Você está na página 1de 1

A Comunhão dos Santos no Culto a Deus

Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor


e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de
alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia
se aproxima. – Hb 10.24,25.

Quando falamos de comunhão partindo do conceito bíblico


testemunhamos um intercâmbio mútuo de ofícios entre as partes e este
intercâmbio surge de um princípio comum que os une. A união entre o
povo de Deus decorre de sua união com Cristo.

No texto de Hebreus (10.24) temos o indicativo de que a comunhão


horizontal (uns com os outros) deve ser um estímulo a prática do amor e às
boas obras. A Igreja precisa ser aquela que não somente prega o amor, mas
precisa ser composta por pessoas que amam. Não subjetivamente, mas
objetivamente ao demonstrar isso na consideração que devemos ter uns
com os outros.

Para que o conceito de comunhão não seja apenas um clichê ou um


fraseado religioso é vital que os membros da Igreja, se reúnam como Igreja
e por isso, o autor da carta aos Hebreus exorta sobre a necessidade de nos
congregarmos. A fonte atuante de onde emana o vigor para que a Igreja
cumpra com eficácia suas atividades é a Cabeça da Igreja, Jesus Cristo e o
meio ordinário através do qual o Senhor da Igreja instrui a Sua Igreja é
mediante a atividade de culto. Quando o povo de Deus se reúne em
adoração, são instruídos nas diversas partes do culto sobre a vontade do seu
Senhor.

O vínculo com Cristo, por meio da Igreja, onde temos comunhão com
Ele é o que nos direciona a termos comunhão uns com os outros. É esse o
conceito de “corpo” considerado pelo apóstolo Paulo onde ele nos ensina
que nossos corpos são “membros de Cristo” (1 Co 6.15, 19).

Prezemos pela comunhão dos “Santos”!

Rev. Flavio Alexandrino

Você também pode gostar