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Exercício 1
a Um corpo rígido livre no espaço não possui restrições com o ambiente, e por não depender
do tempo, trata-se de um sistema holônomo esclerônomo.
b Por haver apenas restrição geométrica e não apresentar dependência com o tempo, este
vínculo é catastático. O sistema é holônomo por ser possível ser escrito na forma de
uma integral. Logo, o sistema é esclerônomo.
Exercício 2
1
Introduzindo uma função arbitrária η (x), com condições de contorno η (a) = η (b) =
0, e assumindo que todas as funções tenham terceira derivadas contínua, reescrevemos y(x)
Z b
∂ 0 00
F x, ȳ, ȳ , ȳ dx = 0 (4)
a ∂ε
ε=0
∂F ∂x
Aplicando a regra da cadeia para derivadas parciais e notando que ∂x ∂ε = 0, uma
vez que x é uma variável independente:
∂F ∂ ȳ 0 ∂F ∂ ȳ 00
Z b
∂F ∂ ȳ
+ 0 + 00 dx = 0 (5)
a ∂ ȳ ∂ε ∂ ȳ ∂ε ∂ ȳ ∂ε ε=0
∂ ȳ
∂ε = η
∂ ȳ 0 0
∂ε = η
(7)
∂ ȳ 00 00
∂ε = η
E substituimos na equação 5
Z b
dI ∂F ∂F ∂F
= η + 0 η 0 + 00 η 00 dx = 0 (8)
dε ε=0 a ∂ ȳ ∂ ȳ ∂ ȳ ε=0
Z b Z b
∂F 00 ∂F 0 b 0 d ∂F
00
η dx = η a − η dx (10)
a ∂ ȳ ∂ ȳ 00 a dx ∂ ȳ 00
2
d2
Z b Z b
d ∂F d ∂F ∂F
η0
00
dx = [η]ba − η 2 dx (11)
a dx ∂ ȳ dx ∂ ȳ 00 a dx ∂ ȳ 00
d2 ∂F
Z b Z b
∂F 00 ∂F 0 b d ∂F
b
∴ 00
η dx = η a − [η]a + η dx (12)
a ∂ ȳ ∂ ȳ 00 dx ∂ ȳ 00 a dx2 ∂ ȳ 00
b
∂F d ∂F ∂F
δI = 0
− 00
η + 00 η 0 (14)
∂ ȳ dx ∂ ȳ ∂ ȳ a
dI
Uma vez que η é uma função arbitrária, para que dε ε=0 = 0 o termo dentro da
integral deve ser zero, desta forma
∂F d ∂F d2 ∂F
− + 2 =0 (15)
∂ ȳ dx ∂ ȳ 0 dx ∂ ȳ 00
d2
Z b Z b
d ∂F d ∂F 0 b ∂F
η 00 000
dx = η a− η0 dx (18)
a dx ∂ ȳ dx ∂ ȳ 000 a dx2 ∂ ȳ 000
d2 d2 d3
Z b Z b
∂F ∂F ∂F
η 2 0
dx = [η]ba − η 3 dx (19)
a dx ∂ ȳ 000 dx2 ∂ ȳ 000 a dx ∂ ȳ 000
d2 d3
Z b Z b
∂F ∂F 00 b d ∂F 0 b ∂F ∂F
∴ 000
η dx = η a− η a + [η]ba − η 3 dx
a ∂ ȳ 000 ∂ ȳ 000 dx ∂ ȳ 000 dx2 ∂ ȳ 000 a dx ∂ ȳ 000
(20)
E substituimos na integral
Z b" #
d2 d3
dI ∂F d ∂F ∂F ∂F
= − + 2 − 3 ηdx + δI (21)
dε ε=0 a ∂ ȳ dx ∂ ȳ 0 dx ∂ ȳ 00 dx ∂ ȳ 000
3
Desta forma, encontramos a equação de Euler para este caso
∂F d ∂F d2 ∂F d3 ∂F
− + 2 − 3 =0 (22)
∂ ȳ dx ∂ ȳ 0 dx ∂ ȳ 00 dx ∂ ȳ 000
E a condição de contorno:
" ! #b
∂F d ∂F d2 ∂F ∂F d ∂F ∂F
δI = − + η+ − η 0 + 000 η 00 (23)
∂ ȳ 0 dx ∂ ȳ 00 dx2 ∂ ȳ 000 ∂ ȳ 00 dx ∂ ȳ 000 ∂ ȳ a
Exercício 3
Z B
min T = dt (26)
A
y = f (x) (27)
ds
dt = (28)
v (x, y)
s
2
dy
q
ds = dx2 + dy 2 = 1+ dx (29)
dx
4
e isola-se v q
v= 2g (h − y) (31)
Devemos buscar uma função y(x) de forma que T é minimizado. Usamos a equação
de Euler-Lagrange para encontrar a condição de estacionariedade, usando o seguinte
funcional s
1 + y02
F = (33)
2g (h − y)
q
1 + y 0 2 , obtemos:
p
Multiplicando amos os lados por 2g (h − y) e depois por
r
1=c 1 + y 0 2 (2g (h − y)) (36)
2
(h − y) + y 0 (h − y) = c1 (39)
2
y 0 (h − y) = c1 − (h − y) (40)
2 c − (h − y)
y0 = (41)
h−y
5
s
0 c1 − (h − y) dy
y = = (42)
(h − y) dx
θ θ
dy = c1 sin cos dθ (46)
2 2
logo:
Z s
c1 − (h − y) θ θ
x= c1 sin cos dθ (47)
(h − y) 2 2
desta forma:
c1 k1
Z
x=− (1 − cos θ)dθ = (θ − sin θ) + k2 (50)
2 2
2L = k1 (θL − sin θL )
(51)
−2h = k1 (1 − cos θL )
6
k1
y =h+ (1 − cos θ) (53)
2
Estas equações, coincidentemente, também descrevem um ciclóide. O termo k1 não
aparece em algumas deduções da Braquistócrona uma vez que, nessas deduções, o sistema
de coordenadas é posicionado no ponto A e a curva é desenhada no quarto quadrante do
plano cartesiano.
∂F dF d ∂F
= − y0 0 (60)
∂x dx dx ∂y
∂F
Quando F não possui dependência explícita de x, ∂x = 0, logo
d ∂F ∂F
F − y0 0 = =0 (61)
dx ∂y ∂x
7
Exercício 4
Uma vez que a haste do pêndulo é considerada rígida, a massa está restrita a mover
sobre a superfície da esfera de raio r = l centrada na articulação. O movimento do pêndulo
pode, portanto, ser descrito usando o ângulo θ e o ângulo azimutal φ.
As coordenadas Cartesianas da massa são dadas por:
8
Em coordenas esféricas a velocidade é dada por:
Considerando que a haste do pêndulo seja tenha massa desprezível e o seu compri-
mento seja constante ṙ = l˙ = 0; a gravidade é a única força externa agindo, desta forma,
podemos escrever a Lagrangiana do sistema como
1
L = T − U = m|~v |2 + mgl cos θ (68)
2
substituindo a velocidade escrito em coordenadas cilíndricas na expressão acima,
obtemos:
1
L = m l2 θ̇2 + l2 φ̇2 sin2 θ + mgl cos θ (69)
2
O sistema possui dois graus de liberdade e duas coordenas generalizadas, sendo
assim, haverá duas equações de movimento para o pêndulo, usando Euler-Lagrange para
obter ambas.
d ∂L ∂L
− =0 (70)
dt ∂ θ̇ ∂θ
∂L 1
= ml2 φ̇2 sin (2θ) + mgl sin θ (71)
∂θ 2
∂L
= ml2 φ̇2 sin θ cos θ + mgl sin θ (73)
∂θ
∂L
= ml2 θ̇ (74)
∂ θ̇
d ∂L
= ml2 θ̈ (75)
dt ∂ θ̇
Sendo assim, obtemos a seguinte expressão
d ∂L ∂L
− = ml2 θ̈ − ml2 φ̇2 sin θ cos θ + mgl sin θ = 0 (76)
dt ∂ θ̇ ∂θ
Dividindo ambos os lados por ml2 e isolando θ̈, obtemos a primeira equação do
movimento, para θ
g
θ̈ = φ̇2 sin θ cos θ − sin θ (77)
l
Repetindo o processo para φ
d ∂L ∂L
− =0 (78)
dt ∂ φ̇ ∂φ
9
∂L
=0 (79)
∂φ
∂L
= ml2 φ̇sin2 θ (80)
∂ φ̇
d ∂L ∂L
− = ml2 φ̈sin2 θ + ml2 φ̇ sin (2θ) θ̇ = 0 (81)
dt ∂ φ̇ ∂φ
Usando a identidade trigonométrica sin(2θ) = 2 sin (θ) cos (θ) e dividindo ambos os
lados por ml2 e depois por sin2 (θ), obtemos a equação do movimento para φ̈:
Análise
10
Figura 3 – Gráficos das coordenadas generalizadas θ e φ: (a) Posição; (b)Velocidade
11
Figura 5 – Gráficos das coordenadas generalizadas θ e φ: (a) Posição; (b)Velocidade
12
Figura 7 – Gráficos das coordenadas generalizadas θ e φ: (a) Posição; (b)Velocidade
Uma vez que não existem forças dissipativas como atrito e amortecimento, o ângulo
φ que é movimentado pela ação da energia cinética apenas, aumenta indefinidamente,
já para o ângulo θ existe a influência da energia potencial, logo é possível notar uma
alternância entre energias, quando a energia potencial fica maior que a energia cinética o
movimento observado é um movimento de queda devido à gravidade e quando o oposto
ocorre, isto é, a energia cinética ultrapassa o valor da energia potencial, a cota z do pêndulo
se eleva, em relação ao valor do pêndulo quando está em equilíbrio estático.
13
Anexo A: Funções em Matlab
Pendulum
function pendulum()
%PENDULUM Determines the motion of a spherical pendulum given its
%equations of motion. It utilizes ode45 to solve the differential
equations
%numerically and plot the results for a given set of initial conditions.
A
%function for animating the pendulum in 3D is also implemented.
%
% See also ode45, plot3D, plotGraphs
clc;
close all;
% Defining parameters
global l g
g = 9.81; % gravity constant (m*s^-2)
l = 0.25; % pendulum length (meter)
y0 = [pi/2, 0, 0, 1];
tspan = [0 10];
%%
function ysol = pendulum_system(t, y)
global l g
ysol(1) = y(2);
ysol(2) = y(4)^2 * sin(y(1))*cos(y(1)) - (g/l)*sin(y(1));
ysol(3) = y(4);
ysol(4) = -2*y(2)*y(4)*cot(y(1));
ysol = transpose(ysol);
end
Plot3D
function plot3D(t, results, plot_trail)
global l Tr
%%
% make a linear interpolation of the time and results
[t, results] = interpValues(t, results);
% Clear trail
clearTrail();
[x,results,z] = sphere;
for i = 1 : length(theta)
tic;
pos_x = l*sin(theta(i))*cos(phi(i));
pos_y = l*sin(theta(i))*sin(phi(i));
pos_z = -l*cos(theta(i));
string_length(i) = sqrt(pos_x^2+pos_y^2+pos_z^2);
drawnow;
t_passed = toc;
pausePlot(i, t, t_passed)
end
%
xdata = [x_trail pos_x];
ydata = [y_trail pos_y];
zdata = [z_trail pos_z];
%
% used for trail tracking.
setappdata(0,'xtrail',xdata);
setappdata(0,'ytrail',ydata);
setappdata(0,'ztrail',zdata);
%
set(Tr,'xdata',xdata,'ydata',ydata,'zdata',zdata);
end
function clearTrail()
%Clear trail
setappdata(0,'xtrail',[]);
setappdata(0,'ytrail', []);
setappdata(0,'ztrail',[]);
% Tr = plot3(0,0,0,'r', 'LineWidth',2);
% set(Tr,'xdata',[],'ydata',[],'zdata',[]);
end
%%
function setupPlot()
global l Tr
figure;
hold on;
grid('on');
light %Add a default light
daspect([1 1 1]);
% setting axis limits
axis([-1.25*l 1.25*l -1.25*l 1.25*l -1.25*l 0.25*l])
view(3); % isometric view
% setting up trail plot parameters
Tr = plot3(0,0,0,'k', 'LineWidth',2);
xlabel('x [m]'); ylabel('y [m]'); zlabel('z [m]')
set(Tr,'xdata',[],'ydata',[],'zdata',[]);
set(gcf,'color','w');
end
%%
function [t_array, y_new] = interpValues(t, y)
tfinal = t(end);
t_array = 0 : 0.02 : tfinal;
y_new = interp1(t, y, t_array);
end
PlotGraphs
function plotGraphs(t, y)
lw = 0.5; %Plot Line width
subplot(2,1,1);
hold on
grid on
plot(t, y(:,[1, 3]),'LineWidth',lw);
title('Position');
xlabel('$t [s]$','interpreter','latex');
ylabel('$angle(t) [rad]$','interpreter','latex');
legend('\theta', '\phi');
subplot(2,1,2);
hold on
grid on
plot(t, y(:,[2, 4]),'LineWidth',lw);
title('Velocity');
xlabel('$t [s]$','interpreter','latex');
ylabel('$Angle(t) [rad]$','interpreter','latex');
legend('\theta', '\phi');
set(gcf,'color','w');
end