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Da orelha interna, partem os impulsos nervosos.

Nosso aparelho auditivo


consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o estímulo
chegar ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro. Quando
movemos a cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos
canais semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento
que gera os estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso
corpo está efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-
nos com isso a noção de equilíbrio.

A orelha e o equilíbrio
A orelha é mais conhecida como o órgão do sentido da audição, mas ela
também ajuda a manter o equilíbrio – a orientação postural – e o senso de
direção. Dentro da orelha interna, há um “equipamento” de percepção de
equilíbrio: os canais semicirculares, também chamados de labirinto que
são preenchidos por líquido. Essas estruturas não participam do processo de
audição. Quando movimentamos a cabeça, o líquido se desloca dentro dos
canais. O deslocamento desse líquido estimula nervos específicos, que
enviam ao cérebro informação sobre a posição do nosso corpo em relação ao
ambiente. O nosso cérebro interpreta a mensagem e comanda os músculos
que atuam na manutenção do equilíbrio do corpo.
A manutenção do equilíbrio do corpo não depende apenas da orelha interna.
Além da posição da cabeça, o cérebro calcula também as posições relativas
do pescoço, das pernas e dos braços, o que é feito de acordo com
informações transmitidas por proprioceptores, localizados nos músculos, nos
tendões e em órgãos internos. Os olhos também participam do sentido de
equilíbrio, informando ao cérebro a posição do corpo por meio das imagens
captadas do ambiente.

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