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Índice
ÍNDICE ................................................................................................................................. 1
PREFÁCIO............................................................................................................................ 3
NOTAS SOBRE A PRÁTICA DO TROMPETE .............................................................. 4
INTRODUÇÃO: A ARTE DA PRÁTICA....................................................................................... 4
DOIS INSTRUMENTOS IMPORTANTES: LÁPIS E CADERNO....................................................... 5
PRATICANDO A MAIOR ARTE: UTILIZAR-SE ........................................................................... 8
Um Aviso........................................................................................................................ 10
O ASPECTO MAIS IMPORTANTE DA PRÁTICA: A PRODUÇÃO DO SOM. ................................... 12
Aprimorando a Qualidade Sonora ........................................................................................ 13
Aprimorando Entonação..................................................................................................... 15
Aprimorando Resposta ....................................................................................................... 20
Aprimorando Vibração ...................................................................................................... 20
Aprimorando Centralização ................................................................................................ 21
Aprimorando Interpretação.................................................................................................. 21
O COMBUSTÍVEL DOS INSTRUMENTOS DE SOPRO: O AR....................................................... 24
Quatro Métodos de Respiração ............................................................................................. 25
A Respiração Completa ...................................................................................................... 27
Três Excelentes Exercícios .................................................................................................. 27
Doze Ótimos Exercícios Respiratórios ................................................................................... 30
O Trompetista no País das Maravilhas – O Mito da Respiração Diafragmática............................ 39
A PARTE MAIS IMPORTANTE DA PRÁTICA: O DESCANSO. ..................................................... 41
Freddie Hubbard Adverte: Cuidado! Revise a maneira que você toca trompete................................ 44
Tocando Relaxado: Eliminando as Tensões ............................................................................ 47
INICIANDO A PRÁTICA: O AQUECIMENTO. .......................................................................... 49
O REGISTRO PEDAL: COMEÇANDO DE BAIXO .................................................................... 50
AO TRABALHO: DECOLANDO PARA A PRÁTICA .................................................................... 54
Notas Longas ................................................................................................................... 54
Técnica ............................................................................................................................ 55
Flexibilidade..................................................................................................................... 58
Articulação....................................................................................................................... 59
Controle de ar ................................................................................................................... 60
Controle da embocadura ...................................................................................................... 61
Transposição..................................................................................................................... 61
Etudes ........................................................................................................................... 63
Excertos .......................................................................................................................... 64
Dinâmicas Extremas ......................................................................................................... 64
Improvisação..................................................................................................................... 65
O Registro Agudo.............................................................................................................. 66
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ROTINAS TÍPICAS ............................................................................................................... 70
Rotina 1 - Wynton Marsalis.......................................................................................... 70
Rotina 2 ........................................................................................................................ 71
Rotina 3 ........................................................................................................................ 73
Rotina 4 ........................................................................................................................ 73
10 DICAS SELECIONADAS DE RAFAEL MENDEZ ................................................................. 75
12 REGRAS PARA A PRÁTICA EFICAZ – WYNTON MARSALIS ............................................... 76
TESTANDO UM TROMPETE ................................................................................................. 77
ESCOLHENDO UM BOCAL................................................................................................... 80
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Prefácio
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Sobre a prática: “Todos querem ser heróis, mas ninguém quer matar o dragão”
Wynton Marsalis
Praticar é uma arte, alguém já disse. É uma arte porque aprendemos lenta e
gradualmente por toda nossa vida. Exercitando-se é como os estudantes sérios
gastam mais tempo. Para se tornar um grande executante é indispensável
especializar-se na arte de praticar. Sem uma boa prática, entretanto, o
desempenho do músico declinará tão certo quanto o sol se põe. Agora, restam as
questões: COMO praticar? E ainda a questão tão crucial quanto aquela outra: O
QUE praticar?
O que se observa é que muitos estudantes do trompete desperdiçam seu
tempo de estudo ou simplesmente se destroem enquanto ‘estudam’, seja pela
prática desatenciosa e descuidada, seja pela impaciência para obter resultados
instantâneos. Para garantir a sobrevivência dos lábios sob a punição de uma
prática errônea e massacrante baseada no trinômio (Mais) Agudo-Alto-Rápido,
devemos sempre nos perguntar: “o que, de fato, estou exercitando ao praticar
esse exercício? Qual o meu alvo?”. Esse texto, além de propor rotinas típicas de
estudo, visa criar a consciência da prática inteligente e ajudar o estudante a
estabelecer um padrão mental elevado cada vez que apanhar seu instrumento.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Todo músico deve buscar com afinco a postura adequada para a operação
seu instrumento. Antes de buscar técnica na execução do trompete, devemos
buscar a ARTE DE USAR A NÓS MESMOS.
Para usar a nós mesmos, para viver, nós temos que nos mover. O
movimento é uma das maneiras com as quais usamos a nós mesmos como
instrumentos, em toda e qualquer atividade que realizamos. Por exemplo: lendo
esse artigo, suas mãos têm virado as páginas, e seus olhos têm se movimentado
para que seja possível que você as leia. Movimento é vida. Uma pessoa
desenvolvendo a habilidade de tocar o trompete está, na verdade, aprendendo a
usar não somente um, mas dois instrumentos. É claro que ela tem que aprender
a estrutura do trompete, como ele funciona, quão pesado ele é, como segurá-lo,
como tirar sons dele - mas é sua mão que o segurará, seu corpo que terá que apoiar
o peso do instrumento, seus dedos é que terão de se mover para execução no
instrumento. E a maneira com a qual a pessoa usa a si própria determinará, até
que consideravelmente, a maneira com a qual ela toca o instrumento.
No nosso cotidiano, os movimentos expressam bem o nosso estado geral.
Quando estamos alegres e as coisas vão indo bem, nos sentimos mais leves e
mais livres do que quando estamos deprimidos. Se um amigo vem nos dar uma
boa notícia, antes de ele sequer dizer uma só palavra, através de seus passos, nós
sabemos que a notícia é boa. Enquanto que, se a notícia for má, ele parecerá
fisicamente mais pesado e ‘para baixo’. Antes mesmo de emitirmos som, nosso
corpo falará por nós exibindo medos, ansiedades, insegurança ou sensação de
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A questão de bater o pé
Um Aviso
Lembre-se que hábitos são formados muito cedo. Desde a primeira vez
que você pegou o trompete, hábitos começaram a se instalar. Estes serão bons
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“Produzo meu staccato como o piano, meu registro grave com o calor
de um cello, melodias líricas como um violino e notas rápidas como um
clarinete”.
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Um som ESCURO:
Significa aquele que possui muitos harmônicos soando simultaneamente.
Muitas vezes ele é falsamente produzido ao tocar a nota um pouco abaixo do
centro (isso na verdade remove os harmônicos superiores). Nos últimos anos
temos o aparecimento trompetistas apreciadores e especialistas em um som com
essa qualidade.
Um som DOCE e QUENTE:
Esse é produzido ao se tocar (geralmente piano) com adição de um
colorido talvez adicionado por um vibrato brando. Note bem: um vibrato
exagerado e insistente é de mau gosto e deve ser evitado.
Um som RETO ou LISO:
É desprovido de qualquer espécie de vibrato.
Um som BRILHANTE:
Obtém-se esse efeito ao se tocar no centro da nota, enfatizando os
harmônicos superiores. Essa é qualidade característica dos bons líderes de naipe.
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Um som AFIADO:
Pode ser aquele que, além de brilhante há ênfase no início da nota.
Um som GRANDE:
Talvez se refira aquele som que mescle característica de ser escuro e
brilhante, pleno de harmônicos, mesmo em dinâmicas fortes, produzido por uma
generosa coluna de ar. Um som GRANDE tem ativado na estrutura de cada nota
um amplo espectro de harmônicos que lhe conferem um caráter centrado e
ressoante. As notas são bem encaixadas, polidas e vívidas. Tem clareza, presença
e projeção. Para sua produção é necessário estar em sintonia com as propriedades
físico-acústicas do instrumento. Um som grande é ressonantemente opulento,
com miolo e rico. Essas metáforas significam que o tal som grande tem todo
espectro harmônico presente em cada nota. Esse som é paradoxalmente escuro e
brilhante. Qualquer falta de compreensão desses termos nebulosos é resolvida
com a audição cuidadosa dos bons trompetistas. Tudo isso pode ser clarificado
interiormente ao ouvirmos trompetistas como Adolph Herseth, Wynton
Marsalis, Charles Schlueter, Arturo Sandoval, Maynard Fergusson, Freddie
Hubbard e muitos outros.
Clareza, presença e projeção no som têm o potencial de gerar uma
impressão duradoura na audiência. Que tipo de som nós desejamos? Um som
vibrante e ressonante, enérgico, colorido e centrado é característica dos
excelentes trompetistas. Não despreze nenhuma oportunidade de se expor a esse
tipo de som, seja por meio de gravações, performances ou aulas desses mestres.
Esse estímulo externo é o primeiro passo para interiorização e busca de um som
de qualidade. Para esse fim, a audição sistemática dos grandes nomes do
trompete através de gravações ou em salas de concerto e casas de shows é de
valor inestimável. Se for possível tocar junto com músicos que produzem um
som pleno e rico, ainda melhor.
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Aprimorando Entonação
A primeira coisa que a audiência exige de um executante de algum
instrumento é entonação. A experiência de ouvir um som desafinado é tão
dolorosa que não é tolerada. No mínimo, devemos tocar afinado – esse ponto
justifica aguçada atenção.
Solfejo é fundamental para esse fim. Ouvir o som mentalmente antes da
sua execução é a essência da prática dos instrumentos de sopro – não é diferente
no trompete. Há a necessidade de desenvolver um ouvido relativo – um ouvido
que percebe claramente a relação entre as notas; isso significa conhecer os
intervalos, as distâncias entre as notas. Lembre-se que poderemos ir tão longe
com o trompete quanto nossos ouvidos forem capazes de nos levar.
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ganchos de afinação, você pagou por eles. Use-os. Se não tem, pague para
colocar e use-os.
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exemplo (mais baixa no segundo caso). Para esse particular, um afinador é inútil
por razões óbvias.
Creio que para tocar afinado, há que desenvolver um ouvido afinado. Um
afinador cromático pode ajudar, mas já ouvi sérias contra-indicações de
trompetistas. O primeiro motivo é que você pode ficar louco; creio que outro
pode ser relacionado ao que foi dito anteriormente. De qualquer forma, o uso de
afinadores pode ajudar no DIAGNÓSTICO dos problemas.
Como construir tal ouvido afinado? Será dom de uma casta privilegiada pela
natureza? Não.
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Aprimorando Resposta
Em se tratando da prática do trompete, resposta é a habilidade de iniciar
prontamente a vibração dos lábios que resulta na produção do som.
1. Pratique ataques com ar, apenas; sem o uso da língua.
2. Pratique tocar em dinâmicas bem suaves – isso permite a ‘sintonia fina’ do
som.
O ponto 2 acima é também advogado por H. L. Clarke como um
excelente meio de aprimorar a resposta imediata.
Essas práticas são ‘autocorretivas’. Dificilmente se toca fora do centro
(onde a resposta é mais difícil) se usamos essa técnica em nossa prática. Somos
trazidos de volta para o ponto onde a resposta é fácil e naturalmente ressonante.
Pratique em todos os registros.
Aprimorando Vibração
Uma vibração ótima resulta em ter os lábios ajustados para produzir rápida
e precisamente a nota em demanda. Além do buzz2 (vibração abelhinha com ou
sem bocal), exercitar-se com bends3 (tanto no bocal somente quanto no trompete)
e com o registro pedal ajuda na melhora da vibração. Faremos adiante uma
discussão mais completa sobre o registro pedal.
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Lip Buzzing é a famosa "vibração abelhinha", um zumbido produzido pelo ar proveniente dos pulmões,
vibrando os lábios levemente tencionados e posicionados como se estivessem para pronunciar a letra M.
Cuidado, não é o tipo de vibração que os cavalos fazem no frio, ou que as crianças produzem ao brincar de
carrinho.
Mouthpiece Buzzing, por sua vez, é quando esse zumbido é produzido no bocal, apenas.
Há ainda o Leadpipe Buzzing que é o zumbido produzido no bocal encaixado no cano receptor do bocal, mas
SEM A CURVA DE AFINAÇÃO GERAL.
Saliento que não estou advogando nenhuma das práticas acima, embora reconheça sua importância; apenas
elucido os termos.
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Bend no trompete é a prática de mudar a afinação de uma nota como se fizesse um glissando
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Aprimorando Centralização
Tocar com um som centralizado consiste em encontrar o ponto de maior
ressonância de cada nota. Encontrar o centro de ressonância é constantemente
descrito como encontrar o ‘slot’ 4. Há um ponto da nota em torno do qual o
instrumento ‘quer’ soar naturalmente (Bata levemente com a palma da mão sobre
o bocal enquanto digita as sete posições dos pistões e ouça o som extraído). Esse
som naturalmente centralizado deve ser combinado, na nossa prática normal,
com o volume interno da boca para produzir um som centralizado para cada
nota. Isso é obtido através da prática diligente para internalização do som
plenamente ressonante que desejamos.
Aprimorando Interpretação
As habilidades que apreciamos e buscamos em nosso instrumento devem
ser o caminho, o processo, que culmina em fazermos MÚSICA questão passa,
sem dúvida pela capacidade de interpretação.
Um som grande combinado com boa interpretação é imbatível. Quando
tocamos, estamos, na verdade fazendo uma ‘leitura’. Quando fazemos a BOA
leitura de um texto devemos transmitir facilidade, nenhuma hesitação, baixar a
voz em alguns pontos, aumentar em outros, ler mais rápido aqui, mais devagar
acolá, enfatizar palavras e frases importantes, usando vários meios para dar
expressão às palavras impressas. O que caracteriza uma MÁ leitura? Hesitação,
incerteza, má pronúncia, pressa para chegar ao final da frase, monotonia etc.
Tudo isso se aplica à música. O pianista Artur Schnabel falou certa vez
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Encaixe
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O trompetista deve ser capaz de tocar com energia e audácia, com um som
encorpado e poderoso. Muitas vezes, ainda, alto controle é exigido. Para tal, há
que desenvolver os músculos responsáveis pela inspiração e expiração. Um
controle inteligente da respiração aumentará a vitalidade e resistência do músico.
Respirando adequadamente na apresentação ou prática diária, teremos ainda
maior oxigenação cerebral, o que garante clareza mental e frescor de idéias. Adolf
Herseth comentou certa vez que todas as vezes que nosso som é bom, nossa
respiração é boa.
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respiramos bem, nossa energia aumenta, o stress diminui (nada pode acalmar os
nervos tão rápido quanto a respiração profunda), dormimos melhor, temos mais
resistência. Tudo em nosso organismo é afetado pela respiração.
O aspecto físico mais importante da prática do trompete é a respiração.
Som, controle, dinâmica, tessitura e tudo mais está ligado à respiração e ao fluxo
de ar, particularmente. A qualidade do nosso fluxo de ar determina a qualidade da
nossa prática trompetística. Leia atentamente o que Rafael Mendez falou sobre
esse assunto.
1. Respiração Alta
2. Respiração Média
3. Respiração Baixa
4. Respiração Completa
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Leia no final desse capítulo o texto O Trompetista no País das Maravilhas – O Mito da Respiração
Diafragmática..
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A Respiração Completa
É compensador adquirir a habilidade de praticar a Respiração Completa
como o método natural de respiração. Deve-se empregar alguma diligência para
estar plenamente consciente dela. A respiração Completa não consiste em uma
prática forçada, anormal, contrária à natureza.
Exercício 1 - Parado
5. Pratique esse exercício várias vezes durante o dia até que manter o tórax
erguido enquanto respira comece a ser natural.
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Exercício 2 – Andando
1. Ande com um ritmo confortável, nunca tenso (de preferência numa pista
de corrida) - Em cada passo tome pelo nariz uma pequena quantidade de
ar para dentro dos pulmões. Faça de tal modo que esteja cheio no quinto
passo (peito erguido).
3. Ande mais cinco passos permitindo que o ar saia pela boca. Faça de tal
modo que esteja vazio no quinto passo (Peito continua erguido).
5. Repita o ciclo por dois ou três quarteirões. Descanse entre alguns ciclos
quando precisar (sentirá fadiga ou dor em diferentes músculos), mas
trabalhe para fazer todo o percurso sem parar os ciclos.
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Exercício 3 - Correndo
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EXERCÍCIO UM
Exercício para aprendizagem da Respiração Completa
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EXERCÍCIO DOIS
Respiração para Resistência Pulmonar
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EXERCÍCIO TRÊS
Respiração para Expansão da Capacidade Pulmonar
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EXERCÍCIO QUATRO
Respiração Estimulante
EXERCÍCIO CINCO
Respiração para Mobilidade das Costelas
1. Fique em pé.
2. Coloque as mãos nos lados do tronco, tão alto em direção das axilas
quanto conveniente, com os polegares apontando para as costas, as palmas
ao lado do tórax e os dedos na direção do peito.
3. Faça uma Inalação Completa.
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EXERCÍCIO SEIS
Exercício Para Expansão Pulmonar
1. Fique em pé.
2. Faça uma Inalação Completa.
3. Segure o ar.
4. Estique os braços para frente como os punhos cerrados em unidos em
linha reta com os ombros.
5. Mova os braços para os lados vigorosamente até que estejam rente com os
ombros (corpo em "T").
6. Volte para a posição 4.
7. Repita várias vezes esse movimento e então exale vigorosamente pela
boca.
8. Faça o EXERCÍCIO 2.
Variação (1)
No movimento dos braços para trás [passo (5)], faça-os ir nessa direção
tanto quanto possível.
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Variação (2)
Faça movimentos circulares para trás algumas vezes. Mude então, e faça
movimentos circulares para frente. Varie, movimentando como se estivesse
nadando.
EXERCÍCIO SETE
Exercício Respiratório Caminhando
EXERCÍCIO OITO
Respiração Matinal
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EXERCÍCIO NOVE
Espreguiçando
EXERCÍCIO DEZ
Flexões diferentes
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EXERCÍCIO ONZE
Outra flexão diferente
EXERCÍCIO DOZE
Akimbo
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extremos (no registro agudo, por exemplo). Fazendo assim, você fará todo o
estudo sem fadigas extremas.
“Considero que devo praticar para resistência, e não cansar meus lábios
tocando demais. Alternando curtos períodos de descanso com períodos
tocando, mantenho meus lábios revigorados e flexíveis, permitindo-me
acabar a prática do dia com mais conforto e vigor que antes”
Herbert L. Clarke
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“Não cometa o erro o erro que cometi, não cuidando de mim mesmo”
Freddie Hubbard
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A história toda, segundo Hubbard, começou em 92, quando ele foi tocar
na Europa com a Big Band de Slide Hampton, ao lado dos trompetistas Roy
Hargrove and Jon Faddis. Ele falou numa entrevista a Downbeat “Comecei tocar
notas agudas com Faddis e me deixei levar”. Ele continua, “Notas agudas não
eram meu forte. Voltei para Filadélfia e toquei com alguns caras, sem nunca me
aquecer. Nesse ponto meu lábio arrebentou. Depois fui ainda para Nova Iorque
e toquei por mais uma semana. Era aí que deveria ter sossegado”.
Hubbard não parou por aí. Voltou à Europa para tocar com uma big band,
e logo depois percebeu que seu lábio tinha infeccionado. Quando voltou para
Los Angeles, um médico fez uma biópsia, temendo se tratar de um câncer. Não
era câncer, mas vários compromissos foram cancelados pois seus lábios estavam
tão magoados que o deixava impedido de tocar com o entusiasmo, a inspiração, a
energia e a confiança que o fizeram famoso.
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1. Não cometa o erro o erro que cometi, não cuidando de mim mesmo.
2. Mantenha o bico legal e não sopre exageradamente.
3. Se vai tocar muito, certifique-se que fará um aquecimento.
4. Faça um plano de saúde – nunca se sabe quando se precisará dele.
5. Lembre-se que quando chegar a uma idade mais avançada, seus lábios lhe
darão o troco por qualquer exagero.
6. Encorajo os aprendizes a usar bocais grandes. Isso os fará durar mais.
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ele, ouça os conselhos com critério. Aqui vale lembrar Roger Voisin: “Minha
melhor recomendação é que ouçam seu professor e não outros estudantes”.
Estando preparado, aproveite a adrenalina liberada e canalize essa energia
para o melhor. Você foi escolhido para estar naquele momento no palco, o que
indica que é a pessoa mais indicada para essa tarefa. Ainda que estejam presentes
na audiência outros trompetistas “melhores” que você, nenhum deles tem som
com o teu nem fará uma interpretação como a tua. Mesmo bons profissionais
experimentam um “frio na espinha” antes de suas apresentações. Se uma reação
do nervosismo for boca seca, experimente passar a ponta da língua nos dentes
superiores.
Não pense que os que estão assistindo vieram para pinçar os erros que
porventura ocorrerão. Desejam se expor ao prazer único proporcionado por
apresentações ao vivo. Não seja muito rígido consigo mesmo e não execute auto-
análise quando estiver tocando. Estabelecer altos padrões é bom, mas se forem
muito altos, é perigoso e cria medos.
Para performances com improvisos, estude e decore a harmonia aplicada.
Cuide da alimentação no dia do concerto ou recital, se achar prejudicial, evite
estimulantes como café, refrigerantes com cafeína e chocolate.
Para provas e concursos pratique com afinco. Memorize a música, ainda
que vá ler na hora H. Descanse antes da apresentação. Caminhe calmamente para
o lugar onde se apresentará, caso tenha que subir escada, faça-o lentamente.
Lembre da regra de ouro: respire profundamente. Transmita sua mensagem
musical.
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[Figura 1]
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tessitura do trompete. Pedais não é nada novo. Hoje, entretanto, a prática desse
registro é muitas vezes ou desprezada ou superestimada por trompetistas em
geral. O equilíbrio deve ser buscado.
Embora o estudo das notas pedais é parte integrante no desenvolvimento
total trompetista, tocá-las não é o “cura-tudo” que resolve todos os problemas,
nem o “segredo” para tocar agudo, fato que não parece evidente para todos. As
notas pedais são particularmente úteis para o aprendizado do uso da plena
capacidade dos pulmões, já que generosas quantidades de ar são necessárias para
produzi-las. Quando corretamente praticadas são proveitosas, ademais, para
correção da embocadura. Para esse fim, deve-se atentar que não se deve
desenrolar os lábios, fazendo um “bico de pato” para produzir uma vibração
“frouxa”. É melhor não praticar as notas pedais que praticá-las erroneamente.
Nesse ponto, já devemos saber que a prática demasiada nos extremos faz mais
mal que bem. Entretanto, maior poder e fluência, melhor vibração, som
encorpado em todos registros, mais resistência e relaxamento dos lábios e
músculos da embocadura são suficientes justificativas para o estudo do registro
pedal.
Considero desaconselhável usar uma digitação diferente. Digite as posições
da mesma maneira que nos outros registros com 13 para G e 123 para F#.
Os que desejam começar se aventurar no terreno do registro pedal podem
fazer os exercícios seguintes.
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[Figura 5]
[Figura 6]
[Figura 7]
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[Figura 8]
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Notas Longas
Prática diária de notas longas ajuda a desenvolver a tessitura, a resistência e
a potência no som. Nem sempre exercícios de notas longas são executados
necessariamente com uma única nota, mas se caracterizam por não abranger uma
ampla região do pentagrama nem alternar rapidamente entre as notas. Exercícios
de notas longas devem ser usados em equilíbrio com exercícios de flexibilidade.
Notas longas desenvolvem vários aspectos da prática do trompete.
Controle, potência, resistência, tessitura e afinação são melhorados. Há um tipo
de exercício advogado por H. L. Clarke que pode ser considerado um legado para
a próxima geração de trompetista. Esse tipo de exercício consiste em tocar uma
nota até que o ar se esgote e ainda um pouco mais.
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Técnica
O Technical Studies de Herbert L. Clarke é uma excelente fonte onde
buscar o desenvolvimento técnico do trompete.
1- Esses exercícios devem ser praticados como se fosse possível passar o
dia inteiro tocando-os sem se fadigar – devem ser executados sem esforço e com
muita tranqüilidade.
2- Deve-se inicialmente praticar os exercícios de maneira lenta e com
perfeição.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Sobre Clarke há testemunhos que era capaz de tocar uma escala cromática
de três oitavas, quatro vezes em um só fôlego. Ele coloca esse exercício no
Estudo 9: Com a seguinte introdução:
"O exercício seguinte é meu teste de resistência diário. Ele deve se praticado
quatro vezes em um só fôlego" H. L. Clarke (negrito meu)
Podemos adicionar que esses exercícios não devem ser praticados à toda
velocidade logo na primeira abordagem. O mais importante é tocar inicialmente
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
[Figura exemplo]
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Flexibilidade
Alguém já disse que tocamos trompete tão bem quanto somos capazes de
executar a flexibilidade com facilidade. Claude Gordon falou de como a língua
tem um papel fundamental na prática do trompete. Exercícios de flexibilidade
são para praticar o nível da língua para produção de cada nota. A característica
principal desses exercícios é a ênfase das ligaduras entre notas da mesma série
harmônica (mesma digitação) usando as sete combinações dos pistões.
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Articulação
A língua é usada na articulação como o é na fala – para fazer óbvio o
significado da frase.
Certamente escolas diferentes abordam as articulações de maneiras
diferentes. A visão que se segue é oriunda principalmente da escola francesa.
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Controle de ar
Herbert L. Clarke
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Controle da embocadura
Controle adequado da abertura e mobilidade da embocadura é algo que
deve ser estudado. A embocadura está mais aberta quando descemos ao grave
que quando subimos ao registro agudo. De igual modo, a abertura é maior
quando tocamos mais forte. Tocando agudo e pianos têm-se a formação mais
fechada, em oposição a grave e forte, onde temos a maior abertura.
Se, por exemplo, ao exercitarmos no registro agudo usamos apenas um
som forte, não há benefício algum na compreensão mobilidade e do controle. Ao
estudar o registro agudo, não coloque um crescendo todas as vezes que ascender.
Varie as dinâmicas, como sugerido nos exercícios de Max Schlossberg. De
qualquer sorte, não aceite um som mirrado em nenhuma região, ainda que
tocando baixinho. Exercite também Agudo/Piano – Grave/Forte.
Transposição
Tenha cuidado (principalmente tocando em orquestra) em observar se a
partitura que recebeu está escrita para trompete do tom daquele que você possui.
C - Dó
1. Mude a armadura da clave um tom acima – a idéia é somar dois sustenidos
ou retirar dois bemóis (‘regra da compensação’ - no caso de um bemol,
retira-o e adiciona-se um sustenido, claro).
2. Pense nas notas um tom acima.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
F – Fá
1. Mude a armadura uma quinta justa acima. Some um sustenido ou retire um
bemol.
2. Leia uma quinta justa acima. Espaço permanece espaço e linha permanece
linha.
Etudes
Etudes não são propriamente exercícios. Podem ser considerados como
composições para o trompete solo ou aplicações musicais visando o
aprimoramento técnico e aperfeiçoamento do executante. Etudes é uma excelente
fonte de estudos para o trompetista principalmente porque são músicas escritas
especificamente para o trompete atentando nas peculiaridades do instrumento.
Dos Etudes é possível saber que nível técnico é exigido para o executante do
trompete. No repertório trompetístico são encontradas dificuldades específicas
que são tratadas musicalmente nos Etudes. Deste modo, eles também podem ser
considerados como uma preparação para o repertório característico do trompete.
Os Etudes ainda nos leva um pouco além. Há certas dificuldades
características na execução do trompete que muitas vezes são evitadas por muitos
compositores. Essas dificuldades são deliberadamente tratadas nos Etudes e
constituem um desafio para expandir as limitações técnicas do trompetista.
Alguém que se exercita com esse material terá pouca ou nenhuma dificuldade nas
peças típicas do trompete.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Excertos
Dinâmicas Extremas
Todo trompetista ambicioso também se exercita em dinâmicas extremas.
Muitas vezes somos solicitados em algum contexto musical a mostrar todo o
poder do trompete. Ao se exercitar para esse fim, a estrita observação dos
períodos de descanso é um fator sine qua non para o progresso.
Vários métodos recomendam um tipo de exercício com notas longas em
um registro médio onde executante começa pianíssimo e cresce ao fortíssimo
decaindo novamente ao sussurro. Por trás desse exercício está o tipo de
mobilidade e controle da abertura da embocadura que se deve entender ao variar
a intensidade do som produzido. A embocadura estará mais aberta no grave e em
momentos que tocamos mais forte. Veja que essa variação é mínima e não
corresponde de maneira nenhuma ao shift – mudança de posição do bocal para
mudar dinâmica ou extensão. O shift, ou seja, o deslocamento do bocal, é
altamente desaconselhável!
Ao realizar, cuidado na afinação é um ponto a considerar. Nenhum
exagero ao realizar, claro.
Um excelente exercício é tocar notas muito baixinho, pianíssimo.
Começando apenas com ar, tente um som com um piano extremo. Isso exercitará
o controle da embocadura, o fluxo contínuo da coluna de ar e a pronta resposta
dos lábios.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Improvisação
O primeiro grande benefício do estudo da improvisação é que os
exercícios de escalas, arpejos, intervalos, frases, licks, patterns etc. dedicados à
fluência nesse campo, devem ser praticados em todos os tons. O primeiro passo
importante é, portanto, aprender as 12 escalas maiores – aí estão lançadas as
bases para qualquer estudo de improvisação. Conheça as escalas não apenas no
padrão ‘escadinha dó-ré-mi’. Se ainda não têm essa fluência, essa deve ser sua
obsessão! Ao fazê-lo, estude também as três escalas menores – natural ou pura,
harmônica e melódica. Exercite-se com o Clarke também usando essas escalas.
Conheça e pratique ainda as escalas simétricas – cromática, hexafônica (tons
inteiros) e a diminuta.
Ademais, músicos de jazz costumam ouvir e analisar a maneira que nomes
como Clifford Brown, Woody Shaw, Freddie Hubbard e Blue Mitchell tocam.
Ouvir é o hábito mais saudável e a prática de todo bom músico.
A improvisação não campo restrito do jazz. É muito comum na música
brasileira, notadamente a instrumental, que um chorus seja aberto para
improvisação dos músicos. Esteja preparado com uma bagagem que inclui
conhecimento de harmonia, contextualização de estilo, fluência e criatividade na
execução de seu instrumento.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
O Registro Agudo
“Se os lábios permanecem flexíveis e a som não é forçado, será possível tocar
facilmente qualquer nota, não importa em que registro”
Herbert L. Clarke
Bem, de início tenho que dizer que ‘chegar’ a uma nota aguda não significa
‘tocar musicalmente’ no agudo. Já ouvi que Maynard Ferguson se exercitou na
região aguda tocando o Arban uma oitava acima. O certo é que, nessa região,
praticar articulações, trilos, vibrato, fraseado e tocar musicalmente façam Maynard
ou Bill Chase diferentes!
“Ao chegar ao registro agudo, você deve ser capaz de tocar romântica e
musicalmente – em certas ocasiões, até mesmo pianissimo. Sonoro não significa
sem beleza. Luciano Pavarotti, por exemplo, está algumas vezes em sua maior
beleza musical quando cantando fortissimo. Algumas vezes instrumentistas que
têm a habilidade de tocar no registro extremamente agudo, esquecem que se não
tocarem emocionalmente, não dominam esse registro.” [2001 Maher
Publications, Inc - Breathing Fun Into Jazz]
“Tocar consistentemente na região aguda tem muito a ver com a prática. Para
tocar agudo e manter a flexibilidade para tocar nos outros registros, o que é
necessário para trabalhos de estúdio, você tem que praticar. Eu gasto um mínimo
de três horas por dia” Charley Davis
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Ganhando o Feeling
[figura exemplo]
Faça-o piano
Não insista na mesma nota mais que três vezes, caso não consiga na primeira
tentativa.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Ganhando Potência
Exercícios que se edifica até a nota aguda, com alguma preparação.
[figura exemplo]
Exercícios desse tipo são os básicos para desenvolver potência e som no registro
agudo.
[figura exemplo]
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Descanse.
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Rotinas Típicas
William Vacchiano falou certa vez que a maioria dos músicos de sucesso,
estabeleceu rotinas de estudo para si e complementou “repetição é a mãe da
perfeição”. Embora a perfeição é assunto distante do ser humano, seu conselho é
essencial para o progresso de qualquer músico. Armando Ghitalla reconheceu
que a maior tarefa de um trompetista e manter-se absolutamente forma
Eis algumas rotinas típicas:
Notas Longas
Praticar notas longas de 15 a 20 minutos suavemente do G na segunda
linha ao G grave.
Max Schlossberg6
Gastar de 30 a 45 minutos nas páginas 5 e 6 do Max Schlossberg usando
várias dinâmicas e ritmos.
Tocar tudo ligado, vencendo os intervalos com uma sonoridade regular e
encorpada para cada nota.
Para fortalecer os lábios pratique os exercícios 59 e 60.
6
Publicação da M. Baron
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Arban
Alguns phrasing exercises
Faça sem parar inicialmente. Depois volte para praticar os trechos que
você encontrou dificuldade. Toque tudo, não importa quão trivial pareça, com
dinâmica, som e expressão musical.
Rotina 2
Estudo 1
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Exercício 25
Muito lentamente
Segure a última nota até o ar se acabar e então “esprema” um pouco mais.
Continue o padrão até o Dó pedal (no mínimo)
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
Rotina 3
Articulação
Semicolcheias – 1 minuto de staccato simples, = 132 – Respire quando
necessário.
Semicolcheias – 1 minuto de articulação K, = 104.
Rotina 4
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36 Etudes de Charlier
Estudo 25
Três vezes cada seção. Estude do final para o começo. Conclua tocando o
estudo completo
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Testando um Trompete
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Tocando no trompete
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Escolhendo um Bocal
Borda
Existem no mercado bordas finas, grossas, achatadas, arredondadas, com
quinas, ovaladas e muito mais. Como as diferentes bordas influem no som
produzido por determinado bocal e na maneira que tocamos?
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Abdalan – RASCUNHO do livro (não divulgar)
A borda está muito relacionada aos ataques. Quanto mais fina a borda
mais “afiado” o ataque. A questão que bordas muito finas minam a resistência do
trompetista e podem até mesmo ferir os lábios trazendo sérios danos mais tarde.
Isso tudo dificultará a execução de passagens delicadas e suaves. A situação se
intensifica quando há quinas internas ou externas na borda.
Bordas mais grossas são mais convenientes para saúde e conforto dos
lábios. Talvez seja ao tamanho da borda que Freddie Hubbard se refere ao
recomendar “bocais grandes”.
Timofey Dokzhitser, played on a 7EW
Taça etc.
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