Na busca do pouso final Meu vôo perdeu céu azul Para as nuvens num campo virtual
Troveja um vendaval Há explosão do gás Ter fim desnatural Ou sobreviver são verbos de um sonho
Pensamento rumo norte
Que me deleita te vendo passar Em frente ao rio marco zero Que eu quero fitar com febre no olhar O sangue nobre a calma índia Das trilhas d’igarapés
Pensamento rumo norte
Verei Belém como um raio passar Em frente ao rio marco zero Meu Deus é lindo rever Macapá
E o sangue nobre a calma índia
Das trilhas d’igarapés Dá-me um sinal de Nazaré E vai flutuando sobre aldeias Por sobre arrebaldes ao rio-mar De frente a frente dizes prá ela Que eu jamais a deixei de amar Meu pensamento ela está muda Por certo à margem do etéreo cais
Amo você e essa província
Maria de Nazaré Quantas saudades Nazaré Dos banhos frutos e o amor na beira Por sob as águas de um temporal
(volta a estrofe) Pensamento rumo norte
Que me deleita te vendo passar... (Termina em) Por Sob as Águas de um temporal.