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ADQUIRA JA ESTE -— INCRIVEL SUPORTE PRATICO PARA O SEU APRENDIZADO EM TODAS AS BANCAS | DO PAis 0 o A SUA (DIVIRIRSE_COM AY LETRA, /BE-A- g BA das BUS TRONICA Editor e Diretor: BARTOLO FITTIPALDI Produtor e Diretor Técnico: BEDA MARQUES Programagao Visual: CARLOS MARQUES Artes: JOSE A. SOUSA e WANDERLEI DA SILVA Colaboradores/Consultores: RUBENS CORDEIRO Secretiria Assistente: VERA LUCIA DE FREITAS ANDRE. ‘Orientagao Pedagogica: PROF. FRANCISCO GIALLUISI Capa: BEDA MARQUES e RUBENS CORDEIRO Revisto de Textos: Vera Licia Rodrigues da Silva Fotolitos: Fototrago Departamento de Publicidade e Contatos; Fones: (O11) 217.2257 ¢ (O11) 223.2037 Departamento de Reembolso Postal: Pedzo Fittipaldi - Fone: (011) 206.4351 Departamento de Assinaturas: Francisco Sanches - Fone (011) 217.2257 Departamento Comercial: José Francisco A. de Oliveira - Fone: (011) 217.2257 Ampressio: Centrais Impressoras Brasileiras Ltda. Distribuigdo Nacional: Abril §/A — Cultural ¢ Industrial Distribuigdo em Portugal: Electroliber Ltda (Lisboa/Porto/Faro/Fun- chal), BE-A-BA DA ELETRONICA é uma publicag#o mensal Reg. no INPI sob n.® 028640 Reg. no DCDP Copyright by BARTOLO FITTIPALDI — EDITOR Rua Santa Virginia, 403 — Tatuapé CEP 03084 — Sao Paulo — SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ee SINAL DE ENTRADA (Conversan- do com os “alunos"’) Q TRANSISTOR — 2.2 PARTE (T) As configuragées circuttais Os acoplamentos EXPERJENCIA (P) Montando um sensivel amplificedor transistoriza- do, de uso prdtico. - UMA DOVIDA, PROFESSOR! (Es- clarecendo pontos nfo entendidos) FERRAMENTAS E COMPONEN- TES (I) Médulo de recepeao de rd- dio, acoplavel ao MIN[-AMPLI ex- INDICE — 7.4 AULA perimental. O funcionamento do médulo. HORA DO RECREIO (Intercam- bio entre os “alunos")). INICIAGAO AO HOBBY (P)-Mon- tando a ELETRO-VELA (Uma “démpada maluca”). BRINDE DE CAPA. O CIRCUITO - COMO FUNCIONA a. PESQUISA. INFORMAGAO PUBLICITARIA (Pacotes/Ligdo). ; _ || Elisabeth Vasques Barboza Composigdo de Textos: MALUC A, ELETRONICA | ‘ENTRADA Nesta 7a. “aula” do nosso “cursinho", o “aluno” encontraré a importante seqiiéncia da matéria iniciada na “aula” anterior, sobre os TRANSISTORES, que constitui a base imprescindivel para “véos mais altos” Sugerimos a todos (embora saibamos que, devido ao grande interesse demonstrado pelos “alunos”, tal tipo de sugestdo seja — no minimo — redundante...) que acompanhem com © maxi mo de atengdo todas as explicagSes tedricas e priticas e que — no caso de ocorrerem dii- vidas — mandem as suas consultas para o UMA DUVIDA, PROFESSOR! Por falar na segio UMA DUVIDA..., jd esté ocomendo o que previamos (porém mais cedo do que esperivamos...) que é um grande acéimulo de cartas, 0 que nos obriga a uma inevitivel selegéio, procurando sempre abordar assuntos que sejam do interesse geral (e nio, especificamente, de apenas um “aluno”...). Além dessa selecdo, as respostas € expli- cages so dadas pela ardem cronoldgica de chegada das cartas, o que, somado a antece- déncia com que as “aulas” do BE-A-BA so produzidas, gera um atraso meio “‘chato™ (porém do qual nao hi como fugir...) nas solugdes apresentadas as duividas.,, Pedimos sinceras desculpas por essa eventualidade, a todos os “alunos”, mas estamos certos de que a “turma’ compreende muito bem a situacio... Aproveitamos também este SINAL DE ENTRADA para responder algumas criticas e sugest6es (sempre construtivas, como é do feitio da “turma”...) expressas por uns poucos “alunos”: “voogs est@o correndo demais com as matérias, pois existem assuntos que deveriam ser abordados mais lentamente € mais completamente, antes de se passar 4 matéria seguinte...”. E, paradoxalmente: “vocés estdo indo muito devagar... Desse jeito, s6 comecaremos @ estudar e realizar montagens com Integrados, lé pelo ano 2,000..." A esses dois grupos (felizmente pequenos), dos “tartaruguinhos” e dos “coelhinhos”, a nica coisa que podemos dizer é: — Vocés estdo exagerando! Além disso, parecem ndo ter entendido bem a filosofia editorial do BE-A-BA (que jé foi explicada, até a exaustao, nos SINAIS DE ENTRADA da La., 2a. ¢ 3a. aulas...). 0 nosso curso é progressive € pro- gramaio, porém no tem um cronograma rigido, efetuando, por vezes, “saltos’”. em dire- ¢Go a assuntos mais avancados (para agradar aos “‘coelhinhos”...), porém sempre retor- nando a tematica bisica do programa (para atender aos ““tartaruguinhos’...). Felizmente, a esmagadora maioria dos “alunos” aceitou, adaptou-se e gostou do nos- so sistema, que pretendemos manter indefinidamente, pois acreditamos estar contri- buindo, ainda que humildemente, para a popularizacao da Eletrdnica, nao so enquanto tecnologia pura, mas também como “‘entidade’” de uso pritico, com a qual todas convi- Vemos, queiramos ou no, no nosso dia-a-dia... Ree ion. —f€) 0 TRANSistor ©— (2a. PARTE) OS CIRCUITOS COM TRANSISTORES - COMO POLARIZAR © TRANSISTOR --O TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR Na primeira parte da presente “igo” (publicada na ‘‘aula’’ anterior do BE-A-BA) vimos a fungao basica e a construgao fisica do transistor, seu funcionamento bdsico em circuitos de C.C., os pardmetros elétricos que devem ser respeitados para que o compo- nente funcione direito, além de algumas experiéncias comprobato- rias, na verificagao da amplificagao e da polarizagdo. Nos exemplos mostrados naquela primeira parte, os circuitos eram sempre basea- dos em apenas wm transistor, para simplificar as explicagdes e tornar as coisas bem claras para o ‘‘aluno’’. Avancando um pouco mais no assunto, vamos falar agora mais profundamente sobre os métodos de polarizagdo dos transistores, suas configuragées circui- tais mais comuns (para funcionar como amplificador), além do seu comportamento na amplificagao de C.A. (corrente alternada). Ve- remos também, na presente “aula”, como os transistores podem ser “enfileirados” num sO circuito, de maneira a que cada transis- tor “reforce” a amplificacao exercida por seu predecessor... Inicialmente, vamos dar uma olhada no desenho 1, para recor- dar certos aspectos jé abordados. No circuito simples mostrado, RB B baseado em apenas um transistor (tipo NPN), como ja sabemos, se 0 ponto D (vindo do resistor de polarizagao de base do transistor) nao estiver conetado a nada, ou se estiver ligado ao (-), o transis- ALTA Nae JA. RESISTENCIA NO TR. tor estaré “em corte”. ou seja -- néo permitird a passagem de cor- rente intensa no seu “circuito de coletor’. Por outro lado, se “encostarmos” 0 ponto D ao (+), o transistor entrard “em condu- ¢ao"’, ou seja: permitira a passagem de (relativamente) alta corren- te, que se desenvolvera sobre o seu “resistor de coletor’”’ (RC). Po- demos interpretar essas duas situagdes também da seguinte manei- rat com a base do trans{stor (NPN) ligada ao negativo da alimenta- go (como em A, no des. 2), a “resisténcia”’ interna do transistor fica bem alta (varios megohms, tipicamente...). Assim, 0 ponto B die satda estar4, virtualmente, “ligado” ao positivo, através do re- sistor de coletor (RC), j4 que, sua liga¢do ao negativo estaré como que “‘bloqueada” pela elevadissima resistencia interna do trans/s- tor “em corte”. JA na situagdo mostrada em B, no des. 2, a ““entra- da’’ do circuito (ponto D) estando ligada ao positivo, faz com que a resisténcia interna do transistor fique bern baixa- (poucas cente- nas de ohms, tipicamente). Assim, o ponto B cie safda comporta- se, virtualmente, como se estivesse ligado ao negativo, através da prépria resisténcia interna do transistor, agora baixissima, como vimos. O “aluno” atento tera notado entdo que, nesse tipo de configu- racéo circuital (chamada de EMISSOR COMUM, como veremos mais adiante...), 0 transistor, além de amplificar a corrente (como jA foi visto na “aula” anterior), também /nverte a polaridade dos sinais presentes na sua “‘entrada’’, ou seja: quando a ‘‘entrada”’ bai- xa (em “diregdo” ao negativo da alimentagdo...), a saida sobe (em “'diregao”’ ao positivo da alimenta¢ao), e vice versa. Na 3a. “aula” foi explicado o comportamento da CORRENTE ALTERNADA, cuja polaridade se inverte, constantemente, dentro de um ciclo de tempo... O que aconteceria, ent4o, se injetassemos, na “entrada” de um circuito/trans{stor, um sinal de Corrente Alternada? O desenho 3 mostra a ‘‘coisa’’... Além da amplificagéo, © trans{stor ocasiona a “‘inversao” da polaridade do sinal, ou seja: quando se manifesta um semi-ciclo positivo na base, recolhemos no coletor um semi-ciclo negativo, e vice-versa. A esse tipo de “'tra- balho” executado pelo transistor, dé-se o nome, tecnicamente, de “inversdo de fase’. Ainda no desenho 3, aparece o circuito amplifi- cador bdsico acrescido de dois componentes importantes: CE e CS (capacitor de entrada e capacitor de safcia). Como vimos na 2a. “aula’’ do BE-A-BA, embora os capacitores “bloqueiem” a corren- VOLTAGEM YOLTAGEM ‘SORE SORE RB erect ng Conca DESCE CE VOLTAGEM DESCE 3 te continua, permitem a passagem da corrente alternada. Assim, em circuitos transistorizados para amplificagao de C.A., tais capa- citores sfo normalmente incluidos pois, embora nao obstem a pas- sagem dos sinais de entrada e de saida, “isolam’’ os blocos circui- tais quanto 4 C.C., evitando problemas de polarizagao, principal- mente quando queremos ou devemos “enfileirar” varios transisto- res, para conseguir uma amplificagado ‘’acumulada’’ (como veremos mais adiante...). AS CONFIGURAGOES CIRCUITAIS Até agora, em todos os exemplos, a “entrada” do transistor foi mostrada como sendo o seu circuito de base/emissor, enquanto que a “‘saicia’ 6 obtida no circuito co/etor/emissor (ver desenhos 4e5 da “aula” anterior - O TRANSISTOR — 1a. parte). Esse ti- po de configuragdo ou ‘‘arranjo” circuital, destinado a fazer o tran- sistor funcionar como amplificador é 0 de uso mais corrente (a grande maioria dos circuitos com transistores usa tal configura- ¢ao...). Entretanto, outros “‘arranjos’’ circuitais s&o possiveis, quando requeridas certas propriedades especificas na amplificacdo. As trés configuracdes basicas sio chamadas de: ~~ EMISSOR COMUM - COLETOR COMUM -- BASE COMUM Nesses trés “nomes’’, a palavra COMUM significa que o termi- nal 6 “comum” a entrada e a saica, ou seja: “serve’’ tanto a entra- da quanto a sa/da. (Lembramos que, na configuragao de EMISSOR COMUNM - - jé mostrada em varios exemplos, até agora, a entrada é a base e emissor e a sa/da aparece no coletor e emissor, estando, portanto, o emissor “‘presente’’ em ambas as terminacées. Vamos ver, entdo, a titulo de exemplo, essas trés configuracdes (com suas principais caracter(sticas}, através de circuitos simples... - EMISSOR COMUM - a corrente a ser amplificada deve circular entre a base e o emissor e a saida, amplificada, é obtida entre o coletor/emissor. Essa é, como ja dissemos, a configuracdo mais usada, principalmente porque é o tipo de circuito que nos déo maior gaiho (fator de amplificagao -- relagao entre a corrente de coletor e a corrente de base -- como vimos na “‘aula” anterior...). Também como ja foi explicado, nessa configuracdo ocorre a “inversdo da fase’ (ou da “polaridade’’...) Jo sinal, além da sua amplificacéo. O diagrama basico desse tipo de configuragao esta no desenho 4. ENTRADA (0 EMISSOR “SERVE” TANTO § ENTRADA QUANTO ‘A SAIDA COLETOR COMUM -- o sinal a ser amplificado é aplicado a ba- se e ao coletor, sendo a safda “retirada’’ entre o emissor eo coletor, como mostra o diagrama esquematico do desenho 5. Embora o ganho (amplificag¢do) nao seja tao grande quanto o obtido na configuragaéo dé EMISSOR COMUM, esse tipo de circuito apresenta uma impedancia (“resisténcia’’) de entrada muito alta, que, as vezes, é requerida para aplicagdes espec cas. Nesse tipo de configuracdo, a “fase” ou “‘polaridade’’ do nal nao é invertida, ou seja: quando a tensdo na entrada “‘sobe’’, oO mesrno acorre com a tensao do sinal na safda. O COLETOR SERVE TANTO A ENTRADA QUANTO A SADA ENTRADA BASE COMUNM -- O desenho 6 mostra o diagrama bdsico desse tipo de configuragdo, no qual, a corrente a ser amplificada usa como “entrada” o “‘caminho’ formado pela base e pelo emissor, enquanto que a saida é obtida entre o coletor e a base. Esse tipo de circuito apresenta a especial caracterfstica (as vezes requeri- da, para determinadas aplicacGes...) de elevada impedancia (“re- sisténcia’’ intrinseca do circuito ao sinal...) de sa/da. Também nesse caso, Nd ocorre a inversdo da “‘fase” ou da “‘polaridade”’ do sinal, o que quer dizer que, se a tensdo ‘'sobe” na entrada, o mesmo acontece com o sinal presente na saida, A BASE “SERVE” TANTO A 7 SADA QUANTO A SAIDA @H> ENTRADA “ENFILEIRANDO” OS TRANSISTORES Como ja vimos na 1a. parte da presente “‘ligdo’’ (“‘aula’’ anterior do BE-A-BA...), um dos parametros mais importantes do transistor 6 o Hfe, ou ganho (fator de amplificacéo). Esse ganho é encontra- do pela relagdo entre a corrente de coletor (Ic) e a corrente de base (Ib). Vamos a um exemplo pratico: um determinado transis- tor apresenta ganho de 50. Se aplicarmos, 4 sua base, uma corrente de “entrada” de 1 miliampére, obteremos na “saida’’ (corrente de coletor) 50 miliampéres (1 x 50). Se aplicarmos 2 miliampéres na base, obteremos 100 miliampéres no coletor (2 x 50), e assim por diante. Nao esquecer, contudo, que existem outros parametros importantes a serem respeitados (todos os limites e caracteristicas do transistor séo interdependentes...), como, por exemplo, o /c. max. (maxima corrente de coletor). Se, por exemplo, esse mesmo transistor hipotético tiver um /c, mdx. de 200 miliampéres, nao podermos tentar aplicar 5 miliampéres na base, para obter 250 mi- liampéres no coletor (5 x 50 = 250), pois o parametro /ce max. estaria sendo violado: ou nao conseguir/amos os 250 miliampéres desejados no coletor ou, se “for¢dssemos a coisa’’, acabarfamos por “‘queimar’ o trans{stor, por excesso de corrente de coletor... > | “ ENTRADA KK) Ck) i SAIDA GANHO 50 GANHO 50 GANHO 50 10 eee eee T GANHO TOTAL - 50x 50x 50= 125.000! Entretanto, por vezes, a corrente que desejamos amplificar é tdo fraca, que o ganho de apenas urn transistor nao é suficiente para “elevd-la” até o nivel desejado, na safda. Nesse caso (o que, por sinal, ocorre na grande maioria dos circuitos transistoriza- dos...), podemos, literalmente, “enfileirar’” varios transistores, de maneira que cada um deles receba, em sua entrada, o sinal prove- niente da safda do transistor anterior, com © que conseguimos uma amplificagao “acumulada”, ou seja: 0 ganho final do conjunto de transfstores ‘‘enfileirados” seré o produto dos ganhos indivi- duais de cada um dos transistores da “‘fila’’. Observem o diagrama de blocos do desenho 7. Cada uma das ‘’caixas quadradas” 6 um pequeno amplificador, com apenas um trans{stor, sendo que todos 0s transistores apresentam um Hfe (ganho) de 50, Na configuracéo mostrada, o ganho final do conjunto seré de 125.000 (50 x 50 x 50)! Isso quer dizer, por exemplo, que se aplicarmos a entrada do conjunto, uma corrente de urn milionésimo de arnpére (0,000001 A), podemos obter, na saida, cento e vinte e cinco miliampéres (0,125 A), que 6 o produto de 0,000001 x 125.000... Lembramos, novamente, contudo, que apenas podemos conse- guir tal “desempenho” se também forem respeitados os demais pa- rametros dos transistores. Vamos supor que, nos trés transistores de que se compée o conjunto, o /c max. é de 200 miliampéres. Fa- gam seus calculos e verifiquem se os “‘bichinhos de trés pernas” aguentam o “rojdo’”’... (De antem&o, podemos garantir que “‘aguen- tam sim”, mas 6 bom 0 “‘aluno” efetuar o calculo, a titulo de exer- cfcio...). Ve Yara = CEP 08.000 Osaec0 «SP. NATIONAL HOME STUDY COUNCIL* (| Encinas norte-americone =] ESCOLA ata =i INTERNACIONAIS ~*~" CURSOS DE QUALIFICAGAO PROFISSIONAL 8 NOSSOS CURSOS SAO CONTROLADOS PELO BLSPRONICA. RADIOS TV © curso que Ihe interessa precisa de uma boa garantia! 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Cidade «a Estado. 4 Come Triunfar na Vida = ne proven 22483 12 CONFIGURAGAO “DARLINGTON” Existe uma maneira bem simples e pratica de “enfileirar” dois transistores, de maneira a obter um ganho (Hfe) final mu/to a/to (j4 que os ganhos individuais resultam multiplicados...) e, ao mes- mo tempo conseguir-se um /¢ mdx. (maxima corrente de coletor) bem “bravo’’. O desenho 8 mostra como podemos interligar um transistor de baixa poténcia, baixo /c max. e ganho relativamente alto (BC238) com um outro transistor, de alta poténcia, alto /c. mdéx. e ganho muito baixo (TIP31), de maneira a obter uma espé- cie de “‘supertransistor”, apresentando um ganho (Hfe) de 4.000 e com um /c max, elevado, cerca de 3 ampéres (que 6 0 limite do préprio TIP31...). Nesse tipo de “‘arranjo’, os dois coletores sio “juntados’ e passam a representar o coletor do “‘supertransistor’’. A base do primeiro transistor funciona como base do “supertran- s{stor’’. O emissor do segundo transistor age como emissor do “su per’’. O emissor do primeiro é ligado diretamente a base do segun- do (assim, a corrente de emissor do primeiro é a mesma de base do segundo). Esse tipo de configuracdéo, chamado de ‘“‘DARLING- TON”, também pode ser encontrado ja encapsulado numa ‘‘casca” parecida com a de um transistor comum (porém contendo os dois SUPERTRANSISTOR 200x20-4000 TRANSISTOR DARLINGTON é CTP 121) HFE-io00 transistores da configuragdo...), como é o caso do TIP121, tam- bém mostrado no desenho 8. Embora mais caros do que os tran- sistores comuns (pois, na verdade, sdo dois transistores na “casa” de um...), os transistores DARLINGTON so muito Gteis em de- terminados circuitos, quando os requisitos do projeto sao, princi- palmente, conseguir-se bastante amplificagdo, alta corrente final de coletor e, ao mesmo tempo, redugdo na quantidade de componen- tes, para diminuir 0 tamanho da montagem... e e e OS ACOPLAMENTOS 0 tipo de acoplamento mostrado na configuragéo DARLING- TON é também chamado de “acoplamento direto’’, pois os transis- tores do conjunto sdo simplesmente interligados, terminal a ter! nal. Entretanto, na maior parte dos circuitos que contenham varios transistores “‘enfileirados”’, usa-se um outro tipo de acoplamento Para ‘‘juntar-se” a safda de um transfstor a entrada do seguinte... Os dois sistemas mais comuns (e aplicados num enorme niimero de circuitos praticos...) so: — ACOPLAMENTO RC (resistor/capacitor). — ACOPLAMENTO A TRANSFORMADOR. O desenho 9 mostra, em diagrama esquematico, um ACOPLA- MENTO RC tipico. Notar que a ‘“‘conjugacdo”’ do sinal presente na safda do primeiro transistor, de maneira que possa “‘entrar” no se- gundo transistor, é feita, simultaneamente, por RC1 (resistor de coletor do primeiro transistor), CA (capacitor de acoplamento) e RB2 (resistor de base do segundo transistor). Esses trés compo- nentes, além das outras funcdes que podem exercer no circuito (polarizagao do coletor e da base), séo os diretamente responsaveis pela ‘‘transferéncia” do sinal, de um transistor para outro. Normal- mente, RC1 tem um valor 6hmico bem mais baixo do que RB2, Porque, no coletor do primeiro transistor, a corrente é relativa- mente elevada, enquanto que a corrente necessdria para polarizar a base do segundo transistor 6 muito baixa. O valor do capacitor de acoplamento (CA) depende de uma série de fatores, porém, 13 ENTRADA, 14 SAIDA fundamentalmente, da freqdéncia do sinal a ser amplificado (para altas freqiiéncias, capacitor de baixo valor, para baixas freqiiéncias, capacitor de alto valor). No desenho 10 esta o esquema basico do ACOPLAMENTO A TRANSFORMADOR. Como ja vimos na 4a. “aula”, ao falarmos sobre o EFEITO MAGNETICO DA CORRENTE ELETRICA, sa- bemos que um transformador pode, por indugdo “‘transferir” os sinais elétricos presentes num de seus enrolamentos (primario) para um segundo enrolamento (secundario), alterando, inclusive, dependendo da “'relagdo de espiras’’, os niveis de tensao e cor- rente do sinal, nessa’‘transferéncia’’. Assim, se ligarmos o primario (P) ce um transformador como se fosse o resistor de coletor do primeiro transistor, podemos usar o sinal que aparece no secunda- rio (S) para excitar a base do segundo transistor. Entretanto, como a impedancia (resisténcia intrinseca sob determinado tipo e fre- qiiéncia de sinal) desse secunddrio é muito baixa, geralmente, con- tinua sendo necessaria a inclusio de um capacitor de acoplamento (CA) para vedar a passagem da corrente continua (embora permi- tindo o livre transito do sinal a ser amplificado...). Notar que, se nado houvesse o capacitor CA no circuito mostrado, a base do se- ENTRADA gundo transistor ficaria praticamente ‘aterrada” (ligada ao negati- vo da alimentag4o), o que colocaria este trans{stor em “corte”, ou seja: o “bichinho” nao funcionaria como amplificador. Com a inclusdo de CA, a base do segundo transistor fica ‘‘livre’’ para rece- ber a sua polarizagdo adequada através de RB2. As caracter{sticas do transformador de acoplamento (também chamado de “‘driver” ou ‘‘de excitagdo’’...) sao sempre dependentes dos niveis e freqiién- cias dos sinais envolvidos na amplificagao... A IMPORTANCIA DA POLARIZAGAO NO ACOPLAMENTO Enquanto falamos dos métodos de acoplamento, destinados a “enfileirar” corretamente os transistores, num bloco de amplifica- go, mencionamos varias vezes a polariza¢ao da base (que ja foi abordada, em termos basicos e gerais, nos desenhos 4, 5 e 6 da “aula’’ anterior ~ BE-A-BA n.° 6). Os trans{stores, dependendo do seu tipo e caracter/{sticas, bem como das necessidades do circuito onde estado colocados, precisam de polarizacdo de base a niveis de tensfo bem determinados, para que funcionem corretamente. Nem 15 ‘ 16 SAIDA ENT. 10v RB@] Sok a ‘vi BASE) RBO} | 10ka, sempre essa polarizagdo pode ser feita pelo métado mais “direto” que é o de ligar a base ao positivo da alimentagdo (em transistores NPH), através de um resistor (por isso mesmo chamado de resistor de base ou de polarizacdo). Também é muito comum, nos circui- tos. usar-se a polarizagdo ‘‘composta’’, com a base ligada através de resistores, tanto ao pos/tivo, quanto ao negativo da alimentagao, como mostra, em esquema, o desenho 11. Na verdade, esses dois resistores funcionam como um “divisor de tensdo”’ (como também esquematiza o desenho 11, a direita...), o qual, através de valores calculados, ‘‘traz" 4 base o nivel de tensdo desejado para um bom funcionamento. No caso do exemplo, o transistor deve receber, na sua base, um nivel de tensao de 1 volt. Como a fonte de alimen- tagdo fornece 10 volts, um divisor é feito, com um resistor de 90 KQ e outro de 10K, de maneira a entregar a base, apenas umm dé- cio da tenséo da fonte, como requer o circuito. Principalmente nesse tipo de polariza¢ao ‘’composta”, a presenca de CE (capacitor de entrada) 6 importantissima, para evitar que RB(-) “‘curto-circui- te’ a propria entrada do circuito, como é facil de perceber... Embora, la atrds, tenhamos nos referido ao acoplamento tipo DARLINGTON como um “acoplamento direto’’, existe uma outra variante desse tipo de acoplamento, também chamada de ‘‘dire- SAIDA to”, porém nao realizada apenas com a interligagdo dos transisto- res terminal a terminal, j4 que, em determinados estagios da amplificagdo, é necessdria a inclusdo dos resistores de polarizagdo para “colocar o transistor no ponto” correto de funcionamento. Esse tipo de acoplamento direto, geralmente usado para ‘‘casar’”’ um transistor NPN com um PNP (ou vice-versa) 6 mostrado, em sua esséncia, no desenho 12. Notar que, no caso, devido as polari- dades ‘‘inversas” necessdrias para fazer funcionar os dois transisto- tes diferentes (NPN e PNP), 0 resistor de coletor do primeiro tran- sistor (RC1) funciona, ao mesmo tempo, como um dos resistores de base do segundo transistor (RB2+). Ao mesmo tempo, o pré- prio primeiro transistor funciona também como o “outro” resistor de base do segundo transistor (RB2-). Ndo é muito dificil de entender, se o “aluno”’ recordar que um transistor ndéo 6 mais do que uma espécie de resistor cujo valor dhmico “‘muda”, dependen- do da sua polarizacéo de base (como vimos na “li¢4o’’ anterior -- BE-A-BA n.0 6). Qutra coisa que é importante notar, 6 que todos os métodos de acoplamento “entre” transfstores, também servem, as vezes com Pequenas modificagées, para ‘‘casar” a fonte de sinal com a entra- 17 ENT. | 18 SAIOA da do primeiro trans{stor da “fila”, assim como para adequar a sai- da do ultimo transistor da ‘‘fila’’ com o dispositivo destinado a re- ceber a sua safda ‘final’. O desenho 13, mostra, por exemplo, aco- plamentos a transformador usados tanto na entrada quanto na sai- da de um circuito com um Gnico transfstor. Entrementes, pode- riam existir varios transistores “‘enfileirados’’, acoplados entre si por qualquer sistema, que os “‘casamentos” de entrada e de safda poderiam ser feitos da maneira mostrada. Dependendo do tipo de sinal a ser “‘manipulado” pelo circuito, pode ser necessaria a pre- senga dos capacitores de entrada e safda (CE e CS), circundados por uma linha pontilhada, no desenho, embora, em alguns casos, tais capacitores ndo precisem ser inclufdos no circuito. Até o momento, o ‘‘aluno’’ ja obteve uma boa visdo geral de co- mo funciona o transistor e de como um circuito deve ser implemen- tado, para realizar ampfificacdo, os varios métodos de polarizacgao, acoplamento e “enfileiramento’’ dos transistores, etc. Notar que, para simplificar a explicag4o (e também para ganhar espa¢o impor- tante na ‘‘aula’’...), todos os exemplos foram dados com transisto- res NPN (fora a demonstragdo de “‘acoplamento direto’” mostra- da no desenho 12, que inclui um transistor PNP...). O aluno pode, contudo, considerar todos os exemplos também validos para tran- sistores PNP, desde que (como ja vimos na “aula” do BE-A-BA anterior...) as polaridades das fontes de alimentagdo sejam inverti- das, j4 que as necessidades de polarizagéo bem como os sentidos das correntes num transistor PNP sao inversas em relag¢do ao que ocorre num NPN... Podemos passar a utilizagdo pratica do que ja foi aprendido quanto ao TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR, acomplamen- tos, etc., através de uma montagem cujo circuito utiliza todos os “macetes” jé demonstrados desse famigerado “’bichinho”... ASSINE HOJE MESMO BE-A-BA da‘ Seber ROKICA a loja dos componentes eletronicos Si wee 1 os == REEMBOLSO VARIG 19 20 EXPERIENCIA (PD MONTANDO UM SENSIVEL AMPLIFICADOR TRANSISTORI- ZADO DE DOIS ESTAGIOS (MINI-AMPLI), DE USO PRATICO. A experiéncia pratica mais imediata que podemos realizar com transistores, para “‘ilustrar’’ a parte tedrica e informativa da “‘li- cdo” (como sempre fazemos aqui no BE-A-BA, para que o ‘‘alu- no” n&o fique s6é “enchendo a cabega’’, mas também “'fazendo com as maos’’ — no bom sentido...) 6 a construgdo de um amplifi- cador. No circuito proposto para a experiéncia, o leitor aplicard to- dos os conhecimentos até agora adquiridos, podendo entdo verifi- car ‘‘ao vivo’’, tudo o que j4 foi mostrado nas duas primeiras par- tes da “ligéo” sobre os transistores. O desenho 14 mostra tudo que é necessdrio conhecer-se ‘‘visual- mente”, para a construgdo do nosso MINI-AMPLI... Trata-se de um circuito simples, porém de grande eficiéncia e sensibilidade, baseado em dois transistores ‘‘enfileirados'’ em ACOPLAMENTO RC (ver partes anteriores da presente ‘‘licdo’’, e com acoplamen- to de saida a TRANSFORMADOR. Utilizando na entrada, um microfone de cristal e, na saida, um fone de ouvido (“egoista’’). tipo magnético, o MINI-AMPLI, se montado corretamente e com certo “capricho’”, poderd, por exemplo, ser utilizado como “mi- crofone espido” pois, devido 4 sua grande sensibilidade, se for instalado (e escondido, naturalmente...) num determinado compar- timento, possibilitaré ao seu operador, mesmo que esteja relati- vamente distante do local, a “escuta secreta” de todas as conversa- ¢Ges ou sons que se manifestarem em tal compartimento... Outras propostas e sugestGes de aplicagao serao dadas ao final da experiéncia, que vale a pena ser realizada, pois o “aluno”’ muito aprenderd com ela... Vamos “radiografar’’ 0 desenho 14, de “cabo arabo”’... Ao alto, vé-se o diagrama esquematico do circuito. Notar que o microfone de cristal constitui a “‘fonte de sinal’’, acoplado a entra- da do MINI-AMPLI. O capacitor de .1::F executa o papel de “‘ca- pacitor de entrada’ (CE nos circuitos exemplificativos anterior- mente mostrados). O primeiro resistor de 3M32 € 0 resistor de ba- se ou de polariza¢ao do primeiro transistor BC549 (notar que, ov MICROFONE: cl FONE, el MAGNETTICO mi aS ee CAPACITOR ELETROLITICO File | Teaheeo. = SADA 3M3n., uk 10Ka -—— MARROM 2 MARROM a LARANJA -—=—PRETO =—PRETO =_LARANUA J+ AMARELO S—~LARANUA VERDE |-—PRETO ag QUER, COR ~Q.QUER. COR RESISTORES CAPACITOR POLIESTER el salle c B SE TRANSISTOR BC 549 pe EBe INTERRUPTOR 14 Vaal Vo Tae Crs Ae ‘UAQUES Zz “PLUGUE™ pa 22 embora “‘passando”’ pelo resistor de 10KQ, o resistor de 3M32 estd, na verdade, interligando a base do transistor ao positivo da alimentacdo, de maneira a colocar o transistor no “ponto certo” de funcionamento). O resistor de 10KQ 6 0 resistor de coletor (ou “de CARGA”) do primeiro transistor, através do qual se mani- festa a corrente j4 amplificada pelo componente semicondutor. O capacitor eletrol itico de 10,:F x 16 volts faz parte do ACOPLA- MENTO RC necessério para “‘casar’” a safda do primeiro transistor com a entrada do segundo. O resistor (da direita) de 3M3Q é 0 res- ponsdvel pela polarizac&o do segundo BC549 (notar que, também nesse caso, 0 ‘‘caminho” da polarizacao, para “‘alcancar’’ o positivo da alimentagdo, “‘passa’’ pelo primdrio (P) do transformador de safda). O transformador age como ‘‘carga de coletor” do segundo transistor e, ao mesmo tempo, como acoplamento para o dispositi- vo final (fone de ouvido). E interessante que o “‘aluno’’ compare cada “‘pedago”’ do circuito do MINI-AMPLI com os diversos exem- plos ja citados na parte teérica explicada no inicio da presente ‘‘li- Gao’’ (e também na “'licfo” do BE-A-BA anterior...), para desco- brir e identificar as funcdes e as ‘‘responsabilidades”’ de cada com- ponente, Ainda no desenho 14, todos os componentes (microfone de cristal, fone magnético, capacitor eletrolftico, transformador de saida, capacitor de poliéster, resistores, transistores, chave inter- ruptora, “‘jaques’’ e ‘‘plugues’’...) esto mostrados em suas aparén- cias, pinagens e simbolos esqueméaticos, além da identificagdo dos seus valores, para evitar confusdes (principalmente para aqueles “alunos” atrasadinhos, que s6 agora “‘entraram na Escola’”...). A “realizagao fisica'’ da montagem experimental esta no dese- nho 15 (ao alto). Recomenda-se a numeracao, a lapis, dos segmen- tos da barra de terminais solddveis (“‘ponte’’ de terminais), para evitar erros ou inversdes. Nao esquecer de efetuar todas as ligagdes com soldador leve (maximo 30 watts), evitando sobreaquecer Principalmente os transistores e o capacitor eletrolitico, que sdo um tanto sensiveis ao calor excessivo desenvolvido durante uma Operacdo de soldagem muito demorada. Se alguma ligacao ‘‘ndo da certo’ na primeira vez, espere a solda arrefecer e tente nova- mente, sempre com cuidado e calma (em ‘‘li¢Ges’” anteriores do BE-A-BA ja foram dadas as instrugdes bdsicas para uma boa sol- dagem...). Terminada a montagem, o conjunto poderd ser facilmente insta- lado numa pequena caixa plastica (até uma saboneteira, adquir {vel a baixo preco em casas de materiais domésticos, servird...). O mi- crofone de cristal (também chamado de ‘‘cdpsula de cristal’) pode ser colado com adesivo de epoxy, pelo lado de dentro da caixa, bem em frente a um conjunto circular de furinhos destinados a Permitir a livre passagem dos sons a serem captados. O “jaque” de safda pode ser colocado numa das laterais da caixa, através de um furo previamente feito. A chave H-H interruptora pode ser instala- da na tampa da caixa, em posicado oposta 4 ocupada pelo microfo- ne. Para efetuar as furagées destinadas a fixagdo da chave e do “jaque’’, o “‘aluno’’ deve consultar ““ligdes” anteriores do BE-A-BA onde jd foram abordados os ‘‘macetes’’ que simplificam tais ope- rages... A relagéo de pecas e materiais para a construgéo do MINI- AMPLI, éa seguinte: 24 PARTE “ELETRONICA’ — Dois transistores BC549 ou equivalente (se for usado um equi- valente, este deverd ser do tipo NPN, de silicio, pequena potén- cia e a/to ganho). — Um resistor de 10K x 1/4 de watt. -- Dois resistores de 3M3@ x 1/4 de watt. — Um capacitor de poliéster, de .1;:F. — Um capacitor eletrolitico, de 10; F x 16 volts. — Um transformador de safda para transistores. Esse transforma- dor apresenta trés fios de um lado (primdrio — P), sendo que, 0 fio central desses trés devera ser cortado rente, pois nao sera usado, é dois fios do outro (secunddrio — S). No desenho 14 os fios estéo codificados com os numeros 1, 2,3 e 4, para facilitar a identificagao, na hora das ligagdes. Na experiéncia realizada no laboratério do BE-A-BA, usamos um transformador Yoshi- tani 5/16". — Uma capsula de microfone de cristal. — Um fone de ouvido magnético (“ego/sta’’), com impedancia de 82. — Uma barra de conetores soldaveis (“ponte’’ de terminais), com 9 segmentos. — Duas pilhas pequenas, de 1,5 volts cada, com o respectivo su- porte. — Um interruptor simples (chave H-H ou “gangorra’’, mini). — Um “‘jaque” (conetor universal J2). — Um “plugue” (conetor universal P2). PARTE DE “ACABAMENTO” — Fio fino e solda para as ligagdes. — Um pedaco pequeno de fio “‘shieldado” (blindado), para a cone- xéo de entrada do microfone. Esse fio é composto de dois con- dutores: um central e isolado, e outro em forma de ‘‘malha’’ me- talica, envolvendo o isolamento do fio central, e protegido, por sua vez, por um segundo isolamento externo. Também é conhe- cido como “cabo de microfone’’. — Parafusos e porcas, na medida 3/32” para a fixacdo da barra de terminais, chave interruptora, bragadeira de sustentacgao das pi- Ihas, etc. -- Adesivo de epoxy (“‘Araldite’’, ‘‘Cascopox’’, etc.), para a fixa- ¢ao do microfone de cristal (que deve ser feita com certo cuida- do, de maneira que a cola nao possa atingir a membrana sensi- vel do componente, atrapalhando o seu funcionamento). — Uma caixa para abrigar o circuito do MINI-AMPLI. O protétipo experimental, montado pelos “‘professores’’ do BE-A-BA, coube direitinno numa saboneteira plastica, medindo 9 x 6 x 4cm.,, porém nada impede que o “‘aluno’’ enfie o circuito numa outra caixa qualquer, desde que suas dimensGes possam conter o con- junto de componentes sem “‘apertos”... e ° e Para a utilizagao do MINI-AMPLI como “microfone espiao”, a caixa com 0 circuito e o microfone deve ficar no local a ser “’gram- peado”’ (como se diz nos “‘altos” escalées, atualmente...). O fio que interliga o fone de ouvido a caixa (através do “plugue’’...) po- derd ser bem comprido (varios metros), de maneira que o ‘‘escuta- dor” possa ficar, confortavelmente, num compartimento distante, “corujando” tudo que se fala no local “‘sob escuta’’. 25 Se, por exemplo, o “aluno” se dispuser a construir dors MINI- AMPLIs (o que nao chega a ser um exagero, j4 que o custo final do circuito ndo é “assustador’...), poderd interligar as duas unidades num sistema de “mao dupla”, construindo, entéo, um auténtico “telefone’’, que poderd interligar pontos relativamente distantes... Além dessas utilizagdes,'0 circuito basico do MINI-AMPLI pode- ra ser aproveitado, futuramente, como um “oré-amplificador”’ para circuitos de maior poténcia (que, inevitavelmente, ‘quando chegar a hora”, também serdo ensinados aqui no BE-A-BA...). A poténcia final de 4udio do MINI-AMPLI néo é alta (tanto que sequer é ne- cessaria a inclusdo de um controle de volume no circuito...), entre- tanto, as suas caracteristicas de ganho e sensibilidade s4o excelen- tes, e surpreenderdo, temos certeza, a todos que resolverem fazer a experiéncia (necessdria, como ja dissemos, para o aprendizado pré- tico do funcionamento do transistor como amplificador... AVISO DO MESTRE: — Com esta SEGUNDA PARTE da “‘ligdo” sobre os transistores, o ‘‘aluno” j4 mergulha mais profundamente no maravilhoso universo da Eletrénica, através de uma das suas “portas”’ principais. Entretanto, o assunto é longo e importante, e ainda falta falar sobre o transfstor como oscilador, circuitos complexos com transistores, além dos transistores especiais, assun- tos que serdo abordados, sempre em seus aspectos tedricos, prati- cos e informativos, na seqiiéncia da série (préximas “‘aulas’’ do BE-A-BA). Reafirmamos entéo que, sob nenhuma hipdétese, 0 “aluno deve faltar as préximas aulas’’, pois serdéo da maxima importancia, para 0 aperfeigoamento gradual dos conhecimentos e para importantes ‘‘novas descobertas’” sobre as potencialidades desse “bichinho de trés pernas’’... UMA DUVIDA, PROFESSOR! Aqui BE-A-BA DA ELETRONICA Centaré esclarecer us “pontos nebulo- sos’ ou que nao tenham sido bem entendidos pelos “alunos”, referentes as “‘lig6es’” apresentadas anteriormente na revista... Embora a turma aqui do — com o perddo da palavra — “corpo docente”, ndo seja muito chegada a regras e regulamentos, algumas condi¢Ges prévias so necessdrias, para no bagungar a aula... Entéo vamos combinar o seguinte: para ‘‘levantar a mio” e pedir um esclarecimento, vooés deverdo... — Escrever para REVISTA BE-A-BA DA ELETRONICA SECAO “UMA DUVIDA, PROFESSOR!” RUA SANTA VIRGINIA, 403 — TATUAPE CEP 03084 — SAO PAULO — SP. — Expor a davida ou consulta com a maior clareza possivel (de preferéncia em texto datilografado ou em letra de forma, que aqui ninguém é farma- céutico...). — Somente serdo respondidas as cartas que contenham assuntos realmente relevantes € qué possam interessar 4 maioria. Ndo serfo respondidas dividas que possam “‘atrapalhar a aula”, ou seja: que ndo digam respeito a assuntos jd abordados... — Néo serfo respondidas consultas diretas por telefone, nerm manteremos servigo de correspondéncia direta ao leitor. Se mandarem envelopes sela- dos para a resposta, vao perder o selo... 27 — Somente serdo levadas em consideracdo as cartas que apresentarem NOME E ENDERECOS COMPLETOS (INCLUSIVE CEP) dos remetentes. Essa exigéncia se deve 4 nossa intengdo de cadastrar todos os “alunos” e “‘alu- nas’’ bem direitinho, 0 que nao sera possivel se os dados estiverem incom- pletos... — A critério Gnico de BE-A-BA DA ELETRONICA, as questées propostas poderdo ser condensadas ou simplificadas, para facilitar o entendimento dos demais leitores... — Um pouco de paciéncia é necesséria a todos que escreverem, pois as diivi- das serdo respondidas (respeitadas as condigdes j4 explicadas...) cronologi- camente, por ordem de chegada. E ndo adianta espernear.... — Quem quiser ir ao banheiro durante a aula (as mogas dizem “‘ir ao foilet- te...") ndo precisa levantar a mao (nem escrever, € claro...). Pode ir direto que o mestre ¢ bonzinho... — Quem pretende tumultuar a aula, fazendo piadinhas fora de hora quando © assunto for sério e coisa assim, corre o risco (embora a gente também goste de brincar, mas sé nos momentos certos, para “‘relaxar’* um pouco...) de pegar um “gancho” ou de ficar ‘“‘de castigo no canto”’, usando o chapéu de ‘“‘Vooés sabem quem...” 28 (ATENCAO TURMA: Devido ao fato ua revista ser produzida com uma antecedéncia minima de °° dias, em relagdo a data em que aparece nas bancas, serd inevitdvel algum atraso nas respostas aqui no UMA DOVIDA, PROFESSOR! Assim, pedimos a compre- ensio dos “alunos” para esse aspecto,., Lembramos que, mesmo as cartas ndo respon- didas — por qualquer motivo — terdo os seus remetentes devidamente cadastrados no nosso arquivo, habilitando-os a diversas promogdes futuras que estdo dentro dos planos da Editora de BE-A-BA.,.). “Construt o MINICOM (Iniciacdo ao Hobby da 4a. “aula”’) e queria saber quantos me- tros de fio podem ser usados entre uma estapdo e a outra, bem como a “‘grossura’’ (nit- mero} do fio...” = Siitio César de A. Maia ~ Goiénia - GO. ‘Conforme consta da pég. 72 da “da. aula”, Jitlio, ndo se recomenda fios com mais de 30 metros (em torno de 20 metros, o funcionamento deverd ser perfeito...), Pode, se quiser, usar fio paralelo bem fino, portanto, com o maior namero que puder encontrar (j4 que 0 “niimero” dos fios ¢ inversamente proporcional a sua “‘grossura”...). “Montei a MINI-FONTE (3a “aula’’), porém usando um “‘truque’’: utilizei um transfor- mador de 220 volts no primdrio, ligando em 110, para assim obter 3 volts (e ndo 6) n& saida, usando-a para testar 0 MINICOM (4a. “‘aula’’). Entretanto, a fonte introduziu um certo zumbido nos alto-falantes do intercomunicador (que ndo aparece qugndo o INTERCOM € alimentado com pithas...). @ que posso modificar ou aperfeicoar na fonte, para que ela nao introduza zumbidos em amplificadores e aparelhos desse tipo...?"” — Helder da Rocha — Campina Grande — PB. 4x1N 4004 VCA Re FLV 10 Primeiramente, Helder, quando vocé utiliza ‘“‘truque"* descrito (ligar transformador de 220 em 110, para obter a metade da tens4o normal na safda), o “regime de carga” ou de poténcia da fonte, fica prejudicado (diminuido), 0 que pode, sem diivida, aumentar 0 “tiple” (zumbido) na safda da fonte. ‘“Segundamente”, vocé deve ter notado que, no circuito do intercomunicador, recomendamos 0 uso de piltas ¢ nao de fonte, justamente para evitar problemas desse tipo (que podem ser considerados normais, quando se usa uma fonte simples, para alimentar um circuito de alta sensibilidade...). Sugerimas, entre- tanto, duas solug6es: evite que o transformador da fonte fique muito prdximo ao trans- formador de saida utilizado no circuito do intercomunicador. Procure também fazer as fiagGes de interligagdo de ambos os transformadores, as mais eurtas possfveis, paraevitara mittua indug@o (que serve para “transmitir” 0 zumbido, de um componente para outro). Outra saida é voo’ tentar “reforcar” ao maximo a filtragem da fonte, mudando um pou- co 0 seu circuito bisico, como sugere a ilustracdo (notar, porém que, nesse caso, haverd um inevitivel “levantamento” do custo bisico da fonte...). “‘Ndo entendo bem coma um circuito possa funcionar apenas com o toque de um dedo, como ocorre no interruptor de toque da pég. 25 da 4a, “‘aula’’... Também estou er dhivi- da sobre a necessidade de duas forites de alimentagdo para o circuito...” — José de A. La fayette — Paulo Afonso — BA. A coisa ndo é tio “enigmética” quanto parece, Zé! Observe a ilustragdo: Quando nada estd tocando os contatos de toque do circuito, na verdade existe igo interligando-os, que € 0 proprio ar que nos cerca. O ar, entretanto, é uma mistura de gases que apresenta ele- vadissima resist8ncia Shmica (ver “‘aulas” sobre os RESISTORES ¢ CAPACITORES...), nao permitindo, assim, que entre os contatos exista uma comente suficiente para acionet 29 De TOWe we ae SETS (MILHOES DE Ma) ‘H-~ 5 F if rece 00. UEDO mae 30 (CERCA DE 1Ma) A IAP CIRCUITO Buomuenn vcd COMANDADO. ALTA TENSAO poe E ALTA POTENCIA CIRCUITO DE COMANDO. (BAIXA TENSAQ)| (BAKA POTENCIA) 6vex N10 v.ca. © primeiro transistor do circuito a que vocé se referiu. Contudo, ao tocarmos ambos os contatos com um dedo, a resisténcia da nossa pele (que é, relativamente 4 do ar, muito baixa...) permite que uma corrente substancial percorra os contatos, excitando conve- nientemente 0 transfstor que, por sua vez, aciona o resto do circuito (vooe ainda vera, nas futuras “aulas” do BE-A-BA, muitas outras aplicagdes desse “fendmeno”...). Quanto a necessidade de mais de uma fonte de alimentagdo, também ¢ facilmente explicada: o circuito do interruptor de toque é, na verdade, a “junio eletroniea” de dois circuitos distintos, um de comendo, usando trans{stores, ¢ necessitando de voltagem baixa para o seu funcionamento (baixa poténcia), o que recomenda, para efeitos priticos, a utilizagzo de pilhas para o fornecimento da energia necessiria. J4 o segundo “bloco circuital”. em virtude do fato de ter que acionar uma lampada de 110 volts — 100 watts, necessitara, obviamente, de uma fonte capaz de fomecer tais nfveis de tensfo e poténcia (ver a 3a. “aula” do BE-A-BA). Certamente que é possivel a alimentagio do primeiro bloco (cir- cuito transistorizado de comando) através de uma fonte a transformador (semelhante Aquela da 3a. “aula”...) ligada & rede de 110 volts, porém nesse caso, tecnicamente falan- do, ainda teremos duas fontes (uma reduzida para os 6 volts necessérios 4 parte transisto- rizada do circuito ¢ outra ‘‘direta”, para alimentar a lampada) embora ambes utilizando energia provinda da rede C.A. “‘Sugiro que, de tempos em tempos, BE-A-BA ggrupe todas as formulas publicadas, du- rante certo pertodo de “‘aulas”, nur 36 artigo (ou numa espécie de suplemento...), para facilitar @ consulta dos assintos ‘‘mateméticos”... Ndo interpretem essa sugestdo como uma critica negativa, contudo, pois a revistalcurso esté simplesmente “‘chocante”! Até “descobrir” o BE-A-BA, eu simplesmente ndo acreditava que se pudesse aprender Ele- trénica com tal facilidade...” — Paulo R. Barbosa — Rio de Janeiro — RJ. ‘A sugesto & boa, Paulo, ¢ jd foi afixada ao quadre de avisos na “sala dos professores” que é pra ver se eles se tocam... Agradecemos pelo “chocante”, mas esperamos que a expressfo tenha sido usada no bom sentido (ndo queremos que ninguém “tome cho- ques” por ai...). “‘Montei o INTERCOM (4a. “aela”) ¢, pelas minhas revis6es, ndo hd nada errado... Entretanto, 0 transistor BD139, assim que ligo a alimentagdo, comeca a exjuentar.. Utilizei capacitores e transformador retirados de uma ‘‘sucata’’ de radio... Isso teria qlgu- ma influéncia no funcionamento do cireuito...?” — Jacimar Muniz Rodrigues — Santa ‘Maria — RS. Algum “esquentamento” no BD139 pode ser considerado normal, Jaci, entretanto, se aquecimento for imediato, ¢ muito forte (a ponto, por exemplo, de ndo se poder tocar 0 “bichinho” com a ponta de um dedo...), deve haver algo crrado por af... Serd que voot nao tentou aumentar a poténcia sonora (0 que ndo deve ser feito...) do circuito, aumen- tando a tensfo da alimentagdo, para 6 volts, por exemplo...? Também se os alto-falantes utilizados tiverem impedancia menor do que 892 (4 por exemplo...), 0 transistor pode- x4 sobrecarregar-se, 0 que gera o aquecimento do componente. O uso de transformador e capacitores aproveitados de “‘sucata” — mesmo que os valores de tais componentes se- jam substancialmente diferentes dos requeridos — nio deve ocasionar tal tipo de proble- ‘ma (aquecimento no BD139), pois esto ligados 4 entrada do circuito, enquanto que o trans{stor em questio esté na sada. Verifique também se vocé nfo errou as ligagdes 4 chave “fala-escuta”, pois, se houver um ‘‘curto” em tal chave, a corrente através do tran- sistor poderd atingit niveis muito altos, capazes até de danificar o BD139, mesmo sob a tensdo recomendada de alimentacao (3 volts). an Ore “Tenho algumas diividas sobre capacitores: pode-se usar, em determinado circuito, qugl- quer tipo de capacitor, desde que o valor em microfarads esteja correto...?”* ~ Ido Weil- ler — Passo Fundo — RS. ‘Tenha sempre em mente os seguintes pontos, Tido: — Em circuitos de baixa tensfo, podem ser usados, praticamente, capacitores de qual- quer tipo (poliéster, disco cerimico, “Schiko”, poliéster metalizado, papel, mica, leo, etc.), desde que com os valores recomendados pelo esquema. — Em circuitos de alta tenso, é necessdrio respeitar-se a voltagem méxima de trabalho “suportada” pelo capacitor, o que jd limita o uso a tipos determinados, capazes de trabalhar com as voltagens presentes no circuito. - De uma maneira geral, desde que o valor esteja correto, podem ser usados, em qual- quer circuito, capacitores com voltagens de trabalho mafores do que as presentes no circuito. _ Em cireuitos de alta freq éncia (certas partes do “esquema”” de um rédio ou televisor. por exemplo), devido a necessidades de estabilizagio em face da temperatura (¢ da propria freqiiéncia de funcionamento), devem ser usados capacitores de‘tipo especi- fico (de ceramica ou de mica ou ainda tipo styroflex), sempre de acordo com as re comendactes dos respectives esquemas. 31 32 ~ Quanto aos capacitores eletroliticos, notar que a sua voltagem de trabalho deve ser sempre maior do que a tensio a qual ser submetido no circuito, porém, néo se reco- menda a utilizago de componente para Voltagens muito mais altas do que as presen- tes (utilizar, por exemplo, um eletrolitico para 450 volts, num circuito alimentado por 6 volts ¢ errado...), pois isso poderd gerar instabilidade e mau funcionamento no citcuito. © ° e “Gostaria que o “‘mestre” me informasse onde poderia adquirir LEDs azuis... Também queria dar uma sugestdo: que num dos préximos assuntos abordados nas “‘aulas”, apare- cesse uma tabela ou lista de tranststores, com equivaléncias, caractertsticas e pregos...”” ~ Silvio Tanabe — Sao Paulo — SP. Os LEDs azuis ainda ndo esto disponfveis no mercado nacional, Silvio (e, quando esti- verem, 0 preco seré “ligeiramente maligno”’...). Quanto & tabela, na 6a. “aula’’ jd pintou alguma coisa nesse sentido, estando sendo estudadas, para o futuro, outras insercées do tipo... Precos no podemos citar nem forecer, principalmente devido a sua incrivel mu- danga (sobem dia-a-dia, numa velocidade vertiginosa...), o que impossibilita a validade de qualquer relago, jé que as “aulas” do BE-A-BA sao produzidas com antecedéncia mini ma de 90 dias (quando a revista chegar, finalmente, 4s bancas e assinantes, todos os pre- ¢08 citados jé terdo sido alterados...). “Primeiro quero deciarar que BE-A-BA foi a primeira publicacdo honesta sobre Eletroni- ca. gue encontrei... Aproveito para pedir uma informacao, pois supgiu-me uma divida ao acompanhar as primeiras ‘aulas”: qual adéferenca entre watt (W) e volts (V)...?” — Edval- do Floréncia dos Santos — Caruani — PE. Agradecemos pelo elogio. Ed, mas achamos que voce exagerou um pouco,., Ao que sabe- mos. todas as publicagdes nacionais de Eletréniea so honestas (pelo menos em ‘suas intengdes, que & 0 que vale...). O que pode ocorrer é o fato de determinadas revistas no atenderem especificamente aos anseios de faixas especificas de leitores... Quanto a isso nio serd ético de nossa parte discutir, pois cada publicacdo segue a sua prpria orienta~ ¢Go editorial, com suas virtudes e defeitos assim como ocorre com as nossas (BE-A-BA DA ELETRONICA c DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA). 0 que podemos garantir é que temos perseguido (¢ o faremos sempre...) uma completa identificacdo de propésitos e intengGes. entre a publicacdo e os leitores. pois essa é a “*chave” do nosso sucesso. devi- do, em sua totalidade ao carinho e a participacdo de todos voogs... Mas, chega de “‘confe- te”, e vamos ao que interessa: - 0 volt (simbolo V) é a unidade da grandeza tensdo (também chamada voltagem) ¢ serve para medir a “‘pressdo” com que os elétrons percorrem determinado condutor ou circuito. O watt (simbolo W) é aunidade da grandeza poténcia elétrica (popularmente chama- da de wattagem) e serve para medir 0 “‘trabalho’’ capaz de ser realizado pela corrente elétrica (sob determinada voltagem ou tensfo). Um “exemplinho” para vocé sentir a diferenga: uma lampada comum, dessas daf do teto da sua sala, funciona sob //0 volts ¢ “é” de 60 warts (ou seja: a sua poténcia & 60 W),,Utilizando as formulas mostradas na 1a. “ligdo” do BE-A-BA, vooé poderd obter, se quiser, as outras grandezas eltricas... Vamos ver: I P/V (éacormente em ampéres, Pa poténcia, em watts, e Va tensio, em volts). I= 60/110 ou I= 0544. “Descobrimos”, entdo, que a corrente que percorre uma limpada de 60 watts, sob sua tensdo normal de trabalho, de 110 volts, é de 0,54 ampéres. Se desejarmos obter tam- bém a resisténcia interna da lampada, também podemos fazélo através da formula espe- cifica: R= V/I (R éa resisténcia, em ohms, V a tensfio, em volts eJ a corrente, em ampé- res). R= 110/054 ou R= 203,72 “Achamos”, ento, a resisténeia de uma lampada de 60 watts, que funciona sob 110. volts, que é, como calculamos, 203,7 ohrns, Para se obter a waftagem, de maneira répida e facil, basta multiplicar-se a voliggem pela corrente, segundo a formula: W= VxI(Wé a poténcia, em watts, V a tensdo, em volts e/a corrente, em ampé- tes). Vamos “reconferir” as formulas e os edlculos ja feitos: We 110x 0,54 ou We 59,4 watts Bateu? Notar que a pequena diferenca “numérica” na wattagem (59,4 contra os 60 “nominais’’ da lampada...) deve-se apenas a termos desprezado as casas decimais quando do calculo da corrente (1), nfo constituindo um “erro”... “Estudo eletrotécnica e sou um hobbysta de Eletronica... Gostaria de receber algumas informagdes compiementares, sobre assuntos jé abordados no BE-A-BA (pdgs. 7, 8,59 € 60 da 3a. ‘aula’, referente a corrente pulsdtil, carrente alternada, ciclo & semi- ciclo...” — Jair Vieira Andrade — Paulo Afonso — BA. Q Jair (que na sua correspondéncia se intitula “aluno”...) apresenta uma diivida que, talvez, tenha “cotucado” também outros leitores/alunos... Vamos, através de alguns esquemas bem simples, tentar esclarecer as diividas do J4 (¢ de, talvez, alguns outros “alunos” da turmi Primeiramente, vamos recordar o que é CORRENTE CONTE NUA, conforme jf explicado na 3a. “aula”. A corrente continua é um fluxo constante de elétrons, do polo negativo (onde esto “sobrando”...), para o polo positive (onde estio “faltando”...), de uma fonte (pilhas, por exemple). Esse fluxo, no caso da corren- te continua, além de constante, apresenta sempre o mesmo sentido, ou seja, a polaridade da fonte € fixa. Observemos agora a primeira das ilustragGes a seguir: em (1) vemos um conjunto de duas pilhas comuns. de 1,5 volts cada, ligadas em série (terminal positivo 33 de uma fazendo contato com o negativo da outra), de maneira a apresentar um circuito com trés terminais de safda: um deles vindo da interseccio das duas pilhas, outro vindo do positivo de uma delas ¢ © tiltimo vindo do negative da outra. Em dois dos “ramos” de saida, foram intercalados interruptores de pressdo (“‘push-buttons”) tipo Normalmente Aberto (ou seja; para “fecharem”, devem ser pressionados, assim como um botao de campainha...). Vamos simbolizar, pela onomatopéia “Tic”, uma pressiio do dedo do ope- rador sobre o botdo do interruptor. Se, como mostrado em (2), forem exercidas varias pressdes sobre o interruptor, em ripida seqiiéncia (Tic... tic... tic...), aparecerdo na saida do pequeno circuite do exemplo, uma série de puisos positives (naturalmente entre 0 terminal central, marcado com Z — zero, ¢ o terminal do positivo...). A polaridade dos pulsos é constante (sempre positiva), assim, a corrente obtida na saida ndo pode ser cha- mada de alternada (pois nfo ocorre a constante inversdo da polaridade, caracteristica da CA). Entretanto, a corrente de saida também nfo pode ser chamada de continua, pois © fluxo de elétrons no é constante (ocorre apenas quando 0 botdo do interruptor é pre- mido. ..). Assim, o nome que damos a esse tipo de corrente (uma série de pulsos de pola- ridade constante) é CORRENTE PULSATIL. Observemos em (3), 0 que ocotre quando 0 botdo premido seguidamente ¢ 0 ligado ao negativo das pilhas... Surgirdo, entdo, uma série de pulsos negativos (simbolizados, nos desenhos, pela onomatopéia “‘Tac”), também uma CORRENTE PULSATIL, portanto. O desenho, em (4), mostra a “‘disposigao real” dos componentes, para o caso do “‘aluno” desejar fazer a experiéneia “30 vivo”... Temos, entdo, em (2), uma série de pulsos que “‘sobem’ de zero volts para 0 positivo (+ ), , em (3), uma série de pulsos que “descem”, do zero volts (Z), para o negative (-). No primei- 10 caso, damos também 0 nome de um “trem” de semi-cielos positivos e, no segundo ca- so, de “trem” de semi-ciclos negativos. Vamos ver, entio, na outra ilustragio, a razéio desse nome semi (que significa “‘metade"), dado aos ciclos ou pulsos... Se dispusermos as duas pilhas da maneira mostrada, interligadas a dois terminais de safda através de uma chave de 1 polo x 2 posigdes (chave H-H), ¢ ficarmos movendo o botdo da chave de uma © a TO TICTIC. Vvy a @3v Hp @ aT 7 isy me ome me thisy ay : Ce \Sv_or Qin @ bur | | “a mae OTAGO 34 eS Soa TAC... TAC, TAC. MG...TIG. 15v f MAC TACs POSITIVOS SEMI CICLOS Z NEGATIVOS 1 ©) SEMI ak ® es TAG... posigdo para a outra (movimento simbolizado, no desenho, pela onomatopéia “Tic... Tac...”), obteremos, no terminal (A), em relagéo ao ponto (Z), também uma seqiiéncia de pulsos, porém, desta vez, a polaridade dos pulsos se alterard constantemente (um pulso positivo, outro negative, outro positive, seguido de outro negativo, ¢ assim por diante...). Obtemos ento, na safda, o que se convencionou chamar de CORRENTE ALTERNADA (ou seja: além do fluxo de elétrons nfo ser constante — por ser momenta- neamente interrompido, cada vez que a chave passa por sua posigGo central, ou “‘de tran- Zo", os pulsos emitidos também no apresentam polaridade constante — alternando- se ininterruptamente... Como mostra o desenho, a corrente altemada é composta de uma série de semi-ciclos positivos, alternados com uma série de semi-ciclos negativos (compare as configuragdes com as do desenho anterior...). Deu para entender, Jair? Podemos notar também que, em virtude de cada pulso (seja positivo, seja negativo), apresentar uma vol- tagem méxima (em relacdo a linha de zero volts...) de 1,5 volts (tenso de wma pilha...), 0 chamado valor de pico da corrente alternada gerada com o arranjo mostrado no desenho, é de 1,5 volts. Também como jé vimos nas pags. 8 e 9 da 3a. “aula”, podemos também calcular 0 chamado valor médio quadrado da tensiéo (obtido durante o ‘“‘vai-ver” cons- tante do botio da chave...), simplesmente dividindo 0 valor do pico (1,5 volts) pela raiz quadrada de 2 (1,4142) que dé 1,06 volts. Notar ainda que, como nos excmplos a maneira de se gerar a CORRENTE PULSATIL e a CORRENTE ALTERNADA é um tanto “rudimentar” (através de chaves ou “‘push-buttons”...), a configuracio (forma) das “ondas” é quadrada, enquanto que — por exemplo — na corrente alternada domi- ciliar, essa “forma” é senoidal (como mostra o desenho 5 — pag. 8 — 3a. “aula”). Entre- tanto, os cilculos ¢ conceitos a respeito so valides da mesma maneira... 36 #FERRAMENTAS E&*. 72> COMPONENTES De Se MODULO DE RECEPCAO DE RADIO, QUE PODE SER FACIL- MENTE ACOPLADO AO MINI-AMPL!I (MONTAGEM PRATICA DA “LICAO” TEORICA DA PRESENTE “AULA”...), TRANS- FORMANDO-O NUM RECEPTOR DE RADIO OM! Uina das caracteristicas Principais que estamos mantendo (e pre- tendeos manter sempre...), em todas as Partes praticas rnostradas no BE-A-BA (sempre indicadas pela sigla P, como ficou combina- do desde as primeiras “aulas”...) 6 a sua contigurag¢ao em “médu- los” de facil reaproveitamento ou, melhor ainda, sempre que pos- sivel, de mUltiplo aproveitamento, de maneira que 0 aluna, com um dispéndio financeiro néo muito elevado (apesar do preco um 36 tanto “salgado”, de alguns cornponentes essenciais...) possa reali- zar Varias experiéncias, montagens comprobatérias,.ou construgGes definitivas, com um mesmo conjunto basico modular de compo- nentes ou circuitos... L4 no comego da presente “aula”, na 2a. parte da importante “li¢do” teérica sobre os TRANSISTORES, 0 “aluno”’ j4 construiu o seu MINI-AMPLI, um pequeno amplificador de audio, simples, porém completo, sensivel e eficiente, destinado, basicarnente, a comprovar o funcionarnento basico do transistor enquanto ampli- ficador... Junto 4 matéria em referéncia, o “aluno”’ recebeu uma série de sugest6es para aplicacdo do circuito experimental, entre- tanto, para mostrar (e provar...) que em Eletranica, quase sempre podemos extrair “algo mais” de qualquer configuracao circuital, Por rnais simples que seja, varnos ensinar, no presente FERRA- MENTAS E COMPONENTES, corno transformar o circuito bésico do MINI-AMPLI num verdadeiro RECEPTOR DE RADIO OM sem qualquer complicacéo, com o simples adendo de mais 4. com- ponentes, agrupadas num mddula que podemos chamar de MO- DULO DE RECEPCAO DE RADIO, facilimno de ser construfdo (e cujos componentes também poderao, em futuras “licGes”’, se- rem novarnente reaproveitados em func6es mais “sofisticadas”...). OS COMPONENTES DO MODULO DE RECEPGAO DE RADIO O desenho 1 mostra os poucos e unicos componentes do MO- DULO... Vamos, para simplificar, listd-los e, ao mesmo ternpo, referencia-los com a ilustra¢ao, jé dando algumas instrucGes sobre os “ditos cujos”... -- BOBINA — é constituida de urn ndcleo de ferrite (um material cerémico/magnético especialmente desenvolvido para uso elétri- co e eletrénico), em forma de barra, medindo cerca de 0,5 x 1,5 x 5 em. Em torno desse nucleo, devem ser enroladas entre 70 e 100 espiras (voitas) de fio de cobre esrnaltado, de n.° 22 ou 24 ou 26 (ou, em Ultimo caso, até de fio fino comum, isola- do, de ligacao...). Ao confeccionar a bobina, o “aluno” deve enrolar o fia de maneira que as voltas fiquern bern juntinhas, po- rém sem “trepar” umas sobre as outras, ou seja: lado a lado, bern apertadas. Ao fim do enrolamento (de 70 a 100 espiras), 0 conjunto pode ser “solidificado” com adesivo de epoxy, para evitar que o fio solte, ou a bobina se desmmonte... 37 BOBINA PRONTA x 70 A 100 we i ESPIRAS NOCLEO FIO NE 22-24-26 FERRITE simgoLos_ te ae Sar oe dh (83 CAR vaRIAveL | / CAR AJUSTAVEL MIN Jf TRIMMER? was f oe APARENCIAS VERMELHO VERMELHO i > VERMELHO =f _ }- ~ QUALQUER COR ys DIDO 1NéO DISCO CERAMICO nea POLIESTER Biaebe CAPACITOR .0022uF SIMBOLO Se vocé quer comple- tar a sua colegado de E DIVIRTA-SE COMA ELETRONICA, peca os nuimeros atrasados, pelo reembolso pos- tal, a BARTOLO FIT- TIPALDI — EDITOR — Rua Santa Virginia, 403 — Tatuapé — CEP 03084 S40 Paulo — SP. — CAPACITOR VARIAVEL — deve ser um componente para Ondas Médias, ¢ pode ser obtido em trés “modelos”: o GRAN- DE, constituido de laminas metélicas dispostas em “‘sanduiche’’, das quais algurnas gira, ao comando de um eixo, enquanto que outras ficarn iméveis, o WIN, que ndo passa, externamente, de uma pequena caixinha de plastico, contendo o “‘mecanismo” do capacitor, e dotada de um exo de atuacéo, ben coma dos res- pectivos terminais, e, finalmente, o chamado CAPACITOR AJUSTAVEL (“Trimmer”), que parece uma pequena “‘pastilha” quadrada ou retangular,.dotada, centralmente, de uma cabeca de parafuso que serve para ajustar o valor do capacitor (além, é claro, dos terminais). Nos trés casos, os terminais marcados com (A) e (8) sdo os que devem ser interligados com o restante do circuito do MODULO DE RECEPGAO. O capacitor variével GRANDE talvez possa ser obtido a baixtssimo preco, reaprovei- tando-se 0 componente de alguna “sucata” adquirida (ou até “ganha”, de graca...) a baixo prego. Velhos “chassis” de radios sdo uma boa fonte de capacitores desse tipo... O capacitor MINI 39 6 atualmente utilizado em muitos dos receptores portatels tran- sistorizados, e a sua aquisi¢ao, em lojas de componentes, nao deve apresentar qualquer problema. O “TRIMMER”, por sua vez, € um caso a parte... Trata-se, na verdade, de urn capacitor ajustavel, destinado a “‘calibrar’’ alguns circuitos especiais de alta freqtiéncia, entretanto, se o “aluno” néo tiver muito “u- xo”, podera, perfeitamente, utilizd-lo no MODULO DE RE- CEPCAO... O aluno mais “exigente”’, em termos de parametros, podera pedir, no ato da aquisic¢éo, um capacitor variavel corn capacidade maxima entre 250 a 450 pf (picofarads), que é a fai- xa utilizével no MODULO... CAPACITOR .0022::F — esse capacitor pode ser encontrado tanto em “poliéster” quanto em “disco ceramico”. Os dois “modelos”’ sfo mostrados no desenho 7 (incluindo a codificac¢éo de cores, no caso do capacitor ser de poliéster...). DIODO 1N60 — para esse tipo de aplicacao, no pode ser um diodo de silicio. O diodo 1N60 usa, como material semi-condu- tor constituinte das suas “entranhas”, o germanio. Poderé ser substitu(do por outro diado, desde que tarnbém de germanio, para RF (pode ser, por exemplo, 0 1N66...). A identificacéo dos seus terminais (que é idéntico 4 dos diodos de silicio...) também esta no desenho 1. 40 ADQUIRA JA A SUA CON Rin SE COM, AY O CIRCUITO DO MODULO DE RECEPCAO O desenho 2 mostra o circuito, em diagrarna esquernatico, do MODULO... Os pontos marcados com “antena’’ (A) e com "ao circuito do MINI-AMPLI” (1) (2), deverdo ser ligados apés 4 mon- tagern do préprio MODULO, como serd explicado mais adiante. Qualquer davida na interpretac&o de circuito, poderé ser solucio- nada com uma re-olhada no desenho 1 (que mostra, ao lado dos componentes, suas aparéncias e pinagens, também os seus sf/mbo- los esquerndticos...). A 0022uF IN60 =c}1 D> “ANTENA” BOBINA i (VER TEXTO)! i AO CIRCUITO Do CAPACITOR VARIAVEL MINI-AMPU PARA OM. 2 A MONTAGEM DO MODULO Como o MODULO sera algo “provisério” (para que seus com- ponentes bdsicos possarn ser futuramente reaproveitados ern outras experiéncias ou montagens...), optamos por mostrar a sua constru- 40 na técnica de BARRA DE CONETORES PARAFUSADOS, ou seja: sem soldas, praticarmente. Isso, contudo, nao impede que o “aluno” desejoso de realizar uma montagem definitiva, possa fa- zer as interligagées em barra de terminais solddveis, por exemplo... 41 ANTENA AO CIRCUITO 00 MIN-AMPLI (MINI) {sso fica a inteiro critério do beabante... No desenho 3 mostramos a interligac&o das poucas pecas, através da barra de conetores (tipo “Sindal”’ ou Weston”). Soldas seréo necessdrias, provavelmente, x 00 “CAPACITOR MODULO ao ORIGINAL DO DE rie MINI-AMPLI RECEPCAQ HLA (DES. 3) BN ecru \ RETIRADO ' 00 1 CIRCUITO 42 apenas nos terminais dos capacitores varidvel MINI, cujas “perni- has, muito curtas, deverdo ser “encornpridadas’’ com fio comum de ligaco, isolado, para que a sua conexdo 4 barra/base do circuito possa ser feita corm certa facilidade. Os nimeros 1, 2,3 6 4 visto no desenho 3 junto aos segmentos da barra de conetores, devem ser usados pelo “aluno” apenas como referéncia para as ligacdes (jé que a barra, em si, néo apresenta tais ndmeros grafados nos seg- mentos, embora, por “medida de seguranca’’. o beabante possa marcé-los, por qualquer sistema, para facilitar as identificacGes quando das ligagées.. O conetor marcado corn a palavra “ANTENA” (A), cujo fio de ligagdo sai do segmento 7 da barra, constitui a ligacdo de antena do MODULO, cuja conexdo pratica sera descrita mais adiante. Jd os fios marcados com triangulos (7) e (2), deveréo ser conetados ao circuito basico do MINI-AMPL1, exatamente como mostra o dese- nho 4, O microfone de cristal original do MINI-AMPLI deveré ser simplesmente desligado de circuito e, em seu lugar, deverao ser li- gados os fios (1) e (2) vindos do MODULO DE RECEPCAO. COMPUTACAO | ELETRONICA ! NO MAIS COMPLETO CURSO DE ELETRONICA DIGITAL E MICRO. 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OBTENDO UM RECEPTOR DE RADIO OM COM O MODULO MAIS O MINI-AMPLI Depois de montado o MODULO, e devidamente interligado a0 MINI-AMPLI (este dltimo j4 desprovido do micrafone de cristal...), a primeira providéncia é prover o conjunto de um “sistema de antena”’, para a boa captacdo das estacdes de radio OM. Existern duas maneiras de se fazer isso: urna delas 6 estender-se ur fio isola- do, de comprimento relativamente grande (5 a 10 metros), nurn lo- cal alto (entre um telhado e uma drvore, por exemplo, ou — se dentro de casa — bem junto ao teto...), conetando-se urna das suas extremidades ao fio de “antena” do médula (segmento 1 da barra, no desenho 3); a outra maneira, bem mais prdtica, e que costuma dar resultados muito bons, 6 a mostrada na ilustragdo §: inserir o conetor (que pede ser um “banana macho) existente na ponta da 00 MODULO DE RECEPCAO INSERIR NO FURO QUE DER MELHOR RECEPCAO | ANTENA [———S > ligag&o de “‘antena“ da mdédula, em um dos furos de uma tomada de forga comum, dessas colocadas af na parede de sua casa. Even- tualmente, um dos dois furos pode apresentar um desempenho me- thor do que o outra nessa fungao, assitn, 6 conveniente experimen- tar-se qual o imethor... A sintonia (procura das estagdes a serem captadas) deve ser feita pelo giro do eixo do capacitor variavel (notar que, ernbora no dese- nho 3 o capacitor mostrado seja do tipo MINI, eventualmente a montagem tarnbém poderd ser feita com varidvel GRANDE ou até com um “TRIMMER”, como jé foi explicado. Obviamente, para facilitar essa operac4o de sintonia, o capacitor varidvel deverd ter o seu eixo dotado de um “botdo” ou “knob”. O desenho 6 dé uma sugestio de como 0 MODULO poderd ser instalado numa caixa plastica, de dimensées muito reduzidas, de maneira pratica (com um pouco de habilidade, o “aluno” conseguiré “enfiar”’ o MObu- LO até numa pequena caixa de fita para maquina de escrever... e ° e 45 46 O FUNCIONAMENTO DO MODULO Os principios de funcionamento-do MODULO DE RECEPCAO serao detalhados em futuras “li¢des do BE-A-BA, quando a parte teérica abordar os circuitos de RADIO. Entretanto, para que, pelo menos, algurna informacao ja seja assimilada pelo “aluno’’, va- mos dar uma explicagao simplificada e geral sobre o assunto: As chamadas ““Ondas de Radio” s40 manifestag¢Ges de campos eletro-magnéticos oscilantes (ver a 4a. “aula”, sobre os EFEITOS MAGNETICOS DA CORRENTE) que, através de um processo chamado de “modulagdo” (a ser estudado futuramente) podem transportar uma informacao sonora (voz ou musica), por muitos e muitos quilémetros de distancia. Esses campos eletro-magnéticos oscilantes s4o captados pela antena do MODULO (ou pela fiacdo da rede de C.A. da residéncia, no caso de urn polo de tomada ser usado como antena...) e, jé na forma de “correntes induzidas de radio freqiiéncia’”’, so selecionadas pela bobina e pelo capacitor varidvel (de maneira que apenas uma “‘estacdo’’ seja captada de cada vez...). O diodo 1N60 (que, como j4 vimos na “aula” especifi- ca do BE-A-BA n.0 3, apenas permite a passage das correntes num sentido...), “retifica” as correntes alternadas de alta freqtién- cia finduzidas na antena, bobina e capacitor varidvel pelas “‘andas”’ de radio...), de modo a “retirar” delas a inforrnacao sonora (voz e musica). Essa informnacéo sonora (ainda na forma de sinais elétri- cos), 6 entao entregue 4 entrada do MINI-AMPLI, que a amplifica até o nivel suficiente para o correto funcionamento do fone de ouvido, jé na forma de “ondas sonoras” (vibracéo das muléculas gue formar o ar...). MATERIAL PARA 0 MGDULO Relacionamos, a seguir, os materiais (poucos...) necessarios 4 montagem do MODULO: — — Um diodo 1N60 ou equivalente. ~— Um capacitor varidvel para ondas médias (MINI ou GRANDE), ou um TRIMMER (capacitor ajustével). — Um niicleo de ferrite para a confeceao da bobina, medindo cer- ca de 5 x 71,5 x 0,5cm. (pequenas variacdes nessas medidas ndo deverao atrapalhar o funcionarnento do MODULO). _ Fio de cobre esmaltado para a bobina, de n.? 22, 24 ou 26 (cer- - cade 4 metros). — Um capacitor de poliéster ou disco ceramico de .0022uF. — Um conetar “banana macho” para a ligacdo de “antena”. _— Uma barra de conetores parafusados (“Sindal” ou “Weston”), com 4 segmentos. DIVERSOS — Fio para as ligacdes. — Adesivo de epoxy para fixacado da babina, etc. — “Knob” (botao) para o eixo do capacitor variavel. — Caixinha para conter o médulo (dimensées minimas 5,5 x 5,5 x 2cm.). Mini Furadeira para Circuito impresso > pusukit Corpo metalico cromado, com interruptor incorporado, flo com Plug P2, leve, pratica, potente funciona com 12 Volts c.c. ideal para o Hobbista que se dedica ao modellsmo, tra- balhos manuals, gravacGes em metais, con- fecg&o de circultos Impressos e etc... Pedidos via reembolso postal. PUBLIKIT R. Major Angelo Zanchi, 303 CEP 03633 - Séo Paulo - SP. 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Preencha e envie —\ MxLormmratpr— eprron para Wa) CEPos0u Siete s Enderego Bairro (ou Agéncia do Correio mais préxima de sua residéncia) Cidade z g Caieel aCER Telefone . " (Se vocé tiver menos de 18 anos mae idade, o preenchimento deverd ser feito em nome do responsdvel) Ao receber, pagarei a importincia de Cr$ 8.000,00 mais as despesas de postagem ¢ embalagem. Assinatura EM SAO PAULO, CAPITAL, ATENDEMOS E DEMONSTRAMOS DIRETAMENTE A RUA SANTA VIRGINIA N@ 403 — TATUAPE — “(0 Esta segdo é rotalmente de vocés. Aqui todos poderfo trocar recados, fazer comunicados e solicitagdes (sempre entre leitores...), solicitar a publicagfo de nomes e enderecos para a troca de correspondéncia com outros leitores, etc. Também quem quiser comprar, vender, trocar ou transar componentes, revistas, livros, apostilas, circuitos, etc. poderd fazédo através da HORA DO RECREIO... Obviamente, embora se trate de uma serao livre (mesmo porque, na HORA DO RECREIO o “mestre ndo chia’’...), no vamos querer criar um auténtico “correio sentimental”... Assim, se o assunto fugir do espirito da revista (ou do “regulamento da escola”’...), ndo ser4 publicado. Os interessa- dos deverao escrever para: REVISTA BE-A-BA DA ELETRONICA. SECAO “HORA DO RECREIO” RUA SANTA VIRGINIA, 403 — TATUAPE CEP 03084 — SAO PAULO — SP Nao esquecer que € muito importante a correspondéncia ser enviada com os dados complezos do remetente, nome, endereco, CEP, etc. Também sao vali das aqui as demais regras ¢ regulamentos jé explicados na seco UMA DUVE- DA PROFESSOR... (ATENCAO TURMA: Vale, aqui para a HORA DO RECREIO, 2 mesma ad- verténcia feita ao final do UMA DUVIDA, PROFESSOR! Devido 4 antece- déncia com que a revista é produzida, um atraso minimo de 90 dias é inevk tdvel ng publicagdo dos comunicados dos leitores... 49 ATENCAO TURMA: Por motivos éticos, ndo podemos fornecer enderegos de lei- tores a interessados (a menos que isso seja explicitamente autorizado pelo lei- tor cujo enderego esteja sendo solicita- do...) A fungio da HORA DO RE- (CREIO 6 apenas a de intermediar os con- tatos entre os leitores. Aqui, entio, 56 podem ser publicadas as cartas enviadas diretamente pelos leitores, e desde que, na prépria correspondéncia, conste a explicita solicitagd de publicago, em qualquer das trés sub-secGes (SERVI- COS, TROCAS, COMPRAS E VENDAS — CLUBINHOS — QUEREM TROCAR CORRESPONDENCIA). Quem nfo obe- decer aos regulamentos da socio, néo terd © seu comunicado publicado. Com- binados? SERVICOS, TROCAS, COMPRAS E YENDAS Tenho alguns componentes eletronicos para “transar’... Também confecciono placas de Circuito Impresso. 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Pre- cinho bem camarada — Antonio Carlos Martins da Cruz — Rua Frei Fabiano, 106/305 — Engenho Novo — 20780 - Rio de Janeiro — RJ — Fone: 201.4178. e . e ‘Como acho que ainda vai demorar a pu- blicagio de um circuito de telejogo no BE-A-BA, se algum “‘colega de turma’ tiver algum, ¢ quiser me enviar, escreva para — Kilson Arruda de Melo — Rua Antonio Felipe Camario, 102 — 55600 — Vitoria de Santo Antio — PE. Troco esquemas, compro componentes e revistas para leitores que morem em lu- gares distantes. Troco qualquer tipo de informacdes na drea da EletrOnica — Sérgio Luis Rodrigues — Rua Cezar Penna Ramos, 815 — Casa Verde Alta — 02563 — Sao Paulo — SP. Precisamos de um esquema de circuito para conversio de 110 volts para 03,06, 09 12 volts, com a relagdo de compo- nentes e valores — Clubinho “Amigos do Choque" — Luiz Carlos Bonfim — Rua 15 de Novembro, 428 — CEP 14825 — Santa Litcia — SP. 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Burckle, 166 - Caixa Postal n? 338 — CEP 93300 — Novo Hamburgo — RS. ° e ° Posso dar informagdes ¢ instrugdes sobre como organizar um sistema de fichdrio para facilitar a consulta de DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA e BE-A-BA DA ELETRONICA, quanto a temas ¢ pro- blemas especificos — Roberto A. Moura — Praca das Guianas, 56 — CEP 01428 — Sao Paulo — SP. Fago aquisiggo de componentes para hobbystas — a combinar —, realizo placas de Circuito Impresso e também quero trocar correspondéncia — Escrevam-me (mandando selo para a resposta): Marce- Jo Germinario - Rua Sao Januario, 145 = Tucuruvi — CEP 02245, — Sfo Paulo — SP. Quem tiver problemas em achar compo- nentes: aviso que tenho a disposicdo transistores, diodos, supartes para Cl Circuitos Integrados (utilizéveis nas mon- tagens de DIVIRTA-SE COM A ELE- TRONICA) — Eduardo C, W. Carvalho — Rua Hemétrio Fernandes, 1096 — Tirol — CEP 59000 — Natal — RN. Vendo alto-falante mini (80), em otimo estado, Escreva para: Marcus César da Silva Gomes — Rua “C”, n@ 7 — Vila Ita- colomy — CEP 35400 — Ouro Preto — MG. Pies Se CLUBINHOS Gostaria de participar de Clubinhos de Eletrénica — Adriano Antonio Ratanaka — Rua Vicente Squilante, 34 — 13250 — Itatiba — SP 51 52 Formamos um clube para esclarecer dii- vidas sobre Eletronica, trocar esquemas, etc. Interessados, escrever para Nilson C. da Cruz — Clube Electronics — Caixa Postal n.0 89 — 86970 — Mandaguari - PR. Estou interessado em “transar” clubi- nhos. Eserevam para — Roberto Alcioli de Oliveira Barbosa — Rua Sérgio de Ca- valho, 55 — Vaseo da Gama — 40000 — Salvador — BA. e e e Gostaria de formar um Clubinho, para transar Eletrénica por correspondéncia — Marcello David Blanes Semedo — Rua Maria ¢ Barros, 486 — Jardim da Gléria - 01545 — Sao Paulo — SP. e e e Inieresso-me por Clubinhos e grupos de _ correspondéncia, para trocar idéias sobre assuntos cletrOnicos — Edson Ferreira Silva - Rua Senador Carlos Jereissati, 196 — Jardim das Oliveiras — 60000 — Fortaleza - CE. ° e e QUEREM TROCAR CORRESPONDENCIA Rogers Botelho Maisonnette — Ay. Padre Almeida Garret, 402 — J. Nossa Senho- ra Auxiliadora - 13100 — Campinas — SP. e e e Lucas M. F. Yassumura — Rua 5 — n.© 45 — Parque Eloy Chaves - 13200 — Jundiaj — SP. Adenir Salla — Av. Parand, 80 — 86870 — Ivaipori — PR. Edson de Veque — Av. Capistrano de Abreu, 107 — Vila Jaguaribe — 06000 ~ Osaseo — SP. e ee Ajadil Becker — Rua Indcio Soto Maior, 944 — 85890 — Foz de Iguacu — PR. Pedro Paulo e Silva — Rua Carlos M. de Castro, 50 — Vila Norma — Sfo Jodo do Meriti - 22500 — Rio de Janeiro — RJ. e e e Jader Luis Franco — Rua Groetindia, 43 ~ Parque das Nacdes — 09200 — Santo André — SP. e e e André Furlan da Costa — Rua Rodrigues dos Santos, 707 — apto. 44 — Pari — 03009 — Sao Paulo — SP. ee Dercilio Corréa dos Santos — Rua Folha da Tarde, 189 - c/8 — B. Cristal — 90000 — Porto Alegre — RS. e e ° Julio César de Almeida Maia — Rua 112 n° 81 — Setor Sul — 74000 — Goiania - GO. Marcio da Espirito Santo Neto - Rua Sao Luiz, 28 — Bairro Ponta Grossa — $7000 — Maceié — AL. Randal Henrique de Oliveira - Rua Dr. Albert Hund Lucas (Clube Eletro Gu- Soares Romeu, 365 — J. América - dy — 362) — 89885 — Sao Carlos — SC. 14100 — Ribeiro Preto - SP. eee. o ees 8 Fabio Fontanetti — Rua Alemanha, Renato Hideo Doki — Rua Parand, n.° 557 — Parque das Nacdes - 09000 - 1-30 = J. Terra Branca — 17100 — Baurd Santo André — SP. — SP. e e e e e e TUM NON ee E FAZER SEUS . Ewe: Nee y) 0 7 ieee ee ire seen ete td INICIACAO AO HOBBY CP> ELETRO-VELA UMA LAMPADA “MALUCA”, QUE ACENDE COM UM FOSFO- RO E APAGA COM UM SOPRO! UM “TRUQUE ELETRONICO” INTERESSANTISSIMO, COM O QUAL O “ALUNO” CONSE- GUIRA IMPRESSIONAR A TODOS. MOSTRANDO-LHES AS SUAS HABILIDADES TECNICAS JA ADQUIRIDAS NO BE-A- BA! UMA “PROVA VIVA" DOS MILAGRES QUE A ELETRO- NICA PODE REALIZAR! Em todas as “‘aulas” do BE-A-BA, temos inserido pelo menos uma montagem prdética, aqui na secdo INICIAGAO AO HOBBY, Para que o “aluno’’, ao mesmo tempo em que comece a “exercer” os conhecimentos adquiridos na parte tedrica, também aprenda a reconhecer (e a gostar...) os valores prdticos da Eletrénica, na sua ihfinidade de aplicagdes. Na presente montagem, o “‘aluno” lidara com um circuito baseado praticamente apenas em transistores, numa configura¢do amplificadora simples, porém muito eficiente. Como ocorre freqiientemente, um dos componentes (um trans{s- tor “especial”, chamado de foto-transistor...) ainda nao foi abor- dado diretamente (devendo ser detalhado em futuras “lig¢des’’ do BE-A-BA. Entretanto (como tem sido norma...), para que o “alu- no” n&o fique muito “‘no ar”, alguns detalhes informativos serdo dados, para que se possa entender, ainda que em carater geral, o funcionamento do circuito apresentado... ° ° ° A montagem da presente INICIACAO AO HOBBY foi “apeli- dado” de ELETRO-VELA; por raz6es Obvias: funciona como se fosse uma vela (inclusive com um “‘lay-out’”’ direcionado para “lembrar’’ a forma de uma vela de parafina, comum...), embora, no lugar do pavio, tenha uma lampada comum. Ao ser aproxima- do um fésforo ou um isqueiro, acesos, da lampada, a mesma — surpreendentemente — acender4! (Embora alguns ‘‘veteranos’’ j4 conhegam 0 “truque”’, garantimos que a “‘coisa’’ deixar muito “esperto de boca aberta’’...). Para tornar a “‘coisa” ainda mais tipo “Mandrake”, a lampada pode ser apagada com um sopro, assim como se faz com uma vela normal (na verdade, ndo 6 bem com um sopro, mais isso faz parte de um “‘truque dentro do truque”, que sera explicado no decorrer da "ligdo''...). Podemos garantir que o efeito final da brincadeira aproxima-se do miraculoso (para aque- les “pobres leigos” que, ao contrario do assfduo “aluno” do BE- A-BA, nao “manjam’’ nada de Eletrénica...). Como todas as montagens descritas nas “‘aulas” anteriores, aconstru¢éo da ELETRO-VELA nfo apresenta a menor complexi- dade. Entretanto, pela primeira vez no BE-A-BA, utilizaremos a técnica de CIRCUITO IMPRESSO para a interliga¢do dos compo- nentes do projeto (as diversas técnicas de montagem jd foram detalhadas — em princ{pio — na 3a. “aula’’ do BE-A-BA...), sobre a qual também falaremos um pouco no decorrer da “li¢ao’’... As pecas sdo poucas, faceis de encontrar, e néo apresentam custo mui- to elevado, permitindo a grande maioria dos leitores/“alunos”, a execugdo da montagem pratica, com o que obterdo, temos certeza, grande satisfacao (além de aperfeigoarem ainda mais 0 seu aprendi- zado, aplicando os conceitos tedricos j4 explanados...). LISTA DE PEGAS — Um transistor BD139 ou equivalente. — Dois transfstores BC549 ou equivalentes. — Um foto-trans{stor TIL78. — Um ‘‘trim-pot” mini, de 1M52. — Uma lampada para 6 volts x 40 miliampéres. — Uma placa de Circuito Impresso com ‘“‘lay-out’ especifico para a montagem (VER TEXTO). — Uma bateria de 9 volts (a “quadradinha’’) com o respectivo “clip”. 55 MATERIAIS DIVERSOS E PARA O ACABAMENTO EXTERNO DA ELETRO-VELA — Uma caixa plastica pequena (pode ser até uma saboneteira, me- dindo cerca de 9 x 6 x 4.cm.). — Um tubo plastico, que pode ser aproveitado de uma embalagem vazia de remédio ou cosmético (no protétipo usamos um tubo vazio de “‘Cebion”), medindo cerca de 10 cm. de altura por 2,5 cm. de diametro). — Um “capacete” pldstico — transparente ou transiicido — com medidas compativeis com o didmetro do tubo (Esse “‘capacete’’ poderd, eventualmente, ser improvisado até com a prépria tam- pa da embalagem original — da qual se usou 0 “‘corpo”’ como tu- bo — no caso de tal tampa permitir a passagem da luz...). — Fio fino e solda para as ligagdes. — Ferro de soldar de baixa wattagem (maximo 30 watts). — Adesivo de epoxy, para fixagGes diversas e para a estruturacdo da caixa externa da ELETRO-VELA. CONHECENDO DOS COMPONENTES O desenho 1 mostra todas as “‘pecinhas” que formam o circuito eletrénico da ELETRO-VELA. Vamos fazer uma andlise individual dos componentes, para que o “aluno” (principalmente o que sO “entrou na Escola’ recentemente...) no fique com qualquer espé- cie de diivida... — TRANSISTOR BC549 — é um do tipo NPN, de silicio, baixa poténcia, alto ganho, para uso geral. Poderd, na impossibilidade de ser encontrado, ser substitufdo por outro, desde que com as mesmas caracter(sticas. Atencdo para a identificacdo das suas “perninhas’ — mostrada no desenho 1. Lembrar que, no caso de sé usar um equivalente, é possfve/ que a disposicao dos pinos seja diferente da mostrada; assim 6 conveniente uma consulta ao baleonista, no momento da compra (como jé sugerimos no FERRAMENTAS E COMPONENTES da 2a. “‘aula’’). TIL 78 Bc549 BD139 Ql pene es E E Paererniny 05 Sch FOTO-TRANSISTOR TRANSISTOR C B - "RABICHO ROSCA BAIONETA LAMPADA a BATERIA SVOLTS 3 6 PILHAS DE 15 VOLTS 1 > NO SUPORTE jy p= ® gv 9 58 — TRANSISTOR BD139 — também é um NPN, de silfcio, porém de média poténcia e médio ganho. Se for utilizado um equiva- lente, deverd apresentar essas caracterfsticas técnicas. Notar que a ordem dos seus pinos é B — C — E, quando o componente é olhado com as “pernas” para baixo e com o lado metalizado voltado para o observador. — FOTO-TRANSISTOR TIL78 — sua “‘casca’’ 6 extremamente parecida com a de um LED, porém a sua funcdo é totalmente diferente, na verdade inversa, j que um LED transforma ener- gia elétrica em energia luminosa, enquanto que um foto-trans{s- tor transforma luz em variagdes num fluxo de energia elétrica. Atencaio para a disposicéo dos seus terminais. O coletor (C) é a “perna’’ mais curta, e sai do lado da pega que apresenta um pequeno “‘chanfro reto”’, Para todos os efeitos, o TIL78 funcio- na como um “transistor sem base”, como veremos na explica- go sobre 0 circuito, ao final da presente “‘li¢do". — “TRIM-POT" — como jé vimos na primeira “‘aula” do BE-A-BA, 0 trim-pot no passa de um resistor com valor ajustvel (através do giro de uma rodinha dentada). Embora os seus terminais nao sejam codificados “de fabrica’’, atribu/mos, para facilitar a iden- tificago quando das ligacdes, os nimeros 1,2 ¢3 as “Dernas’’. — LAMPADA DE 6 VOLTS X 40 MILIAMPERES — esse tipo de lampada (quanto as suas caractersticas elétricas), pode ser encontrado em varios “‘modelos’, conforme o desenho mostra. Todos eles séo equivalentes (desde que respeitem a voltagem e a corrente de trabalho indicadas...). Os pontos marcados com pe- quenos cfrculos no desenho, correspondem aos terminais da lampada que devem ser eletricamente conetados ao circuito da ELETRO-VELA. — FONTE DE ALIMENTAGAO — A ELETRO-VELA precisa de 9 volts para funcionar. Assim, essa tensdo pode ser obtida de duas maneiras: ou com 6 pilhas pequenas de 1,5 volts cada, acondicionadas no respective suporte (lembrar sempre que o fio do positivo costuma ser vermelho, enquanto que 0 do negativo deve ser preto), ou ainda com uma pequena bateria (“quadradi- nha”) de 9 volts, podendo esta também ser dotada do seu res- pectivo “clip” de conex4o, para facilitar a sua liga¢do ao circuito (se o aluno quiser “economizar” o clip, poderd, simplesmente, soldar dois fios (verme/ho para 0 positivo e preto para o nega tivo) aos proprios terminais da bateria, cujas polaridades tam- bém estdo identificadas no desenho). MONTANDO Antes de comecar as ligacdes soldadas dos componentes do cir- cuito, é importante deixar-se a ‘‘embalagem’”’ da ELETRO-VELA, pelo menos, semi-preparada. O desenho 2 dé uma boa idéia de como as pecas requeridas em MATERIAIS DIVERSOS devem ser conjugadas. A caixa/base, de fei¢do retangular, deverd ter um furo redondo, feito centralmente em uma das suas faces maiores (tam- pa), de maneira que possa af ser encaixado o tubo plastico, cuja fixagdo deverd ser feita com 0 adesivo de epoxy. No topo do tubo deverao ser instalados o foto-transistor TIL78 e a |&€mpada mini para 6 volts x 40 miliampéres (como também mostra, em detalhes mais “ampliados’”, a ilustragdo 3...). Sdo feitos quatro pequenos furos no fundo do tubo (que ficaré, na montagem, na posigdo de “topo”...), para a passagem dos terminais do foto-transfstor e da lampada. A fixagdo desses dois componentes também podera ser feita com gotas de cola de epoxy, cuidadosamente depositadas, (ver desenho 3). Ainda antes da fixacdo definitiva, devem ser liga- dos (com solda), quatro pedacos de fio aos terminais dos compo- nentes, com cerca de 15 cm. de comprimento cada, de maneira que possam atravessar todo o tubo e penetrar na caixa que conterd oO “miolo” eletronico do circuito (isso através do prdprio furo re- dondo feito na tampa da caixa, e ao qual o tubo foi colado...). Como mostra o desenho 3, o foto-trans{stor deve ser ligeiramente inclinado, de maneira que a sua “‘cabega’” (que representa a sua érea sensivel, ou “‘lente’’...) aponte diretamente para a pequena lampada. Como os dois componentes em questéo sao muito leves, mesmo uma pequen/ssima quantidade do adesivo de epoxy serd suficiente para manté-los em posicdo, ainda que apoiados apenas ém seus proprios terminais. 59 andol 30 /SOL3HO3S , SOSNaVevd Svosyd —— yvies- vxivo a " HOLS ISNVUL- OLOd 5 ‘ay - a AN oom NO Oollsv1d oan cr Up gt ay ye Be o> an O7/ canmsnvat no SUNSSVASNWYL | 4yv709 6 8) als ovev9, fe \ Gite) 5) \ ouo4S04 6 4 *CAPACETE” TRANSPARENTE eeu t TRANSLUCIDO _LAMPADA COLA DE EPOXY" _—— EXTREMIDADE SUPERIOR FOTO” ‘ DO TUBO RANSISTOR— ‘ “e BRANSIS DA‘ VELA’ A espécie de “‘capacete” transparente ou translicido (também requerido em MATERIAIS DIVERSOS...) deveré ser colada ao topo do tubo, de maneira a proteger e ““esconder’’ os dois com- ponentes previamente fixados (ver desenho 2). Provavelmente, a obtencdo de tal “capacete’’ obrigara o “aluno” a alguma “‘agilida- de mental’, porém, ndo é muito dificil de ser conseguida... Alguns exemplos de “trocos” que podem, perfeitamente, serem usados co- mo “‘capacete’’: tampas translicidas de tubos de cosméticos (deso- dorantes), tubos de filmes fotograficos (desde, é claro, que sejam do tipo que permita a passagem da luz — nao servem os tubos ne- - gros ou metilicos...), dedais (aquele negocinho que a mamde ou a “cara metade” colocam na ponta do dedo quando vdo costu- rar...) de pléstico transparente, encontraveis em qualquer loja de armarinhos, etc. Em Ultimo caso, se nenhum desses ‘‘improvisos”’ puder ser realizado, resta ao “‘aluno’’ a possibilidade de proteger e esconder o conjunto foto-transistor/lampada com uma espécie de “easulo’’ feito com celofane ou papel vegetal (que, nesse caso, po- der4 até ser disposto em forma geral de “‘chama de vela’”’, dando até um realismo visual mais intenso ao “‘truque’’...). 61 Outro ponto importante no preparo basico da caixa é a coloca- cao de uma série de parafusos (presos, internamente, por suas res- pectivas porcas...) em torno de toda a caixa/base, através das suas faixas laterais. De toda essa série de parafusos, apenas dois execu- taréo alguma “‘funcdo eletrénica’’ real na ELETRO-VELA, (expli- cada mais adiante), podendo ser considerados todos os demais co- mo simples ‘“enfeites’, ou como “parafusos falsos”, destinados~ apenas a disfarcar o real posicionamento dos Unicos dois que inte- ressam... Faca vocé mesmo a sua placa de Circuito Impresso com o ee pa CETEKIT-CK3 ‘CORTADOR =——@8@ : DE PLACA VASILHAME PERFURADOR, Dy PERCLORETO Za DE FERRO CANETA VALIDO. ATE: com = m paoxinn C- mata enigha Faga GRATIS o curso ‘“CONFECCAO DE CIRCUITO IMPRESSO ” Inscrigdes : 221-1728 SIM, desejo receber Fekitel Co oo i Ictronivo Ltda. KIT ka pelo RUA GUAIANAZES, 416 INDAR CENTRO S PAULO 0 GETE CEP 01204 TEL. 2211728. ABERTO ATE 1800 INCLUSIVE SABADO reembolso posta, 1 2 pela qual pagarei CS A5NUND mas) ENDER ee a cep frete e embalagem!| BAIRRO CIDADE. ESTADO 62

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