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Art.

3º O não recolhimento, na época própria, das contribuições devidas aos Institutos ou


Caixas de Aposentadoria e Pensões sujeitará os empregadores responsáveis à multa
moratória de 1 % (um por cento) ao mês, devida de pleno direito, independentemente de
qualquer declaração, além de incorrerem os faltosos na penalidade de 100$000 (cem mil
réis) a 10:000$000 (dez contos de réis).
Parágrafo único. A inscrição e cobrança das multas far-se-á na forma do disposto no
parágrafo único do artigo anterior, podendo tal inscrição e cobrança efetuar-se
cumulativamente com a do débito ou em outro processo.
Art. 4º Cabe ás Juntas Administrativas, ou Conselhos, dos Institutos, ou Caixas de
Aposentadoria e Pensões, decidir originàriamente sôbre as questões referentes ao
pagamento das contribuições e aplicar as multas previstas neste decreto-lei, com recurso
para o Conselho Nacional do Trabalho, desde que o recorrente deposite o valor do débito
ou dê garantia idônea.
Parágrafo único. Nenhuma penalidade será aplicada, ou dívida, inscrita, sem a prévia
audiência do infrator ou devedor.
Art. 5º O empregador que retiver as contribuições recolhidas de seus empregados e não
as recolher na época própria incorrerá nas penas do art. 331, nº 2, da Consolidação das
Leis Penais, sem prejuízo das demais sanções estabelecidas neste decreto-lei.
Art. 6º Todo pagamento de salário feito pelos empregadores obrigados à escrita
mercantil e sujeito a desconto legal para atende às contribuições devidas aos Institutos e
Caixas de Aposentadoria e Pensões, qualquer que seja a forma ou título dêsse salário, deve
ser lançado na referida escrita, em título próprio, sendo arquivados, durante cinco anos, os
respectivos comprovantes discriminativos.

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