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ÍNDICE
RESUMO 02
01- OBJETNO 03
03 - DEFINIÇÕES 03
05 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 05
06- INSPEÇÃO 05
07 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 11
08 - ANEXOS 11
PARTICIPANTES: Olympio Passos da Motta Neto - Coordenador (CERJ), Renato A. O. Bernis (CEM/G), Antônio
Fernando Guedes de Brito Costa (COELBA), José Ricardo M. R. Paranhos (COPEL), Antonio Claudinei Simões
(CPFL), Carlos Eduardo de Mello Malheiros (LlGHT), Carlos Alberto Andrade Cavalcante (Bandeirante), Paulo
César Brito Guimarães (CELESC), Clarice Itokaru (ELEKTRO).
Empresa Relatora: CPFL, BANDE/RANTE
• SECRETARIA EXECUTIVA:
Rua da Assembléia nOto/Saia 3201
Rio de Janeiro - RJ - CEP 20119-900
E-mail abradee@abradee.com.br
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RESUMO
Em nosso país, por se tratar de uma tecnologia recente para esta modalidade de rede de distribuição,
esta especificação leva em consideração as experiências de concessionárias internacionais, fabricantes e
normas nacionais e internacionais, além de pesquisas em laboratório.
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 3 de27
1- OBJETIVO
Esta Especificação define os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e aceitação dos
acessórios utilizados em rede de distribuição aérea primária compacta com cabo coberto em
espaçador, nas tensões de 13,8 kV e 34,5 kV.
3 - DEFINIÇÕES
OS termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos de 3.1 a 3.10.
" Acessório de material polimérico apropriado para a proteção dos componentes energizados na
derivação através do estribo e conector derivação de linha viva (grampo de linha viva), podendo ser
instalado e retirado através de vara de manobra.
4 - CONDIÇÕES GERAIS
4.1 - Identificação
Os acessórios devem ser identificados de modo legível e indelével, no mínimo com:
4.2 - Acondicionamento
Os acessórios devem ser acondicionados:
d) de modo que os volumes fiquem apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar o contato
direto com o solo, devendo para isso utilizar paletes .
•
11 Documento récn;co ABRADEE-18.35 5 de27
NOTAS: 1 - Para os materiais constituídos por conjuntos (kits), os mesmos devem ser embalados individualmente
e então acondicionados como acima.
2 - Caso necessário, devem constar das embalagens às instruções para a aplicação do material.
4.3 - Acabamento
Os acessórios devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo apresentar rebarbas, bolhas,
asperezas, fissuras ou inclusões.
5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6-INSPEÇÃO
6.1 - Generalidades
6.1.1 - O fornecimento de qualquer acessório deve ser condicionado à aprovação nos ensaios de
tipo que, de comum acordo entre fabricante e comprador, podem ser substituídos por um certificado
de ensaio emitido por um laboratório oficial ou credenciado.
6.1.2 - Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre
fabricante e comprador. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do
fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e comprador.
6.1.3 - Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os
ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos pelo comprador.
•
-11
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Documento Técnico ABRADEE-' •• 35 6 de 27
" 6.1.4 - A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante da
responsabilidade de fornecer os acessórios de acordo com esta Especificação.
a) permitividade relativa
b) absorção de água
c) temperatura de fragilização
a) carga de ruptura
b) alongamento à ruptura
a) carga de ruptura
b) alongamento à ruptura
6.4.1.1 - O ensaio deve ser realizado em 5 (cinco) corpos de prova preparados conforme item 6.4.1.3.
6.4.1.2 - Como ensaio de tipo, devem ser ensaiados 5 (cinco) corpos de prova no estado de novo e
outros 5 (cinco) após submetidos a 2.000 horas de envelhecimento em câmara de intemperismo
artificial. Como ensaio de recebimento, todos os corpos de prova são ensaiados no estado de novo.
Para obtenção dos corpos de prova o fabricante deve dispor de ferramenta apropriada para moldagem
do material utilizado na confecção dos acessórios, com as dimensões padronizadas na NBR 10296, a
partir do mesmo equipamento empregado para injeção do lote do produto final.
Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderá ser utilizado outro
método acordado entre o fabricante e o comprador. A preparação dos corpos de prova deve ser
realizada conforme instruções a seguir:
.b) deve-se proceder o lixamento de cada corpo de prova novo nas seguintes condições:
a) após a sua preparação e equilíbrio térmico em ambiente a 23 ± 2°C, deve-se medir a sua
resistividade. Para os fins deste método, o equilíbrio térmico consiste em no mínimo 2 horas no
ambiente com a temperatura especificada;
b) havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para atender a NBR-10296, deve-se fazê-lo e
realizar nova medição da resistividade sempre respeitando a temperatura especificada .
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 8 de 27
",
F = (m1 - m2)
t.d
Sendo:
F = fluxo (ml/min)
m, = massa do "becker" com solução coletada (g)
m; = tara do "becker" (g)
t = tempo de coleta da solução (min)
d= densidade da solução (g/cm\No caso pressupõe-se densidade igual al g/crrr'
f) o umedecimento das folhas de papel de filtro (usar 8 folhas), antes do início do ensaio, deve ser
realizado usando-se a própria solução contaminante, e não água;
g) as trocas de resistências nos degraus especificados devem ser feitas em no máximo 5 min após o
término do degrau anterior.
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 9 de27
'.
a) interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de seu
disjuntor;
b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste;
c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.
6.4.3.1 - Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as
respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para
execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em estufa a ar.
6.4.3.2 - Todos os corpos de prova devem atender aos valores do item 1 da Tabela 2 do anexo A.
6.4.3.3 - Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do
que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova
ensaiados sem envelhecimento.
6.4.4.1 - Devem ser confeccionados 10 (dez) corpos de prova, preparados de acordo com as
respectivas normas de ensaio, e separados em dois grupos com 5 (cinco) unidades cada, para
execução dos ensaios, antes e após envelhecimento em câmara de imtemperismo artficial, durante
2000 h, de acordo com um dos seguintes critérios:
6.4.4.2 - Todos os corpos de prova devem atender aos valores do item 2 da Tabela 2 do anexo A.
6.4.4.3 - Os valores mínimo e máximo obtidos após o envelhecimento não devem variar mais do
que 25% em relação aos respectivos valores mínimo e máximo obtidos dos corpos de prova
ensaiados sem envelhecimento.
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 10 de27
Após a montagem do grampo de ancoragem ou da alça pré-formada em um cabo coberto, deve ser
aplicada uma força de tração "T2", conforme figuras 1 e 8 do anexo B, de modo que o acessório seja
distendido de forma gradual e constante, sem que haja escorregamento do cabo.
6.4.11.2 - Deve ser energizada a parte metálica que o acessório deve cobrir no campo.
6.4.11.3 - Um fio ou malha de cobre deve ser enrolada em torno da região central do corpo isolante do
acessório.
6.4.11.4 - Deve ser realizado de acordo com a NBR-6936. O acessório não deve apresentar disrupção
quando aplicada tensão de 15 kV durante 5 (cinco) minutos.
a) deve-se preparar uma emenda em um cabo coberto e aplicar a cobertura de emenda sobre a mesma;
b) a parte do cabo contendo a emenda deve ser mergulhada em água por 6 (seis) horas, no mínimo,
antes da aplicação da tensão;
c) em seguida, aplicar uma tensão de 22 kV durante 5 (cinco) minutos, entre o condutor e a água;
d) o acessório não deve apresentar disrupção ou perfuração durante a aplicação da tensão.
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7 - ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 - Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças de acordo com os
critérios de aceitação da Tabela 3 do Anexo A.
7.2 - A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de
acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.
8-ANEXOS
Anexo A - Tabelas
Anexo B - Figuras
•
-li Documento Técnico ABRADEE-1B.35 12 de 27
ANEXO A - TABELAS
Acessórios
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Inspeção Geral TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR
Resistência à tensão de trilhamento elétrico - - T T T T T T T T
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Absorção de água - T T T T T T T T T
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o Fragilização - T T T T T T T T T
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o Carga e alongamento de ruptura, antes e após
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o envelhecimento em estufa a ar
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Carga e alongamento de ruptura, antes e após
- T T T T T T T T T
I' o envelhecimento em câmara de UV
Verificação dimensional TR TR TR TR TR TR TR TR TR TR
Resistência à tração (curta duração) TR TR - - - - - TR - -
Resistência à tração de escorregamento TR - - - - - - TR - -
Resistência a compressão (curta duração) - TR - - - - - - - -
Resistência a carga lateral (curta duração) - TR - - - - - - - -
Resistência a carga lateral (longa duração) - T - - - - - - - -
Tensão suportável sob chuva - - T T T - - - T T
Tensão aplicada sob água - - TR - - - - - - -
T - Ensaio de Tipo
R - Ensaio de Recebimento
Documento Técnico ABRADEE-18.35 13 de 27
Nota:
1 - Os materiais apresentados na Tabela são os atualmente utilizados pelos principais fornecedores.
2 - Outros materiais poderão ser aceitos, desde que seus valores correspondam aos requisitos físicos
acima listados e sejam submetidos à aprovação do comprador.
•
I'..ff;
Trilhamento elétrico e
Verificação Dimensional Inspeção Geral
Seq. resistência à tração
Tamanho do Lote
Amost. NÍVEL S4- NQA 4% NÍVEL S4 - NQA 10% NÍVELS2 - NQA 6,5%
AM AC RE AM AC RE AM AC RE
Ia 8 O 2 8 1 4 5 2 2
151 a 280
2a 8 1 2 8 4 5 5 2 2
Ia 8 O 2 8 1 4 5 2 2
281 a500
2a 8 1 2 8 4 5 5 2 2
Ia 13 O 3 13 2 5 5 2 2
501 a 1.200
2a 13 3 4 13 6 7 5 2 2
Ia 20 1 4 20 3 7 5 2 2
1.201 a 3.200
2a 20 4 5 20 8 9 5 2 2
Ia 20 1 4 20 3 7 5 2 2
3.201 a 10.000
2a 20 4 5 20 8 9 5 2 2
Ia 32 2 5 32 5 9 8 3 3
10.001 a 35.000
2a 32 6 7 32 12 13 8 4 4
Ia 50 3 7 50 7 11 8 3 3
35.001 a 150.000
2a 50 8 9 50 18 19 8 4 4
Ia 50 3 7 50 7 11 8 3 3
acima de 150.001
2a 50 8 9 50 18 19 8 4 4
NOTA:
Am = tamanho da amostra
Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote
Re = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote
o total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser igualou
inferior ao maior Ac especificado .
•
, .
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ANEXO B - FIGURAS
DESENHOS:
I L
"PONTAS VIRADAS
1
T1,T2 _
Método de Ensaio
Tensão Dimensões Carga de Carga de
Nominal Seção Intervalo de Ruptura "T1" Escorregamento
A
(KV) (mm2) Aplicação (daN) "T2" (daN)
NOTAS:
•
11I Documento Técn;co ABRADEE-18.35 17 de 27
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T I
75±5l
-+--, ------1
n n
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r----- r -4-T1
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014:+:0,5
_____ T1
DETALHE
NOTAS:
NOTAS:
1- Os comprimentos dos tubos deverão ser dimensionados em função do comprimento dos conectores usados pelas
concessionárias
2- O conector não é parte constituinte do conjunto da cobertura
•
11 Documento Técn;co ABRADEE-18.35 19 de 27
I
360 -10
+50
NOTAS:
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Documento Técnico ABRADEE-18.35 20 de27
AI
ElJ
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CD=J L _ f-'
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1------- 6 --------i
•
__ Documento Técn;co ABRADEE-18.35 21 de27
NOTAS:
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 22 de 27
08±O,5
I 1
1
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A I
~ 1
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I
20±1 25 +0 60 +5 5
- 2,5 -o
NOTAS:
1- Observação: Não existe disponível no mercado produto similar para a tensão de 34,5 kV
2- Material: Borracha de silicone resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico
3- Dimensões: em milímetros
Figura 6 - Anel de Amarração para Isolador Tipo Pino e Espaçador - Folha 1/1
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Fio de Alumínio
<1A
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I /AWG
I
/
"Cobertura de Borracho
Termoplóslica
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CORTE A-A
NOTAS:
1- Material: fio de alumínio, tempera HO, coberto com borracha termoplástica, resistente ao intemperismo e ao trilhamento
elétrico
2- A camada de material sobre o condutor deve ser contínua, uniforme e homogênea
3- Dimensões: em milímetros
r/il
l'--~----I
Método de ensaio
13,8 95
230 ± 20 800 250
120
150
185
240
70
95
120
34,5 230± 20 800 350
150
185
240
NOTAS:
•
Documento Técnico ABRADEE-18.35 26 de 27
149±2
o
Presilha de
fechamento
0103±2
020,6±O,5
NOTAS:
1- Material: Corpo: polietileno reticulado ou borracha de silicone, resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico.
Presilha: material polimérico resistente ao ultravioleta.
2- Após sua instalação, o protetor não deve permitir o acúmulo de água em seu interior
3- Dimensões: em milímetros
Presilha de
fechamento
52
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I I
I
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I I I Furo 016
o~ I »:
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416 r I
---+--1 -
' °1
L.~. 01'
I---- Nota 3 --~-I
NOTAS:
1- Material: Corpo: polietileno reticulado ou borracha de silicone, resistente ao intemperismo e ao trilhamento elétrico.
Presilha: material polimérico resistente ao ultravioleta.
2- Após sua instalação, o protetor não deve permitir o acúmulo de água em seu interior.
3- O diâmetro do protetor deve ser dimensionado pela concessionária em função dos pára-raios utilizados.
4- Dimensões: em milímetros