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Brisson, Luc.

Le Même et l’autre dans la structure ontologique du Timée de Platon

Academia Verlag 1998

p. 470

A necessidade é inerente à ontologia, à matemática, a física, e a biologia, conhecimento, ser e linguagem.

Na esfera da condição humana, a encarnação da alma em um corpo se impõe com toda necessidade.
Contudo, como já vimos, essa necessidade não é a conseqüência de uma falta primordial, da qual não
encontramos nenhum traço em Platão e que, mais ainda, parece inconcebível na hipótese mesma da
metempsicose. Uma tal necessidade não parece ser, senão a conseqüência de que o mundo sensível tendo
que se tornar a imagem mais aproximada possível de seu modelo inteligível, o vivente eterno, deve conter
as quatro espécies sensíveis de viventes correspondentes à suas quatro espécies inteligíveis, assim com o
modelo inteligível os contém.

7.1.2 – uso cosmológico do termo “necessidade”

A geração do universo teve por principio uma mistura de razão e necessidade, a primeira persuadindo a
segunda a se orientar para o melhor a maior parte das coisas que vieram a ser. 2 momentos: causa errante
que o demiurgo encara, e persuasão.

a) a causa errante p. 472

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