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ILHÉUS-BAHIA
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC
ILHÉUS-BAHIA
2018
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E REAGENTES
1. Bequer de 100 mL
2. Proveta graduada de 25 mL
3. Pipeta graduada de 1,00 mL
4. Termômetro
5. Suporte universal
6. Garra de ferro para béquer
7. Aquecedor de bunsen
8. Tripé e placa de amianto
9. Tubo de ensaio médio
10. Estante para tubos de ensaio
11. Propanol
12. Etanol
13. Etilenoglicol
14. Butanol
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1- Medição do volume deslocado dentro da pipeta graduada, sua média e desvio
padrão para a substância etanola 25 ºC.
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Desvio
Média
medida medida medida medida medida medida padrão
(mL)
(mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL)
Volume
0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,000
deslocado
Não teve necessidade de efetuar uma análise dos valores experimentais obtidos,
teste Q, pois os valores obtidos nas 6 medições foram iguais.
Tabela 2- Medição do volume deslocado dentro da pipeta, sua média e desvio padrão
para a substância etilenoglicol a 26 ºC.
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Desvio
Média
medida medida medida medida medida medida padrão
(mL)
(mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL)
Volume
0,090 0,090 0,090 0,090 0,090 0,090 0,090 0,000
deslocado
Não teve necessidade de efetuar uma análise dos valores experimentais obtidos,
teste Q, pois os valores obtidos nas 6 medições foram iguais.
Tabela 3 - Medição do volume deslocado dentro da pipeta, sua média e desvio padrão
para a substância propanol a 22 ºC.
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Desvio
Média
medida medida medida medida medida medida padrão
(mL)
(mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL)
Volume
0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,000
deslocado
Não teve necessidade de efetuar uma análise dos valores experimentais obtidos,
teste Q, pois os valores obtidos foram muito próximos uns aos outros.
Tabela 4- Medição do volume deslocado dentro da pipeta graduada, sua média e desvio
padrão para a substância butanol a 26 ºC.
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Desvio
Média
medida medida medida medida medida medida padrão
(mL)
(mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL) (mL)
Volume
0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,000
deslocado
Não teve necessidade de efetuar uma análise dos valores experimentais obtidos,
teste Q, pois os valores obtidos nas 6 medições foram iguais.
Quando se coloca um tubo de diâmetro pequeno a água sobe pelas paredes do
tubo, quem sustenta esse peso é a tensão superficial, ao longo da circunferência de
contato entre o líquido e parede surgem forças atrativas que levantam o líquido até parar
por entrar em equilíbrio com o peso da coluna, a resultante vertical dessa força (F) é
dada pelo produto da tensão superficial (T) pelo comprimento da circunferência (2π∙r)
interna do tubo.
F=T∙2∙π∙r (1)
O resultado é uma força que deve ser igual ao peso da coluna do líquido que
subiu pelo tubo, esse peso pode ser calculado pelo medindo-se a altura da coluna desde
o nível da água no recipiente até o menisco. O peso será:
P=m∙g=ρ∙V∙g (2)
Sendo que o volume pode ser definido como sendo o produto da altura da coluna
(h) pela área da pipeta (π ∙ r2): V = h ∙ π ∙ r2
Substituindo-se o valor do volume:
P=ρ∙V∙g (3)
P = ρ ∙ h ∙ π ∙ r2∙ g (4)
Considerando-se o raio da pipeta graduada de 1,0 mL sendo igual a 3,0 mm
pode-se encontrar a altura da seguinte maneira (multiplica-se no final por 10-3 para se
transformar a unidade de medida em metros (m) e multiplica-se o V por 103 para se
transformar mL em mm3):
V = A ∙ h →h = V/A → h = V/π∙r2 → h = V/3,14159265 ∙ (3,000000 mm)2
103 mm3
V∙
h = 28,2743338 mm2 ∙ 10−3(5)
1 mL
Igualando-o a força (F) ao peso (P) encontra-se o valor da tensão superficial (T).
F=P (8)
103 mm3
V∙
T ∙ 2 ∙ π ∙ r = ρ ∙ 28,2743338 mm2 ∙ 10−3 ∙ π ∙ r2∙ g
1 mL
(9)
103 mm3
V∙
ρ∙ 1 mL ∙10−3 ∙r∙g
28,2743338 mm2
T= (10)
2
Cálculo da
Temperatura (ºC) Altura (mm) 103 mm3
V∙
1 mL
altura
38,484509 mm2
103 mm3
0,010 mL ∙
25 0,35 1 mL
28,2743338 mm2
30 0,35 -
35 0,35 -
40 0,35 -
45 0,35 -
50 0,35 -
55 0,35 -
60 0,35 -
65 0,35 -
70 0,35 -
75 0,35 -
80 0,35 -
85 0,35 -
90 0,35 -
A figura 1 ilustra o gráfico que relaciona a variação de altura do etanol dentro
da pipeta graduada com a variação da temperatura.
Altura x temperatura
0.4
0.35
Altura (milímetro)
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Temperatura em (°C)
Altura x temperatura
4.5
4
Altura em milímetros
3.5
3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Temperatura (°C)
Cálculo da
Temperatura (ºC) Altura (mm) 103 mm3
V∙
1 mL
altura28,2743338 mm2
103 mm3
0,020 mL ∙
26 0,71 1 mL
28,2743338 mm2
30 0,71 -
35 0,71 -
40 0,71 -
45 0,71 -
50 0,71 -
55 0,71 -
60 0,71 -
65 0,71 -
70 0,71 -
75 0,71 -
80 0,71 -
85 0,71 -
90 0,71 -
Altura x temperatura
0.8
Altura em milímetros
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Temperatura
1. Adamson A.W., 1982, Physical Chemistry of Surfaces, John Wiley & Sons, 4ª
edição.
8. Gianino C., 2006, Physics Education, 41, 440, “Measurement of surface tension by
the dripping from a needle”