.) Willd.
CABEÇA-DE-VELHO
Rubiaceae
Borreria verticillata (L.) G.Mey.
MATA-PASTO
Rubiaceae
Diodella teres (Walter) Small
ASA-DE-PATO
Rubiaceae
Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud.
CHANANA
Turneraceae
Turnera subulata Sm.
REFERÊNCIAS
1. Abreu, M.C., Carvalho, R. & Sales, M.F. 2008. Oxalis L. Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 467p.
(Oxalidaceae) no Estado de Pernambuco, Brasil. Acta Botânica 15. Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. Chamaecrista Moench no
Brasileira, 22: 399-418. entorno do Parque das Dunas de Natal Rio Grande do Norte,
2. Aguiar, C.M.L. 2003. Utilização de recursos florais por abelhas Brasil. Hoehnea, 36: 725-736.
(Hymenoptera, Apoidea) em uma área de Caatinga (Itatim, 16. Ramalho, M. & Rosa, J. F. 2010. Ecologia da interação
Bahia, Brasil). Revista Brasileira de Zoologia, 20: 457-467. entre as pequenas flores de quilha de Stylosanthes viscosa
3. Coelho, A.A.O.P. & Giulietti, A.M. 2010. O gênero Portulaca L. Sw. (Faboideae) e as grandes abelhas Xylocopa (Neoxylocopa)
(Portulacaceae) no Brasil. Acta Botânica Brasileira, 24: 655-670. cearensis Ducke, 1910 (Apoidea, Hymenoptera), em duna
4. Coelho, V.P.M., Agra, M.F. & Baracho, G.S. 2008. Flora da tropical. Biota Neotropica, http://www.biotaneotropica.org.br/
Paraíba, Brasil: Polygala L. (Polygalaceae). Acta Botânica Brasileira, v10n3/pt/abstract?article+bn01810032010.
22: 225-239. 17. Schlindwein, C. & Medeiros, P.C.R. 2006. Pollination in Turnera
5. Giullieti, A.M., Queiroz, L.P. & Santos, F.A.R. 2006. Apium subulata (Turneraceae): unilateral reproductive dependence
Plantae. Recife: Associação Plantas do Nordeste, 130 p. of the narrowly oligolectic bee Protomeliturga turnerae
6. Kiill, L.H.P. & Ranga, N.T. 2003. Ecologia da polinização de (Hymenoptera, Andrenidae). Flora, 201: 178-188.
Ipomoea asarifolia (Ders.) Roem. & Schult. (Convolvulaceae) na 18. Schlindwein, C. & Martins, C.F. 2000. Competition between
região Semi-árida de Pernambuco. Acta Botanica Brasilica, 18: the oligolectic bee Ptilothrix plumata (Anthophoridae) and the
355–362. flower closing beetle Pristimerus calcaratus (Curculionidae)
7. Kiill, L.H.P., Haji, F.N.P. & Lima, P.C.F. 2000. Visitantes florais for floral resources of Pavonia cancellata (Malvaceae). Plant
de plantas invasoras de áreas com fruteiras irrigadas. Scientia Systematics and Evolution, 224: 183-194.
Agricola, 57: 575-580. 19. Silva, F.O., Kevan, S.D., Roque, N., Viana, B.F. & Kevan, P.G. 2010.
8. Lista de Espécies da Flora do Brasil 2011 in http://floradobrasil. Records on floral biology and visitors of Jacquemontia montana
jbrj.gov.br/2011. (Moric.) Meisn. (Convolvulaceae) in Mucugê, Bahia. Brazilian
9. Lorenzi, H. 2008. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, Journal of Biology, 70: 671-676.
aquáticas, parasitas e tóxicas. 4. ed. Nova Odessa: Instituto 20. Silva, T.M.S., Camara, C.A, Lins, A.C.S., Agra, M.F., Silva, E.M.S.,
Plantarum, 640p. Reis, I.T. & Freitas, B.M. 2009. Chemical composition, botanical
10. Medeiros, P.C.R. & Schlindwein, C. 2003. Territórios de evaluation and screening of radical scavenging activity of
machos, acasalamento, distribuição e relação com plantas collected pollen by the stingless bees Melipona rufiventris
em Protomeliturga turnerae (Ducke, 1907) (Hymenoptera, (Uruçu-amarela). Anais da Academia Brasileira de Ciências, 81:
Andrenidae). Revista Brasileira de Entomologia, 47: 589-596. 183-188.
11. Melo, J.I.M. & Sales M.F. 2004. Heliotropium L. (Boraginaceae 21. Viana, B.F., Silva, F.O. & Kleinert, A.M.P. 2006. A flora apícola de
– Heliotropioideae) de Pernambuco, Nordeste do Brasil. uma área restrita de dunas litorâneas, Abaeté, Salvador, Bahia.
Rodriguésia, 55: 65-87. Revista Brasileira de Botânica, 29: 13-25.
12. Melo, J.I.M. de & Semir, J. 2010. Taxonomia do gênero Euploca 22. Zanella, F.C.V. 2010. Abelhas e plantas da caatinga:
Nutt. (Heliotropiaceae) no Brasil. Acta Botanica Brasilica, 24: 111- importância dos visitantes florais na reprodução das plantas
132. herbáceas e da Apis mellifera nas guildas de visitantes florais.
13. Piedade-Kiill, L.H. & Ranga N.T. 2000. Biologia floral e sistema Anais do IX Encontro sobre Abelhas, Ribeirão Preto - SP, Brasil.
de reprodução de Jacquemontia multiflora (Choisy) Hallier f.
(Convolvulaceae). Revista Brasileira de Botânica, 23: 37-43.
14. Queiroz, L.P. de. 2009. Leguminosas da caatinga. Feira de
TREPADEIRAS 170 TREPADEIRAS 171
TREPADEIRAS
Ipomoea bahiensis
JETIRANA
Convolvulaceae
Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. Schult.
CORDA-DE-VIOLA
Convolvulaceae
Ipomoea nil (L.) Roth.
Jacquemontia montana
Convolvulaceae
Jacquemontia montana (Moric.) Meisn.
Jacquemontia montana é
uma trepadeira que ocorre
principalmente em áreas abertas,
terrenos e pomares.
Suas flores são amarelas, vistosas
e possuem guias de néctar que
indicam a localização da câmara
nectarífera aos visitantes florais.
Muitos insetos e principalmente
as abelhas solitárias visitam suas
flores para coletar néctar e também
pólen.
Devido à sua importância melífera
recomenda-se a utilização dessa
planta em áreas de preservação
e criação de espécies de abelhas
nativas.
JETIRANA-BRANCA
Convolvulaceae
Jacquemontia multiflora (Choisy) Hallier f.
JETIRANA-DE-MOCÓ
Convolvulaceae
Merremia aegyptia (L.) Urb.
FEIJÃO-DE-PORCO
Fabaceae - Papilionoideae
Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth.
JEQUITIRANA
Fabaceae - Papilionoideae
Centrosema brasilianum (L.) Benth.
RAMA-AMARELA
Fabaceae - Papilionoideae
Chaetocalyx scandens (L.) Urb.
CHOCALHO-DE-VAQUEIRO
Sapindaceae
Cardiospermum corindum L.
ICAPUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE
DO NORTE
BRASIL
R U R A L D O S E M I - Á R I D O
www.brasilcidadao.org.br - www.deolhonaagua.org.br