Realizamos a visita ao aterro sanitário de Maceió. Inaugurado em 2010, o aterro
foi criado como uma medida de atender a nova legislação da política nacional de resíduos sólidos que visa acabar com o uso de lixões como um destino para os resíduos sólidos. Tendo sido Maceió o único município de Alagoas a ter atendido estas estipulações. O aterro se localiza no bairro do Benedito Bentes, o Centro de Resíduos Sólidos ocupa uma área de 140 hectares e recebe cerca de 57 mil toneladas de lixo por mês. A gestão do aterro é feita pelo Grupo Estre Ambiental e fiscalizado pela prefeitura de Maceió. O aterro recebe diversos tipos de lixo como o doméstico, industrial, vegetal, entulho e o de animais mortos. Existindo áreas de projeção para o crescimento do aterro para atender ao crescimento de sua demanda com o passar dos anos. O chorume produzido pelo lixo depositado no aterro passa pelos devidos cuidados, sendo drenado para piscinas, tratado e transportado para as estações de tratamento de esgoto. O biogás que é gerado pelos resíduos é captado e drenado através de tubos perfurados instalados do fundo até o topo da célula. O gás é então queimado em um equipamento especial para futuramente ser aproveitado como fonte de energia. O aterro possui uma área de compostagem. Nela, todo material resultante da poda de árvores é triturado e separado para compostagem, o qual, posteriormente, pode ser aplicado no solo para ser utilizado como um fertilizante natural. Há também uma área denominada Britador, a qual recebe diversos tipos de entulhos provenientes da construção civil. Os mesmos são triturados, virando areia ou brita, e posteriormente são doados para secretárias da prefeitura ou para outros municípios. As plantas retiradas na construção do aterro são colocadas em um viveiro e replantadas no entorno do aterro, sendo isto uma medida para compensar a retiradas das árvores da região na sua construção.