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PROJETO DAS INSTALACOES a previsio escrita da instalagdo, com todos os seus detalhes, lovalizs dos pontos de utilizagao da en¢ tia elética, comandos,trajto dos condutores, divisto em cireitos, segBo dos condutores, dispositivos de ‘manobra, carga de cada circuito, carga total etc ‘De uma maneira geral, o projeto compreendc quatro partes: Meméria — o projetistajustifica, descreve a sua solugto. 2, Conjunto de plantas, esquemas e detalhes — deverto contr todos os elementos nevessrios &perfeia execucdo do projeto. Eapecificagdes — descreve-se 0 material a ser usado e as norma para a sua aplicagso COrgamento — sio levantados a quantidade e 0 custo do material ¢ mlo~de-obra. Para a execugio do projeto de insalagses,o projetsta necessta de plantas ecortes de aruitetura, saber o fima que se destina a instalagdo, os recursos dispontvels, a localizagdo da rede mais pr6xima, Per como saber as earacterstcaselétricas da rede (area ou subterinea, tensio entre fases ou fase-neutro etc.) ‘Na Fig. 3.1, vemos o exemplo do projeto de instalagio de uma residéncia S{MBOLOS UTILIZADOS fim de facilitar a execusio do projetoe a identificaglo dos diversos pontos de milizagto,langa-se mio de simbolos grficos. Na Fig 3.2, temos 0s simbolos grficos pra os projetos de instalagdeseltricas, Foram deixadas wna coluna para simbologia mais usual e uma coluna para a simbologia normalizada pela ABNT, fcandos critério de cada projetista a simbologia a adotar. ‘Neste ko sero desenvolvidos projets, utilizando a simbologia usual, por j6 ser consagrada pelo ws em nosso Pas. CARGAS DOS PONTOS DE UTILIZACAO Cada aparelho de utiliza consome tuma carga espectfica em wats ov VA que o projersta Precise con "a Tabela 3.1 fornece como referéncia as poténcias médias dos aparelhos eletrodomésticos. PREVISAO DA CARGA DE ILUMINACAO E PONTOS DE TOMADA Generalidades ‘A cargaaconsiderr ara um equipamento de uilizagdo€a sua poténcia nominal absorvie, dada peo ante ou eafculada a partir da tenso nominal, da corrente nominal ¢ do fator de poténcia ‘Nos casos em que for dada a poténcia nominal fornecida pelo equipamento (potencia da safda), © ‘absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de poténcia. Proscto DAS INSTALAGOES Fueraicas 59 Sala 00 1 ae 200 VA . AsoVa -3- 2 - 5 ‘Quarto age Cozinha x ‘soa 3 CaN 220 VA, av A Ty z& 1. a 600 (0bs.:tomadas niio cotadas ‘880 de 100 VA Fig. 31 Projeto de instalagao de uma residencia 0 Cariruno Tres N | | ; ee ool tenleineei ial ellie 1 sou eG fang | toc | Sh es 3 Eounma 8 Potineia stata ‘imensées | Potéece | 1 =a Pontos do fomacas geri | Pontos de teradas sepecioas depensénaise [Fe | Perinore | deh | g tm | im | va) _| Quantance | Potncia (VA) | Potncia cw) | Discrmiagio Sala [20 | 340 + 200 1500) Arson ‘Quan | 19 220 2 200) amare (on eat) 700 1 700 700 Crave ‘Gazena | 700 a 400 ies sp? 100 2 700 Een 10 zi [Ponce ge] Ponies do Temades | emacs Lampadss va) | ‘douse | ‘abuso | Tota corer sine) |e ore ‘geal | capocs wa) | “tn a0] 60 [00 [160250] 100 Je00 [rsoo] aoa] va | w | _GePu_[yx128| veos | PE| A 2[s s 29] 30 | 118 | 15 [15/70 Tmof ne | a | 25 [25/15] [eo a7] 68 [18 [13| 10 “Te __[eao[ 87 [an | 40 [40 25| 95 [ 136 | 28 [25[ 5) 7a [1a | 28 [25/10 = Tom |2 [4] 6 03 1 [eaeo[seo0] ere | sara | 60 [60] 50) Fig. 341 Continuagio Gt PROIETO DAS INSTALACOES ELETRICAS seoungye sooSeppisu 9p soyafoud wed soups soroquns 7¢ “Ba hte jka 2ovee@eyyan fs nid aka +4 bob oF pitd eg @a02 e008 ful 62 Cartro Taes 3.3.2 ‘Tabela 3.1 Poténcias Médias de Referéncia dos Aparelhos Elétricos em Watts* Aparetho Poténcia (W) Aparelho. Poténela (W) Aguecedor de ambiente 1.000 Geladeira comum 200 ‘Aquecedor tipo boiler 1500 Geladeira duplex ou freezer 00 Aspirador de po 200 Gril 1000 Barbeador 50 Liquidificador 200 Batedeira 100 ‘Msquina de costura 400 Chuveiro 2500 ‘Miguina de Iavar oupa 500 ireulador de ar 150 Projetorde slides 100 ‘Aparelho de som 300 Radio 50 Enceradeira 300 Relogio 3 Esterilizador 200 Secador de eabelo 1000 Exaustor 300 Televisor 200. ; Ferro de engomar —eomum 500 Torradeira 1000 : Ferro de engomar —regulivel 1000, ‘Ventilador 150 7 Fomo de microondas 1200 a “Ret Light ~Replameno para supinento de consumes (Rep bebe ale pia Carga de uminago Para aparelhos fixos de iluminagao & descarga (lumindras fuorescentes, por exemplo), a poténcia a ser con siderada devers incluir a poténcia das limpadas, as perdas eo fator de poténcia dos equipamentos auxiliares (reatores). Na determinagao das cargas de iluminacio adotam-se os seguintes critéios 4) Em cada cémodo ou dependéncia de unidadles residenciais e nas acomodagdes de hotéis, mots es milares, devera ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com poténeia minima de 100 VA +b) Em cOmodos ou dependéncias com érea igual ou inferior a 6 mt deverd ser prevista uma carga de pelo ‘menos 100 VA, e com fea superior a6 m deverd ser prevista uma carga minima de 100 VA para os primeiros 6m’, acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m? inteiros. (0s valores apurados correspondem a poténcia destinada A iluminagao para efeito de dimensionamento: dos circuitos, e no necessariamente & poténcia nominal das kimpadas. Pontos de Tomada de Uso Geral Nas unidades residenciais e nas acomodagies de hotéis, motéis e similares, o nimero de pontos de tomada de uso geral deve ser fixado de acordo com o seguinte eritério: — em banheiros, pelo menos um ponto de tomada junto ao lavat6ro: — em cozinhas, copas, copas-cozinhas, freas de servigo, lavanderias ¢ locais andlogos, no minimo um ponto de tomada para cada 3.5 m, ou fraglo de perimetro, sendo que, acima de cada bancada com la ‘gura igual ou superior a 0,30 m, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomadas = em subsolos, garagens, s6tio, halls de escadarias e em varandas, salas de manutengao ou localizag de equipamentos, tais como casas de méquinas, salas de bombas, bariletese locais andlogos, deve ‘previsto no minimo um ponto de tomada; = nos demais cémodos ou dependéncias, se a rea for inferior a 6 m*, pelo menos um ponto de toma se a drea for maior que 6 m®, pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fragio de perimet espagados tio uniformemente quanto possivel. No caso de varandas, quando nao for posstvel a instalago de ponto de tomada no préprio local, este verd ser instalado proximo ao seu acesso. Deve-se atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentagao. ‘mais de um equipamento, sendo recamendavel, portanto, a instalagio da quantidade de tomadas julzada, quad [Nas unidades residenciais e nas acomodagées de hotéis, motéis ¢ similares, pontos de tomadas de geral devem ser atribufdos as seguintes poténcias 3.3.4 3.4 Proseto DAs INSTALAGOES ELerRCAS — 63 = em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, freas de servigo, lavanderias e locais andlogos, no ‘minimo 600 VA por ponto de tomada, até ts pontos de tomada, e 100 VA por ponto de tomada, para ‘0s excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente; = nos demais cémodos ou dependéncias, no minimo 100 VA por ponto de tomada Em halls de escadaria, salas de manutencio e sala de localizagao de equipamentos, tais como casas de ‘maquinas, salas de bombas, barrletes e locais andlogos, deverd ser previsto no mfnimo um ponto de tomada Pontos de Tomada de Uso Especifico ‘Aos pontos de tomadas de uso especifico deverd ser atribuida uma poténcia igual poténcia nominal do equi- ppamento a ser alimentado. Quando nao for conhecida a poténcia do equipamento a ser alimentado, deverd se aibuir ao ponte de tomada uma poténcia igual & poténcia nominal do equipamento mais potente com pos- sibilidade de ser ligado, ou poténcia determinada a partir da corrente nominal da tomada eda tensdo do res- pectivo cireuito, (Os pontos de tomada de uso especi equipamento a ser alimentado. 10 devem ser instalados no maximo a 1,5 m do local previsto para 0 DIVISAO DAS INSTALAGOES Toda a instalaglo deve ser dividida em virios cireuitos, de modo a — limitar as conseqiiéncias de uma falta, a qual provocaré apenas seccionamento do circuito defeituoso; = facilitar as verificagées, os ensaios e 1 manutengzo; — evitar 0s perigos que possam resultar da falha de um tnico eircuito, como, por exemplo, no caso da iluminagao. Chama-se de circuito 0 conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ‘a9 mesmo dispositive de protegiio (chave ou disjuntor). Nos sistemas polifisicos, 0s circuitos devem ser distribufdos de modo a assegurar o melhor equilfotio de ccargas entre as fases. Em instalagGes de alto padrio téenico deve haver circuitos normais e circuitos de seguranga. Os circuitos normais estio ligados apenas a uma fonte, em geral, & concessiondria local. Em caso de falha da rede, haverd interrupgiio no abastecimento, Estes circuitos s4o muitas vezes chamados de “no essenciais". (Os cireuitos de seguranga so aqueles que garantirfo o abastecimento, mesmo quando houver falha da cconcessiondria. Como exemplo de circuitos de seguranga, podem-se citar os circuitos de alarme ¢ de prote~ ‘do contra ineéndio, abastecidos simultaneamente pela concessionstia ou por fonte propria (baterias, gera- dores de emergéncia etc.). Os circuitos de seguranga so muitas vezes chamados de “essenciais s citcuitos de iluminagio devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em unidades residenciais, ho- ‘is, motéis ou similares sto permitidos pontos de iluminacdo e tomadas em um mesmo cireuito, exceto nas ccozinhas, copas e dreas de servigo, que devem constituir um ou mais circuitos independentes. Devem ser observadas as seguintes restrigdes em unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares: 4) cireuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de poténcia igual ou superior a 1 500 VA (como aquecedores de agua, fogdes e fornos elétricos, miquinas de lavar, aparelhos de aqueci- ‘mento etc.) ou para aparelhos de ar-condicionado, sendo permitida a alimentagio de mais de um apa- relho do mesmo tipo através de um s6 cireuito: ') as protegdes dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residéncia podem ser agru- ppadas no quadro de distribuigdo da instalagdo elétrica geral ou num quadro separado: ©) quando um mesmo alimentador abastece varios aparelhos individuais de ar-condicionado, deve haver ‘uma proteco para o alimentador geral ¢ uma protegdo junto a cada aparelho, caso este ndo possua protegiio interna propria, Cada circuito deverd ter seu proprio condutor neutro. Em lojas, residéncias e escrtérios, 0s circuitos de distribuigo devem obedecer as seguintes prescrigdes minimas: residéncias: | cireuito para cada 60 m* ou fragao; — lojas escritérios: I circuito para cada 50 m? ou fragiio. ——— ee 64 Centro Tees 3,8 DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS 3.5.1 Interruptores para o controle de circuits trifsicos,Jeverd ser usado dispostivo triplar que ste sobre 0s trés conduto= ve fave simultaneamente. Somente ser permitido dispositivo monopolar pars Corrente nominal superior # 800 amperes. (Os inerruptores unipolares, paalelos ou intermediérios, devem interromper ‘unicamente o condutor-fase cman comdotor neuio. Isso posibilitaréreparare substituirkimpadas em isco de choaves bastard des] ligar 0 interruptor (Fig. 3.3) Em cirouitos de dois condutores-fse,derivados de sistema triffsico, eve-se usar nterrupior bipolar 3.4), Fig. 34 Osintemuptores devem ter capacidade sufciene, em amperes, para suportar por tempo indetermin: correntes que transportam. von fnterruptoes comuns para instalagGes residenciais sio de 5 A ~250 volts, o que Permits Om cangas até 550 watts, em 110 volts, ou 1 100 watts, em 220 vols. ‘Quando ha carga indutiva, como, por exemplo, em mpadas fluorescentes, € nfo se dispondo de rupior especial, pode-s usar 0 interuptor comum, porém com capacidade, no minino, igual a0 do ‘corrente a interromper. a) Interruptor de Varias Segdes Quando desejamos comand diversas limpadas do mesmo ponto de luz, como no cao de abajur diversos pontos de lz, usamos interruptores de vétias segdes (Fig. 3.5) Paosevo Das Istaacoes Euémacas 65 Lampada Em diagrama unit 3xoow Fig. 35 b) Interruptor Three-Way (S,,) ou Paralelo # usado em escadas ou dependénciascujas lzes, pela extensio ou por comodldade, se desejaapagar ou scender de pontos diferentes, "Esquematicamente, pode ser representa da seguinte muaneia (Fig. 3.60 Bi N Fig. 3.6 (a) Esquema do “Three-way”. Ais i) Emprego do “Three-way”, 1 z 1 é 6 vow | Moozs TvioL n vor | moose | o1inowio a voz | moosi | € o1nowi9 ° % vs! | moos | @ o1inowi9 € s vs! | moos 1_OLinowId ouraanna| RO, | MOE, | eulQSlou|svecomn]| HouNnesio] —_veuvo 30 ONGYNO x08 — z ae] | Ibe ont 2 Ke z zg OR : 1 oe : a thse a co oe ud a S cays ois] = we oliopuusa= { ! ———0 ott AG

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