Faculdade de Engenharia
2° Ano- I Semestre
Disciplina:
Geologia de Engenharia
Tema:
Discente: Docentes:
Objectivos
Geral:
Específicos:
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2.0.Hidrogeologia
Aquíferos
Aquitardes
Aquicludes
Aquífugos
Uma formação geológica para ser considerado um aquífero deve conter espaços abertos
ou poros repletos de água e permitir que a água tenha mobilidade através deles.
2.1.Aquíferos porosos
Esses tipos de aquíferos apresentam espaços vazios de pequenas dimensões (poros), por
onde circula a água. Estão associados com rochas do tipo sedimentares consolidadas,
solos arenosos e sedimentos inconsolidado.
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2.2.Aquíferos fracturados ou fissurados
São caracterizados por possuírem fracturas abertas que acumulam água, estas fracturas
representam o resultado de alguma deformação sofrida por uma rocha quando esta é
submetida a esforços tencionais de natureza diversa. Os aquíferos fracturados estão
associados com rochas do tipo ígneas e metamórficas.
2.3.Aquíferos cársticos
Figura. 1- Aquífero poroso ou granular, 2- Aquífero Fissural ou fracturado, 3- aquífero Cártisco. Fonte:
(Villanueva, 1984)
Também dizer que os aquíferos podem ser classificados de acordo com a pressão das
águas nas suas superfícies limítrofes, superior chamado topo e inferior chamada base e
também em função da capacidade de transmissão de água das respectivas camadas
limítrofe, do topo (camada confinante superior) e da base (camada confinante inferior),
como mostra a figura a seguir. (Luis I. Gonzalez de Vallezo, 2002).
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2.4.Aquífero livre ou freático
É aquele cujo limite superior é uma superfície freática, na qual todos os pontos se
encontram à pressão atmosférica. As áreas de recarga dos aquíferos confinados são
aquíferos livres através dos quais os excessos de água da chuva conseguem penetrar por
infiltração. Os aquíferos livre também se classificam em drenantes (ou da base
semipermeável) e não drenantes (ou da base impermeável). (Luis I. Gonzalez de
Vallezo, 2002).
Figura 2- Aquíferos confinados e não confinados. Fonte: (Fernando A.C. Feitosa, 2000).
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2.6.Aquíferos confinados
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2.9.Aquiclude
É uma formação que pode conter água (em quantidades significativas), mas é incapaz de
transmiti-la em condições naturais. As formações impermeáveis, como as camadas de
argila, são exemplos de aquicludes.
http://progestao.ana.gov.br/portal/progestao/destaque-superior/eventos/oficinas-de-intercambio-1/aguas-
subterraneas-1/apresentacoes-ana/ana-1-hidrogeologia-leonardo-de-almeida.pdf
Aquitarde
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Figura 5. Esquema de aquitarde. Fonte: (Villanueva, 1984)
2.10. Aquífugos
Aplica-se a uma formação impermeável que não armazena e não transmite água. (G,
1971).
O movimento de agua nas formações geológicas e está condicionado por ter capacidade
de realizar trabalho das suas partículas elementares, e dizendo, por sua energia. A
energia depende, de uma parte, de campo de forças a que este submetido ao fluido e de
agente sensível desse campo e do outro tipo de energia em si a forma em que o corpo
tem armazenado sua capacidade de desenvolver trabalho. (Luis I. Gonzalez de Vallezo,
2002).
Os três tipos de energia que podem afectar sobre a água que se move no peito de uma
formação permeável, assumindo que não pode existir mudanças de calor, são as
seguintes:
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Energia potencial: 𝐸𝑛 = 𝑚𝑔𝑧
1
Energia cinética: 𝐸𝑐 = 2 𝑚v2
Energia de pressão: 𝐸𝑝 = 𝑃𝑉
Onde:
𝐸 = 𝐸𝑛 + 𝐸𝑐 + 𝐸𝑝 = 𝑐𝑡𝑒
Bem:
1
𝑚𝑔𝑧 + 𝑚2+𝑃𝑉 = 𝑐𝑡𝑒
2
Logo:
𝑣2 𝑝
𝑚𝑔(𝑧 + + ) = 𝑐𝑡𝑒
2𝑔 𝑝𝑔
𝑣2 𝑝
Assim: 𝑧 + 2𝑔 + 𝑝𝑔 = 𝑐𝑡𝑒
z- Altura de posição
𝑣2
- Altura de velocidade
2𝑔
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𝑝
- Altura de pressão
𝑝𝑔
𝑝𝐴
ℎA = 𝑍𝐴 +
𝛾𝑤
hA=zA
𝑝𝐵 (𝑧𝐴 − 𝑧𝐵)
ℎ𝐵 = 𝑧𝐵 + = 𝑧𝐵 + = 𝑧𝐴 = ℎ𝐴
𝛾𝑤 𝛾𝑤
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Um termo amplamente utilizado, principalmente em geotecnia, é o de nível freático, na
maioria das publicações e trabalhos, pode deduzir que há confusão no uso deste termo.
O mais aconselhável é usar o termo nível piozométrico com seu conceito associado, e
cada vez que a palavra freático for usada, o leitor deve deduzir o significado que o autor
correspondente pretende dar (Luis I. Gonzalez de Vallezo, 2002)
Em solos e subsolos existem varias zonas onde ocorre movimento de agua tendo
características próprias e partículas. Podem ser distinguido quatro zonas: solo, zona
saturada, zonas não saturadas, zona capilar. (Custodio, 1996)
O solo pode armazenar uma quantidade de água ou reserva de água armazenada pelas
plantas que depende da sua capacidade de campo (humidade máxima que pode
armazenar), ponto de marcha permanente (humidade mínima necessária para as plantas
viverem), profundidade média da raiz e densidade do solo. (Villanueva, 1984).
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A precipitação, quando acontece, está preenchendo essa reserva. Se a reserva estiver
cheia, isto é, se o solo estiver saturado, há um excesso, que corre ao longo da superfície
ou desce gravitacionalmente ate a zona saturada no processo de infiltração. Se não
chover, as plantas em seu ciclo de vida consomem por evapotranspiraçäão a água da
reserva, ate que esteja exaurida e marchada ou ate que novas contribuições de chuva
cheguem, o que reenchera a reserva. É uma área onde há absorção e, portanto, devido a
pressões negativas, o nível piozométrico é menor que altura da posição. (Fernando A.C.
Feitosa, 2000)
É a região abaixo da zona não saturada onde os poros ou fracturas da rocha estão
totalmente preenchidas por água. As águas atingem esta zona por gravidade, através dos
poros ou fracturas ate alcançar uma profundidade limite, onde as rochas estão tão
saturadas que a água não pode penetrar mais. Para que haja infiltração ate a zona
saturada, é necessário primeiro satisfazer as necessidades da forca de adesão na zona
não saturada. (Luis I. Gonzalez de Vallezo, 2002)
Nesta zona, a água corresponde ao excedente de água da zona não saturada que se
move em velocidades muito lentas (em/dia), formando o manancial subterrâneo
propriamente dito. Uma parcela dessa água irá desaguar na superfície dos terrenos,
formando as fontes de água.
A outra parcela desse fluxo subterrâneo forma o caudal basal que desagua nos rios,
permeando-os durante os períodos de estiagem, com uma contribuição multianual média
da ordem de 13 000km3/ano, ou desagua directamente nos lagos ou oceanos. A zona
que separa a zona saturada da aeração é chamada de nível freático, ou seja, este nível
corresponde ao topo da zona saturada. (Fernando A.C. Feitosa, 2000)
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2.12.3. Movimento de água em zonas não saturadas
Nesta zona ocorre o fenómeno da transpiração pelas raízes das plantas de infiltração e
de auto depuração da água. Assim sendo, dentro desta zona encontra-se:
Corresponde a uma faixa estreita, na qual a água pode ter movimento descendente, por
acção da forca da gravidade, é movimento ascendente por acção das forcas de
capilaridade entre partículas adjacentes. Trata-se de uma zona em que a agua esta em
movimento constante. (Bear, 1987).
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3.0.Conclusão
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4.0. Referências Bibliográficas
http://progestao.ana.gov.br/portal/progestao/destaque-superior/eventos/oficinas-
de-intercambio-1/aguas-subterraneas-1/apresentacoes-ana/ana-1-hidrogeologia-
leonardo-de-almeida.pdf(25/05/2018)
5.0.Bibliografia
https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/aquiferos-poroso-carstico-e-fissural-
qual-a-diferenca-entre-eles(25/05/2018)
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779576327421/INTRODUCAO_
AGUAS_SUBTERRANEAS.pdf(26/05/2018)
http://www.esalq.usp.br/departamentos/leb/disciplinas/Fernando/leb1440/Aula%
208/aguas%20subterraneas%20slides%20pdf.pdf(28/05/2018)
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