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FARMÁCIAS DE DISPENSAÇÃO
Você já foi a uma farmácia?
Qual a diferença entre uma farmácia e uma drogaria?
As farmácias de dispensação são as farmácias “comuns”, ou seja, são aquelas que vendem medicamentos à população.
Segundo a ANVISA, as farmácias são estabelecimentos de comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e manipulação de fórmulas magistrais.
As farmácias devem seguir normas rígidas de funcionamento estabelecidas pela Vigilância Sanitária.
Veja a seguir as obrigações delas:
As formulas magistrais, também conhecidas como preparações magistrais, são as preparações de medicamentos
utilizando substancias farmacêuticas, elas são elaboradas de maneira oficional.
É fundamental,que, durante a elaboração do medicamento, sejam seguidas as prescrições médicas, como a formulação,
quantidades elaboradas e outras informações relativas.
DROGARIAS
As drogarias são estabelecimentos bastante similares às farmácias, ou seja, elas armazenam e estocam medicamentos,
atendem aos clientes segundo normas rígidas da Vigilância Sanitária, oferecendo informações ao paciente e muito
mais.
A diferença entre drogaria e farmácia é que as drogarias apenas comercializam remédios já industrializados, não
atendendo a demanda por fórmulas magistrais ou outros insumos.
Segundo a ANVISA, uma drogaria poderá ser definida da seguinte maneira: “estabelecimento de dispensação e
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais”.
FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO
As farmácias de manipulação são estabelecimentos que comercializam unicamente medicamentos não
industrializados. Apesar de não ser um termo “oficial”, as farmácias de manipulação são muito presentes em diversas
cidades.
O comercio das farmácias de manipulação se dá pela confecção e elaboração dos medicamentos seguindo uma
fórmula magistral. Utilizando diversas substâncias farmacêuticas previamente aprovadas para o uso da população, o
farmacêutico irá “montar” as medicações personalizadas.
As principais vantagens dos medicamentos magistrais são:
O principio da homeopatia é de que uma doença poderá ser curada utilizando-se medicamentos que provoque
sintomas similares em uma pessoa sadia. A homeopatia considera que as doenças ocorrem devido a um
desequilíbrio das forças do organismo.
Um medicamento homeopático será solicitado por um médico dessa especialidade. Ele considerará a
individualidade de cada paciente e prescreverá medicamentos específicos para a pessoa e seus sintomas.
Durante uma consulta, o clínico deverá investigar e interpretar o ser humano como um todo (mente e físico).
Pode-se dizer que a homeopatia trata o doente e não a doença diretamente. Os medicamentos homeopáticos
são feitos a partir de substâncias naturais encontrados nos vegetais, animais e minerais.
IMPORTANTE!
A diferença entre os remédios homeopáticos e fitoterápicos é que os fitoterápicos utilizam apenas substâncias
originárias dos vegetais, já os homeopáticos englobam as substâncias minerais e animais.
LEGISLAÇÃO
Para um estabelecimento funcionar no comércio de substâncias farmacológicas ele deverá seguir uma série de
determinações legais, sem isso, este estabelecimento será um local ilegal para a prática de comércio deste tipo.
Uma das primeiras legislações no Brasil, a respeito deste tipo de trabalho foi no ano de 1960. Neste ano foi
publicada e promulgada a lei n. 3.820, que criou os Conselhos Federais e Regionais de Farmácia. Esta lei
sofreu modificações ao longo do ano, sempre melhorando o funcionamento e a prática da Farmácia. A atuação
deste conselho foi importante, pois são eles que fiscalizam e ordenam os trabalhos realizados pelos
profissionais farmacêuticos no país.
Alguns dos artigos mais importantes são os treze e o quatorze. Veja o que eles dizem:
Art. 13. - Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia será permitido o exercício de
atividades profissionais farmacêuticas no País.
Art. 14. - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham exercício em
seus territórios e que constituirão o seu quadro de farmacêuticos.
A importância desses artigos está na obrigatoriedade dos profissionais farmacêuticos estarem inscritos nos
conselhos regionais do seu estado atuante. Através da inscrição dos profissionais, há maior controle da qualidade e do
serviço prestado pelos farmacêuticos e , consequentemente, por seus estabelecimentos.
Outro grupo de artigos bastante interessante dessa lei são os vinte oito, vinte e nove e trinta. Neles são relatadas
as punições que as faltas no exercício do trabalho do farmacêutico poderão ressaltar:
Art. 28. - O poder de punir disciplinarmente compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em que o
faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu.
Art. 29. - A jurisdição disciplinar, estabelecida no artigo anterior, não derroga a jurisdição comum, quando o
fato constituía crime punido em lei.
Art. 30. - As penalidades disciplinares serão as seguintes:
I) de advertência ou censura, aplicada sem publicidade, verbalmente ou por ofício do Presidente do Conselho
Regional, chamando a atenção do culpado para o fato brandamente no primeiro caso, energicamente e com
emprego da palavra "censura" no segundo;
II) de multa de valor igual a 1 um (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais, que serão
elevados ao dobro no caso de rescendência que serão cabíveis no caso de terceira falta e outras subsequentes, a
juízo do Conselho Regional a quem pertencer o faltoso;
III) de suspensão de 3 (três) meses a um ano, que serão impostas por motivo de falta grave, de pronúncia
criminal ou de prisão em virtude de sentença, aplicáveis pelo Conselho Regional em que estiver inscrito o faltoso;
IV) de eliminação que será imposta aos que porventura houverem perdido algum dos requisitos dos arts. 15 e
16 para fazer parte do Conselho Regional de Farmácia, inclusive aos que forem convencidos perante o Conselho
Federal de Farmácia ou em juízo, de incontinência pública e escandalosa ou de embriaguez habitual; e aos que,
por faltas graves, já tenham sido três vezes condenados definitivamente a penas de suspensão, ainda que em
Conselhos Regionais diversos.
§ 1º - A deliberação do Conselho procederá sempre audiência do acusado, sendo-lhe dado defensor, se não for
encontrado ou se deixar o processo à revelia.
§ 2º - Da imposição de qualquer penalidade caberá recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência,
para o Conselho Federal sem efeito suspensivo, salvo nos casos dos números III e IV dêste artigo, em que o efeito
será suspensivo.
Alguns anos após a promulgação da lei que criou os conselhos de farmácia, foi promulgado a Lei n. 5.991, em
dezembro de 1973.
Essa lei fala sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
Na Lei n. 5.991, tem diversos artigos importantes, dentre os quais podemos destacar o capítulo segundo e os
artigos quinto, sexto, sétimo e oitavo. Esses artigos abordarão as regras e definições para o comércio de drogas,
medicamentos e insumos.
Acompanhe:
Além dessas práticas, os conselhos regionais fiscalizarão a atuação dos profissionais farmacêuticos,
observando sua legalidade e os aspectos éticos.
Este é o órgão máximo do profissional farmacêutico, ele normaliza toda a ação e competências do profissional
responsáveis.
A incumbência principal do conselho federal é observar a conduta ética dos profissionais farmacêuticos, bem como
garantir o bem estar e a segurança dos atendidos por estes profissionais.
ANVISA
A ANVISA, e a Agência Nacional de Segurança Sanitária. Esta autarquia é criada pela Lei n. 9.782 de 1999.
A função da ANVISA é regulamentar os produtos e serviços que podemos afetar a saúde popular, isso inclui a prática
farmacológico. Ela atua tanto frente às questões sanitárias (de saúde pública) quanto na regulamentação a
comercialização e do mercado dos produtos.
Seu vínculo se dá junto ao Ministério da Saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS). A ANVISA é ainda responsável
pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).
De acordo com a Lei n. 9.782, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é um conjunto de ações que deverão ser
executados por administrações públicas da União (FEDERAL), dos Estados e municípios.
Suas ações visam regular, normatizar, controlar e fiscalizar as atividades na área de vigilância sanitária.
Vigilâncias sanitárias municipais são os órgãos fiscalizadores mais próximos da população em geral. Entre suas
atribuições, é possível destacar algumas ações:
Essas são apenas as principais incumbências de uma vigilância sanitária, que tem ainda várias outras. Esse é
um órgão importante para garantir qualidade do serviço prestado à população, bem como a integridade de
produtos oferecidos.