Disciplina: Teorial Geral do Processo Professor: Danilo Fontes Discente: Dawiny Bastos
Direito de Ação
É tarefa fundamental do Estado cumprir o exercício da função jurisdicional,
solucionando os conflitos presentes na sociedade por meio da norma jurídica vigente. Porém é de iniciativa por parte do titular da pretensão, buscar a jurisdição para que ela trabalhe e resolva os litígios. Portanto, direito de ação é o poder de exigir o exercício da atividade jurisdicional. As condições de ação são requisitos legais que devem ser preenchidos para que haja legitimidade e admissibilidade do mérito da ação pretendida por aquele que busca o exercício e provimento da atividade jurisdicional. O NCPC declara que deve haver os requisitos; legitimidade e interesse, para que se possa postular em juízo, diferentemente do CPC de 73, que também incluía a possibilidade jurídica como condição de ação, ademais, esses requisitos, ainda presentes no CPC de 2015, passaram a ser tratados como pressupostos processuais e como questão de mérito. O interesse, nesse caso, de agir, refere-se ao querer ter a providência jurisdicional do direito material desejado, sendo que esta prestação precisa, ainda, ser necessária e adequada. Necessária, porque sem a atuação estatal será difícil obter seu interesse; e adequada, pois o provimento do interesse deve ser apto juridicamente a resolver o problema apresentado pelo Autor. A legitimidade compreende que, o autor deve ser o titular legal do interesse pleiteado, ou um terceiro autorizado pelo ordenamento jurídico para defender os interesses do titular, esta exceção é chamada de legitimação extraordinária. Dessa forma, Importará em sua carência do direito de ação, o processo que faltar qualquer dos pressupostos processuais da ação, ou seja, o órgão jurisdicional será dispensado da decisão do mérito, daquele que pretende a ação, implicando assim na extinção do processo, o que também não configurará como falta de exercício da função jurisdicional.