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Seminário Teológico da Missão Juvep

Cursos de Formação Ministerial e Especialização em Aconselhamento Cristão

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

DISCIPLINA: TEORIAS, PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DO ACONSELHAMENTO


CRISTÃO

PROFESSOR: MISAEL DE SOUSA CONSERVA JUNIOR

ALUNO: ALEX PEREIRA LIMA

1. Leia o Texto: A Suficiência das Escrituras para diagnosticar e curar as almas e


construa um resumo crítico explanando seu entendimento (mínimo de 02 laudas).

Compreender como pessoas cujos aspectos negativos tão evidentes em suas vidas
sofrem transformações tão radicais em seu caráter e comportamento, pressupõe a pergunta de
o porquê elas sofrem o que sofrem.
Nossa sociedade tem se esforçado em banir de seu contexto todo respaldo que a bíblia
pode oferecer em matéria de princípios e valores que permitam o crescimento de pessoas como
pessoas, e mais que isso, pessoas semelhantes a Cristo, modelo ideal de ser humano segundo as
Escrituras.
A ideia da suficiência das Escrituras tem haver em como seu uso auxilia-nos a
compreender e ajudar as pessoas, em que seus problemas, necessidades e lutas devam ser
esclarecidos através das categorias por meio das quais a Bíblia nos instrui acerca da vida
humana. É preciso identificar na bíblia o que é necessário par construirmos uma espécie de
“aconselhamento bíblico sistemático”, pois ela está repleta de explicações, ensinamentos e
implicações, tudo que precisamos para explicar o ser humano, não sendo necessário buscar isso
em outro modelo, apenas a bíblia.
Em sua simplicidade e ao mesmo tempo tão insondavelmente complexa a bíblia nos
ilumina acerca de Deus, de nós mesmos, do bem e do mal, do verdadeiro e do falso, da graça e
do juízo, do mundo que nos cerca com suas inúmeras formas de sofrimento e engano, e das
oportunidades para derramar luz sobre as trevas. Através do todo esse arsenal de ensinamentos,
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Cursos de Formação Ministerial e Especialização em Aconselhamento Cristão

Deus traz a lume os erros do homem, sua análise da vida humana é profunda e verdadeira e
superior a qualquer outra coisa.
As Escrituras visam nossa conformação a imagem de Cristo a sabedoria de Deus em
carne. Diversos tópicos podem ser encontrados, mas sem dúvida a motivação dos nossos
desejos e ações podem ser interpretados e avaliados pela Escritura que explica com sabedoria
porque fazemos as coisas que fazemos.
A questão do desejo está intimamente ligada a motivação. Na visão de Maslow as
“necessidades” do ser humano precisam ser preenchidas como buracos vazios, isso para que
exista bem-estar e saúde, toda necessidade de respeito, aceitação dinheiro e significado deve
vir do lado externo para dentro do ser. Outros nomes da psicologia moderna não concordam
com essa ideia, assim como discordam de outras coisas entre si mesmos.
Um termo bem comum utilizado no novo testamento é o termo concupiscência, cuja
ideia primaria não está necessariamente relacionada ao sexo como é entendido em nossos dias,
mas outros aspectos que acompanham os desejos do ser, também são contemplados pelo
conceito de concupiscência.
A bíblia utiliza esse termo para falar acerca do que há de errado com o coração humano
e que tem como resultado o comportamento reprovável. Cobiça, anseios prazeres e os processos
mentais iníquos como palavras, ações, emoções, pensamentos, planos, atitudes etc., constituem
uma amostra significativa de como o comportamento humano pode ser moldado na busca de
realização de seus desejos.
Mas o que há de errado em desejar coisas? De fato, esse não é o problema e sim o que
controla esse desejo, pois nem sempre o desejo a expectativa e o anseio são coisas malignas ou
pecaminosas; entretanto na tarefa do aconselhamento o coração da pessoa está velado ao
conselheiro apenas as evidencias podem ser vistas, para identificar sua motivação é preciso
discernimento.
Nesse processo, há o trabalho fundamental do Espirito Santo que trabalha para mudança
e reorienta os desejos do coração antes não dominados por Ele.

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