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Professor: __________________________________

1. Os Lusíadas são:

um poema.

um romance.

uma epopeia.

uma crónica.

2. Escolhe as opções corretas.

Os dois poetas clássicos que serviram de inspiração a Camões para escrever a sua epopeia foram:

Homero.

Sófocles.

Virgílio.

Ovídio.

3. Escolhe a única opção correta.


A estrutura interna de Os Lusíadas é composta por:

Invocação-Narração-Dedicatória-Proposição.

Dedicatória-Proposição-Invocação-Narração.

Proposição-Invocação-Dedicatória-Narração.

Proposição – Narração – Invocação – Dedicatória.

4. Assinala as informações relativas à estrutura externa de Os Lusíadas.

A obra é constituída por dez cantos.

A obra é constituída por dez capítulos.

Cada estância tem oito versos: oitavas.

O esquema rimático é abababcc.

O esquema rimático é abbbabcc.

5. Assinala como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações.

Verdadeiro Falso

Camões termina o seu canto louvando novamente o povo português.

Na “Invocação”, Camões pede inspiração a Calíope.

Camões dedica Os Lusíadas a D. Sebastião.


O herói d’ Os Lusíadas é o povo lusitano.

6. Estabelece a ligação entre os elementos da coluna A com os elementos da coluna B.

Critica ao materialismo, que


Canto VIII.
corrompe os Homens.

Reflexões sobre o desprezo dos


seus contemporâneos pela cultura, Canto V.
especialmente pela poesia.

Início da narração da História de


Canto III.
Portugal.

7. Proposição
1
As armas e os Barões (1) assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana (2)
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana (3),
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino (4), que tanto sublimaram;

2
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas (5)
De África e de Ásia andaram devastando (6),
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte (7) libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte (8).

3
Cessem do sábio Grego e do Troiano (9)
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano (10)
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano (11),
A quem Neptuno e Marte (12) obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga (13) canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

Luís de Camões, Os Lusíadas.

(1) Barões: homens ilustres e esforçados. (2) Ocidental praia Lusitana: Portugal. (3) Taprobana:
ilha de Ceilão, atual Sri Lanka.
(4) Novo Reino: império português na Ásia. (5) Terras viciosas: terras não cristãs. (6)
Devastando: destruindo. (7) Lei da Morte: esquecimento. (8) Engenho e arte: talento e habilidade.
(9) Sábio Grego e do Troiano: Ulisses, cujo longo e aventuroso regresso a Ítaca faz o assunto da
Odisseia, de Homero; Eneias, cujas navegações foram cantadas por Virgílio na Eneida.
(10) Alexandro e de Trajano: Alexandre Magno, rei da Macedónia, que derrotou Dário e chegou
ao oceano Índico; Trajano, imperador romano que criou uma província de Arábia. (11) Peito
ilustre Lusitano: o valor, a coragem dos portugueses. (12) Neptuno e Marte: deuses do mar e da
guerra, na mitologia romana. (13) Musa antiga: a poesia dos gregos e dos romanos.

Assinala como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações.

Verdadeiro Falso

Na “Proposição”, Camões diz


que vai cantar apenas os feitos
dos guerreiros e dos heróis
imortais.

Na “Proposição”, Camões
demonstra já a sua vontade
em tornar a sua obra universal
e intemporal.

Na “Proposição” apenas estão


presentes dois planos: o do
poeta e o da viagem.

A “Proposição” constitui um
sumário do assunto da obra.

Tendo em conta o assunto


apresentado, a “Proposição”
pode ser dividida em duas
partes.
8. «Bicho da terra tão pequeno»
Reflexões do poeta

105
O recado que trazem é de amigos,
Mas debaxo o veneno vem coberto,
Que os pensamentos eram de inimigos,
Segundo foi o engano descoberto.
Ó grandes e gravíssimos perigos,
Ó caminho de vida nunca certo,
Que aonde a gente põe sua esperança
Tenha a vida tão pouca segurança!

106
No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida (1)!
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade avorrecida (2)!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?

Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto I.

(1) Apercebida: iminente. (2) Avorrecida: circunstâncias adversas.

Seleciona a opção correta.

Nos versos 5 e 6 da estância 105, o poeta expressa sentimentos de ( insegurança | raiva ), de


( impotência | confiança ) face às circunstâncias adversas e perigosas às quais o ser humano
se vê submetido.

9. Através do conjunto de palavras que se segue, seleciona a que melhor se adequa aos espaços em
branco.

Completa as seguintes afirmações relativas às reflexões dos cantos VII e VIII.

valor; desgraças; dinheiro; cólera; louva; vícios; trabalhos


No final do canto VII, Camões demonstra a sua cólera relativamente à ingratidão daqueles que
ele louva na sua epopeia e à pobreza, às desgraças e aos trabalhos «nunca usados» a que o
obrigaram.

Conclui que o seu canto tem grande valor e que, portanto, só deverá louvar quem o merece,
excluindo algumas personalidades históricas que manifestam alguns vícios.

No canto VIII, a propósito da libertação de Vasco da Gama, na Índia, e outros acontecimentos,


Camões reflete sobre o poder do dinheiro que apenas origina desgraças.

10. Estabelece a ligação entre os elementos de forma a completar corretamente as frases.

demonstra que o Homem,


apesar da sua fraqueza
Este episódio
humana, consegue atingir
a glória e a imortalidade.

representa o nascimento
Simbolicamente, a entrega das
de uma geração que sabe
ninfas aos navegadores
amar bem, promovendo a
harmonia no universo.

é alcançada
A divinização ou especialmente através da
imortalização dos lusos na união física dos nautas
Ilha dos Amores com as ninfas, que são
divinas.

é um elemento essencial
para reconduzir os
O Amor
homens aos princípios
criadores do universo.

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