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Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
Disciplina: Patologia das Construções 1/2018
Autores:
Murilo Risden Alves – 12/0038919
Igor Oliveira Alves – 13/0010308
Brasília - DF
Junho de 2018
RESUMO
O concreto é o material construtivo mais utilizado em todo o mundo e isto pode estar
atrelado a suas grandes qualidades, como poder ser moldado conforme opção do
projetista em estado fresco, e sua resistência após a pega.
Com o seu vasto uso foi se desenvolvendo mais ainda o material e suas tecnologias de
fabricação, assim como o estudo do desgaste de peças de concreto após anos de
execução. A fissuração de peças de concreto é algo que não se deseja em uma
estrutura, pois permite entrada facilitada de agentes agressores à peça concretada.
Com o avanço tecnológico a sociedade desenvolveu formas de combate à fissuração
excessiva.
2
ABSTRACT
Concrete is the most widely used construction material in the world and this may be tied
to its great qualities, such as being molded at the designer's option in the fresh state,
and its strength after the handle.
With its vast use, the material and its manufacturing technologies were further
developed, as was the study of the wear and tear of concrete parts after years of
execution. The cracking of concrete parts is something that is not desired in a structure,
since it allows easier entry of aggressive agents to the concrete. With the technological
advance the society developed ways to combat excessive cracking.
In this way, the present work aims to present a recent breakthrough in the technology,
the use of polyurethane resin, as material for recovery of concrete structures identified
with crack anomaly, in a simple and practical way, to help engineers and managers with
speed and quality .
3
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................................6
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................9
1.1 FISSURAÇÃO...................................................................................................................9
1.2 POLIURETANO..............................................................................................................13
2. ROTINA, CUIDADOS E TÉCNICAS DE EMPREGO........................................................19
3. NORMAS TÉCNICAS...........................................................................................................24
4. PRINCIPAIS MARCAS DO MERCADO.............................................................................25
5 CRITÉRIOS DE CONTROLE E ACEITAÇÃO....................................................................34
5.1 PESQUISA DE PREÇOS................................................................................42
6 CONCLUSÃO........................................................................................................................47
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................48
2. CARREGAMENTO DE PROVA
3. INSTRUMENTAÇÕES
3.1. Estático (Murilo)
3.2. Dinâmico (Igor)
4. PROCEDIMENTOS
4.1. Estático (Murilo)
4.2. Dinâmico (Igor)
6. NORMATIVAS (Igor)
7. CONCLUSÃO (Oliveira)
4
FUNÇÃO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
LISTA DE FIGURA
6
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 Relação de Produtos com o Ambiente de Aplicação....................................................11
Tabela 1.2 Características dos Poliuretanos Rígidos, modificada (Junior W.A., 2005)...............15
Tabela 1.3 Características das Resinas Poliuretanos Flexíveis, modificada (Junior W.A., 2005) 16
Tabela 4.1 Resumo do Modelo do Material, Seu Sistema de Reação e Suas Principais Utilizações
.......................................................................................................................................................30
Tabela 5.1 Ordem de Custos de Produtos Utilizados para tratamento de Fissuras........................33
7
1 INTRODUÇÃO
1.1 FISSURAÇÃO
Segundo Souza e Ripper (1998) a fissuração é uma manifestação patológica, ou seja,
um sintoma gerado por fatores inerentes à estrutura (intrínsecos) ou causada pelo meio
externo (extrínsecos), Bauer (2017) ressalta os seguintes pontos:
8
Fissuras Estruturais – Especialmente por falta de previsão de cargas e reações
da estrutura.
Contração Plástica – Devida à rápida evaporação da água, logo após o
lançamento do concreto.
Assentamento do Concreto / Perda de Aderência – Quando a fluidez do
concreto é muito plástica a armadura pode estar sujeita ao descolamento com
material ao seu entorno, e o lançamento de novas camadas de concreto sobre
camadas em processo de pega avançado.
Movimentação de Escoramentos e/ou Fôrmas – Devido a fôrmas feitas com
material pouco resistente ou de maneira incorreta.
Retração – Acontecimento comum, mas que é minimizado por processo de
cura contínua.
Deficiências de Execução – Execução em canteiro não compatível com
descrição em projeto.
Reações Expansivas – O produto de reações como a reação álcalis-agregado
que sofre expansão.
Corrosão das Armaduras – A corrosão do aço pela diminuição do pH (quando
menor que 9), causando dilatação da armadura.
Recalques Diferenciais – Sondagem do terreno com falhas ou má distribuição
de cargas sobre as fundações.
Variação de Temperatura – Devido à dilatação e contração térmica,
especialmente em peças planas horizontais, pela incidência a maiores
coeficientes térmicos.
Ações Aplicadas – Envolve acidentes com impacto de grandes cargas
concentradas, como colisões de veículos.
Fissuras Ativas: Denomina-se fissura ativa, o tipo de fissura onde existe progressão do
seu estado, sendo por aumento da largura da abertura ou por aumento do seu
comprimento longitudinal.
9
Fissura Morta: Denomina-se fissura morta, o tipo de fissura onde não existe progressão
do seu estado, sendo por aumento da largura da abertura ou por aumento do seu
comprimento longitudinal.
10
Figura 1.3 Fissurômetro
1.2 POLIURETANO
Em 1937, o professor Otto Bayer e sua equipe desenvolveram um processo que, a
partir da reação de dois compostos, resultava em um produto de estrutura
11
macromolecular. Eles são normalmente produzidos pela reação de poliadição de um
poliisocianatos (no mínimo bifuncional) e um poliol ou outros reagentes, contendo dois
ou mais grupos de hidrogênio reativos. Os compostos contendo hidroxilas podem
variar quanto ao peso molecular, natureza química e funcionalidade. Os isocianatos
podem ser aromáticos, alifáticos, ciclo-alifáticos ou policíclicos. Esta flexibilidade de
escolha de reagentes permite obter uma infinita variedade de compostos com
diferentes propriedades físicas e químicas, conferindo aos poliuretanos uma posição
importante no mercado mundial de polímeros sintéticos de alto desempenho. Seu
desenvolvimento comercial começou na Alemanha no final da década de 30 com
espumas rígidas e adesivos. Os elastômeros na década de 40 e na década de 50
proporcionaram um grande desenvolvimento comercial de espumas flexíveis, tintas e
vernizes. (Lanverly, A.L.C.S, 2006)
12
O Poliuretano é um Polímero que apresenta uma ampla faixa de produtos, aplicações e
processos. Podendo ser uma espuma, elastômero, tinta, verniz, adesivo e selantes.
Hoje é o Polímero mais versátil que existe apresentado várias formas e características.
Aplicado nas indústrias automotiva, moveleira, construção civil, eletroeletrônico,
esporte, lazer e outros. Propiciando principalmente conforto e tecnologia.
13
amínicos, catalisadores organometálicos, agentes de expansão químico, agente de
expansão físico, aditivos, pigmentos, corantes e retardantes de chama. O componente
B, é o resultado de uma formulação contendo isocianatos e pré-polímeros. É nomeada
Casa de Sistema as empresas ou indústrias especializadas no fornecimento e
desenvolvimento de Sistemas de Poliuretano. O desenvolvimento de Sistemas de
Poliuretano é realizado sempre em função das especificações do poliuretano a ser
obtido e processo de transformação. (Guia Técnico de Sistema de Poliuretano, Univar
Polyurethane).
Os produtos do poliuretano têm muitos usos. Grande parte desse consumo está na
forma de espumas, com os tipos flexível e rígido grosseiramente iguais quanto ao
tamanho de mercado. Em ambos os casos, a espuma está geralmente escondida por
trás de outros materiais: as espumas rígidas estão dentro das paredes metálicas ou
plásticas da maioria dos refrigeradores e freezers, ou atrás de paredes de alvenaria,
caso sejam usadas como isolamento térmico na construção civil; as espumas flexíveis,
dentro dos estofados dos móveis domésticos, por exemplo.
As resinas de poliuretano são divididas em rígida e flexível. A resina rígida tem função
estrutural, ou seja, recompõe a monoliticidade da estrutura, enquanto que a resina
flexível é aplicada para que a fissura trabalhe com função de junta. (Oliveira J.J., 2014)
Conforme Takagi e Júnior (IBRACON, 2014), a injeção com uso de resina a base de
poliuretano é facilitada pela baixa viscosidade do produto, apresentando boa
penetração, com indicação para fissuras com abertura maior que 0,1mm.
14
As resinas de poliuretano MDI permanecem impenetráveis, sendo que a durabilidade
das resinas de poliuretano tem sido testada em condições únicas. Mesmo depois de 40
anos da aplicação em um ambiente altamente alcalino, o produto mantém sua
elasticidade. Devido a sua alta resistência a produtos químicos, é utilizado em várias
situações para impedir que substâncias agressivas infiltrem para dentro da estrutura ou
que efluentes armazenados atinjam o lençol freático. Esta resistência química vai além
da oferecida pelos atuais selantes. A seleção das matérias-primas específicas da resina
de poliuretano MDI, possibilita a sua utilização no tratamento de estruturas em contato
direto com a água potável. (Junior W.A., 2005).
Poliuretano Rígido:
A opção de utilização de sistemas rígidos deverá ser feita quando a origem da fissura
for estrutural, nesse caso optamos por materiais que depois de endurecidos possam
transferir os esforços solicitantes da estrutura, sejam de cisalhamento, torção ou
compressão visando manter a estabilidade da peça estrutural restaurando a sua
capacidade inicial.
15
A tabela 1.2 apresenta a característica de alguns Poliuretanos Rígidos.
Tabela 1.2 Características dos Poliuretanos Rígidos, modificada (Junior W.A., 2005)
Poliuretano Flexível:
16
Tabela 1.3 Características das Resinas Poliuretanos Flexíveis, modificada (Junior
W.A., 2005)
Características:
Processo “Spray”:
17
de fogo. Mais camadas podem ser aplicadas por cima das anteriores, até que seja
atingida a espessura pré-estabelecida.
MATERIAL DE INJEÇÃO:
A seleção de material adequado de injeção para atender aos requisitos definidos num
projeto. Viscosidade, flexibilidade e comportamento em contato com água influenciam
na eficácia da injeção.
EQUIPAMENTO DE INJEÇÃO:
A escolha adequada do equipamento para o material de injeção selecionado, incluindo
a correta preparação, mistura e aplicação do produto. Isso abrange desde a dosagem e
a mistura inicial até sua aplicação através de uma bomba adequada usando os bicos
apropriados para cada caso.
18
Processo de injeção em fissuras (rotina/técnicas de emprego):
1. Faça as furações ao redor da fissura (de ambos lados) em um angulo de 45°em
relação a superfície do concreto. ϕ do furo = ϕ do bico + 2 mm.
2. Instale os bicos mecânicos. Aperte-os para que eles possam resistir à máxima
pressão de injeção.
19
4. Quando o material de injeção escoar para fora do segundo bico, feche a válvula
de retorno o mais rápido possível. Pare a injeção no primeiro bico e continue no
segundo.
20
Figura 2.10 Bomba monocomponente
21
Figura 2.12 Bico tipo MPS
BICO TIPO SP: Para injeção de trincas secas em elementos de concreto com
espessura menor que 10cm.
22
2. NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas utilizadas para os materiais de poliuretano são as mais diversas. O
produto possui várias normatizações nacionais e internacionais, sendo que dentre as
estrangeiras destacam-se as normas alemãs que são utilizadas como padrão inclusive
em licitações, como do DNIT.
Normas alemãs:
23
Normas Europeias:
EM 1504-5
24
Figura 4.15 PC® LEAKINJECT 2K FLEX 6811 LV
25
Recomendações de uso: vedação contra água em frestas e grandes lacunas em
paredes, pisos, construções de concreto, etc., sujeitos a fixações e movimentos. É uma
espuma de poliuretano rígida de rápida reação utilizada como barreira de água para a
vedação de vazamentos e penetração da água.
A segunda fabricante é a Sika, que possui origem na Suíça e 99 filiais, sendo uma no
Brasil. Sua produção é especializada em produtos químicos ocupando uma posição de
liderança na elaboração de sistemas e produtos para adesão, selagem, amortecimento,
reforço e proteção de estruturas dos setores da construção civil e veículos
automotores. Os sistemas que utilizam a injeção de resinas de poliuretano são: Sika®
Injection 101 BR e Sika® Injection 201 BR. Suas respectivas fichas técnicas estão em
anexo.
26
Figura 4.18 Sika® Injection 201 BR
Por último, temos a alemã MC Bauchemie, que também possui filial no Brasil. Sua
extensa linha de produtos é direcionada à proteção, restauração de estruturas,
impermeabilização e à tecnologia do concreto. MC-Injekt 2700, MC-Injekt 2300 NV,
MC-Injekt 2033 e MC-Injekt 2133 Flex, são os artigos que utilizam resina de poliuretano
para injeção de fissuras. Suas respectivas fichas técnicas estão anexadas como as
demais.
27
Figura 4.19 MC-Injekt 2033
28
Recomendações de uso: selamento e reparo não estrutural de trincas com ou sem a
presença de água. Selamento flexível de trincas e juntas sujeitos à movimentação.
Injeção em estruturas que contenham água potável.
29
Recomendações de uso: selamento rígido e preenchimento de fissuras, juntas e
cavidades nas obras de engenharia em condições secas e com fluxo de água, mesmo
com altas pressões. Selamento e estabilização de fissuras e cavidades com rochas
soltas, montanhas de rocha e áreas similares. Selamento de paredes diafragmas
contra infiltrações do lençol freático. Selamento de vazamentos em estruturas de água
potável, tubulações, etc.
Abaixo, elaborou-se uma tabela resumo com o modelo do material, seu sistema de
reação e suas principais utilizações.
Tabela 4.4 Resumo do Modelo do Material, Seu Sistema de Reação e Suas Principais
Utilizações
PC® LEAKINJECT UNI 6816 E Espuma hidrofóbica rígida Vedação contra água
Sika® Injection 201 BR Estrutura de células fechadas Vedação definitiva elástica e flexível
30
Tabela 4.2 Propriedades dos produtos 1
31
Tabela 4.4 Propriedades dos produtos 3
32
5 CRITÉRIOS DE CONTROLE E ACEITAÇÃO
Medidas de controle e calibragem devem ser tomadas para que qualquer tipo de
influência que possa alterar os dados seja levada em consideração, visando obter
resultados com nível de precisão adequado. Isso traz um certo nível de dificuldade para
se executar os procedimentos de ensaio de forma ideal, já que as condições in loco
não são controladas como em laboratório.
33
reduzir o carregamento permitido e aceitar uma margem
de segurança. ”
Outro fator que influência nos resultados obtidos no ensaio de cargas é o módulo de
elasticidade do concreto. Este varia com a idade do concreto, humidade, etc.
Primeiramente, o módulo de elasticidade do concreto é uma função de sua resistência
que aumenta conforme o concreto avança em sua idade. Como apontado por Oliveira
(2006 apud. Cánovas 1988), o módulo de elasticidade do aço é constante, porém, o
módulo do concreto varia segundo a umidade do meio onde se encontra, podendo ser
maior em 30% estando seco.
Dentre todos os fatores que influenciam nos resultados do ensaio de prova de carga, a
norma ABNT NBR 9607 aponta que os efeitos que ocorrem devido às variações
térmicas do ambiente devem ser levados em consideração, corrigindo os valores das
medições com isso em mente para melhor interpretação dos resultados. Estruturas
com grandes áreas em exposição a insolação direta sofrem grandes deformações
durante o decorrer do dia, por exemplo estruturas de cobertura de edifícios. Nessas
34
regiões deve-se considerar esses efeitos para se obter resultados com melhor
acurácia.
A equipe responsável pela realização dos testes com prova de carga deve se atentar a
algumas considerações. Antes de qualquer etapa, deve-se verificar e determinar quais
elementos devem ser analisados. O processo de elaboração desse tipo de ensaio deve
ser planejado de modo que se garanta a execução de forma segura e se obtenha
resultados confiáveis, evitando ao máximo repetições. Em seguida, determina-se: as
intensidades dos carregamentos; a acessibilidade da área que será analisada – tanto
para a equipe que fará o monitoramento durante o ensaio, como para os materiais de
carregamento; define-se também com que meio deve-se aplicar o carregamento sob o
elemento analisado; garante-se a segurança dos observadores e equipe do teste e, por
fim, analisam-se os custos e os esforços exigidos para realização do ensaio, que pode
ser oneroso do ponto de vista econômico.
35
Em sua dissertação de mestrado, Oliveira (2006) descreve os critérios de aceitação
para as normas: brasileira (NBR 9607:1986), americana (ACI 318:2002), australiana
(AS 3600:2001), espanhola (EHE:1998) e europeia (Rilem TBS:1984). Pode-se ver em
sua dissertação que são encontrados em todas as normas critérios qualitativos de
avaliação, assim como critérios quantitativos.
Dentre esses critérios, deve-se sempre observar que a estrutura nunca deve entrar em
ruptura enquanto se aplica as cargas do ensaio. Aponta-se que, logo de início, os
carregamentos aplicados a estrutura nunca deve ser igual aos valores usados para
dimensionamento do estado limite último, ou seja, nunca se deve aplicar as cargas que
levariam a estrutura ao colapso. Caso se observe sinais de ruptura durante os
procedimentos, estes devem ser interrompidos e a estrutura é julgada não conforme.
De acordo com Oliveira (2006), um critério de aceitação, em geral, pode ser
estabelecido como a concordância dos valores obtidos e os calculados. Outro modo de
se criar um critério é observando se a estrutura respeita os limites estabelecidos para
deslocamentos, deformações residuais e fissuras abertas.
Por outro lado, Oliveira (2006) comenta que a norma australiana (AS 3600:2001) tem
critérios de aceitação que levam em consideração o tempo em que a estrutura se
encontra sob carregamento. Quanto a resistência, para que a peça seja aceita, esta
deve suporta um carregamento último por pelo menos 24 horas sem ocorrência de
danos significativos, como, por exemplo, fissuras muito grandes. Do ponto de vista de
deslocamento, o elemento estrutural não pode exceder os limites de deslocamento sob
carregamento de serviço com duração mínima de 24 horas.
36
Ensaios dinâmicos – Critérios de Controle e aceitação:
A norma que trata sobre o ensaio dinâmico em grandes estruturas é a ABNT NBR
15307. Ela traz as formulações necessárias para se avaliar o comportamento das
estruturas sob solicitações dinâmicas. A NBR 15307 traz como objetivo final do ensaio
de prova de cargas dinâmicas a obtenção de um modelo matemático que pode ser
utilizado para simular o comportamento da estrutura para diferentes casos.
Por fim, utilizando as medições feitas, deve-se calibrar o modelo numérico matemático
para poder realizar a análise da estrutura em outros cenários, não apenas no que ela
se encontra durante as medições. Essa análise só pode ser feita com a implementação
de sistemas de medições de boa precisão e de um modelo matemático refinado, que
se aproxime ao máximo do comportamento real da estrutura.
37
Com isso, a relevância dos dados obtidos por esse ensaio é tão boa quanto a
qualidade dos dados obtidos. Para isso, deve-se determinar da melhor maneira
possível as posições das medições na estrutura. A NBR 15307 traz, no item 7,
recomendações para medição das vibrações em diferentes estruturas. Por exemplo,
em edifícios altos e torres, deve-se fazer a medição dos deslocamentos e vibrações no
topo, com a ressalva de que estas devem ser realizadas em um ponto fora do eixo de
simetria para que seja possível realizar aferições de modos de torção da estrutura em
análise.
O tempo de medição é outro parâmetro que deve ser levado em consideração. A norma
admite que este deve apresentar maior precisão em torno de pontos de ressonância,
porque nessas regiões os sinais costumam apresentar grandes variações (picos) e por
isso demandam maior resolução de dados. Como afirmado no item 8 da norma citada,
a qualidade dos dados de campo depende não só da acurácia dos sensores e do
sistema de aquisição de dados, bem como da taxa de amostragem e tempo de leituras
em cada ponto.
38
para se obter uma modelagem matemática que reproduz o comportamento real da
estrutura em estudo, é necessário realizar uma análise do amortecimento.
39
Os parâmetros de entrada no modelo matemático são compostos das características
geométricas dos materiais (formas, lançamento estrutural, etc.) e de suas
características mecânicas (módulo de elasticidade, coeficiente de Poisson,
amortecimento, etc.). Estes dados, por fim, devem ser calibrados para se obter o
modelo final. Neste, deve-se realizar todas as análises que se deseja, por exemplo,
analisar os esforços que surgem devidos carregamentos de sismo e se a estrutura
comporta estas combinações no estado limite último, entre outas aplicações.
V Nível de danos
10-30 Nenhum dano
30-40 Danos leves
40-50 Danos severos
50-60 Colapso
40
Realizou-se uma pesquisa genérica dos produtos envolvidos na técnica de injeção de
resinas de poliuretano em fissuras e complementarmente, os valores de alguns
selantes simples. Os valores foram averiguados tanto por meio de sites de vendas
online quanto por meio de contato com representantes regionais das marcas mais
conceituadas no mercado.
Sika
O primeiro contato foi feito por meio de telefonema a um dos fornecedores regionais da
marca, sendo que o contato foi obtido ao se ligar na filial de Aparecida de Goiânia - GO.
Posteriormente, foi requisitado um orçamento das resinas para injeção com suas
respectivas quantidades fictícias. Abaixo encontra-se parte da proposta.
MC-Bauchemie
Foi obtido o contato de um fornecedor regional dos produtos da marca, mas o mesmo
solicitou visita ao local de aplicação do produto para realizar a orçamentação do
serviço. Logo, tais valores não foram obtidos.
42
Estimativa do Custo de Aplicação – Cia Imper LTDA
A equipe do trabalho entrou em contato com o fornecedor de Resina de Poliuretano
(Cia Imper LTDA) e verificou que no uso da Resina de Poliuretano se terá um custo de
aproximadamente R$ 300,00 com material e de R$ 150,00 com de mão de obra por
litro do produto, sendo que cada litro cobre de 1 a 2 m de comprimento de fissura.
43
Figura 5.29 Selante de PU
44
Figura 5.31 Produto para selagem de juntas
6 CONCLUSÃO
45
Analisando o material em si, pode se perceber que este apresenta grande qualidade e
característica adequada para ser utilizado como material de reparo, principalmente em
fissuras ligadas a fluxo de água.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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IBRACON. Concreto: material mais consumido no mundo. Disponível em
<http://ibracon.org.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_
Conc reto_53.pdf> Acesso em 18 setembro. 2017.
47