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Práticas Alternativas: Legislação

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Práticas Alternativas
 As Práticas Alternativas buscam a
estimulação sistemática no corpo
das pessoas, fazendo com que
seus poderes naturais de cura se
façam visíveis e passem a atuar.
 Deste modo, o indivíduo é
responsável pelo seu próprio
bem-estar, ele não depende de
outros para fazer as mudanças
em seu próprio corpo.
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Práticas Alternativas
 A arte da terapia
oriental envolve mais
que o tratamento. O
terapeuta deve estar,
primeiramente,
bastante saudável.
Ele precisa manter
um treinamento
constante. É através
desse treinamento
que ele passa a
entender-se
plenamente.
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Práticas Alternativas

 Esse tipo de autotreinamento não é um


sistema militar. Não é um treinamento de
fora; vem de dentro, pois o verdadeiro
ensinamento vem do eu. A disciplina é da
maior importância, pois, sem ela, o terapeuta
pouco pode aprender sobre si mesmo.
Disciplina conduz naturalmente à saúde e o
terapeuta saudável é mais bem qualificado
para tratar dos outros.
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Reconhecimento

 Os Conselhos Federais de Fisioterapia,


Terapeutas Ocupacionais, Odontólogos,
Biomedicina, Enfermagem, Farmácia,
Fonoaudiologia aceitaram a Acupuntura
como especialidade, desde 1985.

 A medicina somente inicia suas atividades


neste ramo no ano de 1995.
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Legislação
 RESOLUÇÃO COFEN-197/1997
 CONSIDERANDO o que estabelece a Constituição
Federal no seu artigo 1º incisos I e II, artigo 3º, incisos
II e XIII;
 CONSIDERANDO o Parecer Normativo do COFEN n.º
004/95, onde dispõe que as terapias alternativas
(Acupuntura, Iridologia, Fitoterapia, Reflexologia,
Quiropraxia, Massoterapia, dentre outras), são práticas
oriundas, em sua maioria, de culturas orientais, onde
são exercidas ou executadas por práticos treinados
assistematicamente e repassados de geração em
geração não estando vinculados a qualquer categoria
profissional; 6
Legislação

 Art. 1º - Autorizar o profissional


Enfermeiro a usar complementarmente a
Acupuntura em suas condutas
profissionais, após a comprovação da
sua formação técnica específica, perante
o COFEN;

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Legislação
 Art. 2º - Somente serão aceitos para fins de
registro de especialista em Acupuntura no
COFEN, os títulos emitidos por cursos de pós -
graduação lato sensu oferecidos por
instituições de ensino ou outras especialmente
credenciadas para atuarem nesse nível
educacional e que atendam ao disposto na
Resolução CNE/CES nº 01/2001; e comprovar
carga horária mínima de 1200 horas, sendo um
terço de atividades teóricas, com duração
mínima de 02(dois) anos".
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Legislação
 Art. 5º - Para efeitos de Direito, não sendo a
prática da Acupuntura autônoma, mas
complementar ao exercício da Enfermagem, o
profissional quando no exercício de tal
atividade ficará sujeito às sanções previstas no
Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem.
 Art. 6º - Fica assegurado o direito adquirido,
quanto aos títulos expedidos, consoantes a
legislação vigente, desde que atendidas as
exigências nelas previstas.
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Legislação
 RESOLUÇÃO COFEN - Nº 290/2004
 RESOLVE:

Art. 1º - Fixar como Especialidades de Enfermagem, de


competência do Enfermeiro, as abaixo nominadas:
 Aeroespacial
 Assistência ao Adolescente
 Atendimento Pré-Hospitalar
 Banco de Leite Humano
 Cardiovascular
 Central de Material e Esterilização

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Legislação
 Centro Cirúrgico  Gerenciamento de
 Clínica Cirúrgica Serviços de Saúde
 Clínica Médica  Gerontologia e Geriatria
 Dermatologia  Ginecologia
 Diagnóstico por Imagem  Hemo dinâmica
 Doenças Infecciosas  Homecare
 Educação em  Infecção Hospitalar
Enfermagem  Informática
 Emergência  Nefrologia
 Endocrinologia  Neonatologia
 Endoscopia  Nutrição Parenteral
 Estomaterapia  Obstetrícia
 Ética e Bioética  Oftalmologia
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Legislação
 Oncologia
 Otorrinolaringologia
 Pediatria
 Perícia e Auditoria
 Psiquiatria e Saúde Mental
 Saúde Coletiva
 Saúde da Família
 Sexologia Humana
 Trabalho
 Traumato-Ortopedia
 Terapia Intensiva
 Terapias Naturais/Tradicionais e Complementares/Não
Convencionais
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Legislação
 O uso de plantas medicinais,
fitoterapia, homeopatia,
acupuntura, termalismo (uso de
águas minerais para tratamento
de saúde) e de outras práticas
terapêuticas alternativas está
autorizado nas unidades no
Sistema Único de Saúde (SUS).
OMinistério da Saúde normatizou,
por meio da Portaria 971, uma
antiga demanda da população
brasileira: a Política Nacional de
Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no
SUS.
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Legislação
 Por meio da portaria, o Ministério da
Saúde reconhece oficialmente a
importância das manifestações
populares em saúde e a chamada
medicina não-convencional,
considerada como prática voltada à
saúde e ao equilíbrio vital do homem.
Além disso, estabelece as diretrizes
para a incorporação e implementação
dessas práticas no SUS de forma a
garantir qualidade, eficácia, eficiência e
segurança a todos os brasileiros
usuários do sistema público de saúde.

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Legislação
Em sua estratégia global sobre a medicina tradicional e a medicina
complementar e alternativa, a OMS ainda reforça o compromisso
de estimular o desenvolvimento de políticas públicas com o
objetivo de inseri-las no sistema oficial de saúde dos seus 191
estados-membros.
E o Brasil, com sua diversidade
genética vegetal estimada em 55
mil espécies catalogadas, possui
ampla tradição de uso das
plantas medicinais vinculado ao
conhecimento popular e
transmitido por gerações, além
de tecnologia para validar
cientificamente este
conhecimento.
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Legislação

 PORTARIA Nº 971, DE 3 DE MAIO DE 2006 do Ministério da


Saúde
 Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
 Considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem
estimulando o uso da Medicina Tradicional/Medicina
Complementar/Alternativa nos sistemas de saúde de forma
integrada às técnicas da medicina ocidental modernas e que em
seu documento "Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional
2002-2005" preconiza o desenvolvimento de políticas
observando os requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso
racional e acesso;

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Legislação

 Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta


Portaria, a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC)
no Sistema Único de Saúde.
 Parágrafo único. Esta Política, de caráter
nacional, recomenda a adoção pelas
Secretarias de Saúde dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, da
implantação e implementação das ações
e serviços relativos às Práticas
Integrativas e Complementares.

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