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MARIA DE NAZARÉ

(Autor: Luiz Santos)

Valei-me oh! Cruzeiro do Sul


Na busca do pouso final
Meu vôo perdeu céu azul
Para as nuvens num campo virtual

Troveja um vendaval
Há explosão do gás
Ter fim desnatural
Ou sobreviver são verbos de um sonho

Pensamento rumo norte


Que me deleita te vendo passar
Em frente ao rio marco zero
Que eu quero fitar com febre no olhar
O sangue nobre a calma índia
Das trilhas d’igarapés

Pensamento rumo norte


Verei Belém como um raio passar
Em frente ao rio marco zero
Meu Deus é lindo rever Macapá

E o sangue nobre a calma índia


Das trilhas d’igarapés
Dá-me um sinal de Nazaré
E vai flutuando sobre aldeias
Por sobre arrebaldes ao rio-mar
De frente a frente dizes prá ela
Que eu jamais a deixei de amar
Meu pensamento ela está muda
Por certo à margem do etéreo cais

Amo você e essa província


Maria de Nazaré
Quantas saudades Nazaré
Dos banhos frutos e o amor na beira
Por sob as águas de um temporal

(volta a estrofe) Pensamento rumo norte


Que me deleita te vendo passar...
(Termina em)
Por Sob as Águas de um temporal.

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