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ANGRA 3
INTEGRA
SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO
DO EMPREENDIMENTO

ELETRONUCLEAR

OUTROS PROGRAMAS /
ANGRA 3 NOVOS EMPREENDIMENTOS

ENGENHARIA DE
EMPREENDIMENTO EQUIPAMENTOS E
INFRA-ESTRUTURA PROJETO E DE CONSTRUÇÃO CIVIL MONTAGEM COMISSIONAMENTO LICENCIAMENTO
GERAL MATERIAIS
SUPRIMENTOS

SUPERVISÃO
INFRA-ESTRUTURA SISTEMAS DO
TÉCNICA INDE- GERAL GERAL GERAL GERAL NUCLEAR
DE CANTEIRO REATOR
PENDENTE

OBRAS E SERVIÇOS IMPLANT. DO ESFERA DE


CONSULTORIAS SISTEMAS SISTEMAS CIRCUITO PRIMÁRIO AMBIENTAL
AUXIL. CANTEIRO CONTENÇÃO

COORDENAÇÃO/
INSERÇÃO COMPONENTES COMPONENTES ESTRUTURA DE COMPONENTES
SERV. DIVERSOS CICLO ÁGUA-VAPOR
REGIONAL MECÂNICOS MECÂNICOS CONCRETO MECÂNICOS
AREVA

ESTRUTURA TUBULAÇÃO E GRUPO TURBO-


SEGUROS CIVIL CIVIL
METÁLICA SUPORTE GERADOR

TUBULAÇÕES, SUPORTES E TUBULAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA SISTEMAS


PROTEÇÃO CONTRA ACABAMENTO
INCENDIO SUPORTE INCENDIO ELÉTRICOS E I&C

PROTEÇÃO CONTRA URBANIZAÇÃO E SISTEMAS DE


VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO
INCENDIO INSTALAÇÃO UTILIDADES

TESTES DE
ELÉTRICA VENTILAÇÃO MATERIAL DE APOIO ELÉTRICA
POTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO
ELÉTRICA
& CONTROLE & CONTROLE

PROJ. SEGURANÇA E
INSTRUMENTAÇÃO
PROTEÇÃO CIRCUITO PRIMÁRIO
RADIOLÓGICA & CONTROLE

PROJETO DO EQUIP./ MATERIAL CAVIDADES


NÚCLEO IMPORTADO EDIFÍCIO REATOR

ANÁLISE DE
TURBO GERADOR
TENSÕES

PINTURA E
ISOLAMENTO
TÉRMICO

SUPERVISÃO
TÉCNICA DE
MONTAGEM

MATERIAIS

PRIMAVERA P6
MANUAL DE PLANEJAMENTO
Revisão 0b ( 24-setembro-2008 )

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ANGRA 3
INTEGRA
SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DO
EMPREENDIMENTO

PRIMAVERA P6

MANUAL DE PLANEJAMENTO

Preparado por: Ronaldo Barata de Andrade ( GPO.T )

Aprovado por: Roberto Cardoso A. Travassos ( GPO.T )

Liberado por: Luiz Manuel Amaral Messias ( SG.T )

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FOLHA DE REVISÃO

Data da
Revisão Referência Assunto
Revisão
0 - Emissão inicial ( Preliminar ) 31-mai-2004

Comentários das Revisão geral ("update") para inclusão de dados do Projeto


0a (*) diversas UO's e (atualização de códigos de projetos, de recursos e de 01-ago-2005
Consultores da ETN atividades, atualização de recursos, responsabilidades etc)

Atualizações e Revisão geral ("update") para inclusão/ atualização de dados


Comentários das do Projeto (atualização de códigos de projetos, de recursos e
0b (*) diversas UO's e
24-set-2008
de atividades, atualização de recursos, responsabilidades
Consultores da ETN etc)

(*) Conforme item 7 da Comunicação de Projeto EA/ 3/ 0141.1/ N04107, revisão 0 de 30-julho-2004.

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ÍNDICE

1. OBJETIVO 8

2. APLICAÇÃO 8

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 8

3.1 DEFINIÇÕES 8

3.2 ABREVIATURAS 9

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 10

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 10

6. INSTRUÇÕES PARA O PLANEJAMENTO 11

6.1 INTRODUÇÃO 11

6.2 ESTRATÉGIA DE CONDUÇÃO DO EMPREENDIMENTO 14

6.2.1 Diretrizes Básicas 14

6.2.2 Ferramentas (software) a serem utilizadas 15

6.2.3 Estruturação do empreendimento ANGRA 3 no P6 18

6.2.3.1 Planejamento 18
6.2.3.2 Execução, Monitoramento e Controle 22

6.3 ESTRUTURAS 24

6.3.1 Estrutura de Projetos da Empresa ( EPE ) 24


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6.3.2 Estrutura Analítica de Projeto ( EAP ) 27 O

6.3.3 Estrutura Analítica Organizacional ( EAO ) 34 R


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6.3.4 Estrutura de Recursos (“Resources”) 35

6.3.5 Estrutura de Funções (“Roles”) 38

6.3.6 Estrutura de Códigos (“Codes”) 39

6.3.6.1 Estrutura de Códigos de Projetos (“Project Codes”) 39


6.3.6.2 Estrutura de Códigos de Recursos (“Resource Codes”) 41
6.3.6.3 Estrutura de Códigos de Atividades (“Activity Codes”) 42

6.3.7 Campos Definidos pelo Usuário (“User Defined Fields”) 49

6.3.8 Estrutura de Centros de Custos (“Cost Accounts”) 53

6.3.9 Estrutura de Fontes de Financiamento (“Funding Sources”) 54

6.3.10 Modelos de “Step” de Atividades(“Activity Step Templates”) 55

6.4 MOEDAS (“Currencies”) 56

6.5 CALENDÁRIOS (“Calendars”) 59

6.6 VARIÁVEIS ADICIONAIS DO SISTEMA 60

6.6.1 Documentação do Projeto (“Work Products and Documents”) 60

6.6.2 Avaliação de Riscos (“Risks”) 60

6.6.3 Limites e Alertas (“Thresholders”) 61

6.6.4 Notificações (“Issues”) 62

6.7 MEDIÇÃO E CONTROLE 63

6.7.1 Critérios para Medição e Controle 63


6.7.1.1 Serviços de Engenharia executado por pessoal próprio
ou contratado 65
6.7.1.2 Serviços de Suprimento e Contratação de Serviços 68
6.7.1.3 Serviços de Construção Civil e de Montagem Eletromecânica 69
6.7.1.4 Outros Serviços 70
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6.7.2 Atualização Mensal de Projetos 71 S
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6.7.3 Atualização para traçado da Curva S 72 R
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6.8 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO 78

6.8.1 Cronogramas de Referência do empreendimento 82


6.8.1.1 Cronograma Executivo Geral (“General Project Schedule”) 82
6.8.1.2 Cronogramas Executivos por Área da Usina
(“Executive Project Schedules”) 82
6.8.1.3 Cronogramas Executivos por Fase (“Executive Time Schedules”) 86

6.8.2 Relatórios de Programação 89

6.8.2.1 Programação de Atividades para o próximo Trimestre 89


6.8.2.2 Plano de Aquisição de Materiais e Equipamentos 89
6.8.2.3 Plano de Contratação de Serviços 89
6.8.2.4 Fluxo de Caixa para o próximo Trimestre 89
6.8.2.5 Plano de Produção do próximo Trimestre 89

6.8.3 Relatórios de Análise 90

6.8.3.1 Visão Geral Sumariada do empreendimento 90


6.8.3.2 Variáveis Críticas no próximo Trimestre 90
6.8.3.3 Atividades em Atraso 90
6.8.3.4 Relatório de Produtividade 90
6.8.3.5 Curva S Global (Níveis 1 e 2 da EPE) 90
6.8.3.6 Relatório de Custos 90
6.8.3.7 Relatório de Valor Agregado (“Earned Value”) 90
6.8.3.8 Curva de Tendências 90

6.8.4 Relatórios Diversos (por EPE) 91

6.8.5 Divulgação Interna e Externa 93

6.8.5.1 Relatórios na Internet / Intranet 93


6.8.5.2 Visão do Projeto na Internet / Intranet 93
6.8.5.3 Áreas de Trabalho e de Projeto do Primavera Web Access 93

6.8.6 Comunicação Interna via Primavera P6 93

6.8.7 Padronização de Layouts 94

6.9 SEGURANÇA E PREFERÊNCIAS 95

6.9.1 Usuários do Sistema / Perfis de Segurança 95


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6.9.2 Preferências do Administrador (“Admin Preferences”) 97

6.9.2.1 Geral (“General”) 97


6.9.2.2 Folhas de Horas (“Timesheets”) 97
6.9.2.3 Folhas de Horas Privilégios (“Timesheets Privileges”) 98
6.9.2.4 Limites de Dados (“Data Limits”) 98
6.9.2.5 Comprimento de Item (“ID Lenght”) 99
6.9.2.6 Períodos de Tempo (“Time Periods”) 100
6.9.2.7 Valor Agregado (“Earned Value”) 100
6.9.2.8 Relatórios (“Reports”) 102
6.9.2.9 Opções (“Options”) 103
6.9.2.10 Custos por Unidade de Recursos (“Rate Types”) 103

6.9.3 Categorias do Administrador (“Admin Categories”) 103

6.9.3.1 Tipos de Planos Base (“Baseline Types”) 103


6.9.3.2 Categorias de Despesas (“Expense Categories”) 104
6.9.3.3 Categorias da EAP (“WBS Categories”) 105
6.9.3.4 Categorias de Documentos (“Document Categories”) 106
6.9.3.5 Status de Documentos (“Document Status”) 107
6.9.3.6 Códigos de Despesas gerais (“Overhead Codes”) 108
6.9.3.7 Tipos de Riscos (“Risk Types”) 109
6.9.3.8 Tópicos de Anotações (“Notebook Topics”) 109
6.9.3.9 Unidades de Medição (“Units of Measure”) 110

6.9.4 Preferências do Usuário (“User Preferences”) 111

6.9.4.1 Unidades de Tempo (“Time Units”) 111


6.9.4.2 Data (“Dates”) 112
6.9.4.3 Moeda (“Currency”) 113
6.9.4.4 E-Mail 114
6.9.4.5 Assistência (“Assistance”) 115
6.9.4.6 Aplicação (“Application”) 116
6.9.4.7 Senha (“Password”) 117
6.9.4.8 Análise de Recursos (“Resource Analysis”) 118
6.9.4.9 Cálculos (“Calculations”) 119
6.9.4.10 Filtros de Iniciação (“Startup Filters”) 120

6.9.5 Cópias de Segurança (“Backup”) 121

6.9.5.1 Cópia de Segurança do Servidor da ETN 121


6.9.5.2 Cópia de Segurança de cada Projeto de escopo da ETN 121
6.9.5.3 Cópia de Segurança de Projetos de Terceiros
(Fornecedores e Contratadas) 121

7. ANEXOS 122 U
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1. OBJETIVO

O presente Manual de Planejamento tem por objetivo estabelecer a estratégia e


sistemática da utilização da ferramenta “Primavera P6 (Primavera Enterprise)” para o
empreendimento ANGRA 3 em todas as suas fases, desde a viabilização do
empreendimento até o início da Operação Comercial da usina.

2. APLICAÇÃO

Esse Manual de Planejamento é aplicável à Superintendência de Gerenciamento de


Empreendimentos (SG.T), responsável pelo gerenciamento global do empreendimento
ANGRA 3, à Gerência de Planejamento e Orçamento (GPO.T), responsável pelo
planejamento, monitoramento e controle físico e econômico, integração do mesmo
através do sistema INTEGRA – “Sistema Integrado de Gerenciamento do
Empreendimento ANGRA 3” com a utilização das ferramentas Primavera P6 e SAP/R3
(controle econômico e financeiro), bem como a todas as Unidades Organizacionais (UO´s)
da ETN, Fornecedores e Contratadas Nacionais e Estrangeiras fornecedoras de Bens e
Serviços para ANGRA 3.
Devido ao seu caráter dinâmico, esse manual e seus anexos poderão sofrer revisões
periódicas que, dependendo de sua amplitude não estarão sujeitas à nova aprovação e
liberação. Essas revisões (“updates”) serão caracterizadas com índices a, b, c etc (por
exemplo: revisões 0a, 0b, 0c, 0d, 1a, 1b, 1c).
Somente para revisões que caracterizem grandes alterações na metodologia e/ou
procedimentos operacionais, o manual estará sujeito à nova aprovação e liberação. Essas
revisões significativas (“upgrades”) serão caracterizadas com índices numéricos
crescentes 1, 2, 3 etc (p.ex.: revisões 0, 1, 2, 3).
A presente revisão desse manual é válida a partir de 7 (sete) dias da data de sua
publicação.

3. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

3.1 DEFINIÇÕES

O empreendimento ANGRA 3 engloba todas as atividades, agrupadas em projetos,


relativas ao gerenciamento e à implantação da Unidade 3 da CNAAA – Central Nuclear
Almirante Álvaro Alberto desde a sua fase de viabilização até o início da operação
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comercial da mesma. S
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O empreendimento ANGRA 3 é agrupado em diversos projetos englobando a


Viabilização, a Infra-estrutura de Canteiro, o Licenciamento Ambiental e Nuclear, a
Engenharia de Projetos e de Suprimentos Nacional e Estrangeira, o Suprimento de
Equipamentos e Materiais Nacionais e Importados, a Construção Civil, a Montagem
Eletromecânica e o Comissionamento para todas as disciplinas tais como: Civil, Circuito
Primário, Tubulações e Suportes, Componentes Mecânicos, Esfera da Contenção,
Ventilação, Proteção Contra Incêndio, Elétrica, Instrumentação e Controle, Sistemas
Tecnológicos, Análise de Segurança, Análise de Tensões, Proteção Radiológica, Pintura,
Isolamento Térmico etc.

3.2 ABREVIATURAS

ANGRA 3 – Unidade 3 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto


AREVA NP – Empresa resultante da fusão da Framatome ANP com a AREVA NC
BQCAD – Sistema de Elaboração de Suportes de Tubulações em CAD
BSI – Bens e Serviços Importados
BSN – Bens e Serviços Nacionais
CAE - Engenharia Assistida por Computador (“Computer Aided Engineering”)
CNAAA – Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto
COMOS® PT – Banco de Dados para Engenharia Básica e de Detalhamento
COTA – Custo Orçado do Trabalho Agendado (“BCWS – Budgeted Cost of Work Scheduled”)
COTR – Custo Orçado do Trabalho Realizado (“BCWP – Budgeted Cost of Work Performed”) ou Valor
Agregado (“Earned Value”)
CPMP – “Contractual Price Modification Proposal”
CQ – Controle da Qualidade (“QC – Quality Control”)
CRTR – Custo Real do Trabalho Realizado (“ACWP – Actual Cost of Work Performed”)
DA – Diretoria de Administração e Finanças
DESY – Design and Documentation Tool for Electrical Systems
DG – Diretoria de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente
DO – Diretoria de Operação e Comercialização
DT – Diretoria Técnica
EAC – Estrutura de Alocação de Custos
EAO – Estrutura Analítica Organizacional (“OBS – Organizational Breakdown Structure”)
EAP – Estrutura Analítica do Projeto (“WBS – Work Breakdown Structure”)
EAR – Estrutura Analítica dos Riscos (“RBS – Risk Breakdown Structure”)
EOB.T – Escritório de Obras
EPE – Estrutura de Projetos da Empresa (“EPS - Enterprise Project Structure”)
EPC – Estimativa Para Completar (“ETC – Estimate to Complete”)
ETN – Eletrobrás Termonuclear S/A – ELETRONUCLEAR
U
FORMAS A3 – Sistema para Elaboração dos Desenhos de Forma do Projeto Civil S
FORMAS CIVIL 3D – Sistema para modelagem 3D do Projeto Civil O
FUP – Sistema de Acompanhamento de Projeto e de Montagem de Sistemas de Tubulações e Suportes
GAC.T – Gerência de Administração Contratual R
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GCT.T – Gerência de Controle Técnico


GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos
GPO.T – Gerência de Planejamento e Orçamento
GQ – Garantia da Qualidade (“QA – Quality Assurance”)
IDC – Índice de Desempenho de Custos (“CPI – Cost Performance Index”)
IDP – Índice de Desempenho de Prazos (“SPI – Schedule Performance Index”)
IG – Índice Global (“GI – Global Index”)
INTEGRA – Sistema Integrado de Gerenciamento do Empreendimento ANGRA 3
KADIS - Cable and Plant Data Information System
KKS – Sistema de Identificação de Usinas (“Karftwerk–Kennzeichensystem”), também conhecido como “PSC”
(“Power Station Code”)
P6 – Primavera® P6 (Primavera Enterprise), da PRIMAVERA Systems Inc.
PC87 – Sistema de Emissão de listas de materiais e de dados de projeto para os isométricos de Tubulações
PMBOK® – Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos – Terceira Edição, 2004
SAP/R3 – Sistema de Controle Econômico e Financeiro da ELETRONUCLEAR
SC86 – Sistema de Emissão de Listas de Materiais e de Dados de Projeto para os Suportes de Tubulações
SE.T – Superintendência de Engenharia de Projeto
SG.T – Superintendência de Gerenciamento de Empreendimentos
SIMPLEISO – Sistema de Elaboração de Isométricos de Fabricação em CAD
SINGED – Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED)
SN.T – Superintendência de Combustível e Segurança Nuclear
SO.T – Superintendência de Engenharia de Apoio
TEC4 – Sistemas para Projeto da I&C
TESP - Sistema de Acompanhamento de Testes durante a Montagem de Sistemas de Tubulações e Suportes
TVA – Técnica do Valor Agregado (“EVT – Earned Value Technique”)
UO – Unidade Organizacional da ELETRONUCLEAR
WHS – Sistema de Controle de Almoxarifado (“Warehouse Handling System”)

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- Guia PMBOK® - Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de


Projetos – Terceira Edição, 2004 - (“A Guide to the Project Management Body of
Knowledge – Third Edition, 2004” - PMBOK® Guide) (apenas como referência de boas
práticas de gerenciamento de empreendimentos)

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- Primavera® P6TM Project Management Reference Manual e suas atualizações.


- P6® Methodology Management Reference Manual e suas atualizações.
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- Primavera® P6TM Administrator’s Guide e suas atualizações. S
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6. INSTRUÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

6.1 INTRODUÇÃO

As características e peculiaridades do empreendimento ANGRA 3, entre as quais, a sua


complexidade técnica, o porte da obra e dos fornecimentos de bens e serviços
contratados de escopo nacional e estrangeiro, variedade de contratadas e participantes
envolvidos na implantação, associadas à necessidade de gerenciamento integrado de
todas as atividades do empreendimento, exige que se estabeleça critérios e
procedimentos padronizados a serem adotados pelo gerenciamento do empreendimento
(SG.T) e por todas as UO’s da ETN, Fornecedores e Contratadas de bens e serviços
nacionais e estrangeiros para o desenvolvimento das atividades relativas ao planejamento
global do empreendimento.
Esses critérios e procedimentos visam a cobrir os 5 grupos de processos (*) de
gerenciamento de empreendimento abaixo relacionados:

- Processos de Iniciação – Definem e autorizam o empreendimento ou uma fase do


empreendimento.

- Processos de Planejamento – Definem e refinam os objetivos e planeja a ação


necessária para alcançar os objetivos e o escopo para os quais o empreendimento foi
realizado.

- Processos de Execução – Integram pessoas e outros recursos para realizar o plano de


gerenciamento do empreendimento.

- Processos de Monitoramento e Controle – Medem e monitoram regularmente o


progresso para identificar variações em relação ao plano de gerenciamento do
empreendimento, de forma que possam ser tomadas ações corretivas, quando
necessário, para atender aos objetivos do empreendimento.

- Processos de Encerramento – Formalizam a aceitação do produto, serviço ou


resultado e conduz o empreendimento ou uma fase do empreendimento a um final
ordenado.

(*) baseado nas definições do Guia PMBOK® - Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento
de Projetos, 3ª. edição (2004)
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A figura 6.1 abaixo mostra a interação entre esses 5 grupos de processos de


gerenciamento de empreendimento:

Processos de Processos de
Iniciação Planejamento

Processos de
Processos de
Monitoramento
Execução
e Controle

Processos de
Encerramento

Figura 6.1 – Grupos de processos de gerenciamento de empreendimentos

A integração do gerenciamento do empreendimento ANGRA 3 exige que cada processo


do empreendimento e do produto seja adequadamente associado e conectado a outros
processos para facilitar a sua coordenação. Essas interações entre processos muitas
vezes exigem que se façam compensações entre requisitos e objetivos do
empreendimento.

Um empreendimento do porte e complexidade de ANGRA 3 poderá ter alguns processos


que precisarão ser iterados e/ou alterados diversas vezes para melhor definir e atender às
dificuldades e necessidades das partes interessadas e para chegar a um acordo quanto
aos objetivos finais dos processos. Em geral, deixar de tomar ações durante um processo
afetará esse processo e outros processos relacionados. O gerenciamento bem-sucedido
do empreendimento ANGRA 3 inclui o gerenciamento ativo dessas interações para
atender às necessidades da ETN e das partes interessadas.

No contexto do gerenciamento do empreendimento ANGRA 3, a integração inclui


características de unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são
essenciais para o término do empreendimento, atendendo com sucesso às necessidades
da ETN e das partes interessadas. O esforço de integração também envolve fazer
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compensações entre objetivos e alternativas conflitantes. S
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Para gerenciamento do empreendimento será utilizado o sistema INTEGRA - Sistema de


Gerenciamento do Empreendimento ANGRA 3, sendo o software “Primavera P6” parte
integrante e fundamental desse sistema.

O idioma base a ser utilizado é o Português e a moeda o Real (R$ ou BRL), e em caso
de necessidade poderá ser também utilizado o idioma inglês e as moedas Euro (EUR) ou
Dólar Americano (USD) como segunda opção (p.ex.: para o escopo de Bens e Serviços
Importados), de acordo com os critérios estabelecidos na seção 6.4.

Os critérios e procedimentos estabelecidos ao longo desse manual são considerados


básicos, não apenas para definir as condições do planejamento, mas também para
estabelecer as condições de utilização do próprio software. Esses critérios e
procedimentos deverão ser seguidos na sua integridade por todos os participantes do
empreendimento ANGRA 3 (UO’s da ETN, Fornecedores e Contratadas), de acordo com
as diretrizes de planejamento estabelecidas pela Gerência do Empreendimento (SG.T),
com vistas à total padronização e integração de todos os projetos desenvolvidos no
âmbito do empreendimento, contemplando os diversos níveis de planejamento, desde o
gerencial ao operacional.

É considerada como premissa básica que os planejadores responsáveis dominem os


fundamentos de operação do software “Primavera P6”, sendo a documentação e demais
manuais desse software, considerados documentos de referência e disponibilizados pela
GPO.T, a todos envolvidos, na forma eletrônica.

No entanto, cientes de que a amplitude dos projetos não permite a cobertura de todas as
particularidades e necessidades de cada profissional participante do planejamento, fica
esse manual sujeito a complementações, se pertinentes, cabendo a cada planejador
participante, sugerir modificações, que serão analisadas e divulgadas, nos casos
aplicáveis, para os demais planejadores, com a finalidade de garantir a unidade, a
qualidade e a integridade das informações de uso comum.

Da mesma forma, as novas características (“upgrades”) que forem implementadas no


software “Primavera P6” por meio de novas versões, durante o transcorrer do
empreendimento, serão analisadas e avaliadas pelo gerenciamento do empreendimento
ANGRA 3. As atualizações que venham a interferir nos procedimentos estabelecidas
nesse Manual serão incorporadas ao mesmo e comunicadas a todos os envolvidos.

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6.2 ESTRATÉGIA DE CONDUÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O gerenciamento do empreendimento ANGRA 3 objetiva a aplicação dos conhecimentos,


habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do empreendimento a fim de atender à
conclusão do mesmo dentro dos requisitos de escopo, tempo, custo, qualidade, recursos
e riscos especificados.
Para ANGRA 3, toda a equipe de gerenciamento do empreendimento deverá ter sempre
em consideração:
- seleção de processos adequados (*) para gerenciamento do empreendimento,

- uso de uma abordagem definida para adaptação dos planos de forma a atender aos
requisitos acima descritos,

- atendimento aos requisitos acima para satisfazer as necessidades, desejos e


expectativas das partes interessadas do empreendimento,

- balanceamento das demandas conflitantes de escopo, tempo, custo, qualidade, recursos


e risco para produzir um produto de qualidade.

(*) referir ao Guia PMBOK® - Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, 3ª.
edição (2004) onde são descritos detalhadamente um total 44 processos de gerenciamento de projetos em
9 áreas de conhecimento: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, comunicações,
riscos e aquisições.

6.2.1 Diretrizes básicas

O sistema de planejamento para o empreendimento de ANGRA 3, por suas


características, foi definido em função das premissas básicas que estão a seguir listadas:

- Planejamento e controle em projetos descentralizados (ex.: planejamento e controle dos


projetos de Engenharia, Suprimentos, Construção Civil, Montagem etc)

- Integração total de todos os projetos descentralizados.

- Atualização dos projetos de forma descentralizada (ex.: atualização dos projetos de


Engenharia, Suprimentos, Construção Civil, Montagem etc

- Facilidade de comunicação entre os membros das equipes de gerenciamento dos


projetos.

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6.2.2 Ferramentas (software) a serem utilizadas

A ferramenta básica a ser utilizada pela ETN para planejamento, programação e controle
físico do empreendimento ANGRA 3, é o módulo “Project Management” que compõe a
suíte do software “Primavera P6” da Primavera Systems Inc..
Os usuários da ETN do “Primavera P6” para o empreendimento ANGRA 3 estão definidos
no anexo 6.3.6.1d. Essa distribuição refere-se ao módulo “Project Management”, que é o
coração do programa.
O módulo “Methodology Management” é atribuído aos usuários encarregados de
padronização de métodos de trabalho na área de planejamento (PLAADMIN), conforme
definido no anexo 6.3.6.1d.
A Intranet da ETN, através de relatórios padronizados publicados periodicamente pela
SG.T/ GPO.T, via “Project Web Site Publisher”, poderá ser utilizada como fonte
adicional de informações pelos Diretores, Superintendentes, Gerentes e Coordenadores
da ETN, que necessitam obter informações sumariadas e atualizadas do andamento dos
projetos.
De maneira análoga o módulo “Primavera Web Access” destina-se também a gerências,
para verificação e acompanhamento do projeto, porém com possibilidade de uso via
“Internet”. O módulo “Primavera Web Access” também poderá ser utilizado para
acompanhamento e/ou atualização de projetos definidos por contratadas, tais como a
AREVA NP, fornecedora de bens e serviços importados (BSI), operando em locais
remotos (Alemanha / França).
Abaixo são relacionadas as principais ferramentas específicas de cada área que compõe
o INTEGRA - Sistema Integrado de Gerenciamento do Empreendimento ANGRA 3.
Para gerenciamento de toda a documentação de Engenharia do empreendimento ANGRA
3 será utilizado o sistema SINGED – Sistema de Gerenciamento Eletrônico de
Documentos para o Empreendimento ANGRA 3, atualmente em fase de desenvolvimento
pela ETN. Para o gerenciamento global do empreendimento ANGRA 3, inclusive para
toda a Engenharia, será utilizado o Primavera P6.
Em comum acordo com a Engenharia, estão sendo escolhidos no SINGED os
documentos que são relevantes para o empreendimento, com critérios de criticalidade e
de nível de agregação. Estes documentos estão sendo cadastrados como documentos de
referência para o progresso do empreendimento com os seus respectivos critérios de
medição de avanço físico.
O SINGED deverá, portanto, informar o Primavera P6 dos estágios de progresso de
produção dos documentos de referência, de forma consistente com os estágios definidos
quando do cadastramento no Primavera P6. U
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Da mesma forma o sistema SAP/R3 será a ferramenta utilizada pela ETN para o controle O
econômico e financeiro do empreendimento ANGRA 3, que deverá ser a base de dados
para o Primavera P6, até o nível 3 da Estrutura de Projetos da Empresa (EPE3). R
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O controle detalhado dos suprimentos de escopo nacional e importado foi totalmente


migrado do banco de dados GSUP (antigo KTVK) para o Primavera P6. Após essa
migração, o P6 passou a ser a única ferramenta adotada pelas respectivas UO’s para as
futuras inclusões e atualizações necessárias ao planejamento dos serviços dos
suprimentos de escopo nacional e importado.
Portanto, o planejamento e controle dos pacotes nacionais e importados será realizado
diretamente através da ferramenta Primavera P6, a saber: todos os componentes “Civil
Dependent”, componentes dos sistemas de Tubulações/ Suportes, componentes do
Circuito Primário e Cavidades do Edifício do Reator, Componentes das áreas Mecânica,
Elétrica e de I&C, Ventilação, Proteção Contra Incêndio etc, Ponte Polar e Pontes
Rolantes Principais, Sistemas de Pacotes, Máquina de Recarga de Combustível e demais
Componentes Especiais, Grupos Geradores Diesel de Emergência, e demais
componentes.
A fonte de dados para os sistemas tecnológicos da planta será o sistema de engenharia
por CAE (Computer Aided Engineering) orientado ao objeto, o sistema COMOS® PT
utilizado para a elaboração de projetos de modo interdisciplinar para a engenharia básica
e para o detalhamento para o empreendimento ANGRA 3. Essa ferramenta permite a
elaboração inteligente dos fluxogramas dos sistemas tecnológicos até a eletrotécnica e
instrumentação, contendo banco de dados com as características técnicas principais
(p.ex.: peso, dimensões, local de instalação e demais dados técnicos) dos componentes
eletromecânicos, das linhas, das válvulas, dos componentes especiais, dos sistemas de
ventilação etc.
Para o projeto dos sistemas e componentes elétricos de ANGRA 3 será também utilizado
o sistema DESY – Sistema de Projeto e Documentação para Sistemas Elétricos. Para o
projeto, monitoramento e controle do lançamento de cabos (cálculo das rotas dos cabos
de força e controle, estimativa de quantitativos planejados e apontamento dos
quantitativos realizados, documentação de lançamento de cabos) será utilizado o sistema
KADIS – Sistema de Cablagem. Os sistemas DESY e KADIS se complementam e foram
desenvolvidos pela empresa Siemens alemã, especificamente para utilização em projetos
de sistemas elétricos de usinas térmicas e nucleares. Os sistemas DESY/ KADIS também
serão a fonte de informação para o sistema INTEGRA (KKS, sala, quantitativos etc),
alimentando de dados, na medida da necessidade, o Primavera P6.
Para o projeto dos sistemas e componentes de Instrumentação e Controle (I&C) será
utilizado o sistema TEC4 desenvolvido pela Siemens AG (TEC4function – Technology
Editor , TEC4VT e TEC4fde - Tool for Hardware and Field Engineering).
Na área de engenharia civil, a ETN está desenvolvendo para ANGRA 3 os sistemas
FORMAS A3 – Sistema para Elaboração dos Desenhos de Forma do Projeto Civil e o
FORMAS CIVIL 3D – Sistema para modelagem 3D do Projeto Civil. U
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Analogamente, a ETN está aperfeiçoando para ANGRA 3 os sistemas PC87 – Sistema de


Emissão de listas de materiais e de dados de projeto para os isométricos de Tubulações,
SC86 – Sistema de Emissão de Listas de Materiais e de Dados de Projeto para os
Suportes de Tubulações, SIMPLEISO – Sistema de Elaboração de Isométricos de
Fabricação em CAD com as respectivas Listas de Materiais, BQCAD – Sistema de
Elaboração de Suportes de Tubulações em CAD com as respectivas Listas de Materiais,
FUP – Sistema de Controle de Documentação, Serviços de Engenharia de Tubulações e
Suportes e TESP – Sistema de Controle de Ensaios Não Destrutivos para Tubulações e
Suportes para utilização durante o projeto, a montagem e testes dos sistemas de
tubulações e suportes, baseado no sistema utilizado durante o projeto e montagem de
ANGRA 2.
Dessa forma, um planejamento global e integrado eficaz, também para os sistemas de
tubulações e suportes, poderá ser efetuado pelo sistema INTEGRA para ANGRA 3,
através do Primavera P6.
Para controle de almoxarifado no canteiro de obras de ANGRA 3 a ETN está também
aperfeiçoando o sistema WHS – Sistema de Controle e de Requisição de Materiais no
Almoxarifado, que não será objeto de monitoramento (acompanhamento) e controle pelo
Primavera P6.

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6.2.3 Estruturação do empreendimento ANGRA 3 no P6

O Primavera P6 é um sistema multi-projeto, ou seja, é possível acessar vários projetos


simultaneamente e tratá-los como se fosse um único projeto.
Considerando que ANGRA 3 é um empreendimento de grande porte, a possibilidade de
decomposição em diversos projetos menores, porém integrados, cria uma grande
facilidade para a descentralização de ações, sem perda da visão global do
empreendimento.
Caso algum Fornecedor ou Contratado de menor porte não venha a utilizar o Primavera
P6, o mesmo deverá fornecer contratualmente os dados na mesma estrutura utilizada
pelo sistema INTEGRA, como por exemplo, através da utilização de um programa mais
simples, que permita essa interface, tais como: Primavera Contractor (da PRIMAVERA
Systems Inc., compatível com o P6), o Primavera P3 (da PRIMAVERA Systems Inc.), o
MS Project (da MICROSOFT) ou a planilha MS Excel (da MICROSOFT) previamente
formatada pela gerência responsável pelo projeto para atender a todos os requisitos de
alimentação de dados no Primavera P6.

6.2.3.1 Planejamento

A equipe de gerenciamento do empreendimento ANGRA 3 (SG.T/ GPO.T) utiliza o grupo


de processos de planejamento e seus processos constituintes e interações para planejar
e gerenciar o empreendimento.
A natureza multidimensional do gerenciamento do empreendimento ANGRA 3 gera
realimentações para análises adicionais. Conforme mais informações ou características
do empreendimento são coletadas e entendidas, são necessárias ações subseqüentes. A
freqüência de iteração dos processos de planejamento também será afetada.
Durante o planejamento do empreendimento ANGRA 3, a SG.T/ GPO.T envolverá todas
as partes interessadas na medida da influência delas no empreendimento e nos seus
resultados.
Como o processo de realimentação (“feedback”) e de refinamento não pode continuar
indefinidamente, a SG.T/ GPO.T definirá o momento propício ao término do esforço de
planejamento.
Com base nos conceitos acima, a estratégia de planejamento do empreendimento de
ANGRA 3 abrange as seguintes etapas:

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A Gerência de Planejamento e Orçamento (GPO.T) define as estruturas básicas


globais do banco de dados SQL (servidor Titânio/ Sede) do Primavera P6, onde será
armazenado todo o empreendimento ANGRA 3. Entre outras, as estruturas são

• Estrutura de Projetos da Empresa (EPE).

• Estrutura Analítica de Projeto (EAP).

• Estrutura Analítica Organizacional (EAO).

• Estrutura de Codificação de Projetos.

• Estrutura de Codificação de Recursos.

• Estrutura de Codificação de Atividades.

• Estrutura de Recursos.

• Estrutura de Funções.

• Estrutura de Centros de Custos.

• Estrutura de Fontes de Financiamento.

• Modelos de “Step” das Atividades.

• Personalização de campos definidos pelo usuário (“User-Defined”).

• Definição do sistema de segurança - Usuários e Perfis.

• Moedas a serem utilizadas.

• Definição de variáveis adicionais do sistema.

• Calendários básicos.

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A SG.T/GPO.T definirá os prazos e metas julgadas fundamentais ao empreendimento


ANGRA 3 para cada um de seus projetos (por exemplo: Suprimento Nacional e
Importado, Construção Civil, Montagem Eletromecânica etc), com base no
Cronograma Executivo Geral vigente.

• Algumas estruturas concernentes a projetos e os prazos acima mencionados serão


incluídos em um projeto macro, que será fornecido ao responsável pelo
detalhamento do mesmo.

• Os responsáveis deverão então detalhar os projetos, pelo menos, até o nível


mínimo de monitoramento (acompanhamento) e controle estabelecido em cada
contrato específico entre a ETN e Fornecedores e Contratadas (nível da medição
contratual/ evento de pagamento), de acordo com seus próprios critérios, porém
respeitando as limitações e regras definidas pela SG.T/ GPO.T.

• Modificações em qualquer das restrições poderão ser aceitas, após análise e


concordância da GPO.T.

Após o detalhamento de cada projeto, a GPO.T, suportada pelas áreas respectivas,


deverá estabelecer as inter-relações que deverão ocorrer com outros projetos do
empreendimento, de maneira a promover a necessária integração. Essa integração é
caracterizada por interligações entre atividades de diferentes projetos.

• Caberá a GPO.T promover reuniões entre todos os envolvidos para uma perfeita e
correta definição das interligações necessárias entre os diversos projetos de
diferentes áreas.

• Após a definição e inserção das interligações acordadas, o projeto daí resultante


será considerado o Plano Base 01 (“Baseline 01”) para cada responsável.

Devido ao fato da integração total de projetos ocorrer em banco de dados único na


ETN (banco de dados Primavera/SQL da ETN para ANGRA 3) as interligações entre
os projetos estarão preservadas (por exemplo: interligações entre Engenharia,
Equipamentos e Materiais, Construção Civil, Montagem Eletromecânica etc).

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Para algum caso excepcional, acordado previamente com a GPO.T, em que alguma
contratada venha trabalhar o seu projeto separadamente, revisando sua
programação, e este contenha as informações correspondentes às diversas
interações, a GPO.T adotará o seguinte procedimento, tanto para a consolidação do
Plano Base (Baseline) quanto para todas as atualizações mensais:

• Criará um código de atividade GLOBAL denominado INTERPROJ e atribuirá o


valor SIM a esse código para ser alocado a todas as atividades que tiverem
predecessoras em outro(s) projeto(s);

• Executará uma especificação de Modificação Global (“Global Change”) definindo


que se a atividade contiver o código INTERPROJ igual a SIM deverá ser atribuída a
ela uma restrição do tipo START ON correspondente ao EARLY START da
mesma. Dessa forma ficará assegurada a divulgação da informação da restrição ao
contratado bem como ficará assegurado que, ao ser restaurado o projeto no banco
de dados da contratada, a atividade será programada respeitando a condição de
precedência estabelecida pelo(s) outro(s) projeto(s);

• A GPO.T, quando da reintegração de qualquer projeto de contratadas ao banco de


dados único, configurará o Assistente de Importação do Primavera P6 de modo a
estabelecer que todas as interligações entre atividades de diferentes projetos
sejam mantidas, as ligações entre atividades do projeto sejam atualizadas e que
sejam excluídas as ligações que não forem identificadas no projeto importado,
garantindo assim que todos os projetos continuarão integrados e as
reprogramações que porventura tenham sido feitas pela contratada estarão
também incorporadas;

• Concluída a fase de importação dos projetos pela GPO.T, será executada uma
nova especificação de Modificação Global (“Global Change”) a fim de eliminar as
restrições das atividades que contiverem o código INTERPROJ igual a SIM e
poderá ser calculada a nova programação da rede;

• No caso de necessidade de que uma atividade preserve a restrição START ON que


foi imposta pela precedência de outro(s) projeto(s), a GPO.T deve ser comunicada
formalmente, com a antecedência necessária, antes do processo de atualização de
dados.

• Os passos acima descritos não são aplicáveis se a contratada estiver operando


diretamente “on line” banco de dados Primavera/SQL da ETN para ANGRA 3,
conforme descrito na seção 6.7.2. U
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6.2.3.2 Execução, Monitoramento e Controle

Toda a execução do empreendimento ANGRA 3 deverá ser devidamente monitorada e


controlada através de processos de monitoramento e controle específicos estabelecidos
para tal, com previsão de ações preventivas ou corretivas para controlar o desempenho
do empreendimento como um todo.
O monitoramento contínuo permite que a equipe de gerenciamento do empreendimento
ANGRA 3 tenha uma visão clara da saúde do empreendimento e identifique as áreas que
exigem atenção especial.
O processo monitorar e controlar o empreendimento ANGRA 3 está relacionado a:

• comparação do desempenho real do empreendimento com o plano de


gerenciamento do mesmo (por exemplo: utilizando a Técnica do Valor Agregado -
TVA / “Earned Value Technique”).

• avaliação do desempenho para determinar se são indicadas ações preventivas ou


corretivas, e recomendar essas ações conforme necessário,

• análise, acompanhamento e monitoramento de riscos do empreendimento (ainda a


ser desenvolvido) para garantir que os riscos sejam identificados, que o andamento
seja relatado e que planos adequados de respostas a riscos estejam sendo
executados,

• manutenção de uma base de informações precisas e corretas relativas ao(s)


produto(s) do empreendimento e a sua documentação associada até o término do
mesmo,

• fornecimento de informações para dar suporte a relatórios de andamento,


medições de progresso e previsões,

• fornecimento de previsões para atualizar o custo atual e as informações sobre o


cronograma atual e,

• monitoramento da implementação de mudanças aprovadas quando e conforme


ocorrerem.

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A fim de se atingir os objetivos acima descritos para o monitoramento e controle da


execução do empreendimento ANGRA 3, são previstas as seguintes ações:

Mensalmente, o responsável por cada projeto deverá disponibilizar as medições


efetuadas, após estarem devidamente verificadas e aprovadas pela(s) respectiva(s)
fiscalização(ções) da ETN (p.ex.: medições da Construção Civil verificadas e aprovadas
pela EOB.T), registrando o progresso apontado e demais dados em cada atividade no
banco de dados Primavera/SQL da ETN.

A GPO.T deverá integrar todos os projetos já devidamente atualizados e liberados pela(s)


respectiva(s) fiscalização(ções) da ETN, e recalcular mensalmente (*) todo o conjunto,
obtendo a visão global atualizada e integrada do empreendimento. Nos casos aplicáveis,
os projetos recalculados deverão ser analisados por cada responsável, para que possam
preparar a programação e seqüência prevista de execução dos serviços.

(*) Cada projeto individualmente, na medida da necessidade, poderá ter a sua atualização com uma maior
frequência (por exemplo: semanal). Porém, a sua integração, pela GPO.T, com todos os demais projetos será
mensal.

Caso o cálculo integrado dos projetos indicar desvios importantes das metas previstas, a
GPO.T, após análise e, conjuntamente com as partes diretamente envolvidas com os
desvios, deverão reunir-se e estabelecer as medidas necessárias à correção ou mitigação
desses desvios.

Uma vez feitas às correções, os projetos assim revisados serão novamente avaliados
pelos responsáveis porventura afetados, para que a programação e a seqüência de
execução dos serviços seja alterada de acordo com as correções. As modificações acima
mencionadas devem ser feitas no prazo mais curto possível, de preferência em 2 (dois)
dias úteis.

Após as correções, os relatórios constantes do Sistema de Comunicação (seção 6.8),


impressos e disponibilizados na Intranet / Internet, deverão ser novamente emitidos, para
conhecimento geral da ETN e seus Fornecedores e Contratadas.

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6.3 ESTRUTURAS

6.3.1 Estrutura de Projetos da Empresa ( EPE )

A Estrutura de Projetos da Empresa (EPE), reflete a maneira organizada de armazenar os


projetos dentro do banco de dados do sistema Primavera P6.
O nível mais elevado da estrutura é a própria ETN, que é a detentora de todos os
programas / empreendimentos, os quais serão definidos como sendo de nível 1,
similarmente ao critério adotado no SAP/R3 (p.ex.: para ANGRA 3 o sistema SAP/R3
define o elemento PEP 305 => ANGRA 3 / Construção, como sendo de nível 1).
Para o empreendimento ANGRA 3, a estrutura está montada harmonicamente com a
estrutura adotada no sistema SAP/R3, visando maiores facilidades na transferência de
dados entre os dois sistemas. É importante salientar que o primeiro nível abaixo da EPE,
mostrada na figura abaixo, é o primeiro nível da Estrutura Analítica de Projeto (EAP), ou
seja, o Projeto.
ELETRONUCLEAR
PEP 305 SG.T SG.T

EMPREENDIMENTO
EPE Nível 1
EMPREENDIMENTO OUTROS PROGRAMAS /
ANGRA 3 NOVOS EMPREENDIMENTOS

EPE Nível 2
SG.T SG.T SE.T/ SO.T/ SN.T SE.T/ SO.T/ SN.T SG.T SG.T SG.T SG.T/ SM.G

FASES
ENGENHARIA DE
INFRA-ESTRUTURA EMPREENDIMENTO EQUIPAMENTOS E CONSTRUÇÃO CIVIL MONTAGEM COMISSIONAMENTO LICENCIAMENTO
PROJETO E DE
( I ) GERAL ( G ) MATERIAIS ( S ) ( C ) ( M ) ( K ) ( L )
SUPRIMENTOS ( E )
PEP 305.15... PEP 305.16... PEP 305.09... PEP 305.05... PEP 305.03... PEP 305.06... PEP 305.07... PEP 305.17...
INFRA-ESTRUTURA SUPERVISÃO SISTEMAS DO

GLN.G
GCV.T

GERAL GERAL GERAL GERAL


EOB.T

NUCLEAR
SG.T

SG.T

SG.T
SE.T

SE.T

DE CANTEIRO TÉCNICA INDE- REATOR


( EG ) ( SG ) ( CG ) ( MG ) ( LN )
( IC ) PENDENTE (GS) ( KR )

IMPLANT. DO ESFERA DE

GMA.G
OBRAS E SERVIÇOS SISTEMAS
GSR.T

GSR.T

SISTEMAS
EOB.T

EOB.T

EOB.T

CONSULTORIAS CIRCUITO PRIMÁRIO AMBIENTAL


SG.T

SG.T

CANTEIRO CONTENÇÃO
AUXIL. ( IO ) ( GC ) ( ES ) ( SS ) ( KP ) ( LA )
( CC ) ( MJ )
INSERÇÃO COORDENAÇÃO/ COMPONENTES COMPONENTES ESTRUTURA DE COMPONENTES
GCV.T

GCV.T
EOB.T

GCT.T

EOB.T

EOB.T

CICLO ÁGUA-VAPOR
SG.T

REGIONAL SERV. DIVERSOS MECÂNICOS MECÂNICOS CONCRETO MECÂNICOS


( KA )
( IR ) AREVA ( GF ) ( EM ) ( SM ) ( CS ) ( MM )

ESTRUTURA TUBULAÇÃO E GRUPO TURBO-


GEC.T

GEC.T

SEGUROS
EOB.T

EOB.T

CIVIL CIVIL
SG.T

SG.T

METÁLICA SUPORTE GERADOR


( IS ) ( EC ) ( SC )
( CE ) ( MT ) ( KG )
TUBULAÇÕES, SUPORTES E TUBULAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA SISTEMAS
EOB.T

EOB.T

ACABAMENTO
GTP.T
GCV.T
GTP.T

PROTEÇÃO CONTRA
SG.T

INCENDIO SUPORTE INCENDIO ELÉTRICOS E I&C


( CA )
( ET ) ( ST ) ( MP ) ( KE )
PROTEÇÃO CONTRA URBANIZAÇÃO E SISTEMAS DE
VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO
EOB.T

EOB.T
GCV.T

GCV.T
GTP.T

GTP.T

SG.T

INCENDIO INSTALAÇÃO UTILIDADES


( EV ) ( MV )
EPE Nível 3 - DISCIPLINA
( SP ) ( CI ) ( KU )
TESTES DE
GCE.T

ELÉTRICA VENTILAÇÃO MATERIAL DE APOIO ELÉTRICA


EOB.T

EOB.T
GCV.T
GTP.T

SG.T

POTÊNCIA
( EE ) ( SV ) ( CM ) ( ME )
( KT )

INSTRUMENTAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO
GCE.T

ELÉTRICA
EOB.T
GIC.T

& CONTROLE & CONTROLE


( SE )
( EI ) ( MI )
PROJ. SEGURANÇA E
INSTRUMENTAÇÃO
GSN.T

EOB.T

PROTEÇÃO CIRCUITO PRIMÁRIO


GIC.T

RADIOLÓGICA
& CONTROLE
( MR )
( ER ) ( SI )
EQUIP./ MATERIAL
PROJETO DO CAVIDADES
GCN.T

EOB.T
GCT.T

IMPORTADO
NÚCLEO EDIFÍCIO REATOR
( AREVA )
( EN ) ( MC )
( SF )
ANÁLISE DE
GAN.T

TURBO GERADOR
EOB.T

TENSÕES
( MK )
( EA )
PINTURA E
EOB.T

ISOLAMENTO
TÉRMICO ( MS )

SUPERVISÃO
EOB.T

TÉCNICA DE
MONTAGEM (MF)

MATERIAIS
U
EOB.T

Nota: A codificação das atividades ( 2 primeiros caracteres ) dos respectivos projetos em cada nó da EPE ( nível 3 ) está indicada entre parênteses.
( MD )
S
O
Figura 6.3.1 - Primeiros três níveis da EPE de ANGRA 3 no Primavera P6
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O nível 1 – Empreendimento é composto de:

- Empreendimento ANGRA 3
- Outros Programas/ Novos Empreendimentos da SG.T.

O nível 2 – Fases (Natureza) - é composta de 11 divisões:

- Infra-estrutura
- Empreendimento Geral
- Engenharia de Projetos e de Suprimentos
- Equipamentos e Materiais (Suprimento)
- Construção Civil
- Montagem Eletromecânica
- Comissionamento
- Licenciamento

- Administração
- Itens Econômicos e Financeiros
- Reserva de Contingência

As 3 últimas divisões estão implantadas somente no sistema SAP/R3.

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O nível 3 – Disciplina é composto de diversas divisões, e mantém uma relação biunívoca


com os elementos PEP do SAP/R3. Como exemplo, a fase de Engenharia de Projetos e
de Suprimentos é composta de:

- Geral
- Sistemas
- Componentes Mecânicos
- Civil
- Tubulações, Suportes e Proteção contra Incêndio
- Ventilação
- Elétrica
- Instrumentação e Controle
- Projeto de Segurança e Proteção Radiológica
- Projeto do Núcleo
- Análise de Tensões

A codificação da Estrutura de Projetos da Empresa (EPE) bem como da Estrutura


Analítica de Projeto (EAP) abaixo descrita é apresentada no anexo 6.3.6.1a.

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6.3.2 Estrutura Analítica de Projeto ( EAP )

Segundo definição do Guia PMBOK® (Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em


Gerenciamento de Projetos, 3ª. edição) elaborado pelo “Project Management Institute”, a
Estrutura Analítica do Projeto (EAP) (“Work Breakdown Structure” – WBS) representa a
decomposição hierárquica (*) orientada à entrega (**) do trabalho a ser executado pela
equipe envolvida para atingir os objetivos do empreendimento.
A EAP organiza e define o escopo (***) total do empreendimento. A EAP subdivide o
trabalho do empreendimento em partes menores e mais facilmente gerenciáveis. Cada
nível descendente representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do
empreendimento.
(*) A decomposição é a subdivisão do empreendimento em componentes menores e mais facilmente
gerenciáveis, até o nível de Pacote de Trabalho (Nota: Pacote de Trabalho ou “Work Package” => uma
entrega ou componente do trabalho do projeto no nível mais baixo de cada ramo da EAP. O Pacote de
Trabalho inclui as atividades e os marcos necessários para a conclusão e entrega do mesmo. Para o
empreendimento ANGRA 3, com cerca de 78 meses de duração para a sua conclusão, é recomendável
uma duração máxima de até 80 horas ou cerca de 10 dias úteis (8h/dia) como nível de detalhamento
adequado para as atividades (pacotes de trabalho) no planejamento, monitoramento e controle.

(**) Qualquer produto, resultado ou capacidade para realizar um serviço exclusivo e verificável que deve
ser produzido para terminar um processo, uma fase ou um projeto. Muitas vezes utilizado mais
especificamente com referência a uma entrega externa, que é uma entrega sujeita à aprovação do
patrocinador ou do cliente do projeto.

(***) O trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as
características e funções especificadas.

A estruturação do empreendimento ANGRA 3 foi definida com 3 níveis na EPE, sendo os


demais níveis de cada Projeto parte da EAP (WBS) do mesmo.

A EAP (WBS) para cada Projeto é específica. O seu primeiro nível (EAP1) está
imediatamente abaixo do último nível da EPE (EPE3).

Os projetos que compõem o empreendimento ANGRA 3 correspondem a cada uma das


divisões do item disciplina, a menos que para uma determinada disciplina seja necessário
haver mais de um Projeto para um melhor gerenciamento (ex.: abertura de projeto
individual por cada contrato/ pacote de suprimento).

Na figura 6.3.2 a seguir estão apresentados alguns exemplos de elementos que


comporão as Estruturas Analíticas de Projeto (EAP) de ANGRA 3, as quais deverão ser
decompostas de acordo com a hierarquia de cada projeto, obedecendo aos critérios pré-
estabelecidos e relativos à ponderação de cada elemento na estrutura.
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EXEMPLOS DE COMPONENTES DA ESTRUTURA ANALÍTICA ( EPE / EAP )


DESCRIÇÃO EXEMPLOS PARA ANGRA 3
ANGRA 3
( EPE1 )
Empreendimento ANGRA 3
Infra-estrutura, Empreendimento Geral, Engenharia de Projeto e de Suprimentos, Equipamentos e
Fases (Natureza)
Materiais (Suprimento), Construção Civil, Montagem Eletromecânica, Comissionamento,
( EPE2 )
Licenciamento.
Sistemas, Componentes Mecânicos, Projeto Civil, Tubulação e Suportes, Proteção Contra
Incêndio, Ventilação, Elétrica, I&C, Análise de Segurança, Proteção Radiológica, Projeto do
Disciplinas
Núcleo, Análise de Tensões, Licenciamento Nuclear, Licenciamento Ambiental, Implantação do
( EPE3 )
Canteiro, Estrutura de Concreto, Acabamento Civil, Urbanização, Montagem de Componentes
Eletromecânicos, Montagem de Tubulações, Montagem do Turbogerador etc.
A decomposição hierárquica está abaixo da EPE3. Deve ser orientada para as Entregas Internas e
Externas. Exemplos de EAP aplicáveis a ANGRA 3:
Fase de Engenharia / Disciplina Civil => EAP orientada por Tipo Estrutura (ex:Concreto) / Edifício / Elevação
Fase de Engenharia / Disciplina Sistemas => EAP orientada por Sistemas Tecnológicos
Fase de Engenharia / Disciplina I&C => EAP orientada por Complexo Funcional / Sistemas Tecnológicos
Decomposição Fase de Equipamentos e Materiais / Disciplina Comp. Mecânicos => EAP orientada por Pacote
Hierárquica Fase de Equipamentos e Materiais / Disciplina Comp. I&C => EAP orientada por Complexo Funcional/ Pacote
( EAP1/
Fase de Contrução Civil / Disciplina Estrutura de Concreto => EAP orientada por Edifício / Elevação
EAP2/ ...)
Fase de Contrução Civil / Disciplina Acabamento => EAP orientada por Edifício / Erection Unit
Fase de Montagem / Disciplina Tubulação e Suportes => EAP orientada por Edifício / Erection Unit
Fase de Montagem / Disciplina Componentes Eletromecânicos => EAP orientada por Edifício / Erection Unit
Fase de Montagem / Disciplina Esfera de Contençaõ => EAP orientada por Zonas de Montagem (1 a 13)
Fase de Comissionamento / Disciplina Ciclo Água-Vapor => EAP orientada por IBS-Fase / Sistemas

Figura 6.3.2 – Exemplos de decomposição hierárquica (EPE/EAP)

Para o empreendimento ANGRA 3, a Estrutura de Projetos da Empresa (EPE) é


apresentada na Seção 6.3.1 e no Anexo 6.3.2 a esse manual. Cada Projeto terá a sua
Estrutura Analítica de Projetos (EAP) com características próprias, de acordo com o
arranjo hierárquico das atividades.

A Estrutura Analítica Ponderada do empreendimento ANGRA 3 estabelece os valores que


caracterizam os pesos de cada projeto, para que possa ser determinado o progresso
físico do empreendimento.

A ponderação estabelecida segue os critérios estabelecidos pela SG.T/ GPO.T para os U


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diversos níveis da EPE de ANGRA 3, conforme apresentado a seguir. O

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O total arbitrado (patamar) de unidades Curva_S para a ponderação do empreendimento


ANGRA 3 (100% do escopo de Bens e Serviços) é de 4.000.000.000 (EPE – Nível 1).

A tabela 6.3.2 abaixo estabelece as ponderações pré-definidas para a EPE (Níveis 1, 2 e


3) de ANGRA 3, e que deverão ser estritamente seguidas por cada área responsável.

PONDERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ANGRA 3


PESO TOTAL PESO TOTAL
RUBRICA ( Curva_S ) (%)

TOTAL ANGRA 3 ( EPE - Nível 1 ) = 4.000.000.000 100%


INFRAESTRUTURA ( EPE - Nível 2 )
INFRAESTRUTURA DO CANTEIRO 87.606.700 2,19%
OBRAS E SERVIÇOS AUXILIARES 10.271.500 0,26%
EPE - Nível 3

INSERÇÃO REGIONAL 8.808.900 0,22%


SEGUROS 60.014.800 1,50%
TOTAL INFRAESTRUTURA = 166.701.900 4,17%
EMPREENDIMENTO GERAL ( EPE - Nível 2 )
SUPERVISÃO TÉCNICA INDEPENDENTE ( OSTI ) 57.786.400 1,44%
EPE - Nível 3

CONSULTORIAS 145.074.600 3,63%


COORDENAÇÃO E SERVIÇOS DIVERSOS DA FRAMATOME 94.971.900 2,37%
TOTAL EMPREENDIMENTO GERAL = 297.832.900 7,45%
ENGENHARIA DE PROJETO E DE SUPRIMENTOS ( EPE - Nível 2 )
ENGENHARIA - GERAL 3.285.400 0,08%
ENGENHARIA - SISTEMAS 34.978.600 0,87%
ENGENHARIA - COMPONENTES MECÂNICOS 18.672.800 0,47%
ENGENHARIA - CIVIL 58.563.100 1,46%
ENGENHARIA - TUBULAÇÕES, SUPORTES E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 89.303.400 2,23%
ENGENHARIA - VENTILAÇÃO 6.044.300 0,15%
EPE - Nível 3

ENGENHARIA - ELÉTRICA 47.240.600 1,18%


ENGENHARIA - INSTRUMENTAÇÃO & CONTROLE 33.530.400 0,84%
ENGENHARIA - PROJETO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 4.350.400 0,11%
ENGENHARIA - PROJETO DO NUCLEO 773.600 0,02%
ENGENHARIA - ANÁLISE DE TENSÕES 16.525.500 0,41%
TOTAL ENGENHARIA = 313.268.100 7,83%
REALIZADO EM ENGENHARIA = 58.823.800 1,47%
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Tabela 6.3.2 – Ponderações pré-definidas do empreendimento ANGRA 3 (EPE) S
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PONDERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ANGRA 3


PESO TOTAL PESO TOTAL
RUBRICA ( Curva_S ) (%)

TOTAL ANGRA 3 ( EPE - Nível 1 ) = 4.000.000.000 100%


EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ( EPE - Nível 2 )
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - GERAL 1.618.900 0,04%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - SISTEMAS 8.655.200 0,22%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - COMPONENTES MECÂNICOS 338.238.200 8,46%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - CIVIL 10.090.300 0,25%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - TUBULAÇÃO E SUPORTE 46.644.400 1,17%
EPE - Nível 3

EQUIPAMENTOS E MATERIAS - PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO 6.434.500 0,16%


EQUIPAMENTOS E MATERIAS - VENTILAÇÃO 11.822.200 0,30%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - ELÉTRICA 102.574.900 2,56%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - INSTRUMENTAÇÃO & CONTROLE 5.785.600 0,14%
EQUIPAMENTOS E MATERIAS - IMPORTADOS ( FANP ) 1.664.381.000 41,61%
TOTAL EQUIPAMENTOS E MATERIAIS = 2.196.245.200 54,91%
REALIZADO EM EQUIPAMENTOS E MATERIAIS = 1.093.666.000 27,34%
CONSTRUÇÃO CIVIL ( EPE - Nível 2 )
CONSTRUÇÃO CIVIL - GERAL 9.023.200 0,23%
CONSTRUÇÃO CIVIL - IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO 76.206.900 1,91%
CONSTRUÇÃO CIVIL - ESTRUTURA DE CONCRETO 257.805.200 6,45%
CONSTRUÇÃO CIVIL - ESTRUTURA METÁLICA 13.684.000 0,34%
EPE - Nível 3

CONSTRUÇÃO CIVIL - ACABAMENTO 54.307.900 1,36%


CONSTRUÇÃO CIVIL - URBANIZAÇÃO E INSTALAÇÃO 35.541.700 0,89%
CONSTRUÇÃO CIVIL - MATERIAL DE APOIO 4.511.600 0,11%
TOTAL CONTRUÇÃO CIVIL = 451.080.500 11,28%
REALIZADO EM CONSTRUÇÃO CIVIL = 8.857.700 0,22%
MONTAGEM ELETROMECÂNICA ( EPE - Nível 2 )
MONTAGEM - GERAL 51.436.400 1,29%
MONTAGEM - ESFERA DE CONTENÇÃO 27.179.400 0,68%
MONTAGEM - COMPONENTES MECÂNICOS 33.831.200 0,85%
MONTAGEM - TUBULAÇÃO E SUPORTE 94.420.300 2,36%
MONTAGEM - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 3.584.600 0,09%
MONTAGEM - VENTILAÇÃO 18.760.600 0,47%
MONTAGEM - ELÉTRICA 51.894.900 1,30%
EPE - Nível 3

MONTAGEM - INSTRUMENTAÇÃO & CONTROLE 13.466.000 0,34%


MONTAGEM - CIRCUITO PRIMÁRIO 9.343.200 0,23%
MONTAGEM - CAVIDADES DO EDIFÍCIO DO REATOR 9.818.100 0,25%
MONTAGEM - TURBO GERADOR 17.207.900 0,43%
MONTAGEM - PINTURA E ISOLAMENTO TÉRMICO 22.510.700 0,56%
MONTAGEM - SUPERVISÃO TÉCNICA 25.985.800 0,65%
MONTAGEM - MATERIAIS 39.272.600 0,98% U
TOTAL MONTAGEM = 418.711.700 10,47% S
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Tabela 6.3.2 – Ponderações pré-definidas do empreendimento ANGRA 3 (EPE) (continuação) R


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PONDERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ANGRA 3


PESO TOTAL PESO TOTAL
RUBRICA ( Curva_S ) (%)
TOTAL ANGRA 3 ( EPE - Nível 1 ) = 4.000.000.000 100,00%
COMISSIONAMENTO ( EPE - Nível 2 )
COMISSIONAMENTO - SISTEMAS DO REATOR
COMISSIONAMENTO - CIRCUITO PRIMÁRIO

a ser definido

a ser definido
COMISSIONAMENTO - CICLO ÁGUA-VAPOR
EPE - Nível 3

COMISSIONAMENTO - TURBOGERADOR
COMISSIONAMENTO - SISTEMAS ELÉTRICOS E DE I&C
COMISSIONAMENTO - SISTEMAS DE UTILIDADES
COMISSIONAMENTO - TESTES DE POTÊNCIA

TOTAL COMISSIONAMENTO = 139.364.300 3,48%


LICENCIAMENTO ( EPE - Nível 2 )
LICENCIAMENTO - NUCLEAR 13.018.700 0,33%
EPE - Nív. 3

LICENCIAMENTO - AMBIENTAL 3.776.700 0,09%


TOTAL LICENCIAMENTO = 16.795.400 0,42%

Tabela 6.3.2 – Ponderações pré-definidas do empreendimento ANGRA 3 (EPE) (continuação)

Caberá aos Fornecedores e Contratadas desenvolver o detalhamento de suas atividades


que substituirão as atividades resumo, estabelecendo uma criteriosa ponderação para
cada atividade de maneira a, no total, o peso do projeto ser igual ao informado pela ETN.
Os pesos estabelecidos para cada atividade deverão ser incluídos em duas variáveis:

- A variável Peso Estimado (“Est. Weight”) lançadas para as atividades e para a WBS. Isto
possibilita relatórios com este tipo de dado.
- A variável BQ = Quantidade Planejada (“Budgeted Unit”) do recurso artificial Curva_S
(recurso do tipo Non Labor), criado para ser usado no traçado da Curva S (Referir à seção
6.7.3 para procedimento de traçado da Curva S).

O recurso artificial recurso artificial Curva_S (recurso do tipo Non Labor), criado para ser
usado no traçado da Curva S, tem as seguintes características:

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"Default" para o Recurso Curva_S


ID recurso
Curva_S
(Resource ID)
Nome do recurso
Curva_S
(Resource Name)
Tipo do recurso
(Resource Name)
Non Labor
Valores possíveis para o recurso Número Inteiro > 0
Curva_S (exemplos: 1; 2; 5; 118; 403; 1060 etc)
Notas:
1) O recurso Curva_S é o único recurso do tipo "Non Labor" a ser utilizado no empreendimento ANGRA 3.
2) É vedada a criação de qualquer outro recurso do tipo "Non Labor" para ANGRA 3.

Para sumariar grupos de atividades (*), os percentuais calculados são:

- Custos (“Cost”),
- Durações (“Duration”),
- Despesas (“Expense”),
- Recursos (“Resources”)

Labor e Non Labor – Custo (“Cost”) e Quantidades (“Units”),

Material (“Material”) – somente Custo (“Cost”)

(*) “Physical % Complete” e “Activity % Complete” não são sumariadas. Logo, o acompanhamento do avanço sumariado não deve
ser o físico (“Physical”), porque não é calculado e não pode ser preenchido manualmente.

- Desempenho (“Performance”),
- Programação (“Schedule”) e,
- Quantidades (“Units”).

As seguintes regras deverão ser usadas para cálculo:

- Custo (“Cost”):
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Somatório de Custo Total Realizado / Somatório Custo Total Orçado, S
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- Duração (“Duration”):

((1-RD/OD) x 100 da atividade resumo),

- Despesas (“Expenses”)

Somatório da Despesa Total Realizada / Somatório Despesa Total Orçada,

- Recursos Quantidades (“Units”)

Labor e Non Labor: Somatório das Quantidades Gastas / Somatório das Quantidades
Previstas,

- Recursos Custo (“Cost”)

Somatório do Custo Total Realizado / Somatório Custo Total Orçado,

- Quantidades Total (“Units Total”)

Somatório de Quantidades Gastas / Somatório de Quantidades Previstas para Labor e


Non Labor,

- Desempenho (“Performance”)

Varia conforme especificado na janela de WBS divisória Valor Agregado (“Earned


Value”) ou seja, do COTR – Custo Orçado do Trabalho Realizado (“BCWP – Budgeted
Cost of Work Performed”),

- Schedule Percentual calculado com base no Plano Base

Tempo transcorrido em relação ao Tempo total previsto no Plano Base.

Para compatibilidade com os valores obtidos da Curva S, o percentual sumariado a ser


usado deve ser o “Non Labor Units % Complete”, visto o recurso Curva_S ser do tipo
“Non Labor”.
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6.3.3 Estrutura Analítica Organizacional (EAO)

A Estrutura Analítica Organizacional (EAO) do Primavera P6 visa definir as


responsabilidades de cada unidade da ETN, na condução dos Projetos que compõem o
empreendimento ANGRA 3. Não é necessariamente igual ao organograma da empresa,
mas sim ao organograma funcional sob o ponto de vista gerenciamento do
empreendimento.
Para ANGRA 3, além das UO´s da Diretoria Técnica (DT) diretamente envolvidas,
algumas UO´s de outras Diretorias estão incluídas na EAO, pois têm interfaces com o
empreendimento.
A Estrutura Analítica Organizacional (EAO) para o empreendimento ANGRA 3 é
apresentada no anexo 6.3.3 a esse manual.

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6.3.4 Estrutura de Recursos (“Resources”)

Recursos incluem pessoal que atua nas atividades e equipamentos / materiais


necessários à execução dos serviços.
Todos os quantitativos previstos nas planilhas de preços unitários dos contratos deverão
ser atribuídos a recursos do tipo material. A unidade de medida será estabelecida em
função do recurso.
A figura 6.3.4a abaixo mostra um exemplo de alguns recursos estabelecidos para a
montagem eletromecânica.

Figura 6.3.4a - Exemplos de Recursos (“Resources”) estabelecidos para a montagem eletromecânica


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Os recursos no Primavera P6 podem ser estruturados em até 25 níveis. O

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A identificação dos Recursos seguirá a seguinte regra de formação (até 10 caracteres):


onde, ID Exec é o código da executante conforme mostrado na tabela do anexo 6.3.6.1b.

IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS


A A N N N N N N N N
ID Exec Complemento do ID

A figura 6.3.4b abaixo mostra um exemplo de Recurso alocado para a Montagem Elétrica
do Painel de Média Tensão de 13,8 kV (BBA):

Figura 6.3.4b - Exemplo de Recurso (“Resource”) para Painel de Média Tensão

A regra de identificação não é aplicável aos recursos do tipo componentes mecânicos,


elétricos, de I&C etc alocados nos diversos projetos que correspondem aos pacotes de
suprimento devido ao fato desses recursos terem como identificação o próprio código
KKS do equipamento (por exemplo: SMK10AE001; JEB10AP001, BBA, BBD, BAT01).

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Recurso “Non Labor” Curva S ( Curva_S )

O Recurso Curva_S, do tipo “Non Labor”, possibilita o controle do avanço físico realizado
por cada atividade, quando necessário. Esse recurso é o único do tipo “Non Labor” a ser
utilizado em todo o empreendimento ANGRA 3.

Recursos do tipo “Labor” e “Material”

Na medida da necessidade, a ETN, Fornecedores e Contratadas poderão criar recursos


do tipo “Labor” e “Material” que julgarem necessários em seu Projeto específico (p.ex.:
AAX1,AAX2,BBW2 etc), obedecendo aos critérios definidos na tabela 6.3.4 abaixo:

ESTRUTURA GLOBAL DOS RECURSOS ( Exemplo )


VALORES TIPO DESCRIÇÃO DO RECURSO
ELETRONUCLEAR ( EN )
Curva S Curva_S Non Labor Recurso fictício para construção da Curva S de progresso físico
ENR Recursos da Categoria R
ENR1 Labor Recurso da ETN da Categoria R1
ENR2 Material Recurso da ETN da Categoria R2
ENS Recursos da Categoria S
ENS1 Labor Recurso da ETN da Categoria S1
ENS2 Material Recurso da ETN da Categoria S2
Empresa AA
AAX Recursos da Categoria X
AAX1 Labor Recurso da Empresa AA da Categoria X1
AAX2 Material Recurso da Empresa AA da Categoria X2
AAY Recurso da Categoria Y
AAY1 Labor Recurso da Empresa AA da Categoria Y1
AAY2 Material Recurso da Empresa AA da Categoria Y2
Empresa BB
BBW Recursos da Categoria W
BBW1 Labor Recurso da Empresa BB da Categoria W1
BBW2 Material Recurso da Empresa BB da Categoria W2
BBZ Recursos da Categoria Z
BBZ1 Labor Recurso da Empresa BB da Categoria Z1
BBZ2 Material Recurso da Empresa BB da Categoria Z2
Empresa CC
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Nota: Recursos por cada Empresa podem ser criados na medida da necessidade S
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Tabela 6.3.4 – Exemplos de codificação de Recursos do tipo “Labor” e “Material” R


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6.3.5 Estrutura de Funções (“Roles”)

Funções (“Roles”) representam os cargos ou perfis de pessoal envolvido no projeto e


definem os níveis de habilidade dos recursos.
As Funções (“Roles”) no Primavera P6 podem também ser estruturadas em até 25 níveis.
As UO’s da ETN, Fornecedores e Contratadas poderão ter a sua própria estrutura de
funções, devidamente personalizada ao seu caso. A identificação das Funções (“Roles”)
seguirá a seguinte regra de formação (até 10 caracteres):

IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES


A A N N N N N N N N
ID Exec Complemento do ID

onde ID Exec é o código da executante conforme mostrado na tabela do anexo


6.3.6.1b.
A estrutura global das Funções (“Roles”) no empreendimento ANGRA 3 deverá seguir os
critérios definidos na tabela 6.3.5 abaixo:

ESTRUTURA GLOBAL DAS FUNÇÕES ( Exemplo )


VALORES DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
ELETRONUCLEAR ( EN )
ENR Função da ETN da Categoria R
ENR1 Função da ETN da Categoria R1
ENR2 Função da ETN da Categoria R2
ENS Recurso da ETN da Categoria S
ENS1 Função da ETN da Categoria S1
ENS2 Função da ETN da Categoria S2
Empresa AA
AAW Função da Empresa AA da Categoria W
AAW1 Função da Empresa AA da Categoria W1
AAW2 Função da Empresa AA da Categoria W2
AAZ Função da Empresa AA da Categoria Z
AAZ1 Função da Empresa AA da Categoria Z1
AAZ2 Função da Empresa AA da Categoria Z2
Empresa CC
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Nota: Funções por cada Empresa podem ser criadas na medida da necessidade
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Tabela 6.3.5 – Exemplos de codificação de Funções (“Roles”)
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6.3.6 Estrutura de Códigos (“Codes”)

6.3.6.1 Estrutura de Códigos de Projetos (“Project Codes”)

Códigos (“Codes”) de Projetos são utilizados para organização e grupamento de projetos


na EPE, para atender a diferentes necessidades da equipe de gerenciamento do
empreendimento. De acordo com categorias específicas de códigos de Projeto é possível
filtrar, ordenar e grupar projetos conforme os requisitos necessários.
O Primavera P6 não impõe nenhum limite ao número de Códigos (“Codes”) que pode ser
criado. Adicionalmente o Primavera P6 permite que a codificação de projetos seja
estruturada, ou seja, pode ser subdividida sucessivamente em até 25 níveis. Em ANGRA
3 a seguinte codificação será usada:

ESTRUTURA DE CODIGOS DE PROJETOS


CÓDIGO DESCRIÇÃO VALORES
ver anexo
ELEMPEP Elemento de interface entre o Primavera P6 e o SAP/R3.
6.3.6.1a
ver anexo
ORGEXEC Identifica as Organizações que executam cada Projeto.
6.3.6.1b
Identifica nas Organizações que executam cada Projeto (p.ex: ETN,
ver anexo
GERPROJ PROMON, ANDRADE GUTIERREZ, FANP, NUCLEP, CONFAB etc), a
6.3.6.1c
pessoa responsável pelo respectivo Projeto perante a ETN.
Identifica nas Organizações que executam cada Projeto (p.ex: ETN,
PROMON, ANDRADE GUTIERREZ, FANP, NUCLEP, CONFAB etc), a(s) ver anexo
PLARESP
pessoa(s) responsável(eis) pelo planejamento, atualização, e controle do 6.3.6.1d
Projeto sob sua responsabilidade.
Identifica o Coordenador responsável na ETN pelo respectivo Projeto de ver anexo
COORDEN
Suprimento. 6.3.6.1e
ver anexo
RESPCOM Identifica o Responsável Comercial na ETN pelo Projeto de Suprimento.
6.3.6.1f
ver anexo
UO Identifica a Unidade Organizacional da ETN responsável pelo Projeto.
6.3.6.1g
Identifica o tipo de Licitação (Carta Convite; Tomada de Preços; ver anexo
TIPOLICITA
Concorrência). 6.3.6.1h
Identifica a moeda adotada para os pagamentos nos respectivos
ver anexo U
MOEDA Contratos ( Nota: Nos relatórios do Primavera P6, pode haver conversão
6.3.6.1i S
para a moeda desejada, p. ex., o R$ - Real Br). O

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A figura 6.3.6.1 abaixo um exemplo de Códigos (“Codes”) de Projeto alocados para a


Engenharia Civil – Engenharia de Estrutura de Concreto (EC01):

Figura 6.3.6.1 – Exemplos de Códigos (“Codes”) de Projetos

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6.3.6.2 Estrutura de Códigos de Recursos (“Resource Codes”)

Os Códigos de Recursos globais são utilizados visando uma melhor identificação da


origem dos mesmos, permitindo o uso de filtros, organização de dados e ordenação.
Para ANGRA 3 os seguintes Códigos de Recursos globais estão sendo previstos:

ESTRUTURA DE CÓDIGOS DE RECURSOS


CÓDIGO DESCRIÇÃO VALORES
ver anexo
ORGEXEC(R) Identifica os Recursos das Organizações que executam cada Projeto.
6.3.6.2a
Identifica os recursos para cada grupamento de conjuntos de ver anexo
GRSUBGR(R)
equipamentos e/ou materiais (famílias). 6.3.6.2b
ver anexo
PACCPMP(R) Identifica os recursos de cada Pacote de Suprimento (ou CPMP).
6.3.6.2c

Na medida da necessidade, novos Códigos de Recursos globais poderão ser criados


pelas UO’s da ETN, Fornecedores e Contratadas, desde que previamente acordados com
a GPO.T.

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6.3.6.3 Estrutura de Códigos de Atividades (“Activity Codes”)

O Primavera P6 permite a criação de 3 tipos de Códigos de Atividades:

- Global

São códigos globais padronizados e aplicáveis a todos os Projetos do


empreendimento ANGRA 3.

- EPE (EPS)

São códigos padronizados aplicáveis a todos os Projetos de um determinado nó da


EPE (EPS) do empreendimento ANGRA 3 (por exemplo: EPE2 – Construção Civil)

- Projeto

São códigos padronizados aplicáveis a um Projeto específico (por exemplo: Projeto


CS02 – ESTRUTURAL – Edifício do Reator – UJA)

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Para ANGRA 3 a seguinte codificação de atividades foi padronizada para utilização em


caráter global:

ESTRUTURA DE CÓDIGOS GLOBAIS DE ATIVIDADES (*)


CÓDIGO DESCRIÇÃO VALORES
FASE Identifica a fase da execução a que pertence a atividade. ver anexo 6.3.6.3a
NPPAREA Identifica os Marcos Principais, Edifícios e Estruturas que compõem ANGRA 3 ver anexo 6.3.6.3b
Identifica os Edifícios e Estruturas da usina, permitindo a integração de todas as
EDIFESTR ver anexo 6.3.6.3c
atividades de todas as disciplinas, para análise do andamento dos serviços.
Identifica as elevações (níveis) de cada Edifício e/ou Estrutura da usina, permitindo a
EDIFNIVEL integração de todas as atividades de todas as disciplinas, para análise do andamento ver anexo 6.3.6.3d
dos serviços de cada elevação de cada Edifício e/ou Estrutura.
Identifica um conjunto de Salas ("Rooms"), Unidades de Montagem ("Erection Unit") e
Área de Montagem ("Erection Area") de cada Edifício e/ou Estrutura da usina. Um
conjunto de salas forma uma Unidade de Montagem. Um conjunto de Unidades de
EAEUSALA ver anexo 6.3.6.3e
Montagem forma uma Área de Montagem e o conjunto de todas as Áreas de
Montagem de um Edifício e/ou Estrutura é o próprio Edifício e/ou Estrutura numa
relação biunívoca.
Identifica cada um dos Sistemas Tecnológicos / Componentes ("Tag") que compõem a
KKS ver anexo 6.3.6.3f
usina. Também conhecido como "PSC- Power Station Code".
OSNR Identifica o No. do Sistema de Classificação ("Classification System") de ANGRA 3. ver anexo 6.3.6.3g
Identifica os Grupos Funcionais de Controle da usina. Um Grupo Funcional é
FCFGROUP composto de partes de Sistemas Tecnológicos da usina. Um Sistema pode pertencer ver anexo 6.3.6.3h
a mais de um Grupo Funcional.
Identifica o grupo, subgroupo e famílias de equipamentos e/ou materiais ou partes de
GRSUBGR ver anexo 6.3.6.3i
obras civis.
Identifica o Pacote de Suprimento e/ou a CPMP ("Contractual Price Modification
PACCPMP ver anexo 6.3.6.3j
Proposal").
PACLOTE Identifica o lote de suprimento de um determinado Pacote de Suprimento. ver anexo 6.3.6.3k
Classificação do Pacote de Suprimento importado de acordo com a classificação SIPO
PBDSIPO ver anexo 6.3.6.3l
do Contrato ETN/ AREVA

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ESTRUTURA DE CÓDIGOS GLOBAIS DE ATIVIDADES (*)


CÓDIGO DESCRIÇÃO VALORES
Identifica a classificação de qualidade do equipamento / componente ou sistema de
CATREQ ver anexo 6.3.6.3m
acordo com o estabelecido no Sistema de Qualidade da ETN.
EVSISM Identifica os eventos sísmicos que devem ser considerados. ver anexo 6.3.6.3n
Identifica as classes sísmicas em que estão divididos os componentes da planta de
CLSISM ver anexo 6.3.6.3o
acordo com a norma alemã KTA 2201, parte 1 (Junho-1975).
Identifica as funções de segurança, as quais estão sujeitos os comonentes da planta
FUNSEG ver anexo 6.3.6.3p
durante e/ou depois de ocorrência de evento sísmico.
Identifica o objetivo de segurança que cada equipamento, componente ou sistema
OBSEG ver anexo 6.3.6.3q
deva atender de acordo com o estabelecido nas normas
INTERPROJ Identifica se a atividade tem interdependência com atividades de outro(s) Projeto(s). ver anexo 6.3.6.3r
(*) Classificação de Edifícios / Estruturas, Equipamentos / Componentes e Sistemas de acordo com o estabelecido no RPAS - Relatório Preliminar de Análise
de Segurança de ANGRA 3, seção 3.2 (PSAR - "Preliminary Safety Analisys Report"), que por seu lado se baseia em normas de segurança internacionais tais
como: RSK Guidelines; BMI Safety Criteria; KTA Standards; IAEA Safety Guides bem como Normas da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Além dos Códigos de Atividades Globais, poderão ser utilizados códigos de atividades
específicos a nível de EPE (EPS) ou a nível de Projeto, dependendo de sua abrangência.
Na figura 6.3.6.3a baixo é mostrado um exemplo de código de atividade por EPS para a
montagem de tubulação.

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Figura 6.3.6.3a – Exemplo de utilização de Códigos de Atividades por EPE (EPS) O
para a montagem de Tubulações
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As identificações das atividades seqüenciais de cada projeto deverão ser estabelecidas


de acordo com o critério abaixo:

IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES


A A N/P N/P N/P N/P N N N N
Código do
Projeto Sequencial da Atividade

Por exemplo, a identificação das atividades relacionadas ao Projeto Engenharia Civil –


ECIVIL / EC do Edifício do Reator (UJA) (referir ao anexo 6.3.6.1.a), poderá ser
iniciada por
ECJA______

com intervalo sugerido de 10 entre seqüenciais de cada atividade. Para cada Projeto
deverá ser definido um marco inicial, que terá como seqüencial o número 000000
(p.ex.: ECJA000000)e um marco final com o seqüencial 999999 (p.ex.:
ECJA999999), facilitando assim a identificação do início e término de cada Projeto.

Abaixo são mostrados outros exemplos de identificação possíveis para as atividades em


um Projeto:

E T J A 0 0 0 0 0 0
Atividades de Projeto de Tubulações e Suportes (UJA)

E I S 1 0 0 0 0 0 0
Atividades de Projeto de I&C (Complexo Funcional S1)

S M 1 0 0 0 0 0 0 0
Atividades de Suprimento Mecânico (Pacote M100)

S M 5 0 8 A 0 0 0 0
Atividades de Suprimento Mecânico (Pacote M508A)

M E 0 1 B A 0 0 0 0
Atividades de Montagem Elétrica (UBA)

A fim de se ter uma rápida identificação das atividades pela sua descrição a seguinte U
simbologia deverá ser adotada para o texto das mesmas: S
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IDENTIFICAÇÃO RÁPIDA DE ATIVIDADES PELO TEXTO


< ... texto ... > MILESTONE
" ... texto ... " LEVEL OF EFFORT
$ ... texto ... EVENTO DE PAGAMENTO

A figura 6.3.6.3b abaixo mostra um exemplo de detalhamento das atividades para


Suprimento dos Transformadores do Gerador BAT (Pacote E002):

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Figura 6.3.6.3b - Exemplo de detalhamento de atividades para Suprimento E
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A figura 6.3.6.3c abaixo mostra um exemplo de utilização de Código de Atividade global


para a atividade “Fabricação e Entrega CIF Trafo 01 do Gerador – BAT01” (Pacote E002)
do exemplo da anterior (figura 6.3.6.3b):

Figura 6.3.6.3c – Exemplo de utilização de Códigos de Atividades Globais para Suprimento

A utilização sistemática de Códigos de Atividades é essencial para o empreendimento


ANGRA 3, pois é a base para a elaboração de filtros e de organização de relatórios
gerenciais (organizados, por exemplo: por Empreendimento, Edifício, Erection Area,
Erection Unit) e de relatórios técnicos e de programação com diversos tipos de
organização (por exemplo: Empreendimento, Edifício, Erection Area, Erection Unit, Sala,
Disciplina, Atividade ou por Fase, Complexo Funcional, Sistema etc).

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Na figura 6.3.6.3d abaixo é apresentado um exemplo de utilização de Códigos de


Atividades globais para a Montagem Elétrica do Painel de Média Tensão de 13,8 kV
(BBA):

Figura 6.3.6.3d – Exemplo de utilização de Códigos de Atividades Globais para a Montagem

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6.3.7 Campos Definidos pelo Usuário (“User Defined Fields”)

Os campos definidos pelo usuário (“User Defined Fields - UDF”) permitem ampliar as
facilidades já existentes no Primavera P6.
Esses campos podem ser de caráter numérico, número inteiro, custo, data, texto e de
indicadores e visam facilitar a obtenção de relatórios sobre o desempenho do
empreendimento.
Somente com o andamento do planejamento será possível definir todos os campos que
deverão ser personalizados, pois isto depende do sistema de operação e do plano de
relatórios idealizado no futuro. Na medida da necessidade, novos campos personalizados
poderão ser criados no futuro.
Os seguintes campos estão sendo personalizados para o empreendimento ANGRA 3.

- Atividades (“Activities”)

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Por exemplo, os campos “%_Progresso_DD-1M, 2M e 3M” tem a finalidade de armazenar


o percentual de progresso físico da atividade, nos períodos relativos a 1, 2 e 3 meses
anteriores ao mês de atualização dos dados. O campo “Quantidade_de_Serviço” tem
como objetivo armazenar a quantidade total de serviço correspondente a atividade.

- Alocação de Recursos na Atividade (“Activity Resource Assignments”)

- Passos da Atividade (“Activity Steps”)

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- Despesas do Projeto (“Project Expenses”)

- Notificações (“Issues”)

- Projetos (“Projects”)

Os campos “%_Progresso_DD-1M, 2M e 3M” tem a finalidade de armazenar o percentual


de progresso físico do Projeto, nos períodos relativos a 1, 2 e 3 meses anteriores ao mês
de atualização dos dados. O campo “Ponderação_EPE” tem como objetivo armazenar o
valor da ponderação do Projeto no empreendimento.

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- Recursos (“Resources”)

- Riscos (“Risks”)

- EAP (“WBS”)

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- Documentação do Projeto (“Work Products and Documents”) S
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6.3.8 Estrutura de Centros de Custos (“Cost Accounts”)

A estrutura de Centros de Custos deverá ser a mesma adotada para o Sistema SAP/R3
conforme resumo mostrado abaixo:

No anexo 6.3.6.1a é mostrado em detalhe a relação completa de todos os Centros de


Custos a serem utilizados no empreendimento ANGRA 3.

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6.3.9 Estrutura de Fontes de Financiamento (“Funding Sources”)

A seguinte codificação será usada para as Fontes de Financiamento:

A tabela 6.3.9 abaixo descreve as Fontes de Financiamento consideradas para o


empreendimento ANGRA 3.

ESTRUTURA PARA FONTES DE FINANCIAMENTO


CÓDIGO DESCRIÇÃO

BSNRECPR Fonte de recursos próprios em moeda nacional aportados pelo acionista (ELETROBRÁS)
BSN - BENS E SERVIÇOS NACIONAIS

Fonte de recursos em moeda nacional proveniente de aumento de capital do acionista


BSNAUMCP
(ELETROBRÁS)
Fonte de recursos em moeda nacional proveniente da Reserva Global de Reversão
BSNRESGR
(ELETROBRÁS)

BSNBNDES Fonte de recursos em moeda nacional proveniente de financiamento do BNDES

Fonte de recursos em moeda nacional proveniente de financiamento de agente


BSNAGFIA
financiamento nacional (Agente A)
Fonte de recursos em moeda nacional proveniente de financiamento de agente
BSNAGFIB
financiamento nacional (Agente B)
Fonte de recursos em moeda estrangeira proveniente de financiamento de agente
BSI - BENS E

IMPORTADOS

BSIAGFIA
SERVIÇOS

financiamento externo (Agente A) U


Fonte de recursos em moeda estrangeira proveniente de financiamento de agente S
BSIAGFIB O
financiamento externo (Agente B)
Tabela 6.3.9 – Estrutura para Fontes de Financiamento de ANGRA 3 R
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6.3.10 Modelos de “Step” de Atividades (“Activity Step Templates”)

A fim de se facilitar a introdução de dados de “steps” das atividades o Primavera P6


permite a criação de modelos padrões.
Como exemplo, é mostrada um modelo adotado no projeto ME01 – Montagem Elétrica
para a atividade de montagem de Prateleiras e Prumadas de Cabos (K01K), em
consonância com o previsto nos editais da Montagem Eletromecânica.

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6.4 MOEDAS (“Currencies”)

O Primavera P6 admite trabalhar com mais de uma moeda. Para o empreendimento


ANGRA 3 será utilizada no Primavera P6 a mesma metodologia do SAP/R3, onde todos
os valores são expressos em Reais (R$), sendo que os Contratos de Bens e Serviços
estrangeiros deverão ser contabilizados na moeda de origem (por exemplo: Contratos da
AREVA NP em Euros) e convertidos na taxa de câmbio estabelecida para o período.
A moeda básica adotada no empreendimento ANGRA 3 é o Real (R$ = BRL = Brazilian
Real) e as outras moedas utilizadas são o Euro (€ = EUR = Euro) e o Dólar Americano
(US$ = USD = Dollar).
A fim de se evitar problemas na importação / exportação de dados, essa codificação de ID
de moeda do Administrador Primavera (BRL, EUR, USD) deverá ser padronizada (*) em
todos os bancos de dados do empreendimento ANGRA 3, a fim de se evitar problemas na
importação e exportação de dados (por exemplo: em arquivos no formato .XER do
Primavera P6).
(*) Apesar da notação oficial do Dólar Americano (USD) ser de ponto para símbolo decimal e vírgula para separação de milhar,
deverá ser utilizada para essa moeda (USD) para a mesma simbologia adotada para o Real (BRL) e o Euro (EUR), ou seja, vírgula
para símbolo decimal e ponto para separação de milhar, conforme configuração mostrada na figura 6.4b a seguir, padrão único para
as três moedas.
Nas figuras 6.4a e 6.4b abaixo são mostradas as configurações padrão previamente
definidas e que deverão ser usadas para as três moedas (“Currencies”):

Figura 6.4a – Moedas utilizadas no empreendimento ANGRA 3

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Para o Real (BRL), o Euro (EUR) e o Dólar Americano (USD) deverá ser utilizada a
seguinte configuração padrão:

Figura 6.4b – Configuração padrão para as moedas Real (BRL), Euro (EUR) e Dólar Americano (USD)

Os valores dos recursos ou das despesas podem ser especificados em quaisquer das
moedas definidas, porém os relatórios são elaborados em uma única moeda, definida
pelo usuário (Menu Edit => User Preferences => Currency).

Para a emissão de relatórios físico-financeiros do mês corrente no P6, em moeda


nacional (Reais), deverão ser utilizadas as taxas de câmbio previamente fixadas pelo
Banco Central do Brasil (Dólar PTAX de venda e Euro Livre de venda), sempre
correspondente ao último dia útil do mês anterior, para fazer as necessárias
transformações de câmbio. O Administrador do P6 é o responsável pela introdução das
taxas de câmbio no início de cada mês.

Os relatórios físico-financeiros gerados pelo Primavera P6 para ANGRA 3 oferecem


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recursos para comparação com os dados financeiros gerados pelo sistema SAP/R3 até S
nível 3 do elemento PEP, correspondente ao nível EPE3 do P6 (ver seção 6.3.1). O

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Os seguintes procedimentos deverão ser seguidos por cada Gerente de Projeto para criar
as transformações de moeda estrangeira para Reais (BRL) no P6:

No final de cada mês haverá uma medição do progresso das atividades por Projeto.
Portanto, o que for despendido no mês, em moeda estrangeira, deverá ser transformado
em Reais (BRL), com o câmbio do último dia útil do mês, conforme regra estabelecida
acima.
A fim de se evitar possíveis distorções na correção cambial os seguintes procedimentos
deverão ser adotados para a atualização mensal pelo Realizado no período:

- atualização cambial após a atualização do Projeto no período pelo executante na


moeda de origem (por exemplo: AREVA NP com atualizações em Euro);

- verificação (fiscalização) do Projeto pelo Gerente de Projeto responsável pelo


acompanhamento do mesmo pela ETN;

- liberação do Projeto pelo Gerente de Projeto responsável pelo acompanhamento do


mesmo pela ETN para a integração de todos os Projetos pela GPO.T;
integração mensal pela GPO.T de todos os Projetos em moeda nacional e estrangeira;

- emissão mensal pela SG.T/GPO.T dos Cronogramas e Relatórios Padronizados (via


material impresso ou eletrônico), bem como material de divulgação interna e externa
via INTRANET e INTERNET de acordo com o previsto no Sistema de Comunicação
desse manual (seção 6.8);

- devolução pela GPO.T de cada Projeto ao Gerente de Projeto respectivo, nos casos
excepcionais, conforme mencionado na seção 6.2.3.1.

- após a integração dos projetos pela GPO.T, os relatórios específicos de cada área, já
devidamente integrados, poderão ser emitidos tendo com base o banco de dados
Primavera/SQL da ETN para ANGRA 3.

Somente após a emissão de todos os relatórios o Gerente responsável por cada Projeto
deverá executar a instrução “Tools => Store Period Performance...”. Com essa ação os
valores no período serão zerados no Projeto respectivo, para receber nova atualização no
mês seguinte, e serem adicionados ao acumulado anterior.

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6.5 CALENDÁRIOS (“Calendars”)

O Primavera P6 permite a criação de 3 tipos de calendários:

- Global.

- Recursos.

- Projetos.

Considerando que o empreendimento ANGRA 3 será dividido em vários projetos, a ETN


utilizará um calendário global padrão para referência. Esse calendário global padrão, será
utilizado em operações de sumarização.
O calendário global padrão a ser adotado para o empreendimento ANGRA 3 para a
integração dos diversos projetos é o calendário oficial publicado pela ETN para a Sede-
Rio (ETN - Rio com 40h/semana), conforme mostrado abaixo:

Cada executante criará seus calendários específicos para projetos ou recursos.


Adicionalmente também é possível a especificação de turnos de trabalho onde for o caso.
A criação de calendários de qualquer tipo pelo executante deverá ser formalmente
comunicada a SG.T/ GPO.T.

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6.6 VARIÁVEIS ADICIONAIS DO SISTEMA

6.6.1 Documentação do Projeto (“Work Products and Documents”)

Toda documentação referente ao projeto pode ser associada, tanto para os elementos da
estrutura analítica quanto para as atividades, por intermédio do módulo WP´s & Docs
(Work Products & Documents) do Primavera P6.

As categorias de documentos cadastradas pelo Administrador do Sistema (GPO.T),


permitem a organização pela natureza dos mesmos, estando definidas na seção 6.9.3.4
desse manual.

De maneira análoga, as categorias de “status” dos documentos cadastradas pelo


Administrador do Sistema, possibilitam fazer o acompanhamento da situação em que se
encontra cada documento, estando definidas na seção 6.9.3.5 desse manual.

Por meio de um "link" eletrônico estabelecido no Primavera P6 e o documento em arquivo


eletrônico localizado em servidor da ETN (por exemplo: desenho em CAD arquivado no
servidor do SINGED para ANGRA 3), o usuário poderá acessar este documento, para
leitura ou trabalho, de acordo com a administração de dados da empresa, de seu perfil de
acesso específico e desde que o mesmo tenha instalado em sua estação de trabalho o
aplicativo necessário.

6.6.2 Avaliação de Riscos (“Risks”)

Os objetivos do gerenciamento de riscos do empreendimento são aumentar a


probabilidade e o impacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto
dos eventos adversos ao empreendimento.

Avaliar riscos no Primavera P6 compreende criar simulações que podem afetar o


progresso normal e previsto dos projetos. Estes riscos são categorizados para facilitar a
análise por parte da gerência dos projetos, cabendo a cada responsável estabelecer os
tipos de riscos que julgarem convenientes (referir à seção 6.9.3.7), associados a
elementos da Estrutura Analítica do Projeto e recursos.

Em cada projeto, para cada categoria de risco, o respectivo gerente deverá promover a
simulação e devida análise do risco, preparando planos de contingência para serem
imediatamente acionados, caso o risco venha a ser concretizado.

Para que a simulação, se for o caso, possa ter influência no prazo, as atividades atingidas
pelo risco não podem ser do tipo duração fixa. Portanto, antes de executar o cálculo do U
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impacto deve ser verificado se existe alguma atividade desse tipo, dentro dos parâmetros O
estabelecidos na configuração da simulação, e proceder à alteração para outro tipo, que
não seja do tipo duração fixa. R
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Para que não haja prejuízo na programação das atividades e possíveis danos ao projeto
original, a análise de riscos e o estabelecimento de Planos de Contingência, deve ser
feita, pelo responsável, em uma cópia do projeto.

Na seção 6.9.3.7 desse manual estão definidos alguns tipos de riscos que serão utilizados
pela ETN, para análise dos possíveis impactos causados pelos mesmos no
empreendimento.

6.6.3 Limites e Alertas (“Thresholders”)

Para obter uma rápida resposta quanto à análise dos dados referentes a datas, prazos,
custos e desempenhos, a SG.T/GPO.T estabelecerá, conforme o progresso do
empreendimento, limites inferiores ou superiores aceitáveis para determinados
parâmetros, que servirão como alertas para o gerente de projeto, identificando quais
desvios no Plano Base (“Baseline”) estão ocorrendo e quais ações devem ser tomadas.
Os parâmetros a serem utilizados são os seguintes:

- Variância de Data de Início


- Variância de Data de Término
- Folga Total
- Folga Livre
- Duração Percentual da Original
- Custo Percentual do Orçamento
- Variância do entre Custo Planejado e Custo Real
- Variância de Custo
- Variância de Prazo
- Variância ao Completar
- Índice de Desempenho do Custo
- Índice de Variância de Custo
- Índice de Desempenho do Prazo
- Índice de Variância de Prazo

O Primavera P6 disponibiliza para monitoramento, conforme o tipo de análise que estiver


sendo efetuada, os elementos da Estrutura Analítica ou as atividades do Projeto, cujos
dados superarem os limites dos parâmetros estabelecidos no módulo Alertas
(“Thresholders”).

Os dados serão mais bem monitorados na aplicação Navegadores de Notificação (Tools


=> Issue Navigator), onde o responsável pelo projeto tem à disposição os comandos para
optar entre layouts de análise, atividades, estrutura analítica, recursos ou detalhes das
notificações. U
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6.6.4 Notificações (“Issues”)

O módulo Notificações (“Issues”) é próprio para envio de mensagens para quaisquer


membros da equipe, utilizando o sistema de correio eletrônico da empresa, não devendo
se limitar a comunicados de ocorrências de limites superados, relatados pelo módulo
Alertas (“Thresholders”). É uma importante ferramenta do Sistema de Comunicação.

Todas as comunicações via correio eletrônico, que estejam relacionadas a tópicos dos
Projetos, devem ser preferencialmente emitidas por intermédio do módulo Notificações
(Issues).

Dessa forma, o Gerente do Projeto e o Planejador responsável estarão utilizando


diretamente uma aplicação do Primavera P6 para acionar os membros das equipes
responsáveis pelas atividades extra limites, e também aquelas que terão sob sua gestão a
execução das medidas corretivas necessárias.

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6.7 MEDIÇÃO E CONTROLE

6.7.1 Critérios para Medição e Controle

As definições dos critérios de medição de progresso físico e financeiro a serem adotados


para o empreendimento ANGRA 3 são diferenciadas, em função das fases (Engenharia
de Projeto e de Suprimento, Equipamentos e Materiais, Construção Civil, Montagem
Eletromecânica, Comissionamento etc) e das disciplinas (Sistemas, Componentes
Mecânicos, Civil, Tubulação, Ventilação, Elétrica, I&C etc).

Os critérios de medição de progresso físico (no Primavera P6) e financeiro (no sistema
SAP/R3) a serem adotados para o empreendimento, deverão retratar fielmente os
critérios estabelecidos nos contratos de Engenharia e de Suprimentos Nacionais e
Importados, nos contratos da Construção Civil, da Montagem Eletromecânica e do
Comissionamento etc já em andamento, em renegociação ou a serem contratados para
ANGRA 3.

A consolidação do progresso físico global do empreendimento, levando em consideração


todas as fases e disciplinas será feita, mensalmente, via Primavera P6, pela GPO.T.

A consolidação do progresso financeiro global do empreendimento, levando em


consideração todas as fases e disciplinas também será feita, mensalmente, via sistema
SAP/R3, pela GPO.T.

Para o cálculo do progresso físico global do empreendimento ANGRA 3, é atribuído um


peso para cada nó da EPE no Primavera P6, totalizando 100% para ANGRA3, conforme
estabelecido na seção 6.3.2.

Esses pesos deverão ser constantes ao longo de todo o ciclo de vida do empreendimento
ANGRA 3, desde que não ocorram variações relevantes no escopo original do mesmo.
Somente para variações relevantes no escopo original, os pesos poderão ser
criteriosamente reavaliados pela SG.T/ GPO.T.

Dentro de cada Projeto as ponderações (pesos) poderão ter critérios particulares e


específicos dos mesmos, mantendo-se o valor total de cada Projeto inalterado, ou seja,
de acordo com o peso original estabelecido na seção 6.3.2.

Como a Estrutura de Projetos da Empresa (EPE) para o empreendimento ANGRA 3 está


montada harmonicamente no Primavera P6 e SAP/R3, o P6 deverá gerar relatórios
comparando o progresso físico e econômico, via importação de dados econômicos, na
mesma base, do sistema SAP/R3 para as EPE1, EPE2 e EPE3.
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Esses relatórios fisico-econômicos serão baseados no conceito da Análise de Valor


Agregado (EVA - “Earned Value Analysis”) que pode ser definido como a avaliação entre
o que foi obtido em relação ao que foi realmente gasto ou ao que se planejava gastar,
onde se postula que o valor a ser agregado inicialmente por uma atividade é o valor
orçado para a mesma. A técnica do valor agregado mede o desempenho do
empreendimento conforme ele se move de sua iniciação para o encerramento. A
metodologia de gerenciamento de valor agregado também fornece um meio de prever o
desempenho futuro com base no desempenho passado. Na medida em que cada
atividade de um Projeto é realizada, o valor inicialmente orçado para a atividade passa a
constituir o Valor Agregado do Projeto.

A Análise de Valor Agregado se restringirá ao nível mínimo de agregação disponível no


sistema SAP/R3 para o empreendimento ANGRA 3 (nível 4), que é equivalente ao nível
de Projeto (EAP1) no Primavera P6 (anexo 6.3.6.1a). Entretanto a especificação de
cálculo para o valor agregado é feita ao nível de elemento EAP, onde deve ser adotado:

- o cálculo do % em Desempenho (Performance) deve ser especificado como Activity


Percent Complete.
- para o Cálculo do Estimado para Completar usar EPC (“ETC – Estimate to Complete”),
utilizar Fator de Performance (PF) = 1, como condição inicial (referir a seção 6.9.2.7)

As curvas de variação dos valores

- CRTR - Custo Real do Trabalho Realizado (“ACWP – Actual Cost of Work Performed” ),
- COTA – Custo Orçado do Trabalho Agendado (“BCWS – Budgeted Cost of Work
Scheduled”), e
- COTR – Custo Orçado do Trabalho Realizado (“BCWP – Budgeted Cost of Work
Performed”)

são obtidas no módulo de relatórios “Tracking” do Primavera P6.

A Curva de Tendências pode ser obtida por transferência dos dados de IDC – Índice de
Desempenho de Custos (“CPI – Cost Performance Index”), IDP – Índice de Desempenho
de Prazos (“SPI – Schedule Performance Index”) e IG – Índice Global (“GI – Global
Index”) para uma planilha do tipo MS Excel.

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Os critérios para medição dependem do tipo de Projeto, das características do contrato e


das variáveis das atividades, tais como: tipo de atividade, tipo de duração, e tipo de
percentual completo. Os diferentes tipos, para cada atividade, estão descritos abaixo:

"Default" sugerido para Atividades (Activities)


Tipo de Atividade Tipo de Duração Tipo de % completo
Observações
(Activity Type) (Duration Type) (% Complete Type)
Acompanhamento por Etapas (Steps) ou
por % físico. O usuário deverá fornecer o
Físico
percentual concluído, a data de início da
Dependente Duração & (Physical) atividade, a duração remanescente e, ao
de tarefa Unidades fixas final, a data de término.
(Task dependent) (Fixed Duration & Acompanhamento por Duração (Duration).
Units) O usuário deverá fornecer a data de início
Duração
da atividade, o percentual concluído ou a
(Duration) duração remanescente e, ao final, a data
de término.

Os critérios de medição recomendados são:

6.7.1.1 Serviços de Engenharia executados com pessoal próprio ou contratado

O acompanhamento e controle detalhado do progresso físico de todos os documentos,


especificações, desenhos, plantas, arranjos etc a serem emitidos para o empreendimento
ANGRA 3 será realizado com o uso do sistema SINGED pelo executante/ UO respectiva
(p.ex.: UO’s da área de Engenharia).
No Primavera P6 o acompanhamento, controle e medição do progresso físico deverá ser
realizado de forma agregada e em consonância com os critérios estabelecido nos
contratos/ SINGED. Para cada disciplina deverão ser estabelecidos critérios de medição
representativos da mesma e, em caso de contratos, em harmonia com os critérios de
medição estabelecidos nesses contratos.
Como exemplo, na Engenharia de Projeto de Tubulações e Suportes a Planta de
Tubulação é representativa de todas as atividades a ela associadas tais como:
isométricos de fabricação, suportes, listas de materiais, análises de tensões etc. Portanto,
a liberação para execução de uma Planta de Tubulação libera conjuntamente todos os
documentos, desenhos, listas etc a ela associados. O acompanhamento e controle
detalhado de todos esses documentos, desenhos, listas etc relativos a uma determinada
Planta de Tubulação deverá ser efetuado em detalhes pelo SINGED. No P6, o U
acompanhamento de cada Planta de Tubulação poderá ser realizado utilizando-se etapas S
(“Steps”), com ponderações previamente harmonizadas com a Engenharia para cada O
planta.
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Para a medição das atividades por Etapas (“Steps”) é necessário observar a seguinte
configuração do Projeto:

"Default" sugerido para Projetos (Projects) / Cálculos (Calculations)


Atividades Alocação de Recursos
(Activities) (Resource Assignments)

Preço/Unidade para atividades sem recursos => R$0,00/h


Qdo Atualizando Qtdes e Custos Realizados:
(Default Price/Unit for activities without resource Price/Units Subtrair Realizado do Ao Completar
=> R$0,00/h)
Progresso percentual da atividade baseado nas Etapas da
atividade When updating Actual Units and Cost:
(Subtract Actual from At Completion)
(Activity percent complete based on activity steps)
Recalcula Unidades Atuais e Custo quando % Duração
Link Planejado e At Completion para atividades não iniciadas
Completado é atualizado
(Recalculate Actual Units and Costs when duration % complete
(Link Budget and At Completion for not started activities)
changes)
Ajustar duração original e quantidades para o valor
Associar o Atual e o período das unidades e custo
remanescente
(Reset Original Duration and Units to Remaining) (Link Actual and Actual This Period Units and Costs)

Abaixo é mostrada essa mesma configuração em tela do P6:

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As atividades controladas por Etapas (“Steps”) deverão estar configuradas conforme


indicado a seguir:

"Default" para Atividades (Activities) controladas por Etapas (Steps)


Tipo de Atividade Tipo de Duração Tipo de % completo
Observações
(Activity Type) (Duration Type) (% Complete Type)

Dependente Duração & Acompanhamento por Etapas (Steps) ou


por % físico. O usuário deverá fornecer o
de tarefa Unidades fixas Físico
percentual concluído, a data de início da
(Task dependent) (Fixed Duration & (Physical) atividade, a duração remanescente e, ao
Units) final, a data de término.

Na figura 6.7.1.1 abaixo é mostrada um exemplo dessa configuração em tela do P6:

Figura 6.7.1.1 - Exemplo de atividade controlada por Etapas (“Steps”) / Físico (“Physical)

É importante salientar que nesse tipo de configuração por Etapas (“Steps”), é necessário
de se ter sempre a estimativa da duração remanescente para a conclusão da atividade
respectiva, além do percentual concluído, a cada atualização. Nesse tipo de configuração,
a duração remanescente não é calculada automaticamente pelo Primavera P6. U
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6.7.1.2 Serviços de Suprimento e Contratação de Serviços

Os pacotes para contratação de Equipamentos e Materiais (Suprimentos) nacionais


deverão ser subdivididos em itens de tal forma que, permitam o monitoramento
(acompanhamento) e controle do mesmo de acordo com a modalidade de Contratação
(Renegociação do Contrato; Carta Convite; Tomada de Preços; Concorrência),
compreendendo atividades do tipo (nos casos aplicáveis):

- Renegociação do contrato
- Emissão de requisição de compra
- Publicação do edital
- Recebimento de propostas
- Publicação do resultado da habilitação
- Publicação do resultado do julgamento
- Assinatura do contrato
- Contratação
- Recebimento do desenho dimensional
- Aprovação do desenho dimensional
- Fabricação e testes
- Elaboração, aprovação e entrega das Instruções de Montagem dos Equipamentos
e/ou Materiais
- Elaboração, aprovação e entrega do Manual de Operação e Manutenção dos
Equipamentos e/ou Materiais
- Transporte
- Entrega CIF

Para o processo de contratação de Equipamentos e Materiais (Suprimentos) importados


deverá ser definido o detalhamento mínimo das atividades que permitirão o
monitoramento (acompanhamento) e controle da Contratação, com base na listagem
acima, para os suprimentos nacionais.
Mesmo para os suprimentos que porventura venham a ser adquiridos pelas Contratadas
da Construção Civil ou da Montagem Eletromecânica, esses suprimentos deverão ser
tratados separadamente e analogamente a todos os demais suprimentos previstos para o
empreendimento ANGRA 3.
Caso seja usada a medição por Etapas (“Steps”) o Projeto e as atividades deverão ser
configuradas conforme seção anterior (seção 6.7.1.1).

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6.7.1.3 Serviços de Construção Civil e de Montagem Eletromecânica

A medição do progresso físico e financeiro deverá ser efetuada com base nos critérios de
medição estabelecidos previamente pela ETN em cada contrato específico (por ex.:
contrato da Construção Civil e contratos da Montagem Eletromecânica).
A cada atividade será alocado um recurso correspondente ao tipo de execução previsto
na atividade. Serão usados os recursos do tipo “Material” com a identificação específica
da família de recursos correspondente ao que deverá ser executado.

Exemplos para Construção Civil: concreto do tipo x, armação, forma, embutido, estrutura metálica,
pintura do tipo x, acabamento do tipo x, etc

Exemplos para Montagem Eletromecânica: isométrico do tipo x, barramento blindado do gerador,


transformador de baixa tensão, painel do tipo x, prateleira de cabo, cabo do tipo x, bateria, circuito de
medição do tipo x, linha de impulso, ventilador, “fire-damper”, duto ventilação, tanque, agitador, filtro,
bomba do tipo x, válvula do tipo x, trocador de calor, isolamento térmico do tipo x, ponte rolante, ponte
polar, vaso de pressão do reator, gerador de vapor, separador de umidade, condensador, turbina do tipo x,
gerador elétrico etc.

Nesse tipo de medição é importante que os serviços a serem executados em cada


atividade (ou conjunto de atividades) seja totalmente harmônica com a planilha de preços
unitários do contrato respectivo.
Para a medição por quantidades é necessário observar a seguinte configuração para as
atividades:

"Default" sugerido para Atividades (Activities)


Tipo de Atividade Tipo de Duração Tipo de % completo
Observações
(Activity Type) (Duration Type) (% Complete Type)
Acompanhamento por Etapas (Steps) ou
por % físico. O usuário deverá fornecer o
Físico
percentual concluído, a data de início da
Dependente Duração & (Physical) atividade, a duração remanescente e, ao
de tarefa Unidades fixas final, a data de término.
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