ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA MAIA

Ficha de avaliação diagnóstica

Língua Portuguesa 8º
Ano
Nome: __________________________________________ N.º _____
Turma: ____
Data: ___/___/____ Docente: ___________ Classificação:
____________________

 O objectivo deste teste é descobrir quais são as tuas dificuldades e as áreas

em que estás mais à vontade. Não tenhas medo de errar. Responde ao que
souberes e como souberes, porque isso poderá ajudar o teu percurso na
disciplina.

ANTES DE COMEÇARES, LÊ A FICHA DE FORMA A TERES UMA VISÃO GLOBAL DO

QUE TE É PEDIDO.
I
A. Completa os espaços com os conteúdos que aprendeste sobre o
texto literário (narrativo, dramático e poético), o texto não
literário e conhecimentos sobre o funcionamento da língua.
1. Diz-se que um narrador é participante quando
……………………………………………………………………… .
2. Quanto ao relevo, as personagens dividem-se em protagonista,
personagem secundária e …….
……………………………………………………………… .
3. A frase “Ela era simpática.” é um exemplo de caracterização
………………………………………………. .
4. N’ O Cavaleiro da Dinamarca, a história de Vanina é um exemplo de uma
história ………………….
…………………………………………… na história principal.
5. Quando uma narrativa tem uma acção que não tem desenlace, diz-se que
é uma narrativa …..
……………………………………………………. .
6. As indicações cénicas são designadas por
………………………………………….. .
7. Pode-se dividir um texto dramático em …………………….……… e
……………………………… .
8. Uma estrofe de três versos é designada por
……………………………………………….. .
9. A figura de estilo presente na expressão “ao sol como um lagarto” é uma
……………………………. .
10. Na frase “Ele ouvira tudo!”, o verbo está no
………………………………………………………………………….. .
11. O plural de “trovão” é ……………………………………………….. .
12. O adjectivo “simpatiquíssimo” encontra-se no grau
………………………………………………………………. .
13. Se reescrever a frase “Ela comeu a sopa.”com um pronome pessoal a
substituir a expressão sublinhada, a nova frase fica
“………………………………………………..………………………………………………”.
14. Na frase “Ele ofereceu uma flor à Joana.”, o complemento directo é
“…………………………………”.
 15. A frase “Cala-te!” é um exemplo de uma frase no tipo
…………………………………………………….. .
16. O “lead” (ou parágrafo guia) de uma notícia responde às perguntas
“quem?”, “o quê?”, “quando”, e “………………………………”.
17. O grau comparativo do advérbio “mal” é
………………………………………….. .

II
LÊ, ATENTAMENTE, O CONTO REGISTADO POR TEÓFILO BRAGA.
D. Caio
Era um alfaiate muito poltrão, que estava a
trabalhar à porta da rua. Como ele tinha medo de tudo, o
seu maior gosto era fingir de valente. Vai de uma vez, viu
muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete.
Dali em diante, não fazia senão gabar-se:
― Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito triste, porque lhe tinha
morrido na guerra o seu general D. Caio, que era o maior
valente que havia. As tropas inimigas, como sabiam que o país não tinha quem
mandasse combatê-las, puseram-se a caminho. Os que ouviam o alfaiate andar a
dizer por toda a parte: “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo contá-lo ao rei.
Este lembrou-se de que quem era assim tão valente seria capaz de ocupar o
posto de D. Caio. Assim, o gabarola foi levado à presença do rei, que lhe
perguntou:
― É verdade que matas sete de uma vez?
― Saberá Vossa Majestade que sim.
― Então quero que vás comandar as minhas tropas e atacar o inimigo, que
já nos está a cercar.
Mandou vir o fardamento de D. Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito
baixinho, e que ficou com o chapéu de bicos enterrado até às orelhas. Depois
disse que trouxessem o cavalo branco de D. Caio para o alfaiate montar.
Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes.
Assim que o cavalo sentiu as esporas, botou à desfilada. Aflito, o alfaiate desatou
a gritar:
― Eu caio! Eu caio!
Todos os que o ouviam por onde ele passava diziam:
― Ele agora diz que é o D. Caio! Já temos homem!
O cavalo, que andava acostumado às batalhas, correu para o sítio em que
estavam os soldados já a lutar, e o alfaiate, sempre com medo de cair, ia
agarrado às crinas, a gritar como um desesperado:
― Eu caio! Eu caio!
O inimigo, assim que viu vir o cavalo branco do
general valente e temido e ouviu o grito: “Eu caio!
Eu caio!”, conheceu o perigo em que estava. Logo
disseram os soldados uns para os outros:
― Estamos perdidos, que lá vem D. Caio; lá
vem D. Caio!
E deitaram a fugir em debandada. Os soldados
do rei foram-lhes no encalço e mataram-nos.
O alfaiate ganhou assim a batalha só a agarrar-
se ao pescoço do cavalo e a gritar: “Eu caio!”
 O rei ficou muito contente com ele e, em paga da vitória, deu-lhe a princesa
em casamento. A verdade é que ninguém regateava os maiores louvores à
bravura do sucessor do general D. Caio pela sua coragem.
Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português

A. De acordo com o sentido do texto que leste, selecciona a opção

correcta.

1. O alfaiate era… a) um guerreiro valente;

b) um poltrão corajoso;
c) um cobarde com muita sorte.

2. O rei pediu ao alfaiate… a) que o ajudasse a combater o inimigo, chefiando as

suas tropas;
b) que fosse chamar Dom Caio para combater o
inimigo;
c) que montasse um cavalo sem cair, no campo de
batalha.

3. O inimigo fugiu… a) pensando que o alfaiate era perigoso;

b) julgando que o alfaiate era Dom Caio;
c) vendo que o cavalo branco que se aproximava
era perigoso.

B. Responde, de forma clara e completa, às seguintes questões sobre

o texto.

1. O rei mandou chamar o alfaiate devido a um mal-entendido. Em que

consistiu esse mal-entendido?
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………

2. Identifica o segundo mal-entendido do conto.

………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………

2.1. De que forma este segundo mal entendido contribuiu para o final da
história? Justifica.
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
……………………………………..
 3. O rei deu a princesa em casamento ao sucessor de Dom Caio como
recompensa pela sua coragem. Consideras que o alfaiate mereceu esta
recompensa? Justifica a tua resposta, referindo-te às características
psicológicas do alfaiate.
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………

4. Gostarias de ser alfaiate ou soldado, como acontece com as

personagens do conto? Ou preferias ter outra profissão? Justifica a tua
resposta, indicando duas razões para a tua preferência.
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
…………………………………

III
A. Retira do texto um exemplo dos seguintes tempos do modo
indicativo:
1. Presente: …………………………………………………………….………..
2. Pretérito imperfeito: ………………………………………………………
3. Pretérito perfeito: ………………………………………………………….

B. Sublinha os dois adjectivos presentes na frase:

“O inimigo […] viu vir o cavalo branco do general valente […]”

C. Procura no texto os sinónimos das seguintes palavras:

1. corajoso: …………………………………………………..…..
2. vangloriar-se: …………………………………………………

D. Escreve o antónimo da palavra “ATACAR”.

…………………………………………………….

E. Retira do texto:
1. um nome próprio: …………………………………………………………..
2. um nome colectivo: ………………………………………………………..
IV
A. Redige um novo final para o conto de forma breve e coerente com
o texto.
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………..……..
………………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………….
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
……………………………………….
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
……………………………………….
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
……………………………………….
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………
………………………………..

A Professora de Língua Portuguesa,