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A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA

CONTRA REFORMA
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRA REFORMA
• No século XVI, a Igreja Católica estava passando por
uma forte crise. Neste contexto, ganhou força o
protestantismo e as novas religiões surgidas na
Europa como, por exemplo, o calvinismo e o
luteranismo.

• Para tentar barrar o avanço do protestantismo, após a


Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um
concílio para a cidade italiana de Trento. O Concílio
de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563.
Vários assuntos foram discutidos e várias ações
entraram em execução.
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRA REFORMA
• Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma:
• No Concílio de Trento ficou decidido pelo primeiro grupo que
teriam que parar com os abusos, para que Igreja ganhasse
novamente seus fiéis.
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRA REFORMA
Principais decisões tomadas durante a Contra-Reforma:

✓ Retorno da Inquisição: tinha como objetivo vigiar,


perseguir, prender e punir aqueles que não estavam
seguindo a doutrina católica. Milhares de protestantes,
judeus e integrantes de outras religiões foram
perseguidos e punidos pelo Tribunal do Santo Ofício.
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRA REFORMA
• Criação do Índice de Livros Proibidos (Index
Librorium Proibitorium): relação de livros contrários
aos dogmas e idéias defendidas pela Igreja Católica.
Os livros apreendidos eram queimados. Quem fosse
pego com materiais deste tipo receberia punições
severas. Vários escritores, muitos deles cientistas,
foram presos e condenados por escreverem livros
com idéias não aceitas pelos católicos. Era uma forma
de barrar o avanço de outras doutrinas e manter o
controle cultural nas mãos da Igreja Católica.
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRA REFORMA
• Criação da Companhia de Jesus: os integrantes desta
companhia eram os jesuítas. Estes foram encaminhados
aos continentes africano, americano e asiático. Tinham
como objetivo principal transformar os nativos em novos
católicos, através da catequização (ensino da língua
portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus). Os
índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como,
por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
CONTRAREFORMA
Os conflitos religiosos se
intensificam
• Estas medidas da Igreja fizeram com que os protestantes
também começassem a perseguir seus opositores e a
exemplo dos jesuítas, iam a lugares distantes para
conquistar mais adeptos.

• Muitos artistas e pensadores que desagradaram as


Igrejas com suas obras e ideias, foram perseguidos.
Dentre eles temos:
✓ Giordano Bruno - defendia a teoria heliocêntrica.
(queimado pelos católicos)
✓ Miguel de Servet – descobriu a circulação pulmonar do
sangue ( queimado pelos calvinistas)
Religião e Política
• Os católicos conseguiram com a contra reforma fazer
com que países como Espanha e Portugal continuassem
a seguir o catolicismo.

• Conseguiram diminuir as críticas ao clero e


conquistaram a confiança de alguns fiéis.

• Temos que saber que permanecer católico ou


protestante, não era uma escolha apenas pessoal e sim
uma escolha do rei.
Os conflitos religiosos se
intensificam

• Henrique VIII é o maior exemplo


disso. Ele rompeu com a Igreja
de Roma para se apoderar das
terras pertencentes a Igreja
Católica na Inglaterra. Nesta
época o Anglicanismo foi
implantado na Inglaterra, sendo
assim todos os súditos do rei
deveriam seguir a religião
escolhida por ele.
Os novos “infiéis” – O encontro das diferenças
• Com a Reforma Protestante, surgiram várias religiões,
com base na escolha de cada rei.

• Foi, então, crescendo um sentimento de ódio e


intolerância em relação àqueles que pertenciam a uma
Igreja diferente. (Ex: os católicos odiavam os
protestantes, que odiavam os católicos). Mesmo
acreditando no mesmo Deus. Este ódio levou a se matar
em nome de Deus.

• Em alguns países alguns desobedecia ao rei e era


perseguidos, presos, torturados e até mortos.
Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças

• Maria Tudor, tentou


restabelecer na Inglaterra o
catolicismo em 1553.

• Ficou conhecido como Maria,


a Sanguinária.

• Pois quem não a obedecesse


era perseguido e morto.
Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças

• Noite de São Bartolomeu


– Durante reinado de
Carlos IX, que era
católico, ordena a morte
de mais de dois mil
huguenotes (calvinistas) ,
que foram massacrados
nas ruas de Paris em uma
única noite. Isso ocorreu
em 1572.
Os novos “infiéis” – O encontro das
diferenças

• Já em Portugal e
Espanha, a contra
reforma foi seguida a
risca.

• Quem não obedecia as


orientações da Igreja
eram perseguidos e
mortos pelas mãos dos
inquisidores.
Instrumentos de tortura

Flaying (Esfola)

Durante a Idade Média, era


freqüentemente usado para
torturar e executar criminosos,
soldados capturados e bruxas.
Os braços da vítima eram
amarrados a um poste acima de
sua cabeça, enquanto seus pés
eram amarrados abaixo. Seu
corpo ficava completamente
exposto ao torturador, que com a
ajuda de uma pequena faca,
tirava a pele da vítima
lentamente. Na maioria dos
casos, em primeiro lugar era
retirada a pele da face, e
descendo, em seguida, até os pés
da vítima. A maioria das vítimas
morria antes de o torturador
chegar até sua cintura.
Instrumentos de tortura

The Spanish Donkey (Burro Espanhol)

As vítimas eram
montadas nuas no
aparelho, que é uma
placa de madeira
vertical com um “V”
acentuado na parte
superior. O peso da
própria vítima cortava
seus corpos, dividindo-
os pela metade.
Instrumentos de tortura

The Heretics Fork (Garfo Medieval)

O garfo medieval foi


usada na Idade Média,
principalmente durante a
Inquisição Espanhola.
O instrumento consiste
de dois garfos que
penetravam no queixo
em uma extremidade e e
no tórax na outra.
Instrumentos de tortura

The Judas Cradle (Berço de Judas)

No Berço de Judas, a vítima era


colocada sentada no topo de uma
pirâmide. Os pés da vítima eram
amarrados uns aos outros de uma
maneira que o movimento da
perna seria forçava o outro é para
não se mover tão bem,
aumentando a dor.
A parte superior do berço de
Judas era introduzido no ânus da
vítima ou na vagina. Esta tortura
poderia durar algumas horas para
concluir ou dias.Embora a perda
de sangue não era um risco, a
vítima morria de infecção, já que
o dispositivo nunca era limpo.
Bactérias, sangue, pus, secreção…
Instrumentos de tortura

Impaling (Empala)

A forma mais comum de


empalamento era através do
ânus, mas exisitiam as
variações como tórax,
pernas, braços e,
surpreendentemente, a partir
do crânio.
Em alguns casos raros, o pau
de madeira ia do ânus para a
boca – em outros casos, ele
ficava preso em algum osso –
que iria para fora através do
peito ou, mais comumente,
através do pescoço.
Instrumentos de tortura

The Breast Ripper (Estripador de Mama)

Usado como forma de punir as


mulheres, o estripador de mama
eram uma forma dolorosa e cruel
para mutilar os seios de uma
mulher.
As garras eram utilizadas quentes
ou frias sobre os seios expostos da
vítima. Se a vítima não morresse ela
ficava marcada para a vida com
seus seios dilacerados.
Uma variante comum do estripador
de mama,referida como “A Aranha”,
era um instrumento semelhante
anexado a uma parede. Os seios da
vítima eram fixados por garras e
puxado pelo torturador, removendo
os dois seios.
Instrumentos de tortura

A Gota da Agonia

A gota de angústia foi usada durante a


Idade Média, como uma forma de tortura,
nas mulheres que realizaram um aborto,
mentirosos, blasfemos e homossexuais.
Um instrumento em forma de pêra era
inserido em um dos orifícios da vítima: a
vagina para as mulheres, o ânus dos
homossexuais e na boca de mentirosos e
blasfemos.
O instrumento consistia de quatro folhas
que, lentamente, eram separadas umas das
outras pelo torturador através do parafuso
na parte superior. O torturador rasgava a
pele ao expandir o instrumento ao máximo e
mutilava a vítima.
As gotas de angústia eram geralmente muito
enfeitadas para diferenciar entre as anais,
vaginais e orais. Eles também variaram em
tamanho de acordo com a vítima.
Instrumentos de tortura

A Donzela de Ferro

Também conhecida como a Virgem de


Nuremberg, era um dispositivo usado a
partir do século XVI para torturar os
criminosos.
Possuía mais de 2 metros de altura
podendo acomodar um homem alto. A
vítima era amarrada dentro do Donzela e
uma das duas portas se fechava,
penetrando no corpo da vítima com os
pontos estrategicamente colocados para
que não penetrasse em qualquer órgão
vital.
Quando completamente fechado, os
gritos da vítima não podiam ser ouvido
de fora, e a vítima não enxergava
qualquer luz nem escutava nada.
Além disso, os pontos bloqueavam as
feridas, fazendo com que a morte
acontecesse dias para ocorrer.
Instrumentos de tortura
Este instrumento não se destinava a
causar dor directamente embora esta
fosse uma consequência própria da sua
aplicação. A cegonha consistia numa
espécie de algema que unia as mãos e os
pés do torturado, impedindo-o assim de
fazer qualquer tipo de movimento.
Ainda que pareça um meio de
imobilização e não de tortura, a cegonha
provoca após alguns minutos, fortes
dores nos músculos e cãimbras que com
o passar do tempo se transformam numa
dor contínua e atroz. Nesta situação a
vítima, pode ser maltratada e torturada
ao bel prazer dos inquisidores.
Instrumentos de tortura
Instrumentos de tortura
Instrumentos de tortura
Instrumentos de tortura
Instrumentos de tortura
• Este terrível suplício era feito
numa mesa sobre a qual havia
uma roldana e um sistema de
cordas e pequenos ganchos. O
carrasco abria o ventre da vítima,
que se encontrava amarrada
sobre a tábua de maneira a não
poder debater-se, em seguida
introduzia os ganchos na abertura
prendendo-os firmemente às
entranhas do condenado.
• Ao manipular a roldana, as
entranhas da vítima eram
lentamente puxadas para fora,
com ela ainda viva. Esta agonia
podia prolongar-se por horas e
até dias. Quanto mais tempo
demorasse a morte, ou seja,
quanto mais o condenado
sofresse, maior seria considerada
a perícia do verdugo.

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